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Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Um novo modelo de ônibus 100% elétrico entrou em operação nesta segunda-feira (30) em Porto Alegre. Com 12 metros de comprimento, 32 assentos e capacidade para até 70 passageiros, o veículo se soma aos 17 que compõem a frota da linha 520.3 — Triângulo/24 de Outubro/Auxiliadora.

Em modalidade de teste, o ônibus será responsável por 20 viagens, sendo 10 por sentido, oferecidas em tabela extra, com previsão de percorrer cerca de 220 quilômetros por dia. Produzido pela fabricante chinesa Ankai, o coletivo circulou vazio na quinta e na sexta-feira (27) para fazer um teste do trajeto.

Com a implantação, Porto Alegre passa a contar com 13 ônibus elétricos na frota, sendo que 12 já estão em circulação desde 19 de agosto nas linhas E178 Praia de Belas, E703 Vila Farrapos e E378 Integradora Centro. Estas rotas são do programa-piloto de eletrificação da frota do transporte coletivo e são operadas com os modelos Caio Eletra eMillenium e Marcopolo Attivi Integral.

Já o ônibus elétrico da Ankai faz parte do chamamento público para fabricantes interessados em apresentar as suas tecnologias. Os testes são sempre na linha 520.3 para que haja uma base de comparação.

— Ela foi escolhida pela sua extensão e pela particularidade de andar em corredor. Tem aclive, declive, muitas paradas em calçadas. Ela tem uma boa similaridade com os modelos de linhas da nossa cidade, o que nos ajuda a verificar se vai se adaptar — explica o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

Conforme o secretário, a testagem serve para avaliar o desempenho e permite que o modelo seja considerado para um futuro contrato com o município. Os dois tipos de veículos adotados atualmente na Capital também participaram do projeto, que segue aberto.

Com estrutura monobloco em aço com manganês, o modelo Ankai OE-12 | Urbano é cerca de 2 toneladas mais leve e resistente do que os demais. O piso baixo, tipo low entry, com três portas, promete melhor conforto e acessibilidade aos passageiros.

A autonomia é de até 280 quilômetros rodados com ar-condicionado ligado. As baterias têm capacidade e tempo de recarga de duas horas e estão instaladas em locais isolados do compartimento de passageiros, como nas laterais ou no teto.

Redução de poluentes e custos
Os primeiros 30 dias de operação das linhas 100% elétricas de ônibus de Porto Alegre evitaram a emissão de 79,3 toneladas de gases poluentes resultantes da queima de 29.606 litros de diesel. Os dados da prefeitura se referem às rotas E178 Praia de Belas, E378 Integradora e E703 Vila Farrapos, no período de 19 de agosto a 19 de setembro, com os 12 ônibus do projeto de eletrificação da frota do transporte coletivo. A medida também gerou uma redução de gastos de R$ 51.855.

Conforme Castro Júnior, o combustível representa 25% do custo geral. Na comparação entre o diesel e a energia elétrica, ele estima uma economia de 60%.

— O custo do quilômetro rodado a diesel é de R$ 1,25, enquanto que o do elétrico é de R$ 0,46 a R$ 0,50 por quilômetros rodado — analisa.

O secretário ainda projeta que futuramente as reduções de gastos podem beneficiar os usuários, com reflexos na tarifa de ônibus.

— Eu acredito que, se toda a frota de Porto Alegre fosse elétrica hoje, a gente poderia ter uma economia de R$ 0,30 a R$ 0,40 na passagem como está hoje, direto. Além disso, a gente também espera uma redução no custo da manutenção, que pode ser 50% menor ao longo do tempo — calcula.

O preparo dos motoristas também é algo que precisa ser considerado nessa transição. Castro Júnior explica que a forma de dirigir precisa ser diferente do veículo a diesel para que haja uma economia adequada. Isso inclui movimentos como retirar o pé do acelerador próximo a um semáforo e deixar o ônibus se mover pela inércia.

— Aquela pisada lá no fundo do acelerador não é necessária e nem pode, porque é um consumo de energia desnecessário — ressalta.

Nos próximos meses, a prefeitura projeta testar um ônibus articulado elétrico e faz tratativas com a fabricante BYD, que tem crescido no mercado de carros elétricos. A Capital também foi contemplada no novo PAC, permitindo a aquisição de mais de cem ônibus elétricos. O projeto de lei está em fase de finalização e será encaminhado à Câmara de Vereadores.

Foram 39 viagens diárias, com quatro ônibus modelo Caio Eletra eMillenium, em trajeto circular entre os terminais Mercado e Borges de Medeiros (Centro Histórico) e Princesa Isabel (Azenha), passando pelos bairros Menino Deus, Praia de Belas e pelo Gasômetro

Trajeto de 178,6 quilômetros por veículo em um itinerário de 9,24 quilômetros no sentido bairro-centro e 8,57 quilômetros no sentido centro-bairro.

Foram percorridos 19.645 quilômetros com uma carga total de 22.627 kWh e um consumo médio de 1,38 kWh por quilômetro rodado.

Informações: Zero Hora

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Marcopolo Attivi 100% elétricos produzidos no México começam a ser entregues

A Marcopolo México entrega o primeiro ônibus 100% elétrico Attivi do total de 45  veículos que serão fornecidos para o transporte coletivo urbano da cidade de Monterrey, no estado de Nuevo León, no México. A cerimônia de entrega foi realizada no Palácio do Governo de Nuevo León e contou com a presença do Governador Samuel García.

“Participar ativamente das ações para a descarbonização do transporte ao redor do mundo demonstra o protagonismo da Marcopolo na busca pela mobilidade sustentável e eficiente. Já produzimos e fornecemos veículos movidos a combustíveis renováveis e sustentáveis em diversos países, como Brasil, Austrália, Chile, China e Uruguai, entre outros”, destaca André Armaganijan, CEO da Marcopolo.

Marcopolo Attivi é um dos ônibus mais modernos existentes e o primeiro totalmente produzido no país. Os veículos serão utilizados no serviço Metrorrey, que promoverá um plano de mobilidade para a transformação do transporte público da cidade mexicana.

Os 45 ônibus Marcopolo Attivi que serão fornecidos possuem chassis Yutong de piso baixo com 13 metros de comprimento e contam com sistema de climatização, câmera de monitoramento para segurança e rampa de acesso para total acessibilidade.

Informações: Blog do Caminhoneiro

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Novo ônibus elétrico chinês entra em operação de teste em Porto Alegre

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Entrou em operação nesta segunda-feira, em período de testes por 30 dias, um novo ônibus 100% elétrico, desenvolvido pela empresa chinesa Ankai, com representação no Brasil, para operar a linha 520.3 - Triângulo/24 de Outubro/Auxiliadora. Ela ingressa na rota regular, junto aos veículos a combustão, e fará 20 viagens, dez por sentido, em tabela extra de horários. O veículo não emite gases causadores do efeito estufa e é duas toneladas mais leve que os demais da mesma categoria, devido à sua construção diferenciada.

A autonomia do veículo é de 280 quilômetros rodados com ar-condicionado ligado, mais do que a média que será percorrida pelo ônibus diariamente, de 220 quilômetros, conforme o trajeto da linha. O modelo OE-12 | Urbano da Ankai, o terceiro testado até o momento pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), depois de veículos da Marcopolo e Eletra/Caio, tem capacidade para 70 passageiros sentados. Ela integra o chamamento público feito pela Prefeitura para a eletrificação da frota. Em breve, deve vir a Porto Alegre um articulado elétrico e a expectativa é adquirir mais 100 elétricos via PAC. Outras empresas devem também participar das testagens futuramente.

“Temos que ter, evidentemente, uma isonomia nos testes, que depois são certificados. Como são feitos os embarques e desembarques, paradas ocasionais, semáforos, comportamento no trânsito, tudo isso é analisado. Acredito que se toda a frota de Porto Alegre fosse elétrica, poderíamos ter uma economia de R$ 0,30 a R$ 0,50 na passagem, e esperamos também uma redução no custo da manutenção, que pode chegar a até 50% menos ao longo do tempo”, avaliou o titular da SMMU, Adão de Castro Júnior.

A capacitação dos motoristas é outro fator considerado, já que os profissionais, de acordo com Adão, precisam acostumar-se ao modo de condução do elétrico, que não tem câmbio, mas conta com freio regenerador, acionado conforme quando é tirado o pé do acelerador. Com efeito, isto auxilia na recarga da energia do coletivo. O tempo de deslocamento da linha é o mesmo dos veículos a combustão, de 45 a 50 minutos.

Nesta segunda, a imprensa foi convidada a conferir a viagem inaugural, entre os terminais Triângulo, no bairro Sarandi, e Parobé, no Centro Histórico. O aposentado Telmo Machado Pereira, morador do Passo das Pedras, foi um dos primeiros a embarcar no coletivo, ainda no Triângulo. “É muito bom, até para o meio ambiente. Bem moderno e fresquinho, quase não dá barulho. Se der certo, quero sempre pegar este”, salientou ele.

Elétricos geram economia de R$ 51 mil aos cofres públicos
Confortável, silencioso e com entradas USB espalhadas por quase todos os bancos, o veículo se soma aos 12 veículos elétricos que já rodam nas linhas E178 - Praia de Belas, E378 - Integradora e E703 - Vila Farrapos, que completaram um mês de rodagem na Capital no último dia 19. Conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), somados, eles já percorreram 65.152 quilômetros em 6.579 viagens, evitando a emissão de 79,3 toneladas de dióxido de carbono (CO2), o consumo de 29.606 litros de diesel e R$ 51.855,00 em recursos públicos.

Informações: Correio do Povo

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Porto Alegre oficializa passe livre em ônibus nos dias das eleições

A Prefeitura de Porto Alegre publicou nesta sexta-feira, 27, o decreto 22.929/2024, que estabelece as datas de 6 de outubro e 27 de outubro de 2024 como Dia de Passe Livre no transporte coletivo por ônibus, correspondendo ao primeiro e segundo turnos das eleições municipais.


A isenção vale para todos os usuários do transporte coletivo por ônibus, garantindo que o acesso ao exercício do voto seja facilitado para todos os moradores de Porto Alegre. O passe livre do dia 27 está condicionado à necessidade de realização do segundo turno na Capital.

O texto está na edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), e segue a Lei Complementar 362, de 28 de dezembro de 1995, que passou por atualizações legislativas em outubro de 2022.

Reforço - Para o atendimento da demanda, a Secretaria de Mobilidade Urbana e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) irão disponibilizar 40% mais viagens do que normalmente é oferecido aos domingos para os usuários do transporte.

Orientações - A fiscalização também será reforçada para orientar os passageiros nos principais terminais e monitorar a operação durante o horário de votação. Informações podem ser solicitadas pelos telefones 118 e 156.

Com a informação PMPA
Fonte: Terra

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Projeto de Lei quer proibir dupla função de motorista e cobrador no transporte coletivo

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Um projeto de lei proíbe a acumulação de cargos de motorista de ônibus e de cobrador. A proposta estabelece pena de detenção de seis meses e multa para o sócio de empresa que exigir ou permitir a prática.

A proposta é de autoria da suplente de deputada Loreny (Solidariedade-SP), atualmente fora do exercício do mandato, apoiada pelos deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Luiz Carlos Motta (PL-SP). O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

Loreny afirma que o acúmulo das funções de motorista e de cobrador nos transportes coletivos coloca em risco a segurança de passageiros, motoristas e pedestres, além de submeter os trabalhadores a condições precárias e degradantes.

“A principal função do motorista é conduzir o veículo com total atenção e responsabilidade”, diz a autora. “Ao acumular funções, o motorista se vê obrigado a desviar a atenção da direção, e a distração aumenta significativamente o risco de acidentes”, acrescenta.

O projeto inclui a proibição no Código de Trânsito Brasileiro.

Próximos passos
A proposta será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser votada pelo Plenário da Câmara.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

Informações: Portal Correio

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Trensurb retoma a circulação dos trens em Porto Alegre, chegando até a Estação Farrapos

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

A Trensurb divulgou em seu Instagram que o dia 20 de setembro, data tão simbólica para os gaúchos, terá ainda mais essa boa notícia para ser festejada! Depois de quatro meses inoperante, a partir de amanhã o Trensurb retoma a circulação dos trens em Porto Alegre, chegando até a Estação Farrapos.

A circulação de trens será das 5h às 23h, todos os dias, entre as estações Novo Hamburgo e Farrapos, com intervalos de 15min entre as viagens, em dias úteis e sábados, e de 20min aos domingos e feriados.

Acompanhe os horários:

🕑 Horários e intervalos dos trens em dias úteis e sábados

Partidas da Estação Farrapos:

5h - 21h: 15min

21h - 22h20: 20min

22h20 - 23h05: 23min

Partidas da Estação Novo Hamburgo:

5h - 19h31: 15min

19h31 - 22h21: 20min

22h21 - 23h05: 22min

🕑 Horários e intervalos dos trens aos domingos e feriados:
 
Partidas da Estação Farrapos:

5h - 22h20: 20min

22h20 - 23h05: 23min

Partidas da Estação Novo Hamburgo:

5h - 22h21: 20min

22h21 - 23h05: 22min

🚍 Operação Emergencial - Ônibus

Entre as estações Farrapos e Mercado (Terminal Júlio de Castilhos), haverá o serviço de ônibus fretados pela Trensurb, sem cobrança de passagem nos ônibus.

➡ Partidas Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA: Viagens com destino à Estação Farrapos, com paradas apenas para embarque na Estação São Pedro, das 5h30 às 22h45. O embarque e desembarque próximo à Estação Mercado é realizado no terminal Júlio de Castilhos, em parada devidamente identificada.

➡ Partidas do Terminal Farrapos: Viagens com destino ao Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA, com paradas apenas para desembarque na Estação São Pedro, das 5h20 às 00h10. O embarque e desembarque na Estação Farrapos é feito no terminal de integração da estação.

Informações: Trensurb Instagram

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Retomada da operação da TRENSURB em Porto Alegre será nesta sexta-feira

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

No feriado do dia 20 de setembro, a Trensurb celebra mais um importante capítulo de seu plano de reconstrução: a retomada da circulação dos trens em Porto Alegre, chegando até a Estação Farrapos. Com todo empenho das equipes operacionais e de manutenção para garantir a segurança, as condições da via e o controle eficiente do tráfego dos trens para a operação metroviária, a Trensurb fará circulação dos trens no trecho entre as estações Novo Hamburgo e Farrapos das 5h às 23h, diariamente, com intervalos de 15 minutos entre as viagens, em dias úteis e sábados e, nos domingos e feriados, intervalo de 20 minutos entre as viagens.

Nesta importante fase, uma série de medidas foram implementadas, dentre entre elas, manutenções e ajustes realizados nos sistemas de sinalização, energia elétrica de tração, via permanente e o transporte alternativo de passageiros. Todas com o objetivo de restaurar a normalidade dos serviços de forma eficiente e segura.

Confira abaixo os horários e intervalos dos trens em dias úteis e sábados:
Operação Emergencial – Ônibus

Complementando as viagens de metrô, o serviço de ônibus fretados pela Trensurb no município de Porto Alegre será entre as estações Farrapos e Mercado (Terminal Júlio de Castilhos), com uma parada para desembarque na Estação São Pedro no sentido Farrapos/Mercado e para embarque, na mesma estação, no sentido Mercado/Farrapos. Vale destacar que não há cobrança de passagem nos ônibus.

Partidas Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA: Viagens com destino à Estação Farrapos, com paradas apenas para embarque na Estação São Pedro, das 5h30 às 22h45. O embarque e desembarque próximo à Estação Mercado é realizado no terminal Júlio de Castilhos, em parada devidamente identificada.

Partidas do Terminal Farrapos: Viagens com destino ao Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA, com paradas apenas para desembarque na Estação São Pedro, das 5h20 às 00h10. O embarque e desembarque na Estação Farrapos é feito no terminal de integração da estação.

Informações: Trensurb

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Carris obtém verba pelo Novo PAC e anuncia compra de mais 10 ônibus

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Selecionada no Novo PAC - Mobilidade Urbana, a Carris prevê adquirir mais 10 novos ônibus nos próximos meses. A portaria que autoriza o crédito de R$ 25,4 milhões para a renovação da frota foi publicada nesta sexta-feira (13) pelo Ministério das Cidades.

Com esta compra, a empresa projeta colocar 92 novos veículos em circulação em Porto Alegre em 15 meses de concessão. Em 23 de janeiro, a Carris passou a ser gerida pela iniciativa privada — foi vendida para a Empresa de Transporte Coletivo Viamão — e anunciou a aquisição de 62 ônibus até o final do ano.

Em junho, após ser aprovada em outra linha do PAC com crédito de R$ 39,7 milhões, aumentou a projeção para 70. No mês passado, divulgou a compra de mais 12 coletivos. 

A estimativa é que os 10 veículos a serem adquiridos pelo novo crédito aprovado estejam nas ruas de Porto Alegre no primeiro trimestre de 2025. O financiamento será feito viabilizado pelo Banco Mercedes-Benz.

Todos os novos ônibus, conforme a empresa, são equipados com ar-condicionado, GPS, suspensão a ar, acessibilidade plena e segurança reforçada por quatro câmeras.

Informações: D24am

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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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