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Tarifa de ônibus em Joinville é a mais cara do País

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Quem deixar para comprar a passagem apenas dentro dos ônibus do transporte coletivo de Joinville irá pagar o bilhete mais caro do País. 


Isto porque o preço da tarifa embarcada, reajustada para R$ 4,50 desde segunda-feira, é o mais alto entre as cidades brasileiras que já definiram os aumentos das passagens do transporte público, considerando apenas os ônibus. 

É o que aponta o levantamento divulgado esta semana pela Agência Brasil — a maioria dos municípios não diferencia valores de compras antecipadas e embarcadas. Mas os bilhetes comprados antes do embarque, por R$ 3,70, ainda pesam menos no bolso dos joinvilenses se comparados aos preços de algumas cidades. 

Em Brasília, a passagem de determinadas linhas custa até R$ 4,00, enquanto em Belo Horizonte o preço chega a R$ 4,45. Cariocas e paulistanos passaram a pagar R$ 3,80, sendo que em São Paulo (SP) a passagem da integração de ônibus e trilhos custa R$ 5,92. Por outro lado, há cidades em que o bilhete sai por menos de R$ 3,00 (veja lista abaixo)

A Prefeitura de Joinville justifica que a cobrança mais cara na hora do embarque permitiu que o preço da passagem antecipada ficasse na casa dos R$ 3,70, quatro centavos abaixo do que apontavam as planilhas avaliadas para o reajuste. Somente 5% dos usuários da cidade, informa o município, compram bilhetes embarcados. 

Apesar do percentual alegado, na segunda-feira à noite dois telejornais nacionais mencionaram Joinville como a cidade com a passagem de ônibus mais cara do Brasil, o que reforçou as reações negativas ao aumento. As reportagens consideraram apenas a cobrança de R$ 4,50 na comparação. Esse valor também é o principal alvo das manifestações contrárias ao novo reajuste, especialmente nas redes sociais. 

Mensagens de protesto, muitas em versões bem-humoradas, lembram que ir e voltar a qualquer lugar da cidade pode custar até R$ 9,00 ao passageiro.

Primeira manifestação será nesta quarta-feira

A primeira grande manifestação contra o aumento da passagem de ônibus em Joinville será nesta quarta-feira, às 18 horas, com concentração na Praça da Bandeira. A maior convocação é do Movimento Passe Livre. 

Além de questionar o novo reajuste, como ocorre a cada aumento e deve se repetir mais vezes nas próximas semanas, o protesto também promete chamar a atenção para causas como a tarifa zero e a falta de licitação para a concessão do transporte público.

O Movimento Passe Livre defende que o transporte poderia ser gratuito por meio do chamado imposto progressivo, que implicaria em cobrar mais de quem tem mais posses e de minimizar a cobrança de quem tem renda menor.

Veja os preços cobrados nas capitais entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016

Aracaju
R$ 3,10 em janeiro de 2016

Belém
R$ 2,70 em maio de 2015

Belo Horizonte
R$ 3,70 a R$ 4,45 em janeiro de 2016

Boa Vista
R$ 2,80 a R$ 3,10 em janeiro de 2016

Brasília
R$ 2,00 a R$ 4,00 em janeiro de 2016

Campo Grande
R$ 3,25 em novembro de 2015

Cuiabá
R$ 3,10 em fevereiro de 2015

Curitiba
R$ 3,15 a R$ 3,30 em fevereiro de 2015

Florianópolis
R$ 3,10 a R$ 3,50 em janeiro de 2016

Fortaleza
2,75 em novembro de 2015

Goiânia
R$ 3,30 em fevereiro de 2015

João Pessoa
R$ 2,70 em julho de 2015

Macapá
R$ 2,75 em setembro de 2015

Maceió
R$ 2,75 (reajuste em discussão)

Manaus
R$ 3,00 em janeiro de 2015

Natal
R$ 2,65 em julho de 2015

Palmas
R$ 2,95 em maio de 2015

Porto Alegre
R$ 3,25 em fevereiro de 2015

Porto Velho
R$ 2,60 (sem aumento)

Recife
R$ 2,45 em janeiro de 2015

Rio Branco
R$ 2,90 em dezembro de 2015

Rio de Janeiro
R$ 3,80 em janeiro de 2016

Salvador 
R$ 3,30 em janeiro de 2016

São Luís
R$ 2,60 em abril de 2015

São Paulo
R$ 3,80 a R$ 5,92 em janeiro de 2016

Teresina
R$ 2,50 em janeiro de 2015

Vitória
R$ 2,45 (sem aumento)

Informações: Agência Brasil

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Tarifa do ônibus passa para R$ 3,70 em Joinville

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Em decreto a ser publicado nesta segunda-feira, a passagem de ônibus de Joinville passa de R$ 3,25 para R$ 3,70 a partir da zero hora de 4 de janeiro, o primeiro dia útil de 2016. A decisão foi tomada pela Prefeitura, após derrota na disputa judicial com as empresas de ônibus envolvendo a planilha de custos.
Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS

No início de dezembro, em ação inédita na cidade, Gidion e Transtusa conseguiram liminar determinado que o índice de aumento atendesse ao valor previsto na planilha. A alegação das empresas foi de prejuízos históricos por conta de reajustes abaixo dos custos – na maioria das vezes, a tarifa era atualizada por índices em torno da inflação.

O município recorreu ao Tribunal de Justiça, com a alegação de evitar impactos maiores aos usuários. A argumentação não foi aceita e foi mantido o entendimento de necessidade de equilíbrio do contrato. Assim, foi adotado o valor previsto em planilha.

No cálculo inicial, a planilha elaborada pela Secretaria de Infraestrutura de Joinville apontava a tarifa técnica em R$ 3,78. No entanto, foi revisada para R$ 3,74, porque o fim da desoneração da folha dos funcionários não se confirmou. O valor da passagem comprada com antecedência foi fixada em R$ 3,70 em arredondamento para baixo. O reajuste ficou em 13,8% — nos últimos doze meses, a inflação foi de 10,48% (IPCA). A tarifa embarcada, comprada dentro do ônibus, passará de R$ 3,70 para R$ 4,50. Em Joinville, a antecipada responde por 95% da venda da passagens.

Planilha motiva outra disputa

A planilha motiva outra disputa judicial no transporte coletivo em Joinville. Desta vez, envolvendo a licitação. Em decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública, mantida pelo Tribunal de Justiça, a Prefeitura está proibida de dar continuidade à concorrência enquanto não se decidir sobre a chamada dívida da planilha. Em perícia judicial realizada a pedido das empresas, foi apurado que Gidion e Transtusa deixaram de ganhar R$ 268 milhões entre 1998 e 2010 devido à defasagem da tarifa provocada por concessão de reajustes abaixo do indicado pela planilha.

Em valores atualizados, seriam R$ 375 milhões. No final do governo Carlito Merss, o débito foi reconhecido de forma parcial. A atual administração contesta a dívida e o reconhecimento. Uma das alegações é de que parte do montante está prescrita. Outro argumento é de que o reconhecimento do débito precisaria de aval dos vereadores, além de definição de previsão orçamentária.

Enquanto a pendenga continua na Justiça, a Prefeitura não adianta se esse débito pode ser usado para pagamento da outorga do sistema, como fez Curitiba, por exemplo. A atual permissão de Joinville, concedida em 1998 sem licitação, está vencida desde janeiro de 2014, com prorrogação até que seja a realizada a concorrência – que será a primeira da história de Joinville para o transporte coletivo.

Por Jefferson Saavedra
Informações: Agência RBS e Portal A Notícia

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Florianópolis terá esquema especial de transporte público no verão 2016

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A temporada de verão em Florianópolis deixa ainda mais aparente os problemas de mobilidade urbana. Para tentar amenizar congestionamentos, a prefeitura preparou um esquema especial no transporte público. Além disso, 200 novos taxistas selecionados por licitação devem circular no município até janeiro.

Nas rodovias estaduais de maior movimento, SC-401 e SC-405, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) promete mais fiscalizações, como mostrou o Jornal do Almoço desta terça-feira (15).
"A mais movimentada é a SC-401, que duplica seu volume de tráfego durante o verão. E também a SC-405, com os acessos principais para as praias do Norte e Sul da Ilha. Essas duas rodovias são as que merecem mais atenção e que vão contar com maior patrulhamento da PMRv", afirma o major Mauro Rezende.

Conforme o major, todo o efetivo será utilizado na temporada, inclusive quem trabalha no serviço burocrático. "Para que a gente possa manter sempre, principalmente, nos pontos críticos uma equipe para num momento pontual intervir e procurar agilizar o fluxo de veículos".
Bafômetro
"Vamos utilizar pontualmente os bafômetros em momentos em que a gente sente a necessidade, principalmente no retorno de festas", diz Rezende.

Linhas de ônibus
De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana de Florianópolis, Vinicius Cofferri, as linhas de ônibus terão horários diferenciados para as praias.
"Nós temos um planejamento todo especial para o verão. Nós temos a mudança das linhas de ônibus. Algumas linhas escolares são transferidas para os balneários. No transporte coletivo há um incremento de horários para o Norte, Sul e Leste da Ilha. Tudo isso estará disponível no site da secretaria", diz Cofferri.

De acordo com a assessoria de comunicação da secretaria, os horários devem ser divulgados a partir desta quarta (16) no site da pasta.

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Florianópolis deve ter 1º trecho de corredor para ônibus até 2018

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A região da Grande Florianópolis deve ter o primeiro trecho de corredor exclusivo para ônibus em 2018. A afirmação é secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores, durante a apresentação do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus).

O incentivo ao transporte coletivo foi apontado como a alternativa para melhorar o trânsito na região. A implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) ganhou destaque entre as sugestões. O plano foi apresentado na sexta-feira (27).

“A nossa prioridade é a implantação do BRT, com corredores exclusivos para ônibus modernos e confortáveis, o que vamos fazer por meio de parceria público privada. Estamos estudando o modelo a ser implantado e a proposta é de que até 2018 o primeiro trecho esteja funcionando”, afirmou o secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores.

Com o estudo, também foram sugeridas medidas de curto prazo para melhorar o tráfego entre a Ilha e o Continente, como licitação de serviço de guincho e integração dos órgãos de gestão de trânsito nos níveis federal, estadual e municipal para dar respostas rápidas na região metropolitana. Outra medida é melhorar a sinalização e eliminar os entrelaçamentos nas pontes.
No caso da Via Expressa, as sugestões de curto prazo são implantação de terceiras faixas, melhorias na geometria dos acessos e integração da operação com as pontes.

A Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Suderf) é a responsável por garantir que o modelo de gestão funcione de maneira integrada entre estado e municípios. O órgão foi criado no fim do ano passado para gerenciar os serviços de interesse comum na região metropolitana, em conjunto com os municípios, conforme as diretrizes definidas pelo recém-aprovado Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015).

O Plamus
Foram dois anos de estudos, levantamentos, análises e proposições. O conteúdo completo dos 19 relatórios, somando mais de 5.000 páginas, está disponibilizado para consulta. O relatório final pode ser encontrado no site do BNDES. Outros documentos relacionados também podem ser achados na página.

O estudo técnico foi para apresentar soluções para os problemas de mobilidade urbana dos 13 municípios da Grande Florianópolis: Anitápolis, Rancho Queimado, São Bonifácio, Angelina, Antônio Carlos, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz, Biguaçu, Governador Celso Ramos, São José, Palhoça e Florianópolis.

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Greve de ônibus termina em Blumenau após dois dias

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Terminou a greve da empresa Nossa Senhora da Glória, responsável por 66% do transporte transporte público de Blumenau, no Vale do Itajaí. Motoristas e cobradores da empresa paralisaram as atividades na última segunda (9).

Nesta quarta (11), os trabalhadores confirmaram o recebimento dos salários referentes a outubro e voltaram aos postos por volta das 16h10. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias no Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol), Ari Germer.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social de Blumenau, 35% do valor dos salários já haviam sido pagos na segunda (9). O restante foi depositado nesta quarta (11).

Os ônibus das outras duas empresas que atuam em Blumenau, Rodovel e Verde Vale, fizeram as rotas normalmente durante a greve.

Esta é a quarta vez no ano que motoristas e cobradores de Blumenau fazem esse tipo de manifestação por causa dos salários atrasados. O mesmo movimento ocorreu em julho, agosto e setembro.

Intervenção
No domingo (8), através de decreto, a prefeitura fez uma intervenção na Glória e no Consórcio Siga. Isso significa que a administração municipal passou a fazer a gestão dessas duas instituições. Um interventor foi nomeado para atuar na empresa e outro, no consórcio.

A ideia é restabelecer o equilíbrio financeiro da Glória. Para isso, segundo a Secretaria de Comunicação, serão feitas ações como revisões de contrato, compras conjuntas com as outras duas empresas e análises das contas.

No caso do consórcio, a intervenção busca a integração das três empresas. Assim, elas podem comprar peças e combustível em conjunto e ter mais descontos.

Também será feita uma busca para verificar possíveis desperdícios de valores, justamente para resolver os problemas de atraso nos pagamentos dos trabalhadores. O objetivo da intervenção é manter o serviço funcionando, conforme a Secretaria.

Com isso, a prefeitura espera evitar que a situação se agrave e a saída seja a extinção do contrato com o consórcio, pois uma nova contratação demandaria tempo e o serviço poderia ser prejudicado nesse período.

Válido por 90 dias, o decreto número 10.774/2015 pode ser prorrogado pelo mesmo tempo. Duas pessoas já foram nomeadas como interventores, uma para o consórcio e outra para a empresa.

Entenda o caso
Em 2007, foi feito, através de licitação, o contrato com o Consórcio Siga, formado pelas empresas Rodovel, Verde Vale e Nossa Senhora da Glória. A vigência é de 20 anos.

Entretanto, segundo a prefeitura, a Nossa Senhora da Glória tem pago apenas parcialmente o salário dos funcionários ultimamente. As outras duas empresas estão em dia.

Com isso, o transporte público de Blumenau sofre com paralisações. Neste segundo semestre de 2015, os funcionários pararam em julho, agosto e setembro.

Em junho, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) já havia pedido à Justiça que notificasse o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, sobre a situação do Consórcio Siga.

No documento, o MPSC diz que existem indícios de que a empresa não possui mais condições financeiras para manter o serviço tal como previsto no contrato.

Informações: G1 SC

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Transporte coletivo de Porto Velho em crise

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A crise no transporte coletivo de Porto Velho será amenizada com a contratação direta e emergencial de duas novas empresas que devem operar o sistema até que a prefeitura conclua a licitação definitiva, cujo processo já foi aberto.

Na ultima sexta-feira (16), o secretário municipal de trânsito, Carlos Gutemberg confirmou que o município vai usar a forma de contratação direta para credenciar duas novas empresas que irão operar por um período não inferior a seis meses.

De olho na contratação estão oito empresas, seis delas de outros estados, que inclusive já enviaram á capital rondoniense representantes para avaliarem as condições operacionais do sistema. No inicio do mês, a equipe da Semtran se reuniu com representantes de uma empresa do interior paulista e também já respondeu a questionamentos de empresas de Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Florianópolis.

Para essa contratação, segundo Gutemberg, o município vai levar em conta a estrutura da empresa e o histórico nas cidades onde opera no transporte de passageiros. Além dessas, duas empresas locais, Rovema e Roda Brasil, aparecem na lista de pretendentes da prefeitura. 

Informações: Rondoniaovivo
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Prefeitura de Florianópolis muda projeto e cria corredor central para ônibus na Beira-Mar Norte

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A Prefeitura de Florianópolis refez o projeto dos corredores exclusivos para ônibus na avenida Beira-Mar Norte, obra que integra o anel viário da área central. Em janeiro, foi apresentado um plano que deixaria os pontos de embarque e desembarque nas vias marginais, à direita da avenida. Após estudos mais aprofundados, a Secretaria de Obras apresentou um novo projeto. Nesta nova proposta, os ônibus circularão junto ao canteiro central da Beira-Mar, onde serão construídas plataformas para entrada e saída dos passageiros.

As mudanças na Beira-Mar Norte fazem parte da etapa 2 do projeto do anel viário. Atualmente, uma equipe técnica observa o fluxo de veículos nos principais cruzamentos entre o Centro e o bairro Trindade. A análise será utilizada na implantação do sistema de sincronização dos semáforos da avenida. Ao ser finalizado, o projeto será enviado à Caixa Econômica Federal para aprovação.

O secretário-adjunto de Obras, Américo Pescador, acredita que seja possível o início das obras em até seis meses, se não houver nenhum entrave junto à Caixa e na licitação para contratação da empresa que executará a etapa da Beira-Mar Norte.

A prefeitura ainda não tem uma estimativa de custos. O tempo de execução da obra será de até três anos. “A Beira-Mar terá mais uma faixa de rolamento no sentido Centro/bairro. Para a implantação, teremos de utilizar espaços que são usados como estacionamento, em frente aos prédios”, explicou Pescador.

Segundo o secretário-adjunto, o novo modelo é mais viável para a redução do tempo das viagens dos BRTs (bus rapid transit, ou transporte rápido por ônibus) e facilitará ainda mais a integração das linhas da cidade.

Pescador ressalta que orientações da equipe do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável) da Grande Florianópolis levaram os técnicos da prefeitura a mudarem o projeto inicial da Beira-Mar Norte.

Antes, o plano previa a ampliação no aterro mecânico, levando mais para o mar o calçadão e deixando a ciclovia para uso exclusivo do transporte coletivo, no sentido bairro/Centro.

No sentido contrário seria utilizada a faixa da direita para embarque e desembarque. “Percebemos que aquele modelo se tornaria inviável em um futuro próximo. Também fizemos uma visita técnica ao Rio de Janeiro para nos asseguramos sobre as alterações”, disse.

Etapa 1 poderá começar em 90 dias

O edital de licitação para a duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira, no bairro Pantanal, está aberto. A previsão da Secretaria de Obras é de que a obra comece em até 90 dias.

A duplicação, orçada em R$ 36,6 milhões, é a primeira parte do anel viário Volta ao Morro. Chamada de trecho Sul do anel viário, a obra começará no trevo da Dona Benta, passará pela Edu Vieira e seguirá pelos bairros José Mendes e Prainha até o Ticen.

Os corredores de ônibus nesse perímetro, e o elevado na altura da Eletrosul, no Pantanal, serão construídos somente em concreto, seguindo orientações técnicas especificas para a circulação dos BRTs. A construção da etapa 1 levará três anos, segundo a prefeitura.

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Aplicativo é lançado para facilitar vida de usuários do transporte coletivo em Florianópolis

terça-feira, 2 de junho de 2015

Mais uma melhoria do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) entra em ação para facilitar a vida dos usuários do transporte coletivo de Florianópolis – é o aplicativo Fênix. 

O aplicativo reúne os principais dados de cada linha que circula pela Capital, tem download gratuito e está acessível para Android, IOS e Windows Phone. Após a instalação do programa, as informações podem ser consultadas de maneira rápida pelo smartphone, a qualquer momento, mesmo sem conexão à internet.

E como posso baixar o app?

No site do Consórcio Fênix – www.consorciofenix.com.br – estão os links para download. Além disso, QR Codes (espécie de código de barras escaneado pelas câmeras fotográficas dos celulares) espalhados nos terminais possibilitam o acesso direto ao programa. O usuário é notificado em caso de alguma atualização e o serviço é totalmente gratuito.

Durante a pesquisa, ao inserir uma rua, o aplicativo vai achar todas as linhas que passam pelo local. O usuário pode ainda, criar uma lista com as linhas mais utilizadas.

“Toda essa interatividade se tornou possível com a primeira licitação do transporte coletivo na cidade, que prima pelo uso de novas tecnologias, tudo para facilitar a vida dos usuários do sistema”, afirma o secretário de mobilidade urbana - Vinicius Cofferri.

Informações: Portal da Ilha

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Menos de 30% das principais cidades brasileiras possuem Plano de Mobilidade Urbana

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Em abril de 2015, finda o prazo de três anos para a elaboração do plano de mobilidade urbana nos municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes, estabelecido pela Lei 12.587/2012, a Lei de Mobilidade Urbana. Nesse período, as cidades deveriam ter incluído nos seus planos diretores as diretrizes de transporte determinadas na Política Nacional de Mobilidade Urbana. No entanto, a poucos meses da expiração desse prazo, mais de 70% das capitais e cidades brasileiras acima de 500 mil habitantes, e 95% do total de municípios acima de 50 mil habitantes, não conseguiram finalizá-lo.

Desde 1988, a Constituição Federativa do Brasil já objetivava, na política urbana, a ordenação e o desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar da população. O plano diretor já constava como obrigatório para os municípios acima de 20 mil habitantes. No entanto, apenas 13 anos depois, com o Estatuto das Cidades (Lei n.° 10.257/2001), ocorreu a regulamentação e foram estabelecidos os critérios dessas políticas urbanas, incluindo a obrigação da União em instituir as diretrizes para os transportes urbanos - o que aconteceu somente em 2012.

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), realizada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que apenas 3,8% do total dos municípios brasileiros possuíam Plano Municipal de Transporte. Nas cidades acima de 500 mil habitantes, 55,3% dos municípios tinham o Plano e 28,9% estavam em processo de elaboração.     

Em recente controle dos Planos de Mobilidade Urbana feito pelo Ministério das Cidades, de 1.317 municípios que responderam a pesquisa (equivalente a 38% dos 3.325 mil municípios acima de 50 mil habitantes), apenas 61 (5%) possuem o plano de mobilidade urbana. O número total de municípios que não têm o plano são 1.256 (95%), dos quais apenas 361 (29%) estão em processo de elaboração.

Às vésperas do encerramento do prazo definido pela Lei de Mobilidade, a Revista NTU Urbano apurou em 46 cidades, incluindo as 27 capitais e as cidades acima de 500 mil habitantes, os principais gargalos sobre a elaboração dos chamados “Plamob” e também de que maneira secretários e técnicos têm encarado a missão de transformar a mobilidade urbana em suas localidades.

No levantamento, foi constatado que 71,8% das cidades não têm o plano. Dentro desse percentual, 91% estão em processo de elaboração e 9% não iniciaram. Das cidades que possuem o plano, 69% são capitais. Das 27 capitais brasileiras, 67% não possuem o Plano de Mobilidade Urbana e 33% possuem ou estão em fase de elaboração (confira os gráficos).

De acordo com a apuração da Revista NTU Urbano, dentre os principais problemas enfrentados pelos municípios na elaboração dos planos, destacam-se a falta de recursos financeiros e a precária estrutura de pessoal. Esses também foram apontados como os motivos para o atraso na entrega dos projetos.

Segundo o Ministério as Cidades, as razões são variadas. “Pudemos identificar que alguns municípios não conhecem o teor da lei nem as reais sanções para a não-elaboração do Plano de Mobilidade, apesar dos esforços da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana (SeMob) para divulgação da Lei nº 12.587, seja através de seminários, cursos e publicações sobre o tema”, explica o órgão em nota oficial.

A SeMob do Ministério das Cidades ressalva que “vem identificando um crescente interesse por parte dos municípios para a capacitação e maior mobilização nos últimos meses para a elaboração de Plano de Mobilidade”.

Em suma, a realidade é que um número muito alto de cidades não conseguirá atender ao prazo da Lei. Essa é a realidade de Cuiabá (MT), que ainda está na fase de contratação de empresa para elaboração do plano. Segundo Anna Regina Feuerharmel, secretaria-adjunta da Secretaria de Mobilidade Urbana da capital, esse processo não foi iniciado antes por falta de recursos humanos e financeiros. “Já foi feito o escopo básico e o termo de referência para licitação. A previsão para a finalização do plano é até 18 meses após o seu início”, revela Anna Regina.

Das cidades que ainda não possuem plano, dois exemplos são Duque de Caxias (RJ) e Goiânia, que ainda não deram início a nenhuma etapa do processo de elaboração. Na capital goiana não há previsão para a construção do PMU. É o que informa Sérgio Wiederhecker, diretor de Planejamento e Gestão Sustentável. “A elaboração do plano está na agenda, mas não sabemos quando será iniciado porque existem outras prioridades (da prefeitura de Goiânia), como saneamento e outras questões”, justifica.

Integrando a cidade

Como previsto na Lei 12.587/2012, o Plano de Mobilidade Urbana deve ser integrado ao Plano Diretor do município. Apesar de ser um dos aspectos fundamentais da legislação que as áreas de desenvolvimento urbano estejam em consonância, esse também se tornou um dos motivos para os atrasos dos planos.

Devido a esse fator, alguns municípios precisam aguardar a elaboração ou revisão do Plano Diretor para dar andamento ao Plamob. Um exemplo dessa situação é Palmas (TO). O projeto foi iniciado há dois anos. Mas, como está sendo integrado a todas as outras áreas de planejamento da capital, a finalização do plano de mobilidade urbana e transporte foi adiada. Ainda assim, a previsão é de que o plano seja apresentado ao Ministério das Cidades em abril deste ano.

A diretora de Planejamento e Projetos da Secretaria Municipal de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte (SMAMTT), Joseísa Furtado, afirma que todo o plano de mobilidade urbana e transporte da capital tocantinense está em harmonia e totalmente integrado a outras áreas da cidade. “Teremos a implantação de sistemas BRT que caminha junto com calçadas e ciclovias”, garante.

Para Furtado, todas essas mudanças são muito importantes. Ela enxerga de maneira otimista que, embora, esses investimentos tenham demorado a acontecer, são extremamente necessários. “Sem dúvida, nunca investiram tanto em mobilidade urbana. A Copa do Mundo foi um fracasso (na cidade), mas deixou todos esses projetos como um legado para as cidades”, opina.

Há também aquelas cidades que se antecederam à Lei, trabalhando com um planejamento para a mobilidade e transporte antes de 2012, e que agora passam por um momento de revisão desse plano, atendendo melhor aos critérios estabelecidos na Política Nacional de Mobilidade Urbana. Entre elas, está Curitiba (PR), cidade modelo em implantação de redes multimodais e sistemas mais avançados de transporte coletivo urbano. A capital paranaense possui o plano desde 2008.

“Atualmente, estamos em fase de finalização da revisão do Plano Diretor Municipal. Após a entrada em vigência desta versão atualizada, iniciaremos a revisão do Plano de Mobilidade, já em consonância com a nova política nacional e com o próprio plano diretor atualizado”, explica o supervisor de Informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Oscar Ricardo Schmeiske.

Em Boa vista (RR), a prefeitura informa que o Projeto de Mobilidade Urbana está de acordo com o Plano Diretor da Cidade, no que se refere à mobilidade. O projeto, executado por meio do convênio com a Caixa Econômica Federal, destina R$ 68 milhões para a  melhoria do sistema de transporte urbano da capital, que inclui a implantação de 44,6 quilômetros de ciclovia. Estão previstas ainda a implantação de 50 bicicletários e a revitalização da sinalização vertical e horizontal. Os processos licitatórios para contratação das empresas já foram iniciados e, depois de seguidos todos os trâmites legais, estima-se que os serviços sejam finalizados no final de 2016.

Em Florianópolis (SC), a participação do BNDES no desenvolvimento dos estudos foi muito além do apoio financeiro, afirma o coordenador técnico do PLAMUS pela SC Parcerias, Guilherme Medeiros. “A troca de experiências e conhecimentos com a Área de Estruturação de Projetos do BNDES, acostumada a desenvolver e acompanhar diversos projetos estruturados de grande porte e bem sucedidos no Brasil, foi bastante positiva e a participação da equipe técnica do BNDES durante todo o período de desenvolvimento do estudo, muito intensa e direta”, explica.

Segundo Medeiros, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica, o BNDES apoiou o desenvolvimento dos estudos com recursos provenientes do Fundo de Estruturação de Projetos (FEP). Os recursos aportados pelo banco, no estudo, possuem caráter não reembolsável por parte do Governo de Santa Catarina, sendo este responsável pelo apoio institucional em conjunto com os municípios. “É a primeira vez que um estudo patrocinado pelo FEP possui caráter regional e não nacional, e há uma expectativa por parte do BNDES que o PLAMUS vire uma referência para que outras regiões metropolitanas construam seus planos de mobilidade”, conta o coordenador.

Elaboração do PMU

A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), assegurada na Lei n.° 12.587/2012, estabelece os princípios e as diretrizes para o transporte nas cidades e também do Plano de Mobilidade Urbana. Esse, por sua vez, deve ser elaborado pelo poder público municipal em integração com os respectivos planos diretores dos municípios acima de 20 mil habitantes. A sua avaliação, revisão e atualização devem ser feitas, periodicamente, no prazo de até 10 anos. 

Para a composição desses planos, muitas cidades precisaram efetivar a contratação de empresas de consultorias para alguns processos e até mesmo para a elaboração total do plano. Algumas delas contaram com o apoio de entidades parceiras como a Embarq Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público para Todos (MDT) e também do Ministério das Cidades.

Pensando em contribuir com a construção do plano e auxiliar melhor as cidades nesse processo, a Embarq Brasil desenvolveu o guia “Passo a Passo para a Construção de um Plano de Mobilidade Urbana Sustentável”. A publicação traz conceito e exemplos práticos que colaboram para a formulação da política e do plano de mobilidade municipal. O guia apresenta a metodologia que descreve o passo a passo necessário para preparar, gerenciar, elaborar, instituir, implementar e revisar o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável. É possível fazer o download da publicação no site www.embarqbrasil.org. Outras publicações com orientação para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana podem ser acessadas no site do Ministério das Cidades (www.cidades.gov.br).

Se as cidades não elaborarem os planos, terão como penalidade a falta de recursos financeiros para investir em mobilidade urbana. De acordo com o parágrafo 4° do Artigo 24 da lei, “Os Municípios que não tenham elaborado o Plano de Mobilidade Urbana na data de promulgação desta Lei terão o prazo máximo de 3 (três) anos de sua vigência para elaborá-lo. Findo o prazo, ficam impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana até que atendam à exigência desta Lei.”

Virando Lei

Embora não conste na Lei n.º 12.587/2012 que os planos de mobilidade urbana tenham que se transformar em um Projeto de Lei (PL) e posteriormente em uma lei municipal, algumas cidades sinalizaram que isso deva acontecer. Dos planos já elaborados, alguns já possuem PL, como é o caso de Sorocaba (SP).

O PL 198/2014 encontra-se em votação na Câmara Municipal de Sorocaba, segundo Adriano Brasil, gerente de Operação e Transporte Urbano, que informou que a previsão de votação é até o final de março. “O projeto de lei ficou parado na câmara porque está interligado com o Plano Diretor, que teve algumas alterações”, explica.

Já em Belo Horizonte a Câmara Municipal sancionou, em 2011, a Lei n° 31/11, que institui a Política Municipal de Mobilidade originária do Projeto de Lei n° 2.347/09, de autoria do Vereador Anselmo José Domingos.

Existem também os casos das cidades em que os Projetos de Lei foram arquivados. É o caso de Brasília (DF) e Recife (PE), nos quais os números dos projetos são, respectivamente, PL 796/2012 e PLE 12/2011. 

Informações: Revista NTU Urbano

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