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No Recife, Fiscalização eletrônica na Faixa Azul multou 1.420 carros por invasão

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Apesar do ganho de velocidade dos ônibus com a fiscalização eletrônica na Faixa Azul da Imbiribeira (36%) e do Pina (47%), ambas na Zona Sul, motoristas recifenses ainda não aprenderam a respeitar o transporte público. Um mês após a instalação de 25 câmeras de monitoramento nos dois corredores, 1.420 multas foram aplicadas pelos equipamentos, conforme dados da Companhia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU). Isso representa uma média de 44 notificações ao dia em menos de 15 quilômetros de vias exclusivas.

Para se ter uma ideia melhor do que os números representam, em 2014 foram aplicadas 3,5 mil multas manuais em todos os corredores exclusivos, média de 9,5 ao dia. O valor da multa, contudo, não era o mesmo. Desde o dia 31 de julho, com mudanças em alguns artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), invadir corredor exclusivo deixou de ser infração leve (de R$ 53 e três pontos na carteira) para se tornar gravíssima (R$ 191 e sete pontos).

Se todos pagassem a multa integralmente e sem recorrer, a quantidade representaria uma arrecadação de R$ 271,22 mil. Mas a CTTU explica que o cálculo é diferente. “Há um percentual de pessoas que recorrem, outro que não paga, e há aquelas pessoas que pagam antecipadamente e têm desconto de 20%”, explica a presidente do órgão, Taciana Ferreira. “Além disso, existe o custo de processamento da multa que vai para o Detran (nesse caso é de R$ 42 ) e 5% para o Funset (Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito). Por isso, chegar ao valor arrecadado não é tão simples”.

Conforme a CTTU, os recursos são aplicados em educação, fiscalização, sinalização e gestão do trânsito. Para a multa ser validada, veículos precisam ser flagrados por duas câmeras, pois podem acessar a Faixa Azul para entrar à direita.

A implantação dos corredores exclusivos e das câmeras de monitoramento é lenta. Hoje são apenas 22,9 quilômetros de Faixa Azul, sendo 14 nos dois sentidos da Avenida Mascarenhas de Moraes, 5,8 quilômetros na Avenida Engenheiro Domingos Ferreira/Herculano Bandeira, 1,5 quilômetro na Rua Real da Torre e 1,6 quilômetro na Rua Cosme Viana. 

Somando com o corredor da Avenida Sul, são 29,5 quilômetros de vias exclusivas para transporte público. A promessa era de 60 quilômetros até o final de 2014. Segundo a prefeitura, faltam recursos. A próxima Faixa Azul será implantada na Avenida Recife, Zona Sul, até o início de 2016. O próximo corredor a ter monitoramento é a Rua Real da Torre, que deveria ter sido inaugurado já com o serviço.

Informações: Jornal do Comércio

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Número de paulistanos que usam carro todos os dias cai, diz pesquisa

A porcentagem de motoristas que têm carros e usam seus veículos todos os dias ou quase todos os dias caiu de 56% em 2014 para 45% em 2015. É o que mostra a 9ª Pesquisa sobre Mobilidade Urbana feita pelo Ibope, a pedido da Rede Nossa São Paulo e da Fecomercio SP. Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira (22), dentro da Semana da Mobilidade 2015. Nesta terça é comemorado o Dia Mundial Sem Carro.

O secretário dos Transportes da capital paulista, Jilmar Tatto, participou da solenidade e comemorou números apresentados. Entre eles, o apoio de 90% entre os 700 entrevistados à construção de faixas e corredores de ônibus, uma das apostas da gestão Fernando Haddad (PT).
“Mostramos que é possível aumentar a velocidade dos ônibus e as pessoas hoje ficam menos tempo nos pontos de ônibus”, disse. Segundo ele, a velocidade média saltou de 13 km/h para 22 km/h.

O secretário disse ainda que ficou “feliz” com o fato de apenas 53% reprovarem a redução dos limites de velocidade na cidade. Ele afirmou que o tema é recente e levantou polêmica na cidade, mas que já alcançou uma aprovação de 43% – outros 4% não souberam ou não responderam.
O secretário também teve de responder a um dado negativo para a Prefeitura de São Paulo, que é o fato de 59% dos entrevistados dizerem que os ônibus estão mais lotados.

“Por que o ônibus está lotado? Porque falta metrô. Tem linhas que você tem ônibus de três em três minutos. Não adianta por mais ônibus porque o viário não comporta. Precisa de transporte de massa”, disse.

Ele completou sua fala afirmando que os dados mostram que a Prefeitura de São Paulo está "no caminho certo", mas que o governo do estado e também o federal têm de atuar de forma incisiva para melhorar a mobilidade na capital.

Cerco aos campões de multas
O secretário afirmou durante sua participação no evento que a Prefeitura que fechar o cerco aos motoristas campões de multas na cidade. A administração mandou uma minuta de convênio à Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo para que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) possa atuar também parando motoristas. Atualmente, esse trabalho é feito apenas pela Polícia Militar.

A Prefeitura conta atualmente com mais de 800 radares na cidade dotados de leitor automático de placas (LAP), que permitem determinar a rotina dos motoristas infratores e pontos onde passam com frequência.

Tatto lembrou um dado já divulgado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), de que cerca de 5% dos motoristas são responsáveis por 50% das multas da cidade. E disse ainda que muitos não pagam as infrações e já estão com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com a quantidade de pontos estourada.
“Essa pessoa não pode circular na cidade. Esses 5% nem multando. Tem que tirar da via. É caso da polícia”, afirmou Tatto.

O “poder de polícia” da Guarda Civil Metropolitana foi autorizado por uma lei federal (13.022), sancionada em agosto pela presidente Dilma Rousseff. Desde então, a Prefeitura já estabeleceu um convênio entre a CET e a GCM para que os guardas atuem também como fiscais de trânsito.

Outros números
Os pesquisadores entrevistaram 700 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 28 de agosto e 5 de setembro.

A pesquisa questionou os paulistanos sobre o fechamento de vias, como a Avenida Paulista, para automóveis aos domingos. Segundo o balanço, 64% declararam ser a favor da “abertura para lazer e circulação de pedestres e ciclistas". Contra a medida foram 33% e 3% não opinaram.

O percentual favorável vai ao encontro dos resultados das primeiras audiências públicas sobre o tema, ocorridas no domingo (20). Moradores que participaram das discussões concordaram em fechar as avenidas Sumaré e Paulista, aos domingos e feriados, das 10 às 17h, liberando-as para pedestres e ciclistas.

Ciclovias
Outro ponto polêmico da gestão de Fernando Haddad (PT), a construção de ciclovias foi abordada na pesquisa. De acordo com o levantamento, 59% dos entrevistados se disseram favoráveis, contra 38% dos que são contra (3% não opinou).

O percentual dos que usam bicicleta todos os dias ou quase todos os dias, porém, foi baixo: 7% dos entrevistados. Entre a maioria que não utiliza, 44% disse que passaria a andar de bicicleta se fosse mais seguro; 18%, se tivesse mais sinalização nas ruas; 13%, mais ciclovias (em 2014, esse número era 26%). O número de pessoas que não usaria a bicicleta “de jeito nenhum” diminuiu: neste ano foram 13%, contra 24% em 2014.

Tempo no trânsito
O tempo médio de deslocamento para atividade principal (trabalho ou escola) ficou em 1h44, resultado idêntico ao registrado na pesquisa de 2014. Dos 700 ouvidos, 23% disseram que levam pelo menos duas horas para ir e voltar e 35%, entre uma e duas horas.

O tempo médio parado no trânsito (que leva em conta, além do trajeto para a atividade principal, os demais deslocamentos na cidade) ficou em 2h38 - em 2014 eram 2h46. Ao todo, 48% dos paulistanos gastam pelo menos duas horas por dia em seus deslocamentos. Entre os que utilizam carro, o tempo médio ficou em 2h48. Já quem usa transporte público diariamente chegou a 2h56.

Confira outros resultados da pesquisa:
Áreas problemáticas na cidade: as mais citadas foram saúde (55%), segurança pública (37%), educação (33%), desemprego (33%), trânsito (29%), transporte coletivo (27%), abastecimento de água (21%) e poluição (17%).

Poluição: 59% consideram a poluição do ar como a mais grave e 30%, a da água. No ano passado, 70% citavam a do ar como a mais grave e 18%, a da água. Ao todo, 62% dos entrevistados (ou alguém que mora no mesmo domicílio) já tiveram problemas de saúde decorrentes da poluição na cidade.

Posse de carro: 60% têm carro, e 40%, não. A região da cidade com menos posse de carros é o Centro, com 46%, e a maior é a Oeste, com 67%.
Utilização do carro de passeio: 32% usam todos os dias ou quase todos; 36%, de vez em quando; 25%, raramente.

Uso diário de um ou mais meios: 28% dos entrevistados se locomovem a pé; 25%, de transporte coletivo; 18%, de carro; e 3%, de bicicleta.

Transporte público coletivo: 25% usam todos os dias; 19%, quase todos os dias; 34%, de vez em quando; 15%, raramente; e 6%, nunca. Pesquisa avaliou que 80% dos entrevistados deixariam de usar o carro se tivesse uma boa alternativa de transporte. Em 2014, eram 71%.

Ônibus: 59% disseram que o a lotação dos ônibus aumentou no último ano, 30% afirmaram que está igual e 8%, que diminuiu. O tempo de duração da viagem está igual para 34%, aumentou para 32% e diminuiu para 31%. O tempo de espera pelos ônibus está igual para 43%, aumentou para 30% e diminuiu para 23%. A maioria dos entrevistados (90%) é a favor de construção de faixas e corredores de ônibus.

Pedestres: 40% afirmaram que as faixas de pedestres estão sendo "mais respeitadas"; 48%, que estão "menos respeitadas"; e 9% não perceberam mudanças. Em 2014, 33% disseram que as faixas eram "mais respeitadas" e 52%, "menos respeitadas".

Propensão a sofrer acidentes: 46% afirmaram que os motociclistas estão mais sujeitos a acidentes; 33%, que são os pedestres; 18%, os ciclistas; e 3%, os motoristas.

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Uberaba: Aberta hoje a licitação para Corredor Sudeste do BRT/Vetor

Foi realizada nesta terça-feira, dia 22, a licitação para contratação de empresa que fará as adequações necessárias para as obras de implantação do Corredor Sudeste, novo trecho do sistema BRT-Vetor a ser implantado em Uberaba. Na visita técnica compareceram 21 empresas, das quais duas apresentaram propostas.

A comissão de licitação abriu os envelopes de documentação e após analise apenas uma empresa foi habilitada para continuar no certame. A empresa declarada inabilitada manifestou interesse de recorrer da decisão. Desta forma foi aberto um prazo de cinco dias para recurso, podendo se estender com mais cinco dias para contra-razão.

O certame está sendo disputado na modalidade concorrência do tipo menor preço global, visando a atender à Secretaria de Obras. O valor estimado da licitação é de R$ 15.874.058,50.

O braço do eixo Sudeste passará pelas ruas e avenidas, Guilherme Ferreira, Nelson Freire, Abílio Borges e Bandeirantes, onde ficará o terminal de embarque e desembarque de passageiros, nos moldes dos terminais Leste e Oeste. Serão instaladas no percurso estações retangulares com ar condicionado, cobertura sanduíche, sistema de reaproveitamento de água de chuva, rampas de acessibilidade, catracas e câmeras.

O corredor Sudeste irá se interligar aos terminais Leste e Oeste, além do Sudoeste a ser implantado. Para o secretário de Planejamento, Marcondes Nunes, são inegáveis os benefícios que o empreendimento trará para a cidade, pois a integração do sistema beneficia todos os cidadãos que se utilizarão do transporte público. “O BRT irá proporcionar muito mais conforto aos usuários de ônibus de Uberaba. O sistema integrado dará mais agilidade no transporte, o que só tem a beneficiar a população”, aponta Nunes.

Os recursos para os dois corredores - BRT/Vetor Sudeste/Sudoeste - já estão disponíveis para a Prefeitura de Uberaba, por meio da Caixa Econômica Federal. O recurso é do Governo Federal da ordem R$ 40 milhões.

Por Natália Melo
Informações: Prefeitura de Uberaba
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Pesquisa Ibope revela que 90% dos paulistanos apoiam faixas exclusivas e 59% querem mais ciclovias

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Pesquisa qualitativa realizada pelo Ibope aponta que os cidadãos paulistanos apoiam importantes medidas da Prefeitura com relação à mobilidade urbana e implementadas pela Secretaria Municipal de Transportes (SMT). As faixas exclusivas para ônibus têm apoio de 90% da população, enquanto as ciclovias têm 59%. A divulgação foi feita na manhã desta terça-feira, no centro de São Paulo.

O levantamento, realizado pelo nono ano consecutivo sob encomenda da Rede Nossa São Paulo e da FeComercioSP, também mostra que o trânsito e o transporte foram melhor avaliados em um ranking de problemas principais da cidade, passando da 4ª e 5ª posições para a 5ª e 6ª, entre 2014 e 2015, respectivamente. A questão da Saúde é a principal preocupação dos cidadãos paulistanos, indica a pesquisa.

Outras medidas, como o fechamento de vias para lazer aos domingos e a redução de limite máximo de velocidade em importantes vias, têm apoio de 64% e 43%, respectivamente.

Após a divulgação, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, participou de um debate para discutir seus resultados e a visão da população sobre a mobilidade em São Paulo, com representantes de órgãos governamentais e da sociedade civil, das áreas de mobilidade e saúde.

Medidas de Mobilidade Urbana da SMT no caminho certo

Durante o evento, Tatto destacou que a pesquisa mostra o apoio da população a importantes medidas da Prefeitura ligadas à mobilidade, como a priorização ao pedestre, ao transporte público e ao transporte de propulsão humana. “Os resultados da pesquisa mostram que essas nossas ações estão no caminho certo” avaliou.

Sobre a redução dos limites máximos de velocidades, o secretário afirmou que “após o cidadão se acostumar com os primeiros resultados da medida, como a diminuição do número de acidentes e, também, dos congestionamentos, os índices de aprovação devem melhorar ainda mais nos próximos anos”.

Tempo de viagem nos ônibus é apenas oito minutos maior que o do carro

Tatto também ressaltou a baixa diferença no tempo de viagem entre o transporte público e o carro: apenas oito minutos. Segundo o levantamento, os usuários do transporte coletivo que responderam à pesquisa afirmam gastar diariamente 2h56 nos seus deslocamentos, ante 2h48 de quem usa os automóveis, considerando todas as viagens do dia.

Para o secretário, com apenas essa diferença o transporte público mostra-se vantajoso ao usuário, proporcionando economia ao passageiro em relação ao carro, melhorando a qualidade de vida e ajudando a cidade do ponto de vista ambiental, poluindo menos, e contribuindo para a mobilidade urbana.

Segundo Maurício Bronzini, coordenador da Rede Nossa São Paulo, os dados da pesquisa mostram que a política municipal com relação à mobilidade urbana, dando prioridade ao transporte público, tem dado resultado.

Diferentemente dos anos anteriores, a pesquisa avaliou o transporte público como um todo, sem separar ônibus, trens e Metrô. O secretário Tatto lamentou esta mudança, pois ela não contribui na avaliação individualizada de cada modal.

Nessa avaliação, o transporte público recebeu nota 4,5 dos cidadãos que responderam ao questionário, mantendo a avaliação do ano passado.

De acordo com levantamento da SPTrans, a satisfação dos usuários do transporte público têm aumentado. Entre janeiro e agosto de 2015 as reclamações recebidas pela gestora caíram 33,7%, comparado com o mesmo período do ano passado, passando de 48.586 para 32.198.

Faixas de pedestres têm a melhor avaliação

De acordo com as notas dadas pelos paulistanos entrevistados, a quantidade e a localização das faixas de pedestres foram os itens mais bem avaliados, com notas de 5,3 e 5,2 cada.

Tais dados refletem ações específicas da CET para priorizar o pedestre na cidade. Entre 2014 e 2015, 5.097 faixas de travessia foram implantadas ou repintadas na cidade, como parte do programa CET no Seu Bairro.

Em complemento, a CET está realizando um projeto piloto com uma faixa exclusiva para pedestres, estendendo a calçada em uma área com grande movimentação de pessoas a pé, no eixo das avenidas Liberdade e Vergueiro. A medida será avaliada e, em caso de aprovação, pode ser levada para outros locais da cidade.

Assessoria de Imprensa - SPTrans
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Governo de Pernambuco não isenta ICMS e ainda deve mais de R$ 30 milhões ao Metrô

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O metrô do Recife trabalha com déficit de mais de 70% no orçamento anual. O serviço é bancado pelo governo federal, que aplica por ano cerca de R$ 300 milhões. A única fonte de renda vem da venda de bilhetes. A receita anual com passagens é de cerca de R$ 66 milhões e representa pouco mais de 24% na cobertura das despesas.
E para piorar a receita, o metrô tem a menor tarifa do país: R$ 1,60, a mesma desde 2012. “Acredito que a população poderia ajudar caso o bilhete fosse do mesmo valor da tarifa A do ônibus de R$ 2,45”, sugeriu Fernando Jordão da UFPE

De acordo com o engenheiro da CBTU-PE, Bartolomeu Carvalho, é preciso um esforço dos três níveis de governo para ajudar o modal a se manter, principalmente com a tual crise econômica. “O metrô, mesmo pertencendo ao governo federal, trabalha para o estado. Hoje, metade das pessoas que usam o metrô não paga nada. E não temos nenhum tipo de subsídio”, aponta Carvalho.

Ele compara, por exemplo, o metrô do Rio de Janeiro, que é privado e tem isenção no ICMS (Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviço) sobre a energia. “A energia é onde está o nosso maior custo. Pagamos por ano R$ 26 milhões e se tivéssemos isenção no imposto, haveria uma economia de 25% nesse valor”, revelou Bartolomeu.

Além de não oferecer isenção, o governo do estado, por meio do Consórcio Grande Recife, órgão gestor do Sistema de Transporte Público de Passageiros, não repassa, desde 2012, o valor referente ao cartão VEM. A dívida já ultrapassa os R$ 30 milhões. “É um dinheiro que nos faz muita falta. Infelizmente tivemos que colocar essa causa na justiça”, afirmou Carvalho. Por nota, o consórcio disse reconhecer parte da dívida, mas não informou qual o valor é reconhecido.

E para piorar a receita, o metrô tem a menor tarifa do país: R$ 1,60, a mesma desde 2012. “Acredito que a população poderia ajudar caso o bilhete fosse do mesmo valor da tarifa A do ônibus de R$ 2,45”, sugeriu Fernando Jordão da UFPE.

Por Tânia Passos
Informações: Diário de Pernambuco

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Transporte público de Curitiba recebe 928 reclamações por mês

Entre janeiro e julho de 2015, os usuários do transporte coletivo de Curitiba registraram 6.499 reclamações sobre o serviço, uma média de 928 por mês, ou 31 por dia. As principais reclamações tem relação com o tratamento dispensado pelos funcionários das empresas e os atrasos e supressões de horários de ônibus. Na comparação com o mesmo período do ano passado, porém, houve uma queda de 34% no número de ocorrências. 

De acordo com levantamento feito pela Urbs, entre janeiro e julho de 2014 foram transportados 289,9 milhões de passageiros, totalizando 2,8 milhões de viagens e 9.987 reclamações, o que representa uma reclamação a cada 29,3 mil passageiros transportados ou uma reclamação a cada 281 viagens. Em 2015, o número de passageiros registrou leve queda, com 276,4 milhões de pessoas transportadas, enquanto as viagens totalizaram 2,7 milhões. Isso significa uma reclamação a cada 45,5 mil passageiros ou uma reclamação a cada 415 viagens.

Ao todo, 34% das reclamações tem relação direta com a postura de motoristas e cobradores de ônibus. A reclamação mais comum dos usuários, responsável por quase 18% das ocorrências (1.150 reclamações), é a recusa de embarque de passageiros sem motivo aparente. No ano passado, quando a ocorrência também liderou o ranking de reclamações, haviam sido feitos 1.980 registros.

Outra reclamação recorrente diz respeito à “falta de urbanidade” de quem trabalha no transporte coletivo. Desde o ano passado, porém, esse tipo de ocorrência registrou queda de 44%, totalizando 478 reclamações em 2015 contra 849 em 2014. Motoristas de ônibus dirigindo inadequadamente, com risco de acidente, também é algo aparentemente comum. Foram 588 ocorrências neste ano e 801 no ano passado.

Os números

34%
das reclamações tem relação direta com a postura de motoristas e cobradores de ônibus.

276,4
milhoes
de pessoas foram transportadas entre janeiro e julho de 2015, enquanto as viagens totalizaram 2,7 milhões.

57%
foi a queda de reclamações sobre atraso dos 
ônibus em 2015 em relação ao mesmo período do ano passado.

156
é o caminho mais fácil para fazer uma reclamção sobre o transporte coletivo de Curitiba. Na sede da Urbs, também há local para reclamar.

Por Rodolfo Luis Kowalski
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Prefeitura de Porto Alegre prorroga sistema BikePoa por mais 180 dias

A Prefeitura de Porto Alegre prorrogou por mais 180 dias o funcionamento do sistema BikePoa. A medida se deu após a licitação do sistema de bicicletas compartilhadas da Capital não ter tido empresas interessadas, na manhã desta segunda-feira, 21, na Secretaria da Fazenda do munícipio. 

O edital foi publicado no dia 31 de agosto. A nova data de recebimento de propostas para o sistema de bicicletas será no dia 6 de outubro. 

Números - O edital prevê a ampliação do número de estações das atuais 40 para 50. O número de bicicletas também vai aumentar. Serão mais de 400 bicicletas em circulação oferecidas aos usuários (hoje, o número é de 400, porém, muitas delas ficam em conserto e manutenção). 

Outro ponto importante é o preço. O valor diário seguirá sendo R$ 5 e o mensal, R$ 10. A empresa vencedora deverá prestar o serviço por cinco anos. Desde a implantação do BikePoa, mais de 702 mil viagens foram realizadas. Ao todo, 156.980 cadastros no site ou aplicativo foram efetivados. Com o uso das bicicletas, 251,24 toneladas de dióxido de carbono deixaram de ser emitidas na atmosfera.

Informações: EPTC


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Prefeitura de Fortaleza inaugura faixa exclusiva de ônibus da Avenida Alberto Craveiro

A Prefeitura de Fortaleza inaugura nesta terça-feira (22/09), data em que é celebrado o Dia Mundial Sem Carro, a faixa exclusiva para ônibus da Avenida Alberto Craveiro. Além de estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel e de propor às pessoas que revejam a dependência em relação ao carro, a iniciativa vai tornar mais rápida e eficiente a viagem diária de cerca de 43 mil usuários do transporte coletivo nesta via.

Sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), numa parceria com AMC, Etufor e Detran-CE, a faixa exclusiva de ônibus na Avenida Alberto Craveiro vai permitir o compartilhamento de espaços na cidade de forma justa e racional, conforme preconiza o Plano Nacional de Mobilidade Urbana.

A faixa exclusiva de ônibus na Avenida Alberto Craveiro, por onde circulam diariamente 13 linhas de ônibus que realizam cerca de 670 viagens, partirá da ponte do Riacho Martinho até a Rotatória Jornalista Demócrito Dummar (em frente à Arena Castelão), compreendendo cerca de 4,8 quilômetros de extensão divididos nos dois sentidos da via. Com isso, vai beneficiar cerca de 43.396 passageiros que passam nesta via todo dia, numa média de circulação de 75,9 ônibus por hora. Com a implantação de faixas exclusivas, a expectativa mínima é de aumento de 40% na velocidade operacional dos ônibus, mas, nas demais vias que já receberam a intervenção, essa taxa de melhoria para o deslocamento do transporte coletivo foi superada, ficando entre 60% e 200%.

O secretário de Conservação e Serviços Públicos, João Pupo, explica que “garantir prioridade ao transporte público coletivo no sistema viário repercute no aumento da velocidade operacional e na produtividade dos coletivos, reduzindo, consequentemente, seus custos para a permanência da tarifa acessível para todos os cidadãos”.

Com a nova faixa exclusiva de ônibus na Avenida Alberto Craveiro, Fortaleza conta, agora, com cerca de 84,6 quilômetros de faixas exclusivas, o que representa um aumento de 758% em priorização do transporte público durante os três da gestão do Prefeito Roberto Cláudio. A meta do Programa de Implantação de Faixas Exclusivas, lançado em agosto do ano passado, é concluir o ano de 2016 com 135 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus para beneficiar a população.

Expansão

A próxima via a receber faixa exclusiva será a Avenida Juscelino Kubitschek, com cerca de 5 quilômetros de extensão. O projeto também prevê a implantação de ciclofaixa nos dois sentidos desta via, que se conectará à ciclovia da Avenida Alberto Craveiro, aumentando a integração da rede cicloviária de Fortaleza e dando maior segurança ao trânsito de ciclistas.

As faixas exclusivas de ônibus mais recentes foram implantadas nas avenidas Abolição e Presidente Castelo Branco (Leste/Oeste). Na Avenida Abolição, por onde transitam 140 ônibus por hora, a faixa foi instalada a partir da Rua José Vilar até o cruzamento com a Via Expressa, contabilizando 5,3 quilômetros de extensão em benefício de 125 mil passageiros, distribuídos em 26 linhas. Já a Avenida Presidente Castelo Branco, que tem uma média de circulação de 74 ônibus por hora, recebeu a nova faixa exclusiva, com extensão total de 11 quilômetros, no trecho desde a ponte da Barra do Ceará até a Avenida Pasteur, continuando até o Marina Park Hotel. A alteração de circulação da via beneficia, hoje, 68 mil passageiros por dia, que utilizam as 14 linhas de ônibus que transitam pela Avenida Presidente Castelo Branco.

Breve histórico

Em 07 de junho de 2014, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) entregou a duplicação da Avenida Alberto Craveiro, que passou de duas para quatro faixas em cada sentido, desde a ponte do Riacho Martinho até a Arena Castelão. A via recebeu sistema de drenagem e novo pavimento, além da padronização de calçadas e canteiros centrais. Ao longo da Avenida Alberto Craveiro, também foi construída uma ciclovia e implantada a sinalização. Esse trecho recebeu duas rampas para acessibilidade, combinadas com travessias de pedestres e paradas de ônibus.

Faixas exclusivas de ônibus existentes
- Av. Francisco Sá - 0,6 km
- Av. João Pessoa -  2,7 m
- Av. Bezerra de Menezes - 6,6 km
- Av. do Imperador -  0,8 km
- Av. Tristão Gonçalves - 0,9 km
- Av. Santos Dumont – 1,7 km
- Av. Dom Luís – 1,9 km
- Av. Alberto Sá – 0,9 km
- Av. da Universidade – 1,5 km
- Av. Carapinima – 1,7 km
- Av. José Bastos – 8,9 km
- Av. Domingos Olímpio – 4,2 km
- Av. Bernardo Manuel – 9,3 km
- Av. Antônio Sales – 3,9 km
- Av. Pres. Costa e Silva (Perimetral – etapas 1 e 2) – 16,0 km
- Av. Leste/Oeste (Etapas 1 e 2) – 11,0 km
- Av. Gomes de Matos – 1,9 km
- Av. Abolição – 5,3 km
- Av. Alberto Craveiro – 4,8 km
Total – 84,6 km

Informações: Etufor

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Em Porto Velho, Empresa Três Marias adota novo visual nos ônibus

A empresa de transporte coletivo Três Marias, em operação em Porto Velho desde 2004, adotou um novo visual nos ônibus com a finalidade de facilitar a identificação de sua frota pelos usuários. Os ônibus da empresa Três Marias passam a trafegar a partir de agora com a cor amarela.

A iniciativa soma-se a vários outros procedimentos que já fazem parte da rotina de atuação da empresa visando ao atendimento da população da melhor forma possível, apesar das dificuldades enfrentadas pelo sistema de transporte coletivo, como a falta de malha viária adequada, falta de mobilidade urbana e falta de planejamento das rotas para atender ao maior número possível de usuários.

Mesmo durante a crise no sistema de transporte coletivo de Porto Velho e há cinco anos sem atualização da tarifa, a empresa Três Marias mantém o seu compromisso de atender à população, cumprindo todos os itens da concessão, bem como as rotas estabelecidas pela Prefeitura.

Os ônibus da empresa Três Marias são lavados por dentro e por fora todas as noites quando são recolhidos ao pátio, e também passam por manutenção constantemente devido ao desgaste provocado pelas más condições das ruas, principalmente nos bairros da periferia.

Responsabilidade social e ambiental

A empresa Três Marias também se mantém fiel aos compromissos social e ambiental. Paga em dia o salário de seus funcionários, fornece cesta básica, garante os direitos sociais e trabalhistas, e se preocupa com o meio ambiente.

Inspeção para verificar a emissão de gases poluentes pelos ônibus, feita trimestralmente pela Fetramar – Federação das Empresas de Transporte dos Estados de MT, MS e RO, credenciada pela NTU – Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano, declarou aprovados 75,26% dos ônibus da empresa Três Marias.

Isso dignifica que a frota possui idade compatível com o seu funcionamento e recebe manutenção adequada para atender aos padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais. Os ônibus que não são aprovados pela inspeção feita a cada três meses são imediatamente encaminhados para revisão.

Informações: Rodoniagora
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Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960