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Número de trens e viagens caiu 30% no Metrô do Recife

quinta-feira, 22 de junho de 2017

O metrô do Recife está demoran­­do mais e operando mais cheio. A afirmação é do Sindi­­­cato dos Metroviários (Sindmetro), que, nesta quarta-feira (21), às 18h, fará uma assembleia na Estação Central para dis­­cutir não só a campanha salarial da categoria e a possibilidade de greve, mas também a situação do sistema, que transporta cerca de 350 mil passageiros por dia. 

Conforme a entidade, a redução no quantitati­­­vo de trens e viagens ultrapassa 30% em relação ao praticado até bem pouco tempo, nos primeiros me­­ses do ano. Com isso, só 35% da frota está atendendo aos usuários. A Companhia Brasileira de Trens Ur­­banos (CBTU) reconhece as mudanças e as atribui à falta de peças, que tem deixado várias composições sem funcionar.

A Linha Centro, com 19 estações e dois ramais - Jaboatão e Camaragi­­­be -, já contou com 15 trens e inter­­­valo de três mi­­nutos nos horários de pico. Mas, atualmente, segundo o Sindmetro, o quantitativo de trens caiu para até oito, e os intervalos subi­­­ram para dez minutos. Na Linha Sul (Ca­­jueiro Seco), com 12 estações, a situação é mais dramática: o total de trens caiu de oito para quatro, e a espera, que demorava até oito minutos, chega a 20.

Os passageiros confirmam as dificuldades. "Não tem mais hora pa­­­ra o trem vir cheio. Largo por volta das cinco, seis horas da tarde, e está superlotado. No sábado, largo pouco depois do meio-dia e também está", afirma o vendedor Guilherme Parízio. O motorista Jediael Figueira completa. "Na empresa em que trabalho, é comum o pessoal que usa metrô chegar atrasado. Os trens estão demorando mais", diz.

O metrô do Recife conta com um total de 40 trens, 25 deles da frota antiga, dos anos 80, e 15 com opera­­­ção iniciada em 2013. É normal que nem todos funcionem ao mesmo tempo por questões de escalas de trabalho dos maquinistas e necessidade de manutenção. O que cha­­ma atenção atualmente, contudo, é que há mais composições nas garagens do que operando. Só 14 das 40 estão atendendo aos passagei­­ros, número que, antes, era de 24 ou mais. "A operação foi reduzida nas últimas semanas, inclusive sem qualquer aviso aos usuários. É fru­­­to de um sucateamento que a CBTU vem passando", critica o presidente do Sindmetro-PE, Getúlio Basílio.

Em 2016, o sistema correu o risco de parar nos fins de semana por falta de recursos. A situação só foi amenizada em junho, quando o Ministério das Cidades anunciou um alívio de R$ 30 milhões para a CBTU Recife. Além disso, também houve a promessa de remanejar R$ 60 milhões em verbas do PAC pa­­ra ações emergenciais. 

Na época, a manutenção já era um problema. Sindicalistas denunciaram que peças de trens velhos eram usadas pa­­­ra manter os novos funcionando por­­­que não havia dinheiro para adquirir equipamentos de fábrica. 

Em nota, a CBTU informou que peças de reposição já foram contra­­­ta­­­das, estão em processo de fabrica­­­­­­ção e fornecimento e têm chegado de forma gradativa. A empresa ainda afirmou que alguns serviços “estão sendo executados, inclusive a retificação dos motores da frota antiga", e que essas providências "devem surtir efeito nos próximos meses", reduzindo o intervalo entre os trens. A CBTU disse que as ações integram um plano de recu­­­pe­­­­­­­ração do sistema, “que sofreu degradação por vários anos por fal­­­ta de recursos". Sobre os R$ 60 milhões, esclareceu que recursos do PAC são para investimentos e não po­­­­­­dem ser usados para custear o sistema.

Informações: Folha PE
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Grande Recife: Terminal de Cajueiro Seco será inaugurado nesta sexta-feira, confira as mudanças:

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Depois de alguns adiamentos, enfim o Terminal Integrado de Cajueiro Seco será Inaugurado, marcado para amanhã a solenidade de entrega, ele entrará em operação já neste sábado e irá beneficiar e muito as comunidades que serão atendidas, isto porque além de ter a possibilidade de mais deslocamentos, uma boa parte dos usuários que passarão a ser atendidos neste novo terminal deixarão de pagar os atuais R$ 3,45 (Anel B) para a tarifa do Anel A que hoje custa R$ 2,25.

O certo é que muitas mudanças ocorrerão com este novo terminal, onde linhas serão criadas e algumas extintas, também linhas de ônibus deixarão de ir ao centro do Recife, que é uma das metas do governo com a inauguração destes terminais.

O terminal de Cajueiro Seco começará a operar com 13 linhas, sendo oito alimentadoras (que levam os passageiros das comunidades da região ao terminal), duas interterminais, duas circulares mais a linha TI Cajueiro Seco/Afogados. O espaço total de área construída é de 2,4 mil metros quadrados. O investimento para a construção do equipamento foi de R$ 4,1 milhões, oriundos do tesouro estadual.

Projetado
Localizado em Jaboatão dos Guararapes, o terminal integrado de ônibus de Cajueiro Seco deve ser um dos mais importantes no que diz respeito a integração entre modais, para se ter uma ideia, os usuários poderão usar o ônibus, Metrô,  Trem a Diesel e o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) que será implantado em breve com apenas uma passagem.
VLT Pernambucano
Outra novidade é que este terminal possui um bicicletário para facilitar ainda mais quem anda de Bike, pois elas poderão ser colocadas no próprio terminal e o ciclista pode então complementar seu trajeto de ônibus ou metrô.

Para Rinaldo Correia, Morador de Marcos Freire, a economia será de quase R$ 3,00 por dia, pois para ele ir ao centro e volta é nescessário gastar R$ 6,90, e agora com a integração, ele gastará R$ 2,25 do ônibus para ir e voltar de metrô que custa R$ 1,60, se somarmos tudo, a economia é de quase R$ 60,00/mês.

Com mais este terminal, a Linha Sul do Metrô passará até um número de usuários bem maior e consequentemente saber se de fato ela suprirá a demanda desses novos usuários, visto que os 15 novos trens do Metrorec só vão entrar em operação por completo no inicio de 2014, porém a partir de março o primeiro já entra em operação e assim serão adicionados os outros quando forem chegando.

Mudanças
Algumas mudanças foram feitas depois de muita conversa com as comunidades, especialmente a de Muribeca e Marcos Freire, que lutaram e conseguiram se integrar no TI de Cajueiro Seco, além de ter a tarifa de ônibus reduzida com fora já falado aqui no blog para a tarifa A, ou seja, o que hoje custa R$ 3,25 na tarifa B, cairá para R$ 2,15 na tarifa A.

Linhas que irão operar no Terminal
Novas Linhas
037- Comporta / TI Cajueiro Seco
034- Curcurana / TI Cajueiro Seco
022- TI Cajueiro Seco / Circular
140- TI Cajueiro Seco / Circular – Shopping Recife
171- Loteamento Integração / TI Cajueiro Seco
166- TI Cajueiro Seco/Afogados
OBS: Esta linha será Radial e irá operar com 15 ônibus articulados, passando pelo IMIP e fazendo seu percurso pela Rua da Aurora, Ponte Duarte Coelho, Av. Guararapes, Av. Dantas Barreto, Cais de Santa Rita, Cinco Pontas, Av. Sul .....................
Terminal terá linha radial até a entrega completa dos trens na linha sul
Linhas que irão integrar no TI e deixarão de ir ao centro
162- Muribeca / TI Cajueiro Seco
165- Muribeca dos Guararapes / TI Cajueiro Seco
164- Conj. Marcos Freire / TI Cajueiro Seco
181- Cabo(Cohab) / / TI Cajueiro Seco
183- Ponte dos Carvalhos / TI Cajueiro Seco

Linhas Interterminais
139- TI Cabo / TI Cajueiro Seco
216- TI Barro / TI Cajueiro Seco (BR-101)

Linhas que serão extintas com a inauguração do terminal são:
163- Cajueiro Seco, 150- Ponte dos Carvalhos, 140- Cohab(Aeroporto), Conj. Marcos Freire/Boa Viagem e 194- Cabo / Porto de Galinhas

Outras mudanças
A linha 161- Brigadeiro Ivo Borges deixará de ir ao centro e passará a ser integrado no TI Aeroporto, passando a se chamar 161- Brigadeiro Ivo Borges / TI aeroporto.
A Linha 196- Recife / Porto de Galinhas que hoje é cobrada com a tarifa de R$ 6,00, mudará e passará a se chamar 196- Nossa Senhora do Ó / TI Cabo e coma tarifa R$ 3,45.

* Notícia atualizada em 17/01 às 19:16
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Número de passageiros do metrô de Belo Horizonte vai quadruplicar

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Os R$ 3,16 bilhões que serão investidos na modernização e ampliação do metrô de Belo Horizonte vão permitir que o número de passageiros transportados diariamente passe de 200 mil para 850 mil em cinco anos. A afirmação foi feita ontem pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), que prevê para meados de 2012 a conclusão da licitação para revitalização da linha 1 e construção das linhas 2 (Calafate/Barreiro) e 3 (Lagoinha/Savassi).

Frederico Haikal
Segundo o prefeito, as obras de modernização da linha 1 poderão ser iniciadas no ano que vem. O metrô de Belo Horizonte começou a operar em 1º de agosto de 1986 com projeção de transportar 100 mil passageiros por dia. Atualmente, os 25 trens transportam 203 mil pessoas/dia, já no limite de operação.

Com a capacidade atingida e sem novos investimentos, os trens que percorrem as 19 estações, de Contagem a Venda Nova, apresentaram, somente neste ano, dez panes. A denúncia é da coordenadora do Sindicato dos Metroviários, Alda Lúcia Fernandes dos Santos. “Não foram feitos investimentos na linha 1 do metrô. Os trens são os mesmos, o que dificulta a reposição de peças”, diz.

O Hoje Em Dia apurou junto a uma fonte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que o Governo federal desistiu de comprar dez novos trens para a linha 1, todos com vagões climatizados. Para o metrô de Recife foram adquiridos 15.

O Governo de Minas vai tentar convencer o Ministério dos Transportes a incluir na linha 1 o trecho que vai da estação Vilarinho até a Cidade Administrativa, que ficou fora do projeto anunciado na última sexta-feira (16) pela presidente Dilma Rousseff. Parte dos recursos será do Estado.

Por outro lado, as prefeituras de Betim e Contagem vão acionar os parlamentares da Região Metropolitana para cobrarem do Governo federal que o metrô seja ampliado para os dois municípios.

O deputado estadual Fred Costa (PPS), que coordena a Frente Parlamentar pela Ampliação do Metrô, informou que ainda nesta semana terá uma reunião com o Governo de Minas para detalhamento da liberação de recursos pelo Estado. Além do Governo federal, o Estado e a Prefeitura de Belo Horizonte vão liberar recursos para o projeto de ampliação do metrô.

“É preciso garantir a compra de trens novos para a linha 1 e o início das obras da linha 2, que tem um custo menor. Neste trecho não será necessário fazer grandes desapropriações e não há previsão de construir túneis”, analisa o engenheiro Paulo Alvarenga Peixoto, especialista em projetos de trens urbanos.

Segundo o especialista, atualmente o metrô de Belo Horizonte opera com velocidade média de 60 quilômetros por hora. “Com máquinas mais novas, será possível aumentar a velocidade para 80 quilômetros por hora, o que possibilitará mais 40 mil passageiros embarcando nas 19 estações”, avalia.

A intenção do Governo federal é fazer parceria com a iniciativa privada para investimentos na área de tecnologia e manutenção das linhas do metrô. A assessoria de imprensa da CBTU em Belo Horizonte não deu retorno sobre os projetos e investimentos para o sistema de transporte.


Informações do Hoje em Dia

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Em PE, projetos de mobilidade terão operação provisória durante a Copa

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Há seis meses, algumas obras de mobilidade em andamento no Grande Recife pareciam que não iam ficar prontas a tempo da Copa do Mundo. E de fato não vão, pelo menos em uma operação completa, conforme verificado pelo G1 em vários pontos da Região Metropolitana. Obras como o Ramal Externo da Copa, os corredores de BRT Norte-Sul e Leste-Oeste, além da Via Mangue, terão que ser concluídas depois do Mundial, quando a previsão era de que estivessem finalizadas antes de quinta-feira (12), quando o Brasil enfrenta a Croácia, no jogo que abre o Mundial. Algumas obras prometidas foram concluídas e devem ser entregues até sexta-feira (13), apesar de atrasos, como a Passarela Aeroporto-Metrô e o Terminal Integrado Cosme e Damião.

Quando o Recife foi escolhido sede da Copa do Mundo 2014, em 2009, um pacote de obras foi anunciado para melhorar a mobilidade da Região Metropolitana. Pernambuco recebeu verbas do governo federal, por meio do PAC da Copa, para cinco principais obras viárias, entre corredores, terminais e avenidas. Nesses anos que precederam o Mundial, foram entregues à população alguns serviços paralelos ou que fazem parte do plano principal. Ficaram prontos os terminais integrados TIP e Aeroporto, a Estação Cosme e Damião do Metrô, o Ramal Interno da Copa e viadutos que compõem o Corredor Norte-Sul (Bultrins, Ouro Preto e Pan Nordestina). Além disso, a BR-408, principal acesso à Arena Pernambuco, foi duplicada e requalificada, e seis novos trens foram adquiridos para o metrô.

Apesar das inaugurações, as duas grandes obras de transporte público do Grande Recife - os dois corredores de BRT - ficaram para depois. Há seis meses, o prazo limite para a entrega era em maio de 2014. Depois de esgotado o tempo, o governo inaugurou o Leste-Oeste no último sábado (7), de forma incompleta. O corredor, que tem previsão de ligar o TI Camaragibe ao Centro do Recife, está funcionando apenas com duas estações, uma linha e apenas até o Derby, já que a Avenida Conde da Boa Vista não foi adequada a tempo para receber os novos ônibus. Em dias de jogos da Copa no Recife, a operação será diferenciada, através apenas das estações Derby e Guararapes, com viagens expressas até a Arena. Quando pronto, o corredor terá 16 estações, em 12,5 quilômetros.

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Ramal interno da copa: abaixo, a foto atual; acima, imagem feita seis meses antes (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Ramal externo da copa é um dos serviços paralelos às obras da Copa que foi entregue. Abaixo, a foto atual; acima, imagem feita seis meses antes (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
De acordo com Nelson Menezes, presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, responsável pela gestão dos corredores, inicialmente o intervalo entre os ônibus no Leste-Oeste será de 20 minutos. A previsão é de que, até terça-feira (10), a linha Camaragibe-Derby começe a operar no horário normal, das 5h às 23h - nesse primeiro momento, o horário de funcionamento é apenas das 9h às 16h.
O plano utilizado para a Copa também mostra outro improviso. Para o funcionamento perfeito do Leste-Oeste, precisariam estar concluídas obras como a do terminal ao lado do Hospital Getúlio Vargas (fora do pacote da Copa, mas previsto para agosto) e as adequações do TI Camaragibe, que nem começaram. Por isso, para chegarem à Arena, os BRTs irão trafegar pelos ramais Interno e Externo da Copa. Esse último será aberto apenas para a passagem dos ônibus, em dias de jogo, quando o projeto era entregar, até o Mundial, uma avenida com pista exclusiva de transporte público, pista para carro e ciclovia. Isso deve ficar para o final de ano.
No caso do Corredor Norte-Sul, a situação é ainda mais delicada. A previsão é de que a população comece a utilizar o novo BRT no próximo domingo (15), após vários adiamentos de prazo. O funcionamento será apenas do TI PE-15, em Olinda, ao Centro do Recife, através de duas estações (Shopping Tacaruna e Praça da República). Em dias de jogo, os ônibus farão esse percurso de forma expressa, para os torcedores acessarem o Corredor Leste-Oeste. Quando completo, o Norte-Sul ligará o Centro de Igarassu ao do Recife, com 33 quilômetros e 33 estações.
Corredor Norte-Sul vai funcionar apenas do TI PE-15, em Olinda, ao Centro do Recife (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Corredor Norte-Sul vai funcionar apenas do TI PE-15, em Olinda, ao Centro do Recife (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
De acordo com a Secretaria das Cidades, a previsão é de que os dois corredores estejam em completo funcionamento até o final do ano. O custo total do Corredor Leste-Oeste é R$ 145 milhões; já o Norte-Sul custou R$ 151 milhões. De acordo com o primeiro documento publicado na Matriz de Responsabilidade da Copa do Governo Federal, em 2010, o custo inicial para o Leste-Oeste era de R$ 74 milhões; no Norte-Sul, o valor inicial era de R$ 161 milhões, mas incluia um trecho até o TI Joana Bezerra.
Até o fim de 2014, a ideia do Grande Recife Consórcio de Transporte é de que, na medida em que as estações fiquem prontas, serão incorporadas aos dois corredores. Outros problemas do sistema, entretanto, não devem ser resolvidos, como o fato de os BRTs circularem, em alguns trechos, em avenidas de tráfego misto, sem faixa exclusiva. Os novos ônibus vão enfrentar trânsito tumultuado, por exemplo, na Avenida Belmino Correia e no Complexo de Salgadinho. "Esse padrão [faixa exclusiva] é quando tem uma cidade mais organizada ou mais nova. Não dá para fazer isso aqui. Mas mesmo assim, no Corredor Norte-Sul, será pouco o tempo no trânsito misto", destacou Menezes.
Ao todo, foram adquiridos 88 ônibus do corredor Norte-Sul e 85 do Leste-Oeste - 78 veículos, já se encontram na capital pernambucana. As estações de embarque e desembarque contam com climatização e compra antecipada de bilhetes.
Foram comprados 82 veículos para o Corredor Leste-Oeste (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Foram comprados 82 veículos para o Corredor Leste-Oeste (Fotos: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Ramal Externo da Copa

O Ramal Externo da Copa finaliza o sistema viário da Arena Pernambuco. Completa, a avenida faria a ligação da BR-408 até o TI Camaragibe, na Avenida Belmino Correia (continuação da Avenida Caxangá, no Recife). Atualmente, o percurso só pode ser feito passando pelo Centro deSão Lourenço da Mata. De acordo com a Secretaria das Cidades, a obra da pista exclusiva de ônibus (usada pelo BRT durante a Copa) já está concluída. Após os jogos os serviços continuam e serão finalizados até o final do ano, quando a via deve ter faixas para carros e ciclovia.

Inicialmente, o projeto apresentado pelo Governo de Pernambuco contemplava a Cidade da Copa, com edifícios residenciais e comerciais. Nada disso aconteceu e, no local, apenas a Arena integra a paisagem. O trecho interno do ramal, que seria o complexo viário no entorno do estádio, está pronto desde a Copa das Confederações, em 2013. O custo inicial do Ramal da Copa era de R$ 99 milhões, mas a obra já está custando R$ 131 milhões.

Terminal Cosme e Damião

Além da nova estação do metrô, a comunidade de Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, já tem pronto o novo Terminal Integrado, que deve ser inaugurado até sexta-feira (13), de acordo com a Secretaria das Cidades. Após problemas com a desistência da empresa que havia vencido licitação, as obras avançaram bastante nos últimos seis meses. O local deve ser o principal portão de chegada dos torcedores que forem aos Jogos da Arena Pernambuco.

O custo do projeto é de R$ 18 milhões. Durante a Copa das Confederações, a obra não estava completa e foi alvo de críticas. A previsão é de que tudo esteja funcionando durante a Copa. Inclusive, as rampas provisórias de acesso à estação de metrô já estão instaladas. Elas ajudam a desafogar a estrutura interna da estação, que não tem capacidade para receber muita gente ao mesmo tempo.

Terminal Cosme e Damião custou R$ 18 milhões e sofreu críticas durante a Copa das Confederações (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Terminal Cosme e Damião custou R$ 18 milhões e sofreu críticas durante a Copa das Confederações (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Via Mangue

De responsabilidade da Prefeitura do Recife e do Governo Federal, a Via Mangue será entregue em quatro etapas e com mudanças no projeto original. Com orçamento total de R$ 431 milhões, sertão 4,5 km de extensão, sendo 1,9 km sobre um elevado.
O primeiro trecho será liberado na próxima sexta-feira (13) e contempla apenas a pista Oeste, no sentido subúrbio, ligando a Ponte Paulo Guerra, no Pina, à Avenida Antônio Falcão, em Boa Viagem. A expectativa é de que a nova pista absorva 49% do tráfego que circula pela Avenida Domingos Ferreira, uma das principais da Zona Sul da cidade.
A segunda fase, que corresponde à implantação da faixa azul - para circulação restrita de ônibus em faixas da Avenida Domingos Ferreira -  está prevista para o dia 16 de junho.
No sentido Boa Viagem-Centro, a via foi modificada devido a equívocos no projeto original. O Túnel Josué de Castro, nas proximidades do Shopping RioMar, não conseguiria absorver o tráfego da nova avenida. Por isso, nesse sentido, a Via Mangue irá apenas até a Rua Henrique Capitulino, mudança prevista para a terceira fase, que será aberta no dia 1º de setembro.
A quarta fase, a ser inaugurada em dezembro, contempla a segunda parte da pista no sentido centro/subúrbio, ligando a Avenida República do Líbano à Rua Doutor Gilson Machado Guimarães.
Via Mangue: primeiro trecho será liberado na próxima sexta (13) e contempla apenas a pista Oeste. Foto acima foi feita seis meses atrás (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Via Mangue: primeiro trecho será liberado na próxima sexta (13) e contempla apenas a pista Oeste. Foto acima foi feita seis meses atrás (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Passarela Aeroporto-Metrô

A obra da passarela que liga o Aeroporto Internacional dos Guararapes à Linha Sul do Metrô do Recife está concluída, segundo a Secretaria das Cidades. A previsão do início da operação é até sexta-feira (13), também após atrasos. Os passageiros que chegarem de avião à capital pernambucana poderão acessar a Estação Aeroporto do metrô sem precisar atravessar a Avenida Mascarenhas de Moraes. A obra tem esteiras rolantes e liga a estação ao primeiro andar do aeroporto. O custo da obra foi de R$ 26 milhões, e os atrasos são justificados por problemas de logística na compra de equipamentos.
Passarela Aeroporto - Metrô custou R$ 26 milhões e tem esteiras rolantes ligando a estação ao primeiro andar do aeroporto.  (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)Passarela Aeroporto - Metrô custou R$ 26 milhões e tem esteiras rolantes ligando a estação ao primeiro andar do aeroporto. (Foto: Luna Markman e Vitor Tavares/G1)
Torre de controle do Aeroporto

Pernambuco teve uma obra abortada desde o anúncio do PAC da Copa, que foi a nova torre de controle do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Os atraso aconteceram na conclusão dos projetos básico e executivo, quando a responsabilidade de obra passou da Infraero para o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea), em Brasília.
Em contato com o G1, o Decea afirmou que documentos ainda estão sendo elaborados para serem enviados aos órgãos de controle e jurídicos. Se tudo estiver dentro da normalidade em todas as entidades, a publicação do edital de licitação deve acontecer em julho. Para a operação da Copa, a Infraero informou que o efetivo da área operacional do Aeroporto dos Guararapes vai aumentar em 14%, passando de 72 para 82 pessoas. O reforço será feito por meio de remanejamento de equipes de outros aeroportos da empresa não envolvidos diretamente com o Mundial.

Por Vitor Tavares

Do G1 PE



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Tempo de espera no metrô de BH é a maior entre principais linhas do país

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Qualquer semelhança com um trem metropolitano não é mera coincidência. Além da aparência antiga dos vagões, o metrô de Belo Horizonte tem o maior tempo de espera entre uma composição e outra nos horários de pico em comparação com os outros cinco os principais serviços do país – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Porto Alegre. Os usuários mineiros ficam entre 4 min a 7 min esperando o embarque nos momentos de maior movimento, o que é diferente dos modernos sistemas adotados em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde o intervalo entre viagens gira em torno de 2 minutos.

O metrô mais demorado depois do de Belo Horizonte é Recife, onde o tempo de espera é de 5 min durante o pico. Já nos demais horários, a capital mineira fica em terceiro lugar entre os que têm maior intervalo, com 10 min, atrás apenas de Recife, com 15 min, e Brasília, com 14. “A frota é muito antiga. Se tivéssemos uma modernização, a espera seria menor”, disse a presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro), Alda Lúcia dos Santos.

Velocidade. A lentidão também é observada no ritmo empregado pelo metrô ao longo do trajeto, segundo engenheiros em transporte. A velocidade comercial – que é a velocidade média para a composição percorrer toda a linha, incluindo as paradas – gira em torno de 40 a 45 km/h nas maiores redes de metrô do Brasil e do mundo, segundo o professor do departamento de engenharia de transportes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dimas Gazolla.

Já a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que administra o metrô da capital mineira, informou, em nota, que a velocidade média da composição é de 38 km/h e que o tempo gasto para se fazer o percurso de 28,1 km da linha 1 – da estação Vilarinho à estação Eldorado – é de 44 min.

Porém, a reportagem de O TEMPO percorreu o trajeto completo da linha 1 e gastou 53 min – sem que houvesse qualquer parada atípica –, o que corresponde a uma média de 31,8 km/h. O mesmo ritmo foi observado nas demais viagens nos horários de pico. “O metrô da capital não consegue atingir uma velocidade maior porque não tem tecnologia de metrô, como dispositivo avançado de segurança, que permite a frenagem rápida em casos de acidente. Do ponto de vista técnico, ele é um trem urbano”, afirmou Gazolla.

Na prática. Durante o percurso feito pela reportagem, na semana passada, o tempo de intervalo entre um metrô e outro chegou a 6 min – às 7h36 saiu uma composição e só às 7h42 saiu a seguinte, na estação Vilarinho. Em outros momentos de pico, a espera girou entre 4 e 6 min. Já nos demais horários, a reportagem chegou a ficar 14 min aguardando o trem na estação Central – também sem que houvesse qualquer aviso de pane aos usuários –, o que lotou a plataforma.

A CBTU informou que a frota atual é de 25 trens, e a última renovação ocorreu em 2001. Cada composição comporta 1.026 passageiros. Por dia, o metrô transporta 230 mil pessoas.

Quanto à velocidade média, a companhia alega que o ritmo é semelhante a dos outros sistemas brasileiros, podendo ser até maior que a do metrô de São Paulo, “que opera com uma velocidade comercial de 33 km/h na linha Azul”. Já o metrô de São Paulo informou as composições transitam, no mínimo, a 40 km/h.

Melhorias

Reforço.  Em julho deste ano, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) implantou duas viagens a mais por sentido, no horário de maior movimento – entre 18h e 19h, o que aumentou em 20% a capacidade. 

Novos. A partir do segundo semestre de 2014, dez novos trens começam a circular na capital, e, com isso, a meta é reduzir o intervalo entre viagens e aumentar a velocidade máxima para 90 km/h. 

Estudo. A CBTU informou que está fazendo, ainda, testes para checar se é possível circular com trens acoplados durante o pico.

Levantamento

Dados. O Ministério das Cidades está elaborando um banco de dados sobre a qualidade e o desempenho dos metrôs do país e outros serviços de transporte público. Ainda não há data para divulgação.

Por Luciene Câmara
Informações: O Tempo
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Metrô do Recife agora está 100% Climatizado

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Os passageiros que costumam utilizar o metrô vão poder andar com mais conforto. Pois toda a frota da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) / Superintendência de Trens Urbanos (Metrorec) estar climatizada. São 25 trens, que foram reformados e modernizados, para ficar à disposição de 230 mil usuários, proporcionando uma viagem com temperaturas mais amenas dentro dos vagões. Embora todo a frota já circule com os trens com ar condicionado, havia quatro veículos sendo reformados que foram entregues e a partir de agora estão liberados para operação comercial.

O novo sistema de refrigeração está distribuído em oito aparelhos de ar condicionado, dois em cada vagão. Segundo o gerente regional de Manutenção da CBTU, Ricardo Beltrão, o risco dos equipamentos quebrarem é mínimo. ´O sistema funciona alimentado por inversores eletrônicos redundantes, que atuam em duplicidade. Assim, se houver algum problema com um equipamento, o outro é acionado automaticamente. O que antes não acontecia com os antigosmotores com alternadores`, esclareceu.

A reforma dos trens, que teve um custo de R$ 64 milhões, foi realizada pelo consórcio formado entre as empresas Faiveailey e Siemens e supervisionada pela Coordenadoria de Manutenção da CBTU-Metrorec. Além da aquisição e instalação dos aparelhos de refrigeração, segundo Ricardo Beltrão, foram realizados investimentos para reforçar a estrutura dos carros de passageiros. ´Cada ar-condicionado representa um acréscimo de 8 mil quilos para cada trem. Por isso tivemos que reforçar a estrutura dos carros`, disse. Beltrão informou que os usuários não terão nenhum acréscimento no preço da passagem por conta do serviço.

Segundo o gerente de manutenção, o controle de fluxo de ar refrigerado e da temperatura é realizado por microprocessadores, permitindo, dessa forma, manter o ambiente com a mesma temperatura, apesar da movimentação de embarque e desembarque e a constante abertura das portas. Beltrão adiantou que os 15 novos trens encomendados pela CBTU/Metrorec já virão com ar condicionado.

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Metrô do Recife é alvo constante de vandalismo

terça-feira, 15 de abril de 2014

O vandalismo custou ao metrô do Recife, somente em 2013, cerca de R$ 300 mil. Para se ter uma ideia, todos os 15 novos trens, que custaram R$ 220 milhões e cuja remessa só foi concluída no ano passado, já foram alvo de vândalos. Pedras nas janelas e no teto são algumas das práticas mais comuns, mas o que deixa o sistema sem condições de operar é quando os ataques afetam, principalmente, os cabos de alimentação.
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foi o que aconteceu na manhã da quinta-feira, quando cinco estações do ramal de Camaragibe foram prejudicadas com a interrupção da energia provocada pelo rompimento de um cabo. Os técnicos de manutenção identificaram um artefato conhecido como “capa-gato”, feito com duas pedras ligadas por um fio que foram lançadas na rede, provocando curto-circuito. O sistema ficou paralisado até o início da noite de ontem, prejudicando cerca de 50 mil usuários.

Os técnicos desconfiam que a intenção de paralisar a rede possa ir além do vandalismo. Os cabos são feitos de fios de cobre, produto bastante cobiçado por ladrões. Nenhum fio, no entanto, chegou a ser roubado. O ramal de Camaragibe não está entre os trechos de roubo e vandalismo frequentes. O reforço na segurança da linha ocorre principalmente entre os trechos Recife/Ipiranga, Recife/Joana Bezerra, Joana Bezerra/Afogados e Imbiribeira/Largo da Paz. “Temos seguranças que percorrem as linhas. Esse trecho do ramal de Camaragibe ainda não havia apresentado esse tipo de problema”, afirmou o gerente de comunicação do metrô, Salvino Gomes.

O serviço de viagem das cinco estações - Curado, Rodoviária, Alto do Céu, Cosme Damião e Camaragibe - teve atrasos de 25 e 30 minutos, enquanto os técnicos tentavam reverter o problema. Nos horários de pico, os intervalos são de 10 minutos. Muitos passageiros tiveram que recorrer aos ônibus.
Foto: Harllom Rodrigues /Facebook/Reprodução
O vandalismo é uma das causas da interrupção do serviço, mas o professor do Departamento de Engenharia Civil da UFPE Fernando Jordão chama atenção para a idade do metrô, que faz 30 anos em março de 2015, mas mantém os mesmos equipamentos desde a fundação. “A gente não conhece o orçamento de manutenção do metrô. Não há transparência quanto isso”. A assessoria de imprensa também não soube informar quanto é gasto na manutenção. O metrô é uma das principais apostas de mobilidade na Copa de 2014. Nas últimas chuvas algumas estações ficaram alagadas e junho é mês de chuva na cidade.

Por Tânia Passos
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Metrô do Recife Agora opera com todos os trens climatizados

quinta-feira, 13 de maio de 2010


Pela primeira vez desde a fundação, há 25 anos, toda a frota em operação do Metrô do Recife (Metrorec) circula com ar-condicionado – notícia que anima os passageiros que sofrem com o calor durante as viagens. O último trem reformado começou a transitar anteontem. Agora, as 21 composições das linhas Centro e Sul têm climatização. Outros quatro veículos estão sendo adaptados, porém permanecem parados. O objetivo é colocá-los em atividade, gradualmente, nos próximos três meses, elevando para 25 o número de trens disponíveis para atender as 230 mil pessoas que utilizam o serviço diariamente.

Cada trem conta com dois aparelhos capazes de refrigerar os quatro vagões por igual. A potência de cada um deles é de 136 mil BTUs. É como se, em cada composição, estivessem ligados ao mesmo tempo 27 equipamentos de 10 mil BTUs, mais utilizados em residências e empresas. No entanto, usuários reclamam que nem sempre os aparelhos funcionam como deveriam. “Hoje pela manhã (ontem) peguei um que estava quente, porque o ar-condicionado tinha quebrado. Precisam manter sempre esses aparelhos em bom estado, porque quando eles não existiam era cruel andar de metrô”, cobra a professora Mônica Bezerra, 43, que utiliza a linha Centro diariamente. Outro que não quer a volta dos antigos trens sem climatização é o vendedor Williams Balbino, 18, morador de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata.

“No fim do ano passado, cheguei a ficar uma hora preso dentro de um trem calorento que tinha quebrado. Nos dias normais, era comum passar 25 minutos no calor”, lembra o jovem, que precisa usar a linha Centro pelo menos três vezes por semana.

De acordo com o gerente de manutenção dos trens do Metrorec, Vicente Alexandre Vieira, os problemas relatados pelos passageiros são pontuais. Ele assegura que a manutenção é realizada todas as noites, a partir das 23h, horário em que se recolhem as composições. “Caso ocorram defeitos pontuais como o que a usuária Mônica Bezerra relatou, o trem é encaminhado no mesmo dia para correção”, assevera.

VLT - Planeja-se colocar em operação mais 15 trens, porém o Metrorec ainda não divulgou a data de lançamento do edital de licitação para a compra dos novos veículos. Já os Veículos Leves de Transporte (VLTs, composição com três carros) devem começar a chegar ainda este ano.

O primeiro dos sete roda a partir de 2010, segundo previsão do Ministério das Cidades, entre os terminais de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, e do Cabo de Santo Agostinho, também na área metropolitana.
Os VLTs comportam até 300 passageiros e são abastecidos por eletricidade. Os comboios desempenham velocidade média de até 40 quilômetros por hora, enquanto numa avenida movimentada como a Domingos Ferreira, em Boa Viagem, Zona Sul, os carros e ônibus não atingem 30 quilômetros por hora.

Fonte: Jornal do Comércio

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Projetos para trens de passageiros somam R$ 85 bi

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O visual futurista e imponente do trem-bala tem ofuscado um movimento que, com bem menos barulho, começa a ganhar força por todo o país. Depois de ter sido abandonado há mais de 40 anos, o transporte ferroviário de passageiros volta à cena, impulsionado, em boa parte, pelos projetos da Copa do Mundo de futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Levantamento feito pelo Valor sobre as iniciativas em fase de estudo ou já em andamento no país em torno desse tipo de transporte, englobando desde linhas de metrô, trens regionais e interestaduais, até monotrilhos e os chamados "veículos leves sobre trilhos (VLTs), um tipo de bonde mais moderno, muito usado em várias cidades europeias, mostra que o setor vai movimentar R$ 85 bilhões nos próximos cinco anos. Os dados foram apurados com órgãos do governo, agências reguladoras e associações do setor.

Na semana passada, o Ministério dos Transportes reuniu em Brasília um grupo de empresários e representantes do setor para discutir o assunto. O governo já está em poder de uma lista de lista de obras prioritárias, que prevê a criação de 14 trens regionais (tráfego feito dentro de um único Estado), espalhados pelo país. Não se trata de trens com vocação turística. São percursos regulares, com saídas diárias. Essa relação - resultado de um pente-fino feito Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 64 trechos potenciais - é formada pela reativação de partes de estradas de ferro que não foram concedidas à iniciativa privada na década de 90 e que se encontram abandonadas.

Entre os projetos (ver arte ao lado) estão linhas como a de Campinas a Araraquara (São Paulo); Pelotas a Rio Grande (Rio Grande do Sul); Recife a Caruaru (Pernambuco); e Santa Cruz a Mangaratiba (Rio Janeiro). Juntas, essas linhas somam 1,3 mil quilômetros (km) de malha, o que não é pouca coisa. Hoje, se um passageiro quiser chegar a seu destino no país por meio de uma malha ferroviária regular, terá à disposição restritos 930 km de malha, extensão que já contabiliza todas as linhas de metrô e trens regionais em operação no país.

"Os trechos entre Bento Gonçalves a Caxias do Sul (RS) e de Londrina a Maringá (PR) já estão em fase avançada de estudos de viabilidade econômica", diz Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

A expectativa é que mais projetos sejam viabilizados ainda neste ano. Além dos trens regionais de passageiros, há uma lista de mais 15 projetos de VLTs no forno. O VLT é um equipamento com características de metrô, mas de média velocidade e com capacidade reduzida. Enquanto uma linha de metrô carrega, em média, 60 mil passageiros por hora/sentido, um VLT, normalmente formado por dois vagões, transporta cerca de 30 mil no mesmo período.

Hoje o único VLT em operação no país circula nos trilhos de Cariri, município próximo a Fortaleza. Os pedidos desses bondinhos já fechados em todo o país, no entanto, já chegam a 140 carros, um pacote que custará cerca de R$ 500 milhões. Há encomendas de Recife, Maceió, Sobral, Macaé, Arapiraca e Brasília.

Para os trajetos mais curtos, Estados e municípios têm apostado nos monotrilhos. De acordo com dados da Abifer, atualmente há 378 carros já encomendados para esses projetos, o que vai movimentar R$ 1,44 bilhão só em equipamentos.

Hoje usam diariamente o transporte ferroviário no país cerca de 7,7 milhões de passageiros. A capital paulista é, de longe, o maior mercado, cuja capacidade, como já é conhecido, está acima do limite a muito tempo. Somadas as malhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do metrô, circulam por São Paulo 6 milhões de passageiros por dia. Trata-se de uma das malhas de metrô mais densas do mundo. Basta destacar que os 70 km atuais do metrô de São Paulo carregam 3,7 milhões de pessoas por dia, enquanto o metrô de Londres, que tem 413 km de malha, transporta diariamente 3,5 milhões de passageiros.

No Rio de Janeiro, as linhas de ferro são usadas por aproximadamente 1,2 milhão de passageiros diariamente. Cerca de 130 mil trafegam por metrô em Brasília e as demais 370 mil em outras cidades do país.

Indutores da maior parte dos novos projetos, os jogos da Copa do Mundo e Olimpíada já colocaram na pauta do Paraná a construção de uma linha de metrô em Curitiba. Em São Paulo, a meta é que os 230 km atuais de malha - somando 160 km da CPTM - cheguem a 420 km até 2014.

No Orçamento da União previsto para a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), foram reservador R$ 9 bilhões para iniciativas associadas ao setor de passageiros. A retomada dos investimentos no setor já resultou, inclusive, na fundação de uma nova associação. Acaba de ser criada em Brasília a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Rodrigo Vilaça, atual diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), vai acumular o cargo de diretor-financeiro da instituição. O papel da associação, diz Vilaça, será o de levar à gestão pública federal e estadual a necessidade de dar espaço para a entrada da iniciativa privada. "Vamos atuar junto à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e aos metrôs estaduais para que dividam as operações por meio de concessão", comenta. "É a melhor alternativa para disseminar rapidamente o acesso das pessoas a esse transporte."

Fonte: Valor Econômico OnLine

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PAC 2 conclui obras de mobilidade urbana em diferentes regiões

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O 9º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento mostra que o governo federal tem atuado em todas as regiões brasileiras para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Nos três anos da segunda fase do programa, o PAC 2 concluiu seis obras de mobilidade urbana como a dos trens urbanos de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS) e o de Calçada a Paripe, em Salvador (BA), o aeromóvel em Porto Alegre (RS) e o Boulevard Arrudas, em Belo Horizonte (MG).

Na região Norte, a cidade de Belém (PA) conta com uma obra em execução e outra em fase de licitação para o Sistema BRT (Bus Rapid Transit), um modelo de transporte coletivo que trafega em canaletas específicas e utiliza estações adaptadas para o acesso ágil dos passageiros ao veículo, como sistema de pré-pagamento de tarifa e plataforma na mesma altura da porta do transporte. 
Macapá (AP) e Rio Branco (AC) estão com ações preparatórias para receberam corredores do ônibus. Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR), além das preparações para os corredores, também possuem projetos para a construção de terminais. Já Manaus (AM) tem em curso a estruturação de cinco corredores de ônibus, uma licitação em andamento para a implantação do BRT e ações preparatórias para o monotrilho.

Entre as cidades beneficiadas do Nordeste está Recife. A capital pernambucana recebeu 15 Trens Unidades Elétricas (TUEs) para o metrô local, além de ter também em execução as obras de duas linhas de metrô, três BRTs, dois corredores, um terminal de integração e corredor fluvial. O governo estuda ainda projetos para a construção de dois Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) para a cidade.

Em Fortaleza (CE), o governo concluiu a linha oeste do trem urbano da capital, que possui também obras em execução de VLT , dois metrôs, quatro BRTs e duas outras estações.

No Sul, Porto Alegre tem a primeira linha da tecnologia aeromóvel em operação comercial no Brasil. O projeto, que usa tecnologia 100% nacional, interligará a estação Aeroporto do metrô ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. São veículos suspensos, movidos a ar, que permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. Canoas (RS) também está com ações preparatórias para receber a novidade.

Entre outros investimentos do governo na região, estão as execuções de obras de dois BRTs, sistema de monitoramento e terminais em Curitiba, e ações preparatórias em Caxias do Sul, Joinville, Blumenau, Maringá e Foz do Iguaçu para que as regiões recebam corredores de ônibus. Florianópolis também conta com projetos de teleféricos.

No Centro-Oeste, a capital do País, Brasília, está com obras na reta final de BRT e mais corredores exclusivos para ônibus. Cuiabá (MT), por sua vez, também irá receber o VLT e os corredores de ônibus. Aparecida de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Campo Grande (MS) estão com ações preparatórias para começarem as obras dos corredores.

Por fim, na região Sudeste, Belo Horizonte (MG) inaugurou em 2013 a Via Boulevard Arrudas, que consiste na readequação da avenida dos Andradas, canalizando o ribeirão que batiza a via em seu trecho central. 

Nesses três últimos anos, cerca de 30 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais receberam projetos e alguns já estão em ação preparatória para a construção de corredores exclusivos para ônibus. Santos, São Vicente (SP) e Rio de Janeiro (RJ) estão com obras já em execução de VLT.  A capital paulista também está em processo preparatório para receber as obras de ampliação da rede metroviária, a criação de seis corredores, além da aquisição de dois novos trens urbanos e a modernização de 20 estações.

Pacto da Mobilidade

Lançado em 2013, o Pacto da Mobilidade disponibiliza R$ 50 bilhões para ações de mobilidade em grandes centros urbanos e em parceria com estados e municípios.

Até 14 de fevereiro de 2014, os recursos anunciados somam R$ 31,9 bilhões para Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Paulo, Guarulhos, Osasco, do Grande ABC Paulista, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte e Manaus.

Esses empreendimentos somam-se aos demais investimentos feitos pelo governo federal destinados à construção de metrôs, monotrilhos, aeromóveis, trens urbanos, VLTs, BRTs, corredores de ônibus e teleféricos nas principais capitais, grandes e médias cidades brasileiras.

São mais de 3,5 mil quilômetros em obras de transporte coletivo sendo viabilizadas em todo o País e que vão contribuir para tornar o transporte coletivo mais confortável, rápido, seguro e com preço justo.

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