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Tarifa de ônibus de São Paulo não vai subir em 2015

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O diretor financeiro da São Paulo Transporte (SPTrans), Denilson Ferreira, afirmou aos vereadores, em audiência pública na Câmara Municipal, nessa quarta-feira, 5, que a empresa responsável pelo transporte municipal não prevê aumento da tarifa de ônibus em 2015. De acordo com Ferreira, a Prefeitura está desenvolvendo uma série de tecnologias que reduzirão os custos do sistema. Essa economia poderia chegar a R$ 800 milhões e evitar a necessidade de reajuste.

Entre as melhorias citadas está um novo modelo de licitação para o transporte, com lançamento previsto para o próximo ano, após a conclusão de uma auditoria externa. 

Somente com o estudo em mãos é que a Prefeitura decidirá sobre o tema. Ontem, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou desconhecer a afirmação de Ferreira.

Mas, segundo o diretor da SPTrans, o assunto reajuste nem está em discussão na empresa. “Não está previsto nenhum tipo de aumento para 2015. O que ajudará a manter a mesma compensação tarifária (subsídio) será a modernização do sistema, com nova bilhetagem e novos corredores”, disse. As vias exclusivas terão uma faixa para ultrapassagem, aumentando a velocidade dos veículos.

A audiência pública debateu o projeto de lei orçamentária elaborado pela gestão Haddad. Na proposta, a Prefeitura reserva R$ 1,4 bilhão para o pagamento de subsídio como compensação do congelamento da tarifa em R$ 3. O valor, no entanto, não será suficiente nem para este ano - a Prefeitura já informou que o repasse às empresas chegará a R$ 1,7 bilhão.

Esse aumento de R$ 300 milhões é justificado pela implementação do bilhete único mensal e pela mudança na legislação da gratuidade para idosos, que agora é de 60 anos.

Economia

Antes da afirmação de Ferreira, integrantes da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara avaliavam ser necessário propor uma suplementação de verba destinada ao subsídio. Na conta dos vereadores, a manutenção da tarifa custaria ao menos R$ 2 bilhões em 2015. Com a previsão de economia feita pela SPTrans, os parlamentares devem aprovar a proposta de R$ 1,4 bilhão para pagamento de subsídios em 2015.

O vereador Paulo Fiorilo (PT) diz que ainda não se pode dizer o valor exato, mas que há margem para economia. Ele ressaltou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes, realizada no ano passado, já sinalizava ser possível reduzir o valor da passagem em R$ 0,11, alterando a regra do valor pago pelo diesel usado nos 15 mil ônibus que rodam pela cidade. Nos contratos atuais, a fatia do combustível é calculada segundo o preço médio praticado pelo mercado. A sugestão é usar o mínimo. 

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Escada vira local de luxo para sentar em coletivo de Florianópolis

Antes de o ônibus sair do Tirio, no Rio Tavares, a barista Luciane Marques, 27 anos, senta no local que denomina como de luxo. Conseguiu uma vaga no concorrido direto do Campeche para o centro completamente lotado. Para não se atrasar precisa enfrentar a situação e acredita que algo deva ser feito em prol dos usuários do transporte coletivo. O local de luxo é a escada do coletivo ao lado de outra passageira.

—Não tem onde sentar. Neste horário não tem lugar. Quando não estamos de pé esmagados na porta. Tem que ser assim para chegar no trabalho. É uma briga conseguir este precioso local.

Para a estudante Fabiane Marques, 32 anos, os trabalhadores e estudantes que usam o transporte coletivo em Florianópolis sofrem com a atual situação.

—Deveria ter mais linhas e ônibus. É o mínimo pelo preço que pagamos.

O cabeleireiro Gilberto Rodrigues, 46 anos, entra pela porta da frente em busca de um local para sentar com sua filha. Em menos de um minuto ganha gentilmente um lugar na frente do coletivo. Trabalha no centro e sua filha está numa creche. Com a lotação máxima dos coletivos no horário que vai para o centro enfrenta muita dificuldade.
—A dificuldade existe com a superlotação. Minha sorte é ter sempre pessoas que ajudam e cedem um acento para eu ficar com ela.

Afirma que existem veículos que deveriam não estar mais na frota.
—Já presenciei pessoas com deficiência não usarem o elevador por estar quebrado. Ônibus com goteiras e sem condição de uso.

No mesmo ônibus em que ele está três passageiros dividem a escada com mais uma pessoa sentada ao lado do motor.
Depois de receber dezenas de comentários no post de ontem sobre o transporte coletivo, resolvi acompanhar a situação do Tirio.

Por Guto kuerten
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Tarifa do transporte coletivo de Curitiba e RMC vai para R$ 2,85 a partir da zero hora de terça

A Prefeitura de Curitiba anunciou na tarde desta sexta-feira (7) a nova tarifa do transporte coletivo na Rede Integrada de transporte – que inclui Curitiba e mais 13 municípios vizinhos. O valor será de R$ 2,85 – alta de 5,55% sobre o valor atual –, a partir da zero hora da próxima terça-feira (11).

A tarifa domingueira continua R$ 1,50, mas a passagem do Circular Centro será de R$ 1,80, alta de R$ 0,10. A Linha Turismo passa de R$ 29,00 para R$ 30,00.

Além dessas revisões, a gestão municipal já anunciou que, em fevereiro -- mês da data-base do transporte coletivo -- haverá um novo reajuste no preço pago pelo passageiro.

Esse é o primeiro aumento desde os protestos de junho do ano passado. Naquela ocasião, a tarifa subiu de R$ 2,60 para R$ 2,85. Depois da pressão popular, o poder publicou recuou e reajustou em apenas R$ 0,10 a tarifa (R$ 2,70). Naquela época, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro suspenderam os reajustes tarifários. Nenhuma delas anunciou reajuste, ainda.

Novo aumento

Em fevereiro de 2015, a tarifa do transporte coletivo de Curitiba vai subir novamente, segundo o presidente da Urbs, Roberto Gregório. “Efetivamente teremos um novo aumento da tarifa do usuário a partir de fevereiro, porque já temos uma série de aumentos de insumos pressionando a tarifa técnica e os subsídios implicam sacrifícios em outras rubricas orçamentárias”.

No próximo aumento, ano que vem, uma novidade: quem usa o cartão transporte pagará menos do que quem usa dinheiro. A diferença, porém, ainda não foi divulgada.

Necessidade de alta desde março

A necessidade de alta na tarifa vinha sendo propagada por Fruet desde março, quando a Justiça vetou pedido da prefeitura para tirar R$ 0,13 da tarifa técnica. A medida era apontada pelo prefeito como fundamental para evitar reajustes no preço cobrado do usuário.

Sem a queda dos R$ 0,13, Prefeitura e Estado tiveram de arcar com uma alta do subsídio para equilibrar a diferença entre o cobrado do usuário e o repassado aos empresários. Atualmente, essa diferença está em R$ 0,48. Isso porque a tarifa técnica, aquela que é repassada às empresas por passageiro transportado, está em R$ 3,18. A partir de terça-feira, ela cai para R$ 0,33.

Subsídio estadual

Em 2013, apenas o governo estadual subsidiava o transporte público de Curitiba e região. O convênio daquele ano, que se estendeu até junho deste ano, previa repasses mensais de R$ 5 milhões. A partir de julho, o Governo do Estado se comprometeu a aumentar esse subsídio – o que elevou a fatia estadual para até R$ 7,5 milhões. De lá para cá, foram repassados mais de 51 milhões para cobrir esse rombo – média de mais de R$ 10 milhões mensais.

Com mais subsídios, o sistema vinha convivendo com atrasos frequentes nos repasses devidos às empresas de ônibus. Nos últimos três meses, foram inúmeros os atrasos. No último dia 28, por exemplo, o débito girava em torno de R$ 9 milhões. As empresas de ônibus reclamaram que esses atrasos estavam prejudicando a operação do sistema.

Por Raphael Marchiori
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