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Manaus e Curitiba revisam planos de mobilidade urbana para a Copa

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O monotrilho e o BRT (Bus Rapid Transit, em inglês, sistema de corredores exclusivos para ônibus), de Manaus não vão mais sair a tempo de transportar os torcedores para assistir os jogos da Copa do Mundo de 2014.

A alternativa agora será o transporte por ônibus, com estrutura similar à adotada durante o carnaval da cidade, segundo alternativa apresentada pela Unidade Gestora do Projeto Copa do Amazonas. No Paraná, o plano de mobilidade de Curitiba está sendo revisto. Foi criada uma comissão que vai reavaliar os prazos e projetos que estão sendo executados para o evento.

Os dois principais projetos de transporte de massa de Manaus custariam R$ 1,5 bilhão e saíram das responsabilidades para a Copa a pedido do governo do Amazonas. As obras do monotrilho e do BRT continuam a ser executadas pelo governo estadual e devem receber verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, que não tem exigência de conclusão até julho de 2014, como as obras previstas para o mundial.

Sem essas duas principais obras de mobilidade urbana, o governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus elaboraram novo plano operacional que prevê acesso dos torcedores à Arena da Amazônia majoritariamente por ônibus durante os jogos da Copa do Mundo de 2014.

O planejamento estima que 69% dos torcedores que irão à Arena da Amazônia terão acesso por transporte coletivo. Já os ônibus de agências de turismo e hotéis transportarão 20% dos espectadores. Os 11% restantes usarão carros particulares ou outros meios. O estádio terá capacidade para 42 mil torcedores e tem previsão de entrega para dezembro deste ano.

De acordo com o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA), Miguel Capobiango Neto, as ações previstas são semelhantes às desenvolvidas nos grandes eventos que ocorrem anualmente na região do estádio, onde também está localizado o Sambódromo e o ginásio Arena Amadeu Teixeira. “A exemplo do que ocorre no carnaval, Carnaboi e Boi Manaus, quando mais de 150 mil pessoas vão ao Sambódromo, o trânsito também será alterado para viabilizar o deslocamento do público”, afirmou o coordenador.

Paraná

Já a Prefeitura de Curitiba instalou a Comissão de Revisão das Obras do PAC da Copa, que vai estudar a previsão de custos, o prazo e a qualidade de sete projetos de mobilidade urbana previstos para o mundial.

Entre as obras estão: corredor Aeroporto-Rodoferroviária; revitalização da Avenida Cândido de Abreu; corredor da Avenida Marechal Floriano Peixoto; Linha Verde Sul; reforma da Estação Rodoferroviária; ampliação do Terminal Santa Cândida; e implantação do Sistema Integrado de Mobilidade, que irá monitorar o trânsito na capital paranaense.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba, os relatórios serão entregues mensalmente para o novo prefeito da cidade, Gustavo Fruet (PDT), que vai revisar os projetos que devem ser executados até julho de 2014.

Por Guilherme Soares Dias | Valor Econômico


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Sem BRT e Monotrilho, Manaus vai implantar plano de mobilidade provisório nos jogos da copa

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Com os projetos do BRT e do Monotrilho prontos somente depois de 2014, a Unidade Gestora da Copa (UGP-Copa) prepara um plano de mobilidade para levar a população para assistir os jogos da Copa do Mundo que acontecerão em Manaus.

Em coletiva realizada nesta terça-feira (15) nas obras da Arena da Amazônia, o coordenador da UGP-Copa, Miguel Capobiango, afirmou que a população deve priorizar o transporte coletivo para se deslocar ao estádio.


A prioridade na utilização dos ônibus especiais seria para evitar muito trânsito e congestionamento na cidade nos dias dos jogos.

De acordo com a UGP-Copa, a estimativa é que 55 mil pessoas compareçam ao estádio, mas a meta é que 69% desse montante priorizem o transporte coletivo.

Capobiango informou que, assim como acontece com outros grandes eventos na cidade, algumas linhas de ônibus serão readequadas para saírem de todas as zonas da cidade até a Arena.

Quem possuir ingresso para os jogos poderá pegar os ônibus de graça, já que faz parte do acordo entre a Fifa e o governo brasileiro que todos os que possuírem a entrada tenham transporte gratuito para os estádios.

Interdição das vias

Capobiango também informou que será feito um esquema de interdição, seis horas antes dos jogos, nas vias próximas à Arena, entre elas as avenidas Pedro Teixeira, Constantino Nery e Djalma Batista, mas que já há um estudo para diminuir esse horário de interdição.

"A exemplo do que ocorre no Carnaval, Carnaboi e Boi Manaus, onde mais de 150 mil pessoas vão ao Centro de Convenções (Sambódromo), o trânsito também será alterado para viabilizar o deslocamento do público", afirmou Capobiango.

Por Luciano Lima 
Informações: Em Tempo


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Terminais de ônibus serão reformados em Manaus, diz titular da SMTU

domingo, 6 de janeiro de 2013

O início da recuperação dos terminais de ônibus em Manaus deve ter início dentro dos próximos três meses, segundo o novo diretor-presidente do Manaustrans e superintendente da SMTU, Pedro Carvalho. Em entrevista ao telejornal Bom dia Amazônia, nesta sexta (4), o secretário informou que uma licitação já está sendo elaborada para que a reforma tenha início. "Os terminais da cidade estão em situação de calamidade. Quem, por exemplo, precisa utilizar os banheiros desses locais, tem que ter estômago forte", disse.

Carvalho informou ainda que as paradas de ônibus também devem sofrer reformas e alterações. Sobre os abrigos do Expresso, sistema de transporte urbano implantado na gestão de Alfredo Nascimento à frente da Prefeitura de Manaus, o secretário informou que a maioria deve ser desativada por falta de manutenção, enquanto algumas poucas, segundo ele, podem ser utilizadas pelo sistema do BRT (Bus Transit Rapid). Já as paradas feitas de vidro devem ser substituídas, pois, de acordo com o secretário, atrapalham os pedestres. "Os abrigos de telha, aqueles que a população gosta mais, precisam evoluir para mais modernos. Isso tudo leva a grandes investimentos e eu tenho certeza que o prefeito Artur está sensível a essa questão", frisou.

Binário descartado
A proposta da gestão de Amazonino Mendes de criar um sistema binário para as Avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, ambas na Zona Centro-Sul de Manaus, está descartada. Para o secretário, a ideia é, tecnicamente, inviável. "Para quem anda de automóvel, é ótimo. 

Porém, pensando também no transporte coletivo, não há como implantá-lo. A pessoa que pegaria ônibus, por exemplo, teria que andar muito. A cidade, na verdade, precisa de mais vias estruturantes".

Carvalho afirmou também que a solução do transporte em Manaus passa por investimentos em infraestrutura e na implantação do BRT e Monotrilho. "O transporte convencional está saturado. Precisamos de um novo sistema para o transporte público na cidade".

Neste primeiro momento, porém, o titular da Manaustrans e SMTU acredita que pequenas medidas podem melhorar o trânsito na cidade. Entre elas, estão o alargamento de vias, melhoria do piso para acabar com os buracos, sinalização e semáforos inteligentes.

Polêmica dos ônibus
Quanto a discussão sobre o aumento da tarifa de ônibus, Carvalho explicou que a revisão anual do preço da passagem é estabelecido pelo contrato da Prefeitura de Manaus junto com as empresas do setor. O atual secretário, porém, informou que o fato deveria ter ocorrido em outubro de 2012. "A antiga gestão acabou não vendo a situação e empurrou para nós", disse, salientando ainda que os estudos sobre a reavaliação dos custos foram iniciados.

Segundo Carvalho, o principal problema que encarece o transporte coletivo no município é a falta de uma faixa exclusiva para ônibus. "Pode-se dizer que Manaus é a única cidade do país que não possui corredor exclusivo para esse tipo de veículo. Já iniciamos estudos das ruas que podem receber esse tipo de faixa. Sem isso, os gastos das empresas continuarão altos e a viagem para o passageiro mais demorada".

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Vergonha, Monotrilho e BRT de Manaus estão fora da Copa

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Grupo Executivo da Copa (Gecopa) chegou à conclusão de que não há tempo hábil nem competência das cidades-sede para a implantação dos projetos do BRT e do Monotrilho, como a princípio exigia a Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo 2014. Houve muita demagogia em torno do assunto e arrogância na disputa pelo privilégio de sediar ao menos um dos dois jogos internacionais.

A megalomania dos políticos, aliada à fome insaciável de votos, promoveu a crença de que seria possível reconstruir em 4 anos o que foi desconstruído em mais de 40. Em Manaus, concentrou-se esforço na demolição de um estádio para construir outro no mesmo lugar e com a mesma capacidade de espectadores. Fortaleza (CE), mais racionalmente, preferiu a reforma do Castelão. Saiu na frente: o estádio já foi reinaugurado.

O Vivaldão, isto é, a Arena da Amazônia, foi projetado, mas se esqueceu da tal da mobilidade urbana, uma condição que a capital amazonense não tem, pois está paralisada, refém de uma frota enorme de veículos automotivos que não têm mais por onde circular. Como se vai chegar à Arena, se realmente Manaus continuar como cidade-sede? Uma autoridade já antecipou que o estacionamento deverá ser feito a um quilômetro do estádio (o estacionamento suportará apenas 400 lugares, para funcionários e notáveis). A Fifa já adiantou que a Copa não precisará, necessariamente, de 12 cidades. Pode cair para nove esse número.

A mobilidade urbana, o maior legado que essa Copa poderia deixar para a capital do Amazonas, foi inviabilizada por uma disputa pueril: o que é melhor o monotrilho ou BRT. Ah: os dois juntos. Mas os dois (juntos ou separados)ainda podem aparecer, algum dia, como o legado que não foi da Copa. Com a oficialização da retirada dos projetos do cronograma da Copa de 2014, o Monotrilho e BRT podem ser financiados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento Mobilidade, inseridos em outra linha de financiamento ao Ministério do Planejamento.

A reunião que decidiu a retirada, que aconteceu na última quarta-feira (19) em Brasília, deliberou também sobre outros pontos do documento que devem ser revisados, mas não foram divulgados.

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Manaus não terá BRT e nem Monotrilho, vergonha!!!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Se depender do prefeito eleito Arthur Neto (PSDB) e do governador Omar Aziz, os principais projetos de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, o BRT (Bus Rapid Transit) e o monotrilho, não sairão do papel. 

O anúncio foi feito nesta terça-feira (30), durante o primeiro encontro dos dois governantes, a portas fechadas na sede do governo estadual, na Zona Oeste da capital amazonense.

Na entrevista coletiva, após a reunião, Omar Aziz afirmou que foram discutidos assuntos como mobilidade urbana, parcerias conjuntas na segurança pública e o Programa Água para Manaus (Proama).

O governador disse que a retirada desses projetos se deu em virtude do atraso para aprovação das contas e liberação de recursos necessários para execução das obras.

Leia: BRT em Manaus

Monotrilho em Manaus

“Não teremos tempo para concluir esses projetos até 2014. Tanto o monotrilho, quanto o BRT, dificilmente teriam condições de ser concluídos até a Copa. Essas obras estão interligadas uma a outra. Já vai fazer dois anos que estão na Caixa [Econômica Federal] para serem aprovadas e não caiu nenhum tostão”, disse o governador.

Sobre a ação conjunta decidida na reunião, Arthur Neto afirmou que será importante trabalhar em compasso com o governo do Estado para efetivar obras em todos os segmentos que precisam ser melhorados.

“As eleições passaram e agora é pensar daqui para frente. Manaus não pode prescindir da colaboração de todos os atores sociais que levem a uma melhor qualidade de vida à população local”, disse o tucano.

Informações: Em Tempo

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SMTU Manaus anuncia reformas em terminais e mudança de local do T2

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos, localizada na Avenida Recife, bairro Flores, zona centro-oeste de Manaus, apresentou na manhã desta quarta-feira, 12, projeto de reformas imediatas em três terminais da cidade e mudança de local do Terminal 2, na Cachoeirinha. Atualmente, a cidade conta com cinco terminais: T1 (Avenida Constantino Nery), T2 (Cachoeirinha), T3 (Cidade Nova), T4 (Jorge Teixeira) e T5  (São José).

Segundo o superintendente adjunto da SMTU, Antônio Norte, foi realizado um estudo para a reforma e revitalização dos terminais de transporte coletivo, e ainda a possibilidade de desativação do T1, que foi descartada após a conclusão da avaliação, que durou um mês. “Eficiência, segurança, e conforto são os objetivos da SMTU após as reformas dos terminais. A população tem por direito desfrutar de um serviço de qualidade, podendo estar num espaço limpo e decente para ir ao trabalho, a escola, e outros lugares de que necessite.” destacou Norte.

O T3, T4, e T5 irão passar por pequenas reformas,ainda esse ano, como pavimentação, reforma nos banheiros, troca de piso, de torneiras, colocação de lixeiras e sinalização. O superintendente adjunto explicou que em função das obras do Monotrilho e do BRT, os três terminais, no momento irão receber reformas mínimas, porém, urgentes.

O T2 será transferido para outra localização no bairro Cachoeirinha. Segundo Antônio Norte, o terminal é muito pequeno para a quantidade de ônibus que passam pelo local diariamente. Sobre o T1, um dos mais antigos da capital, o superintendente explicou que foi cogitada a desativação, mas depois a ideia foi revista.

“ O T1 é o que tem a estrutura mais deplorável, mas optamos pela permanência por se tratar de um terminal culturalmente utilizado pela população manauense para ir até o Centro da cidade. “ disse Norte.

A analista de planejamento de transporte da SMTU, Ivanilde Oliveira, informou que os principais problemas nos terminais são de abastecimento de água, banheiros depredados, pavimentação, falta de sinalização, e principalmente, a ocupação de ambulantes na maior parte dos espaços. “Nos cinco terminais da cidade existem 413 ambulantes, além de ocuparem o espaço público, utilizam também os bancos para colocarem os isopores, deixando a população sem assentos“, destacou a analista.

A previsão é que até 2014 os dois principais terminais (T1 e T2) já tenham sido reformados. Á princípio o investimento será de R$ 1,5 milhão. “ Nós temos um evento importante se aproximando, que é a Copa do Mundo de 2014, e, do ponto de vista urbanístico, é muito importante a reforma dos terminais para o transporte público“, concluiu Antonio.

Informações: D24am.com

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Mobilidade urbana exige adoção de novos sistemas de transporte público, diz CNI

domingo, 2 de setembro de 2012

Brasília – Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os problemas de deslocamento dos moradores nas grandes cidades afetam “diretamente” a produtividade do trabalhador e a competitividade do setor produtivo. De acordo com o relatório Cidades: Mobilidade, Habitação e Escala, divulgado na sexta-feira (31), a situação tem piorado no Brasil, – entre 2003 e 2010, o tempo médio gasto pelo brasileiro em deslocamentos urbanos aumentou 20%.

Segundo o estudo da CNI, o crescimento demográfico no Brasil foi de 13% entre 2003 e 2010. No mesmo período, o número de veículos em circulação aumentou 66%. Conforme o estudo, a consequência é que cada morador das 12 metrópoles brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Belém, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre e Recife) gasta, em média, 1 hora  e 4 minutos para fazer seus deslocamentos diários. Nas cidades médias, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes, o tempo gasto com locomoção é de 31 minutos.

A solução para o problema pode estar na adoção de modais como o BRT, o VLT e monotrilho. O primeiro deles, Bus Rapid Transit, refere-se a um sistema de ônibus com faixa exclusiva, no qual a tarifa é paga antes do embarque, ainda na estação.

A segunda sigla – Veículo Leve sobre Trilhos –  é usada para uma versão moderna dos antigos bondes. Para situações onde há menos espaços na superfície, a solução pode estar alguns metros acima do solo: o monotrilho, sistema de transporte que, em geral, é feito sobre vigas.

“A escolha do sistema ideal depende de fatores como o tamanho da demanda e as condições da cidade”, disse José Roberto Bernasconi, diretor do Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), que representa empresas do setor. “O veículo com maior capacidade de transporte é o metrô, que consegue transportar 80 mil passageiros por hora. O problema é o alto custo de construção e as dificuldades de implementá-lo em cidades já constituídas”, ressaltou Bernasconi.

Ele destacou que, para boa parte das cidades brasileiras, o transporte de superfície mais eficiente é o BRT. Segundo Bernasconi, apesar de ter menor capacidade – 30 mil passageiros por hora em cada sentido –, o BRT é um sistema muito eficiente “e com metodologia totalmente brasileira”. O sistema foi implantado pela primeira vez em Curitiba e, atualmente, é usado em diversos países da Europa , Ásia e Américas.
Já o VLT tem capacidade para transportar 40 mil passageiros por hora em cada sentido. “Do ponto de vista ecológico, este bonde moderno é o melhor sistema de transporte. Além de ser agradável de andar, é bastante silencioso. Isso ajuda a evitar, também, a poluição sonora, muito comum em ambientes urbanos”, explicou o especialista.

Para localidades onde não haja espaço na superfície, o mais indicado é o monotrilho. “Quem já foi a Miami ou à Disneylândia conhece bem este sistema. É como se fosse um VLT, só que elevado [por vigas]. É um transporte caro, e há questionamentos quanto aos efeitos que ele causa na paisagem. Mas há também muita gente que o acha bonito”. O monotrilho tem capacidade para transportar 50 mil passageiros por hora em cada sentido.

De acordo com Bernasconi, o monotrilho tem também suas vantagens. “Além de poder atingir mais velocidade em áreas complicadas, permite um passeio bonito, com paisagens vistas do alto. Isso ajuda a criar, no cidadão, o hábito de querer usar o transporte público [e deixar o carro na garagem].”

“Ainda que ter carro seja um direito, é por causa deste tipo de veículo que as cidades estão com pessoas cada vez mais aborrecidas por causa de trânsito. O problema é que não há, no Brasil, uma cultura de uso do transporte público, a exemplo do que acontece em vários países europeus. Lá, é hábito usar veículos particulares apenas nos finais de semana, geralmente para pegar rodovias. Somado a isso, há o fato de, por aqui, carro estar associado a status”, acrescentou Bernasconi.

Por: Pedro Peduzzi, da Agência Brasil

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Em Manaus, Governo quer Monotrilho integrado com o BRT

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


O Governador do Amazonas, Omar Aziz, afirmou que o Monotrilho, projeto de mobilidade urbana para a Copa de 2014, não é a solução para os problemas de transporte em Manaus. Ele e o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, estiveram reunidos, na terça-feira (14), em Brasília, para discutir o andamento das obras para o mundial. O prefeito Amazonino Mendes também participou do encontro.

Aziz disse que a capital necessita de ações conjuntas e integradas que possam promover a mobilidade. "Não é só o monotrilho: você tem que ter o sistema integrado, o BRT. Será necessário também a construção de novas vias e uma delas é a continuação da Avenida das Torres. Com isso, será possível ter uma boa composição entre transporte coletivo e os carros", disse.

Durante o encontro, o governador destacou que o projeto aguarda liberação de financiamento com a Caixa Econômica Federal e garantiu que o contrato para a construção do monotrilho deverá ser assinado até o fim deste mês. "A Caixa vai ter de analisar o projeto que já está lá há mais de um ano para que a gente possa assinar o contrato", afirmou Aziz. A partir do momento em que o contrato for assinado, será iniciado o processo de liberação de verbas, que é gradativo conforme o andamento das obras. O valor do empréstimo para o monotrilho é da ordem de R$ 1,4 bilhão.

BRT
O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, durante a reunião, tratou sobre o projeto do Bus Rapid Transit (BRT) - projeto viário da Prefeitura de Manaus para a Copa. Segundo a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), o contrato da obra também será firmado até o fim de agosto. A previsão é que após a assinatura do contrato a obra seja iniciada.

O sistema BRT integrará a Zona Leste ao Centro de Manaus e vai compor o sistema de integração da capital para a Copa de 2014 com o monotrilho nos terminais de integração Largo da Matriz, no centro da cidade e Jorge Teixeira, Zona Leste, formando um “anel” de transporte público coletivo na capital amazonense. O sistema do BRT deve atingir uma extensão de 23 km.

A empresa Consórcio Construbase – AS Paulista será a responsável pela execução das obras do Sistema BRT, no trecho Corredor Leste de Manaus. A classificação da empresa foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), de 11 de abril deste ano. A Construbase venceu a concorrência pública (Pública nº. 050/2011-CLS/PM) com o valor de R$ 222.969.519,69.

Informações: G1 Amazonas

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Projetos originais de mobilidade urbana sofrem alterações

terça-feira, 31 de julho de 2012

Dezesseis das 51 obras de mobilidade urbana previstas para a Copa do Mundo de 2014 foram modificadas na Matriz de Responsabilidades, documento de referência assinado pelo governo em janeiro de 2010 que define os investimentos na preparação do Mundial. A atualização foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Entre as 16 mudanças, 13 foram nos valores das obras. Em comparação com a última atualização de mobilidade feita na Matriz, em abril, o investimento total no setor passou de R$ 11,35 bilhões para R$ 12,05 bilhões - crescimento de mais de 6%.

Ao todo, o aumento em mobilidade urbana foi de R$ 698 milhões. O valor investido pelo governo federal, por meio de financiamento, permanece o mesmo: R$ 7,38 bilhões. No entanto, os investimentos dos governos locais (estaduais e municipais) subiram de R$ 3,96 bilhões para R$ 4,66 bilhões.

A cidade com o maior número de alterações foi Porto Alegre. Das 10 obras de mobilidade urbana previstas na Matriz para a capital gaúcha, oito sofreram mudanças no valor em comparação com o documento de abril. O investimento do governo local no setor passou de R$ 65,8 milhões para R$ 381,1 milhões.

Além das alterações nos custos, as obras de mobilidade em Porto Alegre também sofreram modificações nos prazos de entrega. As oito obras previstas inicialmente para ficarem prontas em dezembro de 2013 agora contam com previsão de conclusão para maio de 2014, apenas um mês antes do início da Copa do Mundo.

Já a obra com maior alteração no valor em relação a Matriz de abril foi a Transcarioca, no Rio de Janeiro. O custo do BRT (Bus Rapid Transit) que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto do Galeão passou de R$ 1,61 bilhão para R$ 1,88 bilhão - aumento de R$ 271 milhões. O governo local será responsável por arcar com a diferença.

Além das mudanças nas obras de Porto Alegre e do Rio de Janeiro, também foram modificadas na Matriz três intervenções de mobilidade urbana em Belo Horizonte, duas em Curitiba, uma em Cuiabá e uma em Manaus.

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Em Manaus, Novos ônibus e velhas plataformas, projeto vai reformar corredor do Expresso

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Por determinação do prefeito Amazonino Mendes (PDT), as 42 plataformas centrais do corredor do Expresso serão revitalizadas para criar um ambiente confortável, com vidro temperado, sistema de TV e lanchonete. O anúncio foi feito ontem ao EM TEMPO, pelo superintendente municipal de Transportes Urbanos, o ex-corregedor e delegado da Polícia Federal (PF) Wesley Aguiar, que assumiu o cargo em julho, com o compromisso de trabalhar para moralizar o órgão e, consequentemente, o sistema de transportes coletivos.
Foto: Diego Jonata

De acordo com o superintendente da SMTU, o prefeito Amazonino Mendes demorou muito a tomar uma decisão política, porque ainda não havia um consenso entre o governo do Estado e a prefeitura sobre os projetos de mobilidade propostos para a Copa de 2014. Na discussão, dois modos de transporte coletivo foram colocados no epicentro do debate sobre o que seria melhor para Manaus: o Bus Rapid Transit (BRT) ou o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Venceu o BRT, sistema genuinamente brasileiro criado pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba, inspirado na qualidade, na eficiência, na rapidez e segurança do metrô. Basicamente, o BRT é um sistema de ônibus biarticulados que rodam em corredores exclusivos”. “Daí porque não é necessário colocar abaixo as plataformas do Expresso. Pelo menos as bases de concreto, que ainda estão inteiras, serão adaptadas ao novo projeto, haja vista que os últimos veículos articulados e biarticulados, comprados pela prefeitura, se adaptam às antigas estações”, explica Wesley Aguiar, completando que são veículos de 19 metros, 21 metros e 28 metros, sanfonados, perfeitamente adaptados ao BRT.

“A frota já existe, precisamos apenas revitalizar as plataformas, fazer algumas adaptações e iniciar o treinamento das equipes que vão operar o sistema”, informa o superintendente, advertindo que é preciso ficar bem claro que a prefeitura não vai reativar o Expresso já que “este é um sistema falido”. “Vamos, sim, implantar o BLT nos moldes do que foi implantado em Curitiba e Goiânia. O que feito em Manaus sequer foi concluído, ou criado os corredores exclusivos”, garante Wesley.

Fonte:  EmTempo

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Volvo conclui a entrega de 332 ônibus para Manaus

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Volvo Bus Latin America entrega hoje, quarta-feira 27, as últimas unidades do lote de ônibus da marca para o sistema de transporte urbano da cidade de Manaus. A entrega conta com a presença do presidente da Volvo Bus Latin America, Luis Pimenta, e do prefeito da cidade, Amazonino Mendes.
A Volvo vendeu, no ano passado, 332 ônibus, sendo 166 articulados e 166 convencionais, com motor frontal, para operadores de transporte da cidade. Os novos veículos foram adquiridos para renovar a frota do transporte urbano de passageiros. A compra também pode ser considerada um primeiro passo para a implantação do BRT local (Bus Rapid Transit), sigla em inglês para sistemas rápidos de transporte organizado.
“Estes veículos que estão integrando o sistema de transporte urbano de Manaus são modernos e eficientes. São de alta performance e mais econômicos, o que garante menos emissões de poluentes e oferecem qualidade ao transporte público e conforto para os passageiros”, afirma Pimenta.
Os ônibus articulados da Volvo são veículos de alta capacidade. Transportam até 180 passageiros, o que aumenta a eficiência do sistema de transporte urbano, pois diminui o número de ônibus nas ruas ao mesmo tempo que leva mais passageiros.

Fonte: AutomotiveBusiness
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Ônibus articulados Mega BRT da Neobus já circulam no município de Palhoça (SC)

quarta-feira, 27 de junho de 2012


Os ônibus articulados Mega BRT da Neobus que já circulam no município de Palhoça (SC) comprovam que não apenas as grandes cidades brasileiras podem usufruir de transporte coletivo de qualidade superior. Além de inovador nos aspectos de design, conforto e segurança, o sistema BRT é de fácil aplicação em cidades de médio e pequeno porte, caso específico de Palhoça. 
Foto: Mauro Artur Schlieck/Secom
A cidade, com cerca de 128 mil habitantes, localiza-se na Grande Florianópolis sendo administrada pelo prefeito Ronério Heiderscheidt. Ao preparar o município para um crescimento sustentável, a administração oferece transporte urbano de qualidade investindo em dez unidades de ônibus articulados Mega BRT.[6]

O veículo já marca presença em importantes capitais como Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Manaus, Florianópolis, Rio de Janeiro, Santiago (Chile). Ainda este ano, o sistema de transporte coletivo urbano de Palhoça estará integrado ao Sistema de transporte marítimo, que está sendo implantado para facilitar o deslocamento da população. O sistema terá pontos de embarque e desembarque na Ponte do Imaruim, Praia de Fora, Enseada de Brito e Pinheira.


Fonte: segs.com.br

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Monotrilho e BRT de Manaus ainda não sairam do papel

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A pouco mais de 24 meses da Copa do Mundo 2014, a execução das obras de mobilidade urbana em Manaus ainda não foi iniciada, segundo o Balanço do Ministério do Esporte divulgado ontem.  No entanto, o coordenador da Unidade Gestora da Copa do Estado (UGP Copa), Miguel Capobiango, garantiu que o Monotrilho e o sistema BRT (Bus Rapid Transit) estarão prontos até maio de 2014, um mês antes do início da Copa.

“O projeto executivo das obras está sendo elaborado e o cronograma de execução aponta que tanto o Monotrilho quanto o BRT devem estar atendendo a população até maio de 2014”, ressaltou Capibiango, que estava ontem em Brasília durante a apresentação do Balanço das obras da Copa para a imprensa nacional e internacional.

De acordo com Ministério do Esporte, as duas obras deveriam ter a execução iniciada em maio deste ano. Os projetos têm disponíveis R$ 1,845 milhão, em recursos federal e estadual para a execução.

Segundo Capobiango, as obras de mobilidade tem como objetivo serem um legado da Copa para a cidade. “O principal foco destas obras é resolver um problema de transporte e trânsito na cidade de Manaus”, disse.
Questionado sobre a afirmação feita por ele, em dezembro do ano passado, quando disse que não contaria mais com o Monotrilho e o BRT para a Copa de 2014, o coordenador resumiu em reafirmar que a previsão é das duas obras estarem prontas em maio de 2014.

Uma das mudanças já acertada em relação a obra do Monotrilho é a sua construção em uma única etapa. “No início a obra estava dividida em duas fases: a primeira, do (bairro) Cidade Nova até a Arena (da Amazônia) e a segunda, da Arena até o Centro. Agora, ficou definido que o Monotrilho será construído em apenas uma fase, partindo da Cidade Nova até o Centro, passando pela Arena”,  explicou Capobiango.

Um dos entraves da obra, segundo ele, são as desapropriações que estão adiando a conclusão do projeto executivo. “Vamos mexer que na vida das pessoas. No caso do BRT é mais complicado porque a maioria dos imóveis são residenciais. Já em relação ao Monotrilho são imóveis mais comerciais, o que gera mudanças menos bruscas para os envolvidos”, avaliou.

Entraves
As duas obras de mobilidade urbana em Manaus enfrentam restrições do Ministério Público Federal (MPF). O órgão recomendou que a contratação da obra do Monotrilho não seja financiada. No caso do BRT, o MPF recomenda a suspensão da licitação em função de questionamentos sobre o edital.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) e a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) para obter informações sobre o andamento das obras,  mas até o fechamento desta reportagem, os e-mails não foram respondidos.

Fonte: portal.d24am.com

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Montadora Volvo quer ganhar metade das licitações de ônibus para a Copa

domingo, 15 de abril de 2012

A montadora Volvo, fabricante de ônibus e caminhões com sede em Curitiba, planeja fornecer pelo menos metade dos 4.000 ônibus com licitação prevista até a Copa do Mundo de 2014, para atender aos projetos de mobilidade urbana das subsedes.

"[Se conseguirmos] menos que a metade, eu perco meu emprego", brinca o presidente da Volvo Bus América Latina, Luis Carlos Pimenta.

Os 4.000 veículos a serem disputados são destinados ao Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Belo Horizonte. No ano passado, a Volvo venceu licitações em Curitiba, Manaus e Goiânia, e recebeu R$ 35 milhões por 700 veículos.

Os planos da montadora, líder no mercado de BRTs (sistema de ônibus em corredores exclusivos) no Brasil, com 60% de participação, incluem não só as subsedes da Copa como todas as cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes --habilitadas para receber verbas federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade.

"A gente não vende a Volvo. A gente vende um sistema organizado de transporte", afirma Pimenta, em referência ao BRT.

Nesta semana, a empresa dá início a uma caravana que passará por 54 cidades brasileiras, para exibir os ônibus da Volvo --e as supostas qualidades do BRT-- aos potenciais clientes, inclusive prefeituras.

A visita aos administradores políticos, diz Pimenta, "é parte do dia a dia" da montadora. "Nós apresentamos as ideias; eles [políticos] fazem as decisões."

Para Pimenta, o BRT foi subaproveitado nas sedes da Copa. "Foi dada preferência a veículos sobre trilhos, ou metrô, que custam até dez vezes mais. É parte do jogo; é cabeça de político."

Além do setor de ônibus urbanos, a Volvo pretende investir fortemente no segmento rodoviário neste ano. Nesta quinta-feira (12), a empresa apresentou sua nova linha de chassis, com 14 modelos de ônibus --seis deles rodoviários.

Fonte: jornalfloripa.com.br

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Obras do BRT devem iniciar em 60 dias em Manaus

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O consórcio Construbase - S.A Paulista venceu a concorrência para a execução das obras do trecho Leste do Bus Rapid Transit (BRT), que terá 19 quilômetros de extensão e ligará a Zona Leste ao Centro de Manaus. O investimento será de R$ 223 milhões, aproximadamente, 37,2% dos R$ 600 milhões previstos para a implantação do sistema. A edificação deve iniciar em 60 dias com prazo de conclusão de 24 meses, informou a assessoria da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

O corredor do BRT iniciará na avenida Manaus Moderna (Zona Centro-Sul) e terminando na avenida Autaz Mirim, conhecida como Grande Circular (Zona Leste), passando, ainda, pelas avenidas do Contorno e Cosme Ferreira. O Despacho de Homologação foi publicado, no Diário Oficial do Município (DOM) da última quarta-feira (11/04), quase 28 meses após o anúncio da implantação do sistema na capital pelo prefeito Amazonino Mendes. Agora, o início da obra, conforme a assessoria a Seminf, ocorrerá a partir da assinatura da Ordem de Serviço que, geralmente, leva entre 15 e 60 dias. Para tanto, o processo seguirá à Procuradoria Geral do Município (PGM), que vai homologar o contrato entre a empresa e a prefeitura.

Atraso
A previsão dada em 2011 pelo prefeito era de conclusão da licitação em novembro de 2011. Contudo, o processo foi concluído apenas este mês, com atraso de cinco meses, sob a justificativa de que as empresas que concorreram ao certame  foram inabilitadas e “para se concluir o processo existem prazos a serem cumpridos previstos em Lei”, informou a Seminf.

O projeto original do BRT previa um corredor com 22 quilômetros, mas, conforme a Seminf, o último projeto básico trouxe o novo trecho de 19 quilômetros e, até ser aprovado pela Caixa Econômica Federal – banco que financiará a obra -, foram solicitadas várias mudanças. Entre as alterações pode estar a redução da extensão do corredor.

Conforme a assessoria da Seminf, a modelagem operacional do sistema deve começar a ser planejada e licitada (aquisição de veículos/ou concessão) paralela à execução da obra. Sendo assim, o sistema deve começar operar tão logo as obras sejam entregues.

Contudo, o superintendente Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Ivson Coelho, informou que ainda não há previsão de quando será iniciado o processo licitatório que viabilizará a operacionalização. “Estamos levantando informações para elaborar o edital”, assegurou, confirmando o valor de investimento total de R$ 600 milhões.

Histórico
O primeiro anúncio do BRT foi feito no final de 2009 pelo prefeito Amazonino Mendes. A previsão de investimento inicial da obra, anunciada pelo próprio prefeito, era de R$ 256 milhões, passando em seguida para R$ 290 milhões. Em outubro de 2010 a Vetec Engenharia, que estudou o trânsito de Manaus por seis meses e determinou algumas diretrizes, apresentou o projeto básico do BRT e, no mesmo mês, Amazonino criticou o projeto de mobilidade urbana do Estado, denominado Monotrilho – que ligará a área Norte da cidade ao Centro e também não foi iniciado -, informando que pretendia duplicar a extensão das obras do BRT com vistas à Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Na ocasião, ele comentou, ainda, que o valor do investimento total seria duplicado, passando de R$600 milhões (obra e operacionalização) para R$ 1,2 bilhão. A idéia foi descartada pouco tempo depois, quando anunciou-se que havia a possibilidade de integrar os dois sistemas.

O que é o BRT?
O sistema BRTé uma tecnologia que utiliza veículos sobre rodas (ônibus articulados ou bi-articulados), mas se valendo de controle operacional totalmente baseado na estrutura metroviária. Trata-se do sistema de transporte público mais difundido no mundo.

O projeto prevê a construção de 19 Km de anel viário interligando 20 estações e 3 terminais, com modais de velocidade média operacional de 25km/h, utilizando veículo articulado e bi-articulado com capacidade máxima de 270 passageiros por veículo.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), o projeto apresenta desempenho e conforto semelhantes aos sistemas sobre trilhos, mas com custo de quatro a 20 vezes menor, operando por controle centralizado, o que permite viagens em velocidades constantes e elevadas.
O controle centralizado será feito por meio do Sistema de Transporte Inteligente (ITS, sigla em inglês) e prevê o planejamento moderno do uso do solo e políticas de transporte.

O BRT também possibilitará, segundo a Semcom, a revitalização da avenida Autaz Mirim (Grande Circular), via principal de escoamento do trânsito na Zona Leste e todo o seu entorno. Eliminará também o déficit de transporte coletivo nas áreas dos bairros Japiim e Cachoeirinha fazendo inclusive a integração com os bairros Educandos e Santa Luzia, na zona Sul, para em seguida integrar-se ao Largo da Matriz, no Centro da cidade.



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Atrasos em mobilidade urbana preocupam Manaus e Cuiabá

segunda-feira, 12 de março de 2012

A exatos 825 dias do início da Copa do Mundo de 2014, a preparação brasileira para a competição ainda enfrenta problemas. E não apenas no futebol. Dias atrás, o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, ativou a luz vermelha e declarou que o país precisa de um empurrãozinho para avançar com os trabalhos para o Mundial.
Mesmo com uma escolha errada de palavras – o representante sugeriu “um chute no traseiro” para os governantes brasileiros -, talvez Valcke tenha razão. Das doze cidades-sede, apenas quatro passam por reformas nas estruturas aeroportuárias e sete têm obras de mobilidade urbana fora do prazo.
Na área de transporte urbano, os atrasos persistem nas cidades de Cuiabá (VLT), Manaus (monotrilho e BRT), São Paulo (monotrilho Morumbi-Congonhas), Salvador (metrô), Porto Alegre (BRT), Fortaleza (VLT), Brasília (VLT). As capitais têm processos emperrados por problemas técnicos ou decisões judiciais.

Manaus
Fora da Copa das Confederações, a Arena Amazônia está atrasada em relação ao cronograma divulgado pelo governo. Com a conclusão prevista para junho de 2013, o maior empecilho para o cumprimento do prazo é o bloqueio do empréstimo do BNDES. O fato ocorreu após o encontro do sobrepreço nos materias da fachada e da cobertura. Depois da contatação do TCU, ocorreu a suspensão do repasse.
As preocupações não se restringem ao estádio. As obras do BRT ainda não começaram devido ao processo de desapropriações. A instalação do monotrilho também não foi iniciada. Orçado em R$ 1,55 bilhão, o modal já tem a ordem de serviço assinada, mas aguarda elaboração do projeto executivo e do cronograma de obras. O aeroporto Eduardo Gomes, em contrapartida, já passa por modificações. A obra de ampliação do terminal foi iniciada em novembro de 2011.

Cuiabá
A Arena Pantanal figura como um dos estádios mais adiantados, com 43% das obras concluídas. Prova disso é que, de acordo com a Secopa-MT, a arena poderá iniciar o plantio do gramado em maio.
Na área de mobilidade urbana, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Cuiabá-Várzea Grande demorou demais para ter seu edital de licitação elaborado e agora as obras só deverão começar entre maio e junho.
Como a Secopa garante a construção do modal em exatos 24 meses, o VLT pode ficar pronto a poucas semanas do início da Copa. A questão aeroportuária também preocupa o governo do estado. A empresa Engeglobal venceu licitação para a primeira etapa da ampliação do terminal de passageiros, orçada em R$ 5,8 milhões, e as obras devem começar apenas em maio.


Fonte: Portal Amazônia

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Muitas obras de mobilidade urbana ainda não sairam do papel

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Embora os acompanhamentos frequentes dos órgãos de controle e da própria sociedade recaiam sobre os estádios e os aeroportos, a mobilidade urbana é um dos itens que apresenta a pior execução (2,14%), conforme dados da Controladoria-Geral da União (CGU), pesquisados no último dia 27 de janeiro.

Para aprimorar a mobilidade urbana estão previstos 50 empreendimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As obras serão, em sua maior parte, custeadas por financiamentos federais que devem chegar a R$ 7,9 bilhões, sendo o restante bancado pelos governos estaduais e municipais.

No entanto, das 50 obras listadas na Matriz de Responsabilidades apenas 18 apresentam execução em pelo menos uma das fases, como por exemplo, projeto básico, desapropriações ou as obras em si. As 32 obras restantes, não possuem qualquer execução até o momento, conforme o Portal da CGU.

Entre as unidades da federação, o Estado de São Paulo concentra as maiores aplicações de mobilidade urbana para a Copa 2014. Estão previstos R$ 1.881,5 milhões para a Construção do Monotrilho (Linha Ouro), ligando o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária, por meio de trens com tração elétrica e sustentação por pneus, que se desloca sobre uma viga com pneus laterais para guia e estabilização. Os trens correrão em alturas com distâncias entre 12m e 15m do chão. O projeto compreende a ligação prioritária para Copa 2014, exatamente o trecho Aeroporto de Congonhas-Estação Morumbi da CPTM, com atendimento à zona hoteleira de São Paulo.

No Rio de Janeiro será construído o Corredor T5 que representará a primeira ligação transversal de transporte coletivo de grande capacidade no município, com característica de integração com os eixos de transporte radiais já existentes. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, o projeto está concluído e as obras serão executadas pelo governo municipal do Rio. O sistema será implantado ao longo de vias com elevado volume de viagens por ônibus, ligando o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra da Tijuca passando pela Penha.

Em sua concepção geral, o Corredor T5 será um sistema tronco-alimentador, com estação central e com ônibus com porta à esquerda, segregado do tráfego geral, com interrupções nos cruzamentos. Nas linhas expressas, existe a possibilidade de ultrapassagem nas estações.

A cidade de Manaus é a terceira colocada entre os maiores investimentos de mobilidade urbana. Serão construídos o BRT: Eixo Leste/Centro (R$ 290,7 milhões) e o Monotrilho Norte/Centro (R$ 1.554,2 milhões).

Segundo o Ministério das Cidades, o BRT Leste/Centro integrará fisicamente com o monotrilho (outro investimento de mobilidade urbana para a Copa) nos terminais de integração Largo da Matriz (T0), no centro da cidade de Manaus, e Jorge Teixeira (T4), região leste, formando um “anel” de transporte público coletivo na capital amazonense. Esse sistema de BRT atenderá a nova região hoteleira que se desenvolve em Manaus, bem como ao Pólo Industrial de Manaus, com uma extensão de 23 km.

O sistema de BRT proposto terá infraestrutura própria e segregada do trânsito misto, com prioridade nas intersecções em nível e com faixas de ultrapassagem nas estações, permitindo um deslocamento rápido e freqüente dos veículos (com possibilidade de uso de ônibus bi-articulados), com alto nível de serviço e conforto ao usuário, comparado aos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas a uma fração do custo.

Tanto o BRT como o Monotrilho, que integram a carteira de investimentos para Copa, são parte de um projeto transporte urbano da Prefeitura de Manaus que visa à reestruturação do sistema de transporte coletivo de Manaus, no qual se baseia em um serviço tronco-alimentador.

Monotrilho Norte/Centro

O sistema de monotrilho atenderá ao principal eixo de deslocamento da população da capital amazonense, ligando a região norte ao centro da cidade, passando pela rodoviária, região hoteleira e a Arena Amazônia, onde serão realizados os jogos da Copa do Mundo, segundo informações do Ministério das Cidades.

Os veículos possuirão tração elétrica e se deslocarão em uma estrutura elevada e segregada composta por duas vigas guia unidas por travessa apoiada em pilar único, minimizando conflitos com o tráfego geral e reduzindo a necessidade de desapropriação.

O sistema será integrado aos demais sistemas de transporte público coletivo por ônibus da cidade, incluindo o outro empreendimento de mobilidade urbana para a Copa: BRT eixo Leste/Centro.

Conforme acordo firmado entre União, Estado e Município, o monotrilho será construído em duas etapas. Primeiramente, será erguido o Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Cidade Nova (T3), com seis estações, incluindo a Estação Arena, totalizando 15,2 km. A segunda etapa será a construção do Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Largo da Matriz (T0), com 1,0 km, e Terminal de Integração Cidade Nova (T3) ao Terminal de Integração Jorge Teixeira (T4), com 4,0 km, incluindo a Estação Francisca Mendes.

Fonte: Contas Abertas




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