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Vagões exclusivos para mulheres no metrô do Rio é uma vitória, avalia jornal francês
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Nesta segunda-feira, o jornal Libération dedicou duas páginas aos vagões exclusivos para mulheres no metrô carioca, projeto apresentado como uma "vitória". A reportagem ganha vida ao escutar as anedotas dessas mulheres, que enfrentam o empurra-empurra diário nos transportes públicos do Rio de Janeiro. Com números interessantes e um estilo descontraído, a jornalista vai além da informação sobre vagões exclusivos e se interessa pelas histórias das passageiras, coletadas em meio ao balanço do trem, para desenhar a atual situação econômica e social da mulher brasileira.
O sistema de vagões exclusivos ao público feminino foi um projeto de lei votado no dia 8 de março de 2006, dia internacional das mulheres. O Rio de Janeiro é um dos poucos lugares no mundo a implantar esse projeto, junto com outras cidades japonesas e mexicanas, sem contar países muçulmanos, que também praticam a separação por motivos religiosos. Segundo dados do MetroRio, companhia responsável por operar o metrô carioca, as mulheres são maioria entre os usuários do transporte, com 54% do total.
A repórter começa a viagem às 6h15 da manhã na estação General Osório, quando ela encontra Danielle, uma secretária de 34 anos, que a adverte: "Por enquanto não tem muita gente. A separação entre homens e mulheres parece inútil, mas você vai ver que daqui a alguns minutos, quando nos aproximarmos do centro da cidade, o vagão vai lotar imediatamente". A jovem também conta ser desagradável estar em um metrô lotado e ter que enfrentar as "mãos bobas" de alguns rapazes. "A gente nunca sabe como reagir. Então, normalmente, a gente se mantém calada e fica com o coração batendo esperando a hora de descer", confessa.
Entre os argumentos de Michelles, Luzias, Nívias e até mesmo de um Fernando, a jornalista mostra as vantagens em ter um vagão especial para o "sexo frágil", mas também traz depoimentos contrários à iniciativa. É o caso de Jussara, de 46 anos, que considera a lei uma discriminação contra os homens. "Eu nunca me senti insegura dentro do metrô. Eu fico no canto, me apoio sobre a parede e fica tudo bem. Eu não sei porque as mulheres se beneficiam disso e não os homens. Isso é discriminação e não é digno de nosso país", contesta a auxiliar de enfermagem, que passa cerca de duas horas diárias dentro do metrô.
Enquanto descreve a história de brasileiras que enfrentam rotinas pesadas de trabalho, a reportagem do Libération ainda aborda o número de empregadas domésticas usuárias da linha 2 do metrô carioca, o que sublinha a estrutura social do país. E no meio da mulherada, a jornalista encontra um homem que a lança olhares assustados. É um francês que, desavisado, entrou no vagão exclusivo sem perceber a proibição. "É reservado às mulheres? Eu havia reparado que era o único homem. Me perguntei se isso era um sonho ou um pesadelo...", disse o rapaz.
Com a colaboração de Murilo Salviano / RFI
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Marcadores: M u n d o, Rio de Janeiro, trem/metrô
Metrô de Brasília deve entrar em greve na próxima segunda-feira
terça-feira, 1 de maio de 2012
Os funcionários do Metrô aprovaram um indicativo de greve em assembleia, na estação central de Águas Claras, na noite desta segunda-feira (30/4).
A categoria deve voltar a discutir a paralisação no domingo a noite, quando ficará decidido se eles param ou não na próxima segunda-feira (7/5).
Entre as principais reivindicações está o reajuste salarial de 25%, melhoria das condições de trabalho, realização de concurso e o cumprimento de cláusulas estabelecidas no acordo coletivo em vigência.
Há 10 dias, a greve, iniciada no dia 19/4, foi suspensa após o Governo do Distrito Federal (GDF) apresentar uma proposta de redução de carga horária dos funcionários de oito para seis horas. A direção do Metrô também pediu um prazo de 15 dias para a discussão de cerca de 60 cláusulas exigidas pelo Sindicato dos Metroviários (SindMetrô).
Em caso de greve, apenas 30% dos profissionais e dos trens estarão em atividade na próxima semana. Os cerca de 170 mil usuários contarão apenas com sete trens em circulação, com intervalos de tempo mais prolongados, e 240 dos 800 trabalhadores para atendê-los.
A categoria deve voltar a discutir a paralisação no domingo a noite, quando ficará decidido se eles param ou não na próxima segunda-feira (7/5).
Entre as principais reivindicações está o reajuste salarial de 25%, melhoria das condições de trabalho, realização de concurso e o cumprimento de cláusulas estabelecidas no acordo coletivo em vigência.
Há 10 dias, a greve, iniciada no dia 19/4, foi suspensa após o Governo do Distrito Federal (GDF) apresentar uma proposta de redução de carga horária dos funcionários de oito para seis horas. A direção do Metrô também pediu um prazo de 15 dias para a discussão de cerca de 60 cláusulas exigidas pelo Sindicato dos Metroviários (SindMetrô).
Em caso de greve, apenas 30% dos profissionais e dos trens estarão em atividade na próxima semana. Os cerca de 170 mil usuários contarão apenas com sete trens em circulação, com intervalos de tempo mais prolongados, e 240 dos 800 trabalhadores para atendê-los.
Fonte: Correio Braziliense
Postado por Meu Transporte às 22:32 0 comentários
Marcadores: Distrito Federal, trem/metrô
Especialistas: pedágio urbano em São Paulo é 'amargo', mas necessário
Para amenizar o colapso no trânsito de São Paulo e incentivar o uso consciente de veículos, o vereador Carlos Apolinário (DEM) propôs a criação de um pedágio urbano, com taxa diária de R$ 4 para quem trafegar na região do Centro Expandido, onde hoje ocorre o rodízio. A medida, aprovada na quinta-feira passada, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, causou revolta na capital paulista e rejeição do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD). Porém, os especialistas consultados pelo Terra defendem a ideia e vão além, dizendo que sua efetivação é questão de tempo e necessária, e que dirigir no centro de São Paulo é um "privilégio que deve ser cobrado".
"Transporte individual ao centro de uma metrópole como São Paulo é um privilégio que deve ser cobrado. Estamos num dos piores momentos do transporte e o pedágio urbano pode ajudar a fluidez e a lógica do tráfego", defendeu o doutor em Planejamento e Operação de Transportes da Universidade de São Paulo (USP), Telmo Giolito Porto. Ele salienta que, isoladamente, o pedágio urbano tem pouco resultado.
"Ele deve ser casado com uma série de outras medidas, como investimentos em metrôs, ônibus, automoção de semáforos, engenharia de tráfego e rotas alternativas", afirmou Porto. No microblog Twitter, os comentários sobre o assunto são, na maior parte, de repulsa à medida, vista como uma arbitrariedade. Entre os tuiteiros, está o comentarista esportivo Silvio Luiz: "estão querendo cobrar pedágio para ir ao Centro Expandido. Quatro mangos. A cada dia eles inventam uma pra meter a mão no nosso bolso", protestou.
O autor da proposta entende as críticas e não acredita que o pedágio urbano possa funcionar em 2012, já que se trata de um ano eleitoral e a cobrança é "amarga" e afasta votos. Mas Carlos Apolinário estima que a tarifa pode tirar de circulação 30% dos veículos e arrecadar R$ 2 bilhões, para serem investidos no transporte público. Ele diz que os paulistanos precisam "parar e raciocinar".
"Nos últimos 40 anos, aumentou em 20% o número de ruas e 700% o de carros. Algo precisa ser feito. A ideia é metrôs e ônibus em toda a cidade, só que como não há dinheiro, vamos fazer o inverso: você cobra de quem tem carro, melhora a cidade e arruma dinheiro para o transporte coletivo. A ideia não é simpática, mas as pessoas precisam parar e raciocinar", disse o vereador.
Como poderá funcionar
Pela proposta de Apolinário, a taxa valeria apenas para os dias úteis e pode custar até R$ 88 por mês ao motorista. Táxis e coletivos não seriam cobrados. O vereador sugeriu no mesmo projeto que o dinheiro arrecadado seja investido no transporte público, possibilitando uma passagem de ônibus mais barata e outras opções de locomoção.
Pela proposta de Apolinário, a taxa valeria apenas para os dias úteis e pode custar até R$ 88 por mês ao motorista. Táxis e coletivos não seriam cobrados. O vereador sugeriu no mesmo projeto que o dinheiro arrecadado seja investido no transporte público, possibilitando uma passagem de ônibus mais barata e outras opções de locomoção.
A área abrangida é o Centro Expandido, localizada ao redor do centro histórico, e delimitada pelo chamado mini-anel viário, composto pelas marginais Tietê e Pinheiros, mais as avenidas Salim Farah Maluf, Afonso d'Escragnolle Taunay, Bandeirantes, Juntas Provisórias, Presidente Tancredo Neves, Luís Inácio de Anhaia Melo e o Complexo Viário Maria Maluf.
O projeto não explica claramente como seria a forma de cobrança, mas as cancelas estão descartadas e a ideia é instalar um chip no veículo, semelhante ao sistema Sem Parar, que libera as cancelas nas rodovias paulistas. Apolinário quer que a prefeitura coloque o chip gratuitamente e que o veículo, ao ingressar na área, seja identificado para cobrança. Ainda não foi definida se ela será por boleto ou pré-pago. Antes de seguir para o plenário da Câmara de Vereadores, o texto ainda precisa passar pelas comissões de Transportes e de Finanças e Orçamento.
Pedágio urbano pelo mundo
Cingapura, na Ásia, foi a primeira a adotar o pedágio urbano, em 1975, das das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira. Reduziu o trânsito em 47% no período da manhã e 34% no período da tarde. A procura pelo transporte público cresceu 63% e o uso do automóvel diminuiu 22%.
Cingapura, na Ásia, foi a primeira a adotar o pedágio urbano, em 1975, das das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira. Reduziu o trânsito em 47% no período da manhã e 34% no período da tarde. A procura pelo transporte público cresceu 63% e o uso do automóvel diminuiu 22%.
De acordo com Apolinário, o modelo funciona também em metrópoles europeias, com apoio da população. "Londres tem 8 milhões de habitantes, a medida foi criada em 2003 e, após seis meses, o prefeito fez um plebiscito para saber se a população gostaria que permanecesse o pedágio urbano. Foi aprovado, porque houve uma redução de 25% no trânsito", destacou.
Na Suécia, a capital Estocolmo adotou a tarifa com o nome de imposto de congestionamento. Ele é cobrado a todos os veículos que circulam no centro da cidade e foi implantado de forma permanente a partir de 1º de agosto de 2007, depois de um período de teste de sete meses. Em Milão, na Itália, ele foi instituído com o objetivo de reduzir a quantidade de carros trafegando diariamente. O custo é de 5 euros (cerca de R$ 11,5). Outras cidades que aderiram são Bergen, Oslo, Trondheim e Stavanger (Noruega); Durhan (Grã-Bretanha); Znojmo (República Tcheca); Riga (Letônia), e Valletta (Malta).
Caminho inevitável
Para o arquiteto urbanista e consultor de mobilidade urbana Fernando Lindner, a cobrança de pedágio urbano em São Paulo é "um caminho inevitável". "Fazendo um comparativo com cidades europeias e americanas desenvolvidas, elas não atingem o tamanho de São Paulo ou Rio de Janeiro. Aqui, há uma degeneração dos serviços, e a mobilidade é o primeiro. Pedágio urbano é um remédio amargo, mas muito necessário. Em 2020, se nada for feito, as grandes cidades brasileiras entrarão em colapso", estimou.
Para o arquiteto urbanista e consultor de mobilidade urbana Fernando Lindner, a cobrança de pedágio urbano em São Paulo é "um caminho inevitável". "Fazendo um comparativo com cidades europeias e americanas desenvolvidas, elas não atingem o tamanho de São Paulo ou Rio de Janeiro. Aqui, há uma degeneração dos serviços, e a mobilidade é o primeiro. Pedágio urbano é um remédio amargo, mas muito necessário. Em 2020, se nada for feito, as grandes cidades brasileiras entrarão em colapso", estimou.
Por Mauricio Tonetto / Fonte: Terra
Postado por Meu Transporte às 11:24 0 comentários
Marcadores: Especialistas, Pesquisas, Reportagem especial, São Paulo
O transporte coletivo no Recife e os vendedores autônomos
Quando os ônibus se aproximam da parada na frente da sede recifense dos Correios, na Avenida Guararapes, Centro, a agitação já começa dentro e fora dos coletivos. Passageiros e vendedores se apressam para trocar moedas por pipoca e água através das janelas. Os famosos “passatempos da viagem”, como as mercadorias são chamadas, alimentam também uma vertente do comércio informal na capital pernambucana.
Foto: Amanda Miranda |
Gracenildo José dos Santos, 18 anos, e o pai, Luciano Graciano, 45, correm entre carros, ônibus, motos e outros veículos carregando caixas cheias de pipocas e copos com água, os produtos mais vendidos. O preço é R$ 0,50, e os lucro pode chegar a R$ 0,23 por unidade. Da multiplicação desses centavos, saem os aproximados R$ 25 diários que garantem o sustento da recém-formada família do jovem que aprendeu com o pai a improvisar o “ganha-pão”.
“Eu acho que eles estão aqui porque, hoje em dia, não tem emprego. Aliás, até tem emprego, o que falta é qualificação”, diz a comerciária Carla Silva, 38, no momento em que compra uma água a Marcílio Cândido, 24, que só estudou até a quarta série. Ele é conhecido como Moreno entre os motoristas e cobradores.
Marcílio relata que, como Gracenildo e Luciano, lucra cerca de R$ 25 por dia, resultando em aproximadamente R$ 650 mensais. “Varia muito. Em alguns dias, consigo até R$ 40, mas também tiro R$ 20 em outros mais fracos. Em dias de chuva, tudo muda também porque só posso vender guarda-chuvas na calçada dos Correios, que é coberta". Ele conta que costuma trabalhar mais de doze horas - “Geralmente, chego às 7h e só paro de vender às 20h.”
"Com os lucros, dá para comprar o básico para casa. Nenhum dos meus quatro filhos passa fome, mas ao mesmo tempo não podem ter o luxo de roupas novas sempre. É uma questão de organização, que todo trabalhador deve ter", diz Luciano. Já na casa de Marcílio, as contas parecem ser mais simples. "Minha esposa trabalha. Não sei quanto ela ganha, mas ajuda fazendo feira, comprando roupas para as crianças... Agora a meta é fazer a festa de aniversário de Sara (a filha, de 3 anos). Acabei também de tirar (comprar no crediário) uma televisão. Não temos crédito, mas a patroa da minha mulher sempre ajuda colocando as prestações no nome dela, como fez quando comprei um rádio".
"Com os lucros, dá para comprar o básico para casa. Nenhum dos meus quatro filhos passa fome, mas ao mesmo tempo não podem ter o luxo de roupas novas sempre. É uma questão de organização, que todo trabalhador deve ter", diz Luciano. Já na casa de Marcílio, as contas parecem ser mais simples. "Minha esposa trabalha. Não sei quanto ela ganha, mas ajuda fazendo feira, comprando roupas para as crianças... Agora a meta é fazer a festa de aniversário de Sara (a filha, de 3 anos). Acabei também de tirar (comprar no crediário) uma televisão. Não temos crédito, mas a patroa da minha mulher sempre ajuda colocando as prestações no nome dela, como fez quando comprei um rádio".
Segundo o professor de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Tarcísio Patrício, não há estudos que estabeleçam uma média da renda dos comerciantes informais. "Alguns chegam a ganhar dois, três salários mínimos, mas a maioria do grupo que entrevistei para escrever o meu livro, Semáforos do Recife (pela Fundação Joaquim Nabuco), está em condições de aparente miséria. Encontrei duas categorias de trabalhadores informais que conseguem faturar mais: os que comandam outros, fornecendo os produtos, e os que conseguem um bom ponto de venda".
Os comerciantes da Avenida Guararapes compram as mercadorias em um depósito que fica nas proximidades do local de venda. Da mesma forma que os entrevistados pelo professor, muitas vezes, o fornecimento é em consignação. "Quando não tenho dinheiro para pegar as pipocas, vou lá e eles me vendem de qualquer forma. À noite, pago", garante Luciano.
TRANSPORTE - De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, o comércio informal é proibido dentro dos veículos e nos terminais. A fiscalização para que os vendedores não entrem nos coletivos está sob responsabilidade das operadoras, que podem ser multadas ou perder o direito de transportar passageiros se a infração for flagrada. Segundo Luciano, que já comercializou as suas mercadorias dentro dos ônibus, na verdade, o fato de os veículos estarem sempre cheios o fez desistir. "Eu acabava machucando as pessoas no empurra-empurra".
TRANSPORTE - De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, o comércio informal é proibido dentro dos veículos e nos terminais. A fiscalização para que os vendedores não entrem nos coletivos está sob responsabilidade das operadoras, que podem ser multadas ou perder o direito de transportar passageiros se a infração for flagrada. Segundo Luciano, que já comercializou as suas mercadorias dentro dos ônibus, na verdade, o fato de os veículos estarem sempre cheios o fez desistir. "Eu acabava machucando as pessoas no empurra-empurra".
Já nos terminais, o Consórcio deve vistoriar. Este ano, segundo o Grande Recife, os trabalhadores foram retirados do terminal de Afogados, na Zona Oeste; em 2011, foi no Barro, também Zona Oeste, e em Joana Bezerra, área central. "Os ônibus demoram muito. Então, passamos muito tempo aqui, no calor, esperando, e acabamos procurando alguma forma de nos refrescar e distrair, ou seja, a água e a pipoca. Acho que, se o transporte chegasse mais rápido, não haveria tantos vendedores porque não haveria tantos clientes", aponta Mirtis Santos, 43.
Quando o comércio é feito nas ruas, segundo o Consórcio, as prefeituras devem coibir a prática. "É melhor que eles estejam vendendo o 'passatempo da viagem', como chamam, que roubando ou cometendo outros crimes. O problema é quando não respeitam o trânsito, deixando todos em risco, ou são agressivos", diz Ivone Ferreira, 38, enquanto come uma pipoca que acabou de comprar.
Quando o comércio é feito nas ruas, segundo o Consórcio, as prefeituras devem coibir a prática. "É melhor que eles estejam vendendo o 'passatempo da viagem', como chamam, que roubando ou cometendo outros crimes. O problema é quando não respeitam o trânsito, deixando todos em risco, ou são agressivos", diz Ivone Ferreira, 38, enquanto come uma pipoca que acabou de comprar.
Fonte: NE 10
Postado por Meu Transporte às 11:23 0 comentários
Marcadores: Pernambuco
Prefeitura de Salvador vai pagar R$ 600 milhões na licitação das empresas de ônibus
Há mais de 50 anos o sistema de transporte de ônibus funciona de forma irregular em Salvador, diz o secretário José Matos. Segundo ele, o serviço deveria ser operado através de concessão e não por meio de permissão.Para resolver o problema, a Setin promete lançar, em maio, um edital para que empresas apresentem propostas de exploração do serviço por 25 anos.
A concessão tem prazo determinado, enquanto a concessão não. Além disso, diz Matos, com as mudanças, as empresas terão que pagar uma outorga à prefeitura, cujo valor ainda não foi definido, e trocar a frota a cada quatro anos. “Até a Copa a cidade contará com mil veículos novos”. Segundo ele, a cidade será divida em três lotes: Subúrbio e adjacências, Itapuã e a orla oceânica e o Centro e o Comércio. Ainda não está definido se mais de uma empresa poderá adquirir, em divisão, o mesmo lote.
Matos diz que o maior empecilho para criar o sistema de concessão é uma sentença judicial favorável ao Sindicato das Empresas de Transportes (Steps). “A prefeitura deve R$ 600 milhões às empresas por causa de deficiências nos reajustes de tarifa. O município concedeu abaixo do que devia ser dado e a dívida acumulou”.
Ele conta que o município está propondo um acordo com o Setps para que, em troca do pagamento da dívida, o sindicato retire a ação. “A sentença dada em 2007 foi clara em dizer que, para a prefeitura fazer a licitação, deve pagar a dívida. As conversas estão progredindo e, quando sair o edital, creio que todas empresas concorrerão”, diz o superintendente do Setps, Horácio Brasil.
A concessão tem prazo determinado, enquanto a concessão não. Além disso, diz Matos, com as mudanças, as empresas terão que pagar uma outorga à prefeitura, cujo valor ainda não foi definido, e trocar a frota a cada quatro anos. “Até a Copa a cidade contará com mil veículos novos”. Segundo ele, a cidade será divida em três lotes: Subúrbio e adjacências, Itapuã e a orla oceânica e o Centro e o Comércio. Ainda não está definido se mais de uma empresa poderá adquirir, em divisão, o mesmo lote.
Matos diz que o maior empecilho para criar o sistema de concessão é uma sentença judicial favorável ao Sindicato das Empresas de Transportes (Steps). “A prefeitura deve R$ 600 milhões às empresas por causa de deficiências nos reajustes de tarifa. O município concedeu abaixo do que devia ser dado e a dívida acumulou”.
Ele conta que o município está propondo um acordo com o Setps para que, em troca do pagamento da dívida, o sindicato retire a ação. “A sentença dada em 2007 foi clara em dizer que, para a prefeitura fazer a licitação, deve pagar a dívida. As conversas estão progredindo e, quando sair o edital, creio que todas empresas concorrerão”, diz o superintendente do Setps, Horácio Brasil.
Fonte: Correio 24 Horas
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Marcadores: Bahia
Carros: Em que situação é desnecessário utilizar o veículo?
O brasileiro tem o costume de usar o carro para tudo, seja para trabalhar, seja para o lazer no final de semana ou mesmo ir ao supermercado, independentemente da distância.
No entanto, o uso excessivo do veículo pode trazer prejuízos, tanto para o meio ambiente quanto para o bolso.
Segundo o economista e professor do MBA Gestão de Riscos da Trevisan Escola de Negócios, Cláudio Gonçalves, a atual facilidade de comprar um carro e a má qualidade do transporte público dificultam na mudança de cultura do brasileiro em deixar de usar o veículo.
Economia para o bolso
De acordo com Gonçalves, utilizar o carro para ir ao trabalho todos os dias pode gerar um gasto, dependendo do combustível, de R$ 300 a R$ 1 mil por mês, mais um custo, também mensal, de R$ 150 com estacionamento.
Ou seja, levando-se em consideração que o trabalhador gaste, em média, R$ 200 por mês para trabalhar utilizando o transporte público, em um ano, a economia pode chegar até R$ 11.400, considerando o maior gasto com combustível.
No entanto, o professor da Trevisan explica que essa mudança não precisa ser feita de maneira radical. A pessoa pode substituir o uso do carro pelo transporte público ou alternativo aos poucos.
“Evidentemente, por ser um processo cultural, requer mudanças gradativas. O ideal é ir colocando isso no dia a dia”, explica o economista.
Evite o uso
Além disso, ela pode tentar substituir o uso do carro por transportes alternativos, como a bicicleta, por exemplo.
Outra dica importante é fazer uso da carona. Em países mais desenvolvidos, é comum a população utilizar um tipo de rodízio de carona entre amigos que fazem trajetos semelhantes para ir trabalhar.
O uso racional do veículo traz melhorias não só no orçamento e meio ambiente, como também auxilia na redução do trânsito.
Fonte: InfoMoney
Postado por Meu Transporte às 11:22 0 comentários
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