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Consórcios notificam EPTC sobre quebra de contrato

quinta-feira, 3 de março de 2016

Os consórcios de ônibus Via Leste e Mais entregam hoje, à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), uma notificação extrajudicial sobre a quebra do contrato assinado entre a prefeitura e as empresas vencedoras da licitação. A medida é um alerta de que, se o valor da passagem não voltar aos R$ 3,75, elas ingressarão com uma medida judicial cobrando a indenização do prejuízo. De acordo com o presidente do consórcio Via Leste, Ênio Roberto Dias dos Reis, a medida judicial que reduziu a tarifa para R$ 3,25, a partir de ação de autoria do P-Sol, é o início do caos no sistema. "Hoje, as empresas estão trabalhando fora da realidade. Fizemos investimentos altos recentemente. Podemos, daqui a pouco, não conseguir pagar a folha de pagamento dos funcionários, e os bancos em que fizemos os financiamentos podem vir e nos tomar os ônibus novos", afirma.

Reis diz que a decisão é encarada por ele com espanto, pois a licitação foi amplamente discutida com a população, a Justiça e o Tribunal de Contas. "Se isso não se resolver, o município terá que nos indenizar. A responsabilidade é da prefeitura que foi quem firmou o contrato com os consórcios", ressalta. Ele argumenta que o prejuízo das empresas ainda não foi mensurado, mas que o reajuste da tarifa foi feito sobre os R$ 3,46, valor da menor tarifa apresentada em julho do ano passado pelos vencedores da licitação, e não R$ 3,25. É a partir deste valor que o reajuste foi praticado, considerando os novos salários dos rodoviários e o IPCA acumulado até o dia de início da nova operação. O cálculo utilizado está previsto no documento assinado entre as partes.

O prefeito José Fortunati já havia declarado que o temor da prefeitura era ter que indenizar os consórcios. Em abril de 2013, após ação também movida pelo P-Sol, a passagem retornou de R$ 3,05 para R$ 2,85. "A minha preocupação é a mesma de 2013. Naquele ano, o juiz de primeira instância mandou baixar a passagem. Depois, o Tribunal de Justiça extinguiu a ação, e as empresas ingressaram contra a prefeitura, que hoje poderá ter que desembolsar R$ 20 milhões para pagá-las. Ou seja, pagar por algo que não fizemos, por uma decisão equivocada de um juiz de primeira instância", criticou Fortunati na quinta-feira passada.

A Procuradoria-Geral do Município apresentou, nesta semana, a sua contestação à Justiça e um pedido de reconsideração. Hoje, será realizada uma reunião da EPTC com o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu). De acordo com nota emitida pela empresa, a convocação objetiva apenas a ratificação e consequente explicitação da efetiva participação do conselho durante todo o processo que resultou na tarifa do novo sistema de transporte coletivo da Capital. "O Comtu, nos termos da lei em vigor, fiscalizou e acompanhou todas as etapas da licitação, tendo exercido papel relevante na discussão, elaboração e definição das regras do novo sistema, inclusive no regramento resultante da tarifa fixada", explicou.

O principal argumento que levou à redução da tarifa foi a não votação do reajuste pelo Comtu, conforme determina legislação municipal. No entender do município, a nova tarifa foi decretada com base nas propostas financeiras apresentadas na concorrência, sem qualquer vinculação ou relação com a tarifa praticada anteriormente. Assim, não se trataria de um reajuste tarifário, mas da decretação da primeira tarifa do transporte coletivo posteriormente à realização de uma licitação.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


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EMTU/SP inicia a operação de ônibus a hidrogênio com passageiros

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo deu início nesta quarta-feira, 02/03, em São Bernardo do Campo, à operação com passageiros de dois novos ônibus movidos a hidrogênio.

A EMTU é a gestora dos ônibus intermunicipais nas regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, e é vinculada à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.

Os ônibus estão circulando no Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD), inicialmente na linha 287-P, que liga o Terminal Santo André Oeste ao Terminal Piraporinha, em Diadema, operada pela concessionária Metra.

O projeto foi implementado numa parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, do Ministério de Minas e Energia - MME, da Agência Brasileira de Cooperação - ABC e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. - EMTU/SP, que exerce a Coordenação Nacional do Projeto. 

Os recursos financeiros para o desenvolvimento do projeto vieram do Global Environment Facility - GEF, através do PNUD, e da Financiadora de Estudos e Projetos, atual Agência Brasileira de Inovação - FINEP, através do MME.

A construção de três novos ônibus e da estação de produção e abastecimento de hidrogênio foi feita por um Consórcio formado por empresas nacionais e internacionais líderes em seus segmentos.

O hidrogênio é obtido por eletrólise da água na estação de produção e abastecimento de hidrogênio construída nos próprios da EMTU/SP, em São Bernardo Campo/SP, onde os ônibus são abastecidos.

Apenas um seleto grupo de países conseguiu desenvolver e operar ônibus com essa tecnologia, inclusive o Brasil, que a partir de agora terá capacidade de produzir e comercializar os veículos. 

A concepção deste Projeto, totalmente brasileira, propicia e amplia a capacitação da indústria nacional.

Tecnologia

Essa tecnologia de propulsão é totalmente livre de emissões de poluentes (material particulado e gases de efeito estufa). Somente vapor d’água é eliminado pelo escapamento dos ônibus. Os três novos ônibus já são considerados comerciais e trazem inovações em relação ao ônibus protótipo, lançado em 2010, com a nacionalização de todo o sistema de tração, maior capacidade de carregamento de passageiros e o aperfeiçoamento dos sistemas de controle e integração a bordo.

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Em João Pessoa, Semob permite circulação de táxis em faixas exclusivas de ônibus

A partir da próxima segunda-feira (7), as faixas exclusivas para ônibus à direita serão liberadas para a circulação de táxi com passageiro. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) explica que está atendendo reivindicação de taxistas cadastrados na cidade de João Pessoa e usuários. A autorização tem como objetivo agilizar as viagens sem prejuízo ao transporte coletivo.

Esta medida beneficia exclusivamente taxistas cadastrados na Semob-JP, em qualquer horário e dia da semana em todas as faixas exclusivas de ônibus existentes e a serem implantadas no município de João Pessoa.

O superintende da mobilidade, Carlos Batinga, falou que a liberação será usufruída por taxistas com passageiros. “Esta permissão é apenas para as faixas que ficam à direita nas vias, quando esta faixa é no lado esquerdo, a exemplo do anel externo da Lagoa, não é permitido o uso pelos táxis e continua exclusiva aos ônibus”, explicou.

Durante os primeiros dias da concessão, a Semob-JP continuará monitorando e avaliando a circulação nas faixas, sempre primando pela velocidade dos coletivos.

Existe faixa exclusiva no anel externo da Lagoa, Viaduto Miguel Couto, Avenida Cardoso Vieira, Avenida Candido Pessoa e Avenida Sanhauá até o Terminal de Integração do Varadouro. Após o terminal, a faixa segue pela Rua Padre Azevedo, Rua Padre Meira até o cruzamento da Avenida General Osório com a Rua Guedes Pereira e na Avenida Epitácio Pessoa.

CTB – Atualmente, a infração para o motorista que for pego dirigindo em corredores de transporte coletivo é gravíssima com multa de R$191,54, além de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A mudança no artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) foi publicada no Diário Oficial da União do dia 31 de julho de 2015. Antes, trafegar na faixa exclusiva era considerado infração leve (3 pontos) sujeita a multa no valor de R$53,20.

Os motoristas de ônibus que saírem de sua faixa exclusiva também estão sujeitos à autuação pelo CTB no valor de R$85,13. A infração é considerada média e acarreta em 4 pontos na carteira de habilitação.

Informações: Governo da Paraíba

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Governo de SP deixa de repassar R$ 66 mi para Metrô

A gestão do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) deixou de repassar para o Metrô no ano passado 66 milhões de reais referentes aos custos das passagens gratuitas. Segundo a edição desta quarta-feira do jornal Folha de S. Paulo, o governo estadual trabalhava com orçamento de 330 milhões de reais para esses gastos no início de 2015, mas apenas 264 milhões de reais foram desembolsados ao final do ano - 20% a menos.

Concedida por decisões políticas, a gratuidade no transporte público é válida para desempregados, idosos com mais de 60 anos, deficientes e estudantes. Em 2015, as pessoas que usufruíram do benefício representaram 16,88% do 1,12 bilhão de passageiros transportados, de acordo com a Folha.

Os custos das gratuidades no ano passado é 9% menor do que em 2014, quando foram repassados 289 milhões de reais para essas despesas.

Na prática, sem receber os recursos do governo, o Metrô precisa abrir mão de investimentos e melhorias no serviço e no quadro de funcionários para arcar com as despesas. Conforme explicou ao jornal o secretário-geral do sindicato dos metroviários, Alex Fernandes, o impacto se dá na folha de pagamento e na discussão sobre a participação nos resultados da empresa. O caso veio à tona justamente durante as negociações para pagamento da participação dos resultados.

Em nota enviada à Folha, o Metrô e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos informaram que "não há qualquer prejuízo aos passageiros do Metrô beneficiados pela gratuidade". Disseram também que "o percentual de contingenciamento aplicado nos recursos da gratuidade, previsto no decreto de execução orçamentária, pode ser revisto [aumentado ou reduzido] à medida que a empresa precisar e o governo entender necessário".

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Lixeiras vazias e trilhos sujos no metrô do Recife

quarta-feira, 2 de março de 2016

Cinquenta toneladas de lixo foram retiradas do metrô do Recife em 2015, número que já foi maior do que em 2014. Este ano está só começando, mas os entulhos, as embalagens de pipoca, as garrafas de água e outros objetos já estão lá nos trilhos. Enquanto isso, muitas das lixeiras disponibilizadas nas estações estão vazias.

Passageiros culpam os próprios usuários pela sujeira. "Não sei se é por vício ou por falta de informação, mas é recorrente. As pessoas têm que ter consciência de que aquilo prejudica todo mundo", diz a universitária Fernanda Gonçalves, 25 anos. A estudante sugere que, se não houver lixeiras próximas, cada um guarde o seu lixo na bolsa até chegar em casa, uma lição que aprendeu com um professor na escola e é o que faz até hoje.

Pombos tomam conta de terminais integrados e do metrô, colocando passageiros em risco
A cuidadora de idosos Dulce Maria da Silva, 52, conta que já abordou um jovem para reclamar sobre o lixo que ele estava jogando nos trilhos. "Ele respondeu que o metrô teria que pagar alguém para limpar", relata. "Isso não é certo."

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em 2014, o metrô gastou R$ 10 milhões com limpeza de estações e composições, além da retirada de entulhos dos trilhos. O orçamento diminuiu no ano passado para R$ 8,5 milhões, segundo a empresa, por causa da crise econômica.

Informações: JC Trânsito


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Prefeitura do Rio vai selecionar estudos para linha do VLT na Zona Sul

terça-feira, 1 de março de 2016

A Prefeitura do Rio dá inicio nesta segunda-feira (29/02) à criação de uma nova linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Zona Sul, com a publicação do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) no Diário Oficial do Município. O objetivo é selecionar propostas para desenvolvimento do estudo de viabilidade para levar o sistema, que já está em implantação na Região Portuária e no Centro, à Gávea, passando por Botafogo.

A nova linha de VLT integra o programa Em Frente Rio, de melhoria das condições de infraestrutura, mobilidade, saneamento e logística da cidade. Desenvolvido pela Secretaria Executiva de Coordenação de Governo (Segov), o programa é composto por dez grandes obras que, somadas, vão gerar cerca de 40 mil novos postos de trabalho na cidade, garantindo a manutenção do dinamismo econômico e a oferta de empregos após a entrega das obras em conclusão.

De acordo com projeções feitas pelo Em Frente Rio, o novo trajeto terá 23 km de extensão; vai gerar cerca de 1.600 empregos diretos e dois mil indiretos; e atenderá a mais de 200 mil pessoas que residem e trabalham na Zona Sul da cidade. 

"Esta nova linha de VLT dá sequência à estratégia da prefeitura de estimular e privilegiar o transporte público limpo, onde hoje circulam carros que criam congestionamentos e poluem a cidade.  Nosso plano é aumentar a oferta de transporte de alta capacidade e tornar a cidade cada vez mais convidativa ao pedestre", explica o secretário executivo de Coordenação de Governo, Pedro Paulo.

A implantação dos novos trechos deverá melhorar de forma expressiva a mobilidade da Zona Sul e interligar os principais eixos de grande circulação, além de conferir maior capilaridade à circulação interna dos bairros entrecortados pelo traçado. O itinerário entra em harmonia e equilíbrio com projetos urbanísticos, de transporte e edificações na área de estudo.

Segundo o documento, que será publicado pela Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (Secpar), a prefeitura terá 30 dias para escolher a empresa ou consórcio que aprofundará soluções para o novo sistema de mobilidade da cidade. Em seis meses,os estudos deverão ser apresentados. 

Na primeira fase, o trabalho concentra pesquisas e levantamento sobre a viabilidade econômico-financeira e elaboração de projetos de engenharia. Os técnicos farão um diagnóstico do potencial atual de usuários do sistema e uma projeção da necessidade futura para atender à demanda. As pesquisas levarão à tecnologia disponível, a estudos topográficos e aos projetos básicos. Também vão desenhar sistemas eletrônicos e especificações necessárias à implantação e operação. Nesta etapa, a proposta abrange aprofundamento da modelagem econômico-financeira, com simulação e projeção de receitas, custos e viabilidade.

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Tarifa sobe de R$ 3,70 para R$ 4,10 no Metrô do Rio em abril

O passageiro carioca vai sentir no bolso mais um reajuste. A partir do dia 2 de abril, o MetrôRio vai cobrar tarifa de R$ 4,10 — aumento de R$ 0,40 sobre os R$ 3,70 cobrados atualmente.

A informação foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (29) pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp).

O novo valor foi acordado em uma reunião da Agetransp na última quinta-feira (25). A concessionária tem um mês para informar o novo valor aos usuários.

Aumentos consecutivos
O aumento do valor da passagem de barcas e trens foi divulgada no penúltimo dia de 2015. O reajuste foi autorizado pela Agetransp. Desta forma, o valor da tarifa das barcas passou de R$ 5 para R$ 5,60 e dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70.

Já no dia 2 de janeiro, foi aplicado o reajuste de 11,7% na tarifa dos ônibus municipais. O valor passou de R$ 3,40 para R$ 3,80. O mesmo valor é cobrado quem utiliza o Bilhete Único Carioca (BUC). O aumento de R$ 0,40 na passagem foi autorizado pelo prefeito Eduardo Paes em decreto publicado na edição do dia 31 de dezembro do Diário Oficial do Município.

No mesmo dia, os táxis tiveram a tarifa reajustada. Com isso, a bandeirada dos táxis convencionais passou de R$ 5,20 para R$ 5,40. De acordo com os novos preços, cada quilômetro rodado custará R$ 2,30, na bandeira 1, que é aplicada de segunda a sábado, das 6h às 21h.

A bandeira 2, que vale de segunda a sábado, das 21h às 6h e nos domingos e feriados passa a valer R$ 2,76. A hora parada vai custar R$ 28,98 e bagagens com dimensões maiores de 60 cm X 30 cm passam a custar R$ 2,30 cada volume, desde que manuseada pelo motorista.

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São Paulo ganha novos corredores de ônibus e chega a 500 km de vias exclusivas

Nesta segunda-feira, a cidade de São Paulo chegou a 500,3 km de faixas exclusivas ao transporte público com a inauguração de mais 4,2 km em diversas regiões da capital paulista. Ainda segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a meta inicial era implantar ao menos 150 km de faixas.

De acordo com informações do órgão, até 2012, a cidade contava apenas com 90 km de vias exclusivas e "diante dos resultados expressivos em benefício dos usuários a programação foi ampliada e se tornou permanente".

Informações: Catraca Livre

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Na Grande Vitória, videomonitoramento volta a funcionar nos terminais

A partir desta terça-feira (1º), os dez terminais de integração do Transcol voltam a contar com o serviço de videomonitoramento. Foram instaladas 100 câmeras, sendo uma média de dez equipamentos por terminal. O novo serviço representa uma economia de R$ 5 milhões por ano aos cofres do Governo, em comparação com o serviço anterior, em que os equipamentos eram locados. Agora, eles foram adquiridos pelo Estado e o custo de manutenção será zero durante dois anos.

Os novos equipamentos vão ajudar na segurança dos terminais, uma vez que as câmeras foram instaladas de forma a cobrir pontos estratégicos de cada unidade. O diretor-presidente da Companhia de Transporte Urbano da Grande Vitória, Alex Mariano, começa a visitar os terminais nesta sexta-feira (26) para acompanhar de perto o início da operação.

“Estamos finalizando ajustes para garantir o melhor desempenho dos equipamentos. Esse serviço é de grande relevância para a segurança dos usuários e garantirá que, em caso de alguma ocorrência, a polícia obtenha as imagens para posterior investigação”, ressaltou Mariano.

Com a não renovação do antigo contrato de videomonitoramento, em abril do ano passado a segurança patrimonial foi reforçada. Com o retorno das câmeras, o contingente de vigilantes foi retomado, voltando a ser o mesmo de abril de 2015.

As câmeras de vídeomonitoramento vão reforçar as ações de segurança que já são realizadas em parceria com a Policia Militar nos terminais. A PM faz rondas constantes nos dez terminais da Grande Vitória, e realizam os chamados pontos base, em que as viaturas estacionam e os militares circulam nos terminais a cada hora. 

Tanto os vigilantes patrimoniais quanto os agentes da Ceturb-GV são orientados a acionar a polícia sempre que alguma ocorrência que exija a presença da autoridade policial seja registrada.

Informações: Ceturb ES

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Joinville ganha faixa exclusiva para ônibus

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A partir desta segunda-feira (29), será ativado o corredor exclusivo para ônibus na Avenida Getúlio Vargas em Joinville, no Norte de Santa Catarina, informou a prefeitura. Nas primeiras horas do dia, o Departamento de Trânsito (Detrans) vai fazer o monitoramento para orientar os motoristas.

A faixa exclusiva ficará no lado direito da via. A partir da efetivação do corredor, veículos que trafegarem no espaço dos ônibus ficam sujeitos à fiscalização e podem ser notificados por infração ao Código de Trânsito Brasileiro, que prevê a perda de sete pontos na Carteira de Habilitação e multa de R$ 191,54.

Segundo o gerente de Operações do Detrans, Samuel Gomes, a primeira quadra a partir da Rua Ministro Calógeras ainda ficará sem o corredor. O motivo é a necessidade de recuo da calçada no imóvel da esquina, o que deve ser concluído até o final da próxima semana.

Depois de totalmente concluído, o corredor vai começar no cruzamento com a Rua Ministro Calógeras e seguir até o final da avenida, fazendo a ligação dos corredores já existentes na avenida Juscelino Kubitschek e a rua Santa Catarina.

“Existia uma cobrança da comunidade em relação à intermitência do corredor em alguns trechos e agora estamos solucionando esta demanda”, comentou o gerente de Operações.

Informações: G1 SC


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Rodoviários paralisam serviço de ônibus em Santa Maria

O Sindicato dos Rodoviários começa, nesta segunda-feira, o que promete ser uma sequência de atos em protesto pelo atraso no reajuste de salários da categoria. Por cerca de duas horas, a contar das 11h30min desta segunda-feira, não devem circular ônibus do transporte urbano em Santa Maria.

O bloqueio ocorre em dois pontos do Centro: na esquina da Rua do Acampamento com a Rua Tuiuti, impedindo que os coletivos que saem do Centro para os bairros avancem, e no cruzamento das ruas Riachuelo com Tuiuti, dificultando a chegada na região central da cidade.

Conforme o presidente do sindicato, Rogério Santos da Costa, apenas o corredor de ônibus está bloqueado. Nas outras faixas, os demais veículos circulam normalmente. Com isso, estudantes que saem das escolas ao meio-dia ou têm de ir para o colégio no começo da tarde poderão não embarcar.

– Respeitamos a ida das pessoas para o trabalho e também vamos respeitar a saída das empresas. Mas até que haja uma sinalização de que vai voltar a negociação salarial será assim – afirma Costa.

De acordo com o sindicalista, deve ser convocada uma assembleia para tratar de uma greve geral da categoria. A data-base dos motoristas e cobradores de ônibus é 1º de fevereiro, porém, a negociação com a Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) foi interrompida quando o novo valor da tarifa do transporte foi negado pelo prefeito Cezar Schirmer. O reajuste de R$ 2,90 para R$ 3,31 já havia sido aprovado pelo Conselho Municipal de Transporte.

Informações: Diário de Santa Maria


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Em Campinas, Lei incentivará moradia em zona de transporte

A nova lei de uso e ocupação do solo (Luos) vai criar incentivos para a verticalização e alto adensamento populacional ao longo dos corredores de transporte que serão implantados nas avenidas Andrade Neves, Barão de Itapura, Lix da Cunha, Abolição, Amarais, Rodovia Santos Dumont, Perimetral, Campo Grande e Ouro Verde e nos eixos Centro-Barão Geraldo e Centro-Sousas, além de avenidas de grande fluxo.

Proposta apresentada pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), contratada pela Prefeitura para fazer a revisão e propor alterações na Luos, pretende tornar as redes de mobilidade indutores do desenvolvimento urbano.


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Os corredores integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Campinas, que está em fase final de elaboração pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e que, segundo o presidente da empresa, Carlos José Barreiro deve chegar à Câmara em 60 dias. O Plano de Mobilidade trará propostas de ordenamento do trânsito e transporte e prevê alugueis de bicicleta e carros, ciclovias, parklets, VLT, BRT, e remodelação de vias para eliminar gargalos no trânsito.

A proposta da Fupam está em análise na Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, que estuda permitir um coeficiente maior de aproveitamento dos terrenos ao longo das redes de mobilidade urbana, ou seja, do transporte coletivo sobre pneus ou trilhos. Enquanto em toda a cidade o coeficiente básico de construção será igual a um, ou seja, será permitido construir uma vez a área do terreno, em algumas áreas, como é o caso dos corredores de transporte, esse coeficiente poderá ser de três ou quatro.

Segundo os estudos da Fupam, ao estabelecer a rede de mobilidade como indutora do desenvolvimento urbano, se inverte radicalmente a lógica tradicional do processo de urbanização, onde a infraestrutura de mobilidade sempre busca a cidade que a antecedeu, ou seja, sempre surge em um momento posterior à consolidação da demanda.

O estudo sugere que os eixos de mobilidade sejam transformados em novos centros que concentrem alta densidade populacional, com ampliação de oferta de comércio, serviços, equipamentos públicos e empregos. Um desses eixos são os corredores do BRT (ônibus rápidos) e do futuro VLT (veículo leve sobre trilhos).

Para o presidente regional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Alan Cury, o adensamento populacional ao longo dos eixos de transportes vem orientando, ao longo dos anos, o desenvolvimento urbano de muitas cidades, mas é preciso que os eixos tenham capacidade de absorção de maior demanda, compatível com o que se pretende. “Enquanto o transporte sofrer interferência só no trânsito, essa máxima é perigosa. É preciso um sistema de transportes livre de intervenções, com precisão de horário e rota estrategicamente traçada”, afirmou.

O especialista em transportes Ernesto de Oliveira Jorge, observa que é preciso cuidado ao definir como será a ocupação das área ao longo dos corredores, para não repetir o erro de Curitiba onde a verticalização permitiu a construção de muitas áreas, com grandes apartamentos e várias vagas na garagem, e que recebeu moradores que não usa o transporte coletivo. “É preciso que as novas moradias atendam os usuários de transporte, porque se fizer uma verticalização que beneficia o carro (muitas vagas nas garagens), a ideia inicial irá por água abaixo.”

Por Maria Teresa Costa
Informações: Correio Popular

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