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Londrina reduz valor da passagem de ônibus

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Enquanto em Curitiba se discute o possível aumento na pasagem de ônibus, Londrina vai reduzri a tarifa. O prefeito Barbosa Neto (PDT) sancionou nesta quinta-feira (24) a Lei nº 11.123, de 23 de fevereiro, que prevê o subsídio de R$ 6.332.000,00 para o Sistema Público de Transporte Coletivo, garantindo a redução da tarifa para R$ 2,20, cinco centavos a menos do que o praticado no momento. A tarifa passa a ser cobrada na catraca a partir da zero hora de domingo (27).
De acordo com a planilha elaborada pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) o valor da tarifa no município passaria a ser R$ 2,35, um aumento de 4,25%.  No entanto, diferentemente do que tem ocorrido em grande parte dos municípios do país, o prefeito Barbosa Neto decidiu subsidiar parte do custo do sistema, o que possibilita a redução da tarifa de R$ 2,35 para R$ 2,20, uma redução de 6,38%.
O subsídio corresponde aos valores das isenções de 50% concedidos aos estudantes e 100% concedidas aos aposentados por invalidez, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes em situação de risco e pessoas em tratamento contínuo, previstas na lei 10.962/2010. De acordo com dados da CMTU, em Londrina 5.438 pessoas são beneficiadas com 100% da isenção e 28.066 estudantes têm direito a pagar metade do valor da tarifa.
Barbosa Neto citou o impacto imediato da redução da tarifa no bolso do usuário. No mês inteiro, a economia é de R$ 8, valor que sobe para R$ 95 se o ano inteiro for levado em consideração. “Pode parecer pouco, mas enquanto grandes cidades do Brasil aumentam a passagem, nós seguimos o caminho inverso. Queremos que o transporte coletivo seja adotado cada vez mais como política municipal de nossa administração”, disse o prefeito.
O subsídio das isenções por parte do poder público é inédito no município e segue o que há de referência em política pública em transporte coletivo. Até então o valor das isenções era pago pelos usuários pagantes do sistema de transporte coletivo, ao transferir estes pagamentos para o orçamento da prefeitura tornou-se possível a redução da tarifa para R$ 2,20.
O projeto encaminhado pelo Executivo e aprovado pela Câmara de Vereadores, prevê o subsídio da tarifa com recursos da arrecadação do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis). A redução da tarifa traz benefícios para todos os usuários que utilizam do transporte coletivo em Londrina, cerca de 80 mil pessoas, o que significa uma grande conquista para a cidade.
De acordo com o diretor de Trânsito da CMTU, Wilson de Jesus, a redução da tarifa não acontecia há 40 meses. “O prefeito Barbosa Neto recompôs um desequilíbrio financeiro com os dois reajustes de seu governo. Fizemos isso com muito cuidado na apuração dos custos para os cofres municipais. O preço da tarifa que começa a ser praticado no domingo é ainda menor do que o valor aprovado anteriormente”, comentou.
O município está, dessa forma, na contramão das grandes cidades do país, que reajustaram suas tarifas. Em Florianópolis, a passagem de ônibus coletivo passou de R$ 2,20 para $ 2,52; em Belo Horizonte de R$ 2,30 para R$ 2,45; São Caetano de R$ 2,30 para R$ 2,75; Santo André de R$ 2,75 para R$ 2,90; Rio de Janeiro de R$ 2,35 para R$ 2,50; Guarulhos de R 2,75 para R$ 2,90; Diadema R$ 2,50 para R$ 2,90; Salvador de R$ 2,30 para R$ 2,50 e São Paulo de R$ 2,70 para R$ 3,00.
O diretor de Trânsito da CMTU lembrou que Londrina tem buscado inovações no sistema de transporte coletivo, como a implantação das faixas exclusivas, que tiveram uma avaliação extremamente positiva dos usuários; a aquisição de ônibus com certificação de redução de emissão de poluentes e adaptados para pessoas com deficiência; e agora com a redução da tarifa. 
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), Gildalmo Mendonça, a decisão de subsidiar a redução da tarifa era uma medida solicitada pelo sindicato há 14 anos. “Barbosa Neto teve sensibilidade ao acatar o nosso pedido. É importante ressaltar que a lei beneficia todas as pessoas que utilizam o transporte coletivo”, comentou.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintrol), João Batista, o subsídio representa um grande avanço no transporte coletivo. “As isenções não devem passar pelo bolso de quem paga o preço normal da tarifa”, argumentou.

Fonte: Bem Paraná

Video: Paraná TV

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Grande BH é a quarta pior em deslocamentos

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ir de casa para o trabalho e vice-versa é mesmo uma viagem para mais de 1 milhão de moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que gastam, em média, duas horas e cinco minutos nos trajetos. O dado foi revelado por pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tendo como base informações de 2012. Em relação ao custo, R$ 5,46 bilhões deixaram de ser produzidos naquele ano, na Grande BH, com esse tempo “perdido” acima de 30 minutos – tempo de deslocamento considerado razoável.
Foto: Flávio Tavares

Belo Horizonte é a quarta área metropolitana onde mais se perde tempo no trânsito, dentre 37 pesquisadas, totalizando 601 municípios. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro (141 minutos), seguido de São Paulo (132 minutos) e Salvador (128 minutos). No país, o impacto da chamada “produção sacrificada” na economia ultrapassa R$ 111 bilhões. Ao todo, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nesses percursos.

Extremo

O estagiário de engenharia civil Victor Matheus Souza Vieira Santos, de 24 anos, está entre eles. Diariamente, ele gasta cerca de uma hora e 50 minutos apenas no trecho de ida para o trabalho, saindo de Betim para a Savassi, zona Sul de BH.

A rotina de espera, transporte coletivo lotado e trânsito engarrafado começa bem cedo, por volta das 6h30. Depois de pegar dois ônibus e andar uns cinco minutos a pé, ele chega ao serviço com a certeza de que o tempo foi desperdiçado. “Gasto cerca de quatro horas por dia nesses deslocamentos. Em um ano, são 960 horas perdidas no ônibus, o equivalente a um mês”, calcula Santos.

Para ele, falta transporte público de qualidade, sobretudo com agilidade. “No Canadá, onde morei, percorria uma distância semelhante em meia hora de Sky Train”, conta. O sistema metropolitano ligeiro é adotado na grande Vancouver, província da Colúmbia Britânica, e utiliza tecnologia com trens automatizados que percorrem trilhas elevadas.

Ao volante

Mesmo de carro, esse deslocamento diário não é fácil. O analista de planejamento logístico Alexander Francisco precisa de uma hora e 20 minutos para sair de Contagem (RMBH) e chegar ao trabalho, no Funcionários (zona Sul). “O fluxo de veículos é intenso, com vários pontos de lentidão. É um tempo que eu poderia estar investindo em outras coisas, ficando com a família, estudando”.

Principais serviços estão dispersos nas cidades

O tempo que se perde preso no trânsito é uma “disfunção metropolitana”, diz o arquiteto e urbanista Sérgio Myssior. Segundo ele, o grande problema é que as pessoas precisam se deslocar muito para ter acesso às principais funções da cidade, como habitação, saúde, comercio, serviços e trabalho. “Tudo isso está disperso no território e desintegrado”.

Essa disfunção ocorre tanto entre os bairros da capital quanto em relação às cidades da região metropolitana. “Em Ribeirão das Neves, por exemplo, você tem grande contingente de pessoas de renda mais baixa, mas esses moradores não encontram no seu entorno oportunidades de trabalho, estudo e precisam percorrer muitos quilômetros para satisfazer essas demandas. Mesmo em locais de renda mais alta, como o bairro Alphaville, em Nova Lima, as pessoas também têm de sair para ter acesso a estudo, a saúde, a trabalho”, exemplifica.

Desequilíbrio

Ainda segundo Myssior, no Brasil, as cidades têm territórios com ocupação “segregada”, como se uma determinada região só pudesse abrigar habitação e outras só oportunidades de trabalho. Ele ainda destaca a grande dependência dos municípios menores em relação aos grandes centros, como Belo Horizonte. Pesquisa do IBGE de 2014 mostrou que dos 380 mil habitantes de Betim, 95 mil (25%) saem diariamente da cidade para trabalhar ou estudar em regiões vizinhas. Em Contagem, isso acontece para 191 mil, ou 31% dos 600 mil moradores. Em Confins, bem mais da metade da população faz esse deslocamento, 4 mil dos 6 mil habitantes.

“Para solucionar o problema do trânsito, não basta ampliar a infraestrutura de mobilidade, mas equilibrar a oferta e demanda das principais funções urbanas, criar novas centralidades, o que já está sendo pensado no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de BH e também na nova proposta do Plano Diretor da capital”, enfatiza. Os investimentos prioritários em transporte coletivo, em detrimento do individual, também devem ser uma forte diretriz na opinião do especialista.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) destaca que o tempo de duração e o custo do deslocamento na região metropolitana são os dois pontos centrais da revisão que o governo está realizando no sistema. “O estudo será concluído até o fim deste ano. Usuários, executivos e legislativos das cidades da RMBH estão sendo ouvidos na revisão”.


“Quando mantenho essa estrutura segregada das funções dentro das cidades, reforço a desigualdade. O território urbano, se bem planejado, além de melhorar a mobilidade, poderia ser indutor da redução das diferenças" Sérgio Myssior, arquiteto e urbanista

123 minutos era o tempo gasto no deslocamento casa-trabalho-casa na rmbh em 2011; o aumento foi de 1,5% em 2012

Por Aline Louise
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Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Ainda de maneira tímida, o País começa a incentivar a eletrificação do transporte público. Empresas instaladas no Brasil se preparam para essa nova demanda, mas a frota em circulação ainda é pequena quando se consideram apenas os ônibus elétricos alimentados por bateria.

Essa foi uma das conclusões a que chegaram os participantes do painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”, que reuniu cinco profissionais do segmento na sexta-feira, 23 de junho, durante o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), realizado em São Paulo entre 22 e 24 de junho.

“O Brasil precisa sair da inércia. Não é possível ter um número tão baixo, menos de 100 ônibus elétricos rodando em um País que tem a terceira maior frota de ônibus urbanos do mundo”, afirmou a diretora comercial da Eletra , Iêda Oliveira, que defende o incentivo à eletrificação.

“Subsídio não é crime. A capital paulista reduzirá, por ano, a emissão de 1,4 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2)”, diz a executiva da Eletra, empresa que produz, desde o início de junho, em uma nova fábrica em São Bernardo do Campo (SP). A capacidade anual é de 1.800 ônibus.

“A cidade de São Paulo deu um passo gigante ao estabelecer emissão zero em 20 anos”, disse a executiva durante o painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”.

Outro participante, Bruno Paiva, diretor de vendas da BYD, lembrou que o subsídio à eletrificação ocorre “no mundo inteiro” e acredita que mudanças estabelecidas pela capital paulista acabam servindo de referência para outras grandes cidades: “São Paulo quer eletrificar a frota e, como se sabe, o que ocorre na cidade torna-se referência no País.” A BYD tem fábrica em Campinas (SP) com capacidade instalada para 2.000 ônibus. Também produz carregadores no interior paulista e baterias em Manaus (AM).

Potencial enorme para mais ônibus elétricos
Para o gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Marcopolo , Renato Florence, “o Brasil tem uma frota com 100 mil ônibus rodando, com potencial de eletrificação principalmente nos grandes centros e custo operacional menor que o diesel.”

Segundo o executivo, a frota asiática de ônibus elétricos já soma 420 mil unidades, enquanto as Américas têm cerca de 12 mil unidades e a Europa, 8,5 mil. Também, de acordo com o gerente da Marcopolo, os principais motivos para a substituição do diesel são a sustentabilidade e o baixo custo operacional. “Ainda este ano entregaremos 130 veículos elétricos”, diz.

A Marcopolo tem três fábricas no Brasil. Os elétricos são feitos na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul (RS). No futuro, a planta de São Mateus (ES) também montará esses modelos.

O diretor da Higer Bus Company Limited, Marcelo Barella, acredita em uma demanda elevada nos próximos anos: “Se ocorrer tudo o que se imagina, faltarão ônibus elétricos”, estimou o executivo.

A empresa trouxe da China um lote de 50 ônibus montados, mas vai fabricar seus veículos no Brasil. A primeira linha de montagem foi confirmada para a região de Fortaleza (CE), com início da produção previsto para 2024.

Durante o painel, o mediador, Carlos Souza, responsável pela divisão E-City da Enel X ), afirmou: “O Brasil tem não apenas produtos, mas também diferentes modelos de negócios. Estamos aqui reunidos com quatro fabricantes diferentes. Todos estão no mesmo caminho, de conduzir a eletrificação. Vamos contribuir com a redução de emissões e os impactos ambientas.”

A Enel X acumula experiência na implantação de infraestrutura de recarga. Pode atuar, por exemplo, na concepção do projeto a ser instalado na garagem dos ônibus, de acordo com a quantidade de veículos, carregadores e o consumo de energia.

Prontas para atender o mercado
Durante os debates no PMU, as empresas falaram sobre o atendimento ao mercado nacional. Enquanto não inicia a produção local, a Higer já define alguns dos futuros fornecedores.

“Parte dos nossos investimentos é para transferir tecnologia para Bosch, Dana e outros fabricantes de autopeças”, diz Barella. Segundo o executivo, o modelo de negócios da empresa inclui o fornecimento de componentes em consignação para os operadores de transporte, “para uma resposta imediata em caso de falha”.

Renato Florence, da Marcopolo, ensina: “A segunda venda se faz a partir da qualidade de assistência técnica dada para o operador. Todas as nossas regionais estão se estruturando para atendimento aos ônibus elétricos.”

A BYD informa que tem um centro de distribuição de peças e seu corpo técnico consegue direcionar um número maior de profissionais, conforme o contrato de manutenção. Ele recorda ainda que os veículos elétricos são mais simples e que mecânicos especializados em diesel não têm dificuldade em assimilar a nova tecnologia. “E o índice de falha dos elétricos é bem mais baixo, uma a cada 60 mil quilômetros, enquanto nos modelos a diesel é de uma a cada 10 mil quilômetros.”

A diretora da Eletra, Iêda Oliveira, ressalta que a empresa atua há mais de 20 anos na produção de trólebus e faz parte do Grupo Next Mobilidade, que opera linhas no ABC paulista e um extenso corredor com trólebus, ônibus híbridos e elétricos a bateria feitos pela Eletra. “Podemos aproveitar essa nossa experiência como operadores não só no desenvolvimento dos produtos, mas no treinamento das equipes.” 

Informações: Estadão
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BRT/Move na Antônio Carlos dobra o número de ônibus neste sábado

domingo, 25 de maio de 2014

Os usuários do transporte público de Belo Horizonte devem ficar atentos. A segunda etapa do BRT/Move na Avenida Antônio Carlos vai começar neste sábado. Nessa fase, mais de 86 ônibus que circulam diariamente nas pistas mistas da via serão retirados para desafogar o trânsito. Serão criadas duas novas linhas troncais - uma que sairá da Estação Pampulha e seguirá até a Região Hospitalar e outra que ligará o terminal até o Bairro Betânia, na Região Oeste de Belo Horizonte, sem passar pelo Centro. Essa última vai fazer a ligação entre a Antônio Carlos e a Amazonas. Segundo a BHTrans, 37 mil usuários serão atendidos pelos sistema rápido por ônibus no entorno do corredor. 

Ao todo, 11 linhas convencionais vão ser transformadas em oito alimentadoras, que atenderão usuários dos bairros Planalto, Floramar, Santa Mônica e Jardim Leblon. Os passageiros serão levados até a Estação Pampulha, de onde acessarão o Centro de BH e a área hospitalar, sem o pagamento de novas tarifas. (Veja no quadro abaixo).

De acordo com a BHTrans, com as mudanças 86 ônibus convencionais sairão do fluxo de tráfego no sentido Centro / Bairro no pico da manhã no trecho entre o Anel Rodoviário e Lagoinha. Nesta nova etapa, o número de ônibus vai cair para 186, uma redução de 47% do volume de coletivos municipais na via. Na pista mista no trecho entre a Avenida Portugal e o Anel Rodoviário, onde foram introduzidos 191 ônibus, o número de coletivos vai cair para 105, uma redução de 45%, a partir do próximo sábado. 

Linha vai ligar Pampulha a Região Oeste

Uma nova linha troncal do Move vai interligar duas regiões de Belo Horizonte. O ônibus 5250 (Estação Pampulha/Betânia) vai passar pela Antônio Carlos em direção ao Bairro Betânia sem passar pelo Centro. Para isso, vai trafegar pela a Avenida Amazonas. O veículo vai possibilitar que os usuários, por exemplo, tenham acesso ao Fórum Lafayette e ao polo comercial do Barro Preto. 

A nova linha vai funcionar com veículo estilo padron com ar condicionado. Ele vai circular nos idas úteis e nos períodos noturnos. Neste horário vai parar nas Estações Carijós e Rio de Janeiro e trafegar pela pista mista da Antônio Carlos entre 0h e 4h. Também vai rodar aos domingos e feriados.

A partir do próximo sábado, a atual linha Diametral 5401 (São Luiz / Dom Cabral) vai passar a circular com ônibus estilo Padron. Na Avenida Antônio Carlos vai circular na Busway com parada nas estações posicionadas ao longo do trajeto. Isso vai permitir a integração com outras linhas do Move. Por exemplo, os usuários que embarcarem nas linhas troncais poderão descer em alguma estação de transferência e pegar o 5401 sem o pagamento de nova tarifa. Nele, poderá chegar a destinos como o Expominas e a Puc Coração Eucarístico. 

Mudanças na Região Oeste

Na nova etapa do Move, algumas mudanças serão feitas no transporte público na região Oeste de Belo Horizonte. Com a implementação da linha troncal 5250, três linhas diametrais que circulam na regiã, vão ganhar a complementação de três linhas radiais convencionais. As novas linhas estarão integradas com a nova linha 5250, dispensando o pagamento da tarifa complementar. 

Atualmente, circulam pela Região Oeste as linhas 1207A (Betânia/Santa Mônica), 1207B (Conjunto Betânia /Santa Mônica) e 1207C (Bairro das Indústrias 4ª Seção / Santa Mônica). Elas vão ganhar o reforço doas linhas 2033 (Betânia / Centro), 2034 (Conjunto Betânia / Centro) e 2035 (Bairro das Indústrias / Centro). 

Também será criada uma nova linha alimentadora, a 207. O veículo vai ligar o Bairro Betânia à Estação Vila Oeste do metrô. Os usuários vão pagar a tarifa de R$ 2,05. Ela fará a integração com a linha troncal 5250. Assim, o usuário apenas pagará o complemento de R$ 0,80 ao embarcar. 

Por João Henrique do Vale
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Ônibus urbano Super Padron da Mercedes-Benz passa a circular nas ruas de Belo Horizonte

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Após meses de testes do chassi de ônibus urbano O 500 Super Padron com operação real em Belo Horizonte, a empresa Saritur adquiriu o veículo da Mercedes-Benz do Brasil para o serviço de transporte municipal na capital de Minas Gerais. Lançado em 2021, o produto se apresenta como o maior chassi da categoria 4x2 urbano do mercado brasileiro, desenvolvido para carrocerias de até 14 metros de comprimento, a fim de atender às demandas dos clientes e tendências do mercado.

“É com muita satisfação que emplacamos o nosso chassi de ônibus O 500 Super Padron em Belo Horizonte”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Com esse veículo, nós oferecemos às empresas de ônibus e aos gestores do transporte coletivo urbano um veículo padron 4x2 de piso alto e de 14 metros que pode transportar a mesma quantidade de passageiros que um modelo 6x2 de 15 metros da concorrência”.
Durante o período de testes, que teve início na segunda quinzena do mês de julho, esse chassi de ônibus demonstrou flexibilidade e versatilidade de operação nos corredores, atingindo uma redução significativa de custo operacional. Dessa forma, o veículo se apresentou como uma excelente solução para o serviço de transporte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, atendendo às necessidades das empresas de ônibus por um modelo que possa operar de acordo com a demanda de passageiros, tanto nos momentos de pico, quanto de entrepico. 

“Com o chassi de ônibus Super Padron, nós conseguimos atingir os objetivos de redução de custo operacional que desejávamos para a nossa frota”, afirma Roberto Lessa, diretor da Saritur. “Os produtos da marca sempre nos atendem muito bem no quesito consumo de combustível e custo operacional. Além disso, apresentam facilidade de manutenção e de aquisição de peças por meio do trabalho da equipe de pós-venda. Daqui para frente, por conta dessa excelente e antiga parceria que nós temos com a Mercedes-Benz, certamente vamos adquirir mais ônibus deste modelo para a nossa frota”.

A empresa Saritur é um cliente tradicional da Mercedes-Benz do Brasil e conta com uma história de mais de 40 anos no mercado. A viação atende ao sistema municipal de Belo Horizonte e demais cidades da Região Metropolitana por meio do transporte urbano e rodoviário, percorrendo linhas intermunicipais e interestaduais com uma frota de mais de 1.200 ônibus, dos quais cerca de 900 são da marca Mercedes-Benz.

Chassi de ônibus O 500 Super Padron

O Super Padron 4x2 é especialmente indicado para sistemas de transporte coletivo urbano que utilizam linhas segregadas, corredores e faixas exclusivas. A versão de chassi 4x2 da Mercedes-Benz tem a vantagem de não precisar de manutenção do 2º eixo direcional, condição necessária nas versões 6x2. Além disso, por apresentar somente dois eixos, há um menor arraste dos pneus traseiros ou dianteiros (conforme a versão do 6x2), o que também se traduz em menor custo de manutenção e contribui para a redução do consumo de combustível.

O Super Padron sai de fábrica com piso alto, podendo receber carrocerias de até 5 portas: 3 à direita com degraus para acesso pela calçada e 2 à esquerda para acesso pelos corredores de ônibus centrais. Com isso, atende plenamente à altura de plataformas de embarque de 920 mm, com conforto e segurança de acessibilidade aos passageiros, incluindo os cadeirantes.

Câmbio automático com retarder e suspensão totalmente pneumática

Outro diferencial que o Super Padron da Mercedes-Benz traz para o mercado em relação à concorrência é o maior conforto e segurança oferecidos pelo câmbio automático de série, com retarder integrado e auxílio de partida em rampa.

O alto padrão de conforto da linha O 500 é amplamente reconhecido no mercado, tanto no segmento urbano, quanto no rodoviário, destacando-se pela suspensão totalmente pneumática com dois bolsões de ar na dianteira e quatro bolsões de ar na parte traseira. Isso traz comodidade e bem-estar para os passageiros a bordo e conforto de dirigibilidade para o motorista.

A fim deNo quesito segurança, o Super Padron se destaca por freios a disco, EBS e o exclusivo freio-motor auxiliar Top Brake da Mercedes-Benz, que oferece mais segurança, potência de frenagem e menor desgaste dos freios. O Super Padron também traz novos recursos para o motorista, como o volante multifuncional com teclas, evitando que ele tire as mãos do volante para navegar no painel e a coluna de direção regulável, que oferece mais ergonomia para o condutor do veículo. Além disso, o recurso Eco Suporte do painel de instrumentos auxilia para uma condução mais econômica durante a operação. Este modelo de ônibus possui também o EIS (Engine Idle Shutdown), sistema de desligamento automático do motor.

“A grande vantagem do nosso Super Padron é o fato dele ter um eixo a menos em comparação com seus concorrentes 6x2. Isso significa menor custo de manutenção e de reposição de peças e mais rentabilidade para as empresas de ônibus com a mesma capacidade de transporte de passageiros”, destaca Walter Barbosa. “O Super Padron fornece a mesma comodidade, acessibilidade e segurança que os nossos ônibus articulados. Mesmo que o veículo não possua articulação ou terceiro eixo traseiro, ele pode operar na mesma rota sem diminuir o nível de conforto para os usuários”.

Mercedes-Benz
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Ônibus elétricos continuam sendo testados em Belo Horizonte

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Desde setembro do ano passado, é possível ver em Belo Horizonte ônibus elétricos transitando pelas vias da Capital. Este tipo de transporte está sendo testado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que está com uma nova fase em andamento. Quatro coletivos já estão rodando e se revezando entre oito linhas municipais, sendo que três deles entraram em operação ainda em julho passado – das empresas Marcopolo, Volvo e BYD. O modelo da SHC Ankai começou a rodar neste mês.

As quatro empresas foram selecionadas por meio de chamamento público para um Acordo de Cooperação Técnica de estudos e projetos operacionais para futuras contratações e licitações. De acordo com informações da PBH, os testes se tratam de um passo importante para ampliar o conhecimento sobre a tecnologia dos ônibus elétricos e sua aplicação no dia a dia do belo-horizontino. Durante o período de avaliação serão realizadas comparações entre os veículos nas mesmas condições de operação.

Os coletivos estão operando em regime de rodízio semanal nas seguintes linhas da Capital: 105 – Estação Central/ Lourdes; SC01A – Contorno A; SC01B – Contorno B; SC03A – Hospital Felício Rocho / Hospital Militar; SC04A – Santa Casa / Savassi / Rodoviária; SC04B – Santa Casa / Rodoviária / Savassi; 2101 – Grajaú / Sion e 2103 – Prado / Anchieta.

Um dos principais objetivos deste projeto da prefeitura é incluir veículos movidos a combustíveis não fósseis, visando melhorar a qualidade do meio ambiente urbano e a eficiência ao sistema de transporte de Belo Horizonte. Com o Plano de Mobilidade Limpa da Prefeitura, a previsão é que sejam substituídos cerca de 40% da frota atual por ônibus movidos por energia limpa até 2030, incluindo ônibus elétricos. A ação tem por objetivo reduzir a emissão de carbono e alinhar o município aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Estava previsto que a PBH iria receber R$ 564 milhões do governo federal, recurso do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. E a maior parte deste montante, algo em torno de R$ 317 milhões, seria destinada à mobilidade em Belo Horizonte, e iria para a aquisição de cerca de 100 ônibus elétricos para a frota do transporte coletivo municipal.

Os veículos coletivos elétricos podem atingir velocidades que variam entre 70 e 80 km/h e têm uma autonomia de cerca de 230 km por carga, acomodando até 80 passageiros. O projeto também previa a inclusão de ônibus com motores movidos a gás biometano, que emitem 90% menos gases poluentes na comparação com o diesel, com autonomia um pouco maior do que a dos veículos elétricos. Com o gás biometano, o veículo pode percorrer, em média, 350 quilômetros com a carga total de gás.

Os testes com os ônibus elétricos em Belo Horizonte começaram em outubro e o primeiro modelo testado foi um veículo fabricado pela montadora chinesa BYD. Na época, o teste abrangeu seis das nove regionais de Belo Horizonte.

Informações: Diário do Comércio

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Lei aprovada pela Câmara Municipal de BH garante qualidade e gratuidades no transporte público da capital

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Nesta segunda-feira (16/10), a Lei 11.538/2023, que autorizou a concessão de subsídio ao sistema de transporte coletivo em Belo Horizonte, completou cem dias de implementação. Mais que a manutenção do preço da passagem em R$ 4,50, a lei estabeleceu diretrizes que visam aprimorar a experiência dos passageiros.

A legislação estabeleceu condições essenciais para os repasses às concessionárias, incluindo o aumento da oferta de viagens, a manutenção e limpeza dos veículos, e a obrigatoriedade de ar condicionado em toda a frota. Além disso, um dos marcos mais importantes foi a garantia de gratuidades para diversos públicos.

Dentre as gratuidades oferecidas para a população, estão: o Vale-Transporte Saúde, o Passe Livre integral para estudantes, o Passe Livre nas linhas de ônibus que circulam em vilas e favelas e o Auxílio Transporte Mulher.

Sancionada em julho, a lei permite o aporte de até R$ 512 milhões às concessionárias que prestam o serviço na capital mineira. Este total só é possível graças à devolução do excedente orçamentário da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, no valor de R$ 120 milhões.

Os repasses ao sistema de transporte são feitos a cada dez dias, mediante o cumprimento de algumas condicionantes: o número de viagens estabelecido tem que ser cumprido; os ônibus precisam rodar a quilometragem prevista; os veículos têm que estar limpos e com ar condicionado funcionando. Dessa forma, qualquer condicionante descumprida impacta no valor repassado às empresas.

Nesses cem dias, as empresas já deixaram de receber quase R$ 8 milhões por não terem prestado o serviço conforme determinado na lei. O presidente da Câmara Municipal, vereador Gabriel (sem partido), destaca que este modelo de sanção às empresas representou um avanço significativo, pois as empresas agora têm um incentivo real para cumprir as obrigações contratuais.

Para garantir o repasse dos recursos, foi necessário, primeiro, aumentar a oferta. Até o momento, o acréscimo foi de 650 novas viagens. Além disso, a frota foi renovada com a aquisição de duzentos e oito novos veículos e a meta é chegar a mais de 400.

Além disso, a lei impulsionou a fiscalização. Até agora, 908 operações de fiscalizações foram realizadas. Foram emitidas 6.891 autuações e 290 autorizações de tráfego dos ônibus com problemas detectados foram recolhidas.

As fiscalizações são feitas especialmente após demanda dos usuários. Até agora, 5.438 passageiros já fizeram reclamações no canal disponibilizado exclusivamente para esta finalidade: (31) 98472-5715 (CLIQUE AQUI para fazer sua reclamação).

Informações: BHZ

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Fiscalização da prefeitura pune irregularidades nos ônibus de Belo Horizonte

domingo, 30 de julho de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte realizou nesta quinta-feira (27) mais uma operação conjunta da Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob), BHTrans e Guarda Municipal para fiscalizar ônibus do transporte coletivo da capital. A ação ocorreu nos bairros São Geraldo, na Região Leste, Goiânia e Estação São Gabriel, na Nordeste, e faz parte de estratégia de intensificação da fiscalização adotada pela PBH. Seis veículos foram abordados e dois que não portavam autorização de tráfego foram recolhidos para a garagem. Durante a operação foram emitidas 19 autuações. Algumas das irregularidades encontradas foram: elevador com defeito, freio de porta com mau funcionamento, falta de luz de seta, luz de freio e farol com defeito.

Nas operações realizadas na última semana de maio e neste mês, 218 veículos foram abordados, 247 autuações pelo Regulamento do Transporte Coletivo emitidas e 33 autuações pelo Código de Trânsito Brasileiro aplicadas. Foram recolhidos para o pátio do Detran 16 ônibus.

Fiscalização reforçada

A Prefeitura de Belo Horizonte reforçou a fiscalização de itens de segurança orientada principalmente pelas reclamações dos usuários que chegam, pelo Whatsapp e PBH App. As ações têm ocorrido ao longo dos itinerários das linhas, nas estações do MOVE e nas vias do entorno. Os veículos que não estão em condições adequadas de operação têm as autorizações de tráfego recolhidas, são autuados e, em alguns casos, removidos para o pátio do Detran. Para voltar a operar, os ônibus flagrados com irregularidades precisam passar por vistoria técnica para verificar se os problemas foram sanados. Só assim recebem nova autorização de tráfego. 
As fiscalizações são rotineiras. Ocorrem no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), pelo SITBUS , um sistema que conectado ao GPS dos ônibus, acompanha cada viagem do transporte coletivo. Mas também são feitas em campo justamente para garantir a continuidade e a segurança da prestação dos serviços para a população. Por isso é importante a contribuição dos usuários por meio do PBH APP, do  WhatsApp: (31) 98472-5715 e também no Portal de Serviços. É fundamental que seja indicado o número da linha, o horário e, se possível, o número do veículo para melhor direcionar as equipes de fiscalização.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte
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Especialistas sugerem dez medidas para melhorar trânsito em Belo Horizonte

terça-feira, 12 de março de 2013

Motoristas que mais usam o carro devem pagar mais impostos. Se dependesse da opinião do presidente da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor Cesar, essa seria uma das medidas aplicadas para tentar solucionar os problemas viários da cidade. Das dez soluções para o trânsito apontadas por autoridades e líderes de sindicatos e associações ouvidas por O TEMPO, essa foi uma das que agradaram o presidente do órgão. A taxação também chegou a ser apontada pelo vice-prefeito da capital, Délio Malheiros, como opção. 

Mas a prefeitura aposta mesmo no Sistema Rápido por Ônibus (BRT), que está sendo instalado nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado e deve transportar cerca de 900 mil usuários por dia, 100 mil a mais do que transportará o metrô já ampliado. Também há planos para uma versão mais simples do BRT na Pedro II e na Amazonas. 

Entre as sugestões dadas por especialistas, algumas foram descartadas pela BHTrans. Segundo Ramon Cesar, o rodízio de carros não trouxe benefícios significativos nos locais onde foi implantado, e o monotrilho é considerado inviável para grandes cidades. 

1 - Rodízio

Na avaliação do Presidente do Sindicato dos Taxistas, Dirceu Efigênio, impor a restrição do uso de carros em determinados dias da semana, de acordo com a placa, seria a principal solução para desafogar o trânsito de Belo Horizonte em curto prazo. O sistema é praticamente descartado pelo presidente da BHtrans, Ramon Victor Cesar. "Não têm efeito fundamental na redução do fluxo de veículos. As autoridades de São Paulo, onde funciona o rodízio, dizem que se fosse hoje não implantariam o sistema". 

2 - Imposto para quem anda mais 

O vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, propõe uma alteração no sistema tributário trocando o Imposto Veicular Automotivo (IPVA) por um tributo embutido no preço da gasolina. Dessa forma quem anda mais de carro pagaria mais por isso, o que incentivaria o uso do transporte público. A medida é considerada válida pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor César. "Essa cobrança é mais justa já que quem anda mais paga mais". Ele destaca, porém, que essa mudança depende do Congresso federal.

3-Mais agentes nas ruas

A sugestão do presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, Ivair Nogueira, é ampliar o número de agentes no horário de pico para orientar o tráfego independente do tempo semafórico. "Não é adequado depender de agentes para melhorar o trânsito, isso serve apenas para casos de emergência", diz Ramon Victor Cesar. Ele explica que, com a implantação da Central de Operações, os semáforos poderão ser controlados por acesso remoto.

4- Caminhos alternativos 

Divulgar rotas alternativas aos grandes corredores é uma das ações que poderiam ser melhor exploradas, de acordo com o comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, Tenente Coronel Roberto Lemos. Ramon Victor César descarta a hipótese. "Só em momentos de crise é indicada essa solução. Tem que ser exceção, não regra. O ideal é que o trânsito nos corredores flua". Ele ainda pondera que o aumento de tráfego nos bairros pode degradar a região.

5- Início de jornada escalonada

Na opinião de José Aparecido, presidente da Ong S.O.S Rodovias, alterar horários do período escolar e do início do trabalho de servidores públicos de forma que cada escola e cada empresa inicie a jornada em horários diferentes poderia escalonar o número de veículos no horário de pico. "Isso já ocorre, de certa forma. O horário de aula varia em algumas escolas, e cada trabalhador inicia os trabalhos em horários diferentes, então acredito que não terá muito efeito", analisa Ramon Victor César.

6-Monotrilho 

A opção pelo Monotrilho foi a sugestão dada por Nadin Donato, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (SindLojas). Para ele, a implantação do transporte é rápida e seria eficiente para melhorar o transporte público. O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, afirma que já foram feitos estudos que mostraram que o monotrilho não suporta uma demanda muito grande de passageiros e que não é adequado para transporte de grandes cidades.

7- Mais horários de ônibus

Para incentivar o uso do transporte coletivo, o presidente do sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da região metropolitana de Belo Horizonte, Ronaldo Batista, vê como única solução aumentar o número de viagens dos ônibus. Para ele, esperar menos tempo no ponto de embarque e andar em ônibus menos cheios são os principais incentivos para que as pessoas deixem o carro em casa. Ramon Victor César afirma que a BHTrans faz estudo para saber quais linhas precisam de reforço.

8- Aumento das ciclovias 

Já para Guilherme Sampieri, da Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BHCiclo), é preciso dificultar o transporte individual, priorizando meios alternativos. Ele destaca a construção de ciclovias e o aumento do espaço de pedestres em detrimento das vias para os automóveis. O presidente da BHtrans, Ramon Victor Cesar, destaca que, nas intervenções viárias, estão sendo implantadas calçadas generosas e há a expansão das ciclovias na cidade. 

9-Faixas exclusivas de ônibus

O inspetor Adilson Souza, da Polícia Rodoviária Federal, destaca que para melhorar o tempo de deslocamento do transporte público é preciso aumentar as faixas exclusivas de ônibus, para além do Sistema Rápido por Ônibus (BRT). "Essa é uma das principais apostas da BHTrans para melhorar o tráfego de Belo Horizonte. Estamos com planejamento para levar o BRT para as avenidas Pedro II e Amazonas e ainda dedicar faixas exclusivas para ônibus normais.
BRT na Av. Antõnio Carlos
10-Aulas de trânsito nas escola

Preparar o futuro motorista com educação de trânsito se tornando disciplina obrigatória no ensino médio. Essa é a ação proposta pelo chefe do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), delegado Oliveira Santiago. Ele acredita que, assim, o motorista vai cumprir as regras de trânsito, o que vai melhorar o fluxo nas vias. O presidente da BHTrans, Ramon Victor César avalia a ação como positiva, mas diz que isso depende das autoridades educacionais.

Levando em consideração os grandes investimentos, o metrô é unanimidade. Todas as pessoas ouvidas destacaram que a solução efetiva para o trânsito de Belo Horizonte seria a expansão desse sistema. A última estação inaugurada na cidade foi a Vilarinho, em Venda Nova, em 2002. Os projetos básicos para construção das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) ainda serão contratados,e a empresa vencedora terá um ano para concluir os trabalhos. Só depois disso será feita licitação para o início das obras, que podem durar até cinco anos.

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