Trolebus em SP
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Presidente do MetrôRio diz que oferta de trens vai aumentar em 63%
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Durante a inauguração do novo trem do MetrôRio, que iniciou suas atividades na manhã desta sexta-feira, em viagem da Estação Estácio para a Pavuna e de retorno para Botafogo, o presidente do MetrôRio Flávio Almada afirmou que a oferta de trens irá crescer em 63%.
Mais espaçosa, a composição construída na China possui 39 assentos e um ar-condicionado criado com tecnologia para resistir às altas temperaturas. Questionado sobre a redução de lugares no metrô, Flávio Almada disse que a diminuição segue um padrão mundial, onde já se tem menos assentos e mais espaço disponíveis para os passageiros.
O governador Sérgio Cabral afirmou que a meta do governo é chegar a receber por dia um milhão de passageiros no metrô. Atualmente ele está atendendo à cerca de 600 mil pessoas. Segundo o MetrôRio, com toda a frota em operação, a previsão é que os intervalos passem de seis para quatros minutos nas pontas de linha (entre Pavuna e Central, Saens Peña e Central, e Ipanema/General Osório e Botafogo); e de três para dois minutos no trecho compartilhado entre Botafogo e Central.
Com mais modernidade, os painéis de identificação de rota e das estações do metrô, que ficam dentro do trem, receberam luzes que indicam em qual estação o passageiro se encontra. E avisos luminosos informam de que lado do trem as portas serão abertas em cada estação.
O trem que circulará a partir de amanhã, em horários especiais durante um mês – entre 10h e 15h e entre 21h e 0h – vai operar em horário integral no final de setembro, quando outras composições que já estão no Rio em fase de teste iniciarão o mesmo processo de operação assistida.
De acordo com o MetrôRio, a operação assistida é um procedimento padrão em todos os sistemas metroviários do mundo, dando total adaptação à operação com passageiros e aos procedimentos normais como paradas, embarques e desembarques.
Em 2007, na prorrogação da concessão, por meio de um aditivo de contrato, o MetrôRio se comprometeu a investir R$1,15 bilhão em melhorias no sistema, dentre elas, a compra dos novos trens. No entanto, a concessionária investiu R$320 milhões na aquisição da nova frota, que conta com 19 novos trens, com 114 carros, podendo alocar 300 pessoas em cada carro.
Além deste inaugurado hoje, três composições novas já estão sob manutenção do MetrôRio e duas chegaram ao Porto do Rio. Até dezembro, dez novos trens estarão em circulação e a totalidade da frota vai entrar em operação a partir de março de 2013.
O projeto das novas composições
Na primeira viagem, pôde-se perceber que a composição balança mais do que os trens antigos. Esta característica chegou a ser alvo de polêmica, já que teria obrigado, segundo o Sindicato dos Metroviários do Estado do Rio, uma adaptação dos trajetos para que os trens não esbarrassem nas paredes. A concessionária MetrôRio nega o fato, e o presidente do MetrôRio, Flávio Almada, minimizou o balanço do trem. "Está dentro da normalidade".
O MetrôRio acrescentou ainda que os novos trens foram projetados dentro dos mesmos padrões de operação dos trens atuais, com estudo aprofundado e preocupação com as normas de segurança. Quanto ao aumento da distância no vão entre o trem a estação - de 4cm passou para 9cm - o MetrôRio informou que a obra teve como objetivo único de padronização da distância, sendo conveniente para evitar danos à composição, em caso de problema de suspensão.
Agora vale a pena, diz passageira
A primeira viagem contou com a aprovação de pelo menos uma passageira, que se identificou apenas como Karine. Ela contou que costuma utilizar o trem no trajeto de Irajá para a estação Saens Peña. "Estou achando o máximo este novo metrô”, afirmou.
Por Íris Marini / Jornal do Brasil
Postado por Meu Transporte às 21:02 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro, trem/metrô
Governo Federal estima que o trem-bala terá 42 milhões de passageiros por ano em 2020
Ao invés dos primeiros, e fracassados, editais para a licitação do trem-bala brasileiro, o resultado da nova proposta de leilão do governo será definido pelo maior preço pago pelo concessionário pelo direito de uso da ferrovia e não pela tarifa mais baixa cobrada aos viajantes. Também entrará na conta da classificação a estimativa mais baixa de custo de túneis, pontes e viadutos que serão construídos pelos vencedores do leilão seguinte, das obras de infraestrutura.
A minuta de edital publicada nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) trata apenas da implantação da tecnologia (trilhos, sistemas e o próprio material rodante) e da manutenção e operação do trem-bala. O consórcio que vencer essa etapa apresentará as particularidades de sua tecnologia para que o projeto final das linhas possa ser feito em parceria com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal criada pelo governo para integrar os sistemas de transportes do País. Somente após essa fase, serão leiloados os trechos de construção das linhas por outros consórcios.
Na nova modelagem do trem-bala o operador pagará pelo uso da linha ao governo, que repassará o pagamento aos construtores da infraestrutura. O valor mínimo a ser pago pelos operadores pelo período de 40 anos foi definido em R$ 66,12 por quilômetro trafegado comercialmente por trem de referência de 200 metros de cumprimento. Traduzindo essa fórmula, a cada quilômetro de viagem o concessionário terá de pagar ao governo pelo menos esse valor. Se o trem-bala tiver 400 metros de extensão, por exemplo, o valor dobra.
"Se algum concessionário oferecer R$ 100 pela outorga, uma viagem entre Rio de Janeiro e São Paulo, de 412 quilômetros, custaria R$ 41.200, considerando apenas o pagamento ao governo pelo uso da ferrovia", explicou o superintendente-executivo da ANTT, Hélio Mauro França. Pelo preço mínimo, o custo dessa viagem é de R$ 27.241,44.
Já a tarifa teto cobrada aos passageiros foi mantida em R$ 0,49 por quilômetro, valor definido em setembro de 2008, com a diferença de que eventuais descontos nesse preço não serão mais determinantes para o leilão do trem-bala. Essa tarifa só vale para a viagem entre Rio e São Paulo pela classe econômica, que deve ser de no mínimo 60% dos bilhetes, e que, hoje, custaria no máximo R$ 201,88. Mas esse valor será corrigido pela inflação até a entrada em operação dos trens. "Em outras classes e trechos, como no segmento para Campinas, a tarifação é livre", completou França.
De acordo com o superintendente, a demanda prevista nos estudos que subsidiaram a minuta do edital é suficiente para tornar viável a operação do trem-bala. O governo estima que o trem-bala terá 42 milhões de passageiros por ano em 2020. A frequência mínima de viagens entre Rio e São Paulo será de três trens por hora em horários de pico e uma composição a cada 40 minutos nos demais horários. "Um trem consegue carregar 500 ou 600 lugares, o que é equivalente a três aviões. Basta olhar quantos aviões saem por hora de São Paulo para o Rio nos dois sentidos", acrescentou o superintendente.
Para França, se ainda assim a demanda não for suficiente, o operador poderá colocar menos trens em operação até os limites mínimos. "Quando se trabalha com o conceito de pagamento pelo uso da infraestrutura não é preciso fazer viagens adicionais se não houver passageiros", afirmou. Isso diminuiria a arrecadação do governo, que teria de arcar do mesmo jeito com os pagamentos aos construtores das linhas.
Segundo França, os primeiros trechos do trem-bala poderão entrar em operação já em 2018. Todo o empreendimento deve estar concluído em 2020. Pelas contas da ANTT, a demanda projetada irá gerar uma taxa interna de retorno do projeto de 6,32%. Já o retorno de capital para os acionistas pode ser de até 12,9%.
A minuta de edital publicada nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) trata apenas da implantação da tecnologia (trilhos, sistemas e o próprio material rodante) e da manutenção e operação do trem-bala. O consórcio que vencer essa etapa apresentará as particularidades de sua tecnologia para que o projeto final das linhas possa ser feito em parceria com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal criada pelo governo para integrar os sistemas de transportes do País. Somente após essa fase, serão leiloados os trechos de construção das linhas por outros consórcios.
Na nova modelagem do trem-bala o operador pagará pelo uso da linha ao governo, que repassará o pagamento aos construtores da infraestrutura. O valor mínimo a ser pago pelos operadores pelo período de 40 anos foi definido em R$ 66,12 por quilômetro trafegado comercialmente por trem de referência de 200 metros de cumprimento. Traduzindo essa fórmula, a cada quilômetro de viagem o concessionário terá de pagar ao governo pelo menos esse valor. Se o trem-bala tiver 400 metros de extensão, por exemplo, o valor dobra.
"Se algum concessionário oferecer R$ 100 pela outorga, uma viagem entre Rio de Janeiro e São Paulo, de 412 quilômetros, custaria R$ 41.200, considerando apenas o pagamento ao governo pelo uso da ferrovia", explicou o superintendente-executivo da ANTT, Hélio Mauro França. Pelo preço mínimo, o custo dessa viagem é de R$ 27.241,44.
Já a tarifa teto cobrada aos passageiros foi mantida em R$ 0,49 por quilômetro, valor definido em setembro de 2008, com a diferença de que eventuais descontos nesse preço não serão mais determinantes para o leilão do trem-bala. Essa tarifa só vale para a viagem entre Rio e São Paulo pela classe econômica, que deve ser de no mínimo 60% dos bilhetes, e que, hoje, custaria no máximo R$ 201,88. Mas esse valor será corrigido pela inflação até a entrada em operação dos trens. "Em outras classes e trechos, como no segmento para Campinas, a tarifação é livre", completou França.
De acordo com o superintendente, a demanda prevista nos estudos que subsidiaram a minuta do edital é suficiente para tornar viável a operação do trem-bala. O governo estima que o trem-bala terá 42 milhões de passageiros por ano em 2020. A frequência mínima de viagens entre Rio e São Paulo será de três trens por hora em horários de pico e uma composição a cada 40 minutos nos demais horários. "Um trem consegue carregar 500 ou 600 lugares, o que é equivalente a três aviões. Basta olhar quantos aviões saem por hora de São Paulo para o Rio nos dois sentidos", acrescentou o superintendente.
Para França, se ainda assim a demanda não for suficiente, o operador poderá colocar menos trens em operação até os limites mínimos. "Quando se trabalha com o conceito de pagamento pelo uso da infraestrutura não é preciso fazer viagens adicionais se não houver passageiros", afirmou. Isso diminuiria a arrecadação do governo, que teria de arcar do mesmo jeito com os pagamentos aos construtores das linhas.
Segundo França, os primeiros trechos do trem-bala poderão entrar em operação já em 2018. Todo o empreendimento deve estar concluído em 2020. Pelas contas da ANTT, a demanda projetada irá gerar uma taxa interna de retorno do projeto de 6,32%. Já o retorno de capital para os acionistas pode ser de até 12,9%.
Fonte: Diário do Grande ABC
Postado por Meu Transporte às 00:27 0 comentários
Marcadores: Brasil, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Trem Bala
Niterói e São Gonçalo terão ônibus do sistema BRT
O governador Sérgio Cabral anunciou na quarta-feira que o Governo do Estado deve lançar até dezembro a licitação para instalação de corredores exclusivos de ônibus BRT em rodovias da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo. A declaração foi feita durante a inauguração do Centro de Socioeducação Dom Bosco, na Ilha do Governador.
BRT é a sigla em inglês para Bus Rapid Transit, um sistema de ônibus de alta capacidade que prevê um serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade, com a utilização de corredores exclusivos.
Segundo Cabral, já está sendo feito um estudo preliminar em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) a fim de elaborar o projeto que servirá de base para a licitação. Uma das opções iniciais seria integrar o corredor BRT com a futura linha 3 do metrô.
Por esse plano, o corredor começaria na Praça Araribóia, no Centro de Niterói, e terminaria em Alcântara. Já numa segunda fase, a faixa se estenderia até Inoã. Dessa forma, o BRT correria em paralelo ao metrô e seria mais uma opção de transporte para moradores de São Gonçalo e Itaboraí.
Órgão de trânsito de Niterói ainda não tem detalhes sobre projeto- Por sua vez, a Prefeitura de Niterói afirmou que seu órgão municipal de transportes, a NitTrans, ainda não foi informado pelo Governo do Estado sobre projetos de instalação de corredores BRT no município.
No entanto, a Prefeitura adiantou que vai propor ao Ministério das Cidades projetos viários para construção de um corredor entre o Largo da Batalha e Zona Norte da Cidade, com terminal de passageiros no Barreto. Entre os planos estão a aquisição de áreas de especial interesse urbano e construção de um túnel entre Santa Rosa e Ponto Cem Réis, além de terminais de passageiros em Piratininga, Largo da Batalha e Barreto.
Fonte: O Fluminense
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Marcadores: B R T, Rio de Janeiro
Em Uberaba, Primeira estrutura da estação do BRT é implantada na Leopoldino
Dando prosseguimento ao projeto “Mobilidade Urbana”, a Prefeitura Municipal de Uberaba (PMU) instalou a primeira estrutura do sistema Bus Rapid Transit (BRT), ou Trânsito Rápido de Ônibus, das estações de passageiros do transporte coletivo no canteiro central da avenida Leopoldino de Oliveira. O terminal foi implantado em frente ao Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher (CAISM).
Conforme o secretário municipal de Planejamento, Karim Abud Mauad, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA-III), no bairro do Mirante, já estão sendo feitos ajustes no canteiro central da avenida Leopoldino de Oliveira. “A estação da UPA III, perto do Mirante, já está em obras e, em breve, será ajustada a construção em frente ao Mercado Municipal. Essas reformas têm como objetivo proporcionar mais fluidez ao trânsito”, ressalta.
Karim observa que, no projeto de “Mobilidade Urbana”, para transporte coletivo, serão construídos dois terminais e dez estações ao longo da avenida Leopoldino de Oliveira. “Acredito que o sistema Leste/Oeste esteja totalmente concluído até dezembro. A construção da estação em frente aos Correios, no sentido Univerdecidade/bairro de Lourdes, e outra próxima ao Calçadão da rua Arthur Machado, em breve, também estarão em obras”, revela.
O secretário conta que as empresas de transporte coletivo deverão adquirir 14 ônibus especiais, que vão abrir as portas pelo lado esquerdo e parar no mesmo nível do piso das estações, permitindo acesso direto, inclusive de cadeirantes.
Por Sandro Neves / Jornal de Uberaba
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Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Minas Gerais
Metrô do Cariri está com dois vagões paralisados
O Metrô do Cariri está com dois dos três vagões sem funcionar há mais de dois meses. Com a paralisação dos veículos, em virtude de problemas relacionados às colisões registradas entre os percursos de Crato e Juazeiro do Norte, aumenta o tempo de espera dos usuários nas estações entre as duas cidades. Antes, era de 45 minutos, e agora foi ampliado para 1 hora e 20 minutos. Outro grande problema está relacionado à depredação, por parte de vândalos, durante o percurso.
De acordo com a gerente administrativa do metrô, Dina Maria Moreira de Assis, não há previsão de conserto dos dois vagões. Ela afirma que vem sendo encaminhado o processo de licitação. As partes danificadas pelos acidentes registrados, principalmente, nas passagens de nível, são, em sua maioria, na parte dianteira dos veículos, o que prejudica a proteção do motor.
Consertos
Segundo cálculos da administração, já se somam mais de R$ 120 mil gastos apenas com os consertos em virtude dos acidentes, a maioria deles, conforme Dina Moreira, pela falta de atenção dos motoristas. Ela afirma que, além da sinalização obrigatória, como a Cruz de Santo André e o sinal sonoro, foram incluídos portões para impedir a passagem dos condutores.
Em alguns casos, as pessoas sequer aguardam que os portões sejam abertos novamente e passam por baixo.
Outro problema tem sido causado pela depredação dos veículos, ao longo da única linha, entre as cidades de Crato e Juazeiro do Norte. Em pouco mais de dois anos de funcionamento na região, já foram quebradas pelo menos dez janelas de vidro. Cada uma delas, de acordo com Dina, tem um custo de R$ 1 mil.
Outras ainda precisam ser repostas, por já estarem danificadas em virtude dos ataques, a maioria deles, explica a gerente, pode ser ocasionado com o uso de estilingues. "A gente até pode identificar os locais das ocorrências, mas não tem como identificar as pessoas", diz ela.
Educação
Sobre essa questão, está sendo realizado um trabalho educativo nas escolas, nas principais áreas onde foram registradas as ocorrências, por meio dos técnicos e da própria administração do metrô. Conforme a gerente, atualmente, é pago pelo percurso R$ 1,00. São pelo menos 1.100 usuários por dia. Antes, com os dois vagões, esse número chegava a 1.300. Dina afirma, ainda, que não houve uma redução significativa em relação ao fluxo de passageiros.
No entanto, os usuários reclamam do tempo a mais que têm de esperar para se locomoverem entre as duas cidades, a exemplo do vendedor José Roberto Barbosa. Todos os dias, ele precisa utilizar o transporte. Apesar da melhoria no setor de transporte na região, com a inserção do trem, ele diz que é preciso mais agilidade, por também haver bastante demora em virtude da quantidade de paradas.
Distância
Já o aposentado Antônio Honório Pereira declara que a chegada do trem trouxe benefícios para a região. Ele é um deles, por estar isento do pagamento da taxa. Mas, ressalta que um dos problemas relacionados ao que ele chama de pequeno fluxo de passageiros é a distância das estações, principalmente, em Juazeiro do Norte, do Centro.
"O povo ainda vem pouco. Se fosse mais próximo da Praça Padre Cícero, seria bem maior o número de usuários e realmente se estaria sentindo essa paralisação dos outros vagões", afirma o aposentado.
Até agora, o maior número de ocorrências registradas foram entre as estações Padre Cícero e Crato, e em Juazeiro, entre a estação do Antônio Vieira e a Escola, nas proximidades do Frigorífico Industrial da cidade.
Segundo a gerente, a fibra usada nos vagões é onerosa, por ser um material especial. Desde que foi inaugurado na região, há o interesse de outras administrações em ampliar a linha do trem. O problema das depredações vai depender do nível de conscientização das pessoas, para que haja a redução dos prejuízos, conforme a administração. Há dois anos e meio, o metrô funciona na região.
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) iniciou, em fevereiro deste ano, as operações da estação Escola, localizada no Bairro São José, em Juazeiro do Norte. A estimativa é de que passem pela estação os estudantes da Escola Técnica Profissionalizante Raimundo Saraiva Coelho, além de moradores e trabalhadores de uma indústria instalada próxima à estação.
A estação Escola segue o padrão implantado em todas as estações do Metrofor com acesso ao trem por portas nas plataformas, obedecendo todas as normas de acessibilidade. O Metrofor investiu cerca de R$ 398 mil na construção e na compra de equipamentos.
Esta é nona estação, que liga Juazeiro ao Crato. A linha do metrô do Cariri, que com 13,9 km de extensão, transportou 295.400 pessoas em 2011.
Por Elizângela Santos / Diário do Nordeste
Postado por Meu Transporte às 00:26 0 comentários
Marcadores: Ceára, trem/metrô, VLT
Fortaleza: Etufor cria nova linha Vila do Mar/Antônio Bezerra
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
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Postado por Meu Transporte às 20:28 0 comentários
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