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Metrofor fará parceria com Metrô de São Paulo

terça-feira, 12 de julho de 2011

Está nascendo uma parceria técnica que ajudará o Metrofor a superar as atuais e futuras dificuldades criadas pela burocracia técnico-jurídica incrustada na estrutura administrativa federal.
Instruído pelas autoridades dos organismos de fiscalização e controle de Brasília, o Metrofor celebrará convênio com “um metrô de elevada conceituação operacional”.
Segundo o presidente do Metrofor, engenheiro Rômulo Fortes, com quem esta coluna conversou, o único com esse conceito, no Brasil, é o Metrô de São Paulo. É, pois, com ele que o Metrofor celebrará um convênio por meio do qual as duas partes trocarão informações, sugestões e orientações eminentemente técnicas.
Essas orientações serão seguidas na elaboração dos próximos editais do Metrofor para a contratação dos produtos e serviços que faltam para que o metrô de Fortaleza seja finalmente concluído e entre em efetiva operação – ou seja, transportando gente.
E falta, ainda, muito serviço para que se realize o sonho, a começar por toda a parte de eletrificação da Linha Sul, pela instalação da Central de Controle Operacional (CCO), pelo sistema de ventilação e pela sinalização.
Por mais otimista que sejam o governador Cid Gomes e o presidente do Metrofor, a operação comercial do metrô por toda a extensão da Linha Sul – desde a Estação das Flores até a Estação Chico da Silva – só será possível dentro de, no mínimo, um ano.








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Metrofor inicia fase de testes

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Depois de 12 anos de paralisações, problemas no repasse dos recursos, modificações no projeto original e brigas na Justiça, finalmente, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor)iniciou os primeiros testes dinâmicos dos trens. Mesmo num trecho curto, em apenas 2,8 quilômetros - entre as estações Virgílio Távora (Novo Maracanaú) e Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara) - a operação, que contou com o apoio da Polícia Rodoviária Ferroviária (PRF), animou a equipe de técnicos e mobilizou a manhã de moradores, seguranças e operários da obra. Esta é a segunda fase dos trabalhos após os testes estáticos pelos quais passaram os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs) que vão operar no sistema.

O trecho é o primeiro cuja catenária - nome do sistema de alimentação elétrica aérea ao qual se ligam as locomotivas dos trens e os carros de tração dos metrôs - ficou pronta. A subestação de energia da Estação Rachel de Queiroz, já totalmente concluída, é responsável por energizar o trecho em que se realizam os testes dinâmicos do Metrô de Fortaleza. A subestação recebe energia da Coelce e transforma 60 mil volts em corrente alternada para três mil volts em corrente contínua. A energia vai suprir a rede aérea na qual os trens do Metrô estarão conectados.

De acordo com a assessoria de imprensa do Metrofor, nessa primeira etapa são testados os dois TUEs que fazem parte de um conjunto de 20 equipamentos comprados da Itália para o Metrô de Fortaleza. As composições formarão dez grupos, de 80 metros, cada.

Sem passageiros
Nos testes dinâmicos ainda não haverá o transporte de passageiros. Durante esta fase, estão sendo avaliadas a aceleração dos carros, a frenagem, o circuito da cadeia de tração e outros itens. Logo após os testes dinâmicos, terá início a Operação Assistida, período em que o trem passa a transportar passageiros, mas faz viagens em um período de tempo reduzido e sem cobrança de passagem. A Operação Assistida deve começar em outubro. Durante esta etapa, serão feitas as aferições restantes e a adaptação dos passageiros ao serviço. A previsão é que em 2012, o Metrô comece a funcionar.

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza vai ligar Pacatuba ao Centro de Fortaleza ao longo de 24 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. A obra terá um investimento de R$ 1,705 bilhão. Atualmente, 89,37% das obras civis foram executadas.

Operação
Cercado de muita expectativa, o primeiro trem rebocado por uma máquina a diesel partiu do Pátio de Manutenção do Metrofor, logo após a Estação Vila das Flores, em Pacatuba. A operação começou às 9h20min de ontem e, em sua preparação, para evitar acidentes, foram colocadas placas ao longo da via férrea avisando do perigo devido à energização dos trilhos desde a tarde da terça-feira. "O alerta é para que as pessoas não atravessem de jeito nenhum esse trecho de 2,8 onde a catenária está pronta", frisou o engenheiro eletricista da empresa terceirizada responsável pela instalação do sistema elétrico, Jonas Agapito. Segundo ele, a meta é concluir o trecho da Vila das Flores até o Virgílio Távora até o meio de junho, possibilitando a ampliação dos testes dinâmicos.

População emocionada
A operação chamou a atenção de quem passou pelo trecho e, principalmente, dos operários do Metrofor que ainda trabalham na Estação Virgílio Távora. Três deles, Márcio dos Santos, Marcos Antônio de Almeida e Francisco das Chagas, ficaram emocionados com o que estavam testemunhando. "Nossa, assim eu vejo que o trem vai mesmo funcionar", soltou o primeiro. "Eu fico alegre de saber que eu ajudei a construir. Vai beneficiar tanta gente até mais importante", afirma Marcos Antônio.

As amigas Emanuelle Paula Ferreira e Arlene Leite pararam a bicicleta para ficar observando as manobras do trem. "Nem acredito que o Metrô vai começar de fato a andar. Vou para casa contar a novidade para a minha mãe", diz Emanuelle. Já para Arlene, o início dos testes comprova o que já nem confiava mais. "Também, depois de tantos anos é normal a gente nem pensar mais sobre isso".

Após a implantação da Linha Sul, o Metrô de Fortaleza, com a integração plena entre os modais de transporte, terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas, por dia, numa primeira etapa. A projeção é que em 2014 sejam beneficiados 675 mil passageiros.

FIQUE POR DENTRO
Novela sob trilhos
Em Janeiro de 1999, os moradores de Fortaleza começaram a ver na cidade o início das obras do Metrofor. Na época, a previsão era de que a primeira etapa do projeto fosse concluída em 11 meses e que o metrô fosse entregue em 2002. Entre 2001 e 2002, o Ministério Público Federal (MPF) já tinha encaminhado uma série de recomendações à Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) em relação ao contrato estabelecido com as construtoras.

Em 2007, as obras do metrô foram incluídas entre as beneficiárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que destinou R$ 523,5 mi. Em 2009, após 43 dias de paralisação, as obras foram reiniciadas em agosto. A decisão foi tomada antes mesmo do julgamento do TCU sobre supostas irregularidades nos repasses ao projeto.

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Metrofor inicia cadastramento de pessoas com HIV, deficiências e autistas

terça-feira, 2 de maio de 2023

O Metrô de Fortaleza (Metrofor) iniciou, na última semana, o cadastro de pessoas com HIV, deficiências e autistas para que esses passageiros possam receber um cartão de identificação de uso permanente nas linhas do Metrofor, dispensando com isso a apresentação de documentos comprobatórios no ato do embarque. O benefício é previsto em lei e já é cumprido pelo serviço de transporte.

Para realizar o cadastro e emitir o Cartão de Gratuidade do Metrofor, as pessoas com direito ao benefício devem ir às estações Benfica ou Parangaba, munidos com CPF, comprovante de endereço e um dos cartões de gratuidade fornecidos pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) ou pela Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce).
O cartão será emitido em até 10 dias uteis. Por enquanto, o cadastramento para idosos não é necessário. Na Estação Benfica, os horários de atendimento são das 8h às 12 e das 13h às 17h. Já na Estação Parangaba, o cadastro funciona das 8h às 13h e das 14h às 17h.

No site do Governo do Ceará é possível acessar links que orientam sobre a emissão da gratuidade. Para conhecer a política de gratuidade do Metrofor, clique aqui

Informações: Metrofor
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Conheça a Linha Oeste do Metrô de Fortaleza

sexta-feira, 9 de março de 2012

Você já andou de trem? Pois saiba que você pode fazer um passeio bem peculiar por trilhos entre Fortaleza e Caucaia. A linha Oeste do metrô de Fortaleza está em pleno funcionamento e transporta mais de 10 mil pessoas por dia. Conheça a linha que liga Fortaleza a uma das principais cidades da Região Metropolitana.
Linha Oeste
A linha Oeste do metrô de Fortaleza liga o centro da Capital ao centro de Caucaia. A linha de 19,5 quilômetros de extensão possui nove estações em funcionamento. Em 2010, tanto as estações quantos os trens foram reformados: quatro locomotivas foram modernizadas e 31 carros de passageiros receberam nova fuselagem e sistema de climatização.
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) investiu cerca de R$ 125 milhões nessa melhoria. Com isso, mais passageiros estão utilizando a linha. Em 2011, os trens da linha Oeste transportaram mais de 3,46 milhões de passageiros.
Hoje, os passageiros podem embarcar ou desembarcar em nove estações ao longo do trecho: João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia.

Metrofor transportou 3,7 milhões de pessoas em 2011
A linha Oeste, em Fortaleza, respondeu por 92% do transporte de passageiros no Ceará em 2011. Por mês, mais de 300 mil pessoas utilizam as vias férreas.
Mais de 3,7 milhões de passageiros utilizaram o transporte ferroviário no Ceará em 2011. As duas linhas em atividade da Metrofor, uma em Fortaleza e outra no Cariri, levaram 3.764.187 passageiros no ano passado. A linha Oeste, que liga o centro de Fortaleza ao centro de Caucaia, respondeu por 92% das passagens. Foram 3.468.787 passageiros utilizando os trens do Metrofor na Capital. No interior, foram 295.400 pessoas transportadas.
Climatização de carros ajudou a atrair passageiros
Segundo o diretor de operação do Metrofor, Plínio Saboya Neto, o transporte ferroviário continua atraindo muitos passageiros pelo baixo preço da passagem e pelo conforto que oferece. Para utilizar o trem, o passageiro paga somente um real. O valor é subsidiado para beneficiar a população que mais utiliza esse meio de transporte, que está concentrado nas classes C e D.
Plínio afirma, ainda, que outro atrativo é o conforto. O Metrofor investiu na modernização de locomotivas e carros de passageiros, que receberam sistema de climatização. Além disso, há muito mais seguranças dentro dos trens e nas estações para orientar o correto uso do transporte sem risco à segurança dos usuários.
Festas aquecem o setor
Os períodos de festas foram responsáveis pelos “picos” no transporte ferroviário no Ceará. Em Fortaleza, o mês que registrou o maior número de passageiros (351.632) foi dezembro. Muitos consumidores aproveitaram o trem para fazer compras no Centro de Fortaleza.
Já no Cariri, os dois meses com maior número de passageiros foram setembro (33.756) e julho (32.792). Nos dois casos, as festas religiosas elevaram a movimentação. Em julho, milhares de romeiros visitam o túmulo de Padre Cícero. Em setembro, os fiéis realizam duas festas: procissão dos carros e N. S. Das Dores.

Fonte: Governo do Ceará

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Metrô de Fortaleza faz primeira viagem após 13 anos em obras

sábado, 16 de junho de 2012

O metrô de Fortaleza fez a viagem inaugural da linha Sul do metrô de Fortaleza nesta sexta-feira (15), após 13 anos que foi dada a ordem de serviço para o início das obras. Em 15 minutos, o trem percorreu, pela primeira vez com passageiros, 15 quilômetros, saindo da estação Carlito Benevides (antiga Vila das Flores), na Pacatuba, até a Parangaba, em Fortaleza.

No total, a obra custou R$ 1,705 bilhão, segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) e é uma das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014.

A partir deste mês até o início do ano que vem, o transporte de passageiros vai ser gratuito, segundo o Metrofor, por se tratar da operação assistida. Para andar de metrô nesse período, a população não precisa se cadastrar, mas apenas entrar pelas estações e esperar o trem. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus. Mas somente em 2013, serão feitos os ajustes finais para início da operação comercial.

Durante o período da operação assistida o transporte gratuito de passageiros será de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h. A cada 20 minutos haverá uma viagem de teste com passageiros e cada uma delas poderá levar entre 445 e 890 pessoas, segundo o Metrofor. Durante esse período, haverá parada em todas as estações.

A viagem desta sexta vai ter direito a uma parada durante o percurso, na estação Virgílio Távora (no antigo Novo Maracanaú), e segue para a Parangaba. De acordo com o Metrofor, de junho a outubro deste ano, vão ser feitos os testes operacionais com passageiros nos Trens Unidades Elétricas (TUEs) entre a Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, e a Parangaba, na capital. A partir de outubro até o início do ano que vem, os trens passam realizar todo o percurso de 24 km, que vai da Pacatuba até o Centro de Fortaleza.

O Metrofor afirmou ainda que serão construídas mais duas estações com R$ 35 milhões  financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), do governo federal. As estações Padre Cícero e estação Juscelino Kubitschek, serão construídas nos bairros Jardim América e Parangaba, em Fortaleza.

Trens
O Metrô de Fortaleza terá 20 carros para atender cerca de 350 mil pessoas por dia. Os trens são elétricos com 40 metros de comprimento e capacidade para 445 passageiros, cada. Os  trens podem ser conectados para ficarem com seis carros, dobrando a capacidade de transporte. Os veículos são fabricados em alumínio. A velocidade máxima operacional do trem será de 80 quilômetros por hora.


Veja a cronologia do Metrô de Fortaleza - linha Sul:
 1987
 É criado o Metrofor com interveniência da RFFSA e da CBTU

1997
 Em abril, o banco japonês Eximbank assina acordo para liberar US$ 268 milhões.

1998
 A ordem de serviço para início das obras é assinado em dezembro.

1999
 Em janeiro, são iniciadas as obras na ligação Norte/Sul da linha de Carga
 Em agosto, é iniciado o trecho subterrâneo em Fortaleza

2001
 Enquanto as obras civis seguem no trecho subterrâneo e em superfície, as viagens de trem da CBTU no trecho entre Carlito Benevides e Aracapé são paralisadas, em novembro.

2002
 Grande parte das obras é suspensa em setembro pelo contingenciamento de recursos do governo federal.

2004
 Em março, as obras são retomadas.

2005
 Nova redução no ritmo das obras. O governo federal libera R$ 22 milhões dos R$ 61,5 milhões previstos.

2007
 Governo federal lança o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e viabiliza recursos para a linha Sul

2009
 Por causa das obras, o trecho da linha entre Couto Fernandes e a Central Chico da Silva deixa de ser usado para viagens de trem.

2010
 Todas as frentes de serviço passam a trabalhar simultaneamente. Em abril, impasse entre prefeitura de Fortaleza e vendedores do Beco da Poeira é resolvido e as obras de construção da estação José de Alencar são iniciadas.

2011
 Primeiras estações são finalizadas. A linha é concluída e a energia é ligada para primeiros testes com TUEs em junho.

2012
 Testes prosseguem em um trecho maior da linha. Em abril, as obras civis são concluídas. Em junho, começa a operação assistida no primeiro trecho da linha (Pacatuba - Parangaba).
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Linha Leste do Metrofor tem novo prazo de conclusão e começará a operar em janeiro de 2024

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Toda a linha leste do Metrô de Fortaleza deverá estar operacional em janeiro de 2024, ligando o Centro da cidade ao bairro Papicu, em Fortaleza.


A informação foi confirmada pelo diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte. O novo prazo representa um atraso em relação à última expectativa, de finalizar as obras em dezembro de 2022. 

Segundo o presidente do Metrofor, a nova estimativa foi gerada por conta dos impactos da pandemia do novo coronavírus e consolidada pela Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra). 

"Com essa pandemia, foi necessário a redefinição de quadros, e a Seinfra mudou o prazo para janeiro de 2024, que é a principal para ampliação do Metrô, para atrair clientes e criar uma nova dinâmica na cidade de Fortaleza", disse. 

PERÍODO DE TESTES
Ponte ainda comentou que a Linha Leste deverá ser submetida a um período de testes iniciais antes do funcionamento pleno. 

"A Seinfra realiza a obra, adquire os trens, e repassa para o Metrofor, enquanto da nossa parte cabe operar as estações e fazer integração. A linha leste inteira deve ser entregue em 2024, mas todas as linhas passam por períodos de testes. Caso esse período passe sem problemas, teremos a operação plena da linha leste", comentou.

OUTRAS ENTREGAS 
Além das expectativas para a Linha Leste, Ponte confirmou que o VLT que ligará a estação do bairro Vila União ao terminal de passageiros do Aeroporto de Fortaleza será entregue até o fim deste ano. 

"O Metrofor tem linhas consolidadas, e está com obras em andamento para expansão, que é a linha leste, ligando o Centro ao Papicu, o ramal do Aeroporto, que deverá ser entregue nesse ano, além dos procedimentos de melhoria interna para estarmos preparados para a integração com o sistema de ônibus de Fortaleza. O Metrofor é o eixo estruturante que visa dar o melhor conforto e qualidade para a população de Fortaleza", comentou Ponte. 

Informações: Diário do Nordeste

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Metrofor prepara operação especial para atender ao público no São João de Maracanaú

domingo, 2 de junho de 2024

Metrofor prepara operação especial de trens para atender ao público que vai aproveitar o São João de Maracanaú. Nos finais de semana do evento, haverá circulação do metrô entre as estações Parangaba e Carlito Benevides, contemplando a estação Virgílio Távora, que fica a poucos metros do local do evento. Com isso, será possível usar o metrô como transporte de ida e volta.

O esquema especial funcionará nas madrugadas de sexta para sábado, e de sábado para domingo, nos finais de semana de junho, começando neste sábado, dia 1º/6 e encerrando no domingo, dia 23/6. Não haverá alterações no funcionamento regular da Linha Sul, estando mantidos todos os dias e horários que fazem parte da programação diária do metrô. A operação especial de São João faz parte da parceria institucional entre Metrofor e a Prefeitura de Maracanaú, realizadora da festa.

As bilheterias estarão abertas nas 12 estações em funcionamento, e não haverá alteração nos valores cobrados. Metrofor orienta que os passageiros carreguem seus cartões com antecedência para agilizar o embarque. A empresa alerta ainda que é vedado o uso de caixas de som ou qualquer tipo de auto-falante dentro dos trens e estações. Para ouvir música, use fones de ouvido. Evite excessos e garanta sua ida e volta em segurança.

Informações: Metrofor

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Metrofor amplia integração com bicicletas e libera acesso de bikes no VLT Parangaba-Mucuripe

segunda-feira, 20 de março de 2023

Está liberado o transporte de bicicletas dentro dos trens do VLT Parangaba-Mucuripe a partir desta semana. A novidade amplia a integração das linhas metroviárias com o transporte por bicicleta em Fortaleza. Com isso, chega a 43 o número de estações do Metrofor – distribuídas em Fortaleza, Maracanaú, Pacatuba e Sobral – que já aceitam o embarque de passageiros com suas bicicletas, permitindo a integração dos transportes.

“Quem quiser se deslocar na Região Metropolitana por bicicleta, tem o transporte sobre trilhos como aliado, com as duas maiores linhas em carregamento já liberadas, possibilitando aos ciclistas chegar a destinos mais distantes e com mais conforto. O mesmo benefício está disponível em Sobral, que foi a primeira a linha a ter essa integração”, explica Plínio Saboya, diretor-presidente do Metrofor.

Na Linha Sul, o embarque com bicicletas é liberado desde agosto de 2022. Neste percurso – que vai de Fortaleza a Pacatuba – mais de 3 mil embarques de ciclistas foram registrados até o mês de fevereiro. No VLT de Sobral, o embarque com bikes é permitido desde fevereiro de 2020.
A integração do VLT Parangaba-Mucuripe com as bicicletas aumenta as possibilidades de deslocamentos dos passageiros, que agora podem utilizar metrô (Linha Sul), VLT e bicicleta, de forma integrada. Essa integração permite que áreas como Centro de Maracanaú, Centro de Fortaleza, litoral da capital, e bairros populosos como Montese, Aldeota, Parangaba e muitos outros sejam acessados pelos por metrô ou VLT e percorridos e explorados por meio da bicicleta.

“Com isso, o passageiro que possui uma bicicleta não necessita pegar um ônibus ou carro de aplicativo após desembarcar na estação de destino. Se ele estiver de bike, ele tem autonomia para complementar a sua viagem”, completa Saboya.

Regulamento de bikes
Para garantir segurança e bem estar entre passageiros com e sem bicicletas, o Metrofor fixou faixas de horários em que é possível o embarque de bikes, além de um regulamento para os ciclistas.

Os horários permitidos são de 9h às 15h e de 20h até o final do dia, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, o embarque de bikes é permitido a partir das 15h até o final do expediente operacional. Estão preservados os horários de pico do transporte público, nos quais os trens já operam em sua capacidade máxima de transporte.

Não é permitido andar de bicicleta dentro dos trens e estações, nem transportar bike nos elevadores e escadas rolantes. Nas plataformas, está sinalizada a porta de embarque específica para as bicicletas. O limite máximo é de quatro bikes por viagem.

SERVIÇO:
Integração bike + metrô + VLT
De segunda a sexta-feira, de 9h às 15h e de 20h até o encerramento. Aos sábados, de 15h até o encerramento. 4 bicicletas por viagem. Tarifas: Linha Sul: R$ 3,60 (inteira) e R$ 1,80 (meia). VLT: gratuito. Não é cobrado valor adicional pelo embarque com bicicleta.

Informações: Metrofor
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Estudantes devem revalidar Cartão do Metrofor até 30 de junho

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Estudantes que possuem o Cartão do Metrofor devem revalidar o cadastro para continuar usufruindo da meia passagem na Linha Sul do Metrô de Fortaleza. A validade dos cartões recadastrados em 2021 foi prorrogada até 30 de junho. Para não haver interrupção no serviço após esta data, o titular deve se antecipar e fazer a revalidação.


Nos postos de atendimento ao estudante, localizados nas estações Benfica ou Parangaba, basta apresentar um documento de identidade com foto, a Carteira de Estudante 2022 e o Cartão do Metrofor que será revalidado. Assim, o benefício da meia passagem fica assegurado por todo o ano de 2022 e início de 2023, até a próxima revalidação.

Este procedimento é necessário para proteger o direito à meia passagem dos estudantes. Fazendo isso, o estudante comprova que continua regularmente matriculado numa instituição de ensino e, por isso, mantém o direito ao benefício.

Para os estudantes que moram em Maracanaú, o prazo para revalidar vai até 31 de agosto e está sendo aceita a última Carteira de Estudante emitida pela Prefeitura, do ano de 2019. Após os prazos de revalidação, somente os cartões atualizados no Metrofor serão aceitos nos bloqueios eletrônicos das estações. Os cartões não revalidados deixam de funcionar. Porém, mesmo após o prazo, o cadastro ainda pode ser atualizado, pois o serviço nas estações Benfica e Parangaba é permanente.

Atendimento ao Estudante:
Estação Benfica: de segunda a sexta-feira, de 8h às 12h e 13h às 17h.
Estação Parangaba: de segunda a sexta-feira, de 8h às 13h e 14h às 17h.

Informações: Metrofor
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Metrofor libera acesso com bikes na Linha Sul

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Passageiros da Linha Sul do Metrofor, em Fortaleza (CE), já podem embarcar nos trens com suas bicicletas. O transporte das bikes acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h e das 20h até o encerramento – por volta das 23h. Aos sábados, a partir das 15h até o encerramento.


Os horários definidos para bikes preservam os momentos de pico do sistema metroviário, quando os vagões são mais utilizados e a prioridade deve ser atender ao maior número de passageiros com segurança. O objetivo é evitar que, por acidente, as bikes esbarrem nas pessoas ou causem transtornos. Para garantir a segurança operacional, há limite de quatro bicicletas por viagem.

“Com bicicleta e Metrô integrados, o passageiro da Linha Sul poderá, nos horários liberados, realizar viagens mais longas e usando meios de transporte que não poluem o meio ambiente”, destaca o diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte.
As estações estão sinalizadas e o pessoal treinado para receber os ciclistas. Nas áreas internas dos trens e estações, é proibido montar na bike, que deve sempre ser empurrada. Para subir ou descer os andares das estações, ciclistas devem usar as escadas fixas – que receberam nas laterais equipamento para facilitar o transporte da bicicleta. O uso dos elevadores é vedado. Nas plataformas de embarque, os ciclistas devem aguardar o trem na área sinalizada.

Essas e outras orientações estão descritas no regulamento do serviço, que está disponível nas estações e no site do Metrofor.

A previsão é que, em pouco tempo, a liberação de bikes seja ampliada para outras linhas em Fortaleza. No VLT de Sobral, o transporte de bicicletas já é liberado desde fevereiro de 2020.


Saiba mais:
– Desde 2014 o transporte de bicicletas dobráveis já é liberado, desde que dobradas e dentro da embalagem.
– A integração com bicicletas é um incentivo ao uso deste modo de transporte, que, assim como o Metrô, não gera poluentes atmosféricos.
– O uso de bicicletas não sobrecarrega o trânsito nas ruas e avenidas, é acessível a grande parte da população, e ainda serve como prática de exercício aeróbico, trazendo benefícios à saúde.
– O acesso com bikes foi liberado em 19 de agosto, Dia Nacional do Ciclista.

Informações: Metrofor
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Em seis meses, coleta seletiva do Metrofor alcança 1 tonelada de resíduos

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

O programa de Coleta Seletiva Solidária do Metrofor, com interveniência da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA), recolheu do meio ambiente mais de uma tonelada de material reciclável. De julho a dezembro de 2023, foram no total 1.040 quilos de recicláveis coletados, somando os itens deixados no edifício-sede, na Estação Parangaba e no canteiro ao lado da Estação Couto Fernandes. O programa é realizado por meio de convênio com a Sociedade Comunitária de Reciclagem de Resíduos Sólidos do Pirambu (Socrelp), assinado em julho de 2023.

A Socrelp recolhe os recicláveis coletados pelo Metrofor, e os encaminha para reciclagem e reaproveitamento. A Assessoria de Engenharia Ambiental (AEA) do Metrô de Fortaleza aponta que essa medida é importante para reduzir ou anular os impactos negativos no meio ambiente, que são gerados com o descarte irregular de materiais que podem ser reaproveitados. E reforça que é fundamental que todos façam a sua parte para a promoção da coleta seletiva.

Coleta Seletiva Solidária
Por meio da Coleta Seletiva Solidária os funcionários são estimulados a fazerem a separação dos resíduos domésticos e levar os recicláveis para o edifício-sede do Metrofor, onde o material é separado nas lixeiras que estão no estacionamento do subsolo. Em seguida a SOCRELP faz o recolhimento e a venda desse material gerando trabalho e renda aos cooperados.

A Coleta Seletiva Solidária é um programa do Governo do Estado do Ceará, instituído pelo Decreto Estadual no 32.981, de 21 de fevereiro de 2019, dando a importância do exemplo que deve ser transmitido à sociedade por parte de todas as entidades e órgãos que compõem a Administração Pública Estadual – direta e indireta – na correta destinação dos resíduos recicláveis, com a participação de associações e/ou cooperativas de catadores, buscando inclusão social e emancipação econômica de catadores de materiais reciclados.

Informações: Governo do Ceará

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Obras do Metrô de Fortaleza já duram 13 anos, início da sua construção foi 1999

domingo, 13 de novembro de 2011

Quem nasceu em janeiro de 1999 tem a mesma idade do início das obras do Metrô de Fortaleza, 12 anos e 10 meses. Os trens devem rodar, em fase experimental, em junho de 2012, para operar comercialmente, no final do mesmo ano, ou seja, mais de 13 anos após o seu início. Erros de projeto e de planejamento provocaram os atrasos, com diversos aditivos de contrato, mudança de consórcio, paralisação dos trabalhos e quase redução do projeto original para acelerar sua conclusão. Felizmente, tudo parece estar resolvido. O secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, comenta sobre os principais problemas da obra com investimento total de cerca de R$ 1,7 bilhão.

“Era preciso que a equação financeira fosse firme e que não ficasse a mercê de humores futuros, de quem iria dar dinheiro, que era do Governo Federal. Isso acabou trazendo dificuldade de repasse”. Para Fontenele, houve falha no planejamento orçamentário.
atrasos geraram mudanças nos projetos e aumento nos custos das obras (EDMAR SOARES)
Outras situações não previstas no projeto ocorreram, o que também ajudou no atraso das obras, como a destruição da antiga Estação da Parangaba e do Lord Hotel, no Centro da Capital. Ambos geraram entraves com a população e com a Prefeitura Municipal. “Tudo o que foi preciso para essas obras serem realizada do jeito que foi planejada nós conseguimos fazer”, diz Fontenele. O secretário conclui que o Metrofor serve de exemplo de como não se deve fazer uma obra.

O presidente da empresa estadual Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, detalha que as principais falhas foram as mais comuns em várias obras. “Deveria ter iniciado com o projeto executivo, mas a lei permite que seja feito com o projeto básico. Isso é um erro. A lei não mudou, mas eu, como engenheiro, entendo que o certo era a gente ter uma legislação que obrigasse ter o projeto executivo”, cobra.

Fortes concorda que os recursos não ficaram garantidos desde o início. “No Brasil, as coisas eram feitas no orçamento palavrado. Sem recurso, a obra se arrasta. Se é um ritmo que não estava previsto, começa ficar mais caro, começam a demorar mais a fazer determinado tipo operação”, explica. O presidente diz que as obras ficaram paradas quatro ano, o que gerou um custo de cerca de US$ 6 milhões por ano.

Mudanças
Fortaleza não parou juntamente com o metrô e cresceu, obrigando mudanças no projeto. No início, estavam previstos circular 10 trens. Hoje, a necessidade é de 20, para transportar cerca de 350 mil passageiros por dia. “Já, já, vamos precisar de mais trens. A demanda vai se consolidando e a gente vai adquirindo mais trens. Está previsto mais cinco trens”, informou. Fortes assumiu o Metrofor em 2007, no auge dos problemas financeiros, mas acompanha as obras desde o início. “A gente espera que isso não se repita. Um erro grave cometido por uma questão de planejamento macro”, complementou o engenheiro. (Andreh Jonathas)

SAIBA MAIS

Linha Leste.
Está sendo trabalhado edital da Linha Leste do Metrofor, que vai partir do Centro de Fortaleza até o Fórum Clóvis Beviláqua. Segundo o secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, a licitação será realizada em 2012, já com o projeto executivo em mãos. “Embora seja uma obra debaixo do chão, estamos tento todos os cuidados para que não ocorram esses problemas. Vai custar cerca de R$ 3,3 bilhões, quase o dobro da Linha Sul”, informou.

Entenda o Metrofor
O Consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza foi criado em 25 de setembro de 1987, através da assinatura do Contrato de Constituição do Consórcio, pela RFFSA, Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) e Governo do Estado do Ceará, com interveniência da União, através do Ministério dos Transportes.
O Contrato sofreu três aditivos de tempo: o primeiro, assinado em 1º de abril de 1993, teve seu prazo prorrogado por um ano; o segundo, assinado em 29 de março de 1994, também foi prorrogado por mais um ano e o terceiro, em 4 de abril de 1995, prorrogou-se por dois anos, com término previsto para 4 de abril de 1997.

A modernização dos serviços proposta deverá reduzir a poluição ambiental; reduzir o congestionamento das vias urbanas; reduzir acidentes de trânsito; diminuir efetiva nos tempos de viagens; reduzir os tempos de espera para os usuários, além de reduzir o custo operacional dos ônibus, pela racionalização prevista na concepção de integração dos sistemas.

As obras foram iniciadas em janeiro de 1999.

A quantidade de trabalhadores varia muito de acordo com cada fase da obra. Em 2001, esse número chegou a 2 mil pessoas simultaneamente.

O metrô entra em operação transportando cerca de 350 mil passageiros por dia. Isso será possível com a integração de todos os modais. Em 2014, durante a Copa , a expectativa é que sejam transportadas 600 mil pessoas por dia.


 
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Após 27 anos, obras do metrô de Fortaleza continuam inacabadas

domingo, 28 de setembro de 2014

Quando o Ministério dos Transportes e o governo do Estado criaram o consórcio ferroviário, chamado Metrofor, no dia 25 de setembro de 1987, a expectativa era que as obras fossem concluídas em até três anos. Hoje, 27 anos depois, os cearenses ainda não viram o Metrô de Fortaleza funcionando plenamente. A Linha Sul está há dois anos em operação assistida e a Linha Oeste precisa ser modernizada. Já as obras da Linha Leste, cujo projeto começou no ano 2000, tiveram início em fevereiro.
Foto: Fernanda Siebra
A dona de casa Maria Lucina dos Santos, 66, ainda sonha com a inauguração do equipamento. Residindo há quase 50 anos em uma pequena vila, a vista da janela é a Estação Porangabussu, que permanece inacabada. "Quero que essa estação funcione logo para eu poder visitar a minha filha mais velha, que mora bem próximo à Estação Vila das Flores (atual Carlito Benevides)", afirma.

Apesar de ter esperanças, Lucina não esconde a descrença na conclusão da obra. "Até os meus filhos já casaram. Daqui a pouco, verei meus netos casarem também, e nada do metrô ser concluído", reclamou.

A aposentada Teresinha Maia Farias, 58, relembra do tempo que foi morar no mesmo vilarejo, quando já se falava na construção do Metrofor. "Aqui, as casas ainda eram de taipa, não tínhamos nem luz direito. Mas, naquela época, a história de que Fortaleza teria um metrô já existia. Hoje, o meu neto já tem 21 anos e ainda não vimos nada funcionando direito", lamenta.

O professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Sales, que faz parte da elaboração do projeto, lembra que a concepção começou em 1986. "Originalmente, não era um metrô e, sim, a modernização das linhas Norte e Sul da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)", explicou.


Sales acredita que a demora faz com que o projeto fique prejudicado, pois a população cria grandes expectativas. Até hoje, apenas parte da Linha Sul está em funcionamento, mas apenas simbolicamente, pois, como faz parte de uma operação assistida, é uma linha única com apenas quatro horas de trabalho.

O equipamento é necessário, ressaltou o urbanista, mas é preciso que ele tenha confiabilidade, horários corretos, bom atendimento e integração com outros meios de transporte. "Essa proposta metroviária nunca foi integrada ao sistema de transporte público. Isso leva ao seu isolamento. O metrô não pode ser um transporte que atua sozinho", comentou.

Defasado

Para o professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-CE), Marcus Lima, em qualquer circunstância, o metrô é uma realização de alto alcance. No entanto, essa é uma ação tardia, na Capital, em comparação com outras cidades do Brasil. "Fortaleza está sempre defasada em relação à mobilidade e os problemas acabam crescendo", avalia.

Lima destacou que é consenso que uma obra não concluída se torna mais onerosa e os materiais, que têm uma vida útil determinada, são prejudicados. Dessa forma, a intervenção acaba sendo paga várias vezes. "Esse custo retorna para a sociedade de uma forma negativa", acrescenta o professor.

No caso do Metrofor faltou planejamento, concluiu o conselheiro do CAU-CE. Para o especialista, a demora nas decisões e a "miopia dos políticos em relação aos problemas urbanos" afetaram o projeto. "As dificuldades de 27 anos atrás ainda repercutem. Por isso, o metrô não pode ser uma peça única. São necessárias várias ações".

Operação comercial deve se iniciar neste ano

Construção de estações, escavação de túneis e modernização dos equipamentos são apenas algumas das intervenções que ainda precisam ser realizadas para que o Metrô de Fortaleza (Metrofor) possa finalmente ser totalmente concluído. Hoje, 15 anos depois do início da construção da Linha Sul, que liga a estação Chico da Silva até Carlito Benevides, apenas a operação assistida funciona, sem cobrança e somente durante quatro horas.

A operação comercial, entretanto, deve começar ainda neste ano, mas sem data definida. O valor total das licitações para que isso aconteça é de R$ 187 milhões. O horário de funcionamento será de 6h30 até às 21h, havendo um intervalo de 30 minutos de um trem para o outro. O valor cobrado será de R$ 2,85 a inteira e R$ 1,40 a meia.

Além disso, mais duas estações, Padre Cícero e JK, ainda estão sendo construídas e devem ser finalizadas apenas no próximo ano.

Hoje, a Linha Oeste, que vai de Fortaleza até Caucaia, faz viagens de 5h30 até as 20h30, durante a semana. Os investimentos do Estado, em 2010, não foram suficientes. Por isso, o governo federal vai destinar R$ 1,2 bilhão para a duplicação, eletrificação, modernização, eliminação das passagens de nível e aquisição de novos trens.

A Linha Leste começou a ser construída neste ano. O trajeto, que vai do Centro até o Bairro Edson Queiroz, será quase todo subterrâneo. O custo é de R$ 2,3 bilhões e deve ser finalizada em cinco anos.

Emboque

As obras seguem com a construção do emboque, túnel por onde entrarão as tuneladoras que farão a abertura do percurso do trem. Até agora, estão iniciadas as obras nas estações Colégio Militar, Nunes Valente - ambas na Av. Santos Dumont e a Edson Queiroz, situada no eixo da Av. Washington Soares, entre a Avenida do Contorno e a Av. Desembargador Floriano Benevides.

ENQUETE

O Metrofor será concluído em breve?

"Do jeito que a obra está e pelo tanto de tempo parada, não acredito que isso seja possível. Acho que nem eu mesmo estarei vivo quando esse metrô ficar pronto. Infelizmente".
Geraldo Faustino Freitas
Aposentado

"Eu moro aqui há mais de 34 anos. Os meus filhos cresceram ouvindo essa história de que o metrô seria construído. Mas a obra nunca acabou e ainda levará muito tempo".
Maria Neuza lima
Aposentada

Repórteres: Thiago Rocha/Patrícia Holanda
Informações: Diário do Nordeste

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Metrô de Fortaleza ficará 15 dias parado para manutenção preventiva de final de ano

sábado, 22 de dezembro de 2012

A partir do próximo dia 24 de dezembro, segunda-feira, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza não estará funcionando em virtude de uma manutenção preventiva de final de ano. De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), os Trens Unidade Elétrica (TUEs) da Linha Sul só devem voltar a operar no dia 7 de janeiro de 2013.
Tanto a Linha Sul do Metrofor quanto o Metrô de Sobral só voltam a funcionar no dia 7 de janeiro

O mesmo acontece com o Metrô do Cariri, que liga o município de Crato a Juazeiro do Norte. Após a data prevista, as linhas voltam a funcionar normalmente. A Linha Sul do Metrofor liga Pacatuba, na região metropolitana, ao Centro de Fortaleza. Atualmente, a linha tem funcionado somente até a estação São Benedito, a última a ser inaugurada, no dia 24 de outubro e que custou R$ 44, 1 milhões aos cofres do governo estadual.

Os passageiros ainda podem fazer suas viagens de forma gratuita, porém somente das 8 às 12 horas, e de segunda-feira a sexta-feira, pois o equipamento encontra-se em fase de testes.

Para que toda a Linha Sul fique pronta resta apenas a conclusão das estações José de Alencar e Chico da Silva, localizadas na região central. Somadas, as duas correspondem a dois quilômetros de trecho. Ao todo, a Linha Sul do Metrofor conta com 24,1 quilômetros e 20 estações.

Informações: Diário do Nordeste

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Linhas de transporte de passageiros sobre trilhos cresceram 27% no Ceará

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos fechou o ano de 2022 totalizando 15,7 milhões de embarques em suas cinco linhas de transporte de passageiros sobre trilhos. Esse número é 28% maior que o total registrado no ano anterior, em 2021. Foram 3,4 milhões de embarques a mais, de janeiro a dezembro, em relação ao desempenho de 2021.

O crescimento da demanda foi registrado em todas as cinco linhas do Metrofor, que operam nas três regiões metropolitanas do Ceará – de Fortaleza, de Sobral e do Cariri. Em números absolutos, a Linha Sul, em Fortaleza, concentra o maior crescimento, tendo recebido 2 milhões a mais de passageiros, fechando o ano com 8,9 milhões de embarques – aumento de 29,6%.
“A expressiva adesão ao transporte sobre trilhos reflete a retomada de diversas atividades econômicas após as restrições da pandemia de covid-19, que perduraram principalmente nos anos de 2020 e 2021, e também a crescente qualidade do serviço ofertado à população”, avalia o diretor-presidente do Metrofor, Plínio Saboya.

Em percentual de aumento, se destacam as linhas que operam no Interior do Estado – VLT de Sobral e VLT do Cariri – com crescimento de 73,5% e 52,5%, respectivamente, sendo estes os maiores índices entre as cinco linhas do Metrofor.

Ano após ano, o Metrofor registra crescimento em sua demanda de passageiros. A única queda ocorreu em 2020, quando a pandemia de covid-19 afetou todos os setores da economia, de forma global, causando suspensão temporária da operação. Em 2021, a demanda voltou a crescer – o que se repete no ano seguinte

Demanda por dia da semana
Você sabia que as sextas-feiras são os dias mais movimentados nas linhas que circulam em Fortaleza e Região Metropolitana? A análise da movimentação nos últimos três meses do ano revelam algumas curiosidades sobre o sistema metroviário.

Outra curiosidade é o recorde diário de número de passageiros, que foi registrado no dia 8 de junho de 2022, data em que o conjunto das linhas registrou 60,5 mil embarques. Na estatística mensal, o mês com maior fluxo em 2022 foi agosto, com 1.435.345 embarques.

Informações: Governo do Estado do Ceará
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