Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta bicicletas do Recife. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta bicicletas do Recife. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Cidade do Recife ganha 16 novos bicicletários

sábado, 9 de novembro de 2013

A Secretaria de Turismo e Lazer, em parceria com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, finaliza nesta sexta-feira a instalação de 16 novos bicicletários em vários pontos do Recife. Cada equipamento comporta 10 bicicletas.

Para escolher o local de instalação foi feito um estudo com o objetivo de oferecer uma infraestrutura mais adequada para a locomoção e estacionamento das bikes. São dois equipamentos no Cais da Alfândega (no trecho próximo ao Paço Alfândega, no Bairro do Recife), dois no Parque 13 de Maio (Santo Amaro), um na Rua da Aurora (na Boa Vista, próximo ao estacionamento de carros, perto da escultura de caranguejo metálico), um na Praça das Cinco Pontas (no Bairro de São José, onde fica o Forte das Cinco Pontas), um na Praça Sérgio Loreto (que cruza a Avenida Dantas Barreto, no bairro de São José), dois na Lagoa do Araçá (Imbiribeira), dois no Parque da Jaqueira, dois no Sítio Trindade (Casa Amarela), um na Praça de Boa Viagem e dois no Parque Dona Lindu (Boa Viagem).

Os bicicletários foram doados pelo Itaú, vencedor do chamamento público realizado no início deste ano para operacionalizar a Ciclofaixa de Turismo e Lazer.

READ MORE - Cidade do Recife ganha 16 novos bicicletários

Grande Recife: Motoristas da Itamaracá Transportes trocaram o ônibus por bicicletas

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O lobo virou ovelha, pelo menos por um dia. Sentiu na pele o perigo que representa, o medo que impõe e a força que possui quando quer fazer uso dela. Numa iniciativa inédita e merecedora de elogios, a Empresa Itamaracá, uma das maiores do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife, colocou 60 motoristas de coletivos para se passarem por ciclistas, pedalando em meio aos ônibus. 

A experiência foi única, penetrante e, com certeza, fez todos os alunos refletirem sobre o papel que possui quando estão ao volante dos coletivos e têm um ciclista à sua frente.


Os motoristas ficaram em bicicletas fixas, pedalando como se fossem ciclistas, enquanto dois ônibus passavam por eles. Um dos veículos passava tão próximo que colocava em risco a vida dos profissionais, a uma distância de apenas meio metro e buzinando para aumentar a realidade da simulação, algo que nas ruas é super comum – quem é ciclista sabe disso. 

Já o segundo coletivo passava da forma correta, a 1,5 metro, distância regulamentada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A simulação foi coordenada pela Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (AMECiclo), contratada pela Itamaracá para o trabalho, e servirá como projeto piloto para vir a ser usado como treinamento em outras empresas do setor.

Por Roberta Soares
Informações: JC Online
READ MORE - Grande Recife: Motoristas da Itamaracá Transportes trocaram o ônibus por bicicletas

Grande Recife: Estação Cajueiro Seco enfrenta desafios para a Copa

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Estação Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, é a última da Linha Sul do metrô e deve ser usada por muitos torcedores durante a Copa das Confederações, que começa neste final de semana. Passam, por dia, 47 mil pessoas pela estação, que é integrada ao Terminal de Ônibus. 

Os trens circulam por Cajueiro Seco com um intervalo que varia entre sete e oito minutos, caindo para cinco minutos nos períodos de pico. Embora conte com ônibus, espaço para guardar bicicletas, sinalização em português/inglês e ligação direta com a estação do metrô, o local apresenta alguns problemas - a começar pelos entulhos da obra, que precisam ser recolhidos. O mato em volta da estação também necessita de cuidados.


O acesso ao metrô é feito de forma correta e conta com rampa e escada, mas, no caminho, a reportagem encontrou uma moto parada em lugar errado, além da ausência de uma cobertura, o que traz transtornos em dias de chuva. “Vai criar lodo e as pessoas podem escorregar, é um perigo”, reclama o pedreiro Rogério Barros.

Se na entrada da estação a placa é bilíngue, nas bilheterias, placas de modo geral e mapas contam apenas com informações em português. A falta de orientações em outro idioma vai ser um desafio para os visitantes, apostam os passageiros. “Eu acredito que até pessoas que são daqui se perdem, imagine os estrangeiros?”, questiona o técnico de suporte Marcos Castelo Branco.

Outro problema encontrado é que as escadas rolantes funcionam de forma irregular, parando com frequência, segundo os passageiros. A falta de banheiros é outra queixa de quem costuma utilizar a estação. Os elogios vão para a limpeza e a segurança, feita com a ajuda de policiais e câmeras de monitoramento.

A assessoria de imprensa do Metrorec informou que a rampa de acesso também serve como calçada e, por isso, não é coberta. O reparo do elevador e das escadas rolantes é feito pelo fabricante - que não tem unidades no Nordeste –, daí o atraso na chegada das peças e no período de manutenção. O Metrorec disse também que existe uma placa bilíngue na entrada principal da estação.

Informações: G1 PE
READ MORE - Grande Recife: Estação Cajueiro Seco enfrenta desafios para a Copa

Linhas de ônibus serão criadas para a Arena Pernambuco

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Atualmente, não existe uma linha pública de ônibus que atenda ao estádio. "Mas a demanda irá forçar a criação de linhas e paradas na Arena", acredita Leitão. A partir de julho, por exemplo, o Náutico já começa a realizar seus jogos no local. O visitante deve saber que carros particulares e táxis não terão acesso à Arena nos jogos da Copa das Confederações.

A proposta, segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, é que, partindo de qualquer ponto da Região Metropolitana do Recife, os passageiros possam, por meio dos terminais de integração, chegar ao TI Cosme e Damião e de lá seguirem em um ônibus gratuito circular até a Arena, bastando apresentar o ingresso da partida.

Não será permitido o acesso de veículos não credenciados pela Fifa à Arena Pernambuco. Ao todo, cinco Pontos de Verificação de Veículos (PVV) serão instalados nos acessos ao estádio, bloqueando a passagem dos carros particulares. Para chegar até o estádio, a orientação é que o torcedor siga até uma das 29 estações de metrô do Recife, de preferência a mais próxima de sua casa e pegue um trem até a estação Cosme e Damião.

Na estação, o torcedor deve adquirir o ingresso para um ônibus, que vai levar e trazer o público da partida. Serão 35 ônibus que farão viagens, com intervalos máximos de três minutos, entre a estação e um ponto localizado a 600 metros da Arena, de onde o torcedor fará o resto do percurso a pé. Os ônibus vão circular das 16h à meia-noite.

Mais Notícias de Pernambuco
Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook

Para quem insistir em ir de carro, o último ponto para deixar o veículo será no estacionamento Parqtel, a 3 quilômetros da Arena, na BR-408. O estacionamento vai custar cerca de R$ 40 e haverá vendas antecipadas de bilhetes e pulseiras que dão acesso ao espaço. "Quem vai querer ir de carro com todas estas limitações?", questionou Ana Suassuna. De lá, uma linha circular até a Arena da Copa também ficará disponível, com 18 ônibus e viagens com intervalos de no máximo três minutos, também das 16h à meia-noite.

Aos que preferirem o uso do táxi, o último ponto dos carros será o Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Lá, também haverá um PVV para carros particulares não credenciados, de foma que o passageiro pode pegar um metrô de lá até a estação Cosme e Damião e seguir a mesma orientação dada pela secretária.

As linhas circulares que vão levar os torcedores da estação Cosme e Damião e do estacionamento Parqtel custam R$ 2,50. O Vale Eletônico Metropolitano (VEM) será aceito normalmente. Quem estacionar o carro no perímetro proibido está sujeito a multa e reboque.

O titular da Secopa falou também que haverá serviço de aluguel de bicicletas na Estação de Metrô Cosme e Damião e que os torcedores poderão usar a ciclofaixa do Ramal da Copa. Para reforçar a atual frota, a aquisição de seis novos trens para o metrô termina em junho.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), ainda está sendo estudado um acordo de livre circulação de táxis entre os municípios do Grande Recife para aumentar a capacidade de atendimento, a exemplo do que já acontece no Carnaval.

Entre outras obras de mobilidade que vão interferir no transporte dos visitantes, o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto do Recife deve ser concluído este mês. Já construção da nova torre de controle do Aeroporto Internacional do Recife teve sua licitação aberta em abril passado e deve ser entregue em junho de 2014. Os conectores e o TI Aeroporto já estão concluídos.

Informações: G1 PE
READ MORE - Linhas de ônibus serão criadas para a Arena Pernambuco

Prefeito do Recife descarta rodízio de carros na cidade

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, garantiu, em entrevista a Geraldo Freire, na manhã desta quarta-feira (10), que não vai adotar o sistema de rodízio de carros no Recife. A alternativa, divulgada pelo secretário de Mobilidade Urbana, João Braga, tinha por objetivo restringir o número de carros em horários específicos para diminuir a quantidade de veículos nas ruas, diminuindo os congestionamentos. "Essa história está descartada. Não vai haver rodízio no Recife. Autorizei Braga a discutir o assunto mobilidade com especialistas e com a sociedade. Mas não vamos adotar essa medida (rodízio) na cidade", garantiu.

O assunto foi debatido após a pesquisa divulgada pelo JC, em parceria com o IPMN, que aponta a mobilidade como o grande gargalo a ser enfrentado pela gestão de Geraldo Julio. "Estamos fazendo um esforço grande para melhorar a questão da mobilidade no Recife. Em três meses de governo, já tapamos buracos em 1.083 ruas. Além disso, tivemos 30 vias recapeadas e mais de 300 placas de concreto, em importantes vias do Recife, foram trocadas", informou o prefeito. Além disso, estamos mais atentos às bicicletas. Em parelelo, comprei tablets para que os agentes da CTTU tenham mais tecnologia para fiscalizar a cidade e fazer o trânsito andar", finalizou.

Quando o secretário João Braga divulgou que o Recife estava estudando implantar o sistema de rodízio, que já existe em São Paulo, a chiadeira foi geral. Muita gente informou, inclusive, que caso o rodízio fosse implantado, entraria na justiça para conseguir uma liminar e poder trafegar normalmente.

Pela proposta de Braga, automóveis com placas terminadas em números pares ficariam livres para trafegar em dias pares, mas teriam restrições nos dias ímpares. A secretaria tinha a intenção de que a fórmula fosse testada ainda na primeira metade deste ano em alguns corredores viários. Hoje, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a frota recifense é de 610.761 automóveis.

“Se o grande problema está nesses horários de pico, a gente pode distribuir melhor os veículos, saindo um pouco mais cedo ou mais tarde nos dias do seu rodízio”, explicou Braga, na época.

READ MORE - Prefeito do Recife descarta rodízio de carros na cidade

Ciclovias no Recife pedem socorro devido a falta de manutenção

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Uma guerra entre bicicletas, carros e pedestres se transformou em cena comum no Recife. Na Avenida Boa Viagem, Zona Sul, qualquer chuva provoca poças d’água na ciclovia local, deixando os ciclistas sem saber o que fazer. Muitos ignoram a proibição de andar no calçadão e circulam entre pedestres, evitando a água acumulada na via, que não possui drenagem. Outros pedalam nas poças, arriscados a um acidente. Na Zona Oeste, o problema não é a drenagem. Mas a falta de sinalização. O que um dia foi uma ciclofaixa, em Afogados, simplesmente desapareceu.

A ciclofaixa da Avenida 21 de Abril, em Afogados, e a ciclovia da Avenida Boa Viagem, não são os únicos casos de abandono e falta de manutenção das vias, que deveriam servir para facilitar a vida dos ciclistas. Consequentemente ajudando o trânsito da cidade. Falta manutenção também em locais como a Avenida do Forte, no Bongi, ou a falta de continuidade da ciclovia da Rua da Aurora, em Santo Amaro.

- Mais notícias de ciclovias em Recife

Após o cruzamento da Aurora com a Avenida Norte, não há continuidade das faixas exclusivas para ciclistas em direção à Avenida Artur de Lima Cavalcante, que da acesso à Avenida Cruz Cabugá.

Na Avenida 21 de Abril, a ciclofaixa batizada de Tiradentes, criada em 2005, sumiu. Restaram apenas poucas placas de sinalização nos postes e muitas infrações promovidas por motoristas. A maioria contra ciclistas.

“Ajudaria muito se os responsáveis dessem um jeito nessa bagunça”, diz o comerciante Gil Jerônimo. Todos os dias ele circula pela avenida, saindo de Afogados e indo até San Martin, também na Zona Oeste. “A bicicleta ajuda muito. Tanto para quem não tem carro, como para quem quer economizar com transporte público”, citou.

Muita gente que pedala pela via, diz que já viu muitos acidentes acontecerem no local. São carros, ônibus e caminhões que simplesmente ignoram as placas de circulação de bicicletas. Alguns usam a faixa exclusiva para ciclistas como estacionamento.

“O que posso fazer? Nada aqui no chão indica que é apenas para quem anda de bicicleta”, diz o dono de uma pequena loja do bairro. “De três anos para cá, todas as marcações sumiram. Nunca pintaram de novo”, lembrou.

Na Zona Sul, a ciclovia que segue por toda a Avenida Boa Viagem simplesmente para no Pina. O acesso a Brasília Teimosa perdeu o caminho exclusivo para ciclistas. Cerca de 600 metros entre a entrada do Pina e a Avenida Brasília Formosa não existe.

A chuva é um problema para quem circula pela Avenida Boa Viagem, na faixa exclusiva. “A falta de manutenção, drenagem, deixa a gente corendo riscos por aqui”, disse o comerciante Edivaldo Ramos. Todos os dias ele usa a avenida entre Piedade e Boa Viagem. “Em dias assim, quando a água acumula, muita gente evita usar a faixa. Acaba andando pela calçada e sempre tem confusão com alguns policiais militares que circulam por aqui”, lembrou.

Na Avenida do Forte a sinalização tenta resistir. Alguns tachões não existem mais. O que resta da pintura para facilitar a circulação das bicicletas está se apagando. “Ruim para todo mundo. O tempo todo somos surpreendidos por carros que cruzam nossa faixa”, disse o autônomo José Borges.

PROJETOS - A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura do Recife informou que existem projetos para a construção de 76 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas nos próximos quatro anos.
A secretaria explicou também que as ciclovias com problemas serão recuperadas. Mas não há prazo para isso. Esses projetos podem ser colocados em prática simultaneamente à criação de ciclovias móveis em Boa Viagem e na Jaqueira, ligando ao Bairro do Recife.

Por João Carvalho
READ MORE - Ciclovias no Recife pedem socorro devido a falta de manutenção

Plano de Mobilidade do Recife tido como urgência será refeito por falta de estudos, acreditem

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Plano de Mobilidade Urbana do Recife, enviado pela gestão do ex-prefeito João da Costa (PT), encontra-se na Câmara Municipal há exatos um ano e sete meses, mas deve ser retirado para análise do prefeito Geraldo Julio (PSB). Junto com o projeto irá o voto do relator, o ex-vereador Múcio Magalhães (PT), que opinou pela rejeição e justificou ponto a ponto as falhas do projeto, que recebeu ao longo do tempo 59 emendas.

As melhorias na mobilidade, na acessibilidade, nos transportes públicos, na implantação de ciclovias, criação de políticas públicas para áreas de morro, no entanto, não terão condições de ser atendidas com a urgência necessária. Isso porque, caso o Executivo acate as sugestões do relator e realize os estudos tidos como importantes, a exemplo da pesquisa origem/destino e Plano de Adensamento Urbano, irá demandar tempo que só se somará com o trâmite legislativo.

“A falta de estudos centrais, superficialidade de todo o projeto enviado à Câmara, apesar da boa intenção, me levou a rejeitá-lo. A retirada do plano pelo prefeito confirma que a nossa avaliação está correta. Espero que seja apresentado um novo projeto à altura da complexidade da cidade”, afirmou Magalhães. O líder do governo Gilberto Alves (PTN) antecipou ao Diario que fará uma emenda ao regimento interno para criação da comissão de Mobilidade e Ordenamento Urbano. Para discutir ações na área, a Câmara aprovou ontem a ida do secretário de Mobilidade, João Braga, no dia 20.

Saiba mais

Análise do relator que culminou na rejeição do Plano de Mobilidade Urbano

Transporte Fluvial
O plano pretende combater o assoreamento e recuperar as margens dos rios para implantação dos serviços de transporte de passageiros, transportes turísticos e de carga e descarga. Porém, há necessidade de estudos técnicos prévios para analisar a viabilidade deste projeto. Recomenda que as ações estejam conectadas com o projeto de navegabilidade estadual.

Centralidade Urbana (áreas de concentração de atividades comerciais)
O plano não detalha como essas centralidades se inserem na mobilidade. O relator cita como exemplo de centros comerciais: Encruzilhada, Casa Amarela, Afogados e Beberibe e diz que o plano deve recomendar o fortalecimento desses centros comerciais sugerindo melhorias na mobilidade e revitalização dessas áreas.

Calçadas
Ausência de detalhamento e planos de ação que pudessem ser implantadas para melhorar a qualidade das calçadas. Constava apenas a pretensão da implantação da infraestrutura de acessibilidade, arborização, ciclovias e passeio de pedestre. O relator cita a necessidade de se analisar estudos sobre calçadas de especialistas em transporte, como Marcos Antônio Ferreira e Suely Sanches.

Pesquisa Origem/Destino
Diz que é “contraditório” a produção do Plano de Mobilidade sem a realização de uma pesquisa aprofundada sobre Origem/Destino, que detalha o sentido do deslocamento da população recifense nos últimos anos. O último estudo realizado neste sentido aconteceu em 1997 e, portanto, encontra-se desatualizada para servir de base para um projeto de futuro para a mobilidade da cidade.

Bicicletas
O plano não traz cronograma de execução das ciclovias, nem quais fontes de financiamento serão utilizadas para viabilizar a construção delas. A sugestão é que a prefeitura estimule às empresas privadas para criação de bicicletários como um incentivo a veículos não motorizados. Como contrapartida, poderia oferecer incentivo fiscais às empresas que aderissem à medida.

Táxis
Ausentes no Plano, foram colhidas em audiência pública com os taxistas sugestões para a frota de táxi. São elas: incentivo às empresas para implantação de um sistema que permita ao usuário chamar táxis pela internet; autorização para circulação dos táxis no corredores exclusivos de transporte público de passageiros; e implantação de GPS integrados com a SDS e a CTTU.

Por Ana Luiza Machado
READ MORE - Plano de Mobilidade do Recife tido como urgência será refeito por falta de estudos, acreditem

No Recife, Estações de bicicletas são inauguradas com grande procura, saiba como se cadastrar:

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Dez estações de bicicletas do Recife foram inauguradas nesta terça-feira (8) em solenidade na Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife, área central da cidade. Os responsáveis pelo desenvolvimento e implantação do projeto se surpreenderam com o grande número de pessoas inscritas no primeiro dia. Eram esperados 100 cadastros, mas 700 usuários se inscreveram para usar o sistema.
Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
São 100 bicicletas disponíveis nas dez estações espalhadas pelos bairros de Santo Antônio, São José, Santo Amaro e Bairro do Recife. "O projeto PortoLeve já começou com grande procura e tem tudo para ser um sucesso", afirmou o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. A inscrição que pode ser feita no site do projeto e custa R$ 10 por mês.

Clique aqui e se cadastre:

As bicicletas podem ser utilizada por até 30 minutos. Após esse tempo, o usuário deve devolvê-la na estação mais próxima. Depois de 15 minutos, ele pode destravar outra bike e realizar um novo deslocamento nos próximos 30 minutos. Se estrapolar o horário de devolução, o usuário terá que pagar uma multa de R$5. As bicicletas ficarão disponíveis das 6h às 22h.

Onde estatão localizadas as estações:

1. Av. Cais do Apolo (ao lado da parada de ônibus próxima à Prefeitura do Recife);

2. Praça Tiradentes (próximo ao C.E.S.A.R);

3. Praça do Arsenal da Marinha (No prédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico); 

4. Travessa do Bom Jesus (na esquina com Rua do Apolo); 

5. Cais do Porto (antigo Bandepe);

6. Livraria Cultura;

7. Terminal de Passageiros de Santa Rita;

8. Rua da Aurora (na frente da Contax);

9. Rua Capitão Lima;

10. Rua Bione.

READ MORE - No Recife, Estações de bicicletas são inauguradas com grande procura, saiba como se cadastrar:

No Recife, bicicletas para aluguel chegam antes das ciclovias

Com a presença do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e de Geraldo Julio, prefeito do Recife, o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, vai inaugurar nesta próxima terça-feira (08.01) o Sistema Integrado de Apoio a Mobilidade no Bairro do Recife Antigo, iniciativa que faz parte do Porto Leve, projeto do parque tecnológico do Recife. O evento vai acontecer a partir das 16h, na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, local onde está instalada uma das estações de bicicletas que fazem parte do projeto. Na ocasião, serão inauguradas as 10 estações com as 100 bikes que fazem parte do Porto Leve.

"Esta é uma grande contribuição que o Porto Digital dá para a cidade do Recife. A utilização de bicicletas se revela não apenas como uma alternativa de transporte, mas também como um simbólico de alternativa sustentável que ela representa", comenta Francisco Saboya. Foram investidos cerca de R$ 1,6 milhão para a implantação das estações e bicicletas.

O objetivo desta iniciativa é permitir que a população possa realizar deslocamentos dentro dos bairros a partir de uma solução de base tecnológica. Desenvolvida pela Serttel, empresa localizada no parque tecnológico, a logística de uso das bicicletas será a mesma aplicada nos projetos RioBike e Bike Sampa. No Recife, a expectativa é que em dois anos o projeto atinja uma marca de dois mil usuários.

A inscrição será disponibilizada através de um site e um aplicativo mobile que serão divulgados na próxima terça-feira (08.01). Para o ciclista destravar o veículo, ele precisa ser assinante do serviço, que custa R$ 10,00. Quem não tiver smartphone poderá ligar para um número de telefone gratuito.

Durante 30 minutos a bicicleta poderá ser utilizada devendo o usuário devolvê-la na estação mais próxima após este período. Depois de 15 minutos ele poderá destravar novamente a bike e realizar um novo deslocamento nos próximos 30 minutos. Se passar do horário, terá que pagar uma multa de R$ 5,00. As bicicletas ficarão disponíveis das 8h às 22h.

As estações serão instaladas na Av. Cais do Apolo (ao lado da parada de ônibus próxima à Prefeitura do Recife), Praça Tiradentes (próximo ao C.E.S.A.R), Praça do Arsenal da Marinha (No prédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico), Travessa do Bom Jesus (na esquina com Rua do Apolo), Cais do Porto (antigo Bandepe), Livraria Cultura, Terminal de Passageiros de Santa Rita, Rua da Aurora (na frente da Contax), Rua do Capitão Lima e Rua Bione.

READ MORE - No Recife, bicicletas para aluguel chegam antes das ciclovias

No Recife, Prefeito Geraldo Julio fala sobre o desafio para destravar o trânsito

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Conciliar interesses divergentes não é fácil. Agradar pedestres, motoristas, ciclistas e usuários do transporte público, cada um tentando chegar ao seu destino sem aquele estresse diário, parece até impossível. Mas a cobrança por uma mobilidade melhor na cidade aumenta a cada dia e será um dos maiores desafios do prefeito Geraldo Julio (PSB). As vias do Recife hoje lembram uma panela de pressão que passou tempo demais no fogo. E o caldo são os moradores sem qualquer tipo distinção.

O Recife tem 604 mil veículos registrados, mas as ruas da capital recebem um milhão de carros por dia de toda a Região Metropolitana. Não dá nem para brincar, dizendo “parem o mundo que eu quero descer”. O mundo do recifense parou e é preciso destravar. Para isso, o prefeito promete que dará prioridade ao transporte coletivo, criará novas ciclovias, implantará sistemas de gestão de trânsito e vai reestruturar a malha viária.

O programa de governo de Geraldo Júlio abrange todos os públicos, embora nem todos se entendam, porque até o trânsito tem uma carga cultural e ninguém quer perder. Basta lembrar um dos episódios polêmicos que envolveu a retirada de 350 metros de ciclofaixa na Estrada do Arraial. Enquanto os ciclistas queriam manter o espaço para pedalar, os motoristas reclamavam do engarrafamento, o que resultou, afinal, na retirada da faixa. “É preciso ter atitude. Não vai ser fácil, mas a gente vai ter atitude”, prometeu o prefeito, sinalizando como pretende tratar as polêmicas de sua gestão.

O confronto pontual entre ciclistas e motoristas sinaliza que o projeto de transporte e mobilidade urbana vai ter de contrariar interesses para reorganizar a cidade. Segundo a plataforma de governo socialista, a mobilidade deve ter o cidadão como foco e trabalhar em parceria com os governos do estado e federal. A requalificação das vias públicas começará por grandes corredores do Recife, como a Avenida Norte, a Avenida Sul, a Mascarenhas de Moraes, a Domingos Ferreira e a Abdias de Carvalho. O prefeito ainda quer reestruturar o sistema viário e de transporte coletivo nas seis Regiões Político-Administrativas do Recife, com destaque para Casa Amarela, que tem 14 quilômetros de vias internas e o Ibura, com 10 quilômetros.

Os especialistas acreditam ser difícil convencer a classe média a deixar o carro em casa. Mas o gestor promete construir alternativas sustentáveis para melhorar a qualidade de vida dos moradores, como 76 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, além 110 quilômetros de calçadas.

O programa de Geraldo Julio diz, ainda, que o município vai complementar as intervenções viárias executadas pelo governo estadual e previstas pelo PAC da mobilidade. Ele garante, por exemplo, dar apoio ao projeto de navegabilidade do Capibaribe, aos corredores Norte e Sul, Leste e Oeste e da BR-101 que receberão o BRT (Transporte Rápido por Ônibus), considerado um metrô de rodas, que já funciona com sucesso em metrópoles como Curitiba e Bogotá (Colômbia).

O prefeito acrescenta que a mobilidade exigirá planejamento urbano, porque muitas construções afetam o trânsito, a drenagem e o saneamento da cidade. “A gente quer fazer um planejamento de longo prazo para os próximos 25 anos do Recife, queremos discutir com a sociedade. Foi por isso que criamos a Secretaria da Mobilidade”, afirmou, confiante.

Inovação e integração a serviço da mobilidade
Não há dúvida de que a cidade do Recife apresenta muitos problemas graves e difíceis de solucionar. Dentre estes, um se destaca pelo caráter “democrático” com que atinge a população. Não importa a classe social nem o local de moradia, todos os recifenses estão sujeitos ao problema da mobilidade urbana, que é, ao mesmo tempo, fruto da negligência das autoridades para com o tema e da “cultura do carro” disseminada nos últimos anos graças ao aumento de renda e às facilidades para se adquirir um automóvel.

Foi pensando em mudar esta cultura que o professor e engenheiro de sistemas Mauro Silva desenvolveu o Green Street, uma plataforma colaborativa que tem como objetivo incentivar o uso de bicicletas, melhorando a mobilidade urbana e diminuindo a quantidade de carros nas ruas. O principal instrumento utilizado pela plataforma é o Bike Bus, que tem como objetivo fornecer ao usuário um modo de criar rotas para que os ciclistas interessados possam se deslocar em grupos. A ideia é que os usuários do sistema criem rotas e definam pontos específicos para o encontro com outros ciclistas ao longo do caminho. Estes pontos funcionariam como paradas de ônibus, só que para bicicletas, daí o nome Bike Bus.

“Na Europa e nos Estados Unidos os grupos se organizam naturalmente para ir de casa ao trabalho. É muito comum que os pais deixem as crianças na escola de bicicleta. A realidade no Brasil ainda não é essa. Só tenho conhecimento de um grupo que vai do bairro do Curado ao Recife Antigo”, informou.

Mauro Silva manda um recado para o novo prefeito: “Ele deve ouvir mais especialistas em mobilidade. Precisa olhar os exemplos de sucesso e insucesso no mundo para aprender com os acertos e erros. Outra coisa muito importante é focar em campanhas educativas sem aquela coisa fragmentada, só pedestre ou só motorista. A educação deve enquadrar todas as pessoas que se locomovem na cidade”, ponderou.

“Muitas vezes não somos ouvidos”
Para a maioria dos especialistas em transporte e mobilidade urbana, o Recife cresceu, nos últimos anos, sem planejamento e não é fácil mexer em infraestrutura, contrariar interesses econômicos, convencer as pessoas a mudar de rotina. Segundo os arquitetos, engenheiros e economistas ouvidos pelo Diario, um dos maiores problemas da atualidade é a verticalização de alguns bairros, que os torna adensados e de difícil locomoção, o que prejudica o transporte público. O problema em si não é a construção de prédios enormes, mas onde eles estão sendo feitos sem maiores estudos.

A preocupação com o levantamento de torres esteve presente em todas as entrevistas com acadêmicos. A professora Lúcia Leitão, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE, externa o receio com as mudanças prometidas, no programa de Geraldo Julio, na Legislação Urbanística. “Como será essa mudança? Vai mexer nos 12 bairros, vai interferir em quais bairros? O programa não deixou claro”, observou. “Ficamos preocupados também com a forma que a sociedade será ouvida”, declarou.

O coordenador regional da Associação Nacional de Transportes Públicos e professor aposentado da UFPE, César Cavalcanti, espera que o programa seja amadurecido, aperfeiçoado e ofereça mais alternativas para o transporte público. Para ele, inclusive, antes de iniciar as mudanças, é necessário realizar pesquisas abrangentes de origem/destino, além de domiciliar, para captar as “mudanças locacionais e temporais referentes aos deslocamentos e à localização dos centros geradores de tráfego. Sem essas informações, a eficácia das intervenções propostas fica, significativamente, fragilizada”.

César Cavalcanti fez elogios a pontos da plataforma de governo. Citou como positiva a ampliação de um programa de sinalização de pedestres e veículos e da construção de 76 quilômetros de ciclovias. Também destacou o compromisso assumido pelo prefeito de complementar as intervenções viárias executadas pelo governo estadual e previstas no PAC Mobilidade. Ele ressaltou, no entanto, ter observado muita preocupação do gestor com o sistema viário, quando o mais importante é o transporte coletivo.

READ MORE - No Recife, Prefeito Geraldo Julio fala sobre o desafio para destravar o trânsito

No Recife, Prefeito Geraldo Júlio cria secretária exclusiva de mobilidade urbana

sábado, 15 de dezembro de 2012

Pela primeira vez o Recife ganha uma pasta específica para a mobilidade e o controle Urbano. Em entrevista ao blog, o titular da pasta, o engenheiro João Braga, ex-secretário de Defesa Social e de Infraestrutura, contou sobre as expectativas para gerir o que hoje é um dos maiores problemas da cidade: a imobilidade. 

Veja alguns trechos da entrevista

1- Qual a expectativa do senhor para resolver as questões da mobilidade na cidade?
R – Nós vamos atuar em duas vertentes: mobilidade e controle urbano, que estão diretamente ligadas. Achei muito interessante a ideia do prefeito-eleito, Geraldo Júlio de reunir os dois temas. Vamos procurar resolver, inicialmente, a questão das calçadas no centro da cidade e avançar nesse aspecto. Também vamos atuar na melhoria do transporte público.

2- De que forma o município irá ajudar a melhorar o transporte público, que é gerido pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano?
R- Vamos atuar em parceria. O prefeito-eleito sinalizou que o investimento no transporte público é um ponto importante. Eu atuei como consulto do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros e tenho uma boa relação com o secretário das Cidades, Danilo Cabral e com o presidente do Grande Recife, Nelson Menezes. Na verdade precisamos pensar de forma metropolitana. A Região Metropolitana do Recife é uma das mais conturbadas do Brasi, muitas vezes não sabemos onde começa e termina o município. O nosso foco é priorizar o transporte público e aumentar a velocidade.

3- Que outras áreas vocês pretendem atuar?
R – Devemos criar restrições para o automóvel, velocidade ao transporte público, incentivar caminhadas para pequenas distâncias e ainda o uso das bicicletas.

4- Até onde a Secretaria da Mobilidade vai poder atuar? Obras como a construção dos viadutos da Agamenon Magalhães, de alguma forma vão passar pelo crivo da pasta da mobilidade?
R- Nós vamos trabalhar em parceria com o governo do estado. Será uma ação conjunta. Em janeiro vamos abrir discussões para o debate e até o final do mês, nós deveremos ter um diagnóstico do que devemos apresentar ao prefeito para executar.

READ MORE - No Recife, Prefeito Geraldo Júlio cria secretária exclusiva de mobilidade urbana

Centro do Recife contará com 10 estações de Bicicletas

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Em ato realizado na manhã desta quarta-feira (28), o prefeito João da Costa, assinou o termo de autorização para a implantação de dez estações de empréstimo de bicicletas, projeto que será viabilizado na cidade pelo Porto Digital. Os bairros do Recife, Santo Amaro e Santo Antônio receberão o novo modal de transporte dentro de 30 dias, a partir do projeto Porto Leve, que prevê outras intervenções nos três bairros.

O bicicletário faz parte do projeto do sistema integrado de apoio à mobilidade no Bairro do Recife, desenvolvido pelo Porto Digital, contando com apoio e acompanhamento da Prefeitura do Recife. Será investido cerca de R$ 1,6 milhão para a implantação das estações de empréstimos de bicicletas, em locais estratégicos, com dez bikes cada uma, que poderão ser utilizados pela população. “Essa parceria com o Porto Digital representa um passo a mais que damos para consolidar um novo modal de transporte na cidade. Isso facilitará o deslocamento das pessoas entre diversos pontos da cidade, com a utilização dessas bicicletas, de forma prática, saudável e sustentável. É mais uma solução de mobilidade que representa uma nova visão para se construir a cidade, com um projeto conectado com as novas demandas da sociedade”, declarou o prefeito João da Costa.
Conhecido como “bike share”, esse sistema de compartilhamento de bicicletas já é utilizado nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo, com os projetos RioBike e Bike Sampa, e, mais recentemente, em Porto Alegre e Sorocaba. Com a implantação deste novo modelo, espera-se promover uma mudança na cultura de mobilidade do recifense. “Esse transporte representa uma alternativa sustentável, não-poluente, leve, que tem sido utilizado em cidades como Barcelona, Paris e Londres. E, com a implantação desse sistema, o Recife entra em sintonia com as coisas que estão acontecendo nessa perspectiva da sustentabilidade no mundo afora”, destacou o presidente do Núcleo de Gestão do Porto Digital, Francisco Saboya.

O novo sistema de compartilhamento de bicicletas deve começar a funcionar dentro de 30 dias.

Bicicletário - Cada uma das bicicletas terá um mecanismo inteligente de autoatendimento, travadas por um sistema elétrico. A liberação se dá por meio do uso do celular, seja via internet ou atendimento telefônico. Para utilizar o serviço, o ciclista deverá se cadastrar através de um portal da web, pagando R$ 10,00 mensais. O tempo máximo de utilização da bicicleta é de 30 minutos, devendo o usuário retirá-la numa estação e devolvê-la na estação mais próxima do seu destino, podendo repetir o procedimento com outra bicicleta. Espera-se alcançar a marca de 2 mil usuários em dois anos.

Porém algumas dificuldades serão encontradas neste projeto, pois as áreas pretendidas a serem atendidas não dispõem de ciclovias e nem de ciclofaixas, ou seja, um desafio para quem quiser alugar numa cidade que ainda não prioriza esse modal.


READ MORE - Centro do Recife contará com 10 estações de Bicicletas

Nova ciclofaixa no Recife virou estacionamento de carros

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Que a cidade do Recife é uma cidade que não prioriza o transporte público todo mundo já sabe, e o que dizer também das poucas ciclovias e ciclofaixas existentes na cidade, que na maioria das vezes são desrespeitas pelos usuários, basta ir na avenida norte e observar carros e caminhões estacionados em cima das faixas destinadas as bicicletas.

E o que falar da mais nova ciclofaixa que foi implantada no bairro do Pina, onde o que gostaríamos de mostrar era os ciclistas circulando em sua faixa por direito, mas não é isso o que está acontecendo e sim carros e mais carros estacionados numa ciclofaixa novinha.


Para muitos especialistas, as ciclovias e ciclofaixas são uma necessidade, pois dá uma outra opção de locomoção em percursos pequeno e médios as pessoas, fazendo-as deixarem o carro em casa e contribuindo para uma cidade melhor, porém infelizmente no Recife é quase uma raridade vermos construções de ciclovias e ciclofaixas, e o que hoje vemos são pessoas que vão trabalhar de bicicleta se arriscando em acidentes por não terem seus direitos colocados em prática.

Blog Meu Transporte

READ MORE - Nova ciclofaixa no Recife virou estacionamento de carros

Recife: “Intermodalidade com as ciclovias é a palavra-chave”, diz especialista

sábado, 17 de novembro de 2012

Foto: Blog Meu Transporte

O engenheiro e doutor em mobilidade urbana, Oswaldo Lima Neto, professor da UFPE, coloca a intermodalidade, uso de dois ou mais meios de transporte para locomoção, como solução para o trânsito. Para o especialista, isso requer uma mudança de cultura nos gestores e na sociedade civil.

Qual sua avaliação da atual malha cicloviária do Recife?
Até o governo de João Paulo (ex-prefeito do município) não havia nenhum espaço reservado aos ciclistas na cidade. O primeiro veio acontecer na avenida 21 de Abril, em Afogados. Apesar de não ter sido o ideal, foi quando começou a ser estabelecido a malha cicloviária. O problema é que o Recife queria a partir dali construir uma rede, mas, infelizmente, isso não aconteceu. Começaram a ser feitos pedaços de faixas pelo município, mas não foi fechada uma rede mínima. Obviamente, as pessoas têm grande dificuldade para se deslocar de bicicleta, além de não ter segurança.

Então, o que precisa ser feito para melhorar?
É preciso estabelecer uma rede mínima e expandi-la, que não é feita só de ciclofaixas ou ciclovias. Essa rede tem trechos até compartilhados, aonde precisa haver uma redução na velocidade, sinalização, enfim, todo um cuidado que garanta um mínimo de cuidado ao ciclista. As pessoas de baixa renda são as que mais usam a bicicleta, por exemplo, para ir ao trabalho. As avenidas Norte, Caxangá, Mascarenhas de Morais são algumas das mais utilizadas por esse público. Esses corredores deveriam ser unidos em uma rede.

Que ações poderiam ser feitas em vias onde não pode ser reservado um espaço exclusivo para a bicicleta?
Onde não se tem outra alternativa e é preciso haver o tráfego compartilhado, tem que ter sinalização adequada na via, reduzir a velocidade dos carros. O Código de Trânsito Brasileiro é muito claro sobre quem tem prioridade no trânsito: primeiro o pedestre, depois o ciclista, em seguida o transporte público e por último o carro. Infelizmente, essa regra está invertida na cabeça de muita gente.

Qual o impacto do uso da bicicleta, integrado a outros modais, na melhoria do trânsito da cidade?
A Cidade sai ganhando com toda viagem de automóvel que você reduzir. A Cidade está quase parando por conta de uma política que incentiva unicamente o automóvel. Intermodalidade é a palavra-chave. Tem que começar a cuidar das calçadas, torná-las caminháveis; dar condições ao ciclista de se locomover com segurança; ter onde colocar as bicicletas nas estações do SEI e do metrô e priorizar o transporte público. Contudo, isso requer uma mudança de cultura, principalmente na cabeça dos executivos, prefeito, governador. É preciso entender que se a gente não mudar para uma política de mobilidade sustentável vamos piorar as condições de vida na nossa Cidade.

Informações: Folha PE

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Recife: “Intermodalidade com as ciclovias é a palavra-chave”, diz especialista

No Recife, Protesto surte efeito e CTTU não retira ciclofaixa na Estrada do Arraial

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O protesto realizado por ciclistas na noite de terça-feira (4) e na madrugada desta quarta-feira (5) contra a retirada da ciclofaixa da Estrada do Arraial, na Tamarineira, Zona Norte do Recife, surtiu o efeito desejado para o grupo. Após o ato de parte dos moradores da localidade, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou, na manhã desta quarta-feita (5),  que a ciclofaixa não foi retirada nesta madrugada, como estava previsto.  Não existe uma nova data para que ela seja retirada.

Pelo menos 42 ciclistas participaram da manifestação denominada "Ocupe Arraial". Com a vitória da participantes do protesto, os 350 metros que compõem a ciclofaixa serão mantidos. Durante o ato, técnicos da CTTU passaram pelo local algumas vezes, mas não pararam nem realizaram abordagens. A polícia militar esteve no local, mas não precisou intervir.

A publicitária Tandra Burgos, moradora da área, era uma das participantes do protesto. "Tenho um filho de 15 anos que pretendia ir para o colégio de bicicleta. Já tínhamos feito o percurso juntos, mas agora, sem a faixa para ciclistas, não confio mais", declarou.

Para o participante do protesto, Mauro Neves, a retirada da ciclofaixa seria considerada um retrocesso. "Isso seria simplesmente um absurdo. Ficamos indignados. O retirada da ciclofaixa não vai impedir a circulação de bicicletas na região, pelo contrário, só irá tornar mais perigoso", comentou.

Durante o protesto, os manifestantes ameaçaram pintar uma nova ciclofaixa na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, que não tem área exclusiva para ciclistas.

Fonte: JC Online

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - No Recife, Protesto surte efeito e CTTU não retira ciclofaixa na Estrada do Arraial

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960