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BNDES aprova R$ 40 mi para modernização do sistema de transporte de Joinville
sexta-feira, 4 de março de 2011O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiará com R$ 40 milhões a terceira etapa do Programa de Modernização do Sistema Integrado de Transporte Coletivo de Joinville. Os recursos, destinados ao Estado de Santa Catarina, são advindos da Linha de Financiamento de Projetos Estruturadores de Transporte Urbano do Banco.
O objetivo da operação é modernizar o sistema de transporte de Joinville e, com isso, melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida da população na cidade mais populosa do Estado. Dentre as ações previstas, destacam-se as chamadas medidas de traffic calming, sobretudo próximo às escolas públicas, que visam diminuir o risco de acidentes de trânsito, por meio da redução da quantidade e velocidade dos veículos que circulam nessas áreas e da melhoraria da sinalização nas travessias de pedestres.
Também serão realizadas obras de drenagem, implantação de redes de esgoto e a duplicação de diversas vias, facilitando o escoamento de veículos. Além de ações no Sistema Integrado de Transporte, o projeto propõe ampliar a malha cicloviária de Joinville, que já é conhecida como “cidade das bicicletas”, devido à grande circulação de ciclistas. O objetivo é reforçar o estímulo ao uso desse meio de transporte alternativo. Com o mesmo propósito, serão realizadas a ampliação e restauração do Museu da Bicicleta, transformando-o no Museu do Transporte. A previsão do Estado é que, ao longo da execução do projeto, sejam gerados 5.418 postos de trabalho.
Fonte: Revista Fator
Postado por Meu Transporte às 09:54 0 comentários
Marcadores: Santa Catarina
BRT de Manaus continua emperrado devido a deficiências no projeto básico
Após análise de documentação enviada pela Prefeitura de Manaus em resposta à recomendação feita no ano passado, o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) e o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP/AM) mantiveram o teor do documento para que o Município de Manaus corrija o projeto básico do Bus Rapid Transit (BRT) antes da abertura do procedimento licitatório para a obra. A Caixa Econômica Federal (CEF) não deve liberar os recursos até que sejam corrigidas as irregularidades apontadas pelos órgãos de fiscalização. O BRT é uma obra de mobilidade urbana e deverá ser construído em Manaus como parte da preparação da cidade para ser sub-sede da Copa do Mundo de 2014, com o custo estimado de R$ 230 milhões.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) informou, por meio de sua assessoria, que recebeu as recomendações do MP, mas que não é obrigada a concordar com elas. Segundo a assessoria, o secretário Américo Gorayeb disse que as recomendações são questionáveis e que vai questionar sua aplicação no projeto.
A Recomendação Conjunta nº 5/2010/MPF e MP/AM foi encaminhada à Prefeitura e à CEF em outubro do ano passado e, em resposta, o Município de Manaus encaminhou documentos e justificativas acerca dos itens apontados como irregulares pelos Ministérios Públicos.
Mesmo depois da análise do material, o MPF/AM e o MP/AM consideram que graves irregularidades ainda existem em relação ao projeto básico, que permanece incompleto. Entre as falhas apontadas e confirmadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU) estão a ausência dos projetos de fundações dos terminais, de terraplanagem, de pavimentação, de drenagem, de estações de transferência, hidráulico e de obras de arte especiais.
Deficiências no projeto
O projeto básico deficiente do BRT não atende aos artigos 6º e 7º da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações). A ausência de elementos essenciais do projeto, com a apresentação de planilha orçamentária incompleta e genérica, inviabiliza o cálculo do custo total do empreendimento e pode levar à paralisação da obra, superfaturamentos e aditivos contratuais ilícitos.
Sem as correções do projeto antes da abertura do procedimento licitatório, a Administração estará incorrendo em sérios riscos, desde a necessidade de imediatos aditamentos contratuais, com novos custos, alongamento do prazo da obra, embargos e até inviabilização da execução.
Monotrilho
Sobre o questionamento do MPF/AM e do MP/AM sobre a integração com o monotrilho, o Município de Manaus respondeu que o traçado do BRT deve ficar atrelado ao do monotrilho e que aguarda o desfecho do processo de contratação das obras do monotrilho para tomar conhecimento dos detalhes técnicos e realizar os ajustes necessários no projeto do BRT.
Os Ministérios Públicos alertam que as adaptações deverão ser feitas antes da licitação da obra do BRT, sob pena de gerar alterações contratuais ilícitas e não previstas. “A contratação emergencial por inércia e desídia do gestor público é marcadamente ilícita e sua prática importa em responsabilidade do gestor público”, afirmam os órgãos, no documento encaminhado à Prefeitura.
O documento que ratifica a Recomendação Conjunta nº 5/2010/MPF e MP/AM foi encaminhado também ao Ministério das Cidades, ao Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ao Ministério do Esporte, ao TCU, à CGU, ao Estado do Amazonas e à Casa Civil da Presidência da República.
Fonte: D24 am
Postado por Meu Transporte às 09:54 0 comentários
Projeto de ônibus intermunicipal integrará o Vale do Itajaí
Se depender da primeira impressão de empresários e do poder público, o impasse que envolve o transporte coletivo intermunicipal está próximo do fim. Um projeto de integração apresentado nesta quarta-feira propôs a solução para evitar transtornos a partir de 10 de abril, quando os ônibus de outras cidades do Vale do Itajaí serão proibidos de circular no Centro de Blumenau.
A proposta, que à primeira vista agradou prefeitura, representantes de cinco empresas de transporte das cidades vizinhas, Consórcio Siga, Seterb e Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de Santa Catarina, permite a troca de ônibus dentro dos terminais com tarifa única. Quando começar a funcionar, os coletivos de Blumenau receberão cerca de 4,5 mil usuários a mais por dia, segundo levantamento do DER.
O consultor Fric Kerin, da empresa Transystem, que desenvolveu o projeto, explicou que a integração ocorrerá pelos terminais Aterro, Fortaleza, Proeb e Fonte, evitando a circulação pelo Centro. Quando o cidadão desembarcar em um dos terminais, poderá usar qualquer outra linha sem custo adicional.
- Fizemos um modelo que ajude a organizar o trânsito, mas que não prejudique a população, tanto na questão financeira, quanto em relação a tempo - garantiu Kerin.
Sobre a perda de tempo ao ter que esperar outro ônibus dentro do terminal, o consultor garante que não haverá problemas. No período inicial do funcionamento, se houver necessidade, serão feitas adaptações.
O representante do Consórcio Siga, Humberto Jorge Sackl, disse que já está com o projeto em mãos e irá estudá-lo junto com representantes das empresas Glória, Rodovel e Verde Vale, que atuam em Blumenau. O acordo deve ser fechado sexta-feira, em uma segunda reunião para ajustes técnicos.
- A equação foi bem montada, agora vamos ver se o resultado sairá redondo - ressalvou Sackl.
O objetivo é que o sistema integrado intermunicipal comece a funcionar até 10 de abril quando, segundo previsão do prefeito João Paulo Kleinübing, entrarão em operação os terminais de pré-embarque ao longo dos corredores de ônibus. O sistema de pagamento ainda no ponto, funcionará apenas com o transporte coletivo de Blumenau, equipado com sensores que abrirão e fecharão as portas diante dos novos terminais.
A proposta, que à primeira vista agradou prefeitura, representantes de cinco empresas de transporte das cidades vizinhas, Consórcio Siga, Seterb e Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de Santa Catarina, permite a troca de ônibus dentro dos terminais com tarifa única. Quando começar a funcionar, os coletivos de Blumenau receberão cerca de 4,5 mil usuários a mais por dia, segundo levantamento do DER.
O consultor Fric Kerin, da empresa Transystem, que desenvolveu o projeto, explicou que a integração ocorrerá pelos terminais Aterro, Fortaleza, Proeb e Fonte, evitando a circulação pelo Centro. Quando o cidadão desembarcar em um dos terminais, poderá usar qualquer outra linha sem custo adicional.
- Fizemos um modelo que ajude a organizar o trânsito, mas que não prejudique a população, tanto na questão financeira, quanto em relação a tempo - garantiu Kerin.
Sobre a perda de tempo ao ter que esperar outro ônibus dentro do terminal, o consultor garante que não haverá problemas. No período inicial do funcionamento, se houver necessidade, serão feitas adaptações.
O representante do Consórcio Siga, Humberto Jorge Sackl, disse que já está com o projeto em mãos e irá estudá-lo junto com representantes das empresas Glória, Rodovel e Verde Vale, que atuam em Blumenau. O acordo deve ser fechado sexta-feira, em uma segunda reunião para ajustes técnicos.
- A equação foi bem montada, agora vamos ver se o resultado sairá redondo - ressalvou Sackl.
O objetivo é que o sistema integrado intermunicipal comece a funcionar até 10 de abril quando, segundo previsão do prefeito João Paulo Kleinübing, entrarão em operação os terminais de pré-embarque ao longo dos corredores de ônibus. O sistema de pagamento ainda no ponto, funcionará apenas com o transporte coletivo de Blumenau, equipado com sensores que abrirão e fecharão as portas diante dos novos terminais.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
Postado por Meu Transporte às 09:54 0 comentários
Marcadores: Santa Catarina
Congelamento de verbas pode piorar serviços do Metrô de São Paulo
O bloqueio de R$ 519 milhões destinados à Secretaria de Transportes Metropolitanos pode afetar desempenho do Metrô e dos trens paulistas, afirma o deputado Zico Prado (PT), vice-presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa (Alesp). O congelamento de verbas anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), no valor de R$ 1,78 bilhão, deve atingir principalmente as áreas de habitação e transporte. Juntas, as duas pastas respondem por 72% das verbas paralisadas.
“A população vai pagar caro para andar numa verdadeira 'sardinha em lata'”, compara o parlamentar. Dentro do corte na área de transportes metropolitanos, o Metrô perdeu R$ 303 milhões; na CPTM, responsável pelos trens, R$ 196 milhões e, na EMTU, R$ 20 milhões. A Companhia do Metropolitano nega que o contingenciamento atinja projetos do Metrô.
Segundo o deputado, o Metrô do México tem 200 quilômetros, 131 a mais que o de São Paulo, com a mesma idade. “Nosso Metrô está atrasado muitos anos”, avalia Prado. Prova disso, exemplifica, são as dezenas de falhas registradas em 2010 e a superlotação do sistema.
O congelamento das verbas vai significar “atraso no desenvolvimento do Metrô e desaceleração das obras”, avalia o deputado.
O congelamento das verbas vai significar “atraso no desenvolvimento do Metrô e desaceleração das obras”, avalia o deputado.
Em encontro sobre mobilidade realizado na terça-feira (1º), moradores da Cidade Tiradentes, zona leste da capital paulista, criticaram a adoção de monotrilho na região, em vez de Metrô. A principal preocupação dos populares é com a segurança e a qualidade dos serviços. O monotrilho é constituído por um único trilho, em oposição às ferrovias tradicionais que possuem dois carris paralelos. O modal é considerado uma opção mais econômica, mas atende menor número de passageiros.
Estranhamento
Zico Prado estranha que o governador proponha congelamento de investimentos em áreas que atendam especialmente a população mais carente do estado. Ele analisa que a gestão de Alckmin começa sem definições importantes para a política de desenvolvimento do estado. “Não dá para esperar muita coisa da gestão tucana. Não há clareza sobre a política de governo dele”, dispara.
O próprio contingenciamento de recursos é considerado incoerente pelo parlamentar, porque acontece depois de uma gestão dos próprios tucanos. “Parece que ele está assumindo um governo que foi de oposição e que tem desconfiança”, avalia Prado. “Ele pode e deve rever contratos, mas sem que isso atinja a população.”
De acordo com o assessor da presidência do Metrô, Marcos Kassab, o bloqueio de verbas não vai afetar projetos de expansão. “Nada vai ser paralisado.
Fonte: Rede Brasil Atual
Postado por Meu Transporte às 09:53 0 comentários
Marcadores: São Paulo, trem/metrô
Metrô de Sobral: Cid assina ordem de serviço nesta sexta-feira
O governador Cid Gomes assina nesta sexta-feira, 4, às 19 horas, a ordem de serviço para a execução das obras civis de implantação do projeto metroferroviário da cidade de Sobral, na Região Norte do Estado. O Metrô de Sobral terá cerca de 12 quilômetros de extensão dentro do perímetro urbano do município e será operado com veículos leves sobre trilhos (VLTs). A solenidade será na praça entre o bairro Sinhá Saboia e Cohab I.
A construção do Metrô de Sobral será executada pela empresa Engexata Engenharia Ltda, vencedora da concorrência pública. O valor do investimento é R$ 38,7 milhões. A empresa tem 18 meses para execução das obras civis, a partir da data de assinatura da ordem de serviço. O sistema a ser implantado terá dois ramais.
O primeiro tem extensão de 6,4 quilômetros e já funciona para o transporte de cargas. O trecho será remodelado para a utilização também para o transporte de passageiros. Serão construídas seis estações: Sinhá Saboia-Cohab II, Dom Expedito, Boulevard do Arco, Coração de Jesus, Dom José e Sumaré.
O segundo ramal tem extensão de 5,7 quilômetros que serão construídos ligando o Polo Industrial da Grendene, localizado à margem da avenida onde existia o antigo ramal ferroviário de Camocim, no bairro da Expectativa, ao bairro Cohab III, passando pelos bairros do Junco e Terrenos Novos. Serão construídas cinco estações: Grendene, Junco, José Euclides, Alto da Brasília e Cohab III.
A construção do Metrô de Sobral será executada pela empresa Engexata Engenharia Ltda, vencedora da concorrência pública. O valor do investimento é R$ 38,7 milhões. A empresa tem 18 meses para execução das obras civis, a partir da data de assinatura da ordem de serviço. O sistema a ser implantado terá dois ramais.
O primeiro tem extensão de 6,4 quilômetros e já funciona para o transporte de cargas. O trecho será remodelado para a utilização também para o transporte de passageiros. Serão construídas seis estações: Sinhá Saboia-Cohab II, Dom Expedito, Boulevard do Arco, Coração de Jesus, Dom José e Sumaré.
O segundo ramal tem extensão de 5,7 quilômetros que serão construídos ligando o Polo Industrial da Grendene, localizado à margem da avenida onde existia o antigo ramal ferroviário de Camocim, no bairro da Expectativa, ao bairro Cohab III, passando pelos bairros do Junco e Terrenos Novos. Serão construídas cinco estações: Grendene, Junco, José Euclides, Alto da Brasília e Cohab III.
Fonte: O Povo Online
Postado por Meu Transporte às 09:50 0 comentários
Marcadores: Ceára, trem/metrô
Rio Grande do Sul: Várias cidades da região dão o exemplo com suas ciclovias
São Leopoldo - Com o atropelamento do grupo de ciclistas na capital, na última sexta, muito se falou na situação das ciclovias na região que, de modo geral, são exemplos de investimentos. Em São Leopoldo, além das duas ciclovias já existentes – nas Avenidas Mauá e Imperatriz – há projetos de mais três, conforme o assessor de Mobilidade Urbana do Município, Jiovane Veiga Pinto. Capela de Santana também projeta a sua ciclovia – está à espera da verba – e Esteio pretende criar mais que uma. Já em Sapucaia do Sul, quem precisa transitar de bicicleta pela Estrada do Horto pode contar com a ciclovia que foi inaugurada em 1999.
Conforme o diretor de Fiscalização de Trânsito de São Leopoldo, Humberto Rodrigues, a fiscalização de trânsito incentiva o uso da bicicleta como meio de transporte. "O ciclista deve utilizar a via como um veículo, respeitando as regras de trânsito, entre elas trafegar pelo lado direito da via, respeitar a sinalização, não andar na contramão e nem no meio dos carros’’, ressaltou Rodrigues, lembrando que em relação aos carros, a preferência é sempre da bicicleta, pois esta é de menor porte.
Meio de transporte
O guarda municipal Antoninho Anderle circula pelas ruas diariamente e concorda que a bicicleta deve ser reconhecida como um meio de transporte, mas também que os ciclistas utilizem, sempre que possível, as ciclovias da cidade – nas Avenidas Mauá e Imperatriz.
"O ideal seria todas as ruas contarem com ciclovias, porém muitas delas são estreitas, o que dificultaria a obra. Mesmo assim, pedimos para que o ciclista, não contando com a opção da ciclovia, use a via pública e não as calçadas, pois os pedestres reclamam quando o passeio público é utilizado pelos mesmos’’, explica Anderle.
Sapiranga
A terra das bicicletas
Segundo a assessoria da prefeitura, a Secretaria de Segurança Pública e Mobilidade Urbana de Sapiranga está tratando dos últimos detalhes do projeto que prevê a ampliação dos oito quilômetros de ciclovia existente na Avenida 20 de Setembro. A via para bicicletas se tornou imprescindível para a cidade que conta com aproximadamente 40 mil veículos deste tipo. O fluxo é intenso principalmente no início da manhã e final de tarde, nas proximidades das indústrias. Além de Sapiranga, Novo Hamburgo, Rolante, Igrejinha e Três Coroas também possuem muitos ciclistas e já se preocupam em ter ciclovias seguras.
CAMPO BOM
18 km de ciclovias
Em 1977, Campo Bom se tornou a primeira cidade da América Latina a ter uma ciclovia. Atualmente, são 18 quilômetros divididos em oito trechos, sendo um na área central e outros sete nos bairros. Entretanto, a extensão poderá chegar ao dobro por causa do Plano Diretor de Mobilidade Urbana, concluído no ano passado e que traça diretrizes de mobilidade para a cidade. Desde 2009, a ciclovia vem recebendo uma série de investimentos. Além da iluminação que está quase concluída, foram plantadas cerca de mil mudas de árvores em seu trecho e o anel central foi totalmente revitalizado.
Mais três previstas para São Leopoldo
São Leopoldo conta hoje com duas ciclovias, uma na Avenida Mauá, entre as estações de trem Unisinos e São Leopoldo, criada em 2000, e outra situada em toda a extensão da Avenida Imperatriz, nos dois sentidos da via, criada em 1998. Para as próximas três já há definições. "Temos definida a extensão da ciclovia da Avenida Mauá até a nova linha do trem, em Novo Hamburgo. A entrega da obra certamente será em dezembro, data prevista para a conclusão das obras do trem. Nossa intenção ainda é fazer uma ciclovia que ligue a Avenida Unisinos com a estação Unisinos e outra que ligue a ciclovia do Horto Florestal com a Avenida João Corrêa, porém, são investimentos altos e ainda estamos planejando.’’
Como manter
Conforme Jiovane Veiga Pinto, as manutenções das ciclovias ocorrem com frequência. "Na Avenida Imperatriz a manutenção é diária, pois temos constantes casos de vândalos que quebram as placas e carros que invadem a via e acabam quebrando os tachões responsáveis por limitar o espaço. Outros reparos, como pintura e sinalização, ocorrem periodicamente, e também são feitos na ciclovia da Avenida Mauá’’, confirmou o assessor, incentivando o uso das ciclovias.
Motoristas apoiam os investimentos
Para o metroviário Henrique Braga Maciel, 52, o ideal seria construir mais ciclovias. "Os ciclistas deveriam utilizar sempre a ciclovia para trafegar e não a via pública, pois acaba ficando perigoso para o ciclista e para o motorista que já precisa de muita atenção no trânsito. Outra questão que me chama a atenção é que os ciclistas andam na contramão por uma questão de segurança, mas é justamente o contrário. Esses dias quase atropelei um ciclista, pois ele vinha em via pública, à noite e sem sinalização’’, revelou Maciel.
O motorista Luiz Carlos Alves de Oliveira também pensa que o trânsito é perigoso para os ciclistas. "Eles têm o mesmo direito que nós, motoristas. Na verdade, acho que é muito perigoso para eles trafegarem em via pública, pois a maior parte dos motoristas não os respeita, por isso defendo o uso e investimento nas ciclovias’’, disse o motorista.
Ciclistas garantem que se sentem mais seguros
Aqueles que dependem da bicicleta como meio de transporte gostariam que as cidades tivessem mais ciclovias. O catador Carlos Henrique da Silva Flores, 53, de São Leopoldo, diz que teria mais segurança se pudesse transitar somente na ciclovia. Ele, que precisa passar por ruas sem o espaço próprio para os ciclistas, conta que sofre com a falta de paciência dos motoristas no trânsito. "Tenho que dividir a via com os carros, isso é fato. Porém, muitos não respeitam’’, ressaltou Flores. O operador de máquinas, Joceli de Melo, 41 anos, garante que, sempre que pode, procura andar pela ciclovia. "Moro no bairro Rio dos Sinos e sofro com esse trânsito caótico. Ninguém respeita. Por isso quando chego no Centro uso somente a ciclovia para trafegar, pois é muito mais seguro’’, revela Melo. * Colaborou Denise Morato
Conforme o diretor de Fiscalização de Trânsito de São Leopoldo, Humberto Rodrigues, a fiscalização de trânsito incentiva o uso da bicicleta como meio de transporte. "O ciclista deve utilizar a via como um veículo, respeitando as regras de trânsito, entre elas trafegar pelo lado direito da via, respeitar a sinalização, não andar na contramão e nem no meio dos carros’’, ressaltou Rodrigues, lembrando que em relação aos carros, a preferência é sempre da bicicleta, pois esta é de menor porte.
Meio de transporte
O guarda municipal Antoninho Anderle circula pelas ruas diariamente e concorda que a bicicleta deve ser reconhecida como um meio de transporte, mas também que os ciclistas utilizem, sempre que possível, as ciclovias da cidade – nas Avenidas Mauá e Imperatriz.
"O ideal seria todas as ruas contarem com ciclovias, porém muitas delas são estreitas, o que dificultaria a obra. Mesmo assim, pedimos para que o ciclista, não contando com a opção da ciclovia, use a via pública e não as calçadas, pois os pedestres reclamam quando o passeio público é utilizado pelos mesmos’’, explica Anderle.
Sapiranga
A terra das bicicletas
Segundo a assessoria da prefeitura, a Secretaria de Segurança Pública e Mobilidade Urbana de Sapiranga está tratando dos últimos detalhes do projeto que prevê a ampliação dos oito quilômetros de ciclovia existente na Avenida 20 de Setembro. A via para bicicletas se tornou imprescindível para a cidade que conta com aproximadamente 40 mil veículos deste tipo. O fluxo é intenso principalmente no início da manhã e final de tarde, nas proximidades das indústrias. Além de Sapiranga, Novo Hamburgo, Rolante, Igrejinha e Três Coroas também possuem muitos ciclistas e já se preocupam em ter ciclovias seguras.
CAMPO BOM
18 km de ciclovias
Em 1977, Campo Bom se tornou a primeira cidade da América Latina a ter uma ciclovia. Atualmente, são 18 quilômetros divididos em oito trechos, sendo um na área central e outros sete nos bairros. Entretanto, a extensão poderá chegar ao dobro por causa do Plano Diretor de Mobilidade Urbana, concluído no ano passado e que traça diretrizes de mobilidade para a cidade. Desde 2009, a ciclovia vem recebendo uma série de investimentos. Além da iluminação que está quase concluída, foram plantadas cerca de mil mudas de árvores em seu trecho e o anel central foi totalmente revitalizado.
Mais três previstas para São Leopoldo
São Leopoldo conta hoje com duas ciclovias, uma na Avenida Mauá, entre as estações de trem Unisinos e São Leopoldo, criada em 2000, e outra situada em toda a extensão da Avenida Imperatriz, nos dois sentidos da via, criada em 1998. Para as próximas três já há definições. "Temos definida a extensão da ciclovia da Avenida Mauá até a nova linha do trem, em Novo Hamburgo. A entrega da obra certamente será em dezembro, data prevista para a conclusão das obras do trem. Nossa intenção ainda é fazer uma ciclovia que ligue a Avenida Unisinos com a estação Unisinos e outra que ligue a ciclovia do Horto Florestal com a Avenida João Corrêa, porém, são investimentos altos e ainda estamos planejando.’’
Como manter
Conforme Jiovane Veiga Pinto, as manutenções das ciclovias ocorrem com frequência. "Na Avenida Imperatriz a manutenção é diária, pois temos constantes casos de vândalos que quebram as placas e carros que invadem a via e acabam quebrando os tachões responsáveis por limitar o espaço. Outros reparos, como pintura e sinalização, ocorrem periodicamente, e também são feitos na ciclovia da Avenida Mauá’’, confirmou o assessor, incentivando o uso das ciclovias.
Motoristas apoiam os investimentos
Para o metroviário Henrique Braga Maciel, 52, o ideal seria construir mais ciclovias. "Os ciclistas deveriam utilizar sempre a ciclovia para trafegar e não a via pública, pois acaba ficando perigoso para o ciclista e para o motorista que já precisa de muita atenção no trânsito. Outra questão que me chama a atenção é que os ciclistas andam na contramão por uma questão de segurança, mas é justamente o contrário. Esses dias quase atropelei um ciclista, pois ele vinha em via pública, à noite e sem sinalização’’, revelou Maciel.
O motorista Luiz Carlos Alves de Oliveira também pensa que o trânsito é perigoso para os ciclistas. "Eles têm o mesmo direito que nós, motoristas. Na verdade, acho que é muito perigoso para eles trafegarem em via pública, pois a maior parte dos motoristas não os respeita, por isso defendo o uso e investimento nas ciclovias’’, disse o motorista.
Ciclistas garantem que se sentem mais seguros
Aqueles que dependem da bicicleta como meio de transporte gostariam que as cidades tivessem mais ciclovias. O catador Carlos Henrique da Silva Flores, 53, de São Leopoldo, diz que teria mais segurança se pudesse transitar somente na ciclovia. Ele, que precisa passar por ruas sem o espaço próprio para os ciclistas, conta que sofre com a falta de paciência dos motoristas no trânsito. "Tenho que dividir a via com os carros, isso é fato. Porém, muitos não respeitam’’, ressaltou Flores. O operador de máquinas, Joceli de Melo, 41 anos, garante que, sempre que pode, procura andar pela ciclovia. "Moro no bairro Rio dos Sinos e sofro com esse trânsito caótico. Ninguém respeita. Por isso quando chego no Centro uso somente a ciclovia para trafegar, pois é muito mais seguro’’, revela Melo. * Colaborou Denise Morato
Fonte: Diário de Canoas
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