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Viação Atalaia Transportes entra em operação na Grande Aracaju

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Os usuários do transporte coletivo da Grande Aracaju passaram a contar neste final de semana com mais uma empresa de ônibus. Trata-se da Viação Atalaia Transportes que veio em substituição a empresa do grupo Viação Cidade de Aracaju (VCA), que deixou de operar após uma proibição da prefeitura municipal de Aracaju há cerca de duas semanas.

A viação Atalaia Transporte faz parte de um conglomerado de empresas de ônibus pertencente ao Grupo Itamaracá Transportes. Com sede em Pernambuco, o grupo atua em diversas cidades brasileiras e na África.

Inicialmente, 40 ônibus seminovos serão colocados em circulação na Grande Aracaju, a estimativa é que esse número chegue a 146 veículos que irão atender 25 linhas. A novidade é que a empresa trará para o estado 10 ônibus modelo sanfonado, que há muito tempo deixou de circular na Grande Aracaju. A nova frota recebeu um investimento de 45 milhões de reais. A linha 004 - Santa Maria/Mercado foi a primeira linha que a Atalaia Transportes passou a atender.

Nova Licitação

A prefeitura de Aracaju já discute a proposta de colocar em prática a licitação referente a criação do consórcio entre a capital e as cidades de Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros, além de um edital para o transporte público.

Da redação Itnet, Leonardo Dias.

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Curitiba poderá ter tarifa de ônibus mais barata fora dos horários de pico

Curitiba poderá ter uma tarifa de ônibus mais barata fora dos horários de pico. Nesta terça-feira (6) foi aprovado o envio de sugestão à prefeitura para a realização de estudos sobre a implantação de tarifas econômicas em horários alternativos.

Autor do requerimento, o vice-relator da CPI do Transporte Coletivo, Valdemir Soares, destacou que o tema já foi mote de debates nas reuniões da comissão especial. “A tarifa mais barata fora dos horários de pico pode ser uma alternativa para o sistema de Curitiba”, disse.


A Câmara Municipal também promoveu outros debates sobre o transporte coletivo, entre eles o projeto de lei enviado por diversos vereadores que modifica a Lei Municipal 14.150/2012, que veda às empresas de transporte coletivo a possibilidade de exigir que seus motoristas exerçam de forma concomitante as funções de conduzir os ônibus e cobrar passagens.

A proposta, apresentada na última segunda-feira (5), voltou ao centro dos debates na Câmara Municipal nesta terça (6), com Rogério Campos (PSC) e Valdemir Soares (PRB) destacando a iniciativa.

A Urbs afirma que cumpre com a lei, embora as concessionárias do sistema sejam proibidas de incumbir ao motorista a cobrança da passagem. Segundo Rogério e Valdemir, a interpretação da Urbs de que a lei está sendo cumprida porque o motorista não está dirigindo durante a cobrança da passagem é uma “pegadinha jurídica”.

Na quinta-feira (1º), o diretor de Transporte da Urbs, Rodrigo Binotto Grevetti, disse que não há espaço nos microônibus para que os cobradores trabalhem. Ele ainda afirmou que a medida traria gastos de aproximadamente R$ 1,4 milhão ao mês, resultando num impacto de cinco centavos a mais na tarifa.

Grevetti disse acreditar que a lei está sendo cumprida e informou que foi publicada uma instrução de que os motoristas não devem cobrar a passagem com o veículo em movimento.

Rogério Campos afirma que “a Urbs está desrespeitando a Câmara de Curitiba e os parlamentares”. Ele também defendeu a criação da Secretaria Municipal do Transporte Coletivo. Valdemir, por sua vez, sugeriu que a matéria da dupla função dos motoristas tramite em regime de urgência.

Informações: Bem Paraná
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Sorocaba recebe 8 ônibus usados de Pernambuco

Os usuários do transporte coletivo em Sorocaba já são atendidos por cinco "novos" ônibus vindos do Recife. Na verdade são veículos usados, que circulam em baixa velocidade por desregulagem na potência dos motores e não têm ainda o lacre das placas, que indicam a origem de Camaragibe (PE). Com problemas mecânicos, alguns ônibus passam nos pontos com atraso.

Os veículos incorporados à frota da empresa Consórcio Sorocaba são articulados, com capacidade de transportar mais passageiros. A Urbes Trânsito e Transportes confirma que cinco desses ônibus estão atendendo à linha Parque São Bento desde a segunda-feira e outros três articulados entrarão em circulação em data a ser definida. Todos eles já eram usados no transporte coletivo em cidades da Grande Recife (PE) e vieram rodando desde o Estado de Pernambuco até Sorocaba, por quase 3 mil km. 

O comboio chegou à cidade na noite de 3 de julho, ainda com a pintura usada no Sistema Estrutural Integrado (SEI), empresa da capital do Estado. Os ônibus entraram pela rodovia José Ermírio Moraes (Castelinho), escoltados por um carro da Urbes e seguiram vagarosamente pela avenida Dom Aguirre. Após receberem o novo grafismo (layout) da frota sorocabana, estão atendendo aos usuários do sistema. A Urbes confirma que alguns desses ônibus necessitam de regulagens mecânicas para andarem mais rápido, mas negou que houve escolta.


Um dos ônibus flagrados sem lacre na placa é identificado pelo número 1220 e tem placas KKG-3941, da cidade Camaragibe (PE). A outra suposta irregularidade está no carro de número 1219, que segundo a passageira Marinalva de Souza, o motorista afirmou que trafegava sem o espelho retrovisor, quando ela teve a bolsa presa na porta no momento do embarque. 

Questionada sobre a falta de fiscalização e inspeção dos "novos" ônibus da frota, a Urbes informou que a responsabilidade das condições de trafegabilidade é de seus proprietários e a fiscalização de trânsito, sob este aspecto, é de competência estadual. Segundo informações da empresa concessionária para a Urbes, a transferência da documentação está em andamento e deve se efetivar na próxima segunda-feira, pois estão legalizados nas cidades de Pernambuco. "A informação da operadora é que durante a manutenção e pintura dos mesmos os lacres devem ter sido danificados", respondeu a Urbes, acrescentando que após contato do Cruzeiro do Sul determinou a retirada desses veículos de circulação até a regularização. Sobre o acidente pela suposta falta de retrovisor, a Urbes informou que iria apurar.

Esses ônibus estão sendo colocados em circulação pelo consórcio ConSor, grupo de empresas que detém a concessão do lote 1 do transporte coletivo urbano em Sorocaba. Uma das empresas que integram o ConSor, a Rodoviária Metropolitana, atua em cidades de Pernambuco. A versão da Urbes é que a ConSor propôs ampliar e renovar parte de sua frota operacional objetivando ampliar a oferta a seus usuários e que os veículos que foram trazidos para Sorocaba pertenciam a empresas do grupo e estão sendo alocados para a ConSor.

Ao todo serão 16 ônibus, oito deles do tipo articulado e outros oito do tipo Padron. Os onze que ainda não estão transportando os passageiros encontram-se em preparação. Para a Urbes, os ônibus estão em bom estado de conservação, contudo alguns ajustes já estão sendo providenciados, inclusive, com relação aos motores (regulagem de potência). A atual frota que atende o transporte coletivo urbano em Sorocaba é de 402 ônibus.

Os articulados foram fabricados em 2008, modelo 2009, ou seja, tem pelo menos quatro anos de uso em cidades de uma região metropolitana, enquanto a idade média da frota sorocabana é inferior a 2,8 anos. Mas diferente de todos os outros ônibus que circulam em Sorocaba, apesar desses terem sido pintados nos últimos dias, desrespeitam a regra que obriga que o ano de fabricação conste na lateral do veículo. A Urbes informa que notificou a ConSor para inserir o ano de fabricação, conforme exigência e informou que a idade do ônibus está em conformidade com as exigências do transporte coletivo em Sorocaba. 

Explicou que os veículos do tipo convencional podem ter idade máxima de oito anos, enquanto para os especiais como articulado ou então o Padron, admite-se dez anos. O articulado tem capacidade para transportar 53 passageiros sentados e 87 em pé. Em reportagem publicada em junho do ano passado a Urbes informava que um ônibus convencional tem 11m de cumprimento enquanto o Padron, 12,5m e capacidade para 10 passageiros a mais e o especial, com 15 metros, capacidade para 26 passageiros a mais que o Padron.

Por Leandro Nogueira
Informações: Portal Cruzeiro do Sul
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Em BH, Sistema de transporte rápido por ônibus passará a se chamar Move ao invés de BRT

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

MOVE é o nome que a Prefeitura de Belo Horizonte escolheu para batizar o BRT (Transporte Rápido por Ônibus) na capital mineira. O nome foi mencionado no Diário Oficial do Município pelo primeira vez nesta quarta-feira (7).

A PBH não pretendia antecipar a divulgação do MOVE, mas isso foi necessário para poder lançar o edital para criação de peças de identidade visual para as estações. Após uma série de atrasos e destruição de trechos prontos, o serviço deve começar a operar no início de 2014.


A abertura de concorrência para as empresas foi lançada pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura nesta quarta-feira (7). O edital deve ser publicado na página da prefeitura ainda nesta tarde, segundo a secretaria, e prevê que as propostas serão julgadas no dia 12 de setembro de 2013 às 9h. As interessadas em participar devem depositar R$ 30.924,00 até o dia 9 de setembro como garantia.

Segundo o documento, as empresas vencedoras devem prestar "serviços de confecção e instalação de elementos de comunicação visual nas estações de transferência do BRT (Bus Rapid Tansit), denominado MOVE, nos espaços de relacionamento com o público usuário, através de sinalização informativa, direcional e locacional."

A abertura de licitação é assinada pelo secretário municipal de Obras e Infraestrutura, José Lauro Nogueira Terror. A BHTrans foi procurada para explicar a escolha do nome e a antecipação de sua divulgação, mas o diretor indicado para entrevistas só deve se pronunciar na quinta-feira (8).

FONTE: R7.com
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Empresa portuguesa vence licitação para projetar corredor BRT Campinas

Após a primeira licitação fracassada para escolher a empresa responsável pelo projeto básico de infraestrutura do ônibus de trânsito rápido, com sigla BRT em inglês, em Campinas (SP), a empresa portuguesa Engimind Brasil Consultores e Representação venceu o certame com a oferta R$ 4,895 milhões, nesta terça-feira (6), e terá dois dias para apresentar a documentação de habilitação, a planilha de custos e o cronograma básico físico-financeiro da obra.

Se a empresa portuguesa for habilitada e apresentar o projeto até o fim de outubro, haverá uma nova licitação, prevista para o fim no ano, para escolher a empresa que o executará. Para o BRT em Campinas é prevista a construção, até o fim de 2016, de áreas exclusivas para os ônibus, instalação de estações de transferência fechadas e plataformas em nível, com embarque e desembarque pela porta esquerda do veículo nos corredores do Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral.

A verba para a implantação dos corredores, no valor de cerca de R$ 340 milhões, vem do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2). Segundo a Prefeitura, nove empresas disputaram a licitação com 55 lances, e o teto estipulado para pagar o projeto básico foi de R$ 6,4 milhões. O valor mais alto apresentado no certame foi de R$ 13 milhões.

Trajetos

De acordo com a Prefeitura, o corredor do BRT terá 14,4km de extensão no Ouro Verde, com saída Terminal Central, e trajeto pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. Já no Campo Grande serão 17,8 km, do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegada no Terminal Itajaí.

Entre os corredores do Ouro Verde e Campo Grande haverá um corredor Perimetral com 4 km de extensão, para ligar a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A previsão da Prefeitura é que as obras comecem no início do ano que vem, com duração total estimada em 36 meses.

Atualmente, 20 padrão BRT fazem circulam em Campinas, segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Mas, sem os corredores exclusivos, são poucas as melhorias sentidas pela população. A previsão é que o tempo de viagem do Campo Grande ao Centro tenha redução de 31%, do Ouro Verde ao Centro a redução prevista é de 26%.

Licitação fracassada

A primeira licitação ocorreu em 20 de junho e os valores apresentados foram acima do preço máximo estipulado para elaborar projeto básico. Segundo a Prefeitura, o PAC havia disponibilizado R$ 4 milhões para o responsável pela primeira etapa do BRT, de planejamento. Com verba complementar do Ministério das Cidades a administração municipal abriu uma nova licitação, arrematada pela empresa portuguesa.

FONTE: G1 Campinas
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Marcopolo cresce 13%, mas atrasos nas obras de infraestrutura prejudicam negócios

A Marcopolo não tem do que reclamar do mercado de ônibus no Brasil e no exterior. De acordo com comunicado veiculado pela marca, o crescimento dos negócios no primeiro semestre de 2013 foi de 13% em relação ao mesmo período de 2012.

A receita líquida consolidada deste semestre, segundo a Marcopolo, foi de R$ 1 bilhão 761 milhões contra R$ 1 bilhão 559 no ano passado.

Mas os resultados poderiam ser melhores se mais uma vez não fosse a falta de compromisso do poder público com a mobilidade urbana.

De acordo com o comunicado, os atrasos nos cronogramas das obras para sistemas de corredores de ônibus, faixas e corredores mais qualificados (BRT – Bus Rapid Transit) impactaram diretamente nas encomendas de ônibus para estes sistemas, como o Viale BRT. As vendas ficaram abaixo do que a empresa estimava, mas há perspectivas de recuperação nos dois últimos meses deste ano e nos primeiros meses de 2014.


Tanto é que a Marcopolo manteve suas previsões de desempenho ajustadas em 06 de maio de 2013: produção de 21 mil 600 unidades de ônibus no Brasil e exterior, receita líquida consolidada de R$ 3,8 bilhões e investimentos de R$ 350 milhões. Os números projetados em 19 de dezembro de 2012 eram mais otimistas.

No primeiro semestre foram produzidas 10 mil 046 unidades de ônibus nas fábricas da Marcopolo em todo o mundo. O número é 10,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Só as unidades brasileiras fizeram 9 mil 056 unidades, registrando 11,1% de crescimento sobre os seis primeiros meses de 2012.

Vale ressaltar que o ano passado foi considerado fraco no mercado de ônibus. Com a transição da tecnologia de redução de poluentes com base nos padrões internacionais Euro III para a tecnologia baseada nos padrões Euro V, os ônibus ficaram mais caros em 2012. Os empresários, sabendo da mudança de tecnologia, anteciparam as renovações em 2011, o que desaqueceu 2012.

Em 2013, além das obras de mobilidade urbana (mesmo que atrasdas), as empresas que não conseguiram antecipar as renovações em 2011 têm de comprar ônibus novos neste ano. Licitações e os preparativos de setores como de fretamento e turismo para os eventos internacionais programados a partir de 2014 são alguns dos motivos do crescimento do desempenho neste ano, além da recuperação natural do mercado.

A FORÇA QUE VEM DOS PEQUENOS:

A Marcopolo, em seu comunicado, informou que sua participação no mercado brasileiro de ônibus neste primeiro semestre foi de 40,3%. Destaque para o segmento de rodoviários, cuja marca respondeu por 57,7% dos ônibus deste tipo.

Mas o destaque foram os ônibus de pequeno porte da marca Volare, pertencente à Marcopolo.

O crescimento foi de 50% neste semestre em relação aos seis primeiros meses do ano passado. No primeiro semestre de 2012, foram fabricados 1 mil 728 minionibus e no mesmo período deste ano, a produção foi de 2 mil 576 unidades.

O mercado externo também foi positivo para a Marcopolo que destaca a desvalorização no período de 8,4% do real em relação ao dólar, o que deixou o preço dos produtos brasileiros mais competitivo no mercado externo.

“No Brasil, os principais fatores foram a melhora do mix de vendas e o maior volume e receita de exportações, enquanto no exterior a produção das unidades da África do Sul, Austrália e México cresceu, conjuntamente, 51,9% em relação aos primeiros três meses”- analisou em nota à imprensa o diretor-geral da Marcopolo, José Rubens de La Rosa.

Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Informações: Canal do Ônibus
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