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Emdec reforça quatro linhas que circulam na região do Padre Anchieta

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Os usuários do transporte público coletivo das regiões do Padre Anchieta, Vila Boa Vista e Parque Via Norte contarão com mais ônibus circulando, a partir desta quarta-feira, 30 de outubro. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) reforçará a frota das linhas 253 (Swift / Vila Boa Vista), 254 (Parque Universal), 263 (Terminal Padre Anchieta) e 265 (Padre Anchieta).

Elas receberão um veículo adicional e terão os intervalos reduzidos em dias úteis. Ao todo, serão beneficiados cerca de 8,8 mil passageiros, que utilizam as quatro linhas diariamente. Ao todo, serão mais quatro ônibus circulando.

O reforço ocorre nos horários de pico, em dias úteis. Serão cinco ônibus circulando na 253 e os intervalos serão reduzidos, de 35 para 28 minutos. Na 254, serão três veículos e os intervalos caem de 60 para 40 minutos.

A 263 passa a operar com sete ônibus e os intervalos caem de 16 para 14 minutos. Já na 265, serão seis ônibus e os intervalos serão reduzidos de 20 para 17 minutos. Também haverá ajustes nos horários de atendimento da linha 265.1 (Padre Anchieta), que é circular. Ela terá partidas entre 6h e 17h49.

Trajetos e horários
A 253 liga a região do Swift ao Parque Via Norte, passando pelo Terminal Mercado e pela região da Rodoviária. Os horários de partida serão mantidos entre 4h36 e 23h40 do Swift; e entre 4h50 e 0h da Vila Boa Vista. No mês de setembro, a 253 transportou, em média, 1,8 mil usuários, em dias úteis.

A 254 parte do Terminal Padre Anchieta e vai até o Centro, chegando ao Terminal Mercado. Passa pelo Parque Universal e Jardim Rosália II. Tem partidas entre 4h40 e 23h20 do Padre Anchieta; e entre 5h40 e 0h20 do Terminal Mercado I. Transporta, em média, cerca de 700 usuários por dia.

A ligação entre os terminais Padre Anchieta e Mercado também é realizada pela linha 263. Ela atende ainda aos bairros Três Marias e Jardim Rosália II. As partidas do Terminal Padre Anchieta ocorrem entre 5h e 23h40; e do Terminal Mercado I, entre 5h50 e 0h25. Transporta, em média, 4,3 mil usuários por dia.

Já a 265 parte da região do Jardim Aparecida, passa pelo Terminal Padre Anchieta e chega até o Terminal Mercado. As partidas da região do Padre Anchieta ocorrem entre 4h50 e 23h45; e entre 5h40 e 0h30 do Terminal Mercado I. Em setembro, transportou cerca de 2 mil passageiros por dia.

Operação de alimentadoras do Campo Grande será ajustada
Também a partir desta quarta-feira (30/10), quatro linhas alimentadoras da região do Satélite Íris terão a operação ajustada, com alterações nos horários de operação. Passam a circulam com novos horários as linhas 226 (Residencial Sirius / Terminal Satélite Íris), 232 (Satélite Íris IV / Terminal Satélite Íris), 233 (Jardim Florence I / Terminal Satélite Íris) e 234 (Satélite Íris III / Terminal Satélite Íris).

Consulte sua linha  
Para informar os usuários sobre as mudanças, a Emdec distribuiu cartazes informativos nos veículos. A partir da data de vigência das alterações, os usuários poderão consultar os novos horários de partida no site da Emdec, pelo endereço portal.emdec.com.br/consultalinha.  

Quem usa o transporte público pode utilizar os aplicativos Cittamobi, Moovit, Kim ou Bus2, que informam onde embarcar, desembarcar e que ônibus municipais utilizar. Também é possível consultar as previsões de chegada dos ônibus em tempo real, selecionando os pontos no mapa. 

Para esclarecer dúvidas sobre trânsito e transporte, acesse os canais do Fale Conosco Emdec: telefone 118; site (portal.emdec.com.br/faleconosco); aplicativo “Emdec”, disponível no Google Play e na App Store; chatbot da Emdec, disponível na página inicial; e WhatsApp (19 3731-2910). O número também recebe chamadas realizadas a partir de outra cidade ou DDD.  

Informações: EMDEC

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Governo de Goiás inaugura três novas estações do Eixo Anhanguera

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Conforto, segurança e alta tecnologia estão presentes nas três estações do Eixo Anhanguera entregues pelo governador Ronaldo Caiado nesta quarta-feira (23/10). “Além de manter a tarifa a R$ 4,30 por tantos anos, estamos avançando na qualidade do atendimento à população. Isso é algo inédito”, afirmou o governador ao conhecer a nova Estação Campinas, ao lado do Terminal da Praça A.

O vice-governador Daniel Vilela e o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, participaram do evento. Também foram inauguradas oficialmente hoje as Estações Jóquei Clube e Mercado Central, no Centro de Goiânia. Ainda, a Estação Palmito será entregue nos próximos dias.

O Governo de Goiás investiu R$ 8,4 milhões na reforma e modernização das três estruturas. Na segunda-feira (28/10), começam as obras das estações Anicuns, Botafogo e Iquego. A meta é concluir a revitalização de 19 estações e cinco terminais em 2025.

“Até o final do ano que vem, vamos entregar esse Eixo Anhanguera 100% reconstruído, essa é a grande verdade”, ressaltou Caiado.


Novas estações do Eixo Anhanguera já estão em funcionamento
O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, lembrou que, com as entregas de hoje, já são oito estações revitalizadas e em funcionamento – as demais são: Lago das Rosas, Universitária, Vila Bandeirante, Anhanguera e Hemocentro.

Na próxima segunda-feira (28/10) começam as obras nas Estações Iquego, Anicuns e Botafogo. “É uma mudança muito importante e merecedora para os usuários da região metropolitana de Goiânia”, disse ele.

As estruturas possuem acessibilidade, sinal wi-fi, torres para carregadores de celular e painéis informativos que sinalizam a previsão de tempo para chegada dos ônibus e itinerários. Por meio de um mapa, é possível visualizar a integração da rede de transporte coletivo.

As novas estações também possuem relógio artístico e interativo, além de catracas com padrão antivandalismo e um mini bicicletário.

Tecnológicas
Outras tecnologias encontradas nos locais são: sistema de áudio; duas portarias eletrônicas nas entradas com acessos internos e externos (onde o usuário pode acionar ajuda dos profissionais da RedeMob Consórcio em caso de qualquer dificuldade); monitores de led semelhantes aos dos aeroportos, trazendo entretenimento e informações de utilidade pública; e câmeras capazes de fazer reconhecimento facial.

O presidente da Metrobus, Francisco Caldas, ressaltou que a modernização do Eixo Anhanguera também passa pela troca de veículos.

“Neste momento, temos dois articulados elétricos modernos com ar-condicionado e vamos receber mais quatro até janeiro. Até outubro do ano que vem, serão 45 ônibus elétricos. Isso é extraordinário. Se contarmos com o BRT Norte-Sul, serão 65 elétricos”, calculou.

Nova RMTC
A reestruturação do Eixo Anhanguera integra o projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC), iniciativa do Governo de Goiás que garante melhorias para o sistema do transporte público da Grande Goiânia. A ação terá investimento de R$ 1,7 bilhão até 2026, recursos provenientes do Governo de Goiás e das prefeituras envolvidas, em parceria com as concessionárias do serviço (Consórcio Redemob).

Informações: Governo de Goiás

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Campinas: Linhas BRT10 e BRT11 atendem Estação Capivari, a partir desta sexta-feira

Mais uma etapa da operação do Corredor BRT Ouro Verde será cumprida pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), nesta sexta-feira (25/10), quando entra em funcionamento a Estação BRT Capivari, que fica na avenida Ruy Rodriguez. Ela passa a atender as linhas BRT10 (Ouro Verde) e BRT11 (Vida Nova).

Agora, todas as estações do Corredor BRT Ouro Verde estarão operacionais. As próximas etapas envolvem a operação total dos terminais BRT Ouro Verde e Vida Nova, após a finalização das obras.
 
O acesso à estação é feito pelas catracas eletrônicas, por meio de Bilhete Único ou QR Code. As catracas PNE (pessoas com necessidades especiais) são voltadas para pessoas com mobilidade reduzida e idosos. A estação conta com dois módulos, um para cada sentido de circulação.
 
O espaço conta com estrutura metálica, pisos em granito, portas automáticas em vidro laminado e semáforos para orientação dos condutores dos ônibus. Os usuários contam com acessibilidade, lixeiras e bancos metálicos. Os painéis de informações receberam nova comunicação visual e faixas foram fixadas para orientar usuários sobre a utilização das travessias semaforizadas.
 
A pista expressa da avenida Ruy Rodriguez e a marginal (rua Joaquim Lacerda Coelho), no sentido bairro – Centro, receberam novos semáforos, com botoeiras, para travessia de pedestres.
 
Operação BRT10 e BRT11
O atendimento à Estação BRT Capivari não afeta a programação horária das linhas. A BRT10 parte do Terminal Ouro Verde e chega até o Terminal Central, passando pelos terminais Santa Lúcia, Campos Elíseos e Mercado, nove estações BRT (incluindo a Capivari) e pelo Corredor Central. Em dias úteis, tem partidas entre 4h40 e 0h (Terminal Ouro Verde) e entre 5h15 e 0h35 (Terminal Central), com intervalos de 10 minutos nos picos.  
 
A BRT11 parte do Terminal Vida Nova e segue até o Terminal Central, passando pelos terminais Santa Lúcia, Campos Elíseos e Mercado, por 10 estações e pelo Corredor Central. Em dias úteis, tem partidas entre 4h30 e 0h10 (Terminal Vida Nova) e entre 5h15 e 0h50 (Terminal Central), com intervalos de 11 minutos nos picos.  
 
Nada muda no atendimento realizado pelas linhas convencionais, que seguem realizando embarque e desembarque nos pontos localizados à direita da via. São elas: 116 (Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro), 118 (Terminal Ouro Verde), 119 (Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro), 125 (Terminal Ouro Verde / Shopping Iguatemi), 131 (Terminal Vida Nova), 132 e 133 (Vida Nova), 134 (Terminal Barão Geraldo), 136 (Terminal Vida Nova / Terminal Central), 142 (Jardim Santa Terezinha) e 199 (Vida Nova / Terminal Mercado I – Corujão).
 
Experimenta o BRT: orientações aos usuários
No primeiro dia de funcionamento da Estação BRT Capivari, nos horários de pico, educadores e agentes da mobilidade urbana da Emdec irão orientar usuários sobre a nova operação, entregando materiais informativos. Também irão indicar as formas seguras de acessar a estação, pelas travessias semaforizadas.

Informações: EMDEC

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Em Campinas, Expansão das linhas BRT Campo Grande completa um ano

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

A expansão da operação do BRT Campo Grande, com a criação de três novas linhas, completou um ano neste mês de outubro. Atualmente, segundo projeção da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), 37 mil passageiros utilizam as linhas do BRT Campo Grande diariamente para o deslocamento entre o distrito e o Centro.

A criação das linhas BRT21, BRT25 e BRT26 marcou também o lançamento da campanha “Experimenta o BRT”, que estimulava os usuários do transporte público coletivo a conhecerem os benefícios do BRT: mais agilidade no deslocamento pelos corredores exclusivos, mais conforto e segurança na espera pelos ônibus nas estações e terminais e menor número de paradas.
 
Na época, foram disponibilizados 19 ônibus a mais na operação, totalizando 27 veículos. Atualmente, as quatro linhas concentram 34 ônibus circulando nos horários de pico. A frota em operação foi sendo ampliada gradativamente ao longo do último ano, com redução dos intervalos, na medida em que mais usuários aderiram ao BRT.
 
A linha BRT21 (Campo Grande – semiexpressa), que parte do Terminal Campo Grande, passa pelo Terminal Satélite Íris e vai até o Terminal Mercado, estreou com cinco veículos. Hoje, em dias úteis, são seis ônibus circulando a cada 12 minutos, no pico da manhã; e oito ônibus a cada nove minutos, no pico da tarde.
A BRT25 (Satélite Íris – paradora) começou a circular com oito veículos. Hoje, são nove ônibus atendendo os usuários, de nove em nove minutos, nos picos, em dias úteis. Ela parte do Satélite Íris, atende a 10 estações a partir deste ponto; e chega até o Terminal Mercado e Corredor Central (Rótula).
 
Apenas a BRT26 (Satélite Íris – semiexpressa) teve a oferta inicial ajustada à demanda e hoje opera com três ônibus e intervalos de 20 minutos. Ela parte do Satélite Íris e vai até o Terminal BRT Mercado.
 
Criada em novembro de 2022, a BRT20 (Campo Grande – paradora) contava com frota de 10 veículos, em outubro de 2023. Hoje, são 16 ônibus circulando nos horários de pico da manhã e 14 no pico da tarde, em dias úteis, com intervalos médios de sete minutos. Na operação apelidada de “Experimenta o BRT”, ela passou a atender todas as estações do Campo Grande, além do Corredor Central (Rótula). Ela parte do Terminal Campo Grande, passando pelo Satélite Íris e chegando até o Terminal Mercado.
 
Outro avanço da operação criada em outubro de 2023 foi o atendimento ao Corredor Central (Rótula), que não estava previsto no projeto original. Desde então, atendem ao “Rótula” as linhas BRT20 e BRT25, do Campo Grande; e BRT10, BRT11 e BRT12, do Ouro Verde. E em junho deste ano, atendendo aos anseios dos usuários, estas linhas também passaram a realizar paradas na avenida Dr. Moraes Salles, entre as ruas Barão de Jaguara e Dr. Quirino.

Nove alimentadoras foram criadas gradativamente
Também há um ano, cinco novas linhas alimentadoras foram criadas para viabilizar a integração dos bairros às linhas BRT: 227 (Jardim Florence II), 232 (Jardim Rossin), 233 (Jardim Florence I), 234 (Satélite Íris III) e 235 (Residencial Sirius). Gradativamente, a Emdec colocou em operação outras quatro alimentadoras, totalizando dez a disposição dos usuários atualmente: 218 (Terminal Itajaí / Terminal Campo Grande), 236 (Satélite Íris), 237 (Satélite Íris I) e 243 (Princesa D’Oeste). A região já contava com a alimentadora 226 (Residencial Sirius / Terminal Satélite Íris).
 
As alimentadoras coletam os usuários nos bairros e levam até os terminais Campo Grande e Satélite Íris, de onde é possível realizar a integração gratuita com o BRT. No mês de setembro, as 10 alimentadoras transportaram, juntas, quase 8 mil passageiros em dias úteis.

Informações: EMDEC

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Estação BRT Capivari passa a operar a partir da próxima sexta-feira

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Os usuários do transporte público coletivo das regiões do Jardim Capivari e Jardim Yeda serão beneficiados com a ativação da Estação BRT Capivari, no Corredor Ouro Verde, a partir desta sexta-feira, 25 de outubro. Ela passa a atender as linhas BRT10 e BRT11, que partem dos terminais Ouro Verde e Vida Nova, respectivamente, com destino ao Centro. Não haverá alterações nos intervalos e programação horária das linhas.

A gestão da estação passa a ser realizada pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Trata-se da última das estações do Corredor BRT Ouro Verde a ser ativada. O Corredor estará 100% operacional após a finalização das obras dos terminais BRT Ouro Verde e Vida Nova.

A estação conta com dois módulos BRT. O primeiro, logo após o Terminal BRT Santa Lúcia, na altura da rua Afonso Coppola, será dedicado à circulação dos ônibus no sentido Centro – bairro. O segundo, na altura da rua Maria Julieta Godoi Cartezani, será utilizado para o deslocamento bairro – Centro.

O acesso dos usuários à estação será feito pelas catracas eletrônicas, por meio de Bilhete Único ou QR Code. As catracas PNE (pessoas com necessidades especiais) é exclusiva para pessoas com mobilidade reduzida e idosos.

“Assumimos o compromisso de colocar em funcionamento as estruturas dos Corredores BRT. A Capivari é a última das estações do Ouro Verde a ser ativada, as demais estão em plena operação. O próximo passo será a operação total dos terminais BRT Santa Lúcia e Vida Nova; e o início da operação no Terminal BRT Ouro Verde”, explica o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

Características

A estação BRT Capivari fica na avenida Ruy Rodriguez, entre as vias Afonso Coppola e Maria Julieta Godoi Cartezani, entre a estação BRT Morumbi e o Terminal BRT Santa Lúcia. Conta com estrutura metálica, pisos em granito, acessibilidade e bancos metálicos.

O espaço receberá nova comunicação visual nos painéis de informações e a sinalização horizontal (solo) foi revitalizada em seu entorno. Faixas informativas serão fixadas para orientar usuários sobre a importância de atravessar nas faixas de pedestres para acessar a estação com segurança.

A região conta com diversos polos geradores de tráfego, como as escolas estaduais “Professora Laís Bertoni Pereira” e “Dr. Antônio Pires Barbosa”, o Centro de Saúde (CS) “Dr. Armando Rocha Brito Junior”, escolas de idiomas e outros estabelecimentos comerciais.

Novos semáforos

Para viabilizar o acesso seguro dos pedestres à Estação BRT Capivari, um novo conjunto semafórico será ativado na região, na próxima quinta-feira, 24 de outubro, a partir das 10h. Os semáforos estão instalados na pista expressa da avenida Ruy Rodriguez e na marginal (rua Joaquim Lacerda Coelho), no sentido bairro – Centro.

Os equipamentos contam com botoeiras para acionamento dos pedestres e permitem o acesso dos usuários à estação, com segurança, especialmente das pessoas com mobilidade reduzida. A travessia conta com rampas, piso tátil e acesso dedicado às pessoas com mobilidade reduzida, isolado por gradis. A Emdec investiu R$ 120 mil na implantação dos equipamentos.

Operação das linhas 

A linha BRT10 parte do Terminal Ouro Verde, acessa o Centro pelo Corredor Amoreiras, atendendo a cinco terminais (Ouro Verde, Santa Lúcia, Campos Elíseos, Central e Mercado). Agora, atenderá a nove estações BRT (Morumbi, Capivari, Piracicaba, Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mário Gatti e João Jorge), além do Corredor Central (Rótula – paradas nas avenidas Irmã Serafina / Allan Kardec, Anchieta / Prefeitura e CPFL, Dona Libânia e Orosimbo Maia). Em dias úteis, tem partidas entre 4h40 e 0h (Terminal Ouro Verde) e entre 5h15 e 0h35 (Terminal Central), com intervalos de 10 minutos nos picos. 

A linha BRT11 tem partida do Terminal Vida Nova e acessa o Centro pelo Corredor Amoreiras, atendendo cinco terminais (Vida Nova, Santa Lúcia, Campos Elíseos, Central e Mercado). Passa, então, a atender 10 estações BRT (Marajó, Morumbi, Capivari, Piracicaba, Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mário Gatti e João Jorge), além do Corredor Central. Em dias úteis, tem partidas entre 4h30 e 0h10 (Terminal Vida Nova) e entre 5h15 e 0h50 (Terminal Central), com intervalos de 11 minutos nos picos. 

Nada muda no atendimento realizado pelas linhas convencionais, que seguem realizando embarque e desembarque nos pontos localizados à direita da via. São elas: 116 (Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro), 118 (Terminal Ouro Verde), 119 (Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro), 125 (Terminal Ouro Verde / Shopping Iguatemi), 131 (Terminal Vida Nova), 133 (Vida Nova), 134 (Terminal Barão Geraldo), 136 (Terminal Vida Nova / Terminal Central), 142 (Jardim Santa Terezinha) e 199 (Vida Nova / Terminal Mercado I – Corujão).

Estações Piracicaba e Morumbi

Em agosto, outras duas estações BRT do Corredor Ouro Verde entraram em operação – Piracicaba e Morumbi. Ambas são atendidas pelas linhas BRT10 (Ouro Verde) e BRT11 (Vida Nova).

E no início de setembro, seis estações BRS (piso baixo) do Corredor Ouro Verde entraram em funcionamento para atender a linha 137 (Vida Nova / Ouro Verde): Campina Verde, São José, Jardim Marajó, Vista Alegre, Arymana e Coacyara. A 137 atendeu, em setembro, cerca de 160 passageiros em dias úteis.

Orientações aos usuários

No primeiro dia de funcionamento da Estação BRT Capivari, educadores e agentes da mobilidade urbana da Emdec irão orientar usuários sobre a operação e a nova opção de deslocamento nas linhas BRT10 e BRT11, nos horários de pico. Também irão reforçar a importância de atravessar nas travessias semaforizadas para acessar a estação com segurança. As orientações serão direcionadas aos usuários dos polos geradores de tráfego presentes na região. A estação BRT Capivari integra o Lote 4 / Trecho 2 do Corredor BRT Ouro Verde.

Informações: Prefeitura de Campinas 

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Prefeitura de Salvador entrega novos ônibus com ar-condicionado

domingo, 20 de outubro de 2024

Mais 18 ônibus novos climatizados foram entregues à população de Salvador nesta quinta-feira (16), pela Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Mobilidade (Semob), na garagem G3 da concessionária OTTrans, em Campinas de Pirajá. Os novos veículos fazem parte da renovação anual da frota da cidade. Os coletivos serão destinados para linhas que operam no Terminal Acesso Norte, e devem beneficiar bairros como: Pernambués, Cabula VI, São Gonçalo do Retiro, Saboeiro, Resgate, Tancredo Neves, Sussuarana, Mata Escura, Novo Horizonte, Jardim Santo Inácio, Pau Miúdo e Macaúbas. Agora, Salvador possui 465 veículos com ar-condicionado em sua frota.

Para o titular da Semob, Fabrizzio Muller, a renovação de frota representa um esforço da gestão municipal para melhorar o transporte público da cidade. “É um esforço conjunto da Prefeitura e dos concessionários para que a gente consiga avançar na renovação de frota da cidade, oferecendo aos usuários ônibus mais novos, com ar condicionado e com muito mais conforto para a população”, destacou. Com estes 18 novos ônibus, a cidade conta com 75 veículos novos entregues na renovação de 2024, e mais 55 devem chegar ao longo do mês de novembro.

Menos poluentes – Os novos ônibus possuem motor Euro 6, com tecnologia que diminui a emissão de poluentes, ruídos e tem maior eficiência energética. Este tipo de motorização traz várias vantagens significativas que beneficiam tanto o meio ambiente quanto as pessoas. Em primeiro lugar, esse sistema foi projetado para reduzir drasticamente as emissões de poluentes, como dióxido de nitrogênio (NOx) e partículas finas. Isso ajuda a melhorar a qualidade do ar nas cidades e a diminuir os impactos negativos na saúde das pessoas, como problemas respiratórios e cardiovasculares. 

Os coletivos Euro 6 também são mais eficientes no consumo de combustível. Isso significa que eles conseguem percorrer maiores distâncias com uma quantidade menor de combustível, o que é ótimo para reduzir os custos operacionais das empresas de transporte público. Além disso, uma maior eficiência energética também contribui para a diminuição das emissões de gases do efeito estufa, ajudando a mitigar os impactos da mudança do clima.  

Outra vantagem importante da nova motorização é a utilização de tecnologias mais avançadas de controle de emissões. Isso inclui sistemas de pós-tratamento, como catalisadores e filtros, que ajudam a eliminar ainda mais os poluentes antes de serem liberados na atmosfera.
 
Informações: Governo da Bahia

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Em Campinas, Começam as intervenções de requalificação do Terminal Shopping Dom Pedro

As primeiras intervenções para a requalificação do Terminal Shopping Dom Pedro já estão em andamento. Na última quarta-feira, dia 16 de outubro, um abrigo de ônibus antigo foi removido pelas equipes de manutenção da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Outro abrigo aguarda remoção. As obras estruturais, sob responsabilidade do Parque Dom Pedro, estão previstas para terem início até a última semana de outubro.

Os investimentos são da ordem de R$ 1 milhão. As melhorias irão beneficiar cerca de 30 mil passageiros por dia do transporte público coletivo municipal.

A ação é fruto de contrapartida pela implantação do Parque Dom Pedro; e atende termo de compromisso firmado com o Ministério Público (MP). A obra é acompanhada pela Emdec. Quando finalizada, será recebida pela Emdec e Administração municipal.

Requalificação
A requalificação do Terminal Shopping Dom Pedro abrange a substituição dos abrigos de ônibus pelo modelo “Glicério”; e a padronização dos painéis com informações aos usuários. Também prevê a acessibilidade do espaço, com implantação de piso tátil.

O Terminal irá ganhar novos banheiros acessíveis e espaço família (fraldário). Também haverá nova sinalização horizontal e vertical, melhorias na pavimentação, bueiros e guias.

Será construído um refeitório para atender aos motoristas de ônibus e trabalhadores do local. O espaço irá receber novas lixeiras.

O prazo de execução é de nove meses, podendo ser prorrogado por mais três meses.

Operação no Terminal
Durante o período de obras, o Terminal Shopping Dom Pedro continuará operando. Para viabilizar os trabalhos, o local de parada das linhas do espaço é remanejado gradativamente.

Desde a última segunda-feira, dia 14 de outubro, o local de paradas das linhas 240 (Jardim Garcia / Shopping Dom Pedro) e 377 (Vila Marieta / Shopping Dom Pedro) foi alterado. Agentes da Mobilidade Urbana da Emdec estão no local, orientando os usuários.

Terminal Shopping Dom Pedro
O Terminal Shopping Dom Pedro fica na avenida Wagner Samara, no Jardim Santa Genebra. O espaço fica ao lado do Shopping Parque Dom Pedro.

O Terminal é atendido pelas linhas 116; 119; 171; 210; 240; 244; 266; 300; 329; 338; 371; 377; e 381. Juntas, essas treze linhas transportam, em média, cerca de 30 mil passageiros por dia útil.
 
Informações: EMDEC

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Em Campinas, Linha 173 opera com novos horários, a partir desta segunda (14/10)

sábado, 12 de outubro de 2024

A linha 173 (Jardim São Vicente / Parque Itália) circulará com novos horários de operação em dias úteis, a partir desta segunda-feira, 14 de outubro. As mudanças ocorrem após monitoramento da operação realizado pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). 


Do Jardim São Vicente (rua Pedro Azevedo), a primeira partida será às 4h50 e a última às 23h20, em dias úteis. Do Parque Itália (rua Madre Mariana de Jesus de Souza Leite), a primeira partida será às 5h12 e a última às 23h20. Com a reprogramação, os intervalos foram reduzidos nos entrepicos de 35 para 30 minutos (diurno) e de 70 para 60 minutos (noturno). Os novos horários de operação podem ser consultados no site da Emdec. 

A 173 liga os bairros Jardim São Vicente e Parque Itália, passando pela região central. Em setembro, cerca de 1,7 mil passageiros (passagens pela catraca) utilizaram a linha em dias úteis.  

Consulte sua linha  
Para informar os usuários sobre as mudanças, a Emdec distribuiu cartazes informativos nos veículos. A partir da data de vigência das alterações, os usuários poderão consultar os novos horários de partida no site da Emdec, pelo endereço portal.emdec.com.br/consultalinha.  

Quem usa o transporte público pode utilizar os aplicativos Cittamobi, Moovit, Kim ou Bus2, que informam onde embarcar, desembarcar e que ônibus municipais utilizar. Também é possível consultar as previsões de chegada dos ônibus em tempo real, selecionando os pontos no mapa. 

Para esclarecer dúvidas sobre trânsito e transporte, acesse os canais do Fale Conosco Emdec: telefone 118; site (portal.emdec.com.br/faleconosco); aplicativo “Emdec”, disponível no Google Play e na App Store; chatbot da Emdec, disponível na página inicial; e WhatsApp (19 3731-2910). O número também recebe chamadas realizadas a partir de outra cidade ou DDD.  

Informações: EMDEC

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Em Campinas, Videomonitoramento registra e coíbe evasão da tarifa na Estação BRT Bonfim

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Por meio do sistema de monitoramento e segurança eletrônica (CFTV), a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) identificou e coibiu mais uma situação de evasão de tarifa nesta terça-feira, 8 de outubro, na Estação BRT Bonfim, no Corredor Campo Grande.

O caso foi registrado por volta de 9h. Ao todo, oito pessoas foram flagradas pelas câmeras acessando a estação sem pagar a tarifa. As imagens foram observadas pelas equipes de Segurança Patrimonial da Emdec, pela central de monitoramento.

Um profissional da área, que fazia rondas de fiscalização no entorno, foi enviado para a estação e fez a abordagem dos usuários. Eles são comunicados sobre o flagrante e orientados a retornar para as catracas e realizam, então, o acesso permitido, registrando o pagamento da tarifa.

“Esse é um comportamento que fere os princípios de cidadania e da coletividade. Também é a partir do número de passageiros contabilizado nas catracas que conseguimos programar a operação das linhas”, enfatiza o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.  

O comportamento não é isolado e outros flagrantes do tipo vêm sendo registrados pelo sistema de monitoramento, com a atuação das equipes de segurança patrimonial.
A Emdec vem adotando a orientação dos usuários sobre a ilegalidade da prática e a consciência cidadã sobre a importância do pagamento da tarifa. Os usuários flagrados são orientados a realizar o acesso correto, pelas catracas eletrônicas, registrando o pagamento da tarifa com Bilhete Único ou QR Code.

Segurança nas estações e terminais foi reforçada
Atualmente, 24 estruturas de 19 estações e terminais do BRT contam com um sistema de monitoramento por câmeras, que funciona 24 horas e, além da evasão, ajuda a identificar atos de vandalismo. Todos os pontos contam com sinalização informativa sobre a presença das câmeras, conforme prevê a legislação. 

No final de agosto, uma ocorrência de vandalismo às catracas do Terminal BRT Mercado também foi flagrada pelo sistema e resultou na detenção do suspeito.

Equipes de segurança patrimonial da Emdec também realizam rondas diárias e contam com a atuação da Guarda Municipal para coibir as situações identificadas.

Um projeto de melhoria dos bloqueios nas catracas foi testado na Estação BRT Aurélia e será replicado gradativamente em todas as estações e terminais BRT.  A Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) está reforçando a segurança nos acessos, nas principais estações e terminais, por meio da fiscalização in loco nos horários de pico. 

Como denunciar  
A população pode relatar atos de evasão de tarifa e vandalismo contra as infraestruturas do transporte e de mobilidade diretamente para a Emdec, pelos canais do Fale Conosco Emdec – telefone 118, portal e, também, pelo WhatsApp (19) 3731-2910 e chatbot Emdec, disponível na página inicial do site da empresa. Denúncias que envolvem a segurança pública são recebidas pela Guarda Municipal, pelo telefone 153.
 
Informações: Prefeitura de Campinas

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Ônibus elétrico começa a operar em fase de teste em Campinas

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Quem costuma pegar a linha 220 (Terminal Campo Grande) vai poder testar o ônibus elétrico da frota, que começa a operar na próxima terça-feira (1º). O veículo, em teste, da montadora chinesa Higer Bus irá circular pela linha durante 30 dias. 


Essa é mais uma iniciativa de teste de ônibus elétrico no sistema de transporte público coletivo de Campinas. O ônibus elétrico não emite poluentes e não precisa do sistema de rede elétrica, além de possuir baixo nível de ruído. 

A linha 220 faz a ligação do Terminal BRT Campo Grande até os bairros Guanabara e Cambuí. No percurso, a linha atende unidades de saúde importantes, como os hospitais Celso Pierro, Renascença, Irmãos Penteado e Casa de Saúde.  

“Essa será mais uma oportunidade de testar ônibus elétricos na frota do transporte público. Além de incentivar o uso do transporte coletivo, estamos estimulando os deslocamentos mais sustentáveis, sem emissão de poluentes, sem barulho e com maior nível de conforto para os usuários”, defende o presidente da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), Vinicius Riverete. 

Ônibus elétrico em Campinas 
Esse será o segundo teste de ônibus elétricos na frota do sistema de transporte público coletivo de Campinas. Em 2014, o município utilizou um ônibus elétrico da empresa chinesa BYD (Build Your Dreams), inicialmente na linha 502 (Circular/Centro), por 30 dias. 

As ações foram avançando e o município chegou a ter 13 ônibus elétricos na frota do transporte coletivo, alugados pelas empresas Itajaí Transportes Coletivos Ltda. e Coletivos Padova, junto a BYD. Os veículos atenderam as regiões do Campo Grande e de Sousas. 

Por conta dessa frota elétrica no transporte coletivo, Campinas foi destaque na edição do dia 28 de dezembro de 2018 do jornal norte-americano The New York Times. A reportagem retratou o crescimento da frota de ônibus elétricos na América Latina. 

Sobre a Higer Bus 
A Higer Bus Company Limited, conhecida como “Higer Bus”, foi fundada em 1998, no Suzhou Industrial Park, Jiangsu, na China. O ônibus elétrico da empresa que será testado na linha 220 é do modelo Azure A12BR – básico. 

É um modelo de ônibus tipo “Urbano”, de 12,20 metros. Possui suspensão total a ar e ar condicionado, além de ser totalmente acessível, segundo a Prefeitura. A capacidade total é de 70 passageiros. 

A autonomia da bateria com carga completa é de 270 km. O carregamento total da carga é realizado em 4h. 

Informações: A Cidade On

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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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