De acordo com o presidente da Associação de Moradores do Jardim Osasco e Região (Amjo), Elton Lucas Dognini, o manifesto tem o objetivo de mobilizar as autoridades e tornar público que é viável a integração do transporte coletivo. “O dinheiro para custear as obras já existem desde 2009 quando aumentaram a passagem para R$2,20”, garante ele.
Dognini contou que foi realizada uma reunião com a URBS há 20 dias, onde representantes do órgão alegaram falta de verbas para a realização das obras de ampliação do terminal do Santa Cândida – ponto para a integração dos municípios – para suportar um fluxo maior de veículos e pessoas.
O construtor civil, Luis Granemann, diz que por causa da falta de integração ele, a esposa e o filho pagam cada um, quatro passagens por dia. “Gastamos mais de R$ 600,00 em transporte coletivo todo mês”, revolta-se ele.
O diretor de transportes da URBS, Lubomir Ficinski, afirmou que para fazer a integração dos terminais é necessário que a prefeitura de Colombo equipare o valor da tarifa do ônibus com a tarifa de Curitiba para que haja um acordo. “A passagem é R$ 0,30 mais barata em relação à capital”.
Ficinski conta que sem o reajuste, para a integração dos terminais, a prefeitura de Curitiba precisaria investir R$ 300 mil por mês. “Se não houver um reajuste na tarifa de Colombo ou o governo não subsidiar esta diferença não é possível custear”.
Segundo Ficinski, a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) é que vai decidir sobre a situação do transporte coletivo em Colombo.
A manifestação durou aproximadamente três horas, cerca de 25 pessoas bloquearam parcialmente a rodovia com faixas para mobilizar a população local.