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Mobilidade Urbana em Fortaleza: Reforma em cinco vias de acesso segue no papel

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As obras de mobilidade urbana para a Copa 2014, sob responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, estão ainda em fase de análise dos projetos executivos na Caixa Econômica Federal. A Coordenadoria de Projetos Especiais e Relações Institucionais e Internacionais da PMF (Cooperii) garante que é mantido "diálogo constante" com a instituição financeira. "Logo após o retorno das análises por completo, a Prefeitura poderá iniciar o processo licitatório, com expectativa para o segundo semestre de 2011. Já as obras físicas têm previsão para dezembro de 2011 e término até o segundo semestre de 2013", informa a Cooperii, por meio de sua assessoria de imprensa.

Na Capital, as cinco avenidas que estão no PAC da Mobilidade Urbana e na Matriz de Responsabilidade para a Copa dão acesso ao estádio Castelão. São a Via Expressa, Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Paulino Rocha.
Foto: José Leomar
Avenidas
Na Via Expressa, o governo do Estado é responsável pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). A Prefeitura de Fortaleza é responsável por intervenções que eliminarão cruzamentos existentes hoje na avenida por meio da construção de túneis (cruzamentos com a Santos Dumont, Alberto Sá e Padre Antônio Thomaz). As outras quatro avenidas ganharão melhorias na drenagem, na malha viária e na iluminação pública e a construção de viadutos e túneis.

A avenida Alberto Craveiro, acesso principal ao Castelão e que será chamada a avenida da Copa, além das melhorias, será totalmente decorada de acordo com padrões da Fifa. Além disso, ela será a única das quatro avenidas a ser alargada. Completando essas obras, serão construídos nas avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Paulino Rocha e Raul Barbosa corredores exclusivos para ônibus.

O valor total para as obras de mobilidade urbana na Capital, que competem à Prefeitura, é de R$ 211,5 milhões. Desse valor, R$ 206,6 milhões são provenientes da Caixa Econômica Federal. De contrapartida da Prefeitura de Fortaleza, R$ 4,9 milhões. Esses valores serão destinados para as obras físicas em si, sem contar com as desapropriações e indenizações, que ainda estão em negociações com as comunidades.

Ação social
Há também ações como a parceria com a Secretaria de Justiça do Estado do Ceará (Sejus) para cumprir um acordo celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça, o Comitê Organizador Local da Copa 2014, o Governo Federal e os Estados e Municípios que sediarão o evento. O acordo prevê que os editais de licitação das obras dos serviços públicos da Copa devem incluir cláusulas que obriguem as empresas vencedoras a destinarem 5% das vagas de trabalho a presos, egressos do sistema penitenciário e cumpridores de penas alternativas.

Também na questão social, a Prefeitura de Fortaleza vem fechando um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para incluir socioprodutivamente catadores de lixo em programa de coleta seletiva. O objetivo é que Fortaleza possua um programa de coleta seletiva de porta a porta feita por catadores como preparação para a Copa de 2014. A prefeita Luizianne Lins já autorizou a destinação de todos os recursos do Fundo de Defesa do Meio Ambiente (Fundema) para financiar o convênio.

As ações que são executadas por outras pastas da Prefeitura são justamente as apresentadas quando Fortaleza se candidatou para ser sub-sede da Copa 2014. Além delas, há também as obras do Programa de Drenagem Urbana de Fortaleza (Drenurb). Com investimento total de cerca de R$ 270 mi, o Drenurb irá reestruturar o sistema de escoamento de águas pluviais na cidade, solucionando problemas de buracos e alagamento em suas origens. (CC)




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Em Fortaleza, Obra da estação VLT da linha Parangaba- Castelão é cancelada

domingo, 21 de agosto de 2011

À medida que a Copa do Mundo de 2014 vai se aproximando, mais obras de mobilidade urbana na Capital vão sendo deixadas para trás. Após a Prefeitura de Fortaleza desistir de alargar as avenidas Raul Barbosa, Dedé Brasil e Paulino Rocha; agora, é o Governo do Estado que abre mão de construir o ramal do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que sairia da Parangaba rumo ao Castelão. Durante o Mundial, os torcedores que assistirão aos jogos e que estiverem utilizando a linha Parangaba-Mucuripe do VLT, ainda a ser construída, precisarão desembarcar na futura estação do Montese, ou na própria Parangaba, e utilizar um outro meio de transporte, como ônibus ou táxi, para chegar ao estádio. A população que habita as imediações da arena esportiva, em bairros como Dias Macêdo, Passaré e Serrinha, continuará a fazer o trecho através de coletivos.

Justificativa
A informação foi confirmada pela Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), a qual justificou que o ramal, que previa uma estação ao lado da arena esportiva, não será mais viabilizado porque estudos realizados pelo Governo indicaram que não haveriam usuários suficientes para manter o trecho em funcionamento, após o evento.


Cidade parada
No entendimento da engenheira civil Nadja Dutra, também chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), o fato de a linha não ser mais construída poderia até não ter tanto impacto caso os outros projetos idealizados para dar mais fluidez ao trânsito de Fortaleza saíssem do papel. Como boa parte das obras de mobilidade urbana ainda seguem inertes, a preocupação é que possa ocorrer em Fortaleza o que houve no Rio de Janeiro durante o Pan-Americano de 2007, com a cidade parando para que as pessoas que estavam se dirigindo ao evento esportivo pudessem se locomover.

"As obras de mobilidade são essenciais não só devido ao Castelão, mas para a cidade como um todo. Se Fortaleza tivesse fluidez, esse VLT seria um detalhe. Quem assistirá aos jogos da Copa, pode utilizar táxi, mas o ideal é que possam usar o transporte de massa", opinou a especialista.



Convergência
Os visitantes que se hospedarão nos hotéis da Av. Beira Mar terão mais um obstáculo a transpor até chegar ao Estádio, que muito mais que sediar jogos de futebol, será uma arena multiuso, de grande apelo turístico, conforme observa Vitório Rodrigues Ferreira, executivo na área de hotelaria.

Segundo explica, nas grandes capitais do mundo, todo o sistema de transporte converge para pontos como o Castelão, e é conectado ainda com a hotelaria e outros serviços.

"Vai ser uma perda. Em cidades como Atlanta (nos Estados Unidos), você sai do aeroporto e já pode pegar um metrô em direção aos principais pontos. Na Bélgica, também é assim. O Castelão não será voltado apenas para o futebol, mas para uma série de atividades que possuem apelo turístico. Com o VLT, as pessoas evitariam o trânsito e o transtorno de procurar vaga para estacionar seus veículos", pondera. Agora, só resta ao Governo acelerar o passo para tocar as obras do ramal Parangaba-Mucuripe, que terá cerca de 13 quilômetros (até o Castelão, seriam mais 7 km) e está orçado em R$ 265,50 milhões.


Próximo passo
No momento, o Estado prepara-se para dar início às desapropriações em alguns bairros que serão cortados pelo VLT, o que deve ocorrer tão logo seja concedida a Licença Prévia do projeto pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). Quando estiver de posse do documento, será feita a liberação de R$ 170 milhões, pela Caixa Econômica, para o intento.




DIEGO BORGES
Repórter do Diário do Nordeste

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Fortaleza aguarda VLT e metrô; enquanto isso, o trânsito só piora

sábado, 16 de abril de 2011

Apenas em 2010, foram licenciados no município de Fortaleza 86.227 novos veículos, segundo dados do Detran-CE. O aumento no número de veículos na capital cearense já provoca engarrafamentos e acidentes de trânsito, e faz com que a cada dia seja mais estressante deslocar-se em suas ruas, seja de carro ou de ônibus.


Fonte: Portal 2014

“O pior é que, como o transporte público não funciona, não temos como abrir mão do carro”, desabafou ao Portal 2014 o advogado Victor Fontenele, enquanto buscava paciência para suportar o congestionamento matinal da avenida Engenheiro Santana Júnior, uma das principais da cidade.

A garantia da mobilidade é exigência da Fifa para as cidades que queiram sediar os jogos de 2014. Em Fortaleza, as principais obras de mobilidade urbana previstas para os próximos anos são: a conclusão do Metrofor (que está em execução, devendo operar já no final deste ano), a construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) - ambas sob responsabilidade do governo do estado - e a ampliação de cinco avenidas: Dedé Brasil, Alberto Craveiro, Paulino Rocha, Raul Barbosa e Almirante Henrique Saboya, conhecida como Via Expressa - a cargo da prefeitura.

VLT Mucuripe/ParangabaNa Via Expressa o governo atuará junto com a prefeitura, se responsabilizando pela implantação do VLT, que ligará o bairro do Mucuripe à estação da Parangaba. Originalmente, a Matriz de Responsabilidades indicava o início das obras para janeiro de 2011 e conclusão em junho de 2013. Mas, em comum acordo, governo do estado e Fifa reajustaram este cronograma, informa a assessoria de imprensa do Metrofor. A data prevista de início das obras foi redefinida para outubro de 2011 e a conclusão da obra para maio de 2013. Em maio próximo, deve ser iniciado o processo de licitação do VLT.  

Outro desafio é a implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT), corredores exclusivos de ônibus nas avenidas Alberto Craveiro, Raul Barbosa, Dedé Brasil e Paulino Rocha, previstos para dezembro de 2012. A ampliação dessas vias, que permitirá a instalação do BRT, envolve recursos da ordem de R$ 260 milhões; só com desapropriações, os gastos previsto são de quase R$ 50 milhões.

“As obras já começaram, com a elaboração do projeto executivo para alargamento da via. Para prosseguir, aguardamos a liberação dos recursos pela Caixa Econômica Federal”, informou o secretário municipal de Projetos Especiais, Geraldo Accioly, acrescentando: “Agora partiremos para a obra física, que deve começar em julho deste ano”. Já o executivo de Finanças da prefeitura, Alexandre Cialdini, acredita que a CEF libere os recursos solicitados para esta e outras obras de mobilidade urbana, considerando que houve aumento no volume de investimentos da prefeitura, de 2009 para 2010. 

Trânsito para além da CopaMesmo antes da conclusão das obras de mobilidade, diferentes setores vem buscando saídas para o problema do trânsito em Fortaleza. Em setembro, o Instituto Brasileiro de Defesa da Cidadania (Ibradec) realizará na cidade o 1º Fórum de Valorização da Vida no Trânsito - Fortran, que apresentará ao poder público alternativas possíveis de serem adotadas para a capital cearense. “Dados oficiais dão conta de que morrem mais pessoas no trânsito do que nas guerras”, alertou o presidente do Ibraced, Maxwell Ribeiro. “Temos a obrigação de encontrar soluções para este problema”, enfatizou.

Participam ainda do Fortran a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e o Detran-CE. “Queremos discutir o trânsito de Fortaleza para além da Copa do Mundo, pois precisamos encontrar uma solução definitiva para este problema”, conclamou Ribeiro.

Também o setor de eventos mostra preocupação com o problema. Antes, durante e depois da Copa este mercado estará bastante aquecido em Fortaleza, avalia o empresário de eventos Roslavo Brilhante. Então, para não comprometer a qualidade deste trabalho, aconselha, "é fundamental um trânsito que flua com agilidade". “Hoje estamos correndo contra o tempo para não haver nenhum atraso no que planejamos para o período da Copa. Então, é preciso que as autoridades entendam o problema e encontrem rapidamente soluções para que este importante mercado não seja prejudicado”, alertou.
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Fortaleza solicita R$ 442 mi para mobilidade

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Projetos serão analisados pelo Governo Federal. Prefeitura diz que começa as obras este ano, logo após o dinheiro ser liberado. Contudo, prevê entrega de duas intervenções somente para 2014
Seis projetos estão em fase de finalização na Prefeitura de Fortaleza tendo como foco a mobilidade urbana da Capital. Ao todo, serão R$ 442 milhões vindos do Tesouro da União e financiamentos.

A proposta será apresentada ao Ministério das Cidades, que deu início ontem à seleção de projetos com foco na melhoria da infraestrutura do transporte público coletivo das 24 maiores cidades do País. Juntas, elas poderão utilizar R$ 18 bilhões. Projeta-se benefícios para 39% da população brasileira.

É o chamado PAC da Mobilidade, fatiado pelo Governo Federal em três grupos. Fortaleza integra o Mob 1, do qual fazem parte as nove cidades e regiões metropolitanas com mais de três milhões de habitantes.

Do Mob 2, participam os municípios que tenham entre um e três milhões de moradores, enquanto o Mob 3 é direcionado a localidades de 700 mil a um milhão de habitantes. Dentre as beneficiadas, 11 são subsedes da Copa de 2014. Somente Cuiabá (MT) ficou de fora. (veja mapa ao lado)

Na Capital cearense, a intervenção de maior monta será feita em dois corredores de transporte e dois terminais. As melhorias no eixo Conjunto Ceará-Centro e Siqueira-Centro somadas à ampliação e reforma dos pontos de integração da Parangaba e Siqueira custarão R$ 370 milhões.

Os outros dois projetos chegam a R$ 72 milhões. São a construção do sistema viário que liga a ponte da Sabiaguaba à avenida Manoel Mavignier; e o sistema viário da Praia do Futuro, que prevê melhorias em todas as ruas de suporte às principais vias do bairro (as avenidas Zezé Diogo e Dioguinho).

Agora e em 2014
A execução dos projetos será responsabilidade do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor). Segundo o coordenador do órgão, Daniel Lustosa, as obras começam ainda este ano, tão logo a verba seja liberada. “Algumas já estão sendo discutidas desde 2007. Então já estão bem maduras e com sinalizações positivas”, diz.No caso dos terminais, Sabiaguaba e Praia do Futuro, a previsão de entrega é até dezembro de 2012, quando encerra o mandado da prefeita Luizianne Lins (PT). Já a estruturação dos dois corredores de transporte durariam mais tempo. Bem mais tempo.
Pelas contas de Daniel, pelo menos três anos. Com isto, as vias só estariam prontas em 2014, ano da Copa. Um ano, portanto, após a Copa das Confederações, uma espécie de “teste” para o Mundial. “Tudo está dentro de um planejamento sistêmico; de um contexto de continuação do plano de mobilidade da cidade e de requalificação da nossa orla”, argumenta Lustosa.

Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A mobilidade urbana é a temática mais batida pela Fifa para a realização da Copa do Mundo. Ao lado dos estádios públicos, esta é a única área em que o Governo Federal promete ajuda financeira para o Mundial.

NÚMEROS

370
MILHÕES
serão utilizados em dois corredores de transportes e dois terminais de integração

SAIBA MAIS

O Ministério diz que vai priorizar projetos voltados para áreas com população de baixa renda.

O processo de seleção começou ontem, mas as inscrições no site do Ministério das Cidades só iniciam no próximo dia 21. Um manual também vai ser disponibilizado no portal, que tem o seguinte endereço: http://www.cidades.gov.br/

A Prefeitura diz ter assegurado R$ 261,5 milhões no PAC da Copa para obras nas avenidas Dedé Brasil, Alberto Craveiro, Paulino Rocha, Raul Barbosa e Via Expressa.


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Etufor altera itinerários de duas linhas de ônibus no próximo sábado

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A partir deste sábado (18) a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) fará alteração nos itinerários de duas linhas de ônibus. As linhas 375 – Aracapé/Parangaba e 379 – Conjunto Esperança/Parangaba devem seguir direto na avenida Godofredo Maciel até o Terminal da Parangaba, sem dobrar na Rua Júlio Gaspar.

A alteração tem como finalidade possibilitar maior fluidez em determinados trechos da avenida Dedé Brasil. A Divisão de Planejamento e Operações da Etufor distribuiu informativos para divulgar as mudanças nos itinerários.

Em caso de dúvidas, os agentes do órgão estão nos terminais para prestar os esclarecimentos necessários.

Fonte: Etufor

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Fortaleza: Greve de motoristas de ônibus para avenidas de grande fluxo

sexta-feira, 13 de agosto de 2010


O Centro de Fortaleza, as ruas e as avenidas que dão acesso aquela área pararam totalmente ontem à tarde. O caos foi resultado da estratégia utilizada por motoristas, cobradores e fiscais do transporte público que entraram em greve por tempo indeterminado. Desta vez a ação adotada pelo movimento foi diferente da greve anterior em que paravam os terminais. Antes, o que estava concentrado em locais estratégicos como garagens, chegou até mesmo às ruas e calçadas das residências.

Aguanambi, Domingos Olímpio, Tristão Gonçalves, General Sampaio, Carapinima, 13 de Maio, da Universidade e João Pessoa foram as principais avenidas que tiveram fluxos de veículos interrompidos.

Até quem não utiliza o transporte público acompanhou o desespero de milhares de pessoas que tentavam chegar aos seus destinos. Elas eram obrigadas a descer dos ônibus por orientação dos fiscais do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), que temiam a violência provocada pelos manifestantes. O problema é que os grevistas abordavam os ônibus, secavam os pneus e, aos poucos, as ruas estavam bloqueadas.

O trânsito virou um caos. Ao tentar furar o congestionamento instalado, motoristas de carros particulares e motociclistas invadiam as calçadas e assustavam os milhares de pedestres que transitavam, em sentido duplo, as avenidas e ruas. Idosos e até crianças tiveram que caminhar longas distâncias. Das 16 até as 20horas, um congestionamento de aproximadamente seis quilômetros se formou entre os bairros Porangabussu e Centro.

Agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) tentavam controlar alguns trechos caóticos, como a Avenida Domingos Olímpio, onde um ônibus ficou atravessado no cruzamento com a Tristão Gonçalves. No entanto, o esforço não foi suficiente para conter o movimento. Tanto que, o Batalhão de Choque foi acionado para dar reforço. Helicópteros da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciopaer) sobrevoaram a área central no horário de pico.

Nos locais em que a AMC não conseguiu chegar, motoristas de ônibus que não aderiram à greve foram obrigados a abandonar seus carros por conta dos bloqueios provocados.Iniciada ao meio-dia em avenidas de grande fluxo como José Bastos, Leste-Oeste, Bezerra de Menezes, Dedé Brasil, Santos Dumont e com reflexos nos terminais, a segunda greve instaurada em 50 dias, chegou ao seu ápice.

A segurança foi reforçada em cada terminal. Na Parangaba, por exemplo, 40 agentes do pelotão especial da Guarda Municipal montaram vigilância desde as primeiras horas da manhã. Uma viatura da PM circulava de meia em meia hora com a ajuda de motopatrulheiros. O Sindiônibus também disponibilizou um carro-socorro para a reposição de pneus e uma equipe de mecânicos.

As empresas fizeram o mesmo, no entanto, os mecânicos não conseguiram suprir a demanda. Para se ter uma ideia, somente na Domingos Olímpio, entre a Avenida de Universidade e a Imperador, 50 ônibus tiveram os pneus esvaziados.



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Conheça 47 projetos de transporte público que podem mudar a cara de 12 capitais

domingo, 17 de janeiro de 2010

Curitiba é modelo a ser seguido

O governo federal e os prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa 2014 definiram na última quarta-feira (13/1) as obras de transporte público prioritárias para a realização do Mundial. Em cerimônia em Brasília, foi assinado o PAC da Mobilidade Urbana, programa que investirá R$ 11,48 bilhões em 47 projetos destinados a agilizar a circulação de pessoas e veículos nas capitais. Deste montante, R$ 7,68 bilhões serão investidos pela União com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os projetos do PAC da Mobilidade foram aprovados pelo governo federal após extensas negociações com as sedes da Copa. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas.

Dessa maneira, os metrôs de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão recursos. Entre os projetos aprovados estão os veículos leves sobre trilhos (VLTs) de Brasília e Fortaleza, os monotrilhos de São Paulo e Manaus, vinte sistemas de bus rapid transit (BRT) e dez corredores expressos de ônibus. As capitais têm até o meio do ano para enviar os projetos ao ministério e até dezembro para iniciar as obras. As capitais contempladas com a maior quantia foram Rio de Janeiro e São Paulo. Os cariocas receberão R$ 1,19 bilhão para a linha de BRT ligando o Aeroporto Tom Jobim aos bairros da Penha e da Barra da Tijuca. A capital paulista terá R$ 1,08 bilhão para a linha de monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas e o estádio do Morumbi.

Logo em seguida vêm Belo Horizonte e Manaus. Os mineiros poderão financiar até R$ 1,02 bilhão da construção de seis BRTs, entre outras obras. Já a sede amazonense poderá captar R$ 800 milhões, dos quais 75% financiarão o monotrilho Norte-Centro, orçado em R$ 1,3 bilhão.A taxa nominal de juros das operações de empréstimo é de 6% anuais, com prazo de amortização de 20 anos. Para os sistemas de transporte sobre trilhos a taxa será um pouco menor, de 5,5%, e o prazo de pagamento maior, de 30 anos. Os financiamentos terão quatro anos de carência.

  • Belo Horizonte
A capital mineira receberá R$ 1,02 bilhão do PAC da Mobilidade. Serão construídas seis linhas de BRT, orçadas em R$ 1,27 bilhão, dos quais R$ 843,3 bilhões serão financiados pelo FGTS. Outros R$ 240 milhões serão destinados a obras viárias e à ampliação da central de controle de tráfego.Projetos considerados fundamentais pela prefeitura mineira não foram atendidos, como a expansão do metrô e a revitalização do anel rodoviário.

  • Brasília
Contemplada com R$ 361 milhões, a capital federal ficou com o menor valor global entre as cidades-sede da Copa. A linha de VLT que ligará o Aeroporto Internacional de Brasília ao terminal Asa Sul receberá R$ 263 milhões. Outros R$ 98 milhões serão aplicados na ampliação viária da DF 047 e da OAE para facilitar o acesso ao aeroporto.

  • Cuiabá
Cuiabá receberá R$ 454,7 milhões para a construção de duas linhas de BRT e para a duplicação da rodovia Mario Andreazza, que dá acesso ao estádio José Fragelli, o Verdão, a ser usado na Copa. O primeiro BRT ligará o aeroporto de Várzea Grande ao centro, no sentido leste-oeste. O segundo trajeto também partirá do centro em direção ao bairro de Coxipó. Ainda serão reformados pequenos pontos de acesso público, como terminais e passarelas.

  • Curitiba
Receberá financiamento de R$ 440,6 milhões, dos quais R$ 130,7 milhões irão para o corredor metropolitano que interligará a capital a cidades da região metropolitana. Já o corredor expresso, que ligará o Aeroporto Afonso Pena ao terminal rodoferroviário, receberá R$ 104,8 milhões. Outra parte dos recursos financiará a construção de uma linha de BRT, terminais, sistemas de monitoramento e obras viárias.

  • Fortaleza
A capital cearense terá financiamento de R$ 414,4 milhões. O VLT Parangaba-Mucuripe receberá cerca de R$ 170 milhões, o equivalente a 64% da obra orçada em R$ 265,5 milhões. Os BRTs das avenidas Dedé Brasil, Raul Barbosa, Alberto Craveiro e Paulino Rocha receberão R$ 113,5 milhões de financiamento. O projeto contempla ainda a construção do corredor expresso Norte-Sul (R$ 97,7 milhões) e das estações de metrô Padre Cícero e Montese (R$ 33,2 milhões).

  • Manaus
Receberá R$ 800 milhões do PAC da Mobilidade. A implantação do monotrilho que ligará a zona norte ao centro de Manaus terá R$ 600 milhões, o equivalente a 46% da obra. O restante será aplicado na construção do BRT conectando o centro à zona Leste.

  • Natal
A capital do Rio Grande do Norte receberá financiamento de R$ 386 milhões para 16 projetos. As intervenções ligarão o novo aeroporto ao setor hoteleiro e à Arena das Dunas, que receberá os jogos da Copa. Os recursos também serão aplicados na duplicação da avenida Mor Gouveia, na ligação da Via Costeira com a avenida Engenheiro Roberto Freire, e na construção de elevados, entre outros complexos viários. O prolongamento da avenida Prudente de Moraes terá R$ 10,58 milhões de investimento.

  • Porto Alegre
A capital gaúcha receberá R$ 368,6 milhões em financiamentos. Para a construção de três corredores exclusivos de ônibus serão destinados R$ 273,9 milhões, que cobrem 93% das obras. Duas linhas de BRT, ao custo de R$ 81 milhões, serão cobertas integralmente pelo PAC da Mobilidade. Os R$ 13,7 milhões restantes serão destinados ao sistema de monitoramento de tráfego.A ampliação do metrô, a nova ponte do Guaíba e o aeromóvel, obras pleiteadas pela prefeitura, não foram contempladas no pacote.

  • Recife
A capital de Pernambuco receberá um total de R$ 648 milhões para cinco intervenções viárias. Serão dois corredores expressos, o Caxangá e o Via Mangue, que receberão R$ 402 milhões de financiamento. Já os BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste terão créditos de R$ 231 milhões do PAC da Mobilidade. Outros R$ 15 milhões serão aplicados no terminal Cosme Damião.

  • Rio de Janeiro
O PAC da Mobilidade destinou R$ 1,19 bilhão à capital fluminense, o maior valor entre as sedes da Copa. Lá será implantada uma linha de BRT, orçada em R$ 1,6 bilhão, entre a Penha e a Barra da Tijuca, passando pelo Aeroporto Tom Jobim.

  • Salvador
Na capital baiana, o acordo prevê financiamento de R$ 541,8 milhões para o BRT que conectará o Aeroporto Internacional de Salvador à zona norte da cidade.

  • São Paulo
Na capital paulista, serão investidos R$ 1,08 bilhão na construção do monotrilho e da avenida Perimetral. O valor global das intervenções é de R$ 2,86 bilhões. O monotrilho ligará linhas de metrô e trem ao Aeroporto de Congonhas e ao estádio do Morumbi, que receberá os jogos da Copa. O projeto inclui ainda a construção de um estacionamento e dois piscinões e a canalização do córrego Antonico, na região do estádio.


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