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Programa de mobilidade urbana ficou parado em 2011

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Apesar da importância que deve ganhar nos próximos anos, diante dos megaventos esportivos que o Brasil vai sediar, o programa “Mobilidade Urbana”, do governo federal, ficou praticamente parado este ano. Dos R$ 650,1 milhões previstos para 2011, apenas 1,8% foram desembolsados até o último dia 19 de dezembro. O resultado corresponde ao montante de R$ 11,8 milhões, dos quais 98% foram alocados em compromissos assumidos em gestões anteriores. Desconsiderando os dispêndios com os “restos a pagar”, apenas 0,02% foram realmente executados.

O objetivo do programa é promover a melhoria da mobilidade urbana, de forma sustentável, favorecendo os deslocamentos não-motorizados e o transporte coletivo, na tentativa para reduzir os efeitos negativos da circulação urbana que assolam as principais capitais brasileiras. Além disso, as obras devem contribuir para a melhoria da prestação de serviços de transporte metro-ferroviários, por meio da modernização e expansão dos sistemas vinculados ao transporte público.

Segundo o Ministério das Cidades (MC), que administra a rubrica, o orçamento não foi executado, principalmente, devido ao contingenciamento dos recursos, o que impactou a alocação das verbas para as ações previstas. O MC explicou que do total de recursos previstos, cerca de 90% ou R$ 585,7 milhões são provenientes de emendas parlamentares sendo que 10% (R$ 64,5 milhões) é orçamento discricionário da Pasta.


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Prefeitura do Rio reajusta passagens de ônibus para R$ 2,75

Ao apagar das luzes, a prefeitura reservou uma novidade para a população, que já vale no primeiro dia útil de 2012. A partir desta segunda-feira, as passagens de ônibus ficarão mais caras: sobem de R$ 2,50 para R$ 2,75, o que representa um aumento de 10%. A notícia foi poblicada nos Atos Oficiais da prefeitura neste sábado. Ainda segundo a publicação, esse também será o valor do Bilhete Único Municipal. O decreto também prevê reajustes anuais.

Na prática, o aumento significa um peso um pouco maior no orçamento. Para ir e voltar do trabalho, diariamente, o usuário passará a gastar R$ 0,50 a mais com transporte. Em um mês, com cerca de 20 dias úteis, a despesa aumentará em, aproximadamente, R$ 10. O aumento supera a inflação, de 6,56% pelo IPCA-E, que serve como base para reajustes de impostos como o IPTU.

Thaís Sousa - O Globo


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Em João Pessoa, Tarifa de ônibus vai custar R$ 2,20

A partir da próxima segunda-feira (9) os passageiros dos ônibus que circulam por João Pessoa vão pagar mais caro pela passagem que passa a custar R$ 2,20. Isto porque o prefeito Luciano Agra (PSB) definiu o reajuste de 4,8% na tarifa dos transportes públicos da Capital.

O valor da passagem foi divulgado nesta segunda-feira (2) pela Secretaria de Comunicação da prefeitura de João Pessoa. A tarifa ficou abaixo da apresentada inicialmente pelo Conselho de Transportes e Trânsito (CTT) em R$ 2,30.  Atualmente a passagem custa R$ 2,10.

"Considerando que o reajuste proposto pelo Conselho Municipal de Trânsito (CMT) ficou acima do índice de inflação dos últimos 12 meses e do índice acumulado nos últimos dois anos, determinei que o valor da tarifa praticada no sistema de transporte público de passageiro de João Pessoa seja fixado em R$ 2,20 a partir de 9 de janeiro deste ano”, disse o prefeito.

A proposta para elevação de R$ 2,10 para R$ 2,30 foi sugerida ao prefeito e aprovada pelo CMT no dia 27 de dezembro. Na época o prefeito já havia anunciado, via Twitter, que o reajuste ficaria abaixo do proposto pelo conselho.

O superintendente de Transportes e Trânsito de João Pessoa, Nilton Pereira, explicou que com o aumento de 4,8% no valor da tarifa o percentual fica abaixo do índice de inflação acumulada nos últimos 12 meses (IPCA), que ficou em 6,4%. O valor também é menor que o último reajuste que foi de 10,5%.

Fonte: G1.com.br


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Em Teresina, Integração de Transporte Coletivo começa a funcionar

Das 92 linhas de ônibus de Teresina, 33 começam a operar, a partir desta segunda-feira (02), dentro do sistema de integração temporal, que permitirá ao usuário pagar a metade da passagem anterior no segundo trecho do seu itinerário. Para isso, devidamente identificado pelo cartão eletrônico, o passageiro tem uma hora para se utilizar do benefício. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) orienta que nas paradas de ônibus, o usuário encontrará equipes com cerca de 60 estudantes e técnicos da instituição, nos três turnos, para tirar as dúvidas da população.

As paradas de ônibus que servirão de referência para utilização da integração são as localizadas no Balão do São Cristóvão, avenidas João XIII, Frei Serafim, Maranhão e José dos Santos e Silva, Rua 24 de Janeiro, praças do Fripisa, João Luiz Ferreira, da Bandeira e Saraiva, além do Balão da Tabuleta. Ao todo, a capital contará com 34 pontos de embarque e desembarque de passageiros que permitirão a integração.

"Fizemos um levantamento para identificar os locais onde há maior demanda de passageiros para pegar o segundo ônibus e chegar ao seu destino. Chegamos a esse resultado para então iniciar a implantação do sistema, que começa em 40% das linhas de transportes urbanos da cidade", explica a superintendente da Strans, Alzenir Porto.

Segundo ela, o sistema de integração só trará benefícios para o usuário, principalmente quanto à economia de tempo como no próprio orçamento, pois em vez de pagar duas passagens inteiras para se utilizar de dois ônibus, pagará apenas uma e meia, ou seja, R$ 2,10 e R$ 1,05, respectivamente. O estudante pagará meia passagem (1,05) na primeira viagem e a metade deste valor na segunda. "Nosso objetivo é extinguir o pagamento do segundo trecho nos próximos seis meses", adianta.

Para a estruturação do sistema de integração, a Prefeitura de Teresina providenciou a construção de baias para facilitar o embarque e desembarque de passageiros, melhoria nos abrigos com uniformização e identificação para o sistema, câmeras de monitoramento, começando pela Frei Serafim, criou faixas exclusivas para o sistema, que já diminuíram, em média, 15 minutos nas viagens de ônibus e melhoraram o fluxo de veículos, entre outras intervenções.

"Estamos bastante otimistas de que o transporte coletivo de Teresina vai melhorar bastante e, aos poucos, o usuário vai perceber que todas essas intervenções tornarão o sistema mais eficiente e funcional, operando a favor dos interesses da população usuária", finaliza Alzenir Porto.



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Curitiba: Novos projetos para mais mobilidade e qualidade de vida em 2012

A Urbs, empresa que gerencia o transporte e uso comercial de equipamentos urbanos prevê, para este novo ano, uma série de projetos voltados à melhoria da mobilidade e à qualidade de vida da população.

É o caso, por exemplo, do Ligeirão Norte ligando o terminal Santa Cândida à praça do Japão, criando mais uma opção de deslocamento - com viagens mais rápidas e com menos paradas - como já acontece nas linhas Boqueirão e Pinheirinho-Carlos Gomes.

Também está prevista para este ano a reforma do Terminal Santa Cândida o que, além da implantação do Ligeirão, vai viabilizar também a ampliação da integração do transporte com a Região Metropolitana.

O Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), projeto desenvolvido pela Urbs em parceria com o Ippuc, começará a ser implantado ainda neste ano e vai garantir a gestão integrada do trânsito e transporte. Um dos primeiros passos do projeto será a implantação, até meados do ano, na Urbs, da Central de Controle Operacional (CCO) que reunirá técnicos de transporte e de trânsito no monitoramento on line das ruas da cidade podendo estabelecer comunicação direta com motoristas e usuários de ônibus.

No caso do trânsito, o sistema começa a ser implantado no Anel Viário, em construção pela Prefeitura ao longo de 25 quilômetros no entorno do centro. Neste trecho, painéis de mensagens variadas vão permitir avisar ao motorista das condições do trânsito na via e alternativas em casos de obras e acidentes.

No caso o transporte coletivo, dispositivos já instalados nos ônibus vão permitir a comunicação on line entre o motorista e a Central. O motorista poderá, por exemplo, entrar em contato com a Central em tempo real para comunicar acidentes, assaltos ou qualquer outra situação de emergência. Ele também poderá ser avisado, pela Central, quando for necessário – em função de acidente, por exemplo, alterar a rota.

Quase 200 ônibus novos vão entrar em operação no ano que vem, com uma renovação de 10% da frota operante (1.915 ônibus) e 30 ônibus híbridos, movidos a energia elétrica (bateria) e biocombustível, passarão a compor a frota de linhas de ônibus convencionais.

A compra do Hibribus, anunciada em meados do ano, também garantiu a Curitiba a implantação da unidade de produção destes ônibus. A Volvo, fabricante do Hibribus, anunciou a ampliação de sua unidade curitibana para produção do novo ônibus em nível mundial.

A previsão para 2012 é que os curitibanos também passem a contar com câmeras de monitoramento nos ônibus, terminais e estações tubo, garantindo mais segurança a passageiros e operadores. Também para este próximo ano está prevista a chamada mídia embarcada, com instalação de TVs nos ônibus para veiculação de informações, utilidade pública e publicidade.

Além dos usuários e operadores do transporte coletivo, a cidade como um todo vai ganhar no próximo ano um novo Centro de Eventos no Parque Barigui. Equipamento gerenciado pelo Urbs, o novo Centro está em construção a partir de licitação para uso e exploração comercial feita neste ano de 2011 e que teve como vencedor o consórcio Positivo J Malucelli. Endereço que vai colocar Curitiba na rota dos grandes eventos e feiras nacionais e internacionais, o Centro de Eventos Barigui tem um projeto sustentável, integrado ao paisagismo do Parque e com uma estrutura que permite abrigar até cinco mil pessoas ao mesmo tempo em um único auditório.

Fonte: URBS

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Transtorno no transporte coletivo de Brasília deve continuar em 2012

Os brasilienses podem ter de esperar pelo menos por mais um ano para contar com melhores ônibus no sistema de transporte público. O Governo do Distrito Federal lançará, no mês que vem, licitação para substituir 75% da frota em operação e permitir a chegada de novas empresas ao setor. Se o processo correr sem nenhum problema jurídico ou administrativo, os veículos deverão começar a rodar no primeiro mês de 2013. Atualmente, 3.953 ônibus trafegam nas vias da cidade, sendo que 45% deles já ultrapassaram a idade-limite permitida por lei para operar.

De acordo com a legislação, os veículos para até 80 passageiros não podem ultrapassar os sete anos de uso, enquanto os para 140 pessoas só podem rodar por 10 anos. No entanto, autorizações dadas nas últimas gestões permitiram que 1.802 continuem em circulação. Por conta da má qualidade dos ônibus, os auditores do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) aplicaram 12.500 autos de infração — 1,4 a cada hora — e 3.747 termos de apreensão e retenção em 2011. Ou seja, no ano passado, a maioria dos veículos foi autuada pelo órgão. Isso resultou em R$ 8 milhões em multas para 15 empresas com permissão para funcionar em Brasília.

As dívidas ainda não foram pagas por conta das contestações apresentadas pelos empresários. De acordo com o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, a comissão responsável por analisar os recursos — Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) — está em pleno funcionamento e deverá dar breve resposta à demanda. Enquanto isso, os ônibus autuados continuam rodando. “Há bastante multa por conta do desleixo das empresas com a coisa pública. Antigamente, as penalidades não eram encaminhadas para a dívida ativa, mas estamos mudando isso”, afirma Lima.

Os principais problemas identificados pelos auditores são: não realização da viagem determinada; porte de selo de vistoria vencido ou adulterado; pneu careca, o que coloca em risco a integridade física dos passageiros; falta ou defeito de item obrigatório de segurança, como extintor, tacógrafo e velocímetro; e o não atendimento da programação visual, com a divulgação do destino e número do ônibus, bem como a identificação do motorista.

Transtornos
A população é a única vítima da má qualidade dos ônibus e das falhas das empresas. Nas ruas, os passageiros não cansam de reclamar da precariedade. As histórias de desrespeito com o cidadão se repetem, como a do vendedor Ronaldo Santos Ferreira, 21 anos. Ele mora no Condomínio Privê, em Ceilândia. Para chegar ao local de trabalho, no Taquari, setor habitacional próximo a Sobradinho, ele gasta três horas, entre a espera do ônibus e o tempo de viagem. Isso quando não há atraso, que, segundo ele, é constante.

São duas conduções para cumprir o trajeto. “Além da demora, ainda temos de viajar apertados por conta da superlotação. O ônibus chega no centro de Ceilândia lotado”, explica o jovem. Os problemas só aumentam no dia a dia. Em 2011, ele enfrentou pelo menos três ônibus quebrados. “É um transtorno imenso, porque você tem de esperar outro passar, sendo que este também vem lotado”, lamenta. Nas paradas, a situação também não é fácil. O vendedor explica que muitas vezes os motoristas não param a fim de pegar o passageiro. “Quando eles veem que só tem uma pessoa na parada, passam reto. Sem contar que a maioria dos motoristas e cobradores são mau educados e não respeitam os passageiros.”

As queixas de Ronaldo são as mesmas dos demais passageiros. A maioria das reclamações recebidas pela Ouvidoria do DFTrans são: descumprimento de horário; mau comportamento do motorista ou do cobrador; descumprimento do itinerário; falta de ônibus; e má conservação dos veículos. “Os ônibus já saem do terminal parecendo que estão pegando fogo, num ‘fumaceiro’ só”, revela a empregada doméstica Ana Maria Ribeiro da Silva, 35 anos, moradora de Vicente Pires. Para chegar ao trabalho, no Lago Sul, ela precisa pegar três conduções. Quando o Correio conversou com Ana Maria, na última sexta-feira, na Rodoviária do Plano Piloto, ela já estava há uma hora esperando um ônibus para a Estrutural com o filho Kauã, de 1 ano e meio, no colo.

O governo pretende adotar medidas para facilitar a vida dos passageiros. Na última semana, começou a ser testado o corredor exclusivo para os ônibus, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante(EPNB).

Outra medida será a instalação de aparelhos GPS (sistema de navegação por satélite) nos veículos a fim de verificar o cumprimento do itinerário. O GDF anunciou que iniciará o processo de licitação para a compra dos equipamentos. O DFTrans, por sua vez, está diminuindo o tempo da vistoria obrigatória.

Os veículos devem passar pela avaliação técnica a cada seis meses, mas esse período foi reduzido para dois meses e até para 45 dias, dependendo do caso.
''Os ônibus já saem do terminal parecendo que estão pegando fogo, num ‘fumaceiro’ só'' Ana Maria Ribeiro, empregada doméstica, moradora de Vicente Pires.

Insatisfação
Principais infrações:
» Não realização da viagem determinada;
» Porte de selo de vistoria vencido ou adulterado;
» Pneu careca, o que coloca em risco a integridade física dos passageiros;
» Falta ou defeito de item obrigatório de segurança, como extintor, tacógrafo e velocímetro;
» Não atendimento da programação visual, com a divulgação do destino e número do ônibus, bem como a identificação do motorista.
Principais queixas dos passageiros:
» Descumprimento de horário;
» Mau comportamento do motorista ou do cobrador;
» Descumprimento do itinerário;
» Falta de ônibus;
» Má conservação dos veículos.

Fonte: DFTrans

Latas-velhas
3.953
Quantidade de ônibus que circulam pelas vias do Distrito Federal
950 são excedentes, que não passaram por licitação
Outros 1.802 ultrapassaram a vida útil permitida
R$ 7.907.470
Dívida das empresas de ônibus por conta das multas não pagas


Informações: Correio Braziliense


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