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domingo, 11 de setembro de 2011Postado por Meu Transporte às 14:28 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro, São Paulo, Trem Bala
Trem Bala pode custar cerca de R$ 55 bilhões, custo é suficiente para construir 180km de metrô em São Paulo
domingo, 4 de setembro de 2011
"É um trem natimorto, por falta de demanda, e quem vai pagar é você e eu. Daria para fazer 200km de metrô. Quando começar (as obras), esse trem não vai parar de comer dinheiro nunca. A previsão de recursos começou com R$ 9 bi, foi para R$ 15 bi, passou para R$ 33 bilhões e se fala que R$ 55 bi não vai dar. Se for R$ 55 bi é 180km de metrô. (...) As pessoas sobem em árvore para não deixar cortar. Tinha que ir pra frente do trator e não deixar começar. É dinheiro jogado fora porque esse negócio não vai funcionar. Não tem demanda (de passageiros) para isso", afirmou Ejzenberg.
O engenheiro cita estudos feitos com dados comparativos do mundo inteiro, realizado por consultores brasileiros de transporte, e diz que as pesquisas mostraram que o trem-bala "é uma bobagem". Ele cobra ainda um maior posicionamento da população sobre a destinação e aplicação de recursos públicos em grandes obras, sejam municipais, estaduais ou federais.
"Pagamos por isso e temos direito de reclamar. Mas por falta de consciência, ninguém reclama. Nós temos uma nação um pouco frívola. Todo acompanha que está erguendo que um pilar em um estádio (Itaquerão, estádio da Copa do Mundo, em São Paulo) que vai gastar os tubos para ser construído, mas ninguém fica feliz quando coloca um pilar num hospital ou numa universidade. Existem marchas pela maconha, contra a maconha, mas ninguém faz marcha contra a corrupção. Então o povo está achando que está tudo bem, só um ou outro chato que fica reclamando", alfineta.
Metrô seria a única solução em SP
O engenheiro mestre pela Poli-USP é defensor do metrô como principal sistema de transporte de massa. Segundo ele, que critica investimentos em pontes ou túneis como forma de aliviar congestionamentos, essa seria a única solução para a demanda estrutural da cidade de São Paulo, por exemplo, aliada a mais investimentos na construção de corredores de ônibus - os ônibus seriam o meio de "levar" os usuários às estações.
"Não estamos falando de uma cidade qualquer, estamos falando de uma das maiores metrópoles do mundo, e não temos um sistema que apresente a mesma capacidade e a mesma praticidade. Nós precisamos de uma malha de transporte que sirva a cidade como um todo. Para conseguir dar uma cobertura espacial sem destruir a cidade, eu tenho que ir pelo subsolo", defende o especialista.
Fonte: Terra
Postado por Meu Transporte às 08:49 0 comentários
Marcadores: Especialistas, Reportagem especial, Rio de Janeiro, São Paulo, Trem Bala, trem/metrô
Licitação do Trem Bala brasileiro fracassa em São Paulo
segunda-feira, 11 de julho de 2011
De acordo com o presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, o novo leilão será feito em duas partes. Ainda este ano, a agência vai abrir concorrência para a tecnologia e o operador. Isso significa que o governo vai chamar empresas internacionais que detenham o conhecimento do trem-bala para formular o projeto executivo da obra.
- Temos vários grupos empresariais que detêm a tecnologia e é um mercado disputado. Esses grupos têm a percepção que o mercado brasileiro é estratégico.
A segunda parte do leilão, prevista para o ano que vem, será para o fornecimento da infraestrutura, ou seja, a obra em si. Nesse processo, deverão concorrer empreiteiras brasileiras que se negaram a fazer parcerias com as empresas internacionais de tecnologia para o leilão fracassado.
- O operador vencedor da primeira fase do leilão vai nos ajudar a definir as regras para a segunda fase. Ele que vai utilizar a obra, então precisa ajudar a organizar os parâmetros que serão colocados em prática.
- Embora tivéssemos várias tecnologias propostas, achávamos que poderia ter sido diferente. O que a gente percebe é que as diversas tecnologias não conseguiram formar alianças com as empresas nacionais. Houve um fechamento do mercado nacional a esse tipo de aliança e isso complicou o processo licitatório.
O presidente da ANTT também afirmou que, mesmo com o fracasso do leilão, o governo não trabalha com o engavetamento do projeto.
- O governo resolveu manter o projeto do TAV [trem de alta velocidade] por entender que é essencial para resolver os problemas de transporte de pessoas nesse eixo. Não existe a opção de não fazer nada ou outra alternativa. Não adianta ser contra e não apresentar uma solução que não seja viável.
Mesmo com a falta de interessados, Figueiredo garante que não haverá atrasos no projeto. A justificativa é que o projeto executivo, que seria feito pelo consórcio vencedor, agora terá de ser apresentado pelo vencedor da primeira etapa do novo leilão. Dessa forma, o cronograma para o início das obras continua para o início de 2013.
O trem-bala
O TAV (Trem de Alta Velocidade) tem custo estimado em R$ 34,63 bilhões, de acordo com a ANTT, e vai interligar o Rio de Janeiro a Campinas (SP), passando por São Paulo em um trajeto de 511 km. Desse percurso, 312 km serão de superfície, 108 km sobre pontes e 91 km em túneis.
Ao total, estão previstas oito estações obrigatórias no traçado, incluídas paradas nos aeroportos do Galeão (Rio), Guarulhos (São Paulo) e Viracopos (Campinas). Há outras três estações, nas cidades paulistas de Jundiaí e Aparecida e na fluminense Resende, que podem ou não ser incluídas a critério do consórcio vencedor.
A passagem da estação Barão de Mauá, no Rio, a Campo de Marte, em São Paulo, deve ficar em R$ 150, a econômica, e R$ 250, a executiva. No horário de pico, esses valores sobem para R$ 200 e R$ 325. Pelo estudo encomendado pela ANTT, o valor é menor que o das passagens aéreas do Rio para São Paulo, que ficam em R$ 400 no horário de pico e R$ 180 nos demais horários. Os valores foram calculados a partir de uma tarifa-teto de R$ 0,49/km estabelecido no edital da construção.
O tempo de viagem do Rio a São Paulo, com velocidade média de 280 km/h, será de 93 minutos contra 110 minutos por avião (incluindo o tempo de voo e espera para embarque e desembarque). A velocidade máxima prevista do trem-bala é de 350 km/h.
Postado por Meu Transporte às 20:16 0 comentários
Marcadores: Brasil, Rio de Janeiro, São Paulo, Trem Bala, Videos
Trem-Bala, metrô e pedágios dividem senadores em novo programa da TV Senado
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Postado por Meu Transporte às 08:33 0 comentários
ANTT muda edital do trem-bala para definir tecnologia
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Postado por Meu Transporte às 07:58 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro, São Paulo, Trem Bala
Diretor da ANTT reforça que trem-bala não ficará pronto para a Copa
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Postado por Meu Transporte às 08:53 0 comentários
Trem-bala que será trazido ao Brasil é o mesmo usado na Alemanha
domingo, 29 de maio de 2011
O R7 fez uma viagem assim na Alemanha, do trecho Berlim-Hamburgo (290 km, no trajeto de carro) e constatou o benefício: além de ser mais barato na compra um dia antes, a viagem demora bem menos tempo do que se fosse de avião.
A passagem, para uma viagem no sábado pela manhã, custa 70 euros (cerca de R$ 160) e o trajeto é feito em menos de duas horas. Se fosse de avião, a mais barata ficaria em 281 euros (R$ 642) e seria feita em, no mínimo, quatro horas e meia, com as conexões.
Na Alemanha, o tempo conta a favor do trem por vários motivos: além de ser bem fácil chegar à estação (por onde passam várias linhas de metrô, trens urbanos e ônibus), não é necessário chegar com muita antecedência, bastam 15 minutos. Nos aeroportos, além dos habituais atrasos, é preciso chegar, no mínimo, uma hora antes para o check-in.
Brasil
O trem-bala chega hoje a todas as 16 capitais alemãs e sua malha ferroviária alcança mais de 1.200 quilômetros, com pelo menos mais 1.000 em construção ou planejados. No Brasil, com um território vinte vezes maior e 27 capitais, o trem de alta velocidade terá 511 quilômetros.
O preço projetado para o trecho Rio-São Paulo está estimado em, no mínimo, R$ 199. O leilão que vai definir a construtora e operadora da linha está previsto para ocorrer em julho.
Fonte: R7.com
Postado por Meu Transporte às 11:00 0 comentários
Brasil deve pensar trem bala para outros trechos além de Rio e São Paulo
terça-feira, 3 de maio de 2011
Postado por Meu Transporte às 15:03 0 comentários
Agência adia licitação do trem-bala para julho, e ACM Neto diz que Trem Bala não é prioridade
sexta-feira, 8 de abril de 2011
De acordo com o presidente da agência, Bernardo Figueiredo, o adiamento em três meses das datas foi pedido pelas empresas interessadas na obra. Dentre as justificativas dadas pela ANTT estão a demora na aprovação da MP (Medida Provisória) que autoriza o financiamento público pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a insegurança sobre a viabilidade do projeto durante as eleições.
- Tivemos um processo eleitoral que colocou em dúvida o projeto, já que os custos eram elevados. Assim que foi definido o quadro político, as empresas puderam voltar a investir no projeto. Além disso, o fato de não termos podido aprovar a MP antes, e por ela ainda ter de ser votada no Senado, também gera instabilidade. Não poderíamos manter o prazo se a votação não fosse concluída, como ainda não foi. Como esse processo estaria sujeito a ser modificado, seria difícil para os investidores formular uma proposta sem ter definidas as regras para o financiamento.
Na quarta-feira (6), a Câmara dos Deputados concluiu a votação da MP enviada pelo governo que garante o financiamento ao consórcio vencedor da licitação para a construção do trem. A matéria ainda tem de ser votada pelo Senado, que tem até o dia 17 para aprová-la, sob risco de perder a validade.
A MP autoriza o BNDES a conceder um empréstimo de até R$ 20 bilhões ao consórcio vencedor da licitação e cria a Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A.). Uma das funções da empresa será planejar e promover o desenvolvimento desse tipo de trem de forma integrada com os outros transportes.
Segundo o projeto, o primeiro desembolso do BNDES, de R$ 3,5 bilhões, será em 2012 e prosseguirá anualmente até 2016. A Etav deverá aportar R$ 3,4 bilhões até 2016, sendo a maior parte em desapropriações, e os investidores privados deverão entrar com aproximadamente R$ 10 bilhões.
Obras
Bernardo Figueiredo disse que a ANTT trabalha para que as obras sejam iniciadas no início do segundo semestre de 2012, sendo que o prazo máximo para o término é de seis anos. O presidente da agência disse, contudo, que é possível antecipar esse prazo.
- O caminho crítico para o início das obras é o processo de licenciamento ambiental, que está a cargo da ANTT. Por isso mesmo já contratamos alguns estudos e vamos fazer todo o esforço possível para que tenhamos essa liberação rapidamente. Vamos tentar recuperar esse tempo junto com o consórcio que vencer o leilão para fazer essa mais rápido. A meta é ficar pronto para as Olimpíadas [de 2016]. Para a Copa [de 2014], está muito em cima. Tínhamos de ter licitado há dois anos.
O trem-bala O TAV (Trem de Alta Velocidade) tem custo estimado em R$ 34,63 bilhões, de acordo com a ANTT, e vai interligar o Rio de Janeiro a Campinas (SP), passando por São Paulo em um trajeto de 511 km. Desse percurso, 312 km serão de superfície, 108 km sobre pontes e 91 km em túneis.
Ao total, estão previstas oito estações obrigatórias no traçado, incluídas paradas nos aeroportos do Galeão (Rio), Guarulhos (São Paulo) e Viracopos (Campinas). Há outras três estações, nas cidades paulistas de Jundiaí e Aparecida e na fluminense Resende, que podem ou não ser incluídas a critério do consórcio vencedor.
A passagem da estação Barão de Mauá, no Rio, a Campo de Marte, em São Paulo, deve ficar em R$ 150, a econômica, e R$ 250, a executiva. No horário de pico, esses valores sobem para R$ 200 e R$ 325. Pelo estudo encomendado pela ANTT, o valor é menor que o das passagens aéreas do Rio para São Paulo que fica em R$ 400 no horário de pico e R$ 180 nos demais horários. Os valores foram calculados a partir de uma tarifa teto de R$ 0,49/km estabelecido no edital da construção.
O tempo de viagem do Rio a São Paulo, com velocidade média de 280km/h, será de 93 minutos contra 110 minutos por avião (incluindo o tempo de vôo e espera para embarque e desembarque). A velocidade máxima prevista do trem-bala é de 350 km/h.
Postado por Meu Transporte às 09:02 0 comentários
Leilão do trem-bala deve ficar para julho
quinta-feira, 31 de março de 2011
Postado por Meu Transporte às 08:53 0 comentários
Leilão de concessão do projeto do Trem Bala vai ser adiada mais um vez
domingo, 27 de março de 2011
Um técnico do governo ligado ao assunto admitiu que um segundo adiamento é uma “tendência forte” em Brasília. A primeira data do leilão foi marcada para 16 de dezembro, mas a falta de adesão de interessados levou à remarcação para 29 de abril. O investimento no trem-bala é estimado em R$ 33 bilhões e a linha terá mais de 500 quilômetros de extensão. A presidente Dilma Rousseff é entusiasta do projeto, uma obra prioritária dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O governo está analisando o pedido de diversos investidores, entre eles a espanhola Talgo, que nesta semana fez apresentações em São Paulo e Brasília sobre seu projeto de trem-bala.
Postado por Meu Transporte às 16:38 1 comentários
MPF entra com duas ações na justiça contra leilão do trem-bala
quinta-feira, 17 de março de 2011
Postado por Meu Transporte às 09:07 0 comentários
MegaBRT da Neobus foi testado em corredor do Rio de Janeiro e será usado na Via Transoeste
segunda-feira, 14 de março de 2011
“É o trem-bala do Brasil”; “É trem-bala sobre rodas”, “Inovador”; “Pioneiro”;
“Saiu na frente”. Estas foram as reações ouvidas pela equipe da Neobus na Fetransrio. “Em 30 anos de atuação nesse ramo, sinceramente, nunca vi algo tão diferenciado e impactante numa feira como esse carro”, afirma o presidente da empresa, Edson Toniello, suspeito de primeira grandeza para falar da criação, mas sem disfarçar o entusiasmo pelos elogios recebidos
Na voz de quem concebeu o MegaBRT, o designer Leônidas Fleith, ele é um legítimo puro-sangue que nasceu para impressionar. A inspiração arquitetônica veio dos trens de alta velocidade. “Mas desde o princípio a preocupação foi oferecer um plus para o usuário se sentir atraído, que fosse bonito esteticamente e convidativo, ou seja, que fizesse parte do seu diaa-dia. O resultado é um veículo atraente, com uma coluna dianteira de perfil inclinado, teto em ângulo descendente, na cor negra, além da amplitude e altura interna. Ele transmite dinamismo, alegria e fluidez. “Quebra um pouco aquela ideia de carro robusto”, resume Fleith.
O projeto do MegaBRT tem signifi cado especial para a Neobus. Funcionará como uma espécie de divisor de água para a empresa ao assumir posição na linha pesada. Até pouco tempo atrás ela era conhecida no mercado pelos seus micro-ônibus. “Meia dúzia de anos de trabalho e o pessoal dizia:
‘Ela faz uns bons micro-ônibus’. Sim, fabricamos bons micros, mas também bons articulados, bons urbanos, bons BRTs, e quem sabe, bons rodoviários no futuro”, diz em tom de desabafo. Ou seria desafio? Remexendo a história, Toniello lembra que os primeiros produtos da Neobus foram modelos articulados para Porto Alegre.
Quem viu de perto o MegaBRT reconhece que o segmento de urbanos de passageiros
atingiu um novo status. “Ele vira uma página no transporte coletivo”, exaltao presidente da Neobus, Edson Toniello, ressaltando que o upgrade rompe décadas de uma linha convencional. “A nossa proposta foi criar uma imagem moderna para que os passageiros, e a própria população, enxergassem o transporte público diferente. E despertar o poder público para fazer a parte dele, por exemplo, descongestionando os corredores para que o tráfego flua melhor”, complementa. Tem razão: a população não suporta mais perder duas horas para ir e duas horas para voltar do trabalho.
Quem diz isso é o diretor nacional do Centro de Transporte Sustentável (CTS Brasil), Luiz Antonio Lindau, especialista em mobilidade urbana, que costuma cutucar ouvintes com questionamentos incisivos, do tipo: “Queremos mover gente ou veículos?” Depois de ver fotos do MegaBRT Lindau foi taxativo: “Os ônibus mais modernos no mundo estão migrando para este tipo de ônibus que a Neobus está fazendo. Janelas amplas, iluminação interna interessante, layout moderno, wireless, no fundo tem espaço para bicicletas. É ótimo. Está no que a gente espera. É o caminho que está sendo feito em outros lugares”.
No mundo real, Edson Toniello, o Trovão, 50 anos de idade, 30 dos quais, mergulhado no universo de ônibus é um sujeito que se impõe não necessariamente pelo tom de voz ampliado, mas pela inquietude e sagacidade. É capaz de manter uma conversa com você usando a metade do cérebro, enquanto que divide a outra em outros pensamentos em estágios avançados, no mínimo, dois passos à frente de você.
Aos 31 anos de idade, Toniello desligou-se da Marcopolo, onde passou nas áreas de Programação e Controle de Produção e depois Logística, Suprimentos e Industrial, para abrir seu próprio negócio, e oito anos depois, em 1999, em plena turbulência do segmento de ônibus, começou a fazer as primeiras unidades. A seguir trechos da entrevista.
Toniello – Este é um modelo de ônibus caro, porque possui muita tecnologia, muita eletrônica embarcada, mas com isso estamos valorizando o passageiro. É preciso mudar. Ônibus não é só para pobre. É preciso descolar a imagem de que ônibus é para população carente. Em Londres, pessoas com alto poder aquisitivo usam ônibus.
Toniello – Sem dúvida. Nestes dez anos sempre procuramos inovar. Quando criamos o micro-ônibus com espaçamento e altura diferenciados, fomos bem sucedidos. A Neobus se antecipa às necessidades, vê o mercado de modo diferente. É uma empresa que tem inteligência competitiva nos espaços em que ela atua.
Toniello – Nos horários de pico no Rio de Janeiro forma-se uma fila indiana de ônibus. Por que isso? Temos uma competitividade depredadora que não leva a nada. Pelo contrário, enfraquece uns e fortalecem outros e não oferece um bom serviço para a população. Quem perde são é a população.
Toniello – Não há uma forma de as cidades acompanharem toda a infraestrutura necessária para o volume de automóveis que está sendo colocado. Não sou contra o cara ter o carrinho dele, mas ele tem de certa forma ajudar aquele que precisa de ônibus. Prefeito que coloca o transporte público como segunda opção precisa repensar rapidamente. É uma questão cultural, pois mexe com interesses imobiliários e comerciais na operação.
Toniello – Não tenho dúvida nenhuma. Mostra nossa visão para o futuro. Endossa a preocupação com novas inovações que vão surgir.
Toniello – Não tenho dúvida nenhuma. A concorrência está se movimentando, mas diria que isso é sadio. É importante que o setor cresça.
Toniello – A Neobus já está bem posicionada e não só pelo volume de produção, mas pela tecnologia. Não devemos nada a ninguém. Ainda temos alguns produtos a serem lançados, mas em matéria de tecnologia, não deve a nenhum fabricante nacional.
Toniello – O BRT, por usar um veículo de alto valor agregado, mas que por alguns momentos a demanda de passageiros não tinha o volume sufi ciente, começou a se visto mais como alternativa. Paralelamente, com desemprego em alta no passado as vans e picapes tomaram conta, e isso ajudou a desestruturar o sistema. Agora se pensa em um rearranjo.
Toniello – Uma reconstrução. Ao mesmo tempo em que termina a estrutura desordenada de vans criam-se cooperativas, com os próprios operadores.
DE OLHO NA SUSTENTABILIDADE
Postado por Meu Transporte às 19:39 0 comentários
Marcadores: B R T, Reportagem especial, Rio de Janeiro