Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Frota de ônibus do DF atinge 70% de renovação

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O Distrito Federal ultrapassou a marca de 1,8 mil coletivos 0km disponibilizados à população com a entrega de 198 novos ônibus, hoje (7), no Eixão Sul. Esse quantitativo, segundo levantamento do GDF, representa 70% de renovação do transporte público local que, neste momento, caminha rumo à finalização.

"Esse é um número razoável e é, sobretudo, um reforço muito grande para o transporte da nossa cidade. Vamos continuar entregando mais ônibus novos e até o final deste mês e início do outro vamos completar essa renovação", garantiu o governador Agnelo Queiroz.

Enfileirados ao longo de 3km do Eixão Sul, os veículos, que começarão a rodar no domingo, foram apresentados aos moradores de todo o DF que trafegavam pela via na manhã de hoje.

Em operação, 144 coletivos da empresa Urbi atenderão aos moradores de Samambaia, e outros 37, da Auto Viação Marechal, farão linhas para o Guará. Já a comunidade do Setor O, em Ceilândia, será beneficiada com a entrega de 17 miniônibus da Expresso São José.

De acordo com o governador, a entrega desses novos ônibus representa "o início de uma transformação total do nosso sistema de transporte público" que inclui, por exemplo, obras de infraestrutura para melhorar a mobilidade urbana, como o "Expresso DF".

Esse corredor que ligará Santa Maria e Gama ao Plano Piloto permitirá que os moradores dessas regiões administrativas demorem menos tempo durante os deslocamentos utilizando o transporte público coletivo. Para isso, ônibus articulados e não-articulados operarão essas linhas especiais.

Como a primeira etapa das obras do "Expresso DF" está em fase final, um ônibus articulado realizou, na tarde de ontem, uma viagem teste para que sejam feitos ajustes que possibilitem a eficiência do sistema quando entrar em operação.

Ao todo, serão 100 veículos circulando pelos corredores exclusivos, sendo que 62 são articulados e 38 não-articulados. O Expresso DF começará a operar, experimentalmente, na segunda quinzena de março e, nesse período, os usuários não pagarão passagem.

Fonte: Agência Brasília


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Assembleia pode definir o fim da greve de ônibus em Porto Alegre

Parados há 15 dias, os rodoviários da Capital se reúnem novamente hoje, às 20h, em assembleia da categoria no ginásio Tesourinha, com a possibilidade de que a greve finalmente se encerre amanhã. Mas, enquanto isso não é definido, os porto-alegrenses precisarão continuar buscando alternativas para se locomover na cidade. 

Ao entrar na terceira semana de paralisação, as chances de novas negociações com o sindicato patronal são poucas. Na quinta-feira, a quarta mediação entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), terminou sem acordo, após propostas e contrapropostas de ambas as partes. Assim, a procuradora regional do Trabalho Beatriz Junqueira Fialho anunciou o ajuizamento de um dissídio coletivo, que deve ser julgado no dia 17 deste mês. 

Na última mediação, os rodoviários reivindicaram redução da jornada de trabalho para 36 horas, eliminação do banco de horas, aumento salarial de 5% acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (5,5%), de forma parcelada (INPC mais 2,5% agora, e outros 2,5% em maio), além da manutenção do plano de saúde com desconto de R$ 10,00 em folha e vale-alimentação de R$ 19,00. As lideranças do sindicato patronal afirmaram que as empresas não têm como negociar a redução da jornada e o banco de horas, nem melhorar a proposta de 7,5% de aumento, apresentada na última mediação. Em contrapartida, além desse mesmo reajuste e da fixação do vale-alimentação em R$ 19,00, ofereceram o plano de saúde de forma gratuita, sem coparticipação dos empregados. A nova proposta foi rejeitada pelos representantes da categoria, mas será analisada na assembleia de hoje. 

Na sexta-feira, a vice-presidente do TRT-RS, desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, indeferiu o pedido de reconsideração da liminar que determinou aos rodoviários a manutenção de 70% dos ônibus nos horários de pico e de 30% no resto do dia. O requerimento foi apresentado pelo sindicato da categoria na mediação realizada na quinta-feira. Os grevistas propuseram 30% a 40% da frota durante todo o dia ou 70% apenas nos horários de pico, para o movimento ser considerado legal. Assim, caso a ordem judicial continue sendo descumprida, a greve permanece ilegal, o que autoriza as empresas a descontarem os dias parados dos trabalhadores. A multa diária de R$ 100 mil pelo descumprimento também segue valendo.

Uma liminar solicitada pelo Seopa e aceita na sexta-feira pela 10ª Vara do Trabalho da Justiça do Trabalho de Porto Alegre, que proibia que piquetes e outros movimentos impedissem a saída dos ônibus que estão nas garagens, foi cassada ontem pelo TRT-RS. O mandado de segurança foi feito pela categoria. Assim, a intervenção da Brigada Militar para acabar com as concentrações em frente às garagens está proibida. 

A assessoria da Secretaria Estadual de Segurança Pública explicou que, para ser acionada, precisaria de uma determinação judicial. Os rodoviários também entraram com um pedido no tribunal para que ocorra uma nova reunião entre as partes envolvidas na tarde de hoje. 

Para reduzir despesas, prefeitura deve licitar somente veículos sem ar-condicionado

Previsto para ser lançado no dia 5 de março, o tão esperado edital de licitação dos ônibus da Capital pode trazer surpresas não muito agradáveis ao usuário do sistema coletivo. Com o intuito de diminuir a tarifa, a prefeitura deve licitar somente veículos sem ar-condicionado. A frota climatizada aumentaria em R$ 0,10 a passagem, devido ao custo maior e ao consumo extra de combustível. 

Mesmo com o corte na refrigeração, o prefeito José Fortunati afirmou, na semana passada, que a passagem irá aumentar devido à elevação de outros insumos que compõem a tarifa. Na quinta-feira, o Tribunal de Contas do Estado aprovou o relatório da auditoria realizada no sistema de transporte da cidade. As determinações constarão no decreto que deve ser lançado pela prefeitura nesta semana, contendo a revisão do cálculo da tarifa. 

Aulas estão suspensas a partir de hoje nas 41 escolas de Educação Infantil da Capital

Em decorrência da greve, a secretária municipal de Educação, Cleci Maria Jurach, determinou a suspensão das aulas nas 41 escolas de Educação Infantil da Capital a partir de hoje. A interrupção do atendimento foi motivada pelo impacto da falta de ônibus na rotina escolar: professores, monitores, estagiários e equipe de apoio não estão conseguindo chegar aos locais de trabalho. Os pais de 5,4 mil crianças matriculadas na primeira etapa da Educação Básica estão sendo orientados a não levar os filhos à escola. 

“Nossos profissionais estão se desgastando para organizar a logística dos funcionários. A energia e os recursos próprios estão acabando, e não podemos permitir que as crianças não sejam atendidas adequadamente”, justificou a secretária. 

Para manter os serviços, retomados na terça-feira passada, quando acabou o recesso escolar, os servidores das instituições de ensino ratearam as despesas dos colegas que não podiam arcar com o ônus das passagens de lotações sem o subsídio do vale-transporte. 

Fonte: Jornal do Comércio


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Linha mais cheia do Metrô de SP só terá alívio em 2015, diz diretor

A linha 3-vermelha, a mais lotada do Metrô, está no "limite" e assim continuará por mais um ano, pelo menos, afirma o diretor de operações da companhia paulista, Mário Fioratti Neto.

Isso porque a troca do sistema de sinalização, que permitirá reduzir o intervalo entre os trens, está atrasada.

Hoje, esse período é de 105 segundos. O novo sistema reduziria esse tempo para 90 segundos.

Com o intervalo menor, seria possível aumentar o número de trens em circulação. Hoje, são 40 na linha 3.

A implantação da tecnologia, chamada de CBTC, sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação, resultaria em 20% a mais de trens para o sistema, diz o diretor do Metrô.

A sinalização usada hoje é da década de 1980. "É uma tecnologia boa, mas que tem limite. Para aumentar o número de trens em operação na linha, é preciso mudar de patamar tecnológico", afirma Fioratti Neto.

SEM SALTO

A consequência é que mais passageiros poderiam ser transportados na linha 3, responsável por quase 40% do movimento das quatro linhas sob gestão do Metrô --o dado exclui a linha 4-amarela, concedida à iniciativa privada.

A linha 3-vermelha transportou, em 2013, 1,5 milhão de passageiros por dia.

Foi nessa linha que uma falha em um trem desencadeou um tumulto na terça. O Metrô diz que alguém acionou um botão "secreto" na plataforma sem autorização, o que piorou a situação.

Nos horários de pico, oito pessoas chegam a dividir um metro quadrado no interior dos trens. O recomendado é até seis por metro quadrado.

Segundo previsões de três anos atrás do governo do Estado, a implementação do CBTC deveria estar pronta até a Copa, o que não ocorrerá.

ALSTOM

O contrato foi assinado em 2008 com a multinacional Alstom por mais de R$ 700 milhões, valor não corrigido. A empresa é investigada por formação de cartel.

O Metrô diz ter aplicado multas à Alstom e que tenta resolver a situação com a mediação de um comitê de arbitragem, tipo de conciliação sem recorrer à Justiça.

Ainda assim, de acordo com o diretor do Metrô, há um CBTC instalado na linha 2-verde que funciona apenas aos domingos, em caráter de teste. Segundo ele, a estratégia foi implantá-lo primeiro em uma linha de menor movimento para depois adaptá-lo às demais.

Equipamentos do CBTC estão em instalação nas linhas 1-azul e 3-vermelha. Também está em desenvolvimento "a parte de software", diz.

A previsão de instalação total da nova tecnologia, segundo ele, é 2015. O mês, Fioratti não soube dizer.

Questionado se a previsão era otimista, o diretor disse que não. "A empresa nos passou um planejamento de que durante o ano de 2015, isso seria implantado. Não tenho como afirmar algo diferente", disse Fioratti.

A promessa do governador Geraldo Alckmin (PSDB) era chegar ao final de 2014, último desta gestão, com mais 30 km de linhas de metrô. Deve acabar o ano com 14 km, revelou a Folha em janeiro.

Na ocasião, o governo disse que as obras atrasaram e que, até o final do ano, mais alguns quilômetros ainda podem ser acrescentados à rede, hoje com 74,3 km.

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Greve de ônibus em Porto Alegre é legitimada pela justiça

domingo, 9 de fevereiro de 2014

A desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira, plantonista da 1ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), decidiu permitir os piquetes criados pelos rodoviários de Porto Alegre para impedir que seus colegas furem a greve.

Ela cassou a liminar do juiz do Trabalho Elson Rodrigues da Silva Junior, da 10ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, que havia determinado aos grevistas a liberação da saída dos ônibus nas garagens em um prazo de 48 horas.

A decisão é deste domingo. No fim da tarde, a magistrada acatou mandado de segurança impetrado por Alceu da Silva Weber, da Comissão de Negociação de Greve dos rodoviários.

— A greve é um legítimo direito potestativo da categoria profissional, cujo exercício pressupõe a liberdade de trabalho e de convencimento dos trabalhadores à adesão ao movimento paredista. Os piquetes são instrumentos legítimos de convencimento na adesão à greve.

Com a nova decisão judicial, a Brigada Militar não vai retirar os piqueteiros da porta das empresas.

O gerente-executivo da Associação de Transportadores de Passageiros (ATP, que congrega as empresas de ônibus da Capital), Luiz Mário Magalhães Sá, se diz "perplexo" com a decisão judicial.

— Como uma greve ilegal pode ter seu instrumento mais violento, o piquete, legalizado? Nosso setor jurídico estuda medidas. Queremos restabelecer o transporte na cidade — ressalta.

Confira o texto da decisão:

Trata-se de mandado de segurança impetrado contra ato que, nos autos do interdito proibitório n. 020130-57.2014.5.04.0010, deferiu a liminar requerida para determinar "a suspensão da prática de todos os atos que estão a molestar a posse legítima das empresas representadas pelo autor, com a retirada dos piquetes das portas/portões das garagens das empresas de ônibus, de modo a permitir a saída dos ônibus das garagens, no prazo de 48 horas a contar da intimação desta decisão, sob pena de, se necessário for, ser determinada a utilização de força policial para assegurar o direito das empresas representadas pelo autor e o respeito à ordem jurídica" bem como para fixar "multa de R$100.000,00 em favor do autor por dia de descumprimento da presente decisão, sem prejuízo de haver determinação para que a decisão seja cumprida com utilização de força policial."

O impetrante discorre acerca das razões que levaram ao movimento paredista. Transcreve a decisão objetada na presente ação mandamental e alega que afora vaga alegação de vandalismo, não há qualquer comprovação ou mesmo indício do uso de violência ou força pelos grevistas. Invoca o disposto no artigo 678, I, e 865 da CLT, bem como o artigo 30, letra "e" do Regimento Interno deste Tribunal, para sustentar a incompetência da autoridade dita coatora para exame da matéria que culminou no ato atacado. Sustenta que a greve é um direito constitucionalmente assegurado, mas fundamentalmente um fato social. Afirma que o piquete é da essência da greve e reconhecido em lei, destinado a transmitir a toda a categoria a decisão amplamente majoritária de fazer a greve. Aduz que, enquanto a assembleia não votar pelo fim da greve, é direito dos grevistas continuar na frente das empesas para assegurar que a maioria continue a prevalecer. Diz não ser factível escudar na vontade da minoria o desrespeito à vontade de toda a categoria. Afirma que nada pode ser invocado para garantir que os poucos que querem trabalhar possam fazer ir por água abaixo o trabalho da grande maioria que quer permanecer parada, muito menos a polícia. Argumenta que, se fosse possível o ajuizamento de interdito proibitório no caso concreto, serviria apenas para assegurar a posse dos prédios das empresas, tendo sido concedido no ato coator um efeito mais amplo. Sustenta que a existência de um despacho que não decretou a ilegalidade da greve e, sim, apenas estatuiu a abusividade do fato de não se cumprir com uma medida liminar, não pode servir de fundamento à decisão aqui atacada. Ressalta que a ilegalidade ou não da greve será julgada em 17 de fevereiro, podendo o Tribunal até lá rever sua decisão precária de considerar a greve ou determinada prática dos grevistas como abusiva. Assevera que a categoria estará reunida na tarde da próxima segunda-feira, cabendo à assembleia definir os rumos da greve. Informa que o sindicato já anunciou que pedirá o fim do movimento paredista e que o comando da greve defende aguardar o julgamento do dia 17. Diz que, assim, permitir o uso da força policial contra os trabalhadores no dia de sua reunião mais importante, em nada ajuda para a solução do problema, além de perturbar a ordem ao invés de impedir dita perturbação. Conclui, por fim, ter demonstrado amplamente o fumus boni iuris e, quanto ao periculum in mora diz se expressar no fato de que o cumprimento da ordem impugnada na segunda-feira pela manhã pode levar a uma espiral de violência incontrolável. Requer a concessão de medida liminar para cassar o ato atacado ou, sucessivamente, suspender seus efeitos até a conclusão da assembleia de segunda-feira.

Examino.

A greve é um legítimo direito potestativo da categoria profissional, cujo exercício pressupõe a liberdade de trabalho e de convencimento dos trabalhadores à adesão ao movimento paredista, bem assim, do restante da sociedade que, em última análise, também se beneficia com eventual conquista que atenue as desigualdades sociais, em especial a de classes. Nesse sentido, o disposto no artigo 6º, inciso I, da Lei 7.783/89 que assegura aos grevistas, dentre outros direitos, "o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve".

Os piquetes são o cerne da controvérsia e do qual decorrem todas as repercussões definidas no ato coator (multa e utilização de força policial). Todavia, como antes se definiu, os piquetes são instrumentos legítimos de convencimento na adesão à greve. Nesse ponto, conquanto não se configure a alegada incompetência do juízo para o exame do interdito proibitório, não se pode olvidar que o movimento paredista em questão é objeto de análise em duas outras ações (dissídio coletivo de greve e ação cautelar intentada pelo Município de Porto Alegre) em que houve já definição acerca de percentuais da frota a serem colocados nas ruas e as repercussões em caso de descumprimento, bem assim acerca da inviabilidade de se determinar o uso da força policial. Assim, pretensões no sentido daquelas formulados na demanda subjacente seriam melhor examinadas nos autos das ações já em curso.

Há que levar em conta, ainda, haver o impetrante protocolado requerimento de nova reunião de mediação (ID 274139) de sorte que a utilização de força policial mais que contribuir para uma solução negociada do conflito coletivo, pode ao revés, acirrar os ânimos.

Defiro, portanto, o pedido liminar para cassar a decisão que nos autos do interdito proibitório n. 020130-57.2014.5.04.0010, determinou "a suspensão da prática de todos os atos que estão a molestar a posse legítima das empresas representadas pelo autor, com a retirada dos piquetes das portas/portões das garagens das empresas de ônibus, de modo a permitir a saída dos ônibus das garagens, no prazo de 48 horas a contar da intimação desta decisão, sob pena de, se necessário for, ser determinada a utilização de força policial para assegurar o direito das empresas representadas pelo autor e o respeito à ordem jurídica" e que fixou multa para o caso de descumprimento.

Intime-se o impetrante e oficie-se à autoridade dita coatora acerca da presente decisão.

Após, encaminhe-se o feito à regular distribuição.

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Segunda-feira terá paralisação de ônibus em Manaus

O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário em Manaus (STTRM), Élcio Campos, confirmou para esta segunda-feira a greve dos rodoviários do sistema de transporte coletivo. Segundo ele, a paralisação iniciará às 4h da manhã e ocorrerá nas garagens das empresas Via Verde, São Pedro, Líder, Açaí e Vega.

A paralisação afetará, diretamente, o sistema de transporte coletivo das zonas Oeste, Centro-oeste e Sul de Manaus. “A greve está confirmada porque não conseguimos chegar a um acordo nas últimas reuniões. A orientação é que os rodoviários não saiam das garagens até as 6h“, disse.

O sindicalista informou que a liminar concedida pela Justiça na última sexta-feira, que obriga a circulação de 70% da frota em horários de pico, será cumprida. “Paralisaremos os serviços até as 6h e cumpriremos a liminar até as 9h. Depois desse horário, vamos colocar os carros (ônibus do sistema de transporte coletivo) de volta nas garagens”, afirmou.


Ele afirmou que entre as reivindicações da categoria estão a assinatura de um acordo para ajuizar uma ação anulatória do dissídio coletivo de 2012/2013, além do término das compensações de horas ou utilização de banco de horas atualmente feito, irregularmente, segundo ele, pelas empresas.
Na última quarta-feira, representantes do Sindicato dos Rodoviários e do Sinetram se reuniram para tentar chegar a um acordo, mas a reunião não surtiu efeito.

Manutenção da frota

Na última sexta-feira, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região, David Alves de Melo, concedeu liminar em favor do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e determinou que, no mínimo, 70% da frota de cada linha do sistema de transporte coletivo opere nesta segunda-feira.

Na decisão, o desembargador determinou que o Sindicato dos Rodoviários mantenha 70% dos trabalhadores em atividade pela manhã, de 6h às 9h, e a tarde no intervalo de 17h às 20h. Nos demais horários, ao menos 30% da frota deve estar disponível para atender à população. A liminar determina ainda que os manifestantes têm de ficar a uma distância de 50 metros da entrada das garagens.

Caso a liminar seja descumprida, o Sindicato poderá ser multado em R$ 50 mil por hora de paralisação. 

Informações: d24am.com
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Rodovia PE-15 será totalmente requalificada e ganhará nova ciclovia

A rodovia PE-15, no trecho que liga o município de Olinda ao de Abreu e Lima, será totalmente requalificada. Ao todo serão 11,5 km de via que ganharão um novo projeto de urbanização baseado na qualidade do espaço público, garantindo passeios contínuos, livres de obstáculos e com acessibilidade. Integrado ao corredor Exclusivo de Ônibus de BRT que está sendo implantado, a PE-15 também vai ter sua ciclovia recuperada, conforme indica as diretrizes do Plano Diretor Cicloviário da RMR.

Com um investimento de R$ 14 milhões, o projeto prevê calçadas em concreto bombeado - técnica construtiva para deixar o concreto mais resistente -, além de meios fios com rampas para cadeirantes atendendo às normas de acessibilidade, sem restringir o espaço para o deslocamento dos pedestres.

A ciclovia existente na Rodovia foi implantada na década de 80, junto com o projeto da própria PE-15, e nunca foi recuperada. A ciclovia é bidirecional, mas hoje está totalmente desgastada. “Sabe-se que é grande o número de pessoas que utiliza essa ciclovia para trabalhar, por exemplo. A sua péssima condição, acaba fazendo com que as bicicletas passem a andar na pista, dividindo espaço com os carros e ônibus e isso acaba promovendo acidentes”, disse o secretário das Cidades, Danilo Cabral, lembrando que a recuperação da ciclovia vai contribuir para deslocamentos urbanos mais seguros naquela área.

O projeto contempla ainda a integração do passeio com as cinco passarelas de pedestres que estão previstas para este trecho, fazendo ligação com as estações do BRT (Bus Rapid Transit). Prevê também sinal e faixa de pedestres onde houver necessidade, de modo que os usuários de ônibus possam, de forma segura acessar as estações de embarque e desembarque de passageiros.

“Vamos dar uma nova cara a PE-15. Além do corredor de ônibus, vamos torná-la uma via mais agradável para os pedestres e ciclistas, trabalhando a arborização para reduzir inclusive a temperatura e as poluições do ar e sonora”, garante o secretário das Cidades Danilo Cabral, lembrando que o projeto de requalificação da PE -15 também vai reforçar os pontos da iluminação existentes.
Corredor Norte/Sul - A requalificação da PE-15 faz parte das obras do Corredor Exclusivo de BRT do eixo Norte/Sul, que passa pelos municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife. O Corredor está com sua obra em andamento, com início no Terminal Integrado de Igarassu e seguindo até o centro do Recife, passando pela PE-15, pelo Complexo de Salgadinho e pela Avenida Cruz Cabugá. No percurso de 33,2 km, estão sendo construídas 29 estações de embarque e desembarque de passageiros. Um viaduto e um elevado já foram construídos e entregues  nos Bultrins e um outro elevado em Ouro Preto. Também já foram entregues mais de 17 km de corredor - trecho que vai de Igarassu até o TI da PE-15.

Quando todo o Corredor estiver pronto e operando com o BRT, estima-se que, por dia, cerca de 180 mil passageiros sejam beneficiados. Hoje são 146 mil usuários/dia utilizam o transporte daquela área até o centro.

Informações: Sec Cidades PE
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BRS Manaus começa a operar com 08 linhas de ônibus

A partir deste sábado (8), oitos linhas de ônibus, oriundas das zonas Norte e Leste da cidade, passaram a realizar o embarque e desembarque de passageiros nas oito plataformas do sistema BRS (Bus Rapid Service) localizadas na avenida Constantino Nery. Este é o primeiro passo na implantação do sistema que permitirá que os ônibus do transporte coletivo circulem com mais velocidade e assim haja diminuição do tempo de espera nos pontos de parada.

Segundo o titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos, SMTU, Pedro Carvalho, a implantação do BRS será feita de forma gradativa para que a população possa se adaptar às mudanças. “Não podemos implantar todo o sistema de uma vez. É preciso dar tempo para observar o funcionamento dele, se é necessário adotar medidas para aprimorá-lo e como a população vai se adaptar”, ressaltou Carvalho.

Outras vias da cidade também deverão ter faixas exclusivas para a circulação de ônibus coletivo. Ainda neste mês, está previsto o início da sinalização indicando as faixas de circulação dos ônibus nas avenidas Umberto Calderaro (trecho entre Marciano Armond e Valério Botelho), Mário Ypiranga, Getúlio Vargas, Álvaro Maia (Boulevard), Coronel Teixeira. Nestas vias a pista exclusiva para os ônibus será do lado direito.

Como fica o trânsito

O Manaustrans vai orientar os condutores durante os primeiros dias para que as novas regras de circulação sejam adotadas. Veja como fica o trânsito:

• Dentro da faixa delimitada pela cor azul devem circular somente os ônibus do BRS.

• Não será permitida a circulação de outros veículos na área restrita para os coletivos.

• O acesso à esquerda na Constantino Nery para a ponte de São Jorge, nesta fase de obras, será permitido apenas para os coletivos.

• Os demais veículos, para chegar ao bairro de São Jorge, deverão utilizar a alça inferior da Ponte dos Bilhares, retornar à Constantino Nery e, mais a frente, dobrar à direita em direção à avenida São Jorge.

• Também será fechado o canteiro central da Avenida Constantino Nery, na frente do Colégio Literatus. Veículos deverão fazer o retorno na alça da Arena da Amazônia.

• Após a fase de orientação, o Manaustrans vai fiscalizar.

Confira a localização das plataformas e as linhas que as utilizarão a partir deste sábado (8):

Av. Constantino Nery (ordem no sentido Centro/ Bairro)

01 – Estação Olímpico

02 – Estação São Geraldo

03 – Estação Bilhares

04 – Estação Tocantins

05 – Estação Chapada

06 – Estação Pedro Teixeira

07 – Estação Arena

08 - Estação Rodoviária

Linhas que utilizarão as plataformas:

300 - T3 -1 / CENTRO

448 - CIDADE DEUS / T1 / CENTRO

500 – NOVO ISRAEL / T1 / CENTRO

560 - T4 / C.DEUS / N. CIDADE / T1 / CENTRO

640 - T4-3 / C.NOVA / T1 / CENTRO

652 – T4 / V-8 / T1/ CENTRO

Informações: d24am.com

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Porto Alegre: Em greve a 12 dias, movimento impede quem quer trabalhar

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Em greve há 12 dias, os rodoviários de Porto Alegre começaram a dar sinais de divisão ontem, com parte deles demonstrando que está disposta a voltar ao trabalho. Na zona sul da cidade, motoristas e cobradores chegaram a colocar em circulação 20 ônibus, mas voltaram às garagens depois de uma pedrada quebrar o vidro de um veículo e ferir o condutor. Outro motorista foi ameaçado por dois motociclistas. A frota tem 1,7 mil ônibus.

Em diversas garagens, os profissionais mobilizados para trabalhar já formam grupos maiores que o dos piquetes montados à porta para impedir a circulação dos ônibus com apoio de manifestantes do Bloco de Lutas. Motoristas e cobradores interessados em voltar às operações demonstram preocupação com o corte do salário equivalente ao dias parados, permitido desde que a Justiça decretou a ilegalidade da greve, em 29 de janeiro, e com a perspectiva de fecharem o mês sem renda.

Em entrevista coletiva, dirigentes do Sindicato dos Rodoviários ligados à Força Sindical indicaram que preferem assegurar o reajuste de 7,5% no salário, de 18,75% no vale-alimentação - que iria de R$ 16 para R$ 19 - e manutenção do plano de saúde a custo zero para a categoria, oferecidos pelas empresas na última reunião de conciliação, do que esperar pelo julgamento do dissídio coletivo pela Justiça, previsto para o dia 17 de fevereiro.

“A categoria só perde com o ajuizamento do dissídio”, disse o diretor da Força Sindical Claudio Correa, que tem acompanhado as negociações do Sindicato dos Rodoviários. “Não podemos abrir mão dos direitos adquiridos até agora.” 

Sindicalistas de outras centrais, que também participam da comissão de negociação, estão menos flexíveis e entendem que a greve total deve ser mantida. A reivindicação inicial era de aumento salarial de 14%. As posições serão levadas à assembleia da categoria na noite de segunda-feira. A oferta inicial dos empresários era de 5,5%.

De posse de um relatório aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), a prefeitura vai elaborar um novo sistema de cálculo das tarifas e publicar um decreto com a metodologia durante a semana que vem. 

Informações: Agência Estado


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