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Secretário diz que plano deve resolver mobilidade na Copa em Manaus

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O secretário executivo do Ministério dos Esportes, Luis Fernandes, afirmou que com a falta do monotrilho a mobilidade urbana de Manaus para a Copa do Mundo, que começa no dia 14 de junho, deve ser resolvida com um plano operacional.

Ao participar da reunião de ‘Alinhamento e Integração dos Planos Operacionais para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014’, nesta quarta-feira (14), em Manaus, Fernandes disse: “Não há entraves de infraestrutura que impeçam a boa operação do evento. Claro que, inicialmente, havia o plano do monotrilho. Isso foi retirado, mas não acredito que impeça o bom funcionamento da Copa. Até porque, haverão pontos alternativos para garantir a mobilidade de quem vem assistir aos jogos”.

De acordo com o Portal da Copa, em 2010, Manaus apresentou dois projetos de mobilidade urbana: o Monotrilho e o Bus Rapid Transit (BRT). Em 2013, a capital amazonense não contava com nenhum projeto. As outras sedes da Copa, conforme o portal, mantêm obras para melhorar a mobilidade urbana.

Corredor de ônibus

Em março deste ano, a Prefeitura de Manaus implantou o Bus Rapid System (BRS), pista exclusiva para ônibus na Avenida Constantino Nery. O corredor é uma alternativa à falta de projeto de mobilidade urbana no perímetro da Arena da Amazônia.

Segundo a secretária municipal de Comunicação, Mônica Santaella, as providências adotadas pelos órgãos públicos para garantir maior mobilidade serão divulgadas nos próximos dias em parceria com a Agência de Estado de Comunicação (Agecom).

“Já estamos trabalhando as peças publicitárias que terão linguagem e informações específicas de acordo com o público para o qual estarão direcionadas”, disse.

O planejamento operacional de mobilidade urbana para a Copa acontecerá nos 64 jogos do Mundial no País. As operações serão montadas no entorno da Arena da Amazônia durante as quatro partidas marcadas para Manaus e na Praia da Ponta Negra, local do Fifa Fan Fest.

Conforme a Semcom, uma reunião com representantes de diversos órgãos municipais ocorreu na última terça-feira para tratar do planejamento no que se refere à circulação de veículos, barreiras de bloqueios, acesso de pedestres, esquema especial de trânsito, organização do transporte coletivo, táxis, veículos especiais de autoridades, entre outros.

Além disso, áreas especiais para estacionamento, criação de linhas especiais do transporte coletivo, pontos de embarque e desembarque de passageiros, horários específicos de interdição do perímetro do estádio, desvios alternativos, foram abordados também na reunião.

Informações: Nathane Dovale
Informações: d24am.com
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Em Manaus, Plano prever investimentos de R$ 2,6 bilhões na Mobilidade Urbana nos próximos 25 anos

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Com investimentos previstos de R$ 2,6 bilhões nos próximos 25 anos e foco na implantação do BRT (sistema de transporte de ônibus em vias exclusivas), o Plano de Mobilidade Urbana chega à Câmara Municipal de Manaus (CMM) com mais de 200 dias do prazo final estipulado pela Lei Federal 12.587.

Em solenidade, na última quarta-feira (18) no Palácio Rio Branco, Centro de Manaus, o prefeito Artur Neto, ao entregar o projeto de lei que institui o Plano de Mobilidade Urbana de Manaus ao presidente da CMM, Wilker Barreto (PHS), defendeu o sistema de corredores exclusivos para o transporte coletivo na cidade. “A prioridade é o BRT. O doutor Pedro (Carvalho presidente da SMTU) falou em trilho. Não estou pensando em nada disso.  Estou pensando no BRT. Não penso em metrô. Tudo isso está longe das possibilidades”, disse o prefeito.

Artur afirmou que até o final deste ano entregará ao Ministério das Cidades o projeto do BRT com a finalidade de conseguir financiamento para a obra. “A minha dúvida é se o governo entrega de verdade o dinheiro para fazer o BRT que é o mais barato dos modernos e contemporâneos meios de transporte. Não estou pedindo muito. O governador Melo está pensando a mesmo coisa. Ninguém está pensando mais naquela coisa tola e mal-intensionada que era o  monotrilho, projeto ruim que não resolve nada e só oneraria o bolso dos passageiros. É coisa para a Disneylândia”, disse o prefeito referindo-se ao transporte por trilho defendido pelo ex-governador, hoje ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga.

Segundo os cálculos do prefeito, para implantar o BRT serão necessários cerca de R$ 400 milhões. “Em 2013 para fazer 19 quilômetros de BRT eram necessários R$ 200 milhões do governo federal, R$ 20 milhões nosso de contrapartida e mais R$ 170 milhões para desapropriação. Então, arredondando, seriam uns  R$ 400 milhões”, disse o tucano, enfatizando que o processo eleitoral do próximo ano não o preocupa. “Pretendo trabalhar com a mesma intensidade. Vou procurador adiantar esse processo ao máximo. A bola está, a partir de dezembro, nas mãos do governo federal a quem entregarei no Ministério das Cidades as novas diretrizes para o BRT”, disse.

Na mensagem que encaminha o Plano de Mobilidade Urbana à CMM, o prefeito pede que o projeto seja analisado em regime de urgência.

Em números

Ao todo, R$ 1,5 bilhão são os investimentos necessários para  melhoria da infraestrutura viária e de trânsito de Manaus, nos próximos 25 anos, segundo o presidente da SMTU, Pedro Carvalho. Para reconfiguração da malha viária estrutural  da cidade é preciso mais R$ 1 bilhão.

40 km de corredores preferenciais

O Plano de Mobilidade Urbana apresentado ontem pelo presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a vereadores e à imprensa, prevê a construção de 40 Km de corredores preferenciais de ônibus. No projeto entregue à Câmara Municipal constam a implantação de 13 pistas para o tráfego do transporte coletivo nas avenidas André Araújo, Brasil, Carvalho Leal, Djalma Batista, Umberto Calderaro, Joaquim Nabuco, Leonardo Malcher, Mário Ypiranga Monteiro, Boulevard, São Jorge, Sete de Setembro e Getúlio Vargas.

O projeto também prevê a construção de mais seis novos terminais de ônibus, a reforma e ampliação dos terminais 3, 4 e 5 e a implantação de três estações de conexão, em substituição aos terminais 1 e 2. O sistema de transporte executivo e alternativo serão reconfigurados, com a realização, inclusive de processo licitatório para concessão dos serviços. No plano consta também a implantação de uma rede cicloviária alimentadora dos terminais de integração, a implantação do circuito cicloviário turístico, a construção de bicicletários e paraciclos  e implantação do sistema de bicicletas públicas. Segundo, Pedro Carvalho, o plano prevê a construção de 190 Km de ciclovias.

Blog: Pedro Carvalho, presidente da Sup. Municipal de Transportes Urbanos

“Se não investir nada, pelo prognóstico do Plano de Mobilidade nós vamos chegar ao caos. Se investirmos tudo a gente vai ter a situação de hoje um pouco piorada. Tudo que está propondo hoje, tirando o transporte coletivo que pode melhorar muito, em questão de trânsito de modo geral a gente não vai estar numa situação melhor do que hoje. O BRT em função de sua capacidade de transporte é o principal modal. Se não investirmos nele e investirmos só no sistema viário, o plano apresenta um cenário, se investir  nos dois (viário e transporte) vou ter equidade, não é que vai estar melhor lá do que hoje, mas o transporte vai melhorar porque o transporte eu ainda tenho saída,  com uma menor tecnologia consigo melhorar. O geral não vai estar melhor.  A medida que a cidade cresce não é mais sustentável o velho sistema convencional de linha do bairro para a cidade. Então, precisa troncalizar. Ao longo dos corredores tenho que ter  tecnologia de maior capacidade, que estão no sistema alimentando esses corredores”.

Cinco perguntas para Wilker Barreto  Presidente da Câmara Municipal de Manaus

1.Como será a tramitação do projeto na CMM?

R=Vamos criar a comissão com sete membros na segunda-feira, em plenário. A comissão elegerá o presidente e o relator e estipulará o cronograma.  Cabe à comissão fazer as audiências, abrir as emendas e fazer o relatório.  E a mesa coloca para apreciação do plenário.

2.Qual o prazo  para a aprovação do plano?

R=Não tem prazo.

3.Pode se estender para o próximo ano?

R=Sim ou não. Dependendo do ritmo da comissão. Se a comissão dizer que entrega o plano em 30 dias. Precisamos fazer seis audiências públicas. Uma de cada zona.

4.As audiências públicas vão ser  na CMM?

R=Sim. Na Câmara. Qual o princípio do plano diretor? Publicidade. A comissão vai aos jornais, na televisão, temos nossa TV aberta, chamando, divulgando para a sociedade civil organizada. Precisamos entender o que é o plano. Não é buraco, não é meio fio. É pensar a cidade para os próximos 50 anos. É chamar os conselhos de economia, contabilidade, arquitetura, dos engenheiros, chamar as entidades que possam discutir com qualidade o plano.

5.Nas audiências vão colher emendas ao plano?

R=Se for necessário.

Informações: A Crítica

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Metrô é alternativa para sanar o problema de mobilidade urbana em Manaus

terça-feira, 16 de junho de 2015

A proposta de um metrô de superfície para Manaus pode ser uma das alternativas para resolver o problema de mobilidade urbana. A ideia foi sugerida pelo engenheiro civil e consultor Renato Avelino, que destaca o projeto como a melhor opção contemporânea de mobilidade para a capital, aliando inovação e tecnologia.

Entretanto, a concepção do modal de superfície esbarra no elevado custo para a implementação. Seriam necessários R$ 200 milhões para cada quilômetro do sistema, isso para transportar 100 mil passageiros/dia, segundo estudos da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).  

Pelo projeto, o novo modal trafegaria numa velocidade de até 80 km por hora. Segundo Avelino, em média, os benefícios deste tipo de transporte levaram à redução de 1h e 36min/dia do tempo de deslocamento das pessoas nas cidades onde foi implantado, a exemplo da cidade do Porto, em Portugal, com quase a mesma densidade populacional de Manaus, onde o sistema funciona há dez anos.

Movido a eletricidade e extremamente silencioso quando comparado com o transporte convencional, o metrô contribui significativamente para a redução da poluição, além de proporcionar segurança e pontualidade. A proposta prevê ainda, a redução de aproximadamente 60 mil veículos dia, aponta o especialista. “Quanto ao custo dessa mudança, eles serão traduzidos por uma melhor qualidade de vida da população, redução não apenas da poluição ambiental em todos os níveis, mas, principalmente, do “custo Manaus”, o que certamente atrairá novos negócios para cidade”, avaliou o autor do projeto, Renato Avelino, que também é membro da Ordem dos Engenheiros de Portugal.  

Projetos

Questionado sobre a demora para implementar o novo sistema de transporte, o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho, destacou que há um projeto básico do Bus Rapid Transit (BRT) Norte e Leste, mas este precisa ser adequado. “O BRT que a gente pensa não pode ter muitas obstruções, o trajeto tem que ser como uma via expressa para que o sistema não venha a parar nos cruzamentos. Podemos usar tecnologia para priorizar o transporte, através de sensores”, explicou o gestor.

Sobre o projeto do monotrilho, antes anunciado pelo governo do Estado, Carvalho disse que seria um sistema com capacidade de investimento alto, sem contar a tarifa, que poderia custar entre R$ 8 a 10, e, “portanto, inviável”.

Quanto ao BRT, cada quilômetro desse sistema custaria aos cofres públicos R$ 15 milhões. Manaus, segundo a SMTU, precisaria de, no mínimo, 60 km do sistema, cujo investimento pode chegar ao valor de  R$ 1,3 bilhão para toda a extensão do sistema.

Outro modal que também está sob avaliação é  o Veículo Leve sobre Pneus (VLP), que custaria três vezes mais que o preço do BRT: algo em torno de R$ 45 milhões por quilômetro.

Estrutura

Com o modal de superfície, o usuário teria todas as informações inerentes ao itinerário, zona, preço de bilhetes, além de contar com apoio presencial e câmeras de controle à distância. Também teria amplas estações em concreto e vidro, com paredes revestidas em aço.

'PlanMob'

Enquanto o projeto do novo modal para Manaus não sai do papel, vária audiências públicas para a construção do Plano de Mobilidade Urbana da cidade (PlanMob) foram  realizadas em todas as zonas da capital.

Além da população em geral, a comunidade acadêmica e os ciclistas também  participaram com  suas propostas. Ao todo, nove audiências foram  realizadas entre os dias 1º a 8 de junho, das 14h às 18h. A última ocorreu no  dia 8 deste mês,  no Sest-Senat, na avenida Autaz Mirim, Zona Leste.

Apesar do atraso para a entrega do PlanMob, o que deveria ter acontecido em abril, o prefeito Artur Neto destacou que optou pela elaboração de um “bom projeto que possa ser posto em prática pelos próximos 40 anos”. Ele também explicou que, assim que o PlanMob for finalizado, Manaus voltará a estar apta a receber recursos da União para a implantação de projetos na área de mobilidade urbana.

Por Naférson Cruz
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​Mais de 2,9 bilhões de passageiros foram transportados em metrôs e trens em 2014

terça-feira, 7 de abril de 2015

O total de passageiros que utilizaram o transporte sobre trilhos nos deslocamentos diários, em 2014, chegou a 2,9 bilhões. Por dia, foram 9,8 milhões de pessoas que usaram metrôs ou trens. Os números contabilizam as viagens individuais realizadas pelos usuários dos sistemas e representa um crescimento de 4,4% na comparação com 2013. Os dados foram divulgados pela ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), nesta segunda-feira (6).

Conforme a entidade, o incremento na demanda não vem sendo acompanhado por uma expansão na malha capaz de atender aos novos usuários. No ano passado, entraram em operação (ainda em fase de testes) somente 30 quilômetros a mais de malha, que equivale a uma alta de 3% em relação a 2013. Os novos sistemas são o Monotrilho Linha 15 (SP), o Metrô Bahia (BA), e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Sobral (CE). 

“Nos últimos anos, o número de passageiros cresceu a uma média anual de 10%, enquanto a malha expande menos de 1%. Isso explica o nível de congestionamento dos sistemas atuais, que têm uma demanda muito superior à oferta que se consegue pôr em operação”, avalia a superintendente da entidade, Roberta Marchesi. Para ela, é fundamental priorizar esse modal para desafogar o trânsito nas grandes cidades e garantir mais qualidade ao serviço prestado para os usuários. “Os investimentos são pequenos frente à necessidade. Além da expansão, os sistemas que já existem devem ser modernizados, para que possam oferecer mais assentos”, complementa. 

O Brasil tem 22 regiões metropolitanas com mais de um milhão de habitantes. Menos de metade delas têm redes de transporte alta capacidade implantados. 

A entidade destaca, ainda, que se cinco projetos novos projetos que estavam previstos para a Copa do Mundo – já com recursos garantidos – tivessem sido concretizados, a malha do país teria crescido 11%. As ações abandonadas foram: o Monotrilho de Manaus (AM), o VLT de Cuiabá (MT), o VLT de Brasília (DF), o Monotrilho Linha 17 de São Paulo (SP) e o VLT de Fortaleza (CE). Juntos, eles consolidariam um incremento de 79,4 quilômetros de linhas.  

Novos projetos

Conforme a ANPTrilhos, existem 20 projetos já contratados ou em execução, que correspondem à construção de mais 336 quilômetros de trilhos, entre trens urbanos e regionais, metrôs, VLTs e monotrilhos. A expectativa da entidade é que as obras estejam concluídas até 2020. 

Entretanto, há um receio de que os projetos sofram algum tipo de impacto decorrente das medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo federal e em razão das dificuldades financeiras enfrentadas por alguns estados. Isso porque a maior parte deles deve ser custeada por verbas públicas. 

“O setor tem acompanhado os movimentos do governo. É uma preocupação garantir a continuidade dessas obras. Temos alertado o poder público para a importância da manutenção desses investimentos, especialmente porque mobilidade é um gargalo nas médias e grandes cidades”, salienta Roberta. 

Quando concluídas, as novas linhas beneficiarão moradores de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. 

Há, ainda, uma carteira de 18 projetos de sistemas sobre trilhos prontos para sair do papel. Juntas, todas as iniciativas praticamente duplicariam a malha brasileira, que hoje é de pouco mais de mil quilômetros.

Natália Pianegonda
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Copa terá menos obras de mobilidade e metade da verba

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A exatos cinco meses da Copa do Mundo, as obras de mobilidade urbana, anunciadas como principal legado para as cidades-sede, deverão ter apenas metade da dimensão inicial planejada.

Em vez dos R$ 15,4 bilhões (corrigidos pela inflação) previstos em 2010 para 56 intervenções nas 12 sedes, restaram 39 projetos e R$ 7,9 bi.

Dos empreendimentos anunciados no plano de investimentos para a Copa, em 2010, só quatro estão prontos --os demais têm previsão de entrega entre fevereiro e junho. A Copa começa em 13/6.

Em geral, obras deixaram o plano inicial por atrasos em licitações, projetos com problemas, orçamentos estourados e falta de tempo para conclusão até o torneio.

CIDADES

O contraste entre planos para a Copa e realidade não é pequeno.

Em 2010, a Porto Alegre que se preparava para a Copa, se comprometeu a fazer intervenções ambiciosas, como corredores e terminais de BRT (corredor rápido), duplicações e viadutos.

Quatro anos depois, a prefeitura local entende que o fundamental para a Copa é o acesso ao estádio Beira-Rio.

Conclusão: só duas das obras de mobilidade ficaram --a pavimentação ao redor do estádio e um conjunto de vias que leva ao local.

Brasília tem apenas uma obra de mobilidade urbana prevista para a Copa. Tal qual Porto Alegre, o BRT ficou para depois --estão sendo feitas melhorias nos acessos no entorno do aeroporto, ponto crônico de trânsito.

Os piores exemplos estão em Manaus, em que nenhuma obra sairá do papel até a Copa, e Cuiabá. Já São Paulo priorizará o transporte individual.

O Rio é um dos poucos que pode cumprir, ainda que com atraso, o compromisso para o torneio mundial.

A cidade elencou apenas uma obra para a Copa, a via Transcarioca, também um corredor rápido de ônibus, que ligará o aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca.

A via ficará pronta em maio, diz a Secretaria Municipal de Obras, a um mês da competição e com um ano de atraso.

De maneira geral, o governo federal tem argumentado que as obras que não ficaram prontas a tempo não comprometerão a Copa --e integrarão o PAC da Mobilidade.

Nessa modalidade, as obras se desvinculam da realização do torneio e o prazo de conclusão é mais elástico.

Manaus não terá obras de transporte para a Copa
Trânsito em Manaus preocupa

Única sede na região Norte do país, Manaus pretendia fazer um monotrilho e um BRT (corredor de ônibus), mas não terá nenhuma dessas obras para a Copa.

Tal qual outras capitais, haverá intervenções menores, algumas delas estéticas.

Em Manaus, irregularidades nos projetos atrasaram as licitações, as obras não ficariam prontas em tempo e foram retiradas do cronograma.

Entre os problemas detectados está o fato de que monotrilho e BRT passariam e parariam nos mesmos locais.

O governo do Amazonas diz que os projetos migraram para o PAC da Mobilidade.

A cidade prevê reformar o entorno do estádio, como recapear e sinalizar vias.
BRT em Salvador, Só depois da Copa
Salvador teria um BRT de 42 km, ligado ao metrô, mas o "legado" se resumirá a dois viadutos de acesso ao estádio e melhores calçadas.

Em Cuiabá (Veículo leve sobre trilhos) e Fortaleza (BRT), as obras, que ajudariam no acesso de torcedores aos estádios, ficarão para depois.

O VLT de Cuiabá teve suspeita de direcionamento na licitação e chegou a ser parado pela Justiça. Agora, o governo do Estado diz que não ficará pronto "integralmente" para o Mundial.

Já em Fortaleza, a prefeitura diz que as obras do BRT impactariam no trânsito, pois outras intervenções estão sendo feitas para a Copa. Por "bom senso", adiou a entrega para o fim de 2014.

SÃO PAULO

Em São Paulo, nenhuma obra de transporte de massa será entregue para a Copa.

Uma das intervenções previstas, a linha 17-ouro, de monotrilho, deve ficar para 2015. Ela liga o aeroporto de Congonhas à rede de metrô. Dificuldades na obtenção de licenças fizeram a obra atrasar.

Segundo o governo, a ligação dos aeroportos (há também Guarulhos) com trem/metrô será por meio de um esquema especial de ônibus.

Para a Copa, haverá a inauguração de um complexo viário no entorno do estádio do Corinthians, na zona leste, até abril, segundo o governo.

Uma das alças de ligação entre a Radial Leste e a Jacu Pêssego, na região de Itaquera, corre o risco de atrasar, por problemas com a desapropriação de casas.

Informações: Folha SP

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Terminais de ônibus serão reformados em Manaus, diz titular da SMTU

domingo, 6 de janeiro de 2013

O início da recuperação dos terminais de ônibus em Manaus deve ter início dentro dos próximos três meses, segundo o novo diretor-presidente do Manaustrans e superintendente da SMTU, Pedro Carvalho. Em entrevista ao telejornal Bom dia Amazônia, nesta sexta (4), o secretário informou que uma licitação já está sendo elaborada para que a reforma tenha início. "Os terminais da cidade estão em situação de calamidade. Quem, por exemplo, precisa utilizar os banheiros desses locais, tem que ter estômago forte", disse.

Carvalho informou ainda que as paradas de ônibus também devem sofrer reformas e alterações. Sobre os abrigos do Expresso, sistema de transporte urbano implantado na gestão de Alfredo Nascimento à frente da Prefeitura de Manaus, o secretário informou que a maioria deve ser desativada por falta de manutenção, enquanto algumas poucas, segundo ele, podem ser utilizadas pelo sistema do BRT (Bus Transit Rapid). Já as paradas feitas de vidro devem ser substituídas, pois, de acordo com o secretário, atrapalham os pedestres. "Os abrigos de telha, aqueles que a população gosta mais, precisam evoluir para mais modernos. Isso tudo leva a grandes investimentos e eu tenho certeza que o prefeito Artur está sensível a essa questão", frisou.

Binário descartado
A proposta da gestão de Amazonino Mendes de criar um sistema binário para as Avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, ambas na Zona Centro-Sul de Manaus, está descartada. Para o secretário, a ideia é, tecnicamente, inviável. "Para quem anda de automóvel, é ótimo. 

Porém, pensando também no transporte coletivo, não há como implantá-lo. A pessoa que pegaria ônibus, por exemplo, teria que andar muito. A cidade, na verdade, precisa de mais vias estruturantes".

Carvalho afirmou também que a solução do transporte em Manaus passa por investimentos em infraestrutura e na implantação do BRT e Monotrilho. "O transporte convencional está saturado. Precisamos de um novo sistema para o transporte público na cidade".

Neste primeiro momento, porém, o titular da Manaustrans e SMTU acredita que pequenas medidas podem melhorar o trânsito na cidade. Entre elas, estão o alargamento de vias, melhoria do piso para acabar com os buracos, sinalização e semáforos inteligentes.

Polêmica dos ônibus
Quanto a discussão sobre o aumento da tarifa de ônibus, Carvalho explicou que a revisão anual do preço da passagem é estabelecido pelo contrato da Prefeitura de Manaus junto com as empresas do setor. O atual secretário, porém, informou que o fato deveria ter ocorrido em outubro de 2012. "A antiga gestão acabou não vendo a situação e empurrou para nós", disse, salientando ainda que os estudos sobre a reavaliação dos custos foram iniciados.

Segundo Carvalho, o principal problema que encarece o transporte coletivo no município é a falta de uma faixa exclusiva para ônibus. "Pode-se dizer que Manaus é a única cidade do país que não possui corredor exclusivo para esse tipo de veículo. Já iniciamos estudos das ruas que podem receber esse tipo de faixa. Sem isso, os gastos das empresas continuarão altos e a viagem para o passageiro mais demorada".

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Manaus e Curitiba revisam planos de mobilidade urbana para a Copa

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O monotrilho e o BRT (Bus Rapid Transit, em inglês, sistema de corredores exclusivos para ônibus), de Manaus não vão mais sair a tempo de transportar os torcedores para assistir os jogos da Copa do Mundo de 2014.

A alternativa agora será o transporte por ônibus, com estrutura similar à adotada durante o carnaval da cidade, segundo alternativa apresentada pela Unidade Gestora do Projeto Copa do Amazonas. No Paraná, o plano de mobilidade de Curitiba está sendo revisto. Foi criada uma comissão que vai reavaliar os prazos e projetos que estão sendo executados para o evento.

Os dois principais projetos de transporte de massa de Manaus custariam R$ 1,5 bilhão e saíram das responsabilidades para a Copa a pedido do governo do Amazonas. As obras do monotrilho e do BRT continuam a ser executadas pelo governo estadual e devem receber verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, que não tem exigência de conclusão até julho de 2014, como as obras previstas para o mundial.

Sem essas duas principais obras de mobilidade urbana, o governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus elaboraram novo plano operacional que prevê acesso dos torcedores à Arena da Amazônia majoritariamente por ônibus durante os jogos da Copa do Mundo de 2014.

O planejamento estima que 69% dos torcedores que irão à Arena da Amazônia terão acesso por transporte coletivo. Já os ônibus de agências de turismo e hotéis transportarão 20% dos espectadores. Os 11% restantes usarão carros particulares ou outros meios. O estádio terá capacidade para 42 mil torcedores e tem previsão de entrega para dezembro deste ano.

De acordo com o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA), Miguel Capobiango Neto, as ações previstas são semelhantes às desenvolvidas nos grandes eventos que ocorrem anualmente na região do estádio, onde também está localizado o Sambódromo e o ginásio Arena Amadeu Teixeira. “A exemplo do que ocorre no carnaval, Carnaboi e Boi Manaus, quando mais de 150 mil pessoas vão ao Sambódromo, o trânsito também será alterado para viabilizar o deslocamento do público”, afirmou o coordenador.

Paraná

Já a Prefeitura de Curitiba instalou a Comissão de Revisão das Obras do PAC da Copa, que vai estudar a previsão de custos, o prazo e a qualidade de sete projetos de mobilidade urbana previstos para o mundial.

Entre as obras estão: corredor Aeroporto-Rodoferroviária; revitalização da Avenida Cândido de Abreu; corredor da Avenida Marechal Floriano Peixoto; Linha Verde Sul; reforma da Estação Rodoferroviária; ampliação do Terminal Santa Cândida; e implantação do Sistema Integrado de Mobilidade, que irá monitorar o trânsito na capital paranaense.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba, os relatórios serão entregues mensalmente para o novo prefeito da cidade, Gustavo Fruet (PDT), que vai revisar os projetos que devem ser executados até julho de 2014.

Por Guilherme Soares Dias | Valor Econômico


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Obras do BRT devem iniciar em 60 dias em Manaus

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O consórcio Construbase - S.A Paulista venceu a concorrência para a execução das obras do trecho Leste do Bus Rapid Transit (BRT), que terá 19 quilômetros de extensão e ligará a Zona Leste ao Centro de Manaus. O investimento será de R$ 223 milhões, aproximadamente, 37,2% dos R$ 600 milhões previstos para a implantação do sistema. A edificação deve iniciar em 60 dias com prazo de conclusão de 24 meses, informou a assessoria da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

O corredor do BRT iniciará na avenida Manaus Moderna (Zona Centro-Sul) e terminando na avenida Autaz Mirim, conhecida como Grande Circular (Zona Leste), passando, ainda, pelas avenidas do Contorno e Cosme Ferreira. O Despacho de Homologação foi publicado, no Diário Oficial do Município (DOM) da última quarta-feira (11/04), quase 28 meses após o anúncio da implantação do sistema na capital pelo prefeito Amazonino Mendes. Agora, o início da obra, conforme a assessoria a Seminf, ocorrerá a partir da assinatura da Ordem de Serviço que, geralmente, leva entre 15 e 60 dias. Para tanto, o processo seguirá à Procuradoria Geral do Município (PGM), que vai homologar o contrato entre a empresa e a prefeitura.

Atraso
A previsão dada em 2011 pelo prefeito era de conclusão da licitação em novembro de 2011. Contudo, o processo foi concluído apenas este mês, com atraso de cinco meses, sob a justificativa de que as empresas que concorreram ao certame  foram inabilitadas e “para se concluir o processo existem prazos a serem cumpridos previstos em Lei”, informou a Seminf.

O projeto original do BRT previa um corredor com 22 quilômetros, mas, conforme a Seminf, o último projeto básico trouxe o novo trecho de 19 quilômetros e, até ser aprovado pela Caixa Econômica Federal – banco que financiará a obra -, foram solicitadas várias mudanças. Entre as alterações pode estar a redução da extensão do corredor.

Conforme a assessoria da Seminf, a modelagem operacional do sistema deve começar a ser planejada e licitada (aquisição de veículos/ou concessão) paralela à execução da obra. Sendo assim, o sistema deve começar operar tão logo as obras sejam entregues.

Contudo, o superintendente Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Ivson Coelho, informou que ainda não há previsão de quando será iniciado o processo licitatório que viabilizará a operacionalização. “Estamos levantando informações para elaborar o edital”, assegurou, confirmando o valor de investimento total de R$ 600 milhões.

Histórico
O primeiro anúncio do BRT foi feito no final de 2009 pelo prefeito Amazonino Mendes. A previsão de investimento inicial da obra, anunciada pelo próprio prefeito, era de R$ 256 milhões, passando em seguida para R$ 290 milhões. Em outubro de 2010 a Vetec Engenharia, que estudou o trânsito de Manaus por seis meses e determinou algumas diretrizes, apresentou o projeto básico do BRT e, no mesmo mês, Amazonino criticou o projeto de mobilidade urbana do Estado, denominado Monotrilho – que ligará a área Norte da cidade ao Centro e também não foi iniciado -, informando que pretendia duplicar a extensão das obras do BRT com vistas à Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Na ocasião, ele comentou, ainda, que o valor do investimento total seria duplicado, passando de R$600 milhões (obra e operacionalização) para R$ 1,2 bilhão. A idéia foi descartada pouco tempo depois, quando anunciou-se que havia a possibilidade de integrar os dois sistemas.

O que é o BRT?
O sistema BRTé uma tecnologia que utiliza veículos sobre rodas (ônibus articulados ou bi-articulados), mas se valendo de controle operacional totalmente baseado na estrutura metroviária. Trata-se do sistema de transporte público mais difundido no mundo.

O projeto prevê a construção de 19 Km de anel viário interligando 20 estações e 3 terminais, com modais de velocidade média operacional de 25km/h, utilizando veículo articulado e bi-articulado com capacidade máxima de 270 passageiros por veículo.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), o projeto apresenta desempenho e conforto semelhantes aos sistemas sobre trilhos, mas com custo de quatro a 20 vezes menor, operando por controle centralizado, o que permite viagens em velocidades constantes e elevadas.
O controle centralizado será feito por meio do Sistema de Transporte Inteligente (ITS, sigla em inglês) e prevê o planejamento moderno do uso do solo e políticas de transporte.

O BRT também possibilitará, segundo a Semcom, a revitalização da avenida Autaz Mirim (Grande Circular), via principal de escoamento do trânsito na Zona Leste e todo o seu entorno. Eliminará também o déficit de transporte coletivo nas áreas dos bairros Japiim e Cachoeirinha fazendo inclusive a integração com os bairros Educandos e Santa Luzia, na zona Sul, para em seguida integrar-se ao Largo da Matriz, no Centro da cidade.



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Monotrilho de Manaus ainda sem previsão

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A licitação do monotrilho, mais uma das obras para a Copa do Mundo de 2014, está atrasada há mais de sete meses e não tem previsão para ser retomada. Segundo o coordenador da Unidade Gestora da Copa, Miguel Biango, o Governo do Estado decidiu paralisar a concorrência pública para ajustar as determinações feitas pela Controladoria Geral da União (CGU) e prevenir problemas futuros. A obra está orçada em R$ 1,3 bilhão.

Em agosto do ano passado, a Comissão Geral de Licitação (CGL) lançou o edital da concorrência para empresas interessadas em executar as obras do monotrilho em Manaus. Do total de 46 empresários que retiraram o edital de licitação, dois consórcios formados por três empresas concorreram na disputa. Na ocasião, o Governo do Estado prometeu divulgar o resultado em 30 dias. A licitação já havia sido paralisada por cinco vezes devido a irregularidades apontadas pelo Ministério Público Federal (MPF/AM) e Ministério Público do Estado (MPE), em maio de 2010.

A partir das denúncias dos órgãos fiscalizadores, a GGU apontou deficiências no projeto básico em relação ao custo da obra maior que o previsto, como o valor da tarifa a ser cobrada. O preço médio da tarifa nas outras cidades do mundo é de R$ 7, enquanto a estimada pelo governo estadual é de R$ 2,50. Outra irregularidade detectada pela Controladoria é o tempo previsto pra entrega da obra, considerado curto.

Unidade GestoraO Governo do Estado montou uma unidade gestora para administrar o andamento das obras para a Copa 2014 em Manaus, anteriormente de competência da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).

A Comissão de Gestão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) também anunciou a criação de uma subcomissão para acompanhar os projetos. O grupo agendou uma reunião para a próxima segunda-feira (21), para detalhar informações sobre as obras do Mundial, como a do monotrilho e Arena da Amazônia.

FiscalizaçãoO presidente da Comissão, deputado estadual Chico Preto (PMDB) destacou o acompanhamento de todas as obras públicas na capital e interior do Estado, inclusive, com a visita in loco, em breve, dos deputados. “A Assembleia precisa estar subsidiada de informações para ter um debate mais enriquecido e conseguir melhor fiscalizar o andamento dessas obras”, disse.

Fonte: Portal Amazônia

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Prefeitura de Manaus anuncia implantação de corredores de ônibus

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O superintendente Municipal de Transportes Urbanos, Pedro Carvalho, disse nesta quinta (4), durante entrega de 30 ônibus da empresa Via Verde, que é preciso melhorar a velocidade nas vias de Manaus e, por isso, a prefeitura deve começar a implantar as faixas exclusivas para o transporte coletivo a partir do mês que vem. “No início do ano vamos começar a fazer as faixas exclusivas nas vias que estão sendo recapeadas, como nas avenidas Constantino Nery e Djalma Batista. Nós temos que trabalhar agora é na infraestrutura”, contestou.

As faixas exclusivas fazem parte do sistema Bus Rapid Service (BRS) escolhido pela prefeitura para o lugar do Bus Rapid Transit (BRT). De acordo com Pedro Carvalho, outras vias, além daquelas onde estão localizadas as plataformas do BRS, que são as paradas do antigo sistema Expresso, também receberão faixas exclusivas para ônibus do transporte coletivo.

Novos ônibus
Enquanto o BRS não chega, ontem a Via Verde substituiu 30 veículos da frota integrante do sistema de transporte coletivo de Manaus. Os novos veículos substituirão os fabricados em 2007. Ao todo, 152 ônibus foram trocados neste ano.

A frota do sistema é de aproximadamente 1,5 mil veículos e atende um público que vai de 900 mil a 1 milhão de usuários, segundo a média mensal apurada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).

Na opinião dos usuários a frota de ônibus é insuficiente para atender a demanda. Mas em entrevista para A CRÍTICA, na solenidade de entrega dos novos ônibus, Pedro Carvalho disse que o número de veículos é suficiente sim.

Para os usuários, se a quantidade de veículos fosse a ideal para atender a demanda, não reclamariam do longo tempo de espera nos pontos de parada. “Se tivesse ônibus suficiente para atender toda a demanda de usuários, ninguém precisaria esperar 40 minutos ou uma hora na parada. Acho que isso é um reflexo da insuficiência”, comentou o universitário Alexandre Menezes, 25.

A auxiliar de serviços gerais Sandra Matos, 41, também não acredita que a frota do sistema de transporte coletivo de Manaus consiga atender o número usuários. “Passo pelo menos de 30 a 40 minutos esperando o ônibus. Acho que precisa aumentar um pouco mais a quantidade de ônibus, e não o tempo de espera”.

Estado vai insistir com monotrilho
Outro modelo de sistema de transporte coletivo que os usuários acreditam que ajudaria a atender suas necessidades seria o monotrilho. Mas o projeto continua sem previsão para ser implantado, apesar do Governo do Amazonas ter indicado que vai insistir neste modelo de transporte público.

A licitação do moderno sistema de transporte está suspensa há pouco mais de um mês. A determinação foi da Justiça Federal atendendo um pedido do Ministério Público Federal (MPF), pois encontrou quatro irregularidades no procedimento aberto em 2010.

A Agência de Comunicação do Estado (Agecom), no entanto, informou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE/AM) está elaborando um pedido de suspensão da liminar que suspendeu a licitação e deve entrar com esse pedido até o final desse mês.

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