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Em BH, Ônibus Frescão começa a circular na segunda

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Chique agora é andar de ônibus. Pelo menos é essa a ideia da BHTrans ao lançar o sistema executivo de transporte urbano, que começa a operar já na segunda-feira, inicialmente com as linhas Savassi-Buritis e Savassi-Cidade Administrativa. Pagando até R$ 5, quase 90% a mais que os R$ 2,65 cobrados dos ônibus bairro a bairro em Belo Horizonte, sem direito a gratuidade, o passageiro vai viajar em poltronas de veludo, com ar-condicionado, internet sem fio e TV. Mas o melhor de tudo é que serão 43 passageiros assentados, cada qual com seu cinto de segurança, em todo o trajeto. “Se insistirem muito, vão poder entrar seis passageiros em pé. Por lei, não serão aceitos mais do que isso”, garantiu ontem Daniel Marx, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans. 

O novo sistema de transporte urbano da capital já recebeu o apelido de frescão porque, ao contrário dos fresquinhos do passado, que usavam micro-ônibus, trará ônibus de maior porte, em modelo executivo. “Nossa intenção é que as pessoas façam opção pelo ônibus, mas cada um terá de analisar o seu custo-benefício. O que podemos dizer é que o passageiro vai economizar em estacionamento, talões de rotativo e tempo, podendo trabalhar no notebook enquanto está no ônibus”, compara Marx.

As duas novas linhas servem como teste para a BHTrans e também para as empresas de ônibus. Dependendo da aceitação, outros itinerários podem ser criados. Se o serviço passar no teste, já está acertado para o ano que vem o atendimento a três novos itinerários: Belvedere-região hospitalar; Sion-região hospitalar e Avenida do Contorno (circular). “Mas podem ser criadas uma sexta, uma sétima linha. Vai depender de esse tipo de serviço ‘pegar’ em BH”, afirma o diretor da BHTrans, que também cogita uma rota turística. 

Segundo Marx, os primeiros itinerários foram escolhidos com base em pesquisa de opinião, que identificou o maior número de pessoas dispostas a deixar o carro em casa nesses trajetos, talvez em função dos graves problemas de congestionamento. É o caso, por exemplo, da via de acesso ao Bairro Buritis na volta para casa. “Tem dia que levo uma hora de carro do BH Shopping até em casa, em função do trânsito. Depois das 17h, ninguém mais anda”, desabafa a engenheira ambiental Márcia Maria dos Santos, de 34 anos, moradora do Estoril. Se ela trocaria o volante do carro pelo frescão? “Sim, se isso ajudasse a desafogar o trânsito e a reduzir o estresse ao volante. Está muito complicado conseguir vaga na Savassi. Ou paro no estacionamento ou pago o triplo do preço de um rotativo a um flanelinha.”

O empresário João Gualberto Gonçalves, de 57, aceitaria a troca, se fosse um serviço de primeira qualidade. “Hoje, o maior problema é ficar duas horas no ponto de ônibus esperando”, compara. Segundo o morador do Buritis, dependendo da ocasião, o ônibus poderia representar economia ao considerar gastos com gasolina e estacionamento. 

Só durante a semana

O novo serviço está programado para operar somente em dias úteis, das 6h às 19h. Até terminarem as obras para implantação do transporte rápido por ônibus (BRT) na Avenida Cristiano Machado, os frescões que levam da Savassi à Cidade Administrativa devem fazer o trajeto gastando de 40 minutos a uma hora. Já a linha Savassi-Buritis deve gastar de 25 a 40 minutos no itinerário (veja quadro). 

Além de itens como vidro escuro, cortina e bagageiro, o novo ônibus executivo traz equipamentos que já são obrigatórios, mas nem sempre estão presentes nas linhas regulares: todos os veículos têm elevador, espaço para acomodar cadeiras de rodas e assentos preferenciais demarcados com cores diferentes, exclusivos para deficientes, gestantes, idosos e mães com crianças no colo. Apesar de ser totalmente adaptado, o frescão não estará coberto pela regra da gratuidade, pois, segundo a BHTrans, trata-se de uma tarifa especial, que escapa ao direito à passagem gratuita reservada ao transporte coletivo convencional. 

Para o engenheiro civil Silvestre de Andrade Puty Filho, consultor e mestre na área de transportes e trânsito, a implantação das duas linhas pode trazer bons resultados. “Sou favorável à busca de alternativas em sistemas de transporte coletivo. As pessoas têm gostos variados, interesses distintos. Por isso é importante um serviço diferenciado, com melhor padrão de conforto, para atrair um novo público, que não está sendo bem atendido pelo sistema atual, ou que opta pelo carro próprio e táxi”, sugere. Para o engenheiro, a implantação das duas linhas será apenas o começo do serviço, que deverá ser ampliado a partir de estudos de viabilidade e demanda de público. (Com Landercy Hemerson e Bruno Freitas)

A versão que não decolou
Arnaldo Viana

Mineiro é muito “seguro” com dinheiro. Talvez, por isso, os fresquinhos (microônibus) entre as décadas de 1970 e 80, que faziam itinerários passando por avenidas como Contorno e Getúlio Vargas e pelo Bairro Santo Antônio, não tenham decolado. Eram bem mais caros que o coletivo convencional, apenas pela refrigeração. A proposta era oferecer um serviço executivo. Só que na época a demanda na cidade não era tão grande. E como ônibus não é táxi, não levava o cidadão aonde ele queria. Além disso, BH ainda não estava asfixiada pelo tráfego. Como gato escaldado tem medo de água fria, estão reativando o frescão com passagem um pouquinho acima da cobrada pelo ônibus convencional e ainda TV e internet sem fio a bordo, o que a tecnologia na época não permitia. O itinerário vai servir mais a quem trabalha na Cidade Administrativa ou a quem precisa resolver pendências com o governo. Assim, pode até vingar.

Confira os trajetos

Os trajetos

Linha Cidade Administrativa/Savassi
Ponto de partida na Rua Alagoas (Savassi), em frente ao número 1.485. Ponto final na Cidade Administrativa.
Itinerário: Avenida Cristóvão Colombo, Praça da Liberdade, Rua Gonçalves Dias; avenidas João Pinheiro, Álvares Cabral, Afonso Pena; Rua Espírito Santo, Avenida do Contorno, Viaduto Leste, Túnel da Lagoinha, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), MG-010, com acesso ao túnel e às vias internas da Cidade Administrativa. 

Retorno: Cidade Administrativa, MG-010, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), Túnel da Lagoinha, Viaduto Leste, Avenida Oiapoque, Rua São Paulo; avenidas Afonso Pena, Álvares Cabral e João Pinheiro;
Rua Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Avenida Cristóvão Colombo, Avenida do Contorno e Rua Alagoas, com ponto final em frente ao nº 1.485.

Pontos na Área Central
Rua São Paulo, 190, entre Rua dos Guaicurus e Av. Santos Dumont;
Rua São Paulo, 366, entre Rua dos Caetés e Av. Afonso Pena (SESC - São Paulo);
Av. Afonso Pena, 776, entre Av. Amazonas e Rua dos Tamoios (Praça Sete – Banco da Lavoura);
Av. Afonso Pena, 1270, entre Rua da Bahia e Av. Álvares Cabral (Correios); 
Av. João Pinheiro, 140, entre Av. Álvares Cabral e Rua dos Guajajaras (Praça Afonso Arinos);
Av. João Pinheiro, 450, entre Rua dos Aimorés e Rua Bernardo Guimarães (Escola Estadual Afonso Pena);
Praça da Liberdade, entre Rua Gonçalves Dias e Av. Brasil (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 1);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS),
Av. Cristóvão Colombo, 135, entre Av. Getúlio Vargas e Rua Fernandes Tourinho (Savassi - Pátio Savassi 1);
Rua Alagoas, 1463, entre Avenida do Contorno e Av. Getúlio Vargas (Ponto Final);
Av. Cristóvão Colombo, 480, entre Rua Alagoas e Rua dos Inconfidentes; 
Praça da Liberdade, 153, entre Av. Brasil e Rua Gonçalves Dias (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 2);
Av. João Pinheiro, 613, entre Rua Gonçalves Dias e Rua Bernardo Guimarães (Xodó);
Av. João Pinheiro, 195, entre Rua dos Timbiras e Rua dos Guajajaras (Associação Médica);
Av. Afonso Pena, s/nº, entre Av. Álvares Cabral e Rua da Bahia (Teatro Francisco Nunes);

Linha Buritis/Savassi
Itinerário circular: Partida da Avenida Professor Mário Werneck em frente ao nº 3.015, seguindo elas Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Raja Gabaglia e Álvares Cabral; Rua Rodrigues Caldas, Rua Antônio Aleixo, Avenida Brasil, Praça da Liberdade; avenidas Cristóvão Colombo, Getúlio Vargas, Contorno e Olegário Maciel; Rua Santos Barreto, Avenida Álvares Cabral, Raja Gabaglia, Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Engenheiro Carlos Goulart e Mário Werneck; ruas Maria Heilbuth Surette, Eli Seabra Filho e Henrique Badaró Portugal; Avenida Mário Werneck, com ponto final em frente ao nº 3.015. 

Pontos na Área Central
Av. Álvares Cabral, 1881, entre Av. do Contorno e Rua Santos Barreto (Ministério Público de Minas Gerais 1);
Rua Prof. Antônio Aleixo, 601, entre Rua Santa Catarina e Rua Curitiba (Antônio Aleixo c/Santa Catarina);
Rua Prof. Antônio Aleixo, entre Rua Espírito Santo e Rua da Bahia (Minas 2);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS), (PED 323A);
Av. Getúlio Vargas, 1460, entre Av. Cristóvão Colombo e Rua Alagoas (Savassi - Galeria Savassi);
Av. Getúlio Vargas, 1620, entre Rua Fernandes Tourinho e Av. do Contorno (Hotel Boulevard Plaza);
Av. do Contorno, 6608, entre Rua Levindo Lopes e Rua da Bahia (URBEL 1);
Av. do Contorno, 7060, entre Rua Rio de Janeiro e Rua Fernandes Tourinho (Estadual Central 1);
Av. do Contorno, 7510, entre Rua Santa Catarina e Av. Olegário Maciel;
Av. Álvares Cabral, 1884, entre Rua Matias Cardoso e Rua Araguari (Ministério Público de Minas Gerais 2).


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Em BH, Ônibus executivos estão parados nas garagens

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Enquanto o BRT não vêm, uma das principais promessas de agilidade e conforto para usuários de transporte coletivo de Belo Horizonte começa, literalmente, a mofar nas garagens. Idealizados pela BHTrans com o principal objetivo de incentivar motoristas a deixar o carro em casa, e assim desafogar as já congestionadas ruas da capital, os primeiros veículos do novo serviço de ônibus executivo de BH dependem, há mais de sete meses, de um verdadeiro imbróglio para começar a rodar. Pegando carona na proposta de extinção dos cobradores nos ônibus articulados do BRT – o que poderá causar boa parte da redução de 2.967 postos de trabalho (ou 11,41% dos atuais empregos) no futuro sistema – Projeto de Lei 2.244/12 aprovado em segundo turno pela Câmara Municipal, também prevê a dispensa do agente de bordo nos executivos.

Os veículos adquiridos por meio de um pacote encomendado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH (Setra-BH), com direito a pintura cinza levemente alterada e criada por escritório especializado em design, foram entregues aos consórcios operadores em dezembro – conforme mostrou o EM com exclusividade – , mas desde então encontram-se parados. Pelo menos uma das 14 unidades foi sublocada na função de transporte fretado.

Dotados de equipamentos que garantem mais conforto aos passageiros, como ar-condicionado central, poltronas totalmente estofadas, bagageiro interno e internet sem fio, os ônibus do tipo micrão, de desempenho mais ágil, vão rodar inicialmente em duas linhas: Buritis/Savassi e Cidade Administrativa/Savassi. Para estrear, eles agora dependem da fase de redação do PL, que só continuará após retorno do recesso do Legislativo, a partir de 1º de agosto, e da aprovação do prefeito Marcio Lacerda.

A tarifa não é revelada pela BHTrans, que alega estar aguardando a tramitação do PL para comentar o assunto, mas, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH e Região (STTRBH), Ronaldo Batista, será de cerca de R$ 5. Defendendo a manutenção do posto do trocador nos executivos, o sindicalista afirma que o PL entra em contradição com a Lei 8.224 de 2001, que garante a presença dos agentes de bordo nos coletivos.

Deficitárias
Segundo Batista, a demanda nas duas linhas seria uma das justificativas dos consórcios para deixar a função de cobrança sob responsabilidade dos motoristas. “Eles alegam que as linhas são deficitárias. É importante ressaltar que a prefeitura está fazendo muito lobby em cima do serviço, mas ele só vai atender à Zona Sul. Na periferia, os trabalhadores continuarão a ser servidos por linhas precárias, ônibus superlotados e sem cumprimento de horários”. “Além de vir com motor dianteiro, barulhento, esses ônibus têm poltronas apertadas. Ou seja: de executivo, eles não têm nada”, critica ainda Batista.

Procurado, o Setra-BH declarou que os consórcios estão aguardando as especificações da BHTrans para iniciar a operação dos ônibus.

Não será a primeira vez que BH contará com ônibus executivos. Na década de 1970 e início dos anos 1980, existiam os chamados “fresquinhos”.



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Metrô de BH chega a sua capacidade máxima com 200 mil pessoas

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) admitiu ontem o que os usuários vêm sentindo há algum tempo. O Metrô de Belo Horizonte chegou a seu limite e está com a sua capacidade esgotada. Com a media diária de 167 mil passageiros, em dias úteis, até o ano passado, os trens da capital bateram recorde de lotação e já operam, neste ano, no limite de 200 mil pessoas de segunda a sexta-feira.
Levantamento feito pela CBTU, a pedido de O TEMPO, mostrou que, comparados os meses de abril de 2010 e deste ano, o aumento no número de passageiros chegou a 670.241. Em janeiro de 2011, a média diária de passageiros foi de 128.976. Três meses depois, as roletas da CBTU já marcavam 156.071 usuários. No dia 23 de novembro do ano passado, quando um temporal atingiu a capital, a CBTU contabilizou 220 mil passageiros.
A empresa admite que, nos horários de pico - entre 6h30 e 7h30 e 18h30 e 19h30 -, não há mais espaço para embarques de passageiros, além do que vem sendo registrado desde janeiro deste ano.
Na comparação entre o acumulado do primeiro quadrimestre de 2010 (janeiro a abril) com o mesmo período deste ano, são 2,4 milhões a mais de passageiros circulando pelos 28,2 km que separam as estações do Eldorado (Contagem) e Vilarinho, em Venda Nova. Um crescimento médio de 16,2%. Somente entre 2009 e 2010, a empresa já havia registrado aumento de 37% na demanda.
A CBTU não tem um estudo sobre os motivos do crescimento no número de usuários, mas credita a obras, inauguração da Cidade Administrativa e qualidade precária do transporte coletivo dos ônibus a migração para os trens. "Sabemos que a implantação da Cidade Administrativa (sede do governo), as obras na Antônio Carlos e na Cristiano Machado e o trânsito lento e carregado têm trazido as pessoas para o metrô. É um crescimento natural e espontâneo, já que a qualidade do transporte por ônibus não é boa", justificou o gerente regional de operação, Fernando Pinho.
Na capital, a CBTU descumpre até mesmo uma recomendação de organizações internacionais do setor, que limitam em seis pessoas o número de passageiros por metro quadrado nos vagões. Neste ano, apenas em janeiro, período de férias escolares, a meta não foi descumprida. Em abril (dado mais recente), o índice de distribuição do espaço foi de 7,67 pessoas por metro quadrado. "É uma taxa de conforto teórica, mas temos que cumpri-la".
Nesse cenário, o que não faltam são reclamações. "Às vezes, evito pegar o metrô de tão lotado que está", disse o funcionário público Nilson Silva, 34, usuário do transporte há dez anos. Para ele, a qualidade não é mais a mesma.
Faltam vagões e sinalização
Na mesma proporção em que o número de passageiros aumenta, o atraso da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na gestão do metrô da capital fica mais evidente. A falta de vagões e a precariedade na sinalização tornaram ainda mais complicada a situação do transporte, o que a própria empresa reconhece. "Precisamos de mais trens e de ampliação na sinalização", disse o gerente regional, Fernando Pinho.
A empresa afirma não ter verba para investir mais e reduzir o atual intervalo entre as viagens de quatro para dois minutos, nos horários de pico, medida tida como ideal para diminuir o caos no metrô. "Faltam investimentos".
Para o diretor-presidente da ONG Rua Viva e ex-presidente da CBTU, João Luiz da Silva Dias, o metrô da capital está ultrapassado. "Faltam novas estações e trens. Desde 2007, pedimos verba, mas ainda não veio". (RRo)
Fonte: O Tempo
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Metrô está fora dos trilhos em Salvador, BH e Recife

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


As obras de construção dos metrôs de Salvador, Belo Horizonte e Recife enfrentam muitos problemas, como disse o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, na entrevista ao "Jornal Nacional", na quarta-feira à noite. Serra explicou que só é a favor do trem-bala entre Rio e São Paulo se a obra for realizada integralmente com recursos privados, pois prefere investir o dinheiro público na conclusão dos metrôs.

Em Salvador, o metrô, lançado em 2000, foi orçado em R$ 325 milhões e tinha previsão de conclusão em três anos e meio. Má gestão, superfaturamento, desvio de recursos e alterações no projeto impediram que, até o momento, o metrô tenha começado a funcionar. Após sucessivos adiamentos, a nova previsão é que os trens circulem no início de 2011. A obra já consumiu R$ 585 milhões, sendo R$ 459 milhões federais e R$ 125 milhões estaduais. A previsão inicial era construir 11,6 quilômetros de linhas, mas o projeto foi reduzido para 6 quilômetros. Poucos creem que possa resolver os engarrafamentos, pois seu traçado passa por só um dos grandes corredores de Salvador.

O Tribunal de Contas da União chegou a suspender a liberação de recursos, por ter identificado problemas como um sobrepreço de R$ 110 milhões na obra. No início deste ano, o Ministério Público Federal propôs a ação por improbidade administrativa contra seis construtoras e 11 ex-gestores por suspeita de irregularidades, inclusive na licitação. O metrô de Salvador é apelidado de ferrorama pelos moradores, porque uma parte dos trilhos fica suspensa, a céu aberto.

Em Belo Horizonte, a obtenção de recursos do governo federal para a conclusão das linhas 2 (Barreiro-Santa Tereza) e 3 (Pampulha-Savassi) do metrô é um objetivo jamais alcançado pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), e pelo ex-governador Aécio Neves (PSDB).

Hoje, a cidade possui apenas a linha 1, que liga o bairro Eldorado a Venda Nova.Desde que foi eleito, em 2008, Lacerda já fez inúmeras reuniões em Brasília, até hoje sem resultado. Ainda este ano, Lacerda deve voltar a Brasília para tentar negociar a entrada do metrô no PAC 2. Mas o projeto para a construção das linhas 2 e 3 sequer existem no papel.Em 2006, no primeiro PAC, o metrô de BH foi contemplado com R$ 186 milhões. Só Recife recebeu quase o dobro. A linha 1 do metrô de BH demorou 24 anos para ser implantada.

Em Recife, o trânsito é cada vez mais caótico e o metrô, inaugurado há 25 anos, transporta apenas 230 mil passageiros por dia, nem a metade dos 450 mil passageiros que poderia retirar das avenidas da cidade. - A população da cidade paga hoje, com engarrafamentos frequentes, o preço do descaso do passado, sem investimentos. O trânsito do Recife mostra que não há outra saída do que investir no sistema ferroviário - explica José Marcos de Lima, superintendente da CBTU em Recife.

Após 25 anos, a empresa organiza uma licitação internacional, prevista para outubro, para comprar 15 novos trens, com investimento de R$ 281 milhões.- Temos 25 trens. O ideal é que tivéssemos 42 composições. O governo federal já autorizou o investimento. Antes dessa licitação, o governo Lula já investiu R$ 589 milhões nos últimos oito anos só em Pernambuco - diz o superintendente.

Também estão sendo comprados sete Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que serão usados na duplicação da interligação de Recife com o Cabo de Santo Agostinho. Hoje, a linha transporta 25 mil pessoas e, no primeiro ano do VLT, pode transportar até 150 mil.

Por O Globo


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BH: Ativação de semáforo facilita saída de ônibus na Estação Vilarinho

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Espera-se um tráfego mais ordenado na região e maior agilidade para as linhas de ônibus

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, informa que na terça-feira, dia 4/5, ás 10h, será ativado semáforo no Avenida Cristiano Machado, próximo à saída do Transporte Coletivo na Estação BHBUS Vilarinho. A implantação visa facilitar a saída dos ônibus da Estação Vilarinho com sentido à Cidade Administrativa.

Antes da implantação do semáforo, os ônibus saiam da Estação Vilarinho, acessavam a Avenida Cristiano Machado, sentido Bairro/Centro, e precisavam transpor as quatro faixas de trânsito para pegar o retorno, no sentido Centro/Bairro, em direção à Cidade Administrativa.

Com a instalação do novo semáforo, os ônibus irão acessar diretamente a via no sentido Centro/Bairro, o que viabilizará um tráfego mais ordenado na região e maior agilidade às linhas de ônibus.

O local será sinalizado com faixas de tecido para orientação aos condutores. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito irão operar (monitorar, fiscalizar, interferir e orientar) o trânsito na região.

Fonte: BHTrans
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Em BH, Nova linha amplia atendimento à Cidade Administrativa

terça-feira, 23 de março de 2010


Servidores estaduais que já trabalham na Cidade Administrativa contam com nova linha implantada pela BHTRANS A partir de segunda-feira, 22/03, começa a circular a linha de ônibus 66 -Estação Vilarinho/Savassi via Hospitais, criada com o objetivo de facilitar os deslocamentos dos servidores estaduais para a Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais.

Com a implantação dessa linha, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, proporciona aos usuários outra opção de deslocamento, com itinerário passando por vias da Região Hospitalar e pela Avenida Cristiano Machado.

Inicialmente, a linha vai funcionar nos horários de pico da manhã, das 6h15 às 8h, e da tarde, das 16h45 às 18h30, nos dias úteis. No período da manhã, os ônibus vão partir da Rua Professor Moraes, 139, Funcionários (ponto inicial), na ida para a Cidade Administrativa, e, à tarde, eles sairão da Estação Vilarinho, passando pela Cidade Administrativa e retornando pela Avenida Cristiano Machado em direção à Rua Professor Moraes.

  • Pagamento das passagens - As pessoas que forem utilizar o Cartão BHBUS e usufruir dos benefícios das integrações tarifárias poderão comprar créditos ou recarregar o cartão nos postos do Transfácil (consórcio responsável pela venda e comercialização do Cartão BHBUS), nas estações BHBUS e do metrô.
Os usuários também podem comprar o Cartão BHBUS Retornável à venda em todos os ônibus com os agentes de bordo.

O serviço de atendimento do Transfácil é feito pelo telefone 3248-7300. Outras informações das linhas de ônibus da capital podem ser obtidas por meio da Central de Relacionamento Telefônico da Prefeitura, 156.

Fonte: BHTrans
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Prefeitura lança edital para ônibus rápido em BH

terça-feira, 2 de março de 2010


Cruzar de ônibus os 12,1 quilômetros da Avenida Cristiano Machado, em pouco mais de 20 minutos – da Lagoinha até a Estação Vilarinho. A BHTrans abriu concorrência pública para contratar empresa de engenharia que vai prestar os serviços de consultoria especializada na implantação do transporte rápido por ônibus (BRT, bus rapid transit, em inglês).

O sistema vai usar corredores viários que ligam o Centro de Belo Horizonte a importantes destinos do Vetor Norte, como a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, o aeroporto de Confins e o futuro terminal rodoviário da capital, previsto para ser instalado no Bairro São Gabriel.

A nota de abertura da licitação foi publicada na última edição do Diário Oficial do Município (DOM) e prevê a contratação de empresa para elaboração do projeto de engenharia. Os interessados têm até 1º de abril para entregar as propostas e o escolhido vai ser aquele que oferecer o menor preço. Depois da seleção, o estudo tem prazo de nove meses para ser entregue.

A expectativa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é de que o contrato seja assinado em maio e concluído nos primeiros meses do próximo ano.

Segundo o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, o projeto é implantar o BRT nas grandes avenidas da cidade. “O estudo vai definir a localização das estações, os tipos de linhas de ônibus, quais ligações e a quantidade de coletivos, de acordo com a demanda. Além disso, aproveitando o espaço das calçadas está prevista também a construção de ciclovia”, detalha.

O projeto – que usa pistas exclusivas de ônibus já existentes e alargamento de outras, operadas por coletivos articulados e com maior capacidade de passageiros – é dividido em três fases: Lagoinha à Estação São Gabriel (1ª fase); Lagoinha até a Estação Vilarinho (2ª fase) e Lagoinha em direção à Avenida José Cândido da Silveira (3ª fase).

No contrato assinado com o governo federal para as obras da primeira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade foram garantidos os recursos suficientes apenas para a 1ª fase, além da implantação de mais dois ramais em quatro corredores que ligam ao Mineirão – Pedro II e Carlos Luz e Antônio Carlos e Pedro I.

Há um mês, tiveram início os estudos para o ramal Antônio Carlos e Pedro I e a expectativa é que nas próximas semanas seja assinado contrato para as avenidas Pedro II e Carlos Luz. Concluídos os projetos, será contratada uma empreiteira para execução das obras. No caso da Avenida Cristiano Machado e da Antônio Carlos, uma vantagem é a existência da busway (corredor exclusivo para coletivos), enquanto no caso da Pedro II e Carlos Luz é preciso fazer, além do projeto de engenharia, análise para desapropriação de imóveis que possibilitem a construção das estações de embarque.

A Avenida Pedro I tem projeto de alargamento, suficiente, segundo a BHTrans, para acomodar o projeto.Seguindo o exemplo de Curitiba (PR), o sistema rápido de trânsito prevê pagamento antecipado de passagem, embarque de passageiros no mesmo nível dos ônibus e outras facilidades que aproximam os ônibus do metrô. Mas, segundo Freitas, “é imprescindível para o trânsito da cidade a expansão do metrô. Visando uma solução definitiva”, ressalta.

Os corredores rápidos devem garantir maior agilidade no transporte de parte dos 150 mil passageiros/dia que usam as linhas municipais somente na Avenida Cristiano Machado. Além de absorver parte dos motoristas que circulam sóem carros particulares.
Fonte: Uai - Minas
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Em BH, Novas linhas de ônibus facilitam o transporte

sábado, 27 de fevereiro de 2010


Já estão em operação os ônibus que farão o transporte gratuito entre a Estação Vilarinho do metrô e a Cidade Administrativa. O trajeto dessa linha é de cinco quilômetros, com tempo médio de viagem de sete minutos, funcionando de 7 da manhã até às 19 horas. Entre as 19 e 21 horas, um ônibus continuará circulando para atender os servidores que trabalham até mais tarde. Só terá acesso ao ônibus gratuito o servidor que estiver portando o crachá. "O site da BHTrans (www.bhtrans.pbh.gov.br) colocou no ar o Google Map, onde o servidor pode colocar o seu endereço de residência com destino "Cidade Administrativa", e o site já vai indicar qual é o melhor transporte coletivo que ele deve pegar para chegar de forma mais ágil", explicou Renata Vilhena.
O servidor também já conta com novas linhas de ônibus criadas para atender a Cidade Administrativa. A linha 6350 parte da estação BHBus do Barreiro e vai até a estação de metrô do Vilarinho, passando pelas avenidas Tereza Cristina, Amazonas, Anel Rodoviário, Antônio Carlos, Dom Pedro I e Vilarinho. Outras três linhas de ônibus partem do Centro de Belo Horizonte, da estação do metrô São Gabriel e da estação Venda Nova do BHBus.
A linha 65 sairá do Centro, passando pela rua da Bahia, avenidas Amazonas, Andradas e Antônio Carlos, com ponto final na estação Vilarinho. Já a linha 8650 sairá da estação São Gabriel com itinerário pela avenida Cristiano Machado e rodovia MG-010. O desembarque final será na Cidade Administrativa.
Já a linha 642 parte da estação Venda Nova do BHBus e passa pelas avenidas Padre Pedro Pinto, Vilarinho e Dom Pedro I. O desembarque também será na estação Vilarinho. Nos horários de pico (das 7h30 às 9h e das 16 às 18h), o trajeto de todas as linhas de ônibus será até a Cidade Administrativa e não apenas até a estação Vilarinho.
O sistema de transporte foi desenhado para facilitar a mobilidade e garantir maior integração entre os ônibus e o metrô, de forma que o servidor utilize o máximo de dois ônibus ou um ônibus e o metrô durante o deslocamento de casa até o trabalho.
Fonte: Governo do Estado
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BH: Saiba os itinerários das novas linhas de ônibus que vão atender à Cidade Administrativa

domingo, 21 de fevereiro de 2010


Três novas linhas de ônibus começam a operar, a partir de segunda-feira, para facilitar o acesso dos servidores que vão trabalhar no Centro Administrativo no bairro Serra Verde. Em dezembro, já tinha sido implantada a linha 6350, que liga a Estação da BHbus no Barreiro à Estação de Metrô do Vilarinho, onde é feita a integração para a Cidade Administrativa.
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Transporte dos servidores estaduais de Minas Gerais privilegia integração entre ônibus, metrô e fretado

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


O Governo de Minas Gerais está finalizando os procedimento para que seja iniciado o sistema de transporte que vai atender os servidores no deslocamento até a Cidade Administrativa. A integração entre ônibus, metrô e fretamento é o sistema de transporte coletivo mais adequado para atender à nova demanda, que será criada com o início do trabalho dos servidores na nova sede de governo. O metrô é a base da solução apresentada para esse deslocamento, pois liga a Estação Vilarinho, distante 5 quilômetros da Cidade Administrativa, ás regiões centrais e residenciais de grande parte dos servidores do Estado. O metrô também oferece a vantagem da baixa utilização pelos usuários no sentido centro-bairro pela manhã e no sentido bairro-centro no fim do dia, no contrafluxo dos demais trabalhadores.
Para atende à nova demanda de movimento, sete linhas de ônibus foram criadas, num total superior a 100 veículos, numa solução conjunta que envolveu a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Metrô BH e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Essas linhas irão levar os servidores até a Estação Vilarinho, onde será feita a conexão com os ônibus fretados. Quatro delas estarão em atividade no dia 22 de fevereiro, primeiro dia de trabalho dos servidores na Cidade Administrativa. A BHTRANS irá fazer um acompanhamento diário da demanda e, à medida em que as transferências dos servidores forem ocorrendo, as outras três linhas serão disponibilizadas. É importante destacar que, nos horários de pico (das 7h30 às 9h, e das 16h às 18h), todas as sete linhas de ônibus irão se deslocar até a Cidade Administrativa.
Além da criação de novas linhas, as já existentes que atendem à região serão também reforçadas à medida em que ocorrerem as transferências. Todas as linhas de ônibus estão sendo planejadas para que os servidores realizem somente uma conexão entre ônibus-ônibus ou ônibus-metrô. Em pesquisa realizada pela Seplag em março de 2009, 73% dos servidores informaram que utilizarão o transporte coletivo para chegar à Cidade Administrativa. O servidor terá à disposição um serviço de ajuda para definir as melhores rotas. O serviço estará disponível no Portal da BHTRANS, por meio de uma parceria com a Google Maps. As informações sobre rotas para a Cidade Administrativa estarão disponíveis a partir de 20 de fevereiro próximo.
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BH: Servidor estadual terá 6 novas linhas de ônibus

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Milhares de servidores que serão transferidos para a Cidade Administrativa, em data a ser anunciada pelo governador Aécio Neves no dia 28 de janeiro, contarão com pelo menos seis novas linhas de ônibus para o deslocamento até o local. O projeto de implantação das novas linhas pela BHTRANS já está em fase final, conforme informações do presidente da empresa, Ramon Victor César.
Três linhas sairão do Centro e outras três dos bairros São Gabriel, Barreiro e Vilarinho (Venda Nova). As linhas que saem das regiões centrais utilizarão itinerários diferentes. Uma passará pela Avenida Antônio Carlos, outra pela Avenida Cristiano Machado e outra pela Avenida Pedro II. Além dessas linhas na capital, haverá linhas geridas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), subordinado à Secretaria de Estado de Transportes.

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, informou que haverá linhas intermunicipais: "Foi feita uma pesquisa e tem servidores que moram em Contagem e Ibirité, por exemplo, que serão atendidos por linhas que passarão, via Barreiro, pelo Anel Rodoviário. As linhas entram em atividade na medida em que os servidores forem transferidos".
Quem explica o andamento do processo de implantação das linhas é o gerente de Coordenação de Projetos de Transportes da BHTRANS, Daniel Marques Couto: "Trabalhamos com o fluxo de 20 mil pessoas, sendo 16 mil funcionários e 4 mil visitantes. Avaliamos de onde vêm os servidores para implantar as linhas e constatamos linhas ociosas no fluxo do Centro para a cidade, na parte da manhã, no chamado contrafluxo", afirmou o gerente de projetos, emendando que também será explorada a capacidade ociosa do metrô.

A quantidade de ônibus que chega para incrementar o transporte dos servidores não foi informada, mas, tomando-se como média o número de veículos por linhas (dez), seriam mais de 60.
Atualmente, Belo Horizonte possui 3 mil ônibus em circulação. O metrô transporta de 3 a 4 milhões de pessoas por mês e há mais de 194 linhas de ônibus integradas ao metrô passando por cinco terminais.
Fonte: Hoje em dia
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BH recorre a transporte sobre trilhos mais barato

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


Com a ampliação do metrô cada vez mais distante da realidade de Belo Horizonte e região metropolitana, o poder público busca em instituições internacionais soluções para o transporte de massa. Na quarta-feira, o governador Aécio Neves (PSDB) assinou convênio com o consórcio espanhol Iberinsa-Spim, que vai investir 310 mil euros – cerca de R$ 1 milhão – no estudo de viabilidade social, econômica e ambiental do planejamento do Vetor Norte da capital.

A análise contempla a criação de um ramal ferroviário entre a estação do metrô Vilarinho, em Venda Nova, e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, passando pela Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, conforme o Estado de Minas informou com exclusividade em 28 de outubro do ano passado. A opção mais provável para o trecho é a adoção do veículo leve sobre trilhos (VLT).

A mesma solução vem sendo estudada pelas duas maiores vizinhas da capital. Na quarta-feira, as prefeitas de Contagem, Marília Campos (PT), e Betim, Maria do Carmo Lara (PT), se reuniram com representantes da Agência Francesa de Desenvolvimento. Segundo elas, a instituição manifestou interesse em financiar a construção de um trecho de 12 quilômetros do VLT, ligando os dois municípios, orçado em R$ 600 milhões.

Quanto à ligação do Vetor Norte da capital, o estudo do consórcio espanhol está previsto para ficar pronto em nove meses. Segundo o governador, ele definirá que tipo de transporte ferroviário será economicamente mais viável: o veículo leve sobre trilhos ou a ampliação do metrô da estação Vilarinho ao aeroporto. O certo é que o traçado terá 30 quilômetros de extensão. “O metrô convencional é uma hipótese mais remota”, reconheceu Aécio Neves. “Achamos que o metrô é muito caro, mas o mais relevante é que estamos estudando qual transporte de massa é mais viável”, acrescentou o secretário de estado de Assuntos Internacionais, Luiz Antônio Athayde.

Enquanto um quilômetro de VLT custa R$ 33 milhões, são gastos R$ 99 milhões para igual trecho de metrô. Todo o percurso dos veículos leves sobre trilhos é em superfície, eles são movidos a biodiesel e têm 100% de tecnologia nacional, o que barateia o sistema. Além do traçado, o estudo espanhol vai apontar onde deverão ser construídas as estações e os recursos necessários para a construção do ramal. “Nos apontará ainda qual a melhor linha de financiamento, que poderá ser uma parceria público-privada (PPP)”, destacou o governador.
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BH apresenta pacote da Copa

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Os projetos de revitalização e qualificação de Belo Horizonte e de modernização do transporte público municipal, que fazem parte do pacote elaborado para a cidade sediar a Copa de 2014, foram apresentados ontem à tarde em uma audiência pública realizada na Câmara Municipal. Entre as proposta exibidas, a expansão do metrô e a construção da nova rodoviária. Também foram exibidos os planos para a implantação do BRT (Bus Repit Transit), sistema de ônibus que circula em calhas, em pistas exclusivas, com capacidade para atender a 200 pessoas por veículo. "Nosso investimento prioritário é o BRT. O sistema é o melhorar para a cidade", afirma o presidente da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor Cesar. Segundo ele, o BRT será implantado primeiro na avenida Antônio Carlos.
A expectativa é de que o sistema entre em operação até 2012. "Os recursos já foram garantidos pela prefeitura e aprovados pela Câmara Municipal", disse Cesar.Sobre o metrô, ele voltou a informar ontem que o projeto de expansão do sistema, inclusive com ideia ligando a Cidade Administrativa (na região Norte da cidade) ao bairro Novo Eldorado (em Contagem), está elaborado. Mas, segundo ele, para que a proposta saia do papel, seria preciso a captação de R$ 2 bilhões em recursos junto ao governo federal.
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