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Marcopolo fabrica o primeiro ônibus híbrido a etanol do país

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

A Marcopolo está desenvolvendo um micro-ônibus híbrido a etanol para aplicação única no Brasil. Segundo o presidente da empresa, André Armaganijan, o veículo está em fase de testes de homologação e a expectativa é de que a produção comece no primeiro trimestre de 2025.

“É uma solução que, no primeiro momento, vamos oferecer em modelos de micro-ônibus. Mas, podemos trabalhar com toda a nossa gama de produtos”, disse o executivo.

O modelo deve ser produzido na fábrica de São Mateus, no Rio Grande do Sul, na linha de produção do modelo totalmente elétrico da companhia. Segundo a Marcopolo, o Attack 9 Híbrido – Elétrico/Etanol, possui um powertrain elétrico de tecnologia Range Extender.

Isto permite recarregar as baterias através de um grupo gerador que conta com um motor turbo 1.0 de três cilindros flexfuel, da Horse.

O projeto é resultado da parceria da Marcopolo com a Horse, empresa da divisão da Horse Powertrain Limited, com a WEG. “Os testes já começaram em operações assistidas em clientes e queremos ter o veículo homologado este ano”, afirmou Armaganijan.

Segundo o diretor de engenharia, Luciano Resner, a energia que alimenta o motor elétrico é gerada por um motor a etanol sem a necessidade de recarregamento das baterias. O modelo tem autonomia que pode chegar a 450km, e o reduzido volume ocupado por apenas três pack de baterias, que armazenam 122kWh, e pode transportar até 30 passageiros.

“O nosso foco, neste primeiro momento, é usar este veículo em operações onde não existe infraestrutura de recarga para elétricos, como em regiões rurais. E estamos avaliando a aplicação no segmento escolar e urbano”, disse Resner.

O projeto, segundo o executivo, está dentro dos investimentos de R$ 1 bilhão que a Marcopolo aplicou nos últimos oito anos. “Ainda há mais a se desenvolver e devemos homologar o projeto junto ao Mover (Mobilidade Verde e Inovação) ainda este ano”, afirmou o CEO.

Informações: AutomotiveBusiness

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O que falta para a mobilidade sobre ônibus ser atrativa?

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Sempre que são discutidas as soluções para os problemas do transporte por ônibus no Brasil vemos que o foco se limita aos seus elementos básicos, o feijão com arroz. Aponta-se a falta de velocidade, capacidade, frequência, segurança, confiabilidade, sem contar com o conforto mesmo da viagem. É claro que esses são requisitos básicos para a aceitação desse mais importante meio, mas por que será que até hoje não se conseguiu o apoio para mudar isso?

Ninguém duvida que os ônibus são úteis, mas parece que não são desejados, e em uma sociedade de consumo e com viés importante de desejo por status e distinção, a paixão é o poder que abre todas as portas! Mesmo consertando todos esses defeitos objetivos, já descritos, seremos automaticamente e imediatamente amados?

Ao pesquisarmos as duas palavras do título observamos alguns pontos característicos e curiosos sobre os seus significados. Enquanto a utilidade é medida por objetivos claros a serem alcançados com o uso do objeto, o desejo parece ser satisfeito por ele mesmo, e muitas vezes de forma misteriosa e pouco clara. A diferença de força e complexidade do desejo é evidente até mesmo na quantidade de definições e explicações que requer. 

Nosso primo-irmão tecnológico, o automóvel, cedo compreendeu essas diferenças e partiu para enfrentar enormes dificuldades e conquistar o desejo. Conseguiu até “corrigir” a seu favor realidades que davam vantagens a outros meios.

Se as cidades densas eram suas inimigas, partiu para viabilizar os subúrbios distantes, ao mesmo tempo atendendo ao desejo de moradias maiores e terrenos mais baratos. Conseguiu que as estradas necessárias para isso fossem construídas e pagas pela conta de todos, mesmo os que não as usassem. Os desejos “naturais”, como comprar objetos, namorar, foram adaptados para que fossem mais convenientes com o automóvel e as cidades também se adaptaram para serem acessíveis a eles e seus “donos”. O carro é uma propriedade que tem utilidade mesmo quando não é usado, enquanto o ônibus é um serviço prestado que, em vez de distinguir seus passageiros, os nivela, o oposto dos mandamentos da modernidade em que vive o carro.

Síntese: o serviço de ônibus é visto como um mal necessário, não é desejado porque é um mau parceiro, se comporta mal e não produz uma experiência feliz, não dá presentes na hora certa e não se antecipa aos sentimentos de seu público. Faz isso por depender de uma “família disfuncional” em que cada um detém parte do que ele precisa para se tornar o parceiro ideal, mas preferem não cuidar do sistema todo e não acreditam, de fato, que a história triste de hoje possa ser mudada. Esse é o pior preconceito e discriminação que impede o desejo.

Mas o que pode ser feito para reverter essa situação?
Diante do que já foi dito, a solução está em, como em qualquer relação deteriorada, surpreender o parceiro com indicadores de que o ônibus pertence aos serviços desfrutáveis por pessoas bem-apreciadas. Para isso, a primeira conquista precisa ser a independência financeira para poder gastar nessas transformações e ambientações.

Mas a qualidade do transporte por ônibus não é percebida apenas na viagem, como o caso do automóvel.

Há uma dependência íntima entre o que pode ser feito pelo operador e o que a cidade precisa prover. No caso do metrô, a experiência ocorre no interior de um ambiente completo controlado. A qualidade das estações, dos trens, as mensagens e a presença de agentes operacionais transmitem uma sensação de modernidade, segurança e atendimento que influenciam a imagem de quem o utiliza.

O ônibus precisará operar em uma cidade assim para ter os mesmos benefícios. O trânsito, a faixa de domínio, as calçadas, os pontos de parada, os terminais, a arborização, o policiamento e finalmente a comunicação em tempo real farão com que uma experiência comum e pouco qualificada se transforme em viagens atraentes e, pouco a pouco, mude a afetividade da escolha desse meio. Enquanto o automóvel não precisa de uma cidade ótima para todos, o ônibus, ao mesmo tempo, exige e deixa de herança esses benefícios.

Enfim, e isso é um benefício adicional da mobilidade por ônibus, a cidade precisa melhorar para todos, pedestres, ciclistas, idosos e pessoas com necessidades especiais, para que todos, sejam usuários ou não, possam apreciar esse velho novo companheiro de forma mais romântica.

Informações: NTU

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BRT Transbrasil: nova linha vai ligar Vigário Geral ao Terminal Gentileza

domingo, 4 de agosto de 2024

A  partir da próxima segunda-feira (5), o corredor Transbrasil ganhará uma nova linha, que vai ligar Vigário Geral, na Zona Norte, ao Terminal Gentileza, no Centro, em horários de pico, de segunda a sexta-feira.

A Linha 71, expressa, terá intervalos de cinco minutos entre as composições e contará com sete estações: Cidade Alta, Mercado São Sebastião, Lobo Júnior, Marinha Mercante, Piscinão de Ramos, Rubens Vaz e Fiocruz.

A circulação será de segunda a sexta-feira, com os seguintes horários: das 5h às 9h e, na parte da tarde, das 16h às 19h. Saindo do Terminal Gentileza, os horários vão das 5h30 às 9h, e, à tarde, das 16h às 19h30. Outra linha também utilizada pelos cariocas na mesma região é a 80, que faz o trajeto Terminal Gentileza x Penha – Parador.

Recentemente, a Prefeitura do Rio inaugurou a Linha 67 do BRT, que liga o Terminal Campo Grande ao Terminal Deodoro, na Zona Oeste, e aumentou a velocidade da faixa seletiva do BRT de 40 km/h para 60 km/h. Segundo a prefeitura, essa mudança tem como objetivo melhorar a operação dos ônibus articulados, além de ajustar o fluxo na Avenida Brasil nos horários em que a faixa seletiva é liberada para todos os veículos.

Informações: O Dia

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BRT do Rio ganha novo ônibus com 15 metros de comprimento e tecnologia avançada

O sistema BRT do Rio de Janeiro terá em breve um novo ônibus em sua operação. Trata-se do modelo Apache Vip V, da empresa Caio, com 15 metros de comprimento e tecnologia Euro 6. A unidade, numerada com o prefixo E903034, já encontra-se na capital fluminense, passando por vistoria, emplacamento e instalação de sistemas como GPS, videomonitoramento e bilhetagem eletrônica.

O referido articulado está montado sob o chassi 22.260/S 6×2 Euro 6 da Volkswagen. Seu motor é Man D08 36, de quase 7 litros e capaz de entregar 260cv de potência máxima (191 kW) a 2.200rpm e 950Nm de torque entre 1.000 e 1.800rpm.

Usando sistema de pós-tratamento de gases e ampliando a eficiência de consumo de combustível, o novo ônibus do BRT atende aos padrões exigidos na norma Provonce P-8, gerando um transporte mais sustentável e ar mais puro para a cidade.

Os veículos com esse modelo de chassi, que apenas a Volkswagen fabrica atualmente, são conhecidos como o ”bi-toco”, uma vez que o mesmo tem dois eixos direcionais na dianteira. No Rio, já existem outras 34 unidades do Apache VIP V com configuração similar circulando no sistema BRT. Elas foram entregues na reta final de 2022 e que possuem a tecnologia Euro 5.

Vale ressaltar, em relação ao novo articulado, que a numeração é a mesma de um dos veículos já entregues em 2022. Isso acontece pois, originalmente, eram 35 unidades, mas uma delas pegou fogo no Arco Metropolitano ao realizar testes após receber manutenção pela concessionária responsável pela venda do veículo e acabou tendo perda total.

Isso significa, então, que o novo ônibus vem para substituir o veículo perdido, estando na garantia, isto é, não havendo custos de aquisição para a população carioca.

Informações: Diário do  Rio

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Irizar lança na Latbus ônibus i6S Efficient até 13% mais econômico

A Irizar vai levar à Latbus, maior evento do setor de transporte de passageiros da América Latina (leia mais, abaixo), o i6S Efficient. Segundo a fabricante de origem espanhola, sua nova geração de carroceria chama a atenção por garantir maior eficiência. Afinal, tem tara até 30% menor que as equivalentes, o que pode contribuir com a redução do consumo de diesel em cerca de 13%, de acordo com a empresa.

Nesse sentido, a nova carroceria do i65 Efficient tem inovações no desenho da dianteira e teto, conforme a Irizar. Do mesmo modo, o modelo traz câmeras no lugar dos espelhos retrovisores externos. Como resultado, essa solução, aliada ao teto redesenhado e as laterais abauladas, reduziram o arrasto.

Vale lembrar que até então uma das marcas registradas da Irizar eram justamente os grandes espelhos retrovisores. Porém, no i65 Efficient as câmeras externas, bem como as telas que reproduzem as imagens captadas, são itens de série.

Além disso, o modelo pode vir com sistema eletrônico de assistência ao motorista ADAS, entre outros equipamentos avançados. No mesmo sentido, há várias opções de revestimentos dos bancos, assim como salão para passageiros ampliado em 300 mm, de acordo com a fabricante.

A estação de trabalho do motorista também foi redesenhada e recebeu novos materiais no acabamento. Assim, a marca informa que houve redução de ruído e vibrações. Na versão Plus, a capacidade de carga do bagageiro é de 21 m³, de acordo com a Irizar.

Segundo o diretor-comercial da Irizar Brasil, Abimael Parejo, uma das principais preocupações foi com a redução de peso. “Por isso, nosso desafio foi substituir a espessura (de materiais) por tecnologia. Nesse sentido, utilizamos aço mais fino, mas que entrega a mesma resistência (do convencional)”, diz.

Inicialmente, o modelo, que já roda em países da Europa, vai ser vendido no Brasil, Chile e Peru. Para isso, pode ser encarroçado em chassis de Mercedes-Benz, Volvo e Scania, por exemplo. Ou seja, terá opção de carroceria de 14 metros de comprimento.

Irizar estuda opção de eletrificação no Brasil

Ainda sobre o coeficiente aerodinâmico, o teto mais alto faz parte da nova identidade visual dos veículos da Irizar. Com isso, nesse espaço vai ser possível instalar os pacotes de baterias dos ônibus eletrificados, cuja demanda começa a crescer sobretudo na Europa.

Seja como for, a empresa informa que pode oferecer essa solução também no Brasil. Embora o foco da companhia seja o transporte rodoviário de passageiros, a marca não descarta investir em ônibus urbanos no Brasil. Segundo Parejo, o Brasil tem forte potencial para eletrificar o setor de fretamento, sobretudo em empresas como mineradoras, por exemplo.

Latbus 2024 vem aí
A Latbus vai de 6 a 8 de agosto. O evento foca profissionais do setor e, portanto, não há cobrança de ingressos. Porém, para participar o interessado deve preencher um cadastro no site da feira. De acordo com a empresa responsável pelo local do evento, há bicicletário com 430 vagas grátis, assim como 6.500 vagas de estacionamento, com preços a partir de R$ 80 para automóveis, pelo período de 12 horas.

Serviço
Feira Latinoamericana do Transporte (Latbus)
6 de agosto, das 13h às 22h
7 e 8 de agosto, das 9h às 22h
São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5, Água Funda, São Paulo

Informações: Estradão

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Campos dos Goytacazes recebe investimentos para compra de 106 ônibus elétricos

domingo, 28 de julho de 2024

A iniciativa do governo de Campos dos Goytacazes (RJ) de livrar o município dos problemas no transporte urbano pode estar próxima de ser consolidada. Dois meses depois de ter articulado, junto ao governo federal, R$ 540 milhões para garantir a implantação de um projeto macro para o setor, o prefeito Wladimir Garotinho anuncia R$ 5,8 milhões para implantação do Serviço Rápido de Ônibus (BRS).

O valor é parte do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Seleções de R$ 41,7 bilhões do Governo Federal, apontado nessa sexta-feira (26) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Campos está mais uma vez contemplado, agora para implantação do Serviço Rápido de Ônibus (BRS), que são corredores exclusivos para ônibus.
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A proposta do governo municipal, segundo Wladimir, é “revolucionar o transporte público”. Ele ressalta que o novo projeto tem tudo a ver com a breve renovação da frota, através do recurso de R$ 540 milhões, também do PAC Seleções, anunciado em maio deste ano.

"Trata-se de todo um novo sistema de transporte que estamos planejando para Campos; um problema antigo, mas a solução está chegando”, pontua o prefeito que comemora: “O nosso projeto mais uma vez foi aprovado e, em breve, teremos um transporte bem melhor, com novos ônibus e corredores BRS, sistema de bilhetagem e novas estações de integração".
Apenas três cidades do estado do Rio de Janeiro foram contempladas com o anúncio feito nessa sexta pelo Governo Federal: Campos, Rio de Janeiro e Niterói. O presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), Nelson Godá, destaca que é mais um projeto aprovado que soma a vários desenvolvidos desde 2021 para mudar, efetivamente, o transporte do município.

TERCEIRA VEZ - O recurso de R$ 540 milhões conseguido no dia oito de maio é para aquisição de 354 veículos, sendo 106 ônibus elétricos e 248 ônibus com tecnologia Euro 6. A definição aconteceu no Palácio do Planalto, em portaria assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente, Geraldo Alckimin; e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Jader Filho (Cidades).

A liberação começou a ser articulada pessoalmente por Wladimir, no mesmo dia, em Brasília, com a participação de Jader Filho. A verba será financiada pela Caixa Econômica Federal, com dois anos de carência e 10 para pagamento. Com o anúncio dessa sexta-feira, Campos é contemplado pela terceira vez no ano com recursos provenientes do PAC.

O primeiro benefício foi definido em março, no valor de R$ 51.410.000, destinados à saúde, esporte e cultura; em maio houve a liberação do financiamento de R$ 540 milhões para investimento da renovação da frota de ônibus; e nessa sexta-feira, R$ 5,8 milhões para implantação do Serviço Rápido de Ônibus.

Informações: O Dia

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Prefeito anuncia implantação do VLT em Niterói

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um investimento de R$450 milhões destinados à cidade de Niterói, voltados para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Este projeto de mobilidade urbana sustentável foi desenvolvido em colaboração entre a Prefeitura de Niterói, a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

O VLT é um sistema de transporte que visa modernizar e melhorar a mobilidade urbana em Niterói, oferecendo uma alternativa sustentável e eficiente. Este investimento reforça a parceria estratégica entre a cidade e organizações internacionais, como a AFD e a CAF, que têm sido fundamentais na viabilização do projeto.

Em maio, durante uma cerimônia em Brasília, o prefeito de Niterói, Axel Grael, esteve presente para celebrar a destinação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Essas verbas são destinadas à regularização fundiária e à aquisição de ônibus elétricos, complementando os esforços da cidade em direção a um futuro mais sustentável.

“É Niterói avançando com base no diálogo, na cooperação entre os Poderes. Vamos seguir em frente, superando desafios, no caminho de fazer nossa da nossa cidade o melhor lugar do País pra viver e ser feliz.”, comemorou o prefeito Axel Grael, que fez o anúncio nas redes sociais.

Benefícios Esperados
Com a implementação do VLT, espera-se uma redução significativa no trânsito e na emissão de poluentes, além de proporcionar um transporte mais eficiente e acessível para os moradores de Niterói.

O projeto faz parte de uma série de iniciativas que visam transformar a infraestrutura urbana e melhorar a qualidade de vida na cidade.

Este novo investimento reforça o compromisso de Niterói em se tornar uma cidade modelo em sustentabilidade e inovação no transporte público. Com o apoio do Governo Federal e de instituições internacionais, a cidade dá mais um passo importante rumo a um futuro mais verde e eficiente.

Informações: Cidade de Niterói

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Jaé decepciona e tem números pífios na cidade do Rio

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Um ano após o início da operação nos corredores exclusivos de ônibus BRT, o cartão de transporte Jaé pouco avançou no transporte público municipal da cidade do Rio. Apesar de ter sido lançado como sendo um sistema de bilhetagem inédito no país, o novo cartão vem acumulando críticas de especialistas e passageiros quanto aos sucessivos atrasos em sua implementação, sempre justificados pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), sem maiores detalhes, como "dificuldades técnicas". Doze meses depois, apesar da instalação dos validadores nos meios de transporte, o Jaé ainda não é aceito na maior parte das linhas de vans e ônibus municipais e tem registrado números decepcionantes no próprio BRT e no VLT.

Segundo registros oficiais da SMTR, fica evidente que o Jaé não foi capaz de atrair os passageiros que utilizam os modos de transporte público sob a gestão da Secretaria Municipal de Transportes. No sistema BRT, o novo cartão não consegue transportar sequer 1% do total de usuários dos corredores Transoeste, Transcarioca, Transolímpico e Transbrasil - este último inaugurado em fevereiro último junto com o Terminal Intermodal Gentileza. No mês de junho, por exemplo, foram registradas mais de 10 milhões de transações (viagens) em todo o BRT, sendo 99% delas com o uso do cartão Riocard Mais.
Informações divulgadas em campanhas publicitárias da Prefeitura do Rio, os quatro corredores expressos do BRT registraram em 12 meses aumento de mais de 150% no total de passageiros transportados diariamente, passando de 150 mil pessoas para 375 mil. No VLT, os números do Jaé também são semelhantes e considerados frustrantes por quem acompanha de perto a operação: o cartão da Prefeitura é responsável por apenas 0,9% dos embarques registrados. Embora o Jaé seja aceito desde fevereiro deste ano, os passageiros costumam se deparar com validadores inoperantes enquanto se deslocam pelas 30 estações do VLT. Nada muito diferente do sistema de ônibus municipal, que transporta a maior parte da população na capital fluminense, no qual o Jaé já está com os validadores instalados mas ainda não funciona em boa parte das linhas e contabiliza menos de 0,1% do total de viagens realizadas. Nos ônibus, as falhas na implementação do Jaé são mais evidentes, com inúmeros veículos circulando com validadores desligados.

Atrasos sucessivos

Responsável pela operação do cartão Jaé, o Consórcio Bilhete Digital - que assinou contrato com o governo municipal em dezembro de 2022 - tem deixado de cumprir as etapas previstas no processo de implementação do sistema de bilhetagem planejado pela SMTR. Segundo o contrato de licitação, o novo cartão deveria estar em pleno funcionamento desde 19 de abril em todos os meios de transporte sob gestão da Prefeitura. A data marcaria o início da fase de transição entre o novo sistema e o atual, mantido pela Riocard Mais. Este período foi estipulado no edital de concorrência em três meses, com término previsto para o dia 19 de julho, quando só o Jaé seria aceito no sistema de "cabritinhos", vans e ônibus municipais, VLT e BRT.

Mas a realidade é bem diferente das regras acordadas no contrato de licitação. O novo atraso no funcionamento do Jaé traz ainda mais incerteza em relação ao futuro da bilhetagem digital no Rio. O novo sistema já havia sido adiado duas vezes. Foi anunciado primeiro para novembro do ano passado, e depois para fevereiro deste ano. Como o processo de implementação não evoluiu, ficou valendo a data contratual de 19 de abril deste ano para a operação plena do Jaé e início da desmobilização da Riocard. Mais uma vez, entretanto, o prazo não foi cumprido pela empresa vencedora da licitação.

Além do descumprimento contratual, o Consórcio Bilhete Digital vem sendo alvo de reclamações por falta de informações à população carioca. Passageiros seguem demonstrando desconhecimento em relação ao cartão Jaé e surpresos quanto à saída iminente da Riocard Mais do Município do Rio. O início da fase de transição entre os dois sistemas ainda não foi comentado publicamente, seja pelo consórcio ou pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), liderada por Maína Celidônio.

Mesmo com a operação irregular e incompleta, o Jaé terá no mês de agosto um novo desafio, mas desta vez financeiro: há o compromisso contratual de pagar à Prefeitura o valor correspondente a 50% da outorga do processo de licitação, definido em R$ 110 milhões. Estes recursos vão ajudar o governo municipal a prosseguir com os investimentos no setor público de transporte do Rio. 

Informações: Correio da Manhã

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