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CBTU Maceió cobra R$ 1,2 bi da Braskem para construir nova linha férrea até Rio Largo

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Até dezembro, a Braskem entregará à Companhia Brasileiro de Trens Urbanos de Alagoas (CBTU) um projeto com o novo traçado da linha férrea de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) Maceió- Rio Largo. A autarquia federal entrou com ação na Justiça para cobrar pelos transtornos à empresa, aos usuários do sistema e os custos estimados em R$ 1,2 bilhão de construção do novo trajeto do VLT por causa do perigo de “afundamento” do solo em parte do trajeto original entre os bairros de Bebedouro, Mutange e Bom Parto. Um acordo entre as partes foi fechado com ajuda do Judiciário e gerou os projetos que estão sendo elaborados por uma consultoria internacional contratada pela Braskem.

O projeto prevê a nova rota que passará pela parte alta da capital e longe das áreas de risco onde estão localizados as minas de sal-gema da empresa química. A CBTU confirmou que cinco projetos estão em estudos para realocação das linhas do VLT no novo percurso que interliga o bairro de Jaraguá, em Maceió, à estação de Lourenço Albuquerque, em Rio Largo.

Os projetos são resultados da ação judicial movida pela companhia contra a Braskem. A empresa causadora do problema propôs o acordo que estabelece a construção da nova rota férrea

Além dos transtornos no sistema de transporte de passageiros, a autarquia admite que perdeu mais de 11 mil passageiros/dia com os problemas geológicos nas minas de sal-gema. As linhas de trens foram interditadas entre as estações de Bebedouro e Bom parto. A população moradora do local [mais de 80%] já foi retirada e indenizada.

A Defesa Civil municipal confirma o risco de colapso na área com repercussões imprevisíveis e vetou o tráfego do VLT e dos veículos nas regiões. Hoje, o trajeto dos trens está dividido em dois trechos: norte e sul. Os passageiros fazem baldeação em ônibus fretados entre as estações de Bebedouro e Bom Parto.

Por causa do risco de afundamento do solo na região, a Braskem admite que pagará indenização, orçada em R$ 1,2 bilhão. A CBTU não quer o dinheiro, mas cobra que a empresa causadora dos transtornos banque as obras do novo traçado dos trilhos do VLT. A informação obtida pela Gazeta foi confirmada pela gerente de operações da companhia, Morgana Moraes. “Quando a empresa acionou a Braskem na Justiça, a indústria propôs uma negociação no sentido de bancar as obras de reconstrução do novo trajeto do VLT”, revelou Morgana, ao acrescentar que hoje existem cinco projetos em estudos de relocação da via-férrea, como forma de ressarcir os danos causados naquela área suburbana.

“Até dezembro [deste ano] deverá ser concluída a negociação entre CBTU e a indústria, que apresentará a proposta do novo traçado da linha férrea”. A data para início da construção só será definida depois que a autarquia aprovar o projeto definitivo.

Com as negociações e os estudos em andamento, nem a autarquia nem a empresa revelaram detalhes a respeito do novo traçado do VLT. Porém, a ação judicial cobra ressarcimento de R$ 1,2 bilhão, confirma a gerente de operações. Durante as negociações, a companhia manifestou que quer, como ressarcimento, a obra concluída e bancada pela Braskem.

O prazo de conclusão só será definido depois que a direção técnica da CBTU aceitar o projeto. O novo traçado da via deverá contemplar infraestrutura de novas estações de embarque e desembarque, oficinas de manutenção, postos de abastecimento e outros detalhes que está sendo estudado por uma consultoria internacional, revelou uma fonte da Braskem e confirmou a gerente de operações da autarquia federal. Até agora as despesas com os consultores internacionais são bancadas pela indústria química.

Usuários

O VLT transportava diariamente 11 mil passageiros de Rio Lago para Maceió. Após os problemas geológicos causados com desmoronamento das minas de sal-gema da Braskem no trecho entre os bairros de Bebedouro e Bom Parto, o tráfego de trens no traçado original foi interrompido. Agora acontece em dois trechos: entre Jaraguá até a estação de Bom Parto, onde os passageiros fazem baldeação em ônibus fretados até Bebedouro e de lá segue viagem até o município de Rio Largo e vice-versa.

Essa baldeação prejudicou os usuários, que pagavam R$ 5 pela passagem de ida e volta entre Rio Largo- Maceió. Esse mesmo trajeto feito por transporte coletivo [em ônibus ou vans] fica em R$ 14, ida e volta. Por causa dos transtornos, o número de usuários caiu para 2 mil/dia. Para piorar a vida dos mais pobres que dependem daquele transporte, os estragos causados pelos temporais interromperam o tráfego entre Bebedouro a Rio Largo. Só há trem no pequeno trecho de Jaraguá a Bom Parto, retomado na segunda-feira (4), quando foram transportados menos de 150 passageiros naquele dia. A média de passageiro neste trecho não deve passar de 200 usuários/dia

Chuva destrói estações, linhas férreas a posto de abastecimento da CBTU

A superintendência CBTU/Maceió ainda não conseguiu contabilizar o montante dos prejuízos causados por três meses de chuvas intensas e temporais das últimas semanas na malha ferroviária e equipamentos da região metropolitana. Porém, os técnicos afirmam que até agora nunca viram tanta destruição nas estações, oficinas e nos postos de abastecimentos das locomotivas. Segundo eles, é a maior destruição da história.

A gerente de operações da autarquia federal, Morgana Moraes, também confirmou que os danos foram maiores que os causados pela cheia de 2010, quando a elevação do nível do rio Mundaú destruiu inclusive a linha férrea na área da estação de Gustavo Paiva, no município de Rio Largo.

Este ano foram registrados pontos de alagamentos em Bebedouro, Rio Novo, ABC e Rio Largo. A malha férrea terá de ser reconstruída em vários trechos. A estação de trem Gustavo Paiva foi a mais danificada. Ela serve como ponto de abastecimento e ficou inativa. Para não deixar a população pobre sem transporte, o trecho do VLT de Maceió até Bom Parto foi restabelecido.

O preço da passagem do VLT é o mais em conta [R$2,50] e é subsidiado por ser considerado como de benefício social. Por enquanto só a CBTU de Belo Horizonte (MG) foi privatizada. A companhia está ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

Alternativa

Por causa do afundamento do solo no trecho da linha entre Bebedouro e Bom Parto onde funcionava a maioria das minas de exploração de sal-gema da Braskem, a CBTU foi obrigada a operar em dois trechos: norte e sul. Essa interrupção do trajeto original entre Jaraguá/ Maceió e Lourenço de Albuquerque obrigou os passageiros a fazer baldeação em ônibus.

Por causa dos problemas geológicos causados pela indústria química, a CBTU teve que montar duas oficinas e pontos de abastecimentos nos dois trechos. Até na cheia de 2010 a manutenção de trens ocorria na Central de Maceió. Agora, a força da chuva danificou o posto de abastecimento de Gustavo Paiva e a outra oficina que funcionava em Lourenço de Albuquerque. “Dessa forma, a empresa está sem oficina e sem posto de abastecimento no trecho norte”, disse a gerente de Operações, revelando detalhes dos prejuízos agravados pelos temporais.

Passageiros

Antes dos problemas causados pela Braskem que interrompeu o tráfego direto de trens entre Maceió e Rio Largo, a companhia transportava 11 mil passageiros/dia, ou seja, 90% deles trabalhadores com baixa renda. Com tráfego em dois trechos: Bebedouro- Rio Largo e Jaraguá- Bom Parto, o número de passageiros caiu drasticamente para dois mil passageiros/dia.

Após os estragos causados pelas chuvas, a CBTU passou a operar só num trecho [Jaguara até a estação Bom Parto], cerca de 200 passageiros. O preço dos transportes permanece em R$ 2,50, A companhia está orçando gastos com reconstrução de vias permanentes e de estações de trens. Atualmente as equipes trabalham para restabelecer o VLT entre Bebedouro e o município de Satuba e prometeu entregar tudo pronto em oito a quinze dias.

Os passageiros de Satuba gastam R$ 12 [ida e volta] até Maceió de ônibus e vans. A conclusão das obras depende de condições climáticas favoráveis. “Com relação ao restabelecimento dos trens de passageiros de Bebedouro a Rio Largo, só será possível depois que for recuperado a via asfáltica na subida da cachoeira de Rio Largo”, revelou Morgana Moraes, ao explicar que os trilhos suportaram os temporais e estão intactos. Abaixo das linhas têm crateras que destruíram a pista asfáltica.

No trecho original entre Bebedouro e Bom Parto não há como pensar no restabelecimento do tráfego de trens, por causa de possíveis desmoronamentos de minas de sal-gema que ficam a mais de mil metros de profundidade. Há uma recomendação da Comissão Nacional, Estadual e Municipal da Defesa Civil que proíbe o tráfego de trens na região que é monitorada 24 horas por dia.

Por Arnaldo Ferreira
Informações: Gazeta Web
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Em Goiânia, Bilhete Único completa um mês com meta acima do previsto

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Desde que foi lançado, o Bilhete Único já alcançou mais do que a demanda prevista para transporte de usuários na Região Metropolitana de Goiânia previsto para os próximos seis meses. O balanço foi divulgado pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) nesta segunda-feira (09/05). Implantado no dia 2 de abril, do total de 8.389.411 viagens realizadas na Rede Metropolitana ao longo do mês, o uso do Bilhete Único totalizou 1.575.422 viagens de passageiros que fizeram integração no mês, o que representa 18,8% de participação na matriz total de viagens realizadas pela população usuária. 


O índice de viagens por passageiro do Bilhete Único durante o limite de tempo de 2h30min, resultou em média 2,94 viagens em dia útil, 2,54 nos sábados e 2,63 nos domingos.  Quando avaliado as linhas mais usadas para a integração do Bilhete Único, a CMTC elaborou um ranking com as principais linhas. 

Eixo Anhanguera lidera ranking de viagens com o Bilhete Único

O Eixo Anhanguera recebeu 149.048 viagens, seguida a linha 013 – Recando do Bosque/Rodoviária/Centro com 23.535 viagens e a linha 003 Terminal Maranata/Rodoviária/EixoT-07 com 28.733 viagens no mês. 


Se o indicador analisado for a participação proporcional na demanda, a linha 268 – Campus Centro (via Crimeia Leste) aparece com grande destaque, alcançando participação de 56,8% no total da sua demanda transportada, seguido de perto pela 013, linha que percorre no traçado e será substituída pelo futuro BRT Norte Sul, que alcançou a marca também impressionante de 41,15%. 

Por outro lado, complementam o ranking, além da linha 003, as linhas 002, 014, 031, 008 e 020 que transportam boa parte da demanda do município de Aparecida de Goiânia.

O Bilhete Único

O Bilhete Único, permite ao passageiro escolher o melhor trajeto para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem, sem necessariamente passar pelos terminais. Dentro de um período de 2h30 (150 minutos da primeira validação), não há limite de trocas de linhas, podendo ser realizadas até 4 (quatro) integrações gratuitas em qualquer um dos quase 7.000 pontos de ônibus da região metropolitana de Goiânia. Em determinados situações, será possível ao passageiro otimizar o seu trajeto utilizando outras opções de integração entre linhas independente de terminais, podendo gerar redução no tempo da viagem, desde sua origem até seu destino.

Além de ter como principal benefício a possibilidade de otimização do trajeto de origem destino para cada viagem de desejo da população, o Bilhete Único trouxe mais liberdade aos usuários dos serviços no seu deslocamento pela cidade, especialmente em razão de possibilitar a viagem poder ser interrompida em qualquer ponto para atender a qualquer necessidade e retomar em seguida, limitado apenas ao intervalo de tempo de 2h30min.

O Bilhete Único, somado aos novos produtos tarifários, a exemplo do recém lançado Passe Livre do Trabalhador, que estão sendo desenvolvidos de acordo com a nova Política Tarifária Flexível lançada pela Câmara Deliberativa da Região Metropolitana, composta pelo Estado de Goiás, município de Goiânia e demais municípios da Região, espera-se que irão transformar por completo a forma como a população acessa e utiliza o transporte público coletivo, com economia de dinheiro e de tempo.

Informações: Diário de Goiás

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Prefeito visita obras do terminal Deodoro do BRT Transbrasil

domingo, 6 de março de 2022

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, visitou neste sábado (05/03) a obra do terminal Deodoro do BRT Transbrasil. Ele acompanhou o avanço na construção do corredor, que movimenta mais de 1.600 operários em toda a sua extensão. Retomado em agosto do ano passado, o trabalho prevê a implantação de 26 quilômetros de vias de BRT, interligando Deodoro à Rodoviária Novo Rio.


Paes ressaltou a importância do terminal, que fará a integração da Transolímpica com a Transbrasil.

– A obra desse terminal é um bom sinal de que finalmente caminhamos para a reta final da Transbrasil. Ela deveria ter ficado pronta em 2018, nunca foi uma promessa olímpica, mas tem um atraso de pelo menos quatro anos na conclusão, e a gente agora acelerou, desde o ano passado. Vamos ter o modelo pensado lá atrás para os BRTs totalmente implantado, e aí é fazer funcionar direito. A chegada dos ônibus que estamos comprando mais a retirada dos antigos operadores do sistema, com a prefeitura assumindo a gestão num primeiro momento, vai permitir que as pessoas possam ter uma realidade bem diferente na mobilidade da cidade. Isso não é para agora, mas aos poucos vamos começar a perceber as melhorias – disse Eduardo Paes.

As intervenções ao longo do BRT contemplam ainda a conclusão de 21 passarelas definitivas, a construção de três terminais (Margaridas e Missões, além do Deodoro) e dos viadutos desses terminais, além do alargamento dos viadutos sobre a Estrada João Paulo, o metrô de Coelho Neto e a linha férrea em Guadalupe.

Com o fim das obras, a previsão é de mais qualidade de vida para a população, com a redução no tempo das viagens.

– Com a conclusão do corredor Transbrasil, a estimativa é de redução de 50% no tempo de deslocamento. É uma grande melhoria na qualidade de vida de quem está indo e vindo do trabalho. A gente sabe que a obra causa transtorno à população, mas vai trazer muito benefício para o transporte não só da cidade, mas de toda a Região Metropolitana – ressaltou a secretária Municipal de Transportes, Maína Celidonio.

Subsecretaria Municipal de Infraestrutura, Jessick Trairi também destacou a importância do terminal para os cariocas:

– Esse terminal é importante porque ele faz a integração da Transbrasil com a Transolímpica. O tempo de permanência dos cariocas nos ônibus vai diminuir com as pistas exclusivas.

Os subprefeitos das zonas Norte, Diego Vaz, e Oeste, Diogo Borba, também acompanharam a vistoria no futuro terminal de Deodoro.

Obras estão aceleradas em terminais

Atualmente, as equipes que atuam no Terminal de Deodoro executam os blocos de fundação. Mantendo o ritmo acelerado dos trabalhos, já estão prontas as lajes pré-fabricadas da parte considerada de superestrutura da obra. No dia 25 de fevereiro, as equipes demoliram a antiga passarela que ligava a estação da Supervia ao Parque da Vizinhança e ao bairro de Deodoro. Os pedestres agora são conduzidos à Estrada do Camboatá.

No terminal Margaridas, no acesso à Via Dutra, as obras já estão em estágio avançado e os operários finalizaram o pavimento rígido, a plataforma e a drenagem. No momento, os trabalhos ocorrem no viaduto que dará acesso ao terminal, com os lançamentos das vigas e a execução das lajes.

Construções de estações e passarelas estão avançadas

Das 18 estações a serem construídas, 15 estão com a estrutura de concreto finalizada, faltando a complementação metálica, já em andamento. As outras três estão sendo erguidas.

Das passarelas que interligam as estações, 14 estão prontas e sendo utilizadas pela população. Outras sete estão em processo de construção e duas provisórias foram erguidas para uso temporário. Elas serão substituídas por estruturas novas, entregues até o fim das obras.

No trecho do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Caju, estão sendo finalizadas as obras de drenagem. Nos bairros de Coelho Neto e Barros Filho, as equipes seguem fazendo o alargamento de vias laterais e dos viadutos de Coelho Neto e João Paulo.

Entre Barros Filho e Deodoro estão sendo executados alargamentos de vias que vão possibilitar a construção das plataformas das estações de Irajá, Guadalupe e Barros Filho. No Camboatá é realizada a fundação do viaduto que possibilitará o acesso dos ônibus do BRT à Estrada do Camboatá. No local teve início a obra do sistema de drenagem pluvial.

Números

Ao todo, na obra do BRT Transbrasil já foram usadas 3 mil toneladas de asfalto e executados 1.200 metros quadrados de pavimento rígido, 6.400 metros cúbicos de troca de solo (preparação para o asfalto) e 6 mil metros cúbicos de escavação.

Informações: Prefeitura do Rio
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Reajuste da passagem de trem da SuperVia de R$ 5 para R$ 7

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Nesta terça-feira (25), movimentos populares, centrais sindicais e estudantes foram às ruas do centro do Rio de Janeiro protestar contra o reajuste da passagem de trem da SuperVia. A concessionária anunciou que a tarifa vai aumentar de R$ 5 para R$ 7 a partir do dia 2 de fevereiro. Cerca de mil pessoas participaram do ato na Central do Brasil, estação com grande circulação de trabalhadores e destino de todos os ramais de trem da SuperVia.


"A SuperVia lucra com a miséria do povo", escrito em um dos cartazes na manifestação denuncia que o reajuste vai afetar principalmente a camada mais pobre da população carioca que mora longe do local de trabalho. O gasto com a passagem de trem pode chegar a R$ 300 por mês com o novo valor, sem contar o custo adicional com outros modais como ônibus e metrô.

Para Fabiana Amorim, Diretora Executiva da União Nacional dos Estudantes (UNE), o alto custo com deslocamento beneficia apenas um setor: as empresas de transporte.

"O aumento da passagem não é algo isolado, é parte de um projeto político que se aprofundou na pandemia de enriquecimento de poucos. Esse aumento do trem, assim como das barcas, significa que empresas privadas estão enriquecendo com um serviço que deveria ser um direito. Direito de estudar, trabalhar mas também ao lazer. Muita gente vive no Rio de Janeiro, uma das cidade mais bonitas do mundo, e não tem como ir na praia, no museu, porque não tem o dinheiro da passagem", disse.

Além do aumento, os usuários reclamam do sucateamento do serviço da SuperVia e a falta de segurança nas estações mais afastadas. Os passageiros ainda lidam diariamente com intervalos irregulares e a redução da frota durante a pandemia. O encerramento da linha expressa nos ramais Santa Cruz e Japeri também aumentou o tempo de viagem entre o centro e as zonas norte e oeste do Rio.

Em nota, a SuperVia afirma que está negociando com o governo Cláudio Castro (PL) para reduzir o impacto do reajuste no bolso dos clientes. E que o aumento considera custos operacionais com energia, manutenção dos trens e da via férrea, e aquisição de equipamentos para reposição nos trens.

"Em paralelo, vale lembrar que em 2021, também registramos o aumento de furtos e vandalismos de materiais ferroviários, o que infelizmente elevou nosso custo operacional", diz o texto. 

No início da noite desta terça-feira (25), após a dispersão do ato, a circulação de trens na Central do Brasil foi suspensa, o que deixou milhares de pessoas sem ter como voltar para casa. A concessionária alega que houve uma interferência na rede aérea na estação. A SuperVia fechou os portões com apoio de agentes da Polícia Militar. Até o fechamento desta reportagem, não havia previsão de retorno.

CCR Barcas

O transporte aquaviário também vai sofrer um reajuste a partir do dia 12 de fevereiro, autorizado pela Agência Reguladora (Agetransp). A viagem entre o centro do Rio e Niterói, na região metropolitana, via barca, terá reajuste de R$ 6,90 para R$ 7,70. Já o trajeto Praça Quinze-Charitas terá reajuste de R$19 para R$ 21.

Durante a manhã de hoje, manifestantes realizaram um protesto contra as novas tarifas na Praça Arariboia, terminal de passageiros no centro de Niterói. Nas redes sociais, o deputado estadual Flavio Serafini (Psol) lembrou que o reajuste vem no momento em que os níveis de desemprego e informalidade estão em alta no Rio. 

"Em plena pandemia, com o país em crise, alta taxa de desemprego e os preços do alimentos cada vez maiores, as empresas de transporte com o aval do governador, decidem aumentar de forma absurda os preços dos transportes públicos, é inadmissível", escreveu Serafini no Twitter.

Fonte: BdF Rio de Janeiro
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Em Porto Alegre, Iniciada sinalização da faixa exclusiva na avenida Independência

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

A Prefeitura de Porto Alegre informa que a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) iniciou a fase de implantação da sinalização viária da nova faixa exclusiva de ônibus no eixo da avenida Independência e rua Mostardeiro. A medida, que vai beneficiar 38 mil passageiros por dia em nove linhas de ônibus, irá permitir uma redução média de sete minutos no tempo de viagem na av. Independência, dos atuais nove minutos e meio, o que representa 75% de redução no trecho. E na Mostardeiro vai diminuir em três minutos o trecho que hoje dura em média quatro minutos e meio, com 67% de redução nesta via. A previsão para o início da operação, em período educativo, é para o mês de outubro

Este é o primeiro novo projeto que vai ser implantado no programa de priorização do transporte coletivo da prefeitura, que nos próximos seis meses vai mais do que dobrar o número de faixas exclusivas para o transporte coletivo em Porto Alegre. Serão inaugurados mais 22 quilômetros em 16 trechos da Capital, o que representa um aumento de 130% em relação aos 17 quilômetros existentes hoje.  No total, a medida vai beneficiar diariamente 450 mil usuários com ganhos significativos no tempo de deslocamento nas horas de maior fluxo.

Serão demarcados por uma sinalização azul contínua cerca de 1.150 metros na av. Independência e 500 metros na rua Mostardeiro, com circulação exclusiva de segunda a sexta, das 6h às 9h e das 16h às 20h, no sentido Centro-bairro. Nos demais períodos, a circulação de automóveis será permitida.

"A implantação de faixas exclusivas de ônibus é uma das políticas públicas mais eficientes. Com baixo investimento e baixo custo de manutenção, a medida proporciona a quem usa o transporte público mais rapidez e especialmente mais confiabilidade, pois o ônibus se isola dos engarrafamentos e das interferências do trânsito. Com isso, mais pessoas são beneficiadas e o transporte público fica mais atrativo”, destaca Sérgio Avelleda, secretário municipal de Mobilidade e Transporte da capital paulista em 2017 e 2018 e hoje diretor mundial de Mobilidade Urbana do WRI Ross Center for Sustainable Cities, órgão que apoiou a Prefeitura de Porto Alegre no projeto Ruas Completas.

“O transporte público é muito mais eficiente do ponto de vista energético e muito menos poluente por passageiro transportado do que o carro. E privilegiar o espaço para o transporte público é a expressão da democracia”, complementa Avelleda.

Após esta fase, será implantada a sinalização na av. Goethe, junto ao Parcão, onde os trabalhos já começaram. A faixa a ser implantada no sentido Sul-Norte beneficiará 62 mil usuários ao dia em oito linhas de ônibus, com redução de 67% no tempo de viagem do trecho de 400 metros, que passa dos três minutos atuais a ser percorrido em apenas um minuto.

O diretor-presidente da EPTC, Fabio Berwanger Juliano, destaca que a qualidade de vida de uma população está ligada, também, à qualidade do transporte público. "Não é só uma obra, mas uma mudança de cultura. É uma missão priorizar o coletivo para quem mais precisa", afirma.

A Divisão de Conservação de Vias Urbanas (DCVU) tem atuado em diversas frentes para requalificação asfáltica de trechos que receberão as faixas exclusivas. Entre os locais que já receberam intervenções estão as avenidas Independência, Mostardeiro, Goethe, Mauá, Loureiro da Silva (sentido túnel), Paulo Gama e Luiz Englert.

Locais que receberão faixas exclusivas - Avenida Independência, Mostardeiro, Goethe, Rua da Conceição (dois sentidos), avenida Mauá, avenida João Goulart, Loureiro da Silva (sentido túnel), Paulo Gama / Luiz Englert, avenida Siqueira Campos, avenida Ipiranga trecho 2I e 3, avenida Silva Só, avenida Azenha, avenida 24 de Outubro e avenida Plínio Brasil Milano. 

Informações: Prefeitura de Porto Alegre


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Confira as cinco linhas de ônibus com mais reclamações de atraso em Porto Alegre

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Você já se cansou de esperar tanto pelo ônibus que resolveu ligar para a prefeitura e reclamar da situação? Caso não, saiba que muitos passageiros fazem isso. A pedido de GaúchaZH, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) levantou o número de reclamações recebidas neste ano por atrasos nas linhas de ônibus que operam em Porto Alegre. 
Andréa Graiz / Agencia RBS

Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 28 de julho. No total, foram 5.241 reclamações por descumprimento de tabela horária. E, entre as cinco linhas com mais registros de reclamações, todas são operadas pela Carris — que teve 1.741 registros. Destes cinco itinerários, o campeão de reclamações é o Transversal 4 (T4), que liga as zonas Norte e Sul. De acordo com os números da EPTC, a linha teve 172 reclamações de atrasos registradas por usuários no período de sete meses. 

As outras linhas da empresa pública que aparecem no ranking são todas transversais. Por ordem, depois do T4, as mais citadas são T3 (155 reclamações), T11 (116 reclamações), T1 (102 reclamações) e T9 (102 reclamações). 

Na metade de maio, GaúchaZH publicou reportagem mostrando que as empresas de ônibus da Capital já haviam recebido 929 multas por descumprirem os horários determinados pela EPTC só nos primeiros quatro meses do ano. À época, a Carris também foi a empresa que liderou o ranking, com 434 autuações — que têm valor de R$ 496,16 cada. Na mesma matéria, o DG mostrou o drama dos usuários da linha T3. Em março, o desafio dos passageiros da linha T9 para embarcar nos coletivos também foi alvo de reportagem. Agora, as duas linhas da Carris aparecem no ranking da EPTC, mostrando a recorrência das reclamações.

O que chama a atenção é que, nos últimos dois anos, este mesmo levantamento feito pelo DG mostrou que as linhas que lideravam o ranking de reclamações não eram operadas pelas Carris. Em 2017, por exemplo, a linha com mais registros foi a 340 (Jardim Botânico), operado pelo consórcio Via Leste, que teve 132 reclamações, seguida da 283 (Ipanema/Cavalhada), operada pelo consórcio Viva Sul, com 121 reclamações. No ano passado, a liderança do ranking ficou com a linha B55 (Protásio/Humaitá), do consórcio MOB, que teve 106 reclamações. Em segundo lugar, empataram 340 (Jardim Botânico) e T3, com 75 reclamações cada.

Os dados de 2019 levantam duas questões: o que levou a Carris a dominar as primeiras colocações do ranking de reclamações? E o que os consórcios, que lideravam a lista nos últimos dois anos, fizeram para melhorar o serviço? A seguir, veja as explicações de cada um.

O que diz a Carris
Em relação ao T4, a empresa afirmou que os ônibus deste itinerário rodam 4,5 mil quilômetros por dia. Porém, somente 17% desse trecho é percorrido em vias exclusivas para os coletivos. A Carris acrescentou que essa característica "torna a transversal vulnerável a condições de trânsito como congestionamentos, bloqueios e aumento de tráfego".

Segundo a nota enviada pela Carris, em setembro de 2018, foi implantado o Plano de Manutenção Preventiva dos ônibus da frota. Essa ação elevou o nível de aprovação nas vistorias da EPTC para 95%.

A Carris diz que a falta de manutenção preventiva nos ônibus em anos anteriores e a frota fadigada decorrente dessa realidade são alguns pontos a se considerar na análise do que leva os usuários a reclamarem das linhas. Por fim, a empresa acredita que a evolução do Plano de Manutenção Preventiva terá como resultado a melhoria significativa das condições dos ônibus da Companhia.

O que dizem os consórcios
Operadores da linha Jardim Botânico, os consórcios Mais e Via Leste creditam a melhoria nos indicadores do itinerário à implantação gradual de tecnologias de monitoramento da operação. Isso tem permitido uma "melhor programação de horários, considerando tempos de viagem mais próximos à realidade da operação". Com isso, apesar de atuar em "vias com velocidade irregular, devido às variações do trânsito", o consórcio cita que a utilização de tempos médios medidos tecnologicamente permitiram uma melhor performance da linha.

Operador da linha Ipanema/Cavalhada, que apareceu no ranking em 2017, o consórcio Viva Sul acredita que a redução se deve "ao trabalho diário e intenso que se faz junto às empresas do consórcio e aos colaboradores, com o intuito de melhorar o atendimento". O grupo também cita a realização de treinamentos nas empresas para qualificar o serviço prestado.

O consórcio MOB, que opera a linha Protásio/Humaitá, campeã de reclamações no ano passado, diz que a melhoria no serviço se deve à "análise detalhada de cada reclamação e ao fornecimento de respostas aos clientes com a providência tomada para solucionar a questão". O MOB ainda afirma que busca "sempre melhorar a qualidade do serviço, seguindo as regras rígidas impostas pelo contrato de concessão".

A Associação dos Transportadores de Passageiros da Capital (ATP), que representa os consórcios, diz que as empresas têm buscado o tratamento detalhado de cada reclamação, análise de procedência, correções de procedimento e aprendizado e melhoria constante. Além disso, a ATP cita a implantação, neste ano, do sistema de GPS na frota (ainda em fase de teste), além das câmeras de monitoramento dos veículos. Para a associação, "essas tecnologias permitem analisar com eficácia a procedência de cada reclamação, o que facilita a análise e suas eventuais correções".

No terminal do T4 na Zona Sul, usuários da linha relatam as experiências diárias de espera no ponto de ônibus. A operadora de caixa Jeniffer Alves, 24 anos, diz que usa a linha de três a quatro vezes por semana. Para ela, o maior problema está nos horários que circulam entre 18h e 19h. A passageira conta que, neste período, além do tempo maior na parada, embarcar no veículo é um desafio — principalmente, em razão da superlotação.

— Pelo menos quando eu saio tarde, depois das 22h, como é um horário mais tranquilo, costuma vir na hora que está na tabela — conta Jeniffer.

Também operadora de caixa em uma loja do BarraShoppingSul, Carla Dregon, 24 anos, define a linha como "horrível". Ela, que costuma pegar o ônibus no cruzamento das avenidas Oscar Pereira e Aparício Borges, nos horários de pico, conta que já teve de esperar quase uma hora.

— Cheguei antes das 9h50min, que era o horário da tabela, mas só veio um ônibus às 10h45min — recorda.
Lotação
O atendente de lanchonete Christian Pereira, 19 anos, relata que, além da demora, a superlotação é outro problema da linha. Morador do bairro Bom Jesus, ele utiliza o coletivo diariamente, saindo de casa para o trabalho por volta das 6h50min:

— Nesse horário, costuma ser muito cheio. O pessoal se estressa, vejo discussões acontecendo repetidamente.  

Usuária frequente do T4, a estudante de psicologia Vitória Broqua, 19 anos, diz que não acha a linha tão demorada, pois "já viu piores". Para ela, o problema maior é a qualidade dos ônibus.

— Acho os carros muito velhos, isso que me incomoda — critica ela.

A Carris anunciou a compra de 87 ônibus novos no início deste ano. Segundo a previsão da direção da empresa, os veículos devem chegar até outubro. Consultada, a Carris reiterou que "a consolidação da compra será informada na ocasião da obtenção da linha de crédito".

Como reclamar

As reclamações podem ser feitas pelos telefones 156 e 118 ou pelo e-mail eptc@eptc.prefpoa.com.br.
A EPTC pede que a reclamação contenha o horário, a linha atrasada e o local.

Campeãs de reclamações*
1º T4 — 172 reclamações
2º T3 — 155 reclamações
3° T11 — 116 reclamações
4º T1 — 102 reclamações
5º T9 — 102 reclamações
* Dados de 1º de janeiro a 28 de julho.

Informações: Gaúcha ZH



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Prefeito de Contagem vai apresentar projeto para ampliação do metrô na cidade

terça-feira, 28 de março de 2017

O metrô que liga Belo Horizonte a Contagem pode ser ampliado. Pelo menos é o que pretende o prefeito Alex de Freitas (PSDB), da cidade vizinha à capital. Ele vai apresentar, nesta terça-feira na Associação dos Municípios da Região Metropolitana de BH (Granbel), o projeto para expandir a linha até o Bairro Novo Eldorado. Mas a intenção é que chegue até o Bairro Bernardo Monteiro, o que daria aproximadamente sete quilômetros. O administrador municipal garante um terço do investimento, mas ainda depende de ajuda do governo federal. A estimativa, segundo Freitas, é de que cada quilômetro custe cerca de R$ 100 milhões. 
Foto: Cristina Horta/EM/D.A Press

O anúncio do prefeito foi feito em entrevista à Rádio Itatiaia. “Estamos levando amanhã (terça-feira) a apresentação do projeto que chega até o Novo Eldorado. Pode chegar, com um pouco mais de investimento, até o Bernardo Monteiro”, afirmou. “Se os governos federal e estadual não quiserem pôr o dinheiro, que Contagem arque com as despesas e avance o metrô, que é importante para nossa população, como é importante para Betim, e para Belo Horizonte. Porque a ampliação do metrô implica segurança maior na pontualidade e no conforto de milhares de passageiros”, disse.

Atualmente, o metrô de Belo Horizonte se estende da Região Norte da capital até o Bairro Água Branca, em Contagem. O desafio do prefeito será arrumar recursos para a obra. “Tenho agora a licitação do transporte coletivo de Contagem, que foi um compromisso que assumi com a população, a contrapartida da licitação pode ser aplicada integralmente na ampliação do metrô. Do Água Branca até Bernardo Monteiro é algo em torno de sete quilômetros, ao custo de R$ 100 milhões de reais o quilômetro. Contagem está disposta a entrar com um terço (do investimento)”, comentou Alex de Freitas.

De acordo com a Prefeitura de Contagem, a proposta é ampliar a Linha 1 do sistema de transporte ferroviário em aproximadamente dois quilômetros (incluindo área de manobra), com a construção de uma estação no Novo Eldorado. Ela faria parte do Complexo Intermodal de Transporte de Contagem. O valor total estimado do investimento é de R$ 233.000.980,79. O projeto foi criado pela Metrominas, ligada à Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). 

O Complexo Intermodal de Transporte de Contagem vai atender 150 mil pessoas por dia. Ele inclui a construção do Terminal Rodoviário Metropolitano e do Terminal de Ônibus Urbano, equipamentos que seriam interligados por uma passarela de pedestres com aproximadamente 200 metros lineares. 

A ampliação do metrô é uma batalha antiga dos prefeitos que administraram Belo Horizonte e do governo do estado. Normalmente se esbarra em um mesmo problema, a falta de investimento. Como o Estado de Minas mostrou em agosto de 2016, desde a implantação do metrô, em 1986, o sistema recebeu cerca de US$ 870 milhões, suficientes apenas para que 17,3 quilômetros fossem acrescentados ao trecho da Linha 1, que dos 10,8 quilômetros entre o Eldorado e a Lagoinha passou para 28,1, chegando a Vilarinho, em Venda Nova. Por dentro do assunto: Ampliação das linhas do metrô de BH parou e pode haver retrocesso  

A título de comparação, enquanto São Paulo transporta em cinco linhas, distribuídas por 68 quilômetros, cerca de 4,7 milhões de passageiros em 24 horas, Belo Horizonte precisa de mais de 20 dias para transportar o mesmo volume. 

Recapeamento da Via Expressa

Outro anúncio feito pelo prefeito Alex de Freitas é o início das obras de recapeamento de 15 quilômetros da Via Expressa que fazem parte de Contagem. “Amanhã (terça-feira), vamos assinar a ordem de serviço de recapeamento de todo o trecho compreendido em Contagem. É uma obra que interessa demais a população e envergonha todo o contagense. É um trecho de pavimento completamente sucateado. Vamos entregar ele novo no intervalo de no máximo 60 dias. As obras serão feitas à noite”, prometeu.

Por João Henrique do Vale
Informações: Estado de Minas
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EPTC implanta novo corredor de ônibus da Assis Brasil

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Até o final do ano, entrará em vigor o prolongamento do corredor de ônibus da avenida Assis Brasil, do Triângulo até a Fiergs. Os trabalhos de pintura e instalação de placas já estão sendo realizados. O novo espaço exclusivo aos ônibus, planejado e implantado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), fica na faixa direita da via, com sinalização horizontal específica na cor azul e sinalização vertical regulamentando o uso. Ao todo, serão 4,2 quilômetros de extensão. O horário de operação será das 6h às 9h e das 16h às 20h, de segunda a sexta-feira, nos dois sentidos da via. 

O objetivo é agilizar as viagens de milhares de passageiros das linhas da zona Norte e Região Metropolitana. “Nossa prioridade é o transporte coletivo e essa ação demonstra isso. Queremos que mais pessoas utilizem os ônibus e que sejam beneficiadas com maior qualidade do serviço. Com a extensão do corredor, teremos um ganho no tempo de deslocamento para todos os passageiros”, afirma Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC.

No trecho do corredor prioritário, haverá 31 pontos de paradas, sendo 15 no sentido bairro-Centro e 16 no sentido oposto. No eixo, operam 16 linhas do transporte coletivo urbano, com 1,2 mil viagens, transportando 54 mil passageiros por dia, além de 36 linhas de transporte metropolitano. Atualmente, Porto Alegre conta com mais de 65 quilômetros de faixas exclusivas ou preferenciais ao transporte coletivo. Mais de 4 mil panfletos estão sendo entregues a moradores e no comério da região.

No Brasil, os carros particulares realizam apenas 30% dos deslocamentos urbanos, ocupando 70% das vias públicas.

Objetivos do Corredor 

• Garantir prioridade no sistema viário ao transporte coletivo
• Aumentar a velocidade operacional
• Diminuir o tempo do passageiro dentro do veículo
• Permitir maior fluidez na circulação viária para os ônibus
• Racionalizar a operação e otimização da frota
• Reduzir os custos do transporte público e, consequentemente, contribuir para a modicidade tarifária
• Facilitar a integração com os outros modos de transporte
• Permitir o compartilhamento de espaços na cidade, de forma justa e racional
• Contribuir para a redução das emissões urbanas que afetam a saúde e o clima
• Maior regularidade e cumprimento de viagem

Informações: EPTC
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No Rio, Nova licitação de ônibus intermunicipais exigirá arcondicionado

terça-feira, 13 de outubro de 2015

O estado será dividido em oito áreas, três, no interior, e cinco, na Região Metropolitana. Cada área será um lote na licitação. No interior, um lote ficará com a Região Sul-Fluminense; outro com a Região Serrana e o Centro-Norte; e o terceiro, com Norte-Fluminense e Região dos Lagos. Na Região Metropolitana, serão três lotes na Baixada (Caxias; Nova Iguaçu; e Nilópolis/Belford Roxo) e dois, do outro lado da Baía de Guanabara (Niterói/Maricá e São Gonçalo/Itaboraí).

O vencedor de cada lote terá a concessão para operar, por 20 anos, as linhas entre os municípios daquela região e dessas cidades para a capital do estado. As linhas entre municípios de diferentes lotes serão divididas pelos concessionários das duas áreas.

Por mês, os ônibus intermunicipais movimentam 55 mil passageiros no estado, cerca de 2 milhões por dia. A licitação vai estabelecer também uma fórmula de reajuste da passagem, como já há no Rio.

“A FGV está desenvolvendo uma fórmula que espelhe o aumento dos custos do sistema. Queremos dar mais transparência aos reajustes”, acrescentou o secretário. Hoje, os reajustes são definidos pelo governo, normalmente acompanhando a inflação (IPCA).

Osorio explica que, com os novos contratos de concessão, o estado terá mais mecanismos para controlar e as empresas, mais obrigações. Atualmente, as linhas intermunicipais são feitas por dezenas de empresas permissionárias, pois nunca houve uma licitação para a concessão formal do transporte rodoviário no estado.

Sem prazo para ar condicionado em todos os ônibus do estado

O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, afirma que o valor das outorgas (o pagamento pela concessão) será usado na construção dos novos corredores BRT da Região Metropolitana. O valor que o governo espera arrecadar com a licitação, no entanto, não foi revelado. Ele diz que só será divulgado o valor mínimo de cada um dos oito lotes edital, esperado para dezembro.

Segundo ele, estão com estudos mais avançados os BRTs da RJ-104, de 28 quilômetros, ligando Niterói a Manilha; o da RJ-106, de Maricá a Tribobó; o da Via Light, em Nova Iguaçu; e o TransBaixada, que ligará Caxias a Nova Iguaçu, cortando a BR-04 e a Dutra.

O secretário também diz que a colocação de ar-condicionado em todos os ônibus do estado estará nos editais de cada área. O cronograma, no entanto, não foi revelado. “Primeiro, serão colocados nas linhas de maior volume de passageiros”, avisa, sem fixar um prazo para a universalização.

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Licitação elege as mesmas empresas que operam ônibus em Porto Alegre

sábado, 26 de setembro de 2015

Foram anunciadas nesta quinta-feira (24) as empresas vencedoras da licitação para operação do transporte público de Porto Alegre. São as mesmas companhias que já operam o sistema da capital gaúcha, rearranjadas em novas companhias. Apenas uma empresa de fora se inscreveu, mas acabou sendo desqualificada do certame por não atender todas as exigências. 

A licitação dividiu o sistema em tês bacias com dois lotes cada. Ambos os lotes da  Norte/Nordeste serão operados pela Mob Mobilidade em Transportes. Os lotes 3 e 4 da Bacia Sul serão operados pela Consórcio Sul. A Leste/Sudeste será operada pelas empresas Consórcio Via Leste e pelo Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste. 

Dentro de cinco dias, a licitação será homologada pela Secretaria Municipal de Fazenda. A assinatura dos contratos deve ocorrer dentro de 45 dias. O sistema começa a funcionar no primeiro semestre de 2016, segundo informações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Desde 1920, quando foi autorizada oficialmente a operação de ônibus em Porto Alegre, o serviço funciona sustentado em permissões, sem contratos com a prefeitura, regulamentado apenas por decretos municipais.

Atualmente, o sistema conta com 1.709 ônibus, 400 linhas – operadas em três consórcios (STS, Unibus e Conorte) -, além da empresa pública Carris, segundo dados da prefeitura.

De acordo com a prefeitura, o edital levou mais de quatro anos para ser concluído. As duas primeiras tentativas resultaram desertas. O processo que resultou na escolha das empresas vencedoras foi lançado no dia 6 de maio, com abertura para empresas de fora do País. O prazo de operação é de 20 anos.

O projeto prevê ampliação gradual de ar-condicionado na frota por um período de 10 anos, sendo que 25% dos ônibus deverão começar a operar com o aparelho.

Mudança radical em concessão precária
De acordo com o diretor-presidente da EPTC Vanderlei Cappellari apesar das empresas serem as mesmas, “muda radicalmente” a relação. “Temos uma concessão precária  para com as atuais operadoras, que se arrasta por décadas. A partir da licitação, se terá um contrato por 20 anos, uma concessão formal, com regras claras do edital e do contrato, será uma relação contratual. Muda completamente”, disse.

Para ele, dada a complexidade de uma licitação nos moldes como a que foi realizada e as particularidades de cada sistema público de transporte, não é de se estranhar que as mesmas empresas que já operam o sistema tenham vencido o certame.

“A operação de transporte de passageiros urbanos tem características muito locais, onde tradicionalmente as empresas, construídas de forma familiar, operam com características específicas e difíceis de superar para uma empresa de fora, e isso acabou trazendo somente as empresas daqui, apesar do editar ser aberto para empresas internacionais”.

Veja quais empresas vão operar o sistema:
Bacia Norte / Nordeste
Lotes 1 e 2:  Mob Mobilidade em Transportes (Composto pelo consórcio Conorte que engloba a Nortran, Navegantes e Sopal)

Bacia Sul
Lotes 3 e 4: Consórcio Sul (Composto pelo consórcio STS do qual fazem parte a Belém Novo, Restinga, Trevo e VTC)

Bacia Leste/Sudeste
Lote 5: Consócio Via Leste (Composta pela Viação Alto Petrópolis  - VAP)
Lote 6: Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste - Mais (Composto pelas empresas Gasômetro e Sudeste)

Informações: G1 RS


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