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sexta-feira, 17 de março de 2023Postado por Meu Transporte às 09:11 0 comentários
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Série sobre a discussão Bus Rapid Transit (BRT) e Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) para Cuiabá-MT
sábado, 6 de agosto de 2011
Para simplificar o termo e explicar a onipresença da logística no dia a dia, Jean lembra sua influência no cotidiano mais simples até as mais complexas operações urbanas, decorrendo da evolução deste processo a "Transítica", ou logística automatizada.
“Ao se levantar de manhã, a pessoa se dirige à cozinha para fazer um café. Se a pia onde ela coleta água estiver na contramão do fogão, ou fora da cozinha onde se colocará a chaleira com a água para ferver, já não temos uma boa logística”, aponta, pontuando que ao multiplicar esta atividade por todos os dias do mês, perfazendo o ano (12 meses), e somando os anos e demais atividade presentes na vida de uma pessoa, temos um cotidiano que, com a mudança de lugar da pia, seria mais fácil e rápido. “Imagine em uma cidade do porte da Cuiabá, agregando o trânsito de diferentes veículos, variadas direções e diferentes espaços, e a quantidade de pessoas? Por isso a importância do "Plano Setorial Metropolitano de Transporte e Mobilidade", verdadeiro plano de ordenamento do espaço metropolitano”, define.
Diretor técnico da Associação dos Usuários de Transporte Público – ASSUT/MT e membro do Concidades de Várzea Grande, ele aponta que o Ministério das Cidades e do Planejamento, ao atrelar o recurso financeiro ao BRT, está passando por cima da lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade) e ignorando dados técnicos importantes, que comprometerão a capital, em curto prazo, justamente no que se acredita que seja o objetivo desta verba - a Mobilidade Urbana.
Honéia Vaz – Jean, em termos legais, o Ministério foi arbitrário em condicionar a verba ao BRT, quando o PNDU define que este deve atender ao Plano Diretor das cidades?
Jean VDH – Tudo isso foi feito de improviso, na intuição, sem que o Ministério, que tem obrigação de agir correta e tecnicamente, recorresse às prerrogativas dos conselhos das Cidades ("ConCidades"). Caro mesmo sairá tudo isso para a presidente Dilma, que ao tentar economizar, terá um problema de Mobilidade Urbana nas capitais já daqui a 4 anos, sem contar que BRT não resolve nem a atual demanda existente em Cuiabá-MT. Para evitar futuras obras inacabadas ou desproporcionais à demanda, a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) define que nada pode ser feito sem considerar o Plano Diretor, prevendo no de Cuiabá, em seu artigo 11, Inciso 12, “que se implante um sistema de transporte coletivo de grande capacidade e com freqüência controlada nos principais corredores, de forma a otimizar o fluxo e restringir o número de veículos nesses eixos e na área central”. É, portanto, metrô ou VLT, este segundo o adequado para a atual e futura demanda da capital de Mato Grosso.
H.V. – Mas, Jean, “transporte coletivo de grande capacidade...” não pode ser interpretado de forma genérica, dando margens para se colocar o BRT nesta modalidade...?
J.V.D.H – Sistemas de grande capacidade e de massa neste caso só pode ser sobre trilhos. O conceito estrutural do ônibus com a atenção necessária à direção, e com as suas limitações de espaço e de aceleração, não possibilita que seja um veículo de transporte de grande capacidade. Independente do tamanho que alcançar, não permite a grande velocidade comercial que se alcança nos trilhos. E mesmo se passássemos por cima desta verdade e quiséssemos colocar o BRT como sendo de ”grande capacidade”, este não atende à demanda atual aqui na capital. Para atender ao padrão técnico, eles teriam que colocar no corredor mais de 40 ônibus biarticulados...Como farão isso? Na verdade, para driblar este fato, vão superlotar os ônibus (em Bogotá se coloca até 12 passageiros/m²) e criarão um terceiro corredor para ultrapassagem (já previsto no projeto), mas que também não resolverá o problema de constantes acidentes e engarrafamentos de ônibus, e ainda gerará uma gigante desapropriação, que vai afetar de forma extremamente negativa a atividade comercial da cidade quando, de fato, o VLT é o vetor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental definido no Estatuto da Cidade e o instrumento básico da nova mobilidade e acessibilidade definida no Decreto Federal n°5296/04, "Brasil Acessível".
H.V. – Inclusive a Lei Complementar n.150 de 29 de janeiro de 2007 (Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico de Cuiabá, art.11-11) requer “a melhoria do sistema de transporte coletivo em termos de rapidez, conforto, segurança e custos operacionais”. Mas, tecnicamente falando de BRT...
J.V.D.H - Lotado desde a implantação e muito mais caro. Não faltam números mostrando esta realidade. O VLT se paga na operacionalidade e ainda evita desapropriações onerosas, estimadas em mais de R$ 1 bilhão. Mais que isso, ao invés de necessitar desapropriações, o VLT libera mais de 18% dos espaços hoje abarcados pelo ônibus convencional e consome apenas 1/4 da energia que usa o ônibus, o que reflete também no meio ambiente e na qualidade de vida dos cidadaõs. É padrão mundial que os ônibus têm vida útil de até 8 anos e o VLT 30 anos o que, em longo prazo, empata o custo dos projetos, mas não da qualidade da prestação de serviço e na manutenção. Trilhos: não se desgastam em menos de 30 anos, é praticamente para a vida útil do sistema. Asfalto, pelo peso do sistema BRT, anualmente terá que ser refeito em várias partes. Pneus: VLT não tem. Ônibus, numa projeção anual de uma frota de 200 veiculos articulados, gastará mais de R$ 1 milhão. Ou seja, se os governos federal e estadual, no lugar de estudarem o custo-benefício de 30 anos, o normal em qualquer projeto, simplesmente quiserem dar destino a estes R$ 450 milhões direcionando ao BRT, eles vão gerar uma dívida em longo prazo ou mau gerenciamento de gasto público, e não investimento planejado, que é o que precisamos no Brasil, justamente para evitar tanto desperdício e reconstrução de obras. O PNDU também tem este objetivo: evitar que as determinações de aplicação do dinheiro público sigam a políticas partidárias ou a “vontade” do prefeito, do governador e do ministro simplesmente pela vontade, sem normas técnicas ou deixando de atender à realidade da população a ser beneficiada.
H.V.- Sua colocação contempla “custo operacional” e já mostramos que o BRT de Cuiabá não oferecerá conforto, por causa da superlotação. De forma igualmente técnica, vamos à outra previsão da Lei Complementar n.150 e fator vital na Mobilidade Urbana: “rapidez”...
J.V.D.H - Para atender a 6 mil passageiro/sentido/hora, dados do projeto BRT apresentado ao governo, eles teriam que colocar saídas de 40/hora ônibus biarticulados (120 se for modelo convencional), no mínimo. Já se fala que, na verdade, são 7.500 passageiros...E mesmo os 40 ônibus biarticulados, tendo o terceiro corredor, teríamos que ter o intervalo de 60 minutos dividido por 40 veículos, o que daria um veículo a cada 90 segundos, quando o mínimo é de 180 segundos.Ou seja, teremos 40 ônibus em sentidos opostos disputando o corredor central! Com isso não se pode brincar! No metrô de São Paulo se investe pesado em sistemas inteligentes para baixar o intervalo de 120 para 90 segundos. E há o complicante de tempo de embarque e desembarque muito mais lento no Bus que no VLT, principalmente se estiver superlotado (mais de 185 pessoas por biarticulado). Neste caso, o chamado “headway” (distância entre os veículos) não é plausível. Mas esta mesma demanda pode ser perfeitamente atendida pelo VLT, que, com headway de 150 segundos e capacidade nominal de 300 passageiros (4 por m²) atende de 7.200 passageiros até 10.800 passageiros (6 por m²). Lembro que o VLT é evolutivo até 800 passageiros nominal, caso aumente a demanda, mantendo a mesma infraestrutura.
H.V. – Quer dizer que o corredor BRT já nascerá saturado para a atual demanda Cuiabá-Várzea Grande...
J.V.D.H – Sim, o corredor não comporta o número de ônibus necessário para atender ao índice de passageiros Cuiabá-Várzea Grande. E ônibus biarticulado carrega, normalmente, até 185 passageiros/hora; o VLT carrega 200 a 800 passageiros, de acordo com a composição. Em termos de freqüência, podemos seqüenciar/intervalar 20 ônibus/hora; e 24 VLTs/hora. Por que isso? Por causa das dimensões próprias de cada tipo de veículo x sua capacidade de velocidade x carga x condições de embarque e desembarque, entre outros parâmetros. Nas contas que fizemos acima, o BRT carregará 3.700 passageiros/hora nominal e 5.550 passageiros/hora na hora do pico, o que explica o artifício do terceiro corredor.
H.V.- O que faremos com o restante dos 6 mil ou 7,5 mil?
J.V.D.H - Ou superlotamos ou eles esperarão mais de uma hora em vários pontos, pois não tem como colocar os 40 ônibus biarticulados, que, aliás, já seria um custo muito mais alto do que outro sistema (e por isso outro sistema, o VLT). Um exemplo de como o corredor se satura, está em São Paulo. O sistema BRT, mesmo os com 3 corredores, foram planejados para velocidade comercial de 30 km/hora. Hoje temos um pouco mais de 14 km/hora na maioria dos trechos. E o terceiro corredor, em centros urbanos de avenidas estreitas, é apenas saída emergencial até que se arrume outro sistema de alta capacidade. Não podemos implantar um novo sistema desde já como se fosse saída emergencial...É preciso fazer o correto.
H.V. – Jean, o tempo todo falamos em Cuiabá-Várzea Grande. Esta abrangência é exclusivamente por causa da obrigatoriedade do caminho Aeroporto-Cuiabá para a Copa?
J.V.D.H – Primeiramente, trazer o VLT apenas até o aeroporto seria matar definitivamente o comércio na Avenida Couto Magalhães. Neste caso é preciso deixar possibilidade de extensão até a Prefeitura de Várzea Grande. E, em segundo, respondendo à pergunta, pela Lei Estadual 359, os municípios estão integrados. Trata-se da Lei de “Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá”, o que, portanto, requer plano estratégico comum. No caso de recursos federais, os projetos pelo PNDU devem obedecer aos planos diretores de cada cidade - o de Cuiabá prevê o sistema de alta capacidade nas vias principais, como já explicado. E o de Várzea Grande define que as soluções, como as de Transporte, sejam feitas em conjunto com Cuiabá. Por isso o Ministério das Cidades, mesmo que anteriormente tenha acertado de forma equivocada o investimento no BRT, por meio de Blairo Maggi, governo na época, precisa agora corrigir a opção para atender à lei e à sua responsabilidade técnica de “planejamento”. É uma questão de mudança do investimento do Ministério para a opção de transporte em acordo com todas as previsões legais e técnicas que atendam realmente à Cuiabá-Várzea Grande – o VLT. O projeto de Transportes, e nenhum outro, pode ser mera vontade política e burocracia, mas caso de aplicação das leis vigentes e de metodologia técnica, visando encontrar a solução certa – que é a que realmente atende às necessidade da população. Isto não é brincadeira e jogo, e atinge seriamente o dia a dia de milhares de pessoas. Aliás, o que ninguém parece saber é que sem a aplicação rigorosa das leis vigentes, não existe engenharia financeira em longo prazo nem para VLT, nem para BRT.
Nesta série os entrevistados foram selecionados em fontes usuais do cenário apresentado, tendo em conta o objetivo de comprovar com números e informações técnicas quatro principais fatores: 1. A viabilidade socioeconômica e financeira do VLT na capital mato-grossense; 2. O praticamente empate de custos da implantação e operação do BRT com os dos VLT; 3. O melhor custo-benefício com economia em médio e longo prazos do VLT sobre o BRT; 4. O maior interesse de investidores pelo VLT contra nenhuma empresa anunciada para financiar o BRT, salvo o próprio governo estadual e a valores bem mais altos do que o disponibilizado pela União. Na primeira entrevista o assunto foi abordado com o representante do Fundo de Investimentos Infinity, interessado em uma Parceria Público Privada (PPP) para implantação do VLT em Cuiabá, Rowles Magalhães Silva. Veja na íntegra em: http://www.24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=379436
*Honéia Vaz é jornalista em Cuiabá-MT. (24H News)
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Trajeto de ida e volta do BRT ao centro de Cuiabá poderá levar até 45 minutos
quarta-feira, 30 de agosto de 2023
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Várzea Grande recebe 16 novos ônibus com ar-condicionado e wi-fi
segunda-feira, 22 de maio de 2023
Postado por Meu Transporte às 22:20 0 comentários
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VLT de Cuiabá e Várzea Grande terá seu edital lançado nesta sexta-feira
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
O edital será encaminhado para a Imprensa Oficial (IOMAT) na sexta-feira mas a publicação ocorrerá na quarta-feira (22.02), em razão do feriado prolongado de carnaval.
“Estão finalizados os processos na Caixa Econômica Federal e na Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O recurso está garantido e a reserva orçamentária está certa, portanto as condições para a publicação do edital foram atendidas. O VLT começa a sair do papel”, disse o governador durante agenda em Brasília(DF).
Considerado um momento histórico para a população de Cuiabá e Várzea Grande que exigiu a superação de muitos desafios, o novo modal representa um avanço significativo na qualidade e eficiência do transporte público. O secretário da Copa do Mundo, Eder Moraes, destacou que houve um trabalho coordenado pessoalmente pelo governador Silval Barbosa. “Para se chegar até aqui foram grandes desafios que a sociedade acompanhou, foi preciso perseverança, insistência e a participação efetiva da Assembleia Legislativa na pessoa do presidente José Riva, dos prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande”, argumentou o secretário.
O secretário destacou também o empenho dos técnicos da Secopa que trabalharam com afinco em ritmo acelerado para conseguir finalizar esse processo e lançar o edital.
NOVO MODAL
O novo modal de transportes vai proporcionar melhoria na qualidade de vida da população, mediante a disponibilização de serviço de transporte público regular, confiável e seguro. Com melhores padrões de deslocamento urbano, vai tornar eficiente a prestação dos serviços, através da Rede Integrada de Transporte em regime de racionalidade operacional, priorizando-se os meios coletivos. A qualidade ambiental por intermédio do controle dos níveis de poluição - atmosférica e sonora - e pela proteção do patrimônio histórico e arquitetônico, também são fatores que contam a favor da escolha pelo VLT.
CORREDORES
O VLT será implantado no canteiro central nos itinerários CPA - Aeroporto e Coxipó - Centro, percorrendo 22,2 km. O volume de ônibus e veículos de passeio que circulam pelas avenidas será reduzido quando o novo modal entrar em operação. Os ônibus convencionais alimentarão o sistema de VLT, trazendo os passageiros dos bairros até uma das estações do metrô de superfície, que ficarão ao lado dos trilhos no canteiro central das avenidas Rubens de Mendonça, Prainha, FEB e Fernando Correa da Costa.
Com 15 Km de extensão, o trajeto CPA - Aeroporto contará com dois terminais de integração (CPA1 e André Maggi, que terá um elevado ferroviário no aeroporto Marechal Rondon), 22 estações de transbordo, dois viadutos, três trincheiras e uma ponte. Nesse trecho será feito também a reestruturação do canal da prainha, na região central de Cuiabá. O eixo Coxipó - Centro terá 7,2 Km de extensão, um terminal de integração (Coxipó), 11 estações de transbordo, três viadutos e duas pontes.
Os terminais terão estacionamento para veículos e bicicletário, ampliando o potencial de mobilidade urbana na Capital e em Várzea Grande. O anteprojeto do VLT prevê que todos os critérios de acessibilidade serão contemplados na elaboração dos projetos básico, executivo e, consequentemente, na execução das obras.
ORÇAMENTOS
O modal está orçado em R$ 1,2 bilhão, recursos que serão obtidos por meio de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal. O montante está estruturado da seguinte forma: os R$ 423 milhões que já haviam sidos aprovados serão redirecionados para o VLT e os outros R$ 740 milhões serão viabilizados por meio de novo empréstimo com a Caixa Econômica Federal (com recursos do BNDES). O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2012.
Postado por Meu Transporte às 18:49 0 comentários
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Sistema VLT é uma vitória para o sistema de transporte coletivo de Cuiabá
domingo, 11 de setembro de 2011
Praticamente tudo que se faz ou se tenta fazer na esfera institucional em Cuiabá perde sua identidade em nome do projeto da Copa do Pantanal. A nova matriz do transporte intermunicipal metropolitano que até então era discutida entre defensores do VLT e do BRT (ônibus rápido em corredor expresso na sigla em inglês) ficava desfigurada como se o mundial da Fifa fosse a razão para a modernização do sistema que no futuro responderá pelo embarque e desembarque dos passageiros entre os pontos extremos de seu trajeto e em suas estações intermediárias.
O sistema VLT tem reconhecimento internacional e no mesmo plano é considerado bem mais eficiente, seguro, econômico e ambientalmente mais correto que o similar BRT. Daí, a opção do governador Silval Barbosa por esse veículo.
A ineficiência do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande e nas linhas intermunicipais exigem a imediata construção da linha do VLT. O estrangulamento do trânsito em ambas as cidades também impõe com urgência alternativa para desafogar as ruas. Que estes e outros argumentos inspirem o governo estadual a usar o máximo de sua criatividade e profissionalismo na solução do problema que ora afeta diariamente milhares de usuários dos ônibus coletivos.
Que dezembro de 2013, a data limite estabelecida para a entrada em funcionamento do VLT não seja ultrapassada e, que num cenário mais otimista seja antecipada, porque Cuiabá e Várzea Grande realmente precisam solucionar o problema da precariedade do transporte coletivo.
O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande. Quando o árbitro apitar o final da última partida que será disputada na arena Pantanal – ora em construção – a vida voltará ao seu ritmo normal e a conurbação unida pelo rio que empresta o nome à capital continuará com seu trabalho, suas demandas, gargalos, avanços e sonhos. É no cenário do pós-mundial que cuiabanos e várzea-grandenses efetivamente se encontrarão com a nova matriz de transporte urbano e passarão a contar com a mesma para o vaivém ora tão deficiente, inseguro e complicador do trânsito.
A escolha entre esse ou aquele sistema de transporte é página virada. Que a partir de agora o projeto Copa do Pantanal dedique suas atenções às obras de desbloqueio e da mobilidade urbana, porque as primeiras ainda permanecem no papel e as demais dependem da conclusão dessas para que sejam iniciadas. O VLT é uma das importantes conquistas cuiabanas e, sem dúvida, a maior em seu setor. Que ele seja o precursor de outras vitórias que o mundial proporcionará a Mato Grosso fora das quatro linhas do gramado do estádio.
O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande.
Fonte:
Postado por Meu Transporte às 09:59 0 comentários
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Cuiabá terá sistema de transporte VLT
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Postado por Meu Transporte às 09:04 0 comentários
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BRT Cuiabá/Várzea Grande: Obras devem começar só em março
sábado, 20 de novembro de 2010
“São obras de um a um ano e meio”, frisou Magalhães ontem, durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa (AL) com o objetivo de apresentar e discutir com a sociedade o projeto de mobilidade para a região metropolitana. Conforme Yênes Magalhães, como se trata de grandes obras e levando-se em conta que os processos licitatórios levam de 60 a 90 dias, a expectativa é que as obras comecem em março de 2011.
Uma das preocupações é quanto aos transtornos que a execução dessas obras poderá provocar no já caótico trânsito das duas cidades. “Serão dois anos de caos. Porém, estamos trabalhando com as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande para traçar rotas alternativas e execução de obras de desbloqueios para mitigar e garantir que a população possa de locomover durante este período de obras”, afiançou. São pelo menos 20 obras de desbloqueio. Algumas delas, os processos licitatórios estão sendo adequados para republicação.
O plano de mobilidade urbana conta com a consultoria da empresa paulista Oficina. Entre os seus principais itens está a implantação do BRT, um sistema de ônibus de alta capacidade que prevê um serviço mais rápido que os coletivos urbanos convencionais.
Ao traçar um perfil do quadro atual do trânsito, do sistema viário e do transporte coletivo da Capital e da Cidade Industrial, o consultor da Oficina, Arlindo Teixeira, explicou que o BRT vai operar ao longo de 28 quilômetros de vias compreendendo os eixos Coxipó/Centro e CPA até Várzea Grande.
Pelo percurso destes eixos serão construídas 30 estações de conexões em pontos estratégicos como próximo da Sefaz, Polícia Federal, cruzamento da avenida Mato Grosso com Tenente Coronel Duarte (Prainha), Morro da Luz, na Capital, e Ministério da Agricultura e Posto Zero, em Várzea Grande. “Os terminais do CPA I, Coxipó e André Maggi terão quer ser reformados e remodelados”, frisou Teixeira.
Entre os pontos de conflitos ou gargalos, ele citou os cruzamentos das avenidas Mato Grosso, Getúlio Vargas e Generosos Ponce com a Prainha. Teixeira observou ainda que nos últimos quatro anos o sistema de transporte coletivo perdeu 10 milhões de passageiros. Em 2007, eram 97 milhões. Atualmente, são 86 milhões. “A consequência é a queda da produtividade, que impacta no valor da tarifa e, consequentemente, aumenta o transporte individual. É um ciclo vicioso”, disse. Entre a Capital e Várzea Grande, são 350 mil veículos registrados no Detran.
As obras serão financiadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutra e Transportes, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, Caixa Econômica Federal e governo do Estado, que conforme Magalhães, aprovou recursos da ordem de R$ 1 bilhão para a Agecopa.
Postado por Meu Transporte às 08:14 0 comentários
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Transporte público de Cuiabá não terá mais cobradores
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Para iniciar o processo - que, segundo os dois dirigentes, ocorrerá de maneira gradativa e sem despedir nenhum funcionário -, seis linhas em Cuiabá já estão em teste e outras oito funcionam sem cobrador, em Várzea Grande.
Na Capital, são uma linha expressa, que sai do terminal do CPA III indo até o Centro, e as alimentadoras que atendem as localidades de Barreiro Branco, Sucuri e outra, na região do Alto da Glória. Na Cidade Industrial, são as linhas alimentadoras da Sadia, Limpo Grande e Bonsucesso.
A decisão, considerada polêmica por parte dos usuários do transporte público, de acordo como presidente do sindicato, é advinda de um processo natural no país. Como exemplo, Olmir Feo citou a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, que vem se reestruturando para retirar os cobradores dos ônibus.
Remanejamentos
Apesar disso, como representante dos cobradores, o presidente afirmou ao MidiaNews que o objetivo é que todos os funcionários passem por remanejamento de funções, nas empresas.
"Essa conversa já vem ocorrendo há algum tempo e queremos garantir a estabilidade de trabalho dos cobradores. É preciso esclarecer que não estamos eliminando nenhum funcionários. Inclusive, alguns passam, nesse momento por um processo de qualificação, com treinamentos visando a transformá-los em", disse Feo.
De acordo como secretário Edivá Alves, além da função de motoristas, os cobradores podem ser remanejados para outras funções.
"Nós temos acompanhado outros locais. Fui em Goiâniam nste ano, andei de ônibus e lá não se tem cobrador, já há algum tempo. Muitos deles viraram fiscais ou vendedores de cartões de um único uso, para aqueles que não são estudantes ou não têm cartão transporte recarregável, por exemplo. Mas, isso é um processo lento, gradativo. Não vamos demitir ninguém", informou.
Sistema BRT
Outro ponto, lembrado por Edivá e Olnir, é que a possibilidade de que a implantação do BRT (Bus Rapid Transport ou ônibus rápido), como sistema alternativo para a Copa do Mundo de 2014, acelere a busca de novas formas de lidar com os passageiros, também para os ônibus convencionais. Nese tipo de ônibus, não há espaço para cobrador.
"Queremos ampliar o processo para além do BRT. E, enquanto ele não chega, queremos preparar a população para o sistema e outras linhas", afirmou Edivá Alves.
O secretário-adjunto da Secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande, pasta que atualmente responde pela Superintendência de Trânsito e Transportes e Urbanos, Waldisnei Moreno, lembrou que, de início, todo novo sistema assusta.
"Tudo isso faz parte de um processo de modernização. A nossa grande preocupação é o desemprego, que, com os cursos de aprimoramento não acontecerá. Por parte da comunidade, é certo que toda a modernidade gera uma certa rejeição, mas vamos trabalhar para que tudo seja esclarecido", enfatizou.
Estrutura física
Além do preparo gradativo para a retirada dos cobradores do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, o secretário Edivá Alves afirmou que a preocupação atual tem sido com as estruturas dos veículos para deficientes físicos.
Ainda nesta semana, ele e mais representantes do sindicato devem analisar como será feita o acesso nos coletivos de cadeirantes ou pessoas com outros tipos de necessidades especiais.
"A nossa principal preocupação, hoje, são os deficientes físicos, já que não há como ele subirem nos ônibus pela porta da frente. Então, teremos que saber de que forma será trabalhado isso", disse.
Postado por Meu Transporte às 16:15 0 comentários
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Cuiabá: Novo sistema integrará apenas com cartão
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Postado por Meu Transporte às 19:27 0 comentários
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Prefeito de Cuiabá estuda criação de comissão técnica sobre às obras do VLT
domingo, 10 de julho de 2022
Postado por Meu Transporte às 20:36 0 comentários
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Recarga do Cartão Transporte em Cuiabá e Várzea Grande agora pode ser feita via Pix
domingo, 7 de abril de 2024
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Transporte coletivo em Várzea Grande |
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sobre o BRT |
Postado por Meu Transporte às 21:59 0 comentários
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Tarifa de ônibus em Cuiabá e Várzea Grande é reajustada para R$ 2,95
sábado, 29 de dezembro de 2012
Thiago Bergamasco/MidiaNews |
Postado por Meu Transporte às 10:01 0 comentários
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Obras de mobilidade urbana no trânsito de Cuiabá e Várzea Grande são adiadas
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Na manhã desta segunda-feira (21), o primeiro projeto foi entregue para a Caixa Econômica Federal (CEF), que vai aprovar o documento para a liberação de crédito (ver matéria abaixo) para o corredor BRT (Bus Rapid Transit). Os demais serão entregues ainda este mês, afirma o diretor de Infraestrutura da Agecopa, Carlos Brito. Ele esclarece que os técnicos estão "lutando contra o tempo" e questiona o envolvimentos das entidades ligadas aos setores econômicos e também da população.
Conforme Brito, os projetos básicos estavam prontos, mas não puderam ser licitados devido a exigências do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O órgão exigiu também a inclusão do projeto executivo, que adiou o processo de liberação de recursos. O diretor explica que o objetivo era conseguir autorização para a licitação, que dura em média 60 dias, e depois incluir os documentos específicos. "Também queremos fazer algo lícito e com uma fiscalização criteriosa, mas não podemos deixar de entender que o tempo é algo precioso".
Além de serem demoradas as construções, que envolvem túneis, viadutos e trincheiras, o diretor diz que há o risco de escassez de material, como cimento e ferro, além de mão-de-obra.
Brito cita que o evento já causou uma explosão no ramo imobiliário e a demanda do setor ocupou os profissionais qualificados. Outro fator agravante, são as empresas de grande porte. Muitas delas foram contratadas em outras capitais e Cuiabá pode ficar sem interessadas qualificadas e dispostas a participar da concorrência pública.
No quesito material, as empresas começam a ter problemas, as obras da Arena do Verdão, por exemplo, precisam ter alguns materiais importados.
Mobilização - O diretor assegura que não há risco de Cuiabá perder a condição de cidade sede, mas as pessoas e entidades estão perdendo oportunidades. "Eles preocupam-se apenas com as obras e deixam as oportunidades passarem. Não é apenas o governo que precisa de mobilização, a sociedade precisa acreditar na Copa e organizar-se para o evento".
A Fifa anunciou as cidades-sede há 17 meses e pouco foi feito pelas organizações, que não são ligadas diretamente ao governo. O diretor diz que haverá carência de profissionais qualificados e possibilidades de investimentos estão abertas, principalmente com relação a infraestrutura, restauração de centros históricos e linhas de crédito.
Brito explica que todas as construções estão localizadas de forma estratégica para promover a valorização cultural da cidade e a organização urbana, atraindo as pessoas e estabelecimentos para áreas, que hoje formam vazios.
Ele cita como exemplo os Campos Oficiais de Treinamento (COTs). Um deles será instalado no estádio Eurico Gaspar Dutra, conhecido como "Dutrinha". O diretor afirma que a condição do local é caótica, mas a importância histórica do local é grande.
Dentro do projeto, ainda está previsto a mudança do Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa da Costa, onda foi instalada a primeira cadeia pública de Cuiabá. A idéia é construir no imóvel um museu com objetos e documentos relacionados com Eurico Gaspar Dutra, que era cuiabano e foi presidente da República.
A obra, de acordo com Brito, vai atrair os olhos dos turistas para área histórica e facilitará o acesso a créditos para a revitalização da região do Porto, que hoje tem casarões antigos abandonados.
As outras unidades estão previstas para a região do bairro Dom Aquino, Morada do Ouro e há uma discussão sobre a implantação de um centro na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O diretor acredita que ter atletas de alto desempenho dentro da instituição pode ser a base para vários estudos e até mesmo um centro para preparação de atletas mato-grossenses. "Hoje, os atletas precisam procurar outras capitais e até fora do Brasil a estrutura para aumentar a rentabilidade na modalidade esportiva".
Em Várzea Grande será construído um COT nas proximidades da antiga Feicovag. O projeto já atrai investimentos para o local, sendo que uma empresa ofereceu o terreno, bem como o projeto para Agecopa, na intenção de garantir a construção no local.
Dinheiro - As obras da Copa de 2014 têm cerca de R$ 1,5 bilhão garantidos por meio de linhas de crédito e investimentos a fundo perdido, ou seja, sem retorno aos cofres públicos. Do dinheiro, R$ 454 milhões serão provenientes da Caixa Econômica Federal (CEF) e R$ 394 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ambos como crédito, que serão ressarcidos pelo governo do Estado.
O restante vem do governo Estadual, com R$ 160 milhões, e do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), com R$ 380 milhões.
A ligação entre as regiões de Cuiabá é prejudicada pela condição caótica do trânsito. Com as obras de mobilidade urbana, o acesso será facilitado. "A definição de longe não será a mesma. Com transporte coletivo eficiente e fim dos congestionamentos, o motorista vai perder menos tempo no trânsito".
As faixas exclusivas para ônibus serão instaladas nas principais vias de Cuiabá e Várzea Grande.
BRT - Mesmo necessitando de ajustes, o projeto do corredor BRT (Bus Rapid Transit) Aeroporto-CPA foi entregue para Caixa Econômica Federal, a qual deve acompanhar as mudanças necessárias para a conclusão do projeto. O objetivo é analisar e aprovar o que não precisa de mais intervenções e, assim, dar agilidade ao processo.
O superintendente da Caixa Econômica, Ivo Zecchin, explica que os projetos para o BRT são feitos com a interferência de muitos setores, como Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que libera licenças ambientais para as obras, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que trata das edificações tombadas.
Segundo o diretor de Planejamento e Gestão da Agecopa, Yênes Magalhães, entre os pontos do corredor Aeroporto-CPA que necessitam de mudanças está o encontro das Avenidas Rubens de Mendonça e Mato Grosso. Até então, a área receberia um viaduto, mas por se tratar de uma região com muitos casarões tombados pelo Patrimônio Histórico o elevado será substituído por semáforos temporizados.
Outro ponto de discussão é o cruzamento com o Rio Cuiabá, que também deverá ser modificado. "O objetivo principal, nesse caso, é reduzir as desapropriações. Na semana que vem devemos apresentar uma nova proposta para esse local".
Quanto ao projeto específico do corredor Coxipó-Centro, a previsão é que ele seja apresentado para a Caixa Econômica na primeira semana de março. As obras dos 2 corredores BRTs vão custar R$ 422 milhões e serão financiadas pela Caixa por meio do programa Pró-Transporte.
O diretor de planejamento garante ainda que o plano de Mobilidade Urbana de Cuiabá para o Mundial de 2014, que inclui os corredores BRT, será entregue em no máximo 15 dias.
Fonte: Gazeta Digital
Postado por Meu Transporte às 08:43 0 comentários
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