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Relógio é o inimigo dos motoristas de ônibus em Curitiba

terça-feira, 22 de junho de 2010


O acidente envolvendo um Ligeirinho da linha Colombo -CIC, que deixou duas pessoas mortas e 32 feridas, no último dia 10, na Praça Tiradentes, centro de Curitiba, levantou a situação de estresse vivenciada diariamente pelos motoristas do transporte coletivo da capital e região metropolitana.
Para o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), sintomas de estresse e problemas psicológicos são cada vez mais frequentes entre esses profissionais.
A constatação é do Centro Médico Ambulatorial (CMA) do Sindimoc, que diariamente atende motoristas com problemas de saúde. Atualmente, 800 funcionários, de um universo de 12 mil, estão encostados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).Motoristas entrevistados pela reportagem afirmam que não conseguem cumprir horários estabelecidos, principalmente nos momentos de maior movimento. "Tenho 20 minutos para percorrer 20 quilômetros no meio desse caos que é o trânsito de Curitiba às 18h. Não tem como seguir essa tabela. Se atrasar um dia tudo bem, mas isso acontece diariamente. Se reclamamos eles afirmam que os outros motoristas conseguem. Assim não tem condições", descreveu um motorista que preferiu não se identificar.

Enquanto o trânsito é o maior problema para boa parte dos motoristas, aqueles que dirigem e cobram ao mesmo tempo afirmam que o estresse é ainda maior. Segundo outro motorista, que também preferiu ficar no anonimato, é impossível ficar calmo nessas condições. "Se eu demoro um pouco para dar o troco já ouço os passageiros e motoristas de outros veículos reclamando. É difícil", confessou.Os motoristas vivenciam diariamente diversos tipos de pressão, "que vão desde o horário a ser cumprido até risco de assalto.

A tabela utilizada atualmente é a mesma desde 1994, mas muita coisa mudou de lá para cá, principalmente o movimento no trânsito, implantação de radares e fluxo de veículos durante todo o dia", declara o diretor do Sindimoc, Valdeci Bolete.Além do estresse, Claudemir Jorge da Rosa, um dos diretores do CMA e membro do Sindimoc, ressalta outro problema enfrentado pelos motoristas. "Trabalho como motorista e cobrador de micro-ônibus e sei como a situação é difícil.

Os motoristas reclamam muito de insônia. Aqueles que guiam o primeiro ônibus saem de casa por volta das 3h da manhã e aqueles que ficam com o último chegam por volta de 1h em casa. O sistema começa muito cedo e vai até muito tarde", constata.

A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), afirma que monitora e ajusta permanentemente a tabela de horários dos ônibus da Rede Integrada de Transporte (RIT).
Por meio de sua assessoria, a Urbs comparou a diferença na quilometragem rodada por dia em consequência das alterações. Em 2009, os ônibus da RIT rodaram uma média de 487 mil quilômetros por dia. A medição anterior apontava 484 mil quilômetros por dia. Segundo a Urbs, esse aumento é fruto das adequações feitas na tabela de horários.

Trabalhadores se queixam de pagar multas

O problema da pressão gerada pelo cumprimento da tabela de horários enfrentado pelos motoristas da Rede Integrada de Transporte (RIT) não atinge apenas a saúde desses profissionais.
Na maioria dos casos, quando os fiscais da Urbs registram algum atraso ou irregularidade, a multa é repassada diretamente ao motorista. De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), em 2009, foram recebidas, em média, 400 multas por mês.

Para o Sindimoc, o medo da multa não traz prejuízos apenas para os motoristas. "Essa pressão vem da própria Urbs, que faz com que o profissional trabalhe sempre preocupado em chegar no horário durante seu turno. Temos registros de multas aplicadas por causa de dois minutos de atraso, o que é descontado do próprio motorista", afirma Valdeci Bolete, diretor do Sindimoc.
Segundo um motorista que preferiu não se identificar, "essa pressão faz com que a categoria seja mais agressiva no trânsito, o que abre margens para acidentes", diz. Segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), entre janeiro e maio desse ano, foram registrados 316 acidentes envolvendo ônibus e micro-ônibus em Curitiba.

Quanto às multas, a Urbs afirma que quando o atraso não é justificado (acidente ou engarrafamento), a notificação é encaminhada para as empresas, que, por sua vez, avaliam se o pagamento será feito pelo funcionário ou por ela própria.No entanto, segundo Ayrton Amaral Filho, diretor executivo do Setransp, existe uma negociação antes da destinação da multa.

"Entendemos que a preocupação é que o sistema seja bem operado, mas infelizmente as multas acontecem. Quando o fiscal vê algo inadequado multa a empresa. Nesse caso a empresa chama e escuta a versão do motorista, faz uma defesa que é encaminhada para a Urbs, que aceita ou nega, definindo assim quem deverá pagar", explica. (LC)

Fonte: Paraná online
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Sem Acordo, Greve de ônibus em Curitiba continua

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A reunião de conciliação entre grevistas e empresas do transporte coletivo de Curitiba que ocorria nesta quinta-feira (27) foi adiada para o dia 6 de março, depois do carnaval. Após duas reuniões entre motoristas, cobradores, representantes de empresas e do poder público, realizadas no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), não houve acordo e a greve foi mantida. Até lá, o percentual mínimo de 50% dos ônibus nos horários de pico e 30% nos demais horários continua valendo.

Com a continuidade da greve, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou, via Twitter, que vai disponibilizar todos os carros oficiais da Prefeitura de Curitiba para o transporte dos moradores da capital. Os veículos devem ficar nos terminais e levar as pessoas de graça, com trajetos iguais aos das lotações provisórias autorizadas pela Urbs. "Nesta sexta-feira, dia 28, a Prefeitura disponibilizará ao longo do dia veículos da sua frota oficial para reforçar o transporte alternativo", postou Fruet às 18h14.

Por Antonio Senkovski e Raphael Marchiori
Gazeta do Povo

Logo após o anúncio, por volta das 18h30, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba informou que não tinha condições de informar quantos carros e exatamente que tipo de veículos vão circular nesta sexta-feira (27). Durante o dia, será feita uma força-tarefa pelo órgão para liberar carros para auxiliar no transporte alternativo. Fazem parte da frota de Curitiba automóveis e alguns veículos com capacidade de mais passageiros, como Kombis. Não havia previsão de horário para que os carros oficiais estejam nas ruas nesta sexta-feira.

O cálculo para a circulação mínima de ônibus deve ser feita com base na tabela de horários para feriados da Urbs. As linhas com poucos ônibus devem ter o arredondamento da quantia de veículos em circulação para cima, conforme orientação acertada no fim da reunião.


Ao suspender a audiência, o TRT-PR não descartou a hipótese de a data da reunião ser antecipada, caso haja acordo entre as partes. Nesta tarde, a o sindicato que representa as empresas ofereceu no máximo 7,36% de aumento, o que equivale a 2,1% de ganho real. A classe dos trabalhadores quer, no mínimo, 10,5%, além reajuste em outros benefícios. A questão volta a ser debatida em uma semana.

A audiência começou, por volta das 14h30, com as empresas oferecendo, inicialmente, uma contraproposta de 7,36%. Isso representa 2,1% a mais que a primeira proposta, de reajuste apenas para cobrir a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 5,26% nos últimos 12 meses. Com 7,36% de aumento, os salários dos motoristas iriam para R$ 1.783 e os dos cobradores para R$ 1.009.

Na mesma proposta do Setransp aos funcionários estava a limitação do pagamento de um anuênio (gratificação anual) que já é fornecido aos trabalhadores. Se for aprovado o plano da empresa, os funcionários contratados a partir de agora, vão receber anuênio de 2%. Mas este percentual subiria 2% ao ano, durante cinco anos, até fechar 10%, quando o benefício seria suspenso.

Outra proposta

Logo após a primeira proposta feita pelos representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), a desembargadora que conduz a reunião, Ana Carolina Zaina, sugeriu que a oferta de reajuste fosse elevada para 7,5%, uma redução de 3 pontos percentuais sobre a oferta de 10,5%, feita pela magistrada em reunião na quarta-feira (26).

O advogado do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Elias Mattar Assad, disse que a proposta estava muito longe do reivindicado inicialmente. No começo, motoristas e cobradores queriam 16% e 22% de aumento acima da inflação em seus respectivos salários.

Logo após essa primeira discussão, no TRT, as partes presentes na reunião foram para salas reservadas para discutir as propostas e tentar chegar a um acordo. Na volta, o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) sugeriu que os patrões paguem um aumento Ministério Público do Trabalho de 8,5% motoristas e 10,5% para cobradores. Isso ocorreu pouco antes de a audiência ser suspensa para semana que vem.

Segundo a Urbs, durante o horário de pico da manhã (das 6 às 8 horas) a quantidade de ônibus nas ruas não chegou a cumprir a decisão da Justiça, que determinou que 50% dos veículos trafegassem nesse horário. No período, a frota máxima detectada pela empresa foi de 44%, às 7h30.

Já ao longo do dia, a circulação de ônibus na capital estava em 55,45% por volta das 15 horas. Pela determinação da Justiça, nesse período o mínimo de ônibus que precisa circular é de 30% da frota.

Até as 18 horas, período considerado como horário de pico, a Urbs calcula que a circulação era de 45% da frota, abaixo da determinação do TRT.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, todas as porcentagens estão sendo repassadas pela empresa municipal para a Justiça, que irá abrir um processo para a aplicação da multa. Neste caso, porém, o Sindimoc pode discordar dos números e apresentar contraprovas, como fotos e outros dados que contestem a os números da Urbs.

Por outro lado, a assessoria de imprensa do TRT declarou que não deu início ao processo para o julgamento da multa, já que o Tribunal prioriza a resolução da briga entre padrões e empregados.

Garagens da RMC são liberadas

Durante a manhã, duas garagens da região metropolitana foram bloqueadas por grevistas e ônibus não puderam sair para cumprir a determinação de frota mínima da Justiça. Os locais prejudicados foram a empresa Viação Tamandaré, na cidade de mesmo nome; e a empresa Viação do Sul, no bairro Abranches, em Curitiba.

Na primeira, às 11 horas o portão da garagem foi liberado para parte dos coletivos fazerem as linhas. Às 17 horas, 25 ônibus da empresa circulavam, entre eles ligeirinhos (como o Tamandaré-Curitiba), alimentadores e ônibus convencionais. Dois coletivos da Viação Antonina, que integra a empresa, também foram liberados.

Na segunda, a situação foi normalizada por volta das 13 horas e oito ônibus de três linhas operadas pela empresa voltaram a circular. Veículos das linhas Minérios, Vila Marta, Tanguá e Lamenha (Tamandaré-Curitiba) transportavam passageiros às 17 horas. Estavam sem ônibus nos itinerários as linhas Rio Branco-Curitiba, Itaperuçu-Rio Branco e Itaperuçu-Curitiba.

Informações: Gazeta do Povo

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Curitiba avança rumo à eletromobilidade e nova concessão do transporte coletivo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Ao completar 330 anos em 2023, Curitiba colocou o pé no acelerador da eletromobilidade, com os primeiros testes com ônibus e táxis elétricos e a preparação para a compra dos primeiros 70 elétricos que passam a integrar a frota do transporte coletivo a partir de 2024. Também ganhou novas linhas de ônibus, lançou um novo cartão pré-pago para utilização fora do horário de pico e iniciou a formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, que vai valer a partir de 2025.

Os primeiros 70 ônibus, que devem ser adquiridos com recursos de R$ 317 milhões, marcam o início da descarbonização da frota do transporte coletivo, um dos pilares do plano de sustentabilidade do município para as próximas décadas. Prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), ela traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“O futuro começa agora, com os ônibus elétricos. Iniciamos a eletrificação da frota, vamos deixar para os curitibinhas de hoje e os que ainda vão nascer uma cidade mais sustentável e menos poluente", diz o prefeito Rafael Greca. 

Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. 

“O ano de 2023 foi um marco em termos de transição da matriz energética. Efetuamos testes com ônibus e também táxis elétricos e anunciamos a compra dos primeiros lotes de ônibus elétricos. Curitiba se prepara para o grande salto que o transporte coletivo vai dar nos próximos anos”, resume Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

Testes
Curitiba foi a primeira cidade do País a fazer testes estruturados de ônibus elétricos, envolvendo avaliações de sete veículos de quatro marcas - BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo -, entre abril e outubro de 2023, nas linhas urbanas da cidade.

Com zero emissões, silencioso, climatizado e confortável, o ônibus elétrico caiu no gosto dos usuários que puderam participar dos testes de ônibus nas linhas.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é ótimo. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas, aque também pôde andar em um dos ônibus testados na capital.

O projeto de compra dos veículos, aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) em dezembro, permitirá, além do subsídio,  que os 70 ônibus voltem para o município com o fim do atual contrato de concessão.

Nova concessão
O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado. A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O novo modelo promete ser um marco para o transporte coletivo da cidade, com  modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e descarbonização gradual da frota.  A meta é que 33% da frota seja zero emissões em 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Táxis elétricos
Além de testar ônibus elétricos, a Prefeitura também avaliou o desempenho de um ônibus movido a gás natural e seis táxis elétricos da montadora Renault, que rodaram, com passageiros, durante seis meses. A intenção é que esses testes sejam a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba.

“Os resultados foram extremamente promissores, com uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa no período de avaliações”, diz Maia Neto.

Em paralelo, a Prefeitura começou a implantar, para a população em geral,  uma rede de recarga de carros elétricos em pontos estratégicos da cidade, com carregadores instalados na Prefeitura, nos Smart Parks São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira, na Rua da Cidadania da Matriz e na Rodoviária.

Reformas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo. Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e  X51-Natal Parque Náutico. Além disso, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que vai ligar o Santa Cândida ao Pinheirinho, deve ser inaugurada em janeiro de 2024. 

Com investimento recorde de R$ 6,5 milhões, 120 estações-tubo estão passando por reformas, com troca de piso e melhorias de acessibilidade até o fim de janeiro de 2024.  Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
Investindo fortemente em novas tecnologias, Curitiba lançou mais uma inovação no transporte coletivo, o Curitiba+, cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional. 

A Urbs também implantou novidades na rede de lojas #CuritibaSuaLinda, que completou cinco anos em 2023. A principal delas foi o início das vendas pelo site da rede, que disponibiliza produtos que prestam homenagem à história, à arquitetura e à cultura de Curitiba e também do Paraná. São 680 itens de decoração, literatura, arte, acessórios, vestuário e lembranças. Também estão na programação a inauguração, em breve, de uma loja no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos PInhais, e uma loja-tubo itinerante, que vai ser instalada temporariamente em alguns locais da cidade. 

O ano de 2023 também foi marcado pelos 60 anos da Urbs, que promoveu uma série de eventos comemorativos, como promoções e festivais gastronômicos no Mercado Municipal Capão Raso (MMCR) e na Rua 24 Horas.

A Urbs também lançou editais para escolha de permissionários nos equipamentos urbanos, com destaque para o Parque de Diversões no Parque Barigui, inaugurado em dezembro com 17 atrações em um espaço de 8 mil metros quadrados.

O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania, e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais. A Rodoviária de Curitiba, também administrada pela Urbs, ganhou painéis de informação de origem, destino e hora dos ônibus, além de uma ferramenta que permite fazer uma visita virtual ao terminal rodoviário.

Informações: URBS

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Urbs amplia acesso a dados para aplicativos sobre ônibus

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A Urbs está ampliando o alcance dos aplicativos desenvolvidos pela empresa para plataforma Android. Os dados e informações estão liberados pela empresa desde o início do mês, permitindo aos interessados o desenvolvimento de novos aplicativos a partir das mesmas informações.

Estão no site da Urbs os aplicativos Itibus 1.0 e Itibus 2.0, que fornecem a localização dos ônibus, na plataforma Android. Interessados em desenvolver seus próprios aplicativos precisam formalizar uma solicitação à Urbs para ter acesso liberado aos dados. Com isso o interessado não precisará buscar dados no site da Urbs, recebendo as informações de forma direta, com formato mais técnico e de forma mais rápida e prática.

Dois grupos já fizeram a solicitação: o Busão Curitiba, que desde o dia 8 deste mês já utiliza os dados da Urbs em aplicativos próprios; e a Voxel Informática, já em processo de liberação.

No início do mês, quando o aplicativo Itibus, em desenvolvimento pela Urbs, foi tirado do ar para correções técnicas, os integrantes do Busão Curitiba informaram, via redes sociais, que estavam usando os dados da empresa. Convocados para uma reunião com técnicos e diretores da área, eles foram informados que poderiam utilizar os dados disponíveis, bastando apenas que os mesmos fossem solicitados, como de fato ocorreu.

Os dados da Urbs são resultado de um longo processo de investimento no Sistema de Bilhetagem Eletrônica que começou há mais de dez anos, com a implantação do cartão transporte. A partir dali o sistema foi gradativamente aperfeiçoado até chegar ao monitoramento em tempo real de todos os ônibus da frota, o que possibilita saber em que ponto está cada ônibus e em quanto tempo chegará a seu próximo ponto de parada.

Com base nesses dados a Urbs desenvolveu o aplicativo Itibus, para plataforma Android. Ao liberar as informações diretamente, sem necessidade de que os mesmos sejam acessados via site, a Urbs incentiva que mais pessoas utilizem as mesmas informações em diferentes plataformas.

Os aplicativos estão disponíveis no site http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/utilidades/aplicativos

Informações: URBS

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Curitiba projeta transporte com nova bilhetagem, ônibus elétricos e multimodal

domingo, 2 de junho de 2019

A eletromobilidade, a multimodalidade e um novo sistema de bilhetagem são os próximos passos de Curitiba para a modernização da Rede Integrada de Transporte (RIT). Os planos da cidade neste campo foram destacados pelo prefeito Rafael Greca, na tarde desta quinta-feira (30/5), em palestra no 7º Fórum Paranaense de Mobilidade Urbana, no Salão de Atos do Parque Barigui.

À platéia formada por técnicos em mobilidade de todo o estado, vereadores e secretários municipais, Greca destacou a aprovação, pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), de um crédito de R$ 739 milhões para projetos socioambientais e de transporte.

O prefeito também destacou o credenciamento, pela Urbs, de empresas para a venda de créditos do sistema de transporte coletivo de Curitiba para o novo sistema de bilhetagem. “A tecnologia nos permite retirar o dinheiro de circulação no sistema de transporte. Quanto menos dinheiro houver disponível em estações e nos veículos, mais rapidamente nos livraremos da microcriminalidade motivada pelo uso de drogas”, disse.

Segundo Greca, as ações de mobilidade em Curitiba seguem o princípio da valorização do que é projetado e produzido pela cidade. Ele citou como exemplo o êxito do BRT e as possibilidades de avanços a partir da estrutura da Rede Integrada. “Sustentável dentro da nossa realidade é aquilo que a gente consegue pagar. O custo do quilômetro do BRT é mil vezes menor que o de um metrô e cem vezes menor que de um VLT”, observou.

Ele citou a importância da renovação da frota de transporte. Nesta sexta-feira (31/5) foram entregues mais 14 novos ônibus. “Quando entrei a frota estava sucateada, hoje está renovada. Amanhã chegaremos a 262 novos veículos e serão 450 até 2020.”

Inter 2

Parte dos recursos externos garantidos por Curitiba são para o financiamento do projeto Inter 2, de reestruturação viária, implantação de novos corredores para os ônibus e de um novo modelo de estações, climatizadas e auto-sustentáveis. A linha, que é a mais carregada entre as que circulam fora das canaletas exclusivas, deverá ser a primeira da cidade a contar com veículos movidos a energia limpa.

“Fixamos 2025 como o horizonte para a eletromobilidade e o Inter 2 integra este processo. São ações convergentes aos projetos de Curitiba contra o aquecimento global, que constam também nas prioridades do Grupo de Cidades do C40,  do qual fazemos parte.”

O avanço da micromobilidade, com patinetes e bicicletas compartilhadas, e do plano de estrutura cicloviária como componentes multimodais do transporte foram destacados. “A ideia é acoplar estações de micromobilidade aos terminais de transporte, de forma que pelo próprio sistema de bilhetagem seja possível acessar esses veículos”, disse Greca.

Na opinião dele, o tempo dos governos é o tempo de fazer. “A burocracia é um conjunto de redes tricotadas por pessoas sem imaginação que querem infelicitar as cidades, os estados e o país para que não se exerça a inteligência e para que a criatividade não flua. O segredo de Curitiba, quando desenhou o sistema de transporte no Ippuc, foi o de usufrur da alegria de fazer.”

Nova bilhetagem

A ampliação da rede de venda e carregamento de créditos em cartão-transporte facilita a vida dos usuários e deve reduzir significativamente a circulação de dinheiro nos ônibus, nas estações-tubo e nos terminais.  

As empresas RecargaPay e Qiwi já apresentaram a documentação exigida no edital da Urbs. Outras empresas poderão se credenciar até 20 de junho de 2021 e ampliar ainda mais as opções de compra e recarga para quem utiliza o transporte público na cidade.

Com o início da operação das empresas credenciadas, os usuários poderão fazer o carregamento do cartão-transporte por meio de venda assistida (com operador), máquina de auto-atendimento, aplicativos móveis, websites, totens, garantindo mais praticidade, conforto e segurança ao sistema de transporte.

De acordo com o presidente da Urbs, Ogeny Maia, a bilhetagem representa uma modernização da cobrança. "É uma medida com tripla finalidade: possibilitar o avanço tecnológico, aumentar a segurança de profissionais e passageiros com a retirada de dinheiro vivo de circulação e dar sustentabilidade financeira ao transporte público".

Hoje, a venda de créditos ocorre na própria Urbs, que tem sede na Rodoferroviária, no site da empresa e em locais credenciados, como bancas de jornal. 

Fórum de mobilidade

Na tarde desta quinta, foi eleita a direção do Fórum Paranaense de Mobilidade. Na presidência está Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs; na vice-presidência de Transportes, Arielly Dantas, de Campina Grande do Sul; e o vice-presidente de Trânsito é Samir Moussa, de Campo Largo.

Nas coordenações regionais estão Leônidas Martins Jr., de Paranaguá; Jair Gonçalves da Rocha, de Pato Branco; Antonio Carlos Lopes Mendes, de Apucarana; e Cristiane Coelho, de Palmas.

Para a superintendente de Trânsito de Curitiba, Rosângela Battistella, o fórum é importante para a troca de experiências entre as cidades. “O que deu certo para uma cidade pode ser multiplicado para outras, fazendo as devidas customizações.”

O evento segue nesta sexta-feira com palestras e debates e a presença do secretário nacional de Mobilidade Urbana, Jean Carlos Pejo.

Informações: URBS


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Transporte coletivo de Curitiba opera no vermelho desde de 2008

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Para empresas de ônibus, subsídios do governo não são suficientes para cobrir a diferença entre os custos do sistema e os valores recebidos

As empresas do transporte público de Curitiba e região metropolitana dizem acumular um déficit de R$ 100 milhões em seus cofres. O rombo, alegam, seria provocado pelo desequilíbrio entre as obrigações previstas no contrato com a Urbanização de Curitiba S.A (Urbs) e o pagamento recebido por elas.

O impasse que ocorreu nesta semana em relação ao pagamento do 13.º salário de funcionários das empresas de ônibus da Rede Integrada de Transporte (leia abaixo) vai além de um simples problema trabalhista. A alegação das empresas de que não há verba suficiente para efetuar o pagamento indica que o déficit do sistema de transporte coletivo de Curitiba é ainda maior do que o causado pela diferença entre o custo da tarifa técnica (valor por passageiro repassado pela Urbs) e o da passagem paga pelo usuário. 

Uma estimativa da reportagem mostra que só com o valor das passagens o sistema acumula um prejuízo de cerca de R$ 53 milhões entre março e novembro deste ano. Entre 2008 e 2012, esse déficit cresceu 105,4%. Até agora os subsídios do governo do estado e da prefeitura não têm amenizado o problema, de acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp).

Em agosto, a Urbs reajustou a tarifa técnica de R$ 2,79 para 2,87, R$ 0,27 a mais do que o valor pago hoje pelo usuário (R$ 2,60). As empresas do setor afirmam que estão com dificuldade para efetuar o pagamento dos funcionários porque há uma defasagem entre os custos dos serviços prestados e o valor recebido por eles. A Urbs foi obrigada a elevar a tarifa técnica por uma decisão judicial, após as empresas de ônibus da região metropolitana exigirem recursos iguais aos da capital na Justiça.

O Setransp questiona as planilhas de custo com duas ações na Justiça contra a Urbs.

Urbs
De acordo com o diretor de transporte da Urbs  Antônio Carlos de Araújo, é um direito das empresas questionarem as planilhas. Além disso, ele lembra que no mês de fevereiro ocorre a revisão das planilhas, conforme consta em contrato. Eles venceram a licitação e, em menos de dois anos, já ficou ruim? questiona o diretor. Araújo ainda lembra que todo repasse da tarifa técnica tem sido feito regularmente. O que é de direito deles está sendo pago. Se eles acham que a remuneração não é suficiente, nós temos uma avaliação diferente, afirma. A reportagem procurou representantes da Setransp, mas não havia ninguém disponível para comentar o assunto.

Transparência
Segundo o economista Sandro Silva, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o rombo real do sistema de transporte só poderá ser avaliado quando a Urbs abrir as tabelas de custo. Silva ressalta que é preciso mudar os parâmetros dos custos incluídos no cálculo da tarifa técnica, por exemplo. O consumo de pneu tem um parâmetro de 1987, o gasto do diesel é de 2001. É preciso atualizar a metodologia, mas é necessário que haja transparência, critica.

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URBS propõe uniformizar informações sobre transporte coletivo no país

sábado, 7 de dezembro de 2013

Um projeto elaborado por técnicos da URBS poderá permitir traçar um perfil do transporte coletivo no país. A proposta será apresentada aos secretários e representantes de empresas gerenciadoras do transporte coletivo de todo o país, na 82ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Agentes Públicos de Transporte Coletivo e Trânsito, que será realizado pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP) em Maceió (AL) de 5 a 7 de dezembro.

A ideia é que todos os dados do transporte público das cidades estejam disponíveis dentro dos mesmos parâmetros, criando indicadores que permitam uma análise comparativa. "De modo geral os agentes gerenciadores do transporte têm muita dificuldade para comparar seus indicadores, o que é uma importante ferramenta de gestão e planejamento", afirmam.

A proposta é simples, sem custos, e nasceu da dificuldade da própria URBS em contar com informações e indicadores que permitam comparar os diferentes sistemas de transporte coletivo no país. Elaborado pela área de operação do transporte da URBS, o trabalho reúne num mesmo quadro todas as informações relativas ao transporte coletivo - desde valores, custos, isenções e planilhas a encargos sociais, características das diferentes linhas de ônibus, custos de insumos, preços dos ônibus, distância dos pontos de parada e benefícios de motoristas e cobradores que integram a tarifa.
As informações referentes a Curitiba estão no site da URBS. A diferença é que elas estão consolidadas, em um único quadro. Se outras agências usarem este mesmo quadro, oferecendo suas informações dentro dos mesmos critérios teremos um retrato do transporte coletivo no Brasil, explicam os técnicos.

A URBS vem, ao longo dos anos, buscando manter um banco de dados sobre transporte coletivo no país, o que é especialmente difícil, devido ao uso de critérios diferentes. Como o transporte coletivo de Curitiba é o mais complexo por ser um sistema integrado, a URBS tomou a iniciativa de propor um padrão à ANTP, oferecendo seu próprio trabalho como sugestão.

Um dos itens em que a dificuldade de se fazer comparações entre os diferentes modelos de transporte é facilmente perceptível, é a tarifa. Curitiba, por exemplo, possui um sistema de transporte diferenciado, que integra 14 cidades, com uma tarifa única e uma comparação simples com outras cidades pode gerar distorções.

No sistema curitibano, o cidadão pode sair, por exemplo, da cidade de Bocaiúva do Sul, passar por Colombo, Curitiba e Araucária e chegar à Contenda, com uma única tarifa de R$2,70. Se em outra cidade na qual a tarifa for R$ 2,70 não houver essa integração, a comparação simples pode levar a conclusões diferentes da realidade.

Informações: URBS
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Em Curitiba, “Bilhete único” levaria passagem de ônibus para até R$ 4,85

quinta-feira, 22 de junho de 2017

A Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte coletivo de Curitiba, deu mais uma demonstração de que não acredita na integração temporal como forma de reverter a queda de passageiros e receitas do sistemamunicipal de transporte. Em resposta a um pedido de informações feito pela Comissão de Economia da Câmara Municipal, a entidade afirmou que a adoção do bilhete único – proposta que tramita no legislativo na forma de Projeto de Lei – faria com que a passagem subisse dos atuais R$ 4,25 para um valor entre R$ 4,70 e R$ 4,85.

Pela proposta legislativa apresentada pelo vereador Bruno Pessuti (PSD) a prefeitura poderia instituir a cobrança diária, semanal ou mensal dos usuários do transporte coletivo, que dentro desse período poderiam usar o ônibus ilimitadamente. O modelo já é adotado, com variações, em diversas cidades do país, entre elas São Paulo, Porto Alegre e Maringá.

Nos cálculos da Urbs, a adoção dessa medida em Curitiba geraria uma redução de receita mensal de até 14%. Isso equivale a cerca de R$ 9,5 milhões a menos por mês, considerando que para se financiar o sistema precisa de uma receita mensal média de R$ 68 milhões.

Na resposta enviada à Câmara Municipal, a Urbs defende que “a implantação da integração temporal não proporcionará nenhuma alternativa de racionalização de linhas, frotas e custos”.

Bilhete único em Curitiba: primeiro passo foi dado

O autor do Projeto de Lei discorda da avaliação. Para ele, a integração temporal facilitaria o deslocamento dos passageiros, liberando-os da integração exclusivamente via terminal. “Muitas vezes a gente vê pessoas se deslocando de um eixo que elas não precisariam só para não ter que pagar outra passagem. Com o bilhete único isso não seria mais necessário”, diz.

“A Urbs não acredita nessa solução porque é refém da inovação que Curitiba teve no passado. Estão parados no tempo há mais de 40 anos, pensando que aquela solução de integração através de terminais é a solução definitiva para a cidade de Curitiba, mas isso é uma solução de 40 anos atrás que hoje em dia a gente entende que não é mais adequada; as pessoas já não se deslocam mais na mesma forma”, diz Pessuti.

Formas de financiamento
Na análise do parlamentar, uma forma de compensar as quedas de receita que a integração temporal poderia ocasionar é o pagamento do vale-transporte dos servidores municipais diretamente no cartão transporte, não mais em dinheiro. A medida está prevista no pacote de ajuste fiscal da prefeitura e pode significar um incremento de receita de cerca de R$ 7 milhões mensais ao sistema de transporte coletivo.

“Com isso, não há nada mais que impeça a adoção do bilhete único. Porque o que a Urbs diz aqui [na resposta] é que o que importa é ter o fluxo de caixa; eles precisam de cerca de R$ 70 milhões por mês para que o sistema funcione normalmente. Com a aprovação desta lei a gente tem certeza que este recurso estará no caixa da Urbs; não há mais desculpas”, afirma.

Ainda segundo Pessuti, a resposta da Urbs desconsidera o fato de a adoção da integração temporal atrair novos passageiros para o transporte coletivo.

Bilhete único: projeto recebe parecer favorável

“As pessoas vão se sentir muito mais motivadas a usar o ônibus porque sabem que quanto mais utilizarem, mais barato vai ficar. As pessoas vão novamente voltar para o transporte coletivo”, afirma.

Na análise do vereador, o bilhete único também poderia resolver o déficit financeiro decorrente da validade de cinco anos dos créditos de cartão-transporte. O próprio presidente da Urbs, José Antonio Andreguetto, já afirmou que a prefeitura tem o interesse de diminuir esse prazo.

“Hoje existe um Termo de Ajustamento de Conduta junto ao Ministério Público assinado pela diretoria da Urbs anterior, que dá validade a esse carregamento da passagem no cartão-transporte por cinco anos. Ou seja, tem passagens que foram compradas a R$ 2,20 e hoje nós estamos remunerando as empresas a R$ 3,66”, disse, em fevereiro, em uma reunião com os vereadores da capital. Atualmente, a remuneração das empresas por tarifa já é de R$ 3,98.

Como os créditos do bilhete único durariam o tempo pré-determinado pela compra – diário, semanal ou mensal, de acordo com o Projeto de Lei –, não haveria mais essa defasagem entre o valor que a prefeitura arrecada e o montante que repassa às empresas para o pagamento da tarifa técnica.

Exemplo paulistano
Em São Paulo, a integração temporal foi implantada em maio de 2004 e seu nome de batismo – bilhete único – é como ficou conhecido o sistema em todo Brasil. Em pouco mais de um mês, segundo pesquisa do Datafolha, a inovação gerou um aumento na frequência de uso do sistema. O mesmo levantamento também apontou uma aprovação de 81% dos passageiros.

No entanto, o sistema paulistano – que em sua essência prevê três horas para a utilização de no máximo quatro ônibus por uma tarifa (R$ 3,80) – viveu uma explosão nos valores gastos para “subsidiar” o transporte – entre aspas pois parte do montante é custeio de gratuidades. Na previsão da prefeitura, o valor deve crescer 26% em 2017, na comparação com o ano anterior, chegando a R$ 3,3 bilhões anuais.

Para contornar os custos crescentes, o atual prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), extinguiu algumas modalidades de integração temporal, como a diária e a semanal, e limitou o uso da mensal para usuários pagantes da tarifa cheia.

Segundo relatado à época da implantação pela prefeita Marta Suplicy (PT), o bilhete único representou uma quebra nas “máfias” que “mandavam” no sistema de ônibus da cidade. Em entrevista à revista Isto É, ela disse que teve que usar colete a prova de balas devido às ameaças que recebeu.

Informações: Tribuna PR
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Em Curitiba, Cartão transporte pode ser feito na Urbs

terça-feira, 18 de setembro de 2012


Usuários que ainda não têm cartão transporte podem fazê-lo diretamente na Urbs – na ala ferroviária, ao lado do Centro de Controle Operacional (CCO) – ou nos postos de atendimento nas Ruas da Cidadania Boa Vista, Boqueirão, Matriz, Pinheirinho e Portão e também no posto avançado, no Tatuquara.

Quem utiliza o cartão transporte não precisa se preocupar com dinheiro ou aguardar o troco, além da possibilidade de compra de crédito antecipada, de acordo com a necessidade.  Além disso, quanto maior o uso do cartão, menor o volume de dinheiro circulando no sistema o que é também uma medida de segurança. Atualmente, o cartão utilizado  em 55% dos deslocamentos na Rede Integrada de Transporte. Por dia, são 2,3 milhões de passageiros transportados.

A primeira via do cartão é gratuita e feita na hora – de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, bastando ter em mãos um documento de identificação original com foto, CPF e comprovante de endereço. A emissão da segunda via custa atualmente R$ 13,00, o equivalente a cinco tarifas de R$ 2,60. Para fazer o cartão, não é necessário morar em Curitiba. O cartão pode ser feito por pessoas que morem em qualquer lugar, no país ou no exterior.

Para carregar créditos no cartão o cidadão pode procurar a sede da Urbs, na Rodoferroviária onde cada atendimento dura em média um minuto, ou utilizar a internet com emissão de boleto que pode ser pago na rede bancária. Uma vez adquiridos, os créditos são carregados automaticamente – até 72 horas depois no caso do pagamento na rede bancária.
Perguntas frequentes

O que é o Cartão Transporte? 
É um cartão eletrônico inteligente (smart card), de uso pessoal, não descartável, que armazena créditos de passagens a serem utilizados pelos usuários no sistema de bilhetagem eletrônica da Rede Integrada de Transporte – RIT.

Quais as vantagens do sistema de bilhetagem eletrônica? 
Maior segurança nos ônibus, estações tubo e terminais em virtude da redução do volume de dinheiro e vales circulantes;
Redução no tempo de embarque uma vez que o cobrador não precisará recolher o vale-transporte;
Agilidade e segurança nos procedimentos de compra e distribuição do benefício do vale-transporte pelas empresas;
Garantia do uso do benefício do vale-transporte dentro de sua real função;
Facilidade de aquisição de créditos pela internet
Possibilidade de limitar a quantidade de utilização diária do Cartão Transporte;
Possibilidade de bloqueio do cartão com a recuperação dos créditos não utilizados.

Como faço para obter o Cartão Transporte? 
Os Cartões Transporte podem ser obtidos nos postos de atendimento da URBS na Rodoferroviária, nas Ruas da Cidadania (Boa Vista, Boqueirão, Matriz, Pinheirinho e Portão) e na Unidade de Atendimento Tatuquara. O usuário deverá trazer seu documento de identificação original com foto, CPF, um comprovante de endereço e fornecer informações para preenchimento de um cadastro. Não é necessário tirar foto e o cartão é emitido no momento do cadastro. Menores de idade deverão estar acompanhados dos pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos. O Cartão Transporte é um documento pessoal e não é descartável.

Quanto custa o Cartão Transporte? 
O primeiro Cartão Transporte é fornecido gratuitamente pela URBS. A segunda via equivale ao valor de cinco tarifas vigentes e correrá por conta do titular do cartão.

Qual a idade mínima para se adquirir um Cartão Transporte? 
Crianças até cinco anos de idade não precisam adquirir o Cartão Transporte uma vez que estão isentas de pagar a tarifa.

Pode-se solicitar o Cartão Transporte para outra pessoa? (filhos, empregados domésticos, etc.) 
Para a confecção do cartão, o usuário tem que comparecer pessoalmente aos postos de atendimento da URBS. É necessário trazer um documento de identificação original com foto, CPF e um comprovante de endereço. Entretanto, menores de 18 anos, os pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos, podem solicitar o Cartão Transporte.

Os usuários do sistema de transporte coletivo da Rede Integrada de Transporte - RIT são obrigados a ter o Cartão Transporte? 
Não, o usuário pode optar em pagar a tarifa em dinheiro direto ao cobrador, mas o uso do cartão trará maior agilidade e comodidade.

Como o Cartão Transporte deve ser utilizado para permitir o acesso do usuário aos ônibus das linhas integrantes da Rede Integrada de Transporte - RIT
Junto a cada catraca dos ônibus, das estações tubo e dos terminais da Rede Integrada de Transporte – RIT, há um equipamento que valida o uso do crédito sempre que o Cartão Transporte for aproximado. Um crédito é deduzido do cartão e a catraca é imediatamente liberada para o usuário.

O Cartão Transporte pode ser utilizado em qualquer ônibus? 
O Cartão Transporte pode ser utilizado em todos os ônibus das linhas do transporte coletivo da Rede Integrada de Transporte – RIT (urbanos e metropolitanos).

Qual a validade do Cartão Transporte? 
O Cartão Transporte Usuário não tem prazo de validade (os créditos não serão perdidos, caso não utilizados ou disponibilizados no sistema de bilhetagem eletrônica). Os cartões concedidos aos idosos, pessoas com deficiência e estudantes (Passe Escolar) devem ser renovados anualmente de acordo com as instruções informadas pela  URBS no momento da obtenção do benefício.

Por que o Cartão Transporte é personalizado? 
Para permitir seu bloqueio nos casos de perda, roubo ou extravio. O bloqueio será efetivado em até 48 horas da data da solicitação, realizada pelo titular do Cartão Transporte, para ligações de Curitiba, através do fone 156, da região metropolitana 3350-6300, ou diretamente nos postos de atendimento da URBS. Neste caso munido de documento de identificação original com foto. Os créditos não utilizados, apurados após às 48 horas da notificação, serão restituidos pela URBS. O titular também deverá estipular um limite diário de utilização do seu Cartão Transporte, o que permitirá minimizar eventuais prejuízos na ocorrência dos casos acima citados.

O que fazer em caso de roubo, extravio ou defeito no cartão? 
É de única responsabilidade do titular entrar em contato para solicitar o bloqueio do seu Cartão Transporte. Para ligações de Curitiba, através do fone 156, da região metropolitana 3350-6300 ou diretamente nos postos de atendimento da URBS, neste caso, munido de documento de identificação original com foto. O bloqueio será efetivado em até 48 horas da data da solicitação. Para obter uma 2ª via do Cartão Transporte, o titular deve se dirigir aos postos de atendimento da URBS, e terá um custo no valor de 5 (cinco) tarifas vigentes.

Como o usuário deve proceder, caso localize seu cartão, que já encontra-se bloqueado por extravio ou roubo? 
De posse do cartão (desde que este seja o último solicitado pelo usuário), e de um documento de identificação original com foto, o titular deverá se dirigir a um dos postos de atendimento da URBS, para efetuar o desbloqueio do mesmo.

E quando o usuário não pode comparecer a um dos postos de atendimento da URBS para solicitar a confecção de seu Cartão Transporte ou para verificar um possível problema no mesmo? 
Caso o titular do Cartão Transporte não possa comparecer aos postos de atendimento da URBS, o mesmo poderá emitir uma autorização específica, com firma reconhecida em cartório autorizando uma outra pessoa, maior de idade. De posse desta autorização, com o seu documento original de identificação com foto e do Cartão Transporte quando for o caso, o autorizado deverá se dirigir aos postos de atendimento da  URBS para realizar o serviço desejado.

Como devo proceder para carregar os créditos disponíveis no meu Cartão Transporte? 
Os créditos que já estão disponíveis por aquisição pessoal, ou pela empresa, devem ser carregados ao aproximar o cartão dos validadores, instalados junto às catracas, dos ônibus, estações tubo e terminais do Sistema da Rede Integrada de Transporte.

Como se verifica o saldo de créditos no cartão? 
Toda vez que o cartão for utilizado o visor do validador junto às catracas dos ônibus, estações tubo e terminais da Rede Integrada de Transporte, informará o saldo de créditos remanescentes. Também é possível consultar o saldo e verificar os últimos lançamentos de créditos, no site da URBS. Para isto, o usuário deverá ter apresentado o seu CPF no momento da aquisição do cartão, bem como possuir cadastro para compra de créditos "Pessoa Física" (acessar: TRANSPORTE/Cartão Transporte/Compra de Créditos/Pessoa Física).

Quem possui o Cartão Transporte Isento ou o Cartão Transporte Estudante deve solicitar o Cartão Transporte Usuário? 
O Cartão Transporte Isento e o Cartão Transporte Estudante são concedidos aos usuários que tem direito, por lei, à obtenção de algum tipo de benefício nos valores das tarifas do sistema de transporte coletivo. Estes cartões não recebem créditos e sua validade é renovada anualmente. O usuário portador do Cartão Transporte Isento, por usufruir de gratuidade integral na tarifa, não necessita do Cartão Transporte Usuário para nenhuma circunstância. O usuário portador do Cartão Transporte Estudante deve providenciar seu Cartão Transporte Usuário, se precisar receber créditos de passagens de eventual empregador ou se desejar adquirir créditos para seu uso pessoal além do obtido no benefício concedido.

O que é função limitante de utilização diária do Cartão Transporte? 
Para minimizar ou evitar prejuízos nas ocorrências de perda, roubo ou extravio do Cartão Transporte, até o momento do seu bloqueio, o usuário deverá optar por um limite diário de utilização do cartão. Em outras palavras, o usuário tem a escolha de estipular até no máximo 10 (dez) créditos que poderão ser utilizados por dia em seu cartão.

Onde estão localizados os postos de atendimento da URBS? 
Os postos de atendimento da URBS estão localizados na Rodoferroviária e Ruas da Cidadania, nos endereços a seguir:

URBS/RODOFERROVIÁRIA - AV. PRESIDENTE AFFONSO CAMARGO, 330;
MATRIZ - PRAÇA RUI BARBOSA;
BOA VISTA - AV. PARANÁ, 3600 - PRÓX. POSTO DE SAÚDE 24H DO BOA VISTA;
BOQUEIRÃO - TERMINAL DO CARMO;
PINHEIRINHO - TERMINAL DO PINHEIRINHO;
PORTÃO - TERMINAL DO FAZENDINHA;
UNIDADE DE ATENDIMENTO TATUQUARA - RUA PERO VAZ DE CAMINHA, 560 - TATUQUARA.

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