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No Recife, Via Mangue será enfim completada e faixa azul inaugurada na Av. Conselheiro Aguiar

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A nova faixa exclusiva para os ônibus, equipamento que já mostrou ganho de velocidade de até 50% para os coletivos, poderá, enfim, ser implantada ao longo das Avenidas Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, e Antônio de Góis, no Pina. Serão sete quilômetros de prioridade ao transporte coletivo, beneficiando diretamente 28 linhas de ônibus.
O prefeito Geraldo Júlio afirmou que a Faixa Azul seria implantada junto com a liberação da pista leste da Via Mangue, mas a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) explicou que o equipamento deverá estar funcionando logo na sequência. “Haverá só uma diferença de dias. Acredito que não conseguiremos implantar no mesmo dia por questões operacionais, mas será pouco tempo depois”, explicou a presidente do órgão, Taciana Ferreira.

A Faixa Azul será implantada na faixa da direita das duas avenidas. Na Conselheiro Aguiar serão cinco quilômetros de extensão e na Avenida Antônio de Góis serão outros dois quilômetros. Nessa via, entretanto, a faixa exclusiva seguirá pela pista leste, que tem um volume maior de coletivos que tanto se dirigem ao Centro como seguem pela Avenida Agamenon Magalhães. “Implantando a Faixa Azul na pista leste da Antônio de Góis nós estaremos beneficiando um número maior de linhas e, consequentemente, de passageiros”, explica Taciana Ferreira.

A intenção da CTTU é que a nova Faixa Azul receba câmeras de fiscalização o mais rápido possível. Serão dez pontos monitorados ao longo do percurso. Mas ainda não há uma data certa para a fiscalização eletrônica ser implantada. O novo equipamento se junta aos seis quilômetros da Faixa Azul implantada em junho de 2014 na Avenida Herculano Bandeira, no Pina, e na Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem.

Informações: JC Trânsito


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Aumento das passagens de ônibus no Grande Recife será decidido sexta-feira

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A próxima reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano deste ano já foi marcada para a próxima sexta-feira (15), às 8h, no Centro de Convenções de Pernambuco. O provável reajuste nas tarifas de ônibus na Região Metropolitana do Recife está na pauta do encontro, convocado em caráter de urgência.

O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Francisco Papaléo, não adiantou qual será a porcentagem de aumento proposta pelo órgão. "Nós temos a responsabilidade de apresentar uma tarifa técnica e aberta. Não posso levar em consideração apenas um IPCA, um IGP-M", disse. De acordo com Papaléo, serão levadas em consideração questões como o aumento do preço dos combustíveis e os custos do maior salário pago a cobradores e motoristas desde julho - a categoria recebeu 9,3% a mais no julgamento do dissídio coletivo. 

"Há técnicos trabalhando na planilha que leva em consideração muitos índices, inclusive um que me surpreendeu: nos primeiros dez dias deste ano houve uma queda de 7% no número de passageiros", afirmou. A diminuição nesse período do ano era geralmente de até 6%. "Temos um sistema híbrido de permissão e concessão. Na concessão, o Estado é quem paga essa conta." 

O Conselho teve a sua primeira reunião nessa segunda (11), na Secretaria das Cidades. À frente da pasta, André de Paula (PSD) não descartou um aumento nas passagens de ônibus da Região Metropolitana. "Prefiro neste momento ainda não fazer nenhuma consideração sobre 'índice'. O governo fará um esforço para, sem comprometer a qualidade do sistema, fazer com que o realinhamento de preços seja o menor possível. Para penalizar de forma menor possível", disse, porém, o secretário. 

Além de André de Paula e do presidente do Consórcio, copõem o Conselho representantes dos empresários, de outros órgãos estaduais e municipais e membros da sociedade civil. O grupo não era renovado desde 2008, mas os novos integrantes foram empossados nessa segunda-feira.

Um deles foi o representante da Frente de Luta pelo Transporte Público, Márcio Morais, que é contra o aumento da tarifa. Morais ressalta que foi uma promessa de campanha do atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), implantar a tarifa única, na época em R$ 2,15. "Está na nossa pauta a violência nos ônibus, que está aumentando. Estaremos cobrando acessibilidade também", disse. A Frente realizará um protesto em frente ao Centro de Convenções durante a reunião para apresentar a pauta de reivindicações.

OUTRAS CIDADES - O último reajuste aconteceu em 11 de janeiro de 2015, quando o anel A subiu de R$ 2,15 para R$ 2,45, e o anel G, de R$ 1,40 para R$ 1,60. Os outros não mudaram. Este ano, entraram em vigor novas tarifas em Boa Vista (RR), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA), Teresina (PI) e Florianópolis (SC). Em Maceió (AL) ele só falta ser homologado. Desde novembro houve aumento em Rio Branco (AC), Aracaju (SE), Fortaleza (CE) e Campo Grande (MS). "O último estado a fazer o realinhamento das tarifas vai ser Pernambuco", disse Papaléo. 

Informações: JC Trânsito


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Em Sorocaba, Nova tarifa começa a valer nesta quarta

Para quem usa o transporte coletivo de Sorocaba, esta terça-feira (12) é a última chance de comprar passes antes do reajuste da tarifa, que começa a valer a partir de quarta-feira (13). Esses créditos, que podem ser adquiridos em vários pontos da cidade, terão validade de uso por um prazo de noventa dias, ou seja, até 11 de abril de 2016. Depois dessa data, os valores remanescentes serão incorporados nos novos saldos. 

Devido ao reajuste, na segunda-feira (11) o movimento nas bilheterias dos dois terminais de ônibus teve um aumento considerado. Muitos usuários estavam aproveitando a oportunidade de comprar mais créditos pela tarifa atual. "É melhor aproveitar agora e pagar R$ 3,50 e deixar para começar a pagar R$ 3,80 depois de abril. Não é isso?", comenta o auxiliar administrativo Roberto Fonseca Vieira, de 28 anos. "Eu acho que ficou caro, mas a gente não tem opção, tem de pagar o valor mesmo, não tem o que fazer", resignava-se a doméstica Maria Aparecida dos Santos Martins, de 34 anos. 

De acordo com a Urbes - Trânsito e Transportes, o passe-social passa a custar R$ 3,80. Até hoje, vale R$ 3,50. Já o preço da tarifa plena do serviço público de transporte coletivo e vale-transporte passa para R$ 4,00. Apenas o passe-estudante e o passe-social - aos domingos e feriados -, não serão alterados, permanecendo a R$ 1,50. Conforme explicou o presidente interino da Urbes, Sergio Pires Abreu, os novos valores consideram o impacto da inflação nos custos operacionais do transporte, a manutenção da qualidade dos serviços e os benefícios concedidos aos usuários, bem como a redução do subsídio ao sistema. 

Por Fernando Guimarães
Informações: Jornal Cruzeiro do Sul

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Empresas de ônibus de Curitiba prometem pagar salários para por fim a paralisação

Em audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PR) nesta terça-feira (12), as empresas de ônibus do transporte coletivo de Curitiba se comprometeram a pagar os salários atrasados que motivaram a greve de motoristas e cobradores. Até o pagamento, porém, os trabalhadores se comprometeram a manter apenas a frota mínima em circulação.

Após horas de audiência, a proposta que obteve anuência de todas as partes envolvidas foi a em que a Urbs, responsável pelo gerenciamento do sistema, se comprometeu a fazer um aporte emergencial de R$ 3,5 milhões para as empresas. Elas alegam que precisam de R$ 4,5 milhões para pagar todos os salários atrasados.

Os R$ 3,5 milhões devem ser repassados na quarta-feira (13) e imediatamente pagos aos trabalhadores. Segundo o sindicato patronal, isso permitirá que algumas empresas paguem 100% dos salários, e outras apenas parcialmente. O restante dos recursos deve ser levantado com a arrecadação das catracas até sexta-feira (15) e repassado aos trabalhadores que ainda não tiverem recebido.

Até que os pagamentos sejam efetuados, os trabalhadores se comprometem a manter apenas os percentuais mínimos de frota em circulação – 30% em horário regular, e 50% em horário de pico (das 5h30 às 9h30 e das 16h45 às 19h30). Na medida em que os funcionários sejam remunerados, eles devem voltar às atividades até que seja retomado o percentual de 100% da frota em circulação.

Paralisação
A greve começou à 0h desta terça-feira, quando as linhas de ônibus deixaram de operar. O motivo para a paralisação, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), foi o atraso no pagamento dos salários dos funcionários.

Este atraso ocorreu na maioria das empresas que operam o sistema público de transporte da cidade e foi reconhecido pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp).

O resultado foi milhares de usuários prejudicados, com dificuldades para os usuários durante todo o dia. Isso porque o Sindimoc descumpriu a determinação de manter o mínimo de 30% da frota.

O presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Roberto Gregório, que gerencia o transporte público da capital paranaense, chegou a afirmar que o atraso no pagamento dos motoristas e cobradores foi uma manobra das empresas para pressionar o aumento da tarifa técnica - valor repassado pela administração municipal às empresas.

Por Fernando Castro
Informações: G1 PR

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Porto Alegre terá 293 ônibus novos e tarifas serão reajustadas

Os consórcios que venceram a licitação do sistema de ônibus de Porto Alegre esperam iniciar a nova operação entre o final de fevereiro e o início de março, mais de um mês antes do prazo-limite, 10 de abril. A pressa tem motivação econômica: no dia em que os empresários colocarem o sistema na rua, entrará em vigor uma nova tarifa, reajustada.

Para o usuário, a mudança vai significar, já no primeiro momento, além de passagem mais cara, a oferta de um número maior de ônibus, a ampliação da proporção de veículos dotados de ar-condicionado e um layout que promete facilitar a identificação dos coletivos. Além disso, várias linhas vão trocar de empresa operadora, e uma tabela horária nova será divulgada.

Os consórcios que venceram a primeira licitação da história do transporte coletivo da Capital são formados, basicamente, pelas mesmas companhias que já operam as linhas da cidade mediante autorização precária. Elas assinaram contrato com a prefeitura em 10 outubro, abrindo a contagem de seis meses para a implantação dos novos parâmetros. Desde então, correm para colocar em condições 293 veículos extras — 24 deles para atender exigência de redução da quantidade de passageiros por metro quadrado e os demais referentes à renovação obrigatória da frota. A expectativa é que os primeiros coletivos novos cheguem à cidade nesta semana.

— Todos os veículos foram encomendados, mas ônibus não é como carro, que você chega na concessionária e sai com ele andando. Primeiro, precisa comprar o chassi de um fabricante. Depois, tem de mandar o chassi para a fábrica de carrocerias, que trabalha sob medida, porque cada cidade tem seu padrão. A indústria precisa se preparar para atender às especificações. Estamos trabalhando nessa logística, porque 300 carros não são pouca coisa — observa Gustavo Simionovschi, gerente-técnico da Associação de Transportadores de Passageiros (ATP).

Como cada ônibus custa em média R$ 400 mil, os 293 veículos que estão chegando à cidade representaram um investimento estimado em R$ 117 milhões. A maior parte deles — principalmente os que vão circular na Zona Norte — são equipados com ar-condicionado, para que a proporção da frota com climatização passe dos atuais 15% para 25%, uma das exigências para o início da operação do sistema. O percentual terá de alcançar 100% em uma década.

Carros coloridos e reajuste indefinido

Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a partir do momento em que os consórcios comunicarem que estão prontos a atender às exigências do contrato e assumir o sistema licitado, fiscais vistoriarão as empresas para verificar se o edital está sendo cumprido. A partir daí, o início da operação poderá ser autorizado.

— Isso é rápido. Se formos comunicados em uma semana, é possível autorizar na seguinte — observa o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

Ainda não é possível saber que tarifa vigorará com a entrada em operação do novo sistema. Ela será calculada a partir do valores apresentados pelos consórcios em suas propostas, em julho passado. Sobre esse valor, será aplicada a variação do Índices de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o percentual de reajuste concedido aos rodoviários do dissídio coletivo do próximo mês. Quase todas as propostas dos consórcios vencedores apresentavam, em julho, tarifa superior à atual, de R$ 3,25.

Os usuários também vão notar, já no início da operação, uma transformação na identidade visual dos coletivos. Os 293 que serão adicionados terão uma única cor predominante, que vai variar conforme a bacia da cidade a ser atendida — por sugestão do prefeito José Fortunati, os carros da Zona Norte serão azuis, em homenagem ao Grêmio, enquanto os da Zona Sul terão pintura vermelha, em referência ao Inter. A EPTC ainda estabelecerá um cronograma para repintura dos veículos que já fazem parte da frota, mas promete que no primeiro dia de operação todos apresentarão um layout modificado.

— Será uma melhoria na identificação, que não vamos divulgar agora — afirma Cappellari.

AS MUDANÇAS

INÍCIO DA OPERAÇÃO
As empresas devem iniciar a operação do novo sistema no máximo até 10 de abril, de acordo com o definido em contrato. Mas esperam fazê-lo entre o fim de fevereiro e o início de março.

VALOR DA TARIFA
A partir do momento em que a operação iniciar, a tarifa será reajustada. Ela é uma média ponderada das tarifas técnicas apresentadas em todos os lotes, pelos diferentes consórcios. Os valores que constavam das propostas, de julho passado, serão corrigidos de acordo com a variação do IPVA e do reajuste salarial dos trabalhadores.

FROTA
A frota atual de Porto Alegre é de 1.709 ônibus. A licitação estabelece que a quantidade de passageiros por metro quadrado nos veículos precisa cair de seis para quatro. Por esse motivo, 72 coletivos a mais terão de ser incorporados até 2018 _ 24 deles a partir do início da operação, o que já baixaria o índice para 5,2. Além disso, para a operação do sistema começar, há obrigatoriedade de renovação de parte da frota. No total, o sistema será inaugurado com 293 novos ônibus.

AR-CONDICIONADO
No começo da operação, 25% dos veículos precisam ser climatizados. Atualmente o índice é de 15%.

TABELA HORÁRIA
A ampliação da frota implicará em aumento do número de itinerários em algumas linhas, especialmente em horários de pico. Uma tabela com as alterações será publicada no site da EPTC quando isso estiver definido.

IDENTIDADE VISUAL
A aparência dos ônibus vai mudar. Eles serão pintados em uma cor predominante, que variará conforme a bacia atendida, para facilitar a identificação por parte do usuário. Os da Zona Sul serão vermelhos. Na Zona Norte, azuis. No leste, verdes. A Carris vai ficar em tonalidade alaranjada. No primeiro momento, esse layout estará presente apenas nos ônibus novos, mas a EPTC vai estabelecer um cronograma para repintura de toda a fruta.

GPS
Para uma fase seguinte, estão sendo definidas as especificações e o cronograma para que todos os ônibus tenham um sistema de GPS embarcado, que permitirá monitoramento da localização e do número de passageiros em tempo real. A partir desses dados, será oferecido um aplicativo para informar o usuário sobre os horários de passagem do ônibus em cada ponto. Muitas paradas devem receber monitores que também exibirão essa informação.

TREINAMENTO
Por causa da troca de linhas, os motoristas e cobradores que passarão a trabalhar em itinerários diferentes vão fazer um treinamento antes do início de funcionamento do novo sistema.

TROCA DE LINHAS
O sistema foi dividido em quatro bacias. Três delas são radiais e foram concedidas à iniciativa privada. A outra envolve trajetos transversais e ficará a cargo da empresa pública, a Carris. A nova divisão provocará troca da empresa que opera algumas linhas. A proporção do volume de passageiros transportados pela Carris passará de 22,07% para 22,43%.

• Linha da Carris que passa para a Mobi Mobilidade em Transportes (Zona Norte)
: 510 - Auxiliadora 
• Linhas da Carris que passam para o Consórcio Via Leste
: 431 - Carlos Gomes 
473 - Jardim Carvalho/Jardim do Salso 
476 - Petrópolis/PUC
525 - Rio Branco/Anita
• Linhas da STS/Unibus que passarão para a Carris
: 314 - Restinga/PUC/III Perimetral
3141 - Restinga/PUC/III Perimetral
3142 - Restinga/PUC/III Perimetral
• Linha da Conorte que passa para a Carris
: 5201 - Triângulo/24 de Outubro/PUC
• Linhas da Unibus que passarão para o Consórcio Sul
: 256 - Intendente Azevedo
2561 - Nazareth
2562 - Intendente/Nazareth
2563 - Nazareth/Intendente/Patrimônio
257 - Paulinho Azurenha/Azenha/Cascatinha
2571 - Paulinho Azurenha/Cascatinha/Azenha

EPTC promete mais atenção às queixas dos usuários

As empresas que vão operar o sistema serão as mesmas, mas a EPTC garante que a licitação dá mais poder ao gestor público e ao usuário. No caso dos passageiros, esse poder ampliado será por meio da avaliação que fizerem sobre a qualidade do serviço. Uma das metas que as empresas terão de cumprir está relacionada à quantidade de reclamações recebidas. Se essas reclamações estiverem fora dos padrões, os consórcios serão penalizados.

Entre os critérios que também serão avaliados estão os índices de cumprimento de viagens, de quebra de veículos, de reprovação em vistoria, de acidentes e de autuações. As multas podem chegar a 1% do total do faturamento. Também há possibilidade de perda da concessão, com realização de nova licitação.

— O modelo operacional que temos hoje é baseado em leis e permite atuação do poder público, mas o contrato é muito mais forte. Cria regras claras e detalhadas. Se a empresa não cumpre, pode-se alegar a quebra de contrato e licitar de novo. Isso muda completamente a relação. Temos mais instrumentos para fiscalizar. Isso vai fazer a empresa se esforçar — diz Vanderlei Cappellari.

A Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) concorda que o novo modelo amplia os desafios para as empresas.

— Apesar de serem os mesmos operadores, o novo contrato implica em uma maneira diferente de trabalhar. Agora começou o jogo, um jogo de 20 anos, cada ano com grau maior de exigência. A grande mensagem é que está começando um novo sistema, com grandes desafios para os operadores — afirma Gustavo Simionovschi, gerente-técnico da associação.

Por Itamar Melo
Informações: Zero Hora
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CTTU Recife realiza interdições no 'Túnel do Pina' para retirada do canteiro central

De sábado (9) a segunda-feira (11), sempre das 22 às 7h, o túnel Josué de Castro – ou Túnel do Pina, como é popularmente conhecido - estará inteditado para a remoção do canteiro central. Nos outros horários, a via estará liberada normalmente. O túnel passa a ter sentido único, subúrbio-centro, a partir do dia 17 de janeiro, na etapa final das obras da Via Mangue.
Foto: Guga Matos/JC Imagem

Durante os perídos de intervenção, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) enviará uma equipe de quatro agentes de trânsito para realizar os desvios necessários. Durante a interdição, que acontece apenas durante a noite/madrugada, os condutores que desejam seguir para a Avenida Antônio de Góes podem entrar na Avenida República do Líbano, virar à esquerda na Rua Barão de Santo Ângelo e à direita na Rua Santos Leite.

Para quem vem pela Avenida Antônio de Góes e deseja seguir para a área do entorno do shopping RioMar, deve utilizar a Rua Arquiteto Augusto Reinaldo, entrar na Avenida Herculano Bandeira e pegar a Rua Nogueira de Souza.

Via Mangue
O túnel, que passa sob a Avenida Herculano Bandeira, foi inaugurado em 2008. A Via Mangue tem 5,63 quilômetros de extensão entre a Rua Antônio Torres Galvão e a Alça do Viaduto Capitão Temudo (pista oeste) e 4,36 quilômetros entre a Rua Antônio Torres Galvão e o Túnel da Rua Manoel de Brito (pista leste).

Para tentar evitar possíveis retenções, a Rua Manoel de Brito ganhará mais uma faixa a partir da alça da Ponte Encanta Moça, na altura da entrada do RioMar Shopping. O prefeito do município, Geraldo Julio, garante que já foram feitas todas as simulações de tráfego, mas que os órgãos responsáveis seguirão monitorando a situação.

Ainda como alternativa para acomodar o fluxo de veículos, a pista leste da Via Mangue contará com seis acessos ao bairro de Boa Viagem: Ruas Maria Carolina, Padre Bernardino Pessoa, Tenente João Cícero, Eduardo Wanderley, José Maria de Miranda e Tomé Gibson.  A rota de fuga visa desafogar o trânsito, deixando caminho livre para quem tiver o centro como destino ou a Avenida Agamenon Magalhães.

Informações: G1 PE


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Em meio à greve, Urbs e empresas cogitam rompimento de contrato

Curitiba amanhece nesta terça-feira (12) sob o impacto de mais uma greve no sistema de transporte coletivo – a quarta em menos de um ano. A paralisação ocorrerá de forma parcial: atingirá oito das 11 empresas urbanas, cujos motoristas, cobradores e funcionários não receberam integralmente o salário, que deveria ter sido pago no dia 8. Com dificuldades para fechar as contas, as empresas de transporte e a Urbanização Curitiba S/A (Urbs) elevaram o tom e admitiram que pode haver um rompimento, que levaria ao fim da concessão.

No total, 310 linhas devem ser afetadas pela paralisação, segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc). No período de greve, cada linha deve operar com 50% de sua frota nos horários de pico (entre as 5h e 9h e entre as 17h e 20h) e 30% nos demais períodos. Todas as regiões da capital devem ser impactadas pela greve. Por enquanto, não há perspectivas de que os ônibus voltem a operar normalmente.

“Só na manhã de terça-feira, vamos fazer um levantamento e ver o que podemos fazer o mais breve possível, para pôr fim nessa situação”, disse o presidente do sindicato das empresas (Setransp), Maurício Gulin. Os pagamentos de responsabilidade da Urbs foram todos feitos, com adiantamento.

O indicativo de greve havia sido aprovado em dezembro do ano passado, quando motoristas e cobradores já haviam provocado uma greve parcial, por não terem recebido o salário. Os atrasos vêm sendo frequentes desde o ano passado – mesmo após a tarifa técnica ter sido reajustada para R$ 3,21, em setembro.

Crise
Na tarde de segunda, representantes da Urbs e das empresas fizeram uma longa reunião na prefeitura, tentando desatar os nós do sistema. Após três horas a portas fechadas, não houve consenso. Um empresário deixou o encontro antes do fim, esbravejando que as empresas deveriam “entregar as chaves” à Urbs, encerrando o contrato. Em anúncio conjunto e exclusivo à Gazeta do Povo, as empresas e a Urbs admitiram que uma cisão é levada em conta por ambas as partes.

Ultimato
Em nota, o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, justificou a greve. “Os motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana não suportam mais tanto descaso com o seu pagamento. Cada trabalhador merece receber o seu salário em dia”,disse.

“Estamos buscando uma solução conjunta para solucionar de vez o problema, seja através de devolução da concessão, seja através de repactuação. Enfim, busca-se uma solução”, disse Daniel Andreatta, diretor de transportes da Urbs. “São pautas que estão sendo discutidas, com o acompanhamento do Ministério Público”, assentiu o presidente do Setransp, Maurício Gulin.

Ambas as partes, no entanto, ainda não definiram os termos da eventual cisão. Não se sabe, por exemplo, de que forma o sistema seria operacionalizado e o peso financeiro da rescisão. “Existem valores a serem calculados. As empresas entendem que tem que receber x, a Urbs entende que não tem que pagar y. Está em discussão”, disse Andreatta.

Por Felippe Aníbal, com a colaboração de Raphael Marchiori
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No Rio, Passageiros ficam confusos com mudança de linhas de ônibus

A terceira fase de mudança nas linhas de ônibus no Rio, iniciada no sábado (9), deixou muita gente confusa em seu primeiro dia útil. Sete linhas que que faziam a ligação com a Zona Sul foram extintas e quatro novas linhas foram criadas para fazer os antigos trajetos.

A fila estava grande na manhã desta segunda-feira (11) no Terminal Padre Henrique Otte, no Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio, atrás da Rodoviária Novo Rio. Passageiros não gostaram nada das mudanças. Nas portas dos ônibus algumas pessoas tentavam informações com motoristas e cobradores. Tinha muita gente perdida, sem saber qual ônibus pegar.

"Estou procurando o 173", reclamava uma passageira. “Não sei aonde é mais, o 173. Não sei mais qual ônibus vou pegar”, lamentava outra dona de casa, em entrevista ao Bom Dia Rio.

A prefeitura colocou placas informando o trajeto das novas linhas. E dois funcionários orientavam os passageiros, mas não adiantou. As pessoas continuavam com dúvidas.

No sábado, sete linhas deixaram de circular: 143, 161, 162, 170, 172, 173 e 178. E quatro novas linhas foram criadas: a Troncal 5 (Alto Gávea - Central do Brasil), Troncal 9 (São Conrado – Central) e Troncal 10 (Praça General Osório - Praça da Cruz Vermelha) e a 112, que faz o trajeto Alto Gávea – Rodoviária.

A troca faz parte do plano de racionalização de linhas de ônibus que passam pela Zona Sul. A prefeitura diz que tem mais mudança prevista até março. Ao todo, 42 linhas vão acabar e 16 entram em funcionamento.

Os ônibus que circulam nas novas linhas criadas pela prefeitura têm cartazes no para-brisa informando a antiga linha. Pela manhã, na Central do Brasil uma agente da Secretaria de Transportes ajudava os passageiros e entregava panfletos. Mas ainda tem muita gente reclamando.
A Secretaria Municipal de Transportes disse que equipes estão nas ruas para ajudar os passageiros a se adaptarem às mudanças.

Informações: G1 Rio


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Prefeitura de Fortaleza implanta nova faixa exclusiva de ônibus na Avenida Osório de Paiva

Melhorar a fluidez viária e reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos. Com esses objetivos, a Prefeitura de Fortaleza fez a entrega, na manhã deste sábado (09/01), de uma nova faixa exclusiva na Avenida Osório de Paiva. Ao todo, foram implantados 2,6 quilômetros de priorização ao transporte público na primeira etapa da intervenção, que vai desde a Rua Osvaldo Aranha até a Avenida Augusto dos Anjos, devendo beneficiar cerca de 75 mil passageiros distribuídos em 15 linhas.

A medida é uma iniciativa do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt), por meio da articulação entre a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Esta primeira semana será de período educativo, não sendo aplicada multas aos infratores.

O titular da SCSP, João Pupo, destacou o fato de que desde a implantação da primeira faixa exclusiva, na Avenida Santos Dumont, houve um ganho de qualidade na mobilidade, o que tem demonstrado o êxito da proposta de atrair mais usuários para o transporte público.

Para o superintendente da AMC, Arcelino Lima, a prática desses recursos tem demonstrado que cada vez mais o condutor vem respeitando as faixas, considerando a redução no número de multas. “Hoje, podemos dizer que Fortaleza dá exemplo para várias partes do mundo com o motorista conduzindo seus veículos nas faixas adequadas", afirmou. No entanto, ressaltou que a ação requer empenho da administração municipal na fiscalização, que compreende tanto recursos humanos quanto o uso de equipamentos eletrônicos.

Já o presidente da Etufor, Antônio Ferreira, diz que com essa nova faixa haverá um ganho de tempo de 15 a 20 minutos. “Isso beneficia, especialmente, o morador do Grande Bom Jardim, que se desloca ao Centro ou a Aldeota, onde se concentram a a maior oferta de empregos, explica.

Expansão
A configuração viária contempla a faixa do lado direito exclusiva para ônibus, vans, táxi e transporte escolar, enquanto as outras duas situadas junto ao canteiro central são destinadas para o tráfego misto. Posteriormente, a ideia é que o benefício seja ampliado, e a faixa prolongada até o Quarto Anel Viário.

Com a consolidação da implantação, Fortaleza conta agora com 91,6 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus, um crescimento de 830% nos últimos três anos de gestão do prefeito Roberto Cláudio. A expectativa é que haja um aumento inicial de 40% na velocidade dos coletivos, tornando as viagens mais rápidas.

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MobiLab recebe propostas para concurso de projetos de mobilidade urbana

O Laboratório de Mobilidade e Protocolos Abertos (MobiLab) da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) realizou nesta segunda-feira, 11, a abertura dos envelopes com as propostas para o concurso público que visa selecionar 14 projetos de tecnologia para serem desenvolvidos em conjunto com os idealizadores. A entrega dos envelopes foi encerrada na última sexta-feira, 8, e foram recebidas 58 propostas distribuídas entre os 14 projetos.

O ganhador de cada um dos projetos irá receber uma quantia em dinheiro que varia entre R$ 115 mil e R$ 835 mil.

Entre os projetos propostos pelo MobiLab estão, por  exemplo, o desenvolvimento de softwares para a área de vistoria e inspeção dos ônibus; análise do custo operacional do transporte; infrações e multas; monitoramento do transporte coletivo fretado e comunicação com semáforos. A relação completa está disponível no site http://mobilab.prefeitura.sp.gov.br/projetos/.

Agora, os projetos serão enviados para um parecer independente da Fundação USP, parceira do MobiLab, e da comissão julgadora do Concurso. O prazo para divulgação dos vencedores dependerá da complexidade de cada proposta. A expectativa do Laboratório é que os premiados sejam conhecidos até o fim do mês de fevereiro.

MobiLab

O MobiLab é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e da Prefeitura de São Paulo, que busca o desenvolvimento de soluções para a melhoria da gestão do transporte, do trânsito e da mobilidade urbana na cidade, orientado pelas premissas que caracterizam uma experiência concreta de governo aberto: inovação, transparência e participação da sociedade civil.

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BUS ELÉTRICO EM BELÉM


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Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960