A decisão foi tomada durante reunião realizada dia 2 de março no Paço Municipal, com participação do vereador Fábio Tokarski (PC do B) e de representantes da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). De acordo com o prefeito, “as empresas de ônibus resistem a oferecer o serviço devido à quantidade reduzida de passageiros na madrugada. Mas em todo ramo de negócio existe um ônus e um bônus. O transporte público não pode ser regido somente pelo lucro.
O transporte 24 horas beneficiará, sobretudo, trabalhadores que oferecem sustentação para a vida noturna da capital. Mas também eliminará uma cena recorrente, da pessoa que é obrigada a deixar os amigos porque tem de pegar o último ônibus, à meia-noite. “A medida representa a garantia de ir e vir daqueles que não podem comprar veículos e que, dessa forma, ficam impossibilitados de usufruir de todos os benefícios urbanos instalados na cidade”, disse o vereador Fábio Tokarski.
O contrato com as empresas que operam o transporte coletivo prevê a implantação do serviço nas mais de 270 linhas da região metropolitana. Mas dentre este universo, as linhas que irão circular nas madrugadas, até o momento, percorrerão os eixos T-7, T-9, 85 e Norte-Sul. Para o presidente da Abih-GO, José Luiz Uzeda, o serviço nesses itinerários são indispensáveis a quem desfruta e a quem trabalha para manter a vida noturna da capital. “Goiânia cresceu e produz atividades econômicas e de lazer 24 horas. O serviço público tem que acompanhar essa nova demanda”, disse.
O Corujão é um programa que estava em discussão há mais de 15 anos. Foi um dos fatores que contribuiu para Goiânia cair da 5ª posição nacional para 12ª em organização de eventos. Para melhorar a estrutura da Capital em termos de transporte e competitividade, o vereador Fábio Tokarski iniciou uma articulação em agosto de 2009.