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STF dá aval para contrato do BRT no ABC

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

O STF – Supremo Tribunal Federal aprovou, na segunda-feira (21), por 8 votos a 3, o contrato de R$ 22,6 bilhões para a construção e operação do BRT-ABC, o sistema de corredores de ônibus elétricos que ligará o ABC aos terminais Tamanduateí e Sacomã, na Capital Paulista.


A contestação ocorreu por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, que questionava a ausência de concorrência para a adjudicação deste contrato, que abrangia não apenas a construção e operação do BRT-ABC, mas também a renovação da frota de 111 linhas da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos no ABC, bem como a reforma do Corredor ABD de ônibus e trólebus.
No total, aproximadamente 800 ônibus e meio milhão de passageiros diários serão impactados por essa decisão, que favoreceu a continuidade do contrato. A maioria dos ministros do STF entendeu que a licitação não era necessária, argumentando que se tratava da prorrogação de um contrato já licitado em 1997, com a inclusão de investimentos adicionais.

Integração

O BRT-ABC, quando concluído, pretende atender a quase 200 mil passageiros por dia e deve ter um dos trechos entregues até o primeiro semestre de 2024. O deputado federal Alex Manente – Cidadania, celebrou o avanço, mas destacou a importância de estratégias integradas.

“O transporte coletivo integrando o ABC, e em particular São Bernardo, com a capital é um problema crônico que a população da região enfrenta. Toda medida no sentido de ampliar a oferta de transporte coletivo é bem-vinda e merece nosso aplauso. Contudo, não podemos esquecer que o Metrô chegar ao ABC é fundamental. Assim como a extensão no BRT, podendo ser através da integração com o transporte público municipal.”

Informações: ABC Reporter
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Mauá aprova dois ônibus 100% elétricos da BYD em operação

segunda-feira, 24 de julho de 2023

A população da cidade de Mauá aprovou o conforto e a segurança dos dois ônibus elétricos da BYD que estão em circulação na cidade desde março de 2023, operando nas linhas 084 Zaira–Centro e 131 Itapeva–Centro. Pesquisa realizada pela operadora Suzantur revela que os veículos têm apresentado bom desempenho.

“A eletrificação dos ônibus na região do ABC paulista tem sido muito bem sucedida para a construção de um ambiente urbano mais equilibrado, com benefícios ambientais, em função da redução de gases de efeito estufa, e sociais, com impacto direto na saúde pública, além das vantagens econômicas de médio e longo prazo, em função do baixo custo de manutenção dos motores elétricos”, afirma Marcello Von Schneider, diretor institucional e head da divisão de ônibus da BYD. A BYD, gigante multinacional de veículos elétricos,  que já tem ônibus em operação em Diadema e em breve chega também a Santo André.

“Os ônibus elétricos apresentaram aceitação positiva por parte da população e do Poder Concedente Municipal. Até o presente momento não houve qualquer ocorrência na operação e a população já sente o conforto com os ônibus não poluentes e silenciosos”, afirma Robson Francisco, da Suzantur.

Os ônibus à bateria da BYD são do modelo D9A, padron, com 13 metros de comprimento. Os dois ônibus em circulação já transportaram cerca de 37 mil passageiros e rodaram mais de 10 mil quilômetros, desde o início de março de 2023.

Entre as vantagens do modelo D9A da BYD estão a suspensão pneumática dianteira e traseira que proporciona maior conforto para os passageiros e o sistema de freios a disco com ABS e sistema regenerativo, que confere maior segurança e autonomia ao veículo. A coluna de direção regulável do D9A permite o ajuste de acordo com as características de cada motorista, o que atende a ergonomia. O modelo é 100% elétrico, com emissão zero de CO2 e totalmente silencioso. A bateria tem até 250 km de autonomia, com baixo custo de manutenção.

Informações: BYD
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Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Ainda de maneira tímida, o País começa a incentivar a eletrificação do transporte público. Empresas instaladas no Brasil se preparam para essa nova demanda, mas a frota em circulação ainda é pequena quando se consideram apenas os ônibus elétricos alimentados por bateria.

Essa foi uma das conclusões a que chegaram os participantes do painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”, que reuniu cinco profissionais do segmento na sexta-feira, 23 de junho, durante o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), realizado em São Paulo entre 22 e 24 de junho.

“O Brasil precisa sair da inércia. Não é possível ter um número tão baixo, menos de 100 ônibus elétricos rodando em um País que tem a terceira maior frota de ônibus urbanos do mundo”, afirmou a diretora comercial da Eletra , Iêda Oliveira, que defende o incentivo à eletrificação.

“Subsídio não é crime. A capital paulista reduzirá, por ano, a emissão de 1,4 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2)”, diz a executiva da Eletra, empresa que produz, desde o início de junho, em uma nova fábrica em São Bernardo do Campo (SP). A capacidade anual é de 1.800 ônibus.

“A cidade de São Paulo deu um passo gigante ao estabelecer emissão zero em 20 anos”, disse a executiva durante o painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”.

Outro participante, Bruno Paiva, diretor de vendas da BYD, lembrou que o subsídio à eletrificação ocorre “no mundo inteiro” e acredita que mudanças estabelecidas pela capital paulista acabam servindo de referência para outras grandes cidades: “São Paulo quer eletrificar a frota e, como se sabe, o que ocorre na cidade torna-se referência no País.” A BYD tem fábrica em Campinas (SP) com capacidade instalada para 2.000 ônibus. Também produz carregadores no interior paulista e baterias em Manaus (AM).

Potencial enorme para mais ônibus elétricos
Para o gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Marcopolo , Renato Florence, “o Brasil tem uma frota com 100 mil ônibus rodando, com potencial de eletrificação principalmente nos grandes centros e custo operacional menor que o diesel.”

Segundo o executivo, a frota asiática de ônibus elétricos já soma 420 mil unidades, enquanto as Américas têm cerca de 12 mil unidades e a Europa, 8,5 mil. Também, de acordo com o gerente da Marcopolo, os principais motivos para a substituição do diesel são a sustentabilidade e o baixo custo operacional. “Ainda este ano entregaremos 130 veículos elétricos”, diz.

A Marcopolo tem três fábricas no Brasil. Os elétricos são feitos na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul (RS). No futuro, a planta de São Mateus (ES) também montará esses modelos.

O diretor da Higer Bus Company Limited, Marcelo Barella, acredita em uma demanda elevada nos próximos anos: “Se ocorrer tudo o que se imagina, faltarão ônibus elétricos”, estimou o executivo.

A empresa trouxe da China um lote de 50 ônibus montados, mas vai fabricar seus veículos no Brasil. A primeira linha de montagem foi confirmada para a região de Fortaleza (CE), com início da produção previsto para 2024.

Durante o painel, o mediador, Carlos Souza, responsável pela divisão E-City da Enel X ), afirmou: “O Brasil tem não apenas produtos, mas também diferentes modelos de negócios. Estamos aqui reunidos com quatro fabricantes diferentes. Todos estão no mesmo caminho, de conduzir a eletrificação. Vamos contribuir com a redução de emissões e os impactos ambientas.”

A Enel X acumula experiência na implantação de infraestrutura de recarga. Pode atuar, por exemplo, na concepção do projeto a ser instalado na garagem dos ônibus, de acordo com a quantidade de veículos, carregadores e o consumo de energia.

Prontas para atender o mercado
Durante os debates no PMU, as empresas falaram sobre o atendimento ao mercado nacional. Enquanto não inicia a produção local, a Higer já define alguns dos futuros fornecedores.

“Parte dos nossos investimentos é para transferir tecnologia para Bosch, Dana e outros fabricantes de autopeças”, diz Barella. Segundo o executivo, o modelo de negócios da empresa inclui o fornecimento de componentes em consignação para os operadores de transporte, “para uma resposta imediata em caso de falha”.

Renato Florence, da Marcopolo, ensina: “A segunda venda se faz a partir da qualidade de assistência técnica dada para o operador. Todas as nossas regionais estão se estruturando para atendimento aos ônibus elétricos.”

A BYD informa que tem um centro de distribuição de peças e seu corpo técnico consegue direcionar um número maior de profissionais, conforme o contrato de manutenção. Ele recorda ainda que os veículos elétricos são mais simples e que mecânicos especializados em diesel não têm dificuldade em assimilar a nova tecnologia. “E o índice de falha dos elétricos é bem mais baixo, uma a cada 60 mil quilômetros, enquanto nos modelos a diesel é de uma a cada 10 mil quilômetros.”

A diretora da Eletra, Iêda Oliveira, ressalta que a empresa atua há mais de 20 anos na produção de trólebus e faz parte do Grupo Next Mobilidade, que opera linhas no ABC paulista e um extenso corredor com trólebus, ônibus híbridos e elétricos a bateria feitos pela Eletra. “Podemos aproveitar essa nossa experiência como operadores não só no desenvolvimento dos produtos, mas no treinamento das equipes.” 

Informações: Estadão
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Atrasado: BRT-ABC estar longe de virar realidade

domingo, 2 de julho de 2023

Há quatro anos um dos maiores retrocessos da mobilidade urbana de São Paulo era protagonizado pela gestão do ex-governador João Doria (sem partido). Em 3 de julho de 2019, o agora ex-político anunciou com pompa o projeto do BRT-ABC, um corredor de ônibus que prometia substituir a Linha 18-Bronze do Metrô custando menos e, sobretudo, sendo de implantação mais rápida.

Desde então o que se viu não tem parecido em nada com o quadro que Doria pintou. Notadamente atrasada, a obra do corredor de ônibus, sob responsabilidade da Next Mobilidade (antiga Metra), empresa de ônibus responsável pela operação do corredor ABD e área 5 da EMTU, está começando a dar os primeiros sinais de existência apenas agora.

Segundo o comunicado publicado pelo governo do estado na época, o BRT poderia ser implantado em 18 meses, a partir do início de sua construção, e teria capacidade para transportar até 340 mil passageiros por dia.

“Hoje, vamos anunciar um novo modal de transporte metropolitano no ABC. Uma decisão importantíssima do Governo do Estado, depois de vários anos de retardo. Será uma opção de menor custo, de menor tempo, de mais eficiência e de menos manutenção”, disse João Doria.
Na prática, o corredor de ônibus vai transportar, se muito, metade da capacidade do monotrilho cancelado e num tempo de viagem 50% maior na melhor das hipóteses (serviço expresso).

De quebra, já custa bem mais que os R$ 680 mil informados no anúncio e pode sair ainda mais caro já que há outros processos em paralelo ocorrendo, como a indenização à concessionária VEM ABC, que teve o contrato da Linha 18 extinto após ficar cinco anos à espera de o governo cumprir sua parte no acordo.

Se com a Linha 18 o passageiro do ABC ganharia uma integração gratuita com o restante da malha metroferroviária, com o BRT-ABC isso não é garantido já que a Next/Metra vai recuperar seu investimento com o preço da tarifa, bastante cara no Corredor ABD, que ela gerencia desde 1997.

Nesta semana, às vésperas do aniversário de quatro anos do engodo criado pela gestão anterior, o site foi até São Bernardo do Campo conferir in loco como estão as obras do corredor de ônibus.

Terminal São Bernardo
O terminal de ônibus São Bernardo do Campo é o ponto de partida do BRT-ABC. O local que outrora atendia aos ônibus municipais e intermunicipais agora está interditado, com sinais de abandono e sem quaisquer tipo de melhorias visíveis.

O local está cercado por tapumes que mostram fotografias de funcionários trabalhando, possivelmente algo feito nos primórdios do empreendimento, mas que não reflete a situação atual do local.

Por de trás dos tapumes o que se vê é o entulho decorrente da demolição do piso em concreto, que foi removido. A cobertura também foi retirada, deixando a estrutura metálica exposta às intempéries.

Talvez a única grande atualização tenha sido a placa das obras que recebeu uma nova coloração, que remete a atual gestão do governador Tarcísio de Freitas. O valor das obras foi aumentado para R$ 919 milhões e o período igualmente, para 24 meses.
As obras, pelo o que consta na placa, iniciaram-se em fevereiro de 2022, ou seja, mais de 30 meses após o anúncio.

Não bastasse o atraso, os passageiros dos ônibus são furtados de uma qualidade digna de embarque. A quantidade de linhas de coletivo concentradas em apenas uma calçada ao lado do terminal é assustadoramente grande.

Paço Municipal
Na região do Paço Municipal de São Bernardo, parte inicial do trajeto do BRT-ABC, não há nenhum sinal de obra. Depois de mais de um ano do início das intervenções o trecho mais próximo ao ponto inicial de parada sequer tem tapumes, máquinas, ou indicações de melhorias.

Nesta região o BRT vai circundar todo o paço com uma via no sentido Sacomã e outra no sentido São Bernardo do Campo. Neste trecho o BRT estará sujeito a interferência semafórica, o que descaracteriza a operação do serviço que deveria ser, por essência, totalmente segregado.

Avenida Aldino Pinotti
Nesta região surge a primeira edificação, de fato, nova do BRT-ABC. A estrutura metálica do primeiro ponto de ônibus do sistema de coletivos rápidos e as intervenções para a implantação do pavimento de concreto são os pontos de maior visibilidade.

A parada de ônibus pode ser considerada generosa dada a sua ampla cobertura, mas não deverá passar disso. Em que pese a estrutura metálica extravagante a área de embarque é relativamente estreita. A impressão que se tem é de se estar em uma parada de VLT de baixo custo.

A plataforma é levemente alterada, possibilitando uma facilidade no acesso caso sejam empregados ônibus com piso baixo. Foi possível notar dutos onde deverão ser alocados cabos para diversos sistemas.

A premissa do BRT é de haver cobrança prévia ao embarque, portanto, existirão bloqueios nas extremidades do ponto de ônibus.

O pavimento de concreto, ao que se pode notar, está sendo bem executado. Talvez, esta seja de fato uma das poucas melhorias que o BRT pode proporcionar: um pavimento de melhor qualidade na região, o que pode gerar viagens minimamente confortáveis.

Destaca-se o nível de organização e isolamento da obra. Envolta apenas por uma rede, fazendo um verdadeiro papel de “cerca mole”, o acesso às obras do BRT nesta região são absolutamente irrestritas com praticamente nenhuma sinalização de segurança.

Pedaços de madeira estão jogados de qualquer forma na obra. Não existe vigilância no local. Os equipamentos como escavadeiras e plataformas elevatórias ficam expostos, absolutamente largados como se estivessem em um pátio, seguras e protegidas.

O único espaço que está de fato coberto por tapumes é o canteiro de administração da obra. Ali se pode ver alguns containers e um relógio de luz.

Visão geral
Após quase 18 meses de obras é possível arriscar dizer que o BRT-ABC não estará pronto em fevereiro de 2024, como promete o governo. São apenas sete meses para literalmente implantar quase tudo, algo fora da realidade até para um projeto sem complexidade como um corredor de ônibus.

Irresponsabilidade como essas, em que o dinheiro do contribuinte foi jogado no lixo, não podem ser esquecidas com o intuito de evitar outros absurdos no transporte público do estado.

Informações: Metro CPTM
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Linhas do ABC gerenciadas pela EMTU ganham 20 ônibus novos e acréscimo de viagens

terça-feira, 27 de junho de 2023

A partir desta segunda-feira (26), 16 linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU e operadas pela concessionária Next Mobilidade circulam com 20 ônibus novos e um acréscimo total de 195 viagens. As medidas fazem parte da modernização da operação metropolitana na região do ABC, trazendo mais conforto e beneficiando cerca de 61 mil passageiros que se deslocam diariamente entre os municípios de São Bernardo, Diadema, Santo André, São Caetano e Mauá, além da ligação com a capital.

Estão incluídos serviços como o 148, que transporta diariamente a média de 10 mil passageiros entre São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo e ganhou um ônibus a mais, operando agora com o acréscimo de 11 partidas em dias úteis, mais 10 aos sábados e cinco a mais aos domingos. Nos horários de pico, a linha chega a circular com saídas a cada 10 minutos.

Mais dois veículos e o acréscimo de 13 viagens durante a semana, mais 12 partidas aos sábados e seis aos domingos também proporcionam esse mesmo intervalo nos horários de maior movimento na linha 254, com média diária de 6.500 pessoas transportadas entre São Caetano e Diadema. É o mesmo caso da linha 152, que liga São Bernardo ao Terminal Sacomã, na capital, transportando a média de 5 mil passageiros / dia e que tem agora um ônibus a mais, com um acréscimo de 11 viagens em dias úteis e 10 aos domingos.

Segue a relação de linhas intermunicipais que receberam os novos ônibus e terão o acréscimo de partidas: 027, 043, 043BI1, 087, 107, 148, 152, 152DV1, 153, 165, 182, 194, 254, 279, 358 e 380.

A reprogramação foi realizada com base nos monitoramentos diários realizados pelo setor de fiscalização da EMTU e nas informações obtidas no Centro de Gestão e Supervisão da empresa, que acompanha a operação dos ônibus intermunicipais em tempo real. As mudanças promovidas proporcionam deslocamentos mais rápidos e confortáveis aos passageiros dos municípios que utilizam a linha.
Para obter mais informações sobre os novos horários das linhas, basta acessar o site ou o aplicativo EMTU Oficial, disponível para iOS e Android.

Informações: EMTU
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Linhas da EMTU no ABC ganham 35 novos ônibus zero km

segunda-feira, 26 de junho de 2023

As linhas gerenciadas pela EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos que atendem a Região do ABC receberam 35 novos ônibus zero km em junho. Os veículos, que compõem a frota operada pela NextMobilidade, fazem parte da modernização da operação metropolitana da região e beneficiam a população de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Paulo.

Os novos ônibus são modernos, equipados com ar-condicionado, tomadas USB e possuem acessibilidade, com plataforma elevatória veicular ou rampa de acesso para as pessoas com deficiência.

Os ônibus já passaram por inspeção de inclusão realizada pela EMTU, onde foram cadastrados à frota sete ônibus articulados modelo Caio Millennium que irão operar no Corredor ABD e 28 veículos modelo Apache VIP para o atender toda Área 5 (municípios do ABC). 
A inspeção veicular da EMTU considera 938 pontos a serem verificados, em conformidade com as legislações ambientais, de acessibilidade e de acordo com as determinações do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), resoluções da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, além de considerar o surgimento de novas tecnologias.

Informações: EMTU SP
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Consórcio da Linha 18-Bronze, do Monotrilho, entra com pedido de indenização contra governo de SP

sexta-feira, 16 de junho de 2023

O governo de São Paulo poderá ter que pagar uma indenização de cerca de R$ 500 milhões pelo fim do contrato com o consórcio responsável pela construção da Linha 18-Bronze, do Monotrilho, que ligaria cidades do ABC com a capital.

O consórcio tinha sido contratado para a realização da obra, no entanto, houve cancelamento unilateral.

O trecho do Monotrilho tinha previsão de conclusão em 2019, mas no ano em que ele deveria ser inaugurado, o então governador João Doria decidiu trocar o Monotrilho por um projeto de BRT - um sistema de ônibus de trânsito rápido. O projeto custava R$ 4 bilhões para transportar 340 mil pessoas por dia.

O antigo consórcio do Monotrilho contratou um perito e uma consultoria para estimar os valores de ressarcimento.

Entre os pedidos:

R$ 51 milhões por danos emergentes, que calcula a reposição do valor patrimonial perdido.
R$ 233 milhões por lucros cessantes, que faz a estimativa do lucro futuro que o contrato traria.
R$ 182 milhões por perda de chance, que calcula o retorno do negócio e a receita que teria nos anos de concessão.

BRT
O projeto do BRT para o ABC prevê um sistema que deve percorrer 17 quilômetros entre São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. Com a possibilidade de transportar 173 mil passageiros por dia.

A viagem expressa levará 40 minutos.

A obra, anunciada por R$ 860 milhões, já passou para R$ 920 milhões e será paga pela concessionária de ônibus da região.

O prazo para a conclusão da obra é até 2024.

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos explicou que o BRT-ABC era um projeto em andamento, sem nenhuma relação com a extinção do contrato da Linha 18-Bronze. E, disse ainda, que o conselho gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas recomendou o fim do contrato do Monotrilho tendo em vista a inviabilidade financeira.

Informações: G1 SP
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Em SP, 26 linhas da EMTU no ABC mudam de horários com chegada de férias

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

A EMTU SP vai alterar os horários de 26 linhas que ligam cidades do ABC Paulista e Capital com a chegada do período de férias. As alterações ocorreram nos horários de dias úteis. As linhas que já foram alteradas constam na lista abaixo. No entanto, a EMTU informou que houve um problema técnico que fez com que algumas linhas não passassem pela devida atualização. Ela disse ainda que trabalha para resolver o problema até amanhã. Portanto, caso sua linha do ABCDMRR não esteja na lista e você vá voltar a usar ônibus após algum tempo, recomendamos acessar o site da EMTU e conformar os horários amanhã.

Além disso, o site não está mostrando os horários para as linhas 287 e 376, por isso não analisamos eventuais mudanças. Analisamos qual foi o impacto na programação de cada linha e, sendo assim, relacionamos abaixo. Contudo, cabe esclarecer que:
1. Todas as análises têm como base as tabelas oficiais da EMTU, divulgadas aos passageiros;
2. Além disso, os horários relacionados abaixo – bem como as outras da região – estão sujeito a variações e correções sem aviso prévio

Sendo assim, veja como sua linha foi afetada:
004 – SBC (Parque Alvarega) x São Paulo (Sacomã): Menos cinco partidas por sentido.
043 – São Caetano (Rodoviária) x Santo André (Cata Preta): Menos três partidas por sentido.
043BI1 – São Caetano (Rodoviária) x Santo André (Cata Preta): Menos uma partida por sentido.
107 – Santo André (Terminal Leste) x São Paulo (Jd Esther): Menos oito saídas na ida, menos nove na volta.
147 – São Caetano (Rodoviária) x SBC (João de Barro): Menos oito saídas por sentido.
148 – São Caetano (Rodoviária) x SBC (Leblon): Menos seis saídas na ida e menos 14 na volta.
149 – São Caetano (Rodoviária) x SBC (São José): Menos cinco partidas por sentido.
152 – SBC (Área Verde) x São Paulo (Sacomã): Menos seis partidas por sentido.
153 – SBC (Terra Nova II) x São Paulo (Sacomã): Menos três saídas na ida, menos cinco na volta.
173 – Santo André (Santa Cristina) x São Paulo (Jd Planalto): Menos seis partidas por sentido.
182 – Santo André (Acamp. Engenheiros) x Diadema (Terminal Diadema): Menos cinco saídas na ida e menos três na volta.
194 – São Caetano (Rodoviária) x Santo André (Cata Preta): Menos três partidas na ida e menos quatro na volta.
195 – SBC (Terminal Ferrazópolis) x Diadema (Terminal Piraporinha): Menos seis saídas na ida e menos sete na volta.
196 – SBC (Selecta) x Santo André (Terminal Oeste): Menos quatro saídas por sentido.
254 – São Caetano (Rodoviária) x Diadema (Terminal Diadema): Menos quatro saídas na ida e menos três na volta.
284 – São Paulo (Terminal São Mateus) x Santo André (Terminal Oeste): Menos 12 saídas por sentido.
285 – São Paulo (Terminal São Mateus) x SBC (Terminal Ferrazópolis): Menos 16 saídas na ida, menos nove na volta.
286 – Santo André (Terminal Oeste) x SBC (Terminal Ferrazópolis): Menos 12 saídas na ida e menos 14 na volta.
287PIR – Santo André (Terminal Oeste) x Diadema (Terminal Piraporinha): Menos sete saídas por sentido.
289 – Diadema (Terminal Piraporinha) x São Paulo (Terminal Jabaquara);
290 – Diadema (Terminal DIadema) x São Paulo (Terminal Jabaquara): Sem operação.
358 – Diadema (Vila São José) x São Paulo (Saúde): Menos seis saídas por sentido.
366 – SBC (Pq. Selecta) x São Paulo (Jd Cristiane): Menos duas saídas por sentido.
403 – Mauá (Nova Mauá) x São Caetano (Santo Antônio): Menos seis saídas por sentido.
493 – Santo André (Príncipe de Gales) x São Paulo (Terminal Sacomã): Mais três saídas por sentido.
493DV1 – Santo André (Príncipe de Gales) x São Paulo (Terminal Sacomã): Deixou de operar no sentido ida.
494 -São Caetano (Rodoviária) x São Paulo (Sacomã): Menos uma saída na ida.

Informações: Linhas Metropolitanas
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EMTU SP altera 16 linhas de ônibus no ABC e região Oeste

domingo, 20 de novembro de 2022

16 linhas da EMTU passaram por alterações operacionais na Grande SP neste sábado. Elas operam nas cidades de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Jandira, Osasco, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. Veja as alterações feitas:

050EX1 – São Bernardo do Campo (Terminal Ferrazópolis) x São Paulo (Campo Belo): Alteração de horários de partida aos sábados.
086 – Osasco (Jardim Veloso) x São Paulo (Lapa): Atualização dos horários para Osasco e menos dois horários para SP. Alteração feita nos dias úteis.
181 – Carapicuíba (Parque Santa Tereza) x São Paulo (Lapa): Atualização dos horários nos dias úteis. Menos uma partida por sentido, ficando então com 22 na ida e 23 na volta.
279 – Diadema (Terminal Diadema) x São Paulo (Metrô São Judas): Menos três viagens nos dias úteis, ficando então com 14.

346 – Jandira (Fátima) x Santana de Parnaíba (Terminal Alphaville)

468 – Santana de Parnaíba (Terminal Alphaville) x Cotia (Terminal Cotia): Ativada integração tarifária entre o trecho “Barueri (centro) x Alphaville” da linha 346 e a linha 468, por meio do Cartão TOP, no valor de R$7,10.
359 – São Bernardo do Campo (Terminal Ferrazópolis) x São Paulo (Saúde): Menos uma partida por sentido nos dias úteis, ficando então com 17.
380 – Diadema (Terminal Diadema) x São Paulo (Jardim Guacuri): Menos cinco partidas por sentido nos dias úteis, ficando então com 83.
431 – São Bernardo do Campo (Jardim Las Palmas) x São Paulo (Terminal Sacomã): Menos uma partida por sentido nos dias úteis, ficando então com 36 em cada.

449 – Carapicuíba (Aldeia) x Santana de Parnaíba (Alphaville 10): Algumas alterações de horários para Santana e mais uma partida para Carapicuíba, ficando então com 15.
450 – Carapicuíba (Jardim Novo Horizonte) x Barueri (Alphaville 2): Mais cinco partidas por sentido aos sábados, ficando então com 21.
466EX2 – Osasco (Santa Maria) x Barueri (Alphaville / Green Valley): Alteração em horários de partida aos domingos.
468BI1 – Barueri (Shopping Tamboré) x Cotia (Terminal Cotia): Segundo sua tabela oficial, linha deixou de operar aos sábados.

492 – Carapicuíba (Parque Jandaia) x São Paulo (Metrô Vila Sônia): Mais uma partida por sentido nos dias úteis. A linha ficou então com 40 partidas para SP e 39 para Carapicuíba.
494 – São Caetano do Sul (Terminal Rodoviário) x São Paulo (Terminal Sacomã): Alteração nos dias úteis. Menos nove partidas para SP (ficando então com 47) e menos sete para São Caetano (ficando com 46), nos dias úteis.
840 – Osasco (Terminal Km 21) x São Paulo (Metrô Butantã): Alteração de horários aos sábados.

Informações: linhasmetropolitanas.com
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CBTU Maceió cobra R$ 1,2 bi da Braskem para construir nova linha férrea até Rio Largo

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Até dezembro, a Braskem entregará à Companhia Brasileiro de Trens Urbanos de Alagoas (CBTU) um projeto com o novo traçado da linha férrea de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) Maceió- Rio Largo. A autarquia federal entrou com ação na Justiça para cobrar pelos transtornos à empresa, aos usuários do sistema e os custos estimados em R$ 1,2 bilhão de construção do novo trajeto do VLT por causa do perigo de “afundamento” do solo em parte do trajeto original entre os bairros de Bebedouro, Mutange e Bom Parto. Um acordo entre as partes foi fechado com ajuda do Judiciário e gerou os projetos que estão sendo elaborados por uma consultoria internacional contratada pela Braskem.

O projeto prevê a nova rota que passará pela parte alta da capital e longe das áreas de risco onde estão localizados as minas de sal-gema da empresa química. A CBTU confirmou que cinco projetos estão em estudos para realocação das linhas do VLT no novo percurso que interliga o bairro de Jaraguá, em Maceió, à estação de Lourenço Albuquerque, em Rio Largo.

Os projetos são resultados da ação judicial movida pela companhia contra a Braskem. A empresa causadora do problema propôs o acordo que estabelece a construção da nova rota férrea

Além dos transtornos no sistema de transporte de passageiros, a autarquia admite que perdeu mais de 11 mil passageiros/dia com os problemas geológicos nas minas de sal-gema. As linhas de trens foram interditadas entre as estações de Bebedouro e Bom parto. A população moradora do local [mais de 80%] já foi retirada e indenizada.

A Defesa Civil municipal confirma o risco de colapso na área com repercussões imprevisíveis e vetou o tráfego do VLT e dos veículos nas regiões. Hoje, o trajeto dos trens está dividido em dois trechos: norte e sul. Os passageiros fazem baldeação em ônibus fretados entre as estações de Bebedouro e Bom Parto.

Por causa do risco de afundamento do solo na região, a Braskem admite que pagará indenização, orçada em R$ 1,2 bilhão. A CBTU não quer o dinheiro, mas cobra que a empresa causadora dos transtornos banque as obras do novo traçado dos trilhos do VLT. A informação obtida pela Gazeta foi confirmada pela gerente de operações da companhia, Morgana Moraes. “Quando a empresa acionou a Braskem na Justiça, a indústria propôs uma negociação no sentido de bancar as obras de reconstrução do novo trajeto do VLT”, revelou Morgana, ao acrescentar que hoje existem cinco projetos em estudos de relocação da via-férrea, como forma de ressarcir os danos causados naquela área suburbana.

“Até dezembro [deste ano] deverá ser concluída a negociação entre CBTU e a indústria, que apresentará a proposta do novo traçado da linha férrea”. A data para início da construção só será definida depois que a autarquia aprovar o projeto definitivo.

Com as negociações e os estudos em andamento, nem a autarquia nem a empresa revelaram detalhes a respeito do novo traçado do VLT. Porém, a ação judicial cobra ressarcimento de R$ 1,2 bilhão, confirma a gerente de operações. Durante as negociações, a companhia manifestou que quer, como ressarcimento, a obra concluída e bancada pela Braskem.

O prazo de conclusão só será definido depois que a direção técnica da CBTU aceitar o projeto. O novo traçado da via deverá contemplar infraestrutura de novas estações de embarque e desembarque, oficinas de manutenção, postos de abastecimento e outros detalhes que está sendo estudado por uma consultoria internacional, revelou uma fonte da Braskem e confirmou a gerente de operações da autarquia federal. Até agora as despesas com os consultores internacionais são bancadas pela indústria química.

Usuários

O VLT transportava diariamente 11 mil passageiros de Rio Lago para Maceió. Após os problemas geológicos causados com desmoronamento das minas de sal-gema da Braskem no trecho entre os bairros de Bebedouro e Bom Parto, o tráfego de trens no traçado original foi interrompido. Agora acontece em dois trechos: entre Jaraguá até a estação de Bom Parto, onde os passageiros fazem baldeação em ônibus fretados até Bebedouro e de lá segue viagem até o município de Rio Largo e vice-versa.

Essa baldeação prejudicou os usuários, que pagavam R$ 5 pela passagem de ida e volta entre Rio Largo- Maceió. Esse mesmo trajeto feito por transporte coletivo [em ônibus ou vans] fica em R$ 14, ida e volta. Por causa dos transtornos, o número de usuários caiu para 2 mil/dia. Para piorar a vida dos mais pobres que dependem daquele transporte, os estragos causados pelos temporais interromperam o tráfego entre Bebedouro a Rio Largo. Só há trem no pequeno trecho de Jaraguá a Bom Parto, retomado na segunda-feira (4), quando foram transportados menos de 150 passageiros naquele dia. A média de passageiro neste trecho não deve passar de 200 usuários/dia

Chuva destrói estações, linhas férreas a posto de abastecimento da CBTU

A superintendência CBTU/Maceió ainda não conseguiu contabilizar o montante dos prejuízos causados por três meses de chuvas intensas e temporais das últimas semanas na malha ferroviária e equipamentos da região metropolitana. Porém, os técnicos afirmam que até agora nunca viram tanta destruição nas estações, oficinas e nos postos de abastecimentos das locomotivas. Segundo eles, é a maior destruição da história.

A gerente de operações da autarquia federal, Morgana Moraes, também confirmou que os danos foram maiores que os causados pela cheia de 2010, quando a elevação do nível do rio Mundaú destruiu inclusive a linha férrea na área da estação de Gustavo Paiva, no município de Rio Largo.

Este ano foram registrados pontos de alagamentos em Bebedouro, Rio Novo, ABC e Rio Largo. A malha férrea terá de ser reconstruída em vários trechos. A estação de trem Gustavo Paiva foi a mais danificada. Ela serve como ponto de abastecimento e ficou inativa. Para não deixar a população pobre sem transporte, o trecho do VLT de Maceió até Bom Parto foi restabelecido.

O preço da passagem do VLT é o mais em conta [R$2,50] e é subsidiado por ser considerado como de benefício social. Por enquanto só a CBTU de Belo Horizonte (MG) foi privatizada. A companhia está ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

Alternativa

Por causa do afundamento do solo no trecho da linha entre Bebedouro e Bom Parto onde funcionava a maioria das minas de exploração de sal-gema da Braskem, a CBTU foi obrigada a operar em dois trechos: norte e sul. Essa interrupção do trajeto original entre Jaraguá/ Maceió e Lourenço de Albuquerque obrigou os passageiros a fazer baldeação em ônibus.

Por causa dos problemas geológicos causados pela indústria química, a CBTU teve que montar duas oficinas e pontos de abastecimentos nos dois trechos. Até na cheia de 2010 a manutenção de trens ocorria na Central de Maceió. Agora, a força da chuva danificou o posto de abastecimento de Gustavo Paiva e a outra oficina que funcionava em Lourenço de Albuquerque. “Dessa forma, a empresa está sem oficina e sem posto de abastecimento no trecho norte”, disse a gerente de Operações, revelando detalhes dos prejuízos agravados pelos temporais.

Passageiros

Antes dos problemas causados pela Braskem que interrompeu o tráfego direto de trens entre Maceió e Rio Largo, a companhia transportava 11 mil passageiros/dia, ou seja, 90% deles trabalhadores com baixa renda. Com tráfego em dois trechos: Bebedouro- Rio Largo e Jaraguá- Bom Parto, o número de passageiros caiu drasticamente para dois mil passageiros/dia.

Após os estragos causados pelas chuvas, a CBTU passou a operar só num trecho [Jaguara até a estação Bom Parto], cerca de 200 passageiros. O preço dos transportes permanece em R$ 2,50, A companhia está orçando gastos com reconstrução de vias permanentes e de estações de trens. Atualmente as equipes trabalham para restabelecer o VLT entre Bebedouro e o município de Satuba e prometeu entregar tudo pronto em oito a quinze dias.

Os passageiros de Satuba gastam R$ 12 [ida e volta] até Maceió de ônibus e vans. A conclusão das obras depende de condições climáticas favoráveis. “Com relação ao restabelecimento dos trens de passageiros de Bebedouro a Rio Largo, só será possível depois que for recuperado a via asfáltica na subida da cachoeira de Rio Largo”, revelou Morgana Moraes, ao explicar que os trilhos suportaram os temporais e estão intactos. Abaixo das linhas têm crateras que destruíram a pista asfáltica.

No trecho original entre Bebedouro e Bom Parto não há como pensar no restabelecimento do tráfego de trens, por causa de possíveis desmoronamentos de minas de sal-gema que ficam a mais de mil metros de profundidade. Há uma recomendação da Comissão Nacional, Estadual e Municipal da Defesa Civil que proíbe o tráfego de trens na região que é monitorada 24 horas por dia.

Por Arnaldo Ferreira
Informações: Gazeta Web
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Governo de SP entrega 170 novos ônibus para o Grande ABC

segunda-feira, 4 de julho de 2022

O Governador de São Paulo, Rodrigo Garcia e o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, entregaram nesta sexta-feira (1/07), 170 ônibus que compõem a frota de linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo e operadas pela Next Mobilidade na região do ABC.

Modernos e eficientes, os novos veículos contribuem para a melhoria da qualidade do serviço prestado aos cerca de 182 mil passageiros que diariamente se deslocam pelas 96 linhas entre os municípios de Diadema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

“Fico muito feliz em vir aqui entregar mais 170 ônibus, com toda a qualidade, que vão substituir os veículos velhos. Isso é transportar a população mais carente com dignidade, os ônibus têm ar-condicionado, wifi, entrada USB, todo mundo vai estar conectado e tendo um serviço de grande qualidade”, destacou o governador Rodrigo Garcia.

A nova frota, colocada para operação gradativamente desde abril de 2022, é composta por 70 ônibus zero quilômetro e 100 veículos seminovos, com chassi Mercedes Benz, carroceria Caio Apache Vip e motor Euro V, tecnologia que garante eficiência energética e baixa emissão de poluentes. Os veículos possuem ar-condicionado, elevador para pessoas com mobilidade reduzida e são equipados com wi-fi e tomadas USB para recarga de eletrônicos.

“A renovação da frota no ABC é mais um importante investimento do Estado para garantir transporte de qualidade para a população. Além da revitalização do corredor ABD e a construção do inovador BRT, os passageiros da região passaram a contar com ônibus mais modernos, confortáveis, acessíveis e eficientes”, comentou o secretário Marco Antonio Assalve.

A remodelação e modernização da frota intermunicipal da região contou com investimento de R$ 70,5 milhões realizado pela Next Mobilidade (ABC Sistema), SPE (Sociedade de Propósito Específico) criada a partir da prorrogação por 25 anos do contrato de concessão com a Metra, operadora do Corredor ABD.

A Next Mobilidade além de responsável pela operação das 96 linhas da área 5, também executa a operação do Corredor ABD (São Mateus -- Jabaquara e sua extensão Diadema -- Morumbi), com 11 linhas e cerca de 285 mil passageiros transportados diariamente, com uma frota de 262 ônibus.

Informações: ABC do ABC
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Metrô SP dá início ao estudo de impacto ambiental da Linha 20-Rosa

domingo, 26 de junho de 2022

O Metrô de São Paulo deu início ao Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) da Linha 20-Rosa, anunciou o presidente da empresa, Silvani Pereira.

O levantamento deverá ser concluído no primeiro semestre de 2023 e apontará “os possíveis impactos da obra e propondo as medidas de controle e mitigação aos impactos, além da identificação de áreas contaminadas, de bens tombados e sítios arqueológicos, perfil demográfico e socioeconômico das regiões onde a obra será feita”, explicou o executivo.

O estudo ambiental também inclui o trecho da Linha 2-Verde entre Vila Madalena e Cerro Corá, onde existirá a conexão com a Linha 20-Rosa.

Além do EIA-RIMA, o Metrô também está trabalhando no anteprojeto de engenharia do novo ramal, que tem previsão de ser concluído até o final deste ano. Ele trará definições quanto ao traçado e a localização das estações, inclusive sobre a polêmica mudança do trajeto evitando um grande trecho da Avenida Faria Lima, em São Paulo.


A companhia também contratou o serviço de Financial Advisory (Aconselhamento financeiro), para buscar potenciais de receita financeira na concessão e exploração da linha subterrânea.
No momento, a Linha 20-Rosa teve previsão de contar com 33 km de extensão e 24 estações, entre a região da Lapa e o centro de Santo André, no ABC Paulista. Tudo indica que o trecho prioritário envolverá a implantação do ramal entre Santa Marina e Saúde, considerada de maior potencial de demanda e onde há mais interligações com a rede.

Já o prometido trecho no ABC Paulista, com dez estações, deve ser construído num segundo momento e depende de estudos de viabilidade financeira.

Informações: Metrô CPTM
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EMTU SP conclui reorganização do sistema metropolitano no ABC

terça-feira, 5 de abril de 2022

A reorganização do sistema metropolitano de ônibus da Área 5, que engloba os municípios do ABC, foi concluída quando a concessionária ABC Sistema (Next Mobilidade) assumiu o atendimento de 11 linhas gerenciadas pela EMTU e atualmente operadas pela empresa Rigras. Cerca de 11 mil passageiros foram beneficiados diariamente pela mudança.

As viagens e o valor das tarifas permaneceram os mesmos. Já a frota foi atualizada com veículos mais novos, proporcionando conforto e segurança adicionais às viagens metropolitanas, além do cumprimento dos padrões de qualidade exigidos pela EMTU.

A mudança foi estabelecida em decreto do governador João Doria, assinado em março de 2021, que estipula uma reformulação e modernização nos transportes intermunicipais do ABC.

Além de operar todas as linhas, a NEXT Mobilidade terá de construir um corredor de ônibus tipo BRT (Bus Rapid Transit) entre a região e a capital paulista, e também reformar o Corredor ABD (de ônibus e trólebus).

Em fevereiro, foram iniciadas as obras do BRT-ABC, sistema rápido de ônibus elétricos que conectará a região do Grande ABC à capital. O novo modal de transporte metropolitano receberá investimento de mais de R$ 860 milhões, exclusivamente pela iniciativa privada, e prevê a implantação de um total de 20 estações. A obra beneficiará cerca de 173 mil passageiros por dia que vão percorrer o trajeto entre São Bernardo do Campo e São Paulo em até 40 minutos.

Na reforma do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara), serão investidos cerca de R$ 237 milhões na atualização da sinalização, manutenção profunda das escadas rolantes, reconfiguração dos terminais metropolitanos (melhorias na iluminação, instalação de gradis, implantação de rampas acessíveis), modernização dos pontos de paradas com implantação do sistema pré-embarque, restauração do pavimento rígido, entre outras melhorias.

Ao final da transição, a Next Mobilidade estará operando 103 linhas na região, entre elas serviços que pertenciam às operadoras EAOSA, Viação Ribeirão Pires, ABC, Expresso SBC, Mobibrasil, Publix, Transbus, Auto Viação Triângulo, Empresa Urbana Santo André, Viação Imigrantes, Viação São Camilo, Viação Riacho Grande, Tucuruvi e VIPE.

Linhas operadas pela Next Mobilidade a partir deste sábado (26):

041      RIO GRANDE DA SERRA (CENTRO) / RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES)      

117      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SANTO ANDRÉ (ELCLOR)                       

165      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL PAÇO - SÃO BERNARDO)   

165BI1               SANTO ANDRÉ (PARQUE REPRESA BILLINGS) / SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL PAÇO - SÃO BERNARDO)

165EX1   RIO GRANDE DA SERRA (CENTRO) / SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL PAÇO - SÃO BERNARDO)

215      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SUZANO (CENTRO)          

336      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / MAUÁ (CAPBURGO)         

374      RIO GRANDE DA SERRA (SITIO MARIA JOANA) / RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES)   

381      RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRAO PIRES) / SUZANO (BARUEL)           

381BI1 RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES) / SUZANO (VILA FÁTIMA)  

402      RIO GRANDE DA SERRA (CENTRO) / RIBEIRÃO PIRES (TERMINAL RODOVIÁRIO DE RIBEIRÃO PIRES)

Renovação da frota - A frota metropolitana do ABC está em processo de modernização desde 2021. Em agosto do ano passado, 116 novos ônibus começaram a operar no sistema intermunicipal gerenciado na região pela EMTU, beneficiando a população de Diadema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, municípios que formam a Área 5 de concessão. Neste mês de março, a Next Mobilidade recebeu mais 14 veículos zero km.

A renovação da frota faz parte de um investimento de R$ 90,2 milhões a ser realizado pela Next Mobilidade (ABC Sistema), SPE (Sociedade de Propósito Específico) criada a partir da prorrogação por 25 anos do contrato de concessão com a Metra, operadora do Corredor Metropolitano ABD. Com a reorganização do sistema, os ônibus passam a ter prefixo iniciado com o número 8.

Os novos veículos foram montados com carroceria Caio Apache Vip e dispõem de ar-condicionado. Dos 116 ônibus entregues, 20 têm suspensão a ar, característica que oferece mais segurança e melhor dirigibilidade, maior estabilidade e menor impacto com o solo, reduzindo o desgaste dos pneus. Câmeras estão instaladas nas portas de 60 desses veículos, proporcionando mais segurança a motoristas e passageiros. Todos possuem elevador para pessoas com mobilidade reduzida e são equipados com roteador wi-fi e tomadas USB para celulares.

EMTU - Vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) é controlada pelo Governo de São Paulo. Fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano de baixa e média capacidade nas cinco regiões metropolitanas do Estado: São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e Vale do Paraíba / Litoral Norte. Juntas, as áreas somam 134 municípios.

Informações: EMTU
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