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Caio apresenta novo ônibus elétrico eApache

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A fabricante Caio apresentou nesta segunda-feira (9) o protótipo de carroceria para ônibus com chassis elétricos, o eApache Vip V. De acordo com a empresa, o modelo entrará em fase de testes com passageiros no município de Osasco (SP) neste mês, pela Viação Osasco.

O primeiro protótipo do eApache Vip V utiliza um chassi da Volkswagen para ônibus elétricos. O modelo de carroceria é uma variante do Apache Vip V, ônibus urbano convencional da Caio que pode receber chassis da Agrale, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Scania, Volvo, entre outros.

Conforme o fabricante, o ônibus será testado em diferentes rotas do transporte coletivo em Osasco. O experimento com o eApache no município começa dia 17 de setembro. Além disso, a Viação Osasco também avaliará o eMillennium, ônibus elétrico da Caio lançado em 2022.

Caio eApache 100% elétrico
O protótipo do novo ônibus elétrico usa a carroceria do Apache Vip, de quinta geração, da Caio. Conforme dados da empresa, o veículo pode embarcar 38 passageiros sentados, 42 em pé, o cobrador e o motorista. O primeiro modelo de teste foi encarroçado sobre um chassi Volkswagen 17-230 ODS Full Air, piso alto, de 12 metros, com sistema de eletrificação plugin.

A Viação Osasco testará um veículo com três portas tipo fole, todas equipadas com acionamento elétrico e sistemas de emergência. Das 38 poltronas disponíveis no salão, seis ficam destinadas a PcD, pessoas com mobilidade reduzida e idosos, além de dois assentos para pessoas com obesidade. Ademais, a parte de acessibilidade inclui o elevador semiautomático na porta central e espaço exclusivo para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual acompanhadas de cão-guia.

As tecnologias embarcadas no eApache incluem ar condicionado elétrico, catraca eletrônica, alarme e sensor de ré, tomadas USB e iluminação interna em LED. O modelo também oferece pontos para instalação de microcâmeras e validador.

De acordo com a Caio, o painel do motorista possui um teclado com sistema multiplex, que alerta sobre falhas elétricas no veículo. O ônibus traz quatro itinerários eletrônicos em LED no salão, controlados diretamente nos comandos do condutor.

Informações: Estradão

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Transporte de passageiros sobre trilhos cresce 4,4% no 1º semestre/2024

Os sistemas de metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e people movers transportaram 1,25 bilhão de passageiros no primeiro semestre de 2024. O valor é 4,4% maior que no primeiro semestre do ano passado.  Os dados fazem parte do Balanço do Setor Metroferroviário do 1º semestre 2024 da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

“Analisando os dados dos últimos 18 meses, percebemos uma tendência de crescimento leve e estável, mas sabemos que dificilmente recuperaremos a demanda anterior a pandemia. O trabalho é o principal motivo de viagens dos passageiros e com a adoção do trabalho híbrido e remoto muitas pessoas mudaram o hábito de uso dos sistemas. Além disso, o uso de veículos privados e os incentivos para aquisição de carros também afetam a demanda. Temos ainda as compras pela internet, que contribuem para a redução dos deslocamentos para o consumo”, explica Joubert Flores, Presidente do Conselho Administrativo da ANPTrilhos. 

Em junho deste ano, a frota brasileira de automóveis e motocicletas, por exemplo, superou a marca de 90 milhões. Na comparação com junho de 2023, o aumento geral foi de 3,07%. As políticas públicas de incentivo à compra de veículos particulares não contribuem para o desenvolvimento de mobilidade urbana sustentável.

Além disso, nem todos os operadores apresentaram resultados positivos na movimentação de passageiros. As enchentes no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, paralisaram os serviços de transporte na Região Metropolitana de Porto Alegre por 27 dias. No acumulado do primeiro semestre, essa interrupção causou queda acentuada no número de passageiros transportados (-30,0%).

No caso dos sistemas nos estados da Paraíba (-27,1%), do Piauí (-20,7%), de Pernambuco (-10,8%) e do Rio de Janeiro (-3,5%), a redução da demanda envolve outros fatores. 

No Piauí, as obras para requalificação do Metrô de Teresina resultaram em interrupções temporárias e na diminuição das viagens ofertadas. Na Paraíba, a queda é atribuída a problemas de evasão de passageiros nas estações, onde medidas estão sendo tomadas para fechamentos das estações. Enquanto, em Pernambuco, a questão deve-se à redução da regularidade e pontualidade do sistema ocasionado por problemas técnicos, com melhorias previstas por meio do projeto de recuperação aprovado no Programa de Aceleração do Crescimento - Novo PAC 2023–2026. 

No Rio de Janeiro, parte dessa redução foi atribuída ao aumento da diferença tarifária entre os serviços de trens/metrôs e os de ônibus. Esses fatores demonstram a complexidade dos desafios enfrentados pelos operadores, assim como a necessidade de intervenções estratégicas para mitigar os impactos negativos na disponibilidade e qualidade dos serviços ofertados à população.

Avanço na rede e projetos em andamento

O setor registrou a ampliação de 1,5 km de trilhos e inauguração de duas estações. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) inaugurou a Estação de Várzea Nova, integrante do projeto de modernização do sistema de Trens Urbanos da Região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. No Rio, VLT Carioca iniciou a operação comercial da Linha 4-Laranja, conectando a Praça XV ao novo Terminal Gentileza, também inaugurado no semestre. 

Para 2024 ainda estão previstas as inaugurações:

  • Inauguração do People Mover do Aeroporto de Guarulhos; 
  • Expansão da Linha 9-Esmeralda de trem urbano de São Paulo;
  • Trecho 2 do VLT da Baixada Santista;
  • Ramal Aeroporto da Linha Nordeste do VLT de Fortaleza, no Ceará; e
  • A expansão da Linha 1 de Teresina, no Piauí. 

Os dados completos dos projetos previstos, assim como o detalhamento do documento estão disponíveis no site da ANPTrilhos - http://anptrilhos.org.br/balanco-2024-1sem 

Informações: ANPTrilhos

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Em Porto Alegre, Faixa exclusiva da Ipiranga voltará a ser fiscalizada

domingo, 8 de setembro de 2024

Após avaliação dos técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, a faixa exclusiva da avenida Ipiranga voltará a ser restrita ao transporte público, táxis, lotações e escolares a partir desta segunda-feira, 9, no período 6h às 9h e das 16h às 20h. A utilização pelos demais veículos estava liberada provisoriamente nos trechos onde houve comprometimento do talude do Arroio Dilúvio, em razão do reforço ostensivo na fiscalização ao longo da via para orientar ciclistas e motoristas sobre o respeito à sinalização e a restrição de acesso à ciclovia nos trechos interditados.

Quanto às faixas com horários de circulação exclusiva, o ingresso nestes trechos pelos demais veículos é permitido somente para embarque ou desembarque de passageiros, quando não houver placa de regulamentação Proibido Parar e Estacionar (R-6c), ou para acesso às ruas laterais, postos de combustível, pontos de comércio, residências etc. 

Os veículos, ao ingressarem em vias onde exista tal restrição, devem utilizar a exclusiva apenas para acessar a faixa central, não devendo permanecer nela mais do que o tempo necessário para a manobra de troca de faixa. É importante que a circulação, se inevitável, ocorra no menor trecho, respeitando-se a sinalização do local, devendo o condutor indicar a intenção de saída da faixa através das luzes de direção (setas) durante todo o trajeto. A exclusiva visa a priorizar o fluxo do transporte coletivo, resultando em um melhor deslocamento para todos os cidadãos.  

O mapa com a localização de todas as faixas exclusivas e corredores de ônibus na Capital está publicado no Portal de Transparência da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), na página do Observatório de Mobilidade, em eptctransparente.com.br. 

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Trensurb anuncia para o dia 20 a retomada parcial do transporte por metrô em Porto Alegre

A Trensurb anunciou a volta do funcionamento de algumas de seus terminais em Porto Alegre a partir de 20 de setembro (sábado), feriado estadual da Revolução Farroupilha. Inicialmente, o metrô estará disponível da Estação Farrapos (Zona Norte) em diante, com primeiro embarque às 5h. Nas outras três estações rumo à Capital (São Pedro, Rodoviária a Mercado Público), permanece a opção de transporte por ônibus integrado, com tarifa gratuita.

Com mais de R$ 400 milhões em prejuízos devido às enchentes de maio, a empresa tem por meta a retomada total de operações até dezembro. A modalidade abrange 22 pontos em seis cidades da Região Metropolitana – o último é Novo Hamburgo.

O principal problema enfrentado pela Trensurb com a catástrofe ambiental foi a destruição de subestações que fornecem energia aos trens. Nessa sexta-feira (6) foi aberto um edital de R$ 120 milhões para aquisição de três novos equipamentos. Para retomar o atendimento até a Estação Farrapos, a eletricidade virá de Canoas, operação provisória que deve resultar em maior duração das viagens.

“Antes das enchentes, tínhamos capacidade de atuar com 15 composições de trens por hora, cada uma com cerca de mil passageiros e a possibilidade de acoplar outros veículos”, explica o presidente da Trensurb, Ernani Fagundes. “A  capacidade que termos de forma temporária permitirá apenas quatro veículos por hora, com intervalo de 15 minutos entre cada embarque ou desembarque.”

Histórico

Implementado na capital gaúcha e cidades vizinhas em março de 1985, o transporte pelos metrôs da Trensurb tem atualmente 22 estações e atende a cada dia útil uma clientela de aproximadamente 110 mil passageiros em Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Antes das enchentes, havia planos de estender o serviço até Sapucaia do Sul.

O sistema possui uma extensão total de quase 44 quilômetros, com paradas a cada 2,1 quilômetros, em média. Cada plataforma de embarque e desembarque tem 190 metros de extensão, compatíveis com a operação de dois trens acoplados. Os sistemas de sinalização permitem a circulação de 20 composições por hora, em cada sentido.

Severamente afetado pelas enchentes, o funcionamento foi retomado de forma parcial no dia 30 de maio, sem contemplar as seis unidades de Porto Alegre, inundadas pelas enchentes. Só na estação junto à Rodoviária da Capital foram retirados 7 milhões de litros de água, revelando estragos de grandes proporções que exigiram limpeza geral e uma série de reparos.

Informações: TV Pampa

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Retirada de cobradores dos ônibus de Porto Alegre avança e deve alcançar 75% do sistema até o fim do ano

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Quem anda nos ônibus de Porto Alegre percebe que a presença dos cobradores é cada vez menor. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 68% do sistema já está operando sem esses profissionais — e a estimativa é de que, até o final do ano, o número chegue a 75%.

Conforme a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), em dois anos e meio houve uma redução de 53,2% no número de cobradores nas 11 empresas que formam os consórcios MOB, Viva Sul e Via Leste. Atualmente, 585 pessoas desempenham a função nessas companhias — quando a extinção gradual teve início na Capital, em fevereiro de 2022, eram 1.250.

Em junho do ano passado, para efeito de comparação, reportagem de Zero Hora apontou para 895 funcionários ocupando o posto nas mesmas empresas.

Além dos profissionais que constam no levantamento da ATP, há ainda 188 cobradores ativos na Carris. Dessa forma, o total chega a 773 profissionais atuando na Capital.

No mês passado, a linha T1 passou a circular sem alguém ocupando a poltrona elevada ao lado da roleta. A retirada, que foi gradual nesse itinerário, está concluída.

A reportagem de Zero Hora circulou na linha nesta semana e conversou com motoristas e passageiros. Os funcionários, que preferiram não ser identificados, relataram que ficou mais difícil desempenhar a função.

— Agora tem que cobrar, dirigir, cuidar a porta, fazer tabela. Eles nos pagam 15% a mais, mas deveria ser uns 25% — afirmou um deles.

Entre os passageiros, há quem diga que não sente tanta diferença por usar o cartão TRI no pagamento. Outros, entretanto, notam dificuldade na hora do troco quando pagam em dinheiro.

— Hoje mesmo deu problema no meu cartão. O motorista não tinha troco. Para contar na hora, é complicado. Eu pego também o (ônibus da linha) 476 e acho insalubre o motorista ter que contar o troco enquanto dirige na avenida. Não me parece uma condição de trabalho legal — afirma o estudante Anthony Vargas, de 23 anos.

Para facilitar o pagamento no transporte público, foi implementado o aplicativo TRI, no qual pode ser feita a compra de passagens por Pix. A liberação na catraca é realizada pelo condutor a partir da leitura do QR Code digital, gerado no celular e lido no aparelho onde o cartão também é passado.

Além da função principal, o cobrador podia cuidar mais da organização do ônibus, o que era bom para gente. Quando alguém tinha dúvida, também ajudava. Eric Son, 29 anos, estudante.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre, a categoria chegou a contar com cerca de 2,5 mil cobradores.

— Recebemos reclamações tanto dos passageiros como dos próprios motoristas. Redobrou o serviço deles. Eles já estavam com o acúmulo de função, e agora piorou. Eles têm que estar cuidando porta, troco, cobrando passagem, cadeirante — relata o vice-presidente do sindicato, Alessandro Avila.

Realocação em outras vagas
À medida em que foram sendo fechados os postos de trabalho, as empresas passaram a oferecer vagas internas para os cobradores. Além de chapeação, oficina, almoxarife, alguns também se tornaram motoristas.

Na Carris, desde que a gestão da empresa foi repassada à iniciativa privada, em janeiro deste ano, 61 funcionários deixaram o posto e foram realocados nos departamentos de Administração, Manutenção e Tráfego.

Já nos consórcios, segundo a ATP, em dois anos e meio, pelo menos 300 cobradores foram alocados em outras funções dentro das próprias empresas.

É o caso de Cleber Santos, que atuou 15 anos como cobrador nas linhas de ônibus da Zona Norte. Em julho, ele passou a trabalhar na oficina da Nortran.

A carreira de cobrador foi muito boa, mas é um salto corajoso. Fui de uma função em que eu era praticamente sedentário, ficava só sentado, para uma que preciso replicar minha força. Faço 10 vezes mais força, mas estou gostando. Bem melhor do que ficar só sentado. Cleber Santos, funcionário da Nortran

Após cinco anos como cobrador, Denis Sutério virou almoxarife.

— A transição foi tranquila. Tem sido um aprendizado. A questão salarial também não mudou tanto, só a insalubridade que teve um acréscimo. Tive meu tempo como cobrador, foi muito proveitoso, mas agora a escala também é melhor — afirma.

Nem a Carris nem a ATP informam o número de pessoas desligadas em razão da adequação.

A remoção dos cobradores de todos os ônibus da Capital está prevista para ser concluída até dezembro de 2025. Ou seja, em 2026, todos os coletivos porto-alegrenses passariam a circular sem a presença desses profissionais.

Informações: Zero Hora

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Em Porto Alegre, Linhas de ônibus circulares têm alteração de terminal no Centro

quarta-feira, 21 de agosto de 2024


A partir de segunda-feira, 19, as linhas de ônibus C1 - Circular Centro, C2 - Circular Praça XV, C3 - Circular Urca e C5 - Circular 4° Distrito/Moinhos de Vento terão seus terminais de partida, no Centro Histórico, alterados para a lateral do Mercado Público, ao lado da Praça Parobé (veja os novos locais nos pins C2/C5 e C1/C3 na imagem ao lado). Não haverá qualquer outra alteração nas paradas das linhas citadas. 


Para planejar deslocamentos e se informar sobre as linhas e itinerários do transporte público, os usuários podem utilizar o site linhas.eptc.com.br e os aplicativos 156+POA, Cittamobi, Moovit, e TRI, o app do Cartão TRI, para consultar a localização dos ônibus em tempo real, com GPS em 100% da frota. 

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Em Porto Alegre, Ônibus elétricos começam a rodar em três linhas

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Nesta segunda-feira (19), três linhas de ônibus do transporte público de Porto Alegre passam a funcionar exclusivamente com veículos elétricos. A lista abrange as já existentes 178-Praia de Belas (Centro-Zona Sul) e 703-Vila Farrapos (Centro-Zona Norte), além da nova 378-Integradora Centro, interligando diversos hospitais. Todas terão a letra “E” antes da denominação.

Não há mudança no trajeto ou nas paradas das duas rotas já em funcionamento, exceto por alterações nos terminais inicial e final. A E-178 deixa de partir da rua Uruguai (Centro) para sair do Terminal Mercado, na avenida Borges de Medeiros, entre a Mauá e Júlio de Castilhos. Já a E-703 tem seu embarque trocado do Terminal Rui Barbosa (Camelódromo) para o Terminal Mercado – mesmo local onde a E-378 tem início e fim.

Trata-se de um projeto-piloto. Nos primeiros meses, usuários do cartão Tri têm gratuidade na segunda passagem, desde que embarquem em uma linha diferente no prazo de 30 minutos após o desembarque de ônibus da modalidade. O benefício é concedido automaticamente, sem desconto no saldo.

Veículos

São oito ônibus do modelo Marcopolo Attivi Integral e quatro do eMillenium Caio-Eletra, abastecidos em três estações de recarga. O primeiro tem 36 assentos e capacidade para até 81 passageiros, além de autonomia de até 280 quilômetros, ao passo que o segundo possui 28 assentos, capacidade para 70 passageiros e autonomia máxima de 250 quilômetros.

Para planejar deslocamentos e obter informações sobre as linhas e itinerários destas e de outras linhas, deve ser acessado o site linhas.eptc.com.br ou os aplicativos 156+POA, Cittamobi, Moovit e Cartão TRI. As ferramentas digitais permitem consultar a localização dos coletivos em tempo real, por meio de sistema GPS.

Detalhamento

– E-178-Praia de Belas: 41 viagens diárias, com quatro ônibus, em trajeto circular entre os terminais Mercado (Centro Histórico) e Princesa Isabel (Azenha), passando pelos bairros Menino Deus, Praia de Belas e Gasômetro.

– E-703-Vila Farrapos: 32 viagens diárias, com quatro ônibus, em trajeto entre os terminais Mercado (Centro Histórico) e o da avenida José Pedro Boéssio, junto à estação Anchieta do Trensurb, passando pelos bairros Farrapos e Humaitá, na região da Arena do Grêmio (Zona Norte).

– E-378-Integradora Centro: 42 viagens diárias, com quatro ônibus, em trajeto circular entre os terminais Mercado (Centro Histórico) e Princesa Isabel (Azenha). A linha interliga os hospitais Ernesto Dornelles, Instituto do Coração, Clínicas, Pronto-Socorro (HPS), Santa Casa e o Centro Logístico de Medicamentos Especiais (Celme).

Informações: TV Pampa

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Ônibus integrados da Trensurb têm novo terminal no Centro de Porto Alegre

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

A partir desta segunda-feira (19), a linha de ônibus integrada da Trensurb, entre a Estação Mathias Velho do metrô e o Centro de Porto Alegre, passará a ter seu terminal em Porto Alegre na Avenida Júlio de Castilhos, entre as ruas Dr. Flores e Vigário José Inácio, próximo ao Terminal Rui Barbosa (Centro Popular de Compras).

A determinação é da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre, em conjunto com a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan). Os ônibus, devidamente identificados como “a serviço da Trensurb – Operação Trilhos Humanitários”, fazem o trajeto em ambos os sentidos entre a capital e o terminal de integração da Estação Mathias Velho, em Canoas. Não há cobrança de passagem nos ônibus, apenas nas linhas de bloqueios do metrô.

As viagens

– Partidas da Estação Mathias Velho – Viagens com destino ao Centro de Porto Alegre, com paradas apenas para desembarque nas estações Aeroporto e Farrapos, das 5h15 às 23h50. O embarque e desembarque em Mathias Velho é feito no terminal de integração da estação.

– Partidas do terminal da Av. Júlio de Castilhos – Viagens diretas com desembarque apenas na Estação Mathias Velho, das 5h30 às 22h10.

– Partidas da Estação Aeroporto – Viagens com destino à Estação Mathias Velho, com parada apenas para embarque na Estação Farrapos, das 6h20 às 9h e das 16h às 22h10. O embarque e desembarque no Aeroporto é realizado na parada de ônibus junto à estação, em parada devidamente identificada, no lado norte, junto ao terminal do aeromóvel. Na Estação Farrapos, tanto o embarque quanto o desembarque também são feitos na parada junto à estação.

Informações: O Sul

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Em Porto Alegre, Carris colocou 56 ônibus novos em circulação desde a concessão, no começo de 2024

terça-feira, 13 de agosto de 2024

A Carris informa que colocou em circulação 56 ônibus novos em Porto Alegre desde o início de 2024. Os veículos atendem as linhas 343, 353, T6, T9 e as chamadas Circulares. A empresa pondera, porém, que esta gestão é "dinâmica" e que pode haver alterações na divisão dos coletivos por linha.

Nesta segunda-feira (12), a companhia ampliou a aquisição de ônibus prometidos até o fim do ano. Com a compra de mais 12 veículos, o total de entregas está projetado em 82.

A Carris passou a ser gerida pela iniciativa privada — foi vendida para a Empresa de Transporte Coletivo Viamão — em 23 de janeiro, e anunciou a compra de 62 novos ônibus até o final do ano. Em junho, aumentou esta projeção para 70, sendo 64 comuns e seis articulados. Agora, são 82.

Se a projeção for cumprida, serão 26 novos coletivos circulando até o fim de 2024, sendo mais oito articulados e 18 comuns.

Conforme a Carris, todos os 56 novos ônibus em circulação são comuns. A companhia explica que a produção dos ônibus articulados é mais complexa.

Informações: Zero Hora

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Transporte coletivo urbano de passageiros mantém-se como um serviço essencial de mobilidade no país

domingo, 11 de agosto de 2024

Em um ano eleitoral marcado por debates intensos sobre as políticas de mobilidade urbana, o transporte coletivo vive dividido entre suprir as necessidades de deslocamentos diários da população e superar a concorrência dos transportes por aplicativo e o clandestino. Apesar dos desafios, o serviço é essencial, sendo o ônibus a única alternativa de locomoção disponível a 52,7% dos usuários de transporte. É o que mostra a nova Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana, lançada nesta quarta-feira (7), durante a Lat.bus Transpúblico (Feira Latinoamericana do Transporte), em São Paulo/SP.

O levantamento da CNT (Confederação Nacional do Transporte), com o apoio da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), ouviu 3.117 pessoas, em 319 municípios com mais de 100 mil habitantes, de 18 de abril a 11 de maio deste ano. A pesquisa busca, entre outros aspectos, identificar os principais modos de transporte utilizados pela população brasileira, bem como caracterizar os deslocamentos diários e avaliar a percepção dos passageiros sobre o setor de transporte urbano no país.

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, declara que, ao conhecer os principais problemas enfrentados pelos usuários do transporte público, a CNT tem a oportunidade de propor e trabalhar em prol de soluções que possam fomentar a utilização desses serviços no território nacional. “Em um ano com eleições municipais, é fundamental que os candidatos coloquem a mobilidade urbana no centro de suas propostas, garantindo investimentos e políticas que tornem o transporte público mais eficiente, seguro e acessível para todos.”

Os dados divulgados podem auxiliar os entes públicos, sendo referência na formulação de políticas para o setor e aos agentes privados em seus processos de tomada de decisões, planejamento e desenvolvimento de ações. O diretor executivo da NTU, Francisco Christovam, afirma que “a revitalização do transporte público urbano passa por colocar o passageiro em primeiro lugar. Ele é o nosso cliente e a razão de ser do nosso trabalho. Por isso, precisamos ouvir o passageiro, entender suas expectativas e suas necessidades, para poder entregar um serviço de melhor qualidade. Daí a grande importância da pesquisa CNT de mobilidade”.

Principais resultados

Melhores condições

Em meio à busca por acesso a melhores condições, chama a atenção, nos resultados, o percentual de pessoas que são favoráveis ao investimento em conforto nas viagens e em soluções ambientais. A coleta indica que mais de 57% dos entrevistados estão dispostos a pagar uma tarifa mais cara para viajarem somente sentados nos ônibus. Em relação à sustentabilidade, 52,6% afirmaram estar dispostos a pagar uma tarifa diferenciada por uso de veículos menos poluentes e 32,1% por ônibus elétricos.

Alterações na demanda do transporte público

Por outro lado, em comparação com a edição anterior da pesquisa, realizada em 2017, a parcela da população que considera o transporte um problema quase dobrou. Em sete anos passou de 12,4% para 24,3%. O percentual de pessoas que utilizam o ônibus também diminuiu. Neste ano, o quantitativo é 14,3 p.p. menor na comparação com 2017, quando a parcela que utilizava esse veículo era de 45,2%. Nesse mesmo sentido, o uso do metrô reduziu de 4,6% para 4,2%.

Fatores que podem ter influenciado a queda são o aumento da utilização do carro próprio, que passou de 22,2% para 29,6% no período, e a obtenção de moto própria, que também teve um salto significativo. A utilização desta mais que duplicou, saltando de 5,1% para 10,9% em sete anos.

Concorrência dos serviços por aplicativos

Os serviços de viagens oferecidos por aplicativos têm sua cota de responsabilidade na baixa procura por transporte público. Realizada com veículo particular, a modalidade teve uma evolução expressiva nesse período, passando de 1,0%, em 2017, para 11,1%, em 2024.

É possível que essa evolução seja um dos fatores que contribuem para a substituição de um meio por outro, uma vez que, neste ano, 56,9% dos entrevistados confirmaram que deixaram de usar totalmente o ônibus (29,4%) ou diminuíram o uso (27,5%). Além disso, essa modalidade vem ganhando espaço na população de baixa renda. Segundo a pesquisa da CNT, dentre as pessoas que substituíram o ônibus pelos aplicativos de transporte, 56,6% pertencem à classe C e 20,1% às classes D/E.

Serviço essencial

Mesmo com todas as mudanças, o transporte público coletivo urbano ainda se caracteriza como um serviço fundamental para a faixa populacional de baixa renda, haja vista as classes C e D/E serem as que mais se deslocam por ônibus (79,2%), trem urbano/metropolitano (77,1%) e metrô (62,3%). O alto percentual ressalta a importância de maior atenção ao acesso da população com menor poder aquisitivo.

Informações a imprensa

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