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Em Curitiba, Obras no Ligeirão Norte desativa a estação tubo Alferes Poli

sábado, 26 de janeiro de 2013

Foi desativada na última segunda-feira (21), a estação tubo Alferes Poli, para reforma e ampliação e, durante as obras na canaleta, os biarticulados vão trafegar pelas vias lentas da avenida Sete de Setembro.

Os motoristas e pedestres devem redobrar o cuidado ao circular pela Sete de Setembro, no trecho entre as ruas Alferes Poli e Desembargador Westphalen.

O desvio dos ônibus é feito tanto no sentido Santa Cândida como no sentido Capão Raso. Com a desativação da estação-tubo Alferes Poli, os usuários do expresso Santa Cândida / Capão Raso tem como opção de embarque e desembarque as estações-tubo das praças Oswaldo Cruz e Eufrásio Corrêa.

A recomendação aos motoristas é que sempre que possível utilizem caminhos alternativos, nas ruas próximas, para evitar congestionamentos.

O desalinhamento das estações permite criar faixas de ultrapassagem dos ônibus biarticulados, ampliando a capacidade das canaletas e permitindo que um coletivo siga em frente mesmo quando outro ônibus estiver parado na estação. O desalinhamento consiste em as estações que hoje ficam a frente a frente, nos dois sentidos de tráfego, serem deslocadas em alguns metros abrindo espaço para uma terceira faixa na canaleta.

Mudanças – Confira como fica o tráfego de ônibus e demais veículos na avenida Sete de Setembro, entre as ruas Alferes Poli e Desembargador Westphalen:

• Expresso Santa Cândida / Capão Raso – no sentido Santa Cândida, ônibus deixam a canaleta na esquina com a rua Alferes Poli, trafegando pela via lenta da avenida. Retornam à canaleta a partir do cruzamento com a rua Desembargador Westphalen. No sentido Capão Raso, ônibus deixam a canaleta circulam pela pista lenta a partir do cruzamento com a rua Desembargador Westphalen, retornando ao caminho normal no cruzamento com a rua Alferes Poli.

• Expresso Pinheirinho Especial – o itinerário é desviado à via lenta da avenida, no cruzamento da rua Desembargador Westphalen, retornando para a canaleta no cruzamento da rua Alferes Poli, sentido centro / Pinheirinho.

• Expresso Centenário / Rui Barbosa; Expresso Pinhais / Rui Barbosa – os ônibus das duas linhas também seguirão pela via lenta da avenida Sete de Setembro, no cruzamento da rua Alferes Poli, retornando à canaleta no cruzamento da rua Desembargador Westphalen, respectivamente, no sentido Rui Barbosa-Centenário e Rui Barbosa-Pinhais.

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Com sinalização inteligente, 'ligeirões' do BRT Transoeste param em 7 dos 58 sinais

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

RIO - Mesmo equipado com um moderno sistema de sensores, os ônibus "ligeirões" do BRT Transoeste ainda param em alguns sinais vermelhos. Poucos, é verdade, mas param. Um teste realizado pelo GLOBO constatou que, dos 58 semáforos ao longo do trajeto Barra da Tijuca-Santa Cruz, o ônibus articulado parou em sete deles (12%). 

O mesmo percurso foi feito depois de carro, no mesmo horário, e mostrou que usar o BRT é mais vantajoso, mesmo com paradas em dez estações. De carro, foram 12 sinais vermelhos (20% do total). No cômputo final, o "ligeirão", inaugurado em junho, conseguiu ser tão rápido quanto o carro, completando a viagem em cerca de 50 minutos, mesmo com o embarque e desembarque de passageiros.

Informações: O Globo

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BRT da Linha Verde de Curitiba é eleito a melhor obra de infraestrutura do Prêmio PINI

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A rodovia BR-116, também conhecida como Régis Bittencourt no trecho entre Curitiba e São Paulo, cortava a capital paranaense de Norte a Sul da cidade, rumo a Porto Alegre. A convivência do perímetro rodoviário com a mancha urbana curitibana trazia diversos conflitos ao município e seus cidadãos, como alto risco de acidentes, difícil travessia da rodovia e tráfego intenso.

Mas o que antes era foco de problemas urbanísticos hoje é a matéria-prima para a criação de um novo eixo de desenvolvimento da cidade: a Linha Verde, obra em andamento e que está transformando o trecho urbano da BR-116 em Curitiba na maior avenida da cidade, com 18 km de extensão. Ao final das empreitadas em 2016, 20 bairros que antes ficavam separados pela rodovia serão interligados pela nova via municipal com sistemas integrados de transporte público.

O perfil de ocupação ao longo da avenida (agora antiga BR-116) também será expressivamente modificado a partir da mudança de zoneamento das áreas que a permeiam e da implantação de: transposições em desnível (viadutos e mergulhões), novas edificações comerciais e habitacionais, áreas verdes e espaços públicos, vias locais marginais, ciclovias, além de melhorias na infraestrutura viária, considerando pavimentação, drenagem, sinalização, iluminação pública, paisagismo, canteiros e calçadas padronizadas.

A avenida Linha Verde terá dez pistas de rolamento, sendo seis para o sistema viário (três em cada sentido), duas vias locais de passagem (uma em cada sentido) e duas exclusivas para a circulação rápida de ônibus biarticulados - o sexto eixo de Bus Rapid Transit (BRT) de Curitiba.

Esse modelo de transporte, criado pelos curitibanos na década de 1970 e que serviu de modelo para países como Estados Unidos, França, México e Colômbia, aumentou em 47% a capacidade de transporte de passageiros em Curitiba, segundo a prefeitura. Apenas na Linha Verde, circularão três novas linhas do Sistema Expresso Ligeirão - ônibus curitibanos que transitam nos corredores expressos e fazem paradas a cada 1 km em média. Com isso, o novo eixo de BRT será integrado à rede de transportes local, que atualmente já conecta 13 dos 29 municípios da região metropolitana de Curitiba, e também à primeira linha de metrô da cidade, que está em processo inicial de licitação.

"A intenção é que a Linha Verde seja expandida tanto ao Norte, na direção do município de Colombo, quanto ao Sul, chegando até a cidade Fazenda Rio Grande, onde a duplicação da BR 116, no trecho entre Curitiba e Mandirituba, já está em curso", comenta Cléver de Almeida, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curituba (IPPUC).

O novo corredor de BRT terá pistas separadas por canteiros, sinalização específica, 13 estações para embarque e desembarque de passageiros, gradis no entorno das estações, ilhas de descanso e semáforos, além dos próprios ônibus biarticulados, com 28 m de comprimento e capacidade para 250 passageiros.

Devido ao solo de turfa e à necessidade de suportar o tráfego intenso, a base da pavimentação do BRT da Linha Verde foi executada em concreto com acabamento em asfalto. O pavimento está sendo restaurado nos pontos de coincidência do traçado da rodovia com a nova linha.

As calçadas da linha serão amplas, antiderrapantes e em cores diferenciadas, com faixas e placas indicando o trajeto mais seguro a ser feito pelos pedestres. Em vias marginais à grande avenida, ao longo de toda sua extensão, serão implantadas ciclorrotas com trechos de uso exclusivo dos ciclistas e outros compartilhados com transeuntes.

Nos pontos de travessia de pedestres, as pistas têm 10,5 m e são intercaladas com canteiros, rampas no meio-fio, calçadas amplas, praças para estações-tubo, gradis, semáforos e sinalização adequada para o conforto e segurança dos usuários. Já nos trechos de travessia de veículos, serão implantados binários e trinários na avenida, permitindo o cruzamento em mão única e por ruas largas. Até então, nos bolsões da antiga BR a circulação era restrita a um veículo por vez, sendo a conversão feita na pista da própria rodovia.

O projeto de iluminação da Linha Verde e do corredor do BRT prevê a instalação de 352 superpostes de 16 m de altura (que iluminam áreas maiores e dificultam atos de vandalismo), 480 postes comuns ornamentais, 608 luminárias de alto rendimento de 400 W e 460 luminárias de 250 W, além de 40 mil m de cabos de iluminação e 26 mil m de fiação. Os antigos postes serão reaproveitados em outras áreas da cidade.

Dados do empreendimento

Iniciadas em 2007, as obras de implantação da Linha Verde têm previsão de término para 2016 e foram divididas em dois trechos: Sul e Norte. O primeiro, entregue em 2009, liga o bairro do Pinheirinho ao Jardim Botânico e foi construído em dois lotes pelos consórcios Rendram/Delta e Camargo Correa/Empo. Já a linha Norte vai do Jardim Botânico ao Atuba, somando 10 km de extensão, e foi dividida em quatro lotes. Numa terceira etapa, a Linha Verde Sul será ampliada até o município vizinho de Fazenda Rio Grande. Veja detalhamento das obras:

LINHA VERDE SUL (ENTREGUE EM MAIO/2009)
Trecho: 9,4 km, do Pinheirinho ao Jardim Botânico
Investimento: R$ 121 milhões
Bairros: Pinheirinho, Xaxim, Capão Raso, Fanny, Parolin, Novo Mundo, Hauer, Guabirotuba, Prado Velho e Jardim Botânico
Vias urbanas: 30 ruas dos bairros foram reformadas para formar quatro binários e completar o sistema trinário da Marechal Floriano
Estações: são seis no total (Vila São Pedro, Xaxim, Santa Bernadethe, Fanny, Marechal Floriano, Avenida das Torres)
População atendida pelos ônibus: 37 mil passageiros por dia
Ciclovia: 10 km (6 km de ciclovia exclusiva e 4 km de ciclovia compartilhada)
Parques: está pronto o Parque Linear da Linha Verde, com área total de 21 mil m² distribuídos ao longo do trecho entre Pinheirinho e Hauer. Será implantado ainda o Horto-Parque, área do Horto Municipal do Guabirotuba
Viadutos: melhorias nos viadutos Xaxim e Hauer
Zoneamento: a região deixou de ser enquadrada como "setor de serviços" e passou a "setor especial", de acordo com a lei de zoneamento de janeiro de 2000. Com isso, já é possível a construção de prédios (antes proibida) e a implantação de comércio em geral na região

LINHA VERDE NORTE
Etapas: serão feitas no total quatro licitações para todo o trecho de quase 9 km entre o bairro Jardim Botânico, sob a passarela do Centro Politécnico, até o extremo norte de Curitiba, no Atuba, passando por 11 bairros que hoje são separados pela antiga rodovia
● Primeiro trecho: 2,3 km entre os bairros Jardim Botânico e Tarumã (R$ 52 milhões)
● Segundo trecho: Viaduto da Victor Ferreira do Amaral (R$ 36,700 milhões)
● Terceiro trecho: Victor Ferreira do Amaral - Solar (R$ 37,100 milhões)
● Quarto trecho: Solar - Atuba (R$ 66,500 milhões)
Construtora do trecho em obras: Consórcio Empo/Marc
Bairros envolvidos na primeira etapa das obras: Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia e Tarumã
Obras em andamento: drenagem, canaletas para ônibus, pistas marginais e locais, sinalização, iluminação, ciclovia e calçada, trincheiras e a Estação Jardim Botânico
Bairros por onde a Linha Verde Norte passará: Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia, Tarumã, Jardim Social, Bairro Alto, Bacacheri, Tingui e Atuba
Mergulhões: serão sete ao todo (dois no binário Agamenon Magalhães/Roberto Cichon, ligando os bairros Cristo Rei e Cajuru; um na Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã; três no Atuba e um entre os bairros Bacacheri e Bairro Alto
Viadutos: ampliação das obras de arte da Avenida Victor Ferreira do Amaral e da Avenida Affonso Camargo
Estações: são nove no total (Atuba, Solar, Fagundes Varela, Vila Olímpica, Tarumã, Jardim Botânico, Avenida das Torres, Universidade Federal do Paraná e Pontifícia Universidade Católica)
Binários: nas ruas Agamenon Magalhães e Roberto Cichon
Financiamento: Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD)

Por Mirian Blanco / Revista Construção Mercado

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Sistema BRT virou mania nacional e agora vai chegar a Belo Horizonte

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

BRT. É bom guardar essa sigla. Na falta do metrô, as três letras – do inglês transporte rápido por ônibus – se tornaram, além da principal aposta de Belo Horizonte para resolver os problemas de mobilidade até a Copa de 2014, uma mania nacional. Hoje há 113 projetos do sistema em curso em 25 cidades no país, totalizando 1,2 mil quilômetros de corredores exclusivos para os coletivos até 2016, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Em linha reta, significaria percorrer a distância de BH a Salvador apenas pelo BRT, que num horizonte de quatro anos deve transportar 16 milhões de passageiros por dia no país, igual a duas vezes a população da Suíça. A demanda representa um quarto dos usuários dos ônibus convencionais.

Somente o Ministério das Cidades está aplicando, entre investimentos e financiamentos, R$ 15,1 bilhões em 930 quilômetros de corredores de ônibus. Oito das 12 cidades sedes da Copa adotaram o BRT como opção de transporte público para atender a demanda do campeonato mundial de futebol. Apesar de prever uma das menores redes de BRT, com 26 quilômetros de pistas exclusivas, o objetivo em BH é transportar cerca de 700 mil passageiros por dia nos corredores. Há também projetos em curso em cidades de médio porte do interior do país, como Cascavel e Maringá, no Paraná, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Lá, um BRT está em operação e quatro em negociação.

Com o mais moderno BRT implantado no país, o Rio de Janeiro inaugurou em junho o primeiro dos quatro corredores previstos para a capital fluminense e já vem colhendo frutos. O TransOeste, que vai de Santa Cruz à Barra da Tijuca, em menos de quatro meses de operação está transportando 70 mil passageiros por dia e reduziu para 50 minutos a viagem que antes era feita em mais de duas horas. O corredor tem 40 quilômetros, mas vai chegar a 56 no fim de 2013, com 120 mil usuários ao dia.

Em Belo Horizonte, a meta é começar a operar o sistema no fim do ano que vem, gradativamente, até a Copa do Mundo, tirando 640 ônibus de circulação do hipercentro e reduzindo pela metade o tempo das viagens. Com financiamento do governo federal, recursos do estado e do município, o BRT de BH conta com investimento de R$ 1,2 bilhão em 26 quilômetros de pistas exclusivas, sendo 16 nas avenidas Antônio Carlos/Pedro 1, 5 na Cristiano Machado e cinco na área central. Criado em 1974, em Curitiba, pelo ex-prefeito da cidade Jaime Lerner, não é à toa que o sistema virou moda no Brasil e no mundo, onde está presente em 35 países.

O BRT se inspira no metrô para tornar o transporte por ônibus mais eficiente. Os pontos de embarque dão lugar a estações confortáveis, onde, numa tela, o passageiro pode conferir em tempo real quantos minutos faltam para o coletivo chegar. O pagamento do bilhete ocorre dentro da própria estação e o embarque é feito no mesmo nível do veículo, sem qualquer degrau. Os ônibus trafegam em corredores segregados das pistas de carros, agilizando o percurso, e têm um aspecto diferenciado dos convencionais. Em BH, todos os veículos vão contar com ar-condicionado e espaço para transportar bicicleta. Haverá modelos padrões, com medida entre 13,2m e 15m, e articulados, com pelo menos 18,6m e capacidade para transportar cerca de 140 passageiros.

BARATO E RÁPIDO

O principal motivo para o BRT ter caído na graça do poder público está relacionado, principalmente, ao custo e tempo de implantação. “Essa é uma ideia brasileira, que emplacou no mundo e, só agora, com a retomada dos investimentos em transporte público pelo governo federal, está se disseminando pelo país. O BRT chega a custar 10 vezes menos que o metrô. Além disso, enquanto a construção do corredor de trem subterrâneo demora 15 anos, o corredor de ônibus leva cerca de dois anos”, defende o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, convicto de que os corredores não representam a solução dos problemas do trânsito. “Para ser eficiente, um sistema de transporte tem que envolver todos os modais”, ressalta.

Embora mais barato e de execução mais rápida, o BRT não está livre de problemas. “O primeiro desafio é a decisão política, pois as cidades terão que tirar o espaço do automóvel. Outro entrave são as desapropriações”, lista Cunha. No Rio, onde o sistema começa a ganhar o dia a dia na cidade, brotam críticas dos motoristas quanto ao fato de duas pistas da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, terem sido transformadas em corredores do Ligeirão, nome local do sistema. “Eles poderiam ter construído o BRT no canteiro central”, reclama um taxista.

Mas quem enfrentava longas horas de suplício dentro do coletivo só vê vantagens. “Antes, gastava três horas de casa até o trabalho e agora são só 50 minutos. O ônibus é geladinho, estou achando ótimo”, comenta a atendente Márcia Santana, de 40 anos. “Uma pesquisa apontou 90% de satisfação entre os usuários”, afirma o secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão. O Rio tem previsão de implantar um total de 149 quilômetros de pistas para os Ligeirões até 2016. “A intenção é atender 1,5 milhão de passageiros e tirar a metade dos ônibus do Centro do Rio”, afirma Sansão.
*A repórter viajou a convite da Fetransport

Adaptação ao estilo mineiro

Em pouco mais de um ano, moradores de Belo Horizonte vão poder circular num novo sistema de transporte inspirado em modelos ao redor do Brasil e do mundo. Para formatar o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês), técnicos da BHTrans viajaram para Curitiba, berço do sistema, contrataram consultoria gaúcha e andaram no BRT carioca. Também conheceram de perto a experiência do Chile, da Colômbia e do México. A mistura de todos esses sotaques começa a circular no fim de 2013, com a inauguração dos corredores da Antônio Carlos e da Cristiano Machado. Mas o BRT belo-horizontino traz inovações à mineira que já estão dando o que falar. Além de mesclar ônibus metropolitanos e municipais, algumas linhas do BRT vão trafegar fora dos corredores exclusivos, como no Anel Rodoviário.

Para isso, o sistema contará com modelos de ônibus diferenciados, com portas normais à direita e adaptadas ao BRT à esquerda. “Estamos usando a criatividade a favor do usuário”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A manutenção de ônibus metropolitanos nos corredores exclusivos é outra diferença. “O terminal de integração de Venda Nova, por exemplo, não tinha espaço para acolher os ônibus metropolitanos. Por isso, optamos por manter as linhas, mas no modelo do BRT e com estações diferenciadas”, ressalta Freitas.

O presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, aponta que, como se trata de uma inovação, ela precisará ser testada. “É um trabalho audacioso e muito diferente”, ressalta Cunha, que aponta outro diferencial do sistema de BH. “A capital mineira vai misturar ônibus articulados com os de tamanho padrão. É uma concepção nova de BRT e tenho a impressão de que, nesse aspecto, perde-se um pouco da eficiência”, afirma. Mas, para chegar ao produto final que os belo-horizontinos conhecerão no ano que vem, a empresa que administra o trânsito da cidade foi buscar experiências fora dos limites da capital.

Segundo o diretor da BHTrans, as experiências de outras cidades ensinaram a não repetir os erros. “ Em Santiago, eles começaram a implantar todas as operações no mesmo dia e isso gerou um colapso. Já vimos que teremos que implantar as linhas aos poucos”, conta Freitas. Mesmo o recém-implantado BRT do Rio tem dado lições a BH. “Eles promoveram visitas guiadas com pessoas de referência dos bairros e grupos de deficientes e idosos, para mostrar como o sistema iria funcionar. Vamos repetir essa experiência”, conta. Em Bogotá, técnicos da prefeitura vislumbraram como o sistema de informação ao usuário poderá se tornar mais eficiente.

Coordenadora de projetos de transportes da Embarq Brasil, organização internacional voltada para a promoção do transporte sustentável, Brenda Medeiros ressalta que o BRT da capital mineira será exemplo em segurança viária. “Acompanhamos o projeto e há muita preocupação em relação à travessia segura de pedestres. O investimento para qualificar o sistema de ultrapassagens dos ônibus também faz muita diferença e aumenta muito a capacidade operacional”, afirma Brenda.
Obras de implementação do BRT na Avenida Cristiano Machado
DEMANDA
A expectativa da BHTrans é transportar pelo menos 700 mil passageiros por dia. O corredor Antônio Carlos/Pedro I, que corta as regiões Norte e Pampulha, terá 16 quilômetros de extensão, 25 estações e vai transportar 400 mil usuários por dia. O sistema reduzirá de 482 para 126 o número de ônibus que vão da Antônio Carlos em direção ao Centro.

Já o corredor da Cristiano Machado, com cinco quilômetros de extensão e 10 estações, deve receber 300 mil passageiros por dia O BRT evitará que 284 dos 455 ônibus que passam pela Cristiano Machado continuem a circular na área central, onde haverá seis estações. “Trabalhamos com o número de 700 mil passageiros, a demanda atual, mas esperamos que motoristas deixem o carro em casa e passem a usar o BRT”, explica Freitas, que garante, no caso das linhas expressas, sem paradas, a redução em 50% do tempo de viagem.

TRÊS PERGUNTAS PARA: Luiz Silla, gestor de operação do transporte coletivo de Curitiba

Como funciona o BRT em Curitiba?
Aqui, chamamos o sistema de expresso ou de canaletas. Ele foi criado em 1974 e faz parte de uma rede integrada de transportes. São 81 quilômetros, distribuídos em seis corredores exclusivos, que transportam 700 mil passageiros por dia. Além das canaletas exclusivas, o BRT trafega por vias laterais locais e em ruas destinadas apenas para ônibus, na região central de Curitiba. São 30 terminais e 364 estações tubo.

O sistema de transporte em Curitiba está prestes a completar 40 anos. Quais desafios surgiram a partir da maturidade do modelo?
Um dos nossos desafios é manter a velocidade. Quando começamos a operar as canaletas, os ônibus trafegavam a cerca de 22km/h. Hoje essa média é de 18km/h e, em horários de pico, 17km/h. Um dos problemas é não termos pistas de ultrapassagem e os ônibus acabam ficando em comboio.

Há projetos de revitalizar e ampliar as canaletas?
Em 2010, inauguramos o sexto corredor, que está com seu prolongamento em obras. Além disso, em outra canaleta fizemos um “up grade” para permitir ultrapassagens e aumentar a velocidade operacional. Isso dobra a capacidade do corredor. Hoje já temos circulando na cidade ônibus biarticulados, com 28 metros de extensão e capacidade para 250 passageiros. Também estamos recuperando a velocidade operacional com um sistema de prioridade semafórica.

SAIBA MAIS: BRT NO MUNDO
O transporte rápido por ônibus está presente em 35 países, em todos os continentes do planeta. O sistema, criado na década de 1970, em Curitiba, já inspirou projetos na Colômbia, Chile, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, China, França, entre outros. Bogotá, na Colômbia, recebeu o primeiro BRT de alta capacidade e mostrou que o transporte de massas poderia ser feito fora dos trilhos. De acordo com a organização mundial BRT Data, os corredores exclusivos para ônibus transportam hoje no mundo 23,6 milhões de passageiros por dia, em 146 cidades.

Informações: Estado de Minas

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Ônibus "ligeirões" do BRT Transoeste ainda param em alguns sinais vermelhos

domingo, 30 de setembro de 2012

Mesmo equipado com um moderno sistema de sensores, os ônibus "ligeirões" do BRT Transoeste ainda param em alguns sinais vermelhos. Poucos, é verdade, mas param. Um teste realizado pelo GLOBO constatou que, dos 58 semáforos ao longo do trajeto Barra da Tijuca-Santa Cruz, o ônibus articulado parou em sete deles (12%). O mesmo percurso foi feito depois de carro, no mesmo horário, e mostrou que usar o BRT é mais vantajoso, mesmo com paradas em dez estações. De carro, foram 12 sinais vermelhos (20% do total). No cômputo final, o "ligeirão", inaugurado em junho, conseguiu ser tão rápido quanto o carro, completando a viagem em cerca de 50 minutos, mesmo com o embarque e desembarque de passageiros.
Foto: Fábio Rossi

O teste foi feito na última terça-feira, no BRT, e na quinta-feira, de carro, no percurso de cerca de 40 quilômetros entre os terminais Alvorada e Santa Cruz. Os repórteres fizeram as viagens em horários e velocidade média semelhantes. Num teste anterior, feito logo após a inauguração do corredor expresso, o BRT saiu na frente, mas, na ocasião, o trecho do terminal Magarça a Santa Cruz não estava finalizado e a viagem de carro não pôde ser feita pelo Túnel da Grota Funda, que ainda não estava pronto.

Mesmo parando em alguns sinais, o sistema inteligente do BRT mostrou-se eficiente na maioria deles. Ele funciona assim: quando o ônibus está a cem metros do semáforo, um sensor emite um aviso e o sinal, se estiver verde, ganha mais 15% de tempo livre para o ônibus passar. Se estiver vermelho, reduz em 15% o tempo da parada.

A viagem no Transoeste teve início às 15h35m, e o primeiro sinal vermelho surgiu 8km depois, no número 13.822 da Avenida das Américas. Foram 34 segundos para ficar verde. Cinco minutos depois, nova parada, no sinal da Estação Gláucio Gil: 21 segundos. O terceiro sinal vermelho do trajeto, em frente à concessionária Recreio da Avenida das Américas, levou 13 segundos para abrir. Depois do túnel, mais um sinal vermelho na Estação Mato Alto, onde o "ligeirão" permaneceu por 30 segundos.

Os últimos três sinais vermelhos foram nas estações Gastão Rangel e General Olímpio, com 36 e 10 segundos respectivamente, e no cruzamento da Rua Felipe Cardoso com a Avenida Isabel, em Santa Cruz. O último semáforo foi o que consumiu mais tempo: 52 segundos. A chegada ao Terminal Santa Cruz foi às 16h25m.

De carro, a viagem começou às 15h25m, na velocidade máxima permitida para o BRT: 70km/h. Foram quatro sinais vermelhos no trecho Barra-Recreio, nos cruzamentos das estações Bosque da Barra (14 segundos), Américas Park (47 segundos), Salvador Allende (33 segundos) e Dom Bosco (24 segundos). Do Túnel da Grota Funda até Santa Cruz, mais oito sinais fechados: um próximo ao CTex (7 segundos); no cruzamento antes da Estação Mato Alto (32 segundos); e em outro cruzamento na altura do número 39.100 da Av. das Américas (8 segundos). As últimas cinco paradas foram nas estações Magarça (8 segundos), Vendas de Varanda (28 segundos), Santa Veridiana (12 segundos), Gastão Rangel (25 segundos) e no encontro das ruas Felipe Cardoso com General Olímpio (33 segundos).

Segundo a CET-Rio, o mecanismo trabalha em conjunto com o sistema adaptativo dos sinais, que permite alterações no tempo de verde e vermelho em função do fluxo de trânsito. E reduz em 14% o tempo gasto no percurso.

- São dois sistemas complexos. No primeiro mês de operação do BRT, fizemos a calibragem dos dois que, juntos, otimizam o tempo de viagem não só do BRT, mas também da Avenida das Américas e de outras vias - explica Ricardo Lemos, diretor de planejamento da CET-Rio.

A engenheira de transportes Eva Vider, professora da Escola Politécnica da UFRJ, avalia que o sistema é o mais adequado na operação de corredores expressos como o Transoeste.
- Não é possível acabar com os cruzamentos da Avenida das Américas e eliminar completamente os semáforos. Por isso, esse sistema de priorização dos ônibus do BRT é adequado e otimiza bastante o tempo.

Segundo o engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell, as paradas teriam sido totalmente eliminadas com mergulhões e viadutos.
- A Avenida das Américas é uma rodovia. O sistema de sinalização melhora, mas não resolve a questão das paradas em cruzamentos.

Em Curitiba, prioridade; em São Paulo, sem paradinhas
O Rio não é a única cidade a contar com BRTs com sistemas de sinalização inteligentes. Pioneira na implantação de corredores expressos para ônibus, Curitiba, no Paraná, conta com um mecanismo de prioridade para ônibus desde a década de 80. É semelhante ao do Rio e ainda garante um tempo maior para os ônibus de duas linhas seletivas, criadas há dois anos, que também são chamados de "ligeirões". Uma das linhas expressas faz o trajeto Boqueirão-Centro, num trecho de 9 quilômetros e leva 23 minutos de um terminal ao outro.

A capital paranaense inaugurou seu primeiro BRT em 1974. Atualmente possui 81 quilômetros de corredores expressos onde circula uma frota de 1.920 ônibus. Por dia, 2,3 milhões de passageiros são atendidos.

Outra capital que conta com BRT é São Paulo. Inaugurado em 2007, o Expresso Tiradentes liga os bairros de Sacomã, na Zona Sul, e Vila Prudente, na Zona Leste, ao Parque D.Pedro II, no Centro da capital paulista. No corredor de 9,7 quilômetros, circulam 50 ônibus, sendo quatro híbridos, 36 articulados e 10 biarticulados. Não existem semáforos no percurso e a velocidade média dos ônibus é de 40Km/h, mais que o dobro da atingida nas vias comuns (18Km/h).

Em 2010, 21,9 milhões de passageiros foram transportados pelo sistema paulista. Em média, 74 mil usuários por dia. No ano passado, esse número cresceu com a inauguração da estação Sacomã e a interligação com o sistema de metrô. Foram 22,3 milhões de passageiros, com média diária de 84 mil.

O coordenador da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) no Rio, William de Aquino, explica que os sistemas de semáforos inteligentes no Rio e em Curitiba seguem o mesmo conceito do modal ferroviário, que prioriza sempre o trem em detrimento do carro porque ele transporta mais pessoas.

- O BRT leva mais pessoas por isso tem a prioridade. O tempo que um automóvel perde quando o sistema amplia o tempo do sinal é algo em torno de cinco segundos. Recuperável facilmente com a potência e o peso do veículo. No caso do ônibus, mais pesado e com potência diferente, levaria muito mais tempo para frear, parar, dar partida e acelerar novamente. Os sistemas utilizados no Rio e Curitiba são os mais avançados, comparáveis aos de outras grandes metrópoles do mundo.

Informações: Agência O Globo / Por Diego Barreto


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BRT: Ligeirão abrirá 1.320 postos de trabalho no Rio

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O sistema BRT, o popular Ligeirão, está mudando a forma de o carioca se locomover, mas, mais do que isso, o novo meio de transporte vai garantir 1.320 oportunidades de emprego nos próximos anos. A boa notícia é que as inscrições serão abertas a partir de segunda-feira, dia 3 de setembro, pelo site da Fetranspor. Além desses postos de trabalho, quem quiser ser motorista ou cobrador pode disputar mais 210 vagas em outras empresas.

No BRT da TransOeste, há 33 estações em funcionamento e, até fim deste ano, outras 22 serão inauguradas, gerando 320 vagas (cem para motoristas, 80 para bilheteiros e 60 para auxiliares de plataforma). Além disso, há previsão de contratação de 500 profissionais para o BRT TransCarioca e outros 600 para o BRT TransOlímpica, para as mesmas funções.

Para concorrer ao posto de auxiliar de plataforma, que atua no atendimento ao público nas estações, é preciso ter ensino fundamental completo. Os bilheteiros e os motoristas devem ter nível médio completo. No caso dos condutores, também é exigida carteira de habilitação categoria E.
— Nosso profissional tem que ser mais qualificado. Então, vamos selecioná-lo por meio do banco de currículos, oferecendo um treinamento específico — conta Ana Rosa Bonilauri, diretora da Universidade Corporativa do Transporte da Fetranspor.

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Na capacitação, feita pela Fetranspor, os funcionários têm 16 horas de treinamento, com aulas sobre o sistema, primeiros-socorros e atendimento aos clientes.

Saiba como concorrer

Sistema BRT
As inscrições terão início no próximo dia 3, pelo site http://www.fetranspor.com.br, no link "Banco de currículos".
Seleção
O processo seletivo dos profissionais será feito pela Rio Ônibus, que vai analisar os currículos recebidos. Haverá também entrevistas.
Salários
Os motoristas têm ganhos de R$ 1.618 (piso da categoria); os auxiliares de plataforma recebem R$ 689,30 e os bilheiteiros, R$ 750.

Viação Jabour
A empresa já seleciona para 50 vagas de motorista de ônibus com carteira D ou E. Os interessados devem comparecer ao setor de Gestão de Pessoas da empresa, com toda a documentação. O endereço é Avenida Santa Cruz 12.375, em Santa Cruz.

Auto Viação Vera Cruz (Belford Roxo)
São oferecidos 20 postos de trabalho para motoristas com habilitação D. Os interessados devem comparecer às 7h30m, de segunda a sexta-feira, à Avenida Retiro da Imprensa 2.325, em Heliópolis, Belford Roxo.

Viação Vera Cruz (Duque de Caxias)
A empresa oferece cerca de 40 vagas para motoristas e cobradores. Para concorrer a uma chance de motorista, é preciso ter experiência e carteira de habilitação D. O cadastro é feito na Rua Juparaná 50, no Centro de Duque de Caxias. É preciso chegar até as 11h. Os salários são de R$ 1.593 (motorista) e R$ 837,15 (cobrador).

Viação Redentor
A oferta é de cem vagas para motoristas. A empresa não exige experiência. Os condutores devem ter habilitação B ou D e, preferencialmente, ensino fundamental completo. As inscrições são feitas na Estrada do Gabinal 1.395, na Freguesia, em Jacarepaguá. O telefone é (21) 2445-0270.


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Pesquisa no BRT Transoeste revela aprovação de 90% dos passageiros, que só reclamam de superlotação

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O aperto é grande, mas, ao menos, dura pouco tempo. Quem embarca no BRT Transoeste, sistema de ônibus articulados que liga Santa Cruz à Barra da Tijuca, pode esperar uma viagem rápida, ainda que muitas vezes sobrem passageiros e faltem lugares. Uma pesquisa feita pelo Instituto Mapear, a pedido do Rio Ônibus, mostrou que, enquanto o ganho de tempo é apontado pelos cariocas como a maior virtude da nova opção de transporte, a superlotação é alvo de críticas.
Depois de viajar no Transoeste pela primeira vez na última sexta-feira, por volta de meio-dia, a esteticista Branca Correia, moradora da Praça Seca, teve exatamente essa percepção. Ela entrou na estação do Pontal e desceu no Terminal Alvorada. De lá, pegou um ônibus da linha 692 rumo ao Engenho Novo. Branca elogiou o sistema - a economia de tempo no trajeto foi de 20 minutos -, mas mostrou desconforto com a lotação. Já a técnica de enfermagem Érica Ferreira, de Santa Cruz, pegou o BRT em seu bairro, com a filha Eloá e a mãe, Sandra Maria, em direção ao BarraShopping. Levou 35 minutos para percorrer um trajeto que levaria uma hora e meia em ônibus convencionais. Érica considerou a lotação suportável. Para ela, o principal problema é a falta de banheiros nas estações.
Repórteres do GLOBO percorreram, na sexta-feira passada, 16,5 quilômetros entre a estação do Recreio Shopping e o Terminal Alvorada, em 20 minutos. O ônibus articulado estava lotado, e muitas pessoas viajavam de pé. Passageiro frequente do Transoeste, o operador de máquinas Carlos Antônio da Silva, de 38 anos, usa o corredor para ir diariamente de sua casa, em Santa Cruz, ao trabalho, no Leblon. Ele elogiou o sistema, porém, acha que alguns ajustes são necessários:
- Saio às 4h de casa e já encontro o ônibus lotado. Dez minutos de intervalo são insuficientes para garantir conforto ao passageiro. Mas, sem dúvida, o "ligeirão", por ter pistas exclusivas, é melhor do que o ônibus convencional.
Aprovação de 90% dos usuários
No balanço dos dois meses de operação do BRT, a avaliação é positiva. A pesquisa do Instituto Mapear mostrou que 90% dos usuários aprovam o sistema:13% dos entrevistados declararam estar muito satisfeitos com o BRT, e 77% disseram que estão satisfeitos. Entre os 2% que se declararam insatisfeitos, a principal reclamação foi a superlotação e a demora na chegada dos ônibus. Ainda de acordo com a pesquisa, o sistema é usado preferencialmente para o deslocamento entre casa e trabalho (84% dos usuários) e para o lazer (16%).
Os usuários podem esperar viagens menos apertadas a partir do início de setembro. Segundo o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, o corredor exclusivo ganhará 26 novos ônibus articulados - hoje são 65. Com 91 veículos em operação, Teixeira prevê melhoras:
- Vamos aumentar gradativamente o número de composições. Percebemos que muita gente que vinha da Zona Oeste para a Barra de van ou de ônibus do tipo frescão passou a optar pelo Transoeste. Antes, pagava-se até R$ 6 por um frescão de Santa Cruz à Barra. Agora, por R$ 2,75, a condução é mais rápida e também tem ar-condicionado.
Diretor do instituto de pesquisa, Cláudio Gama explica que o levantamento foi feito com 400 pessoas, entre os dias 5 e 6 de julho. Os usuários responderam a um questionário, que incluía algumas respostas abertas, ou seja, com opção de múltiplas respostas.
- Fizemos entrevistas em todas as estações, em vários horários. O sistema está tendo uma aceitação impressionante. Para 91% dos entrevistados, o tempo de viagem, dentro das estações do corredor exclusivo, caiu, pelo menos, pela metade. Vamos repetir a pesquisa daqui a seis meses - disse Gama.
Para a técnica de enfermagem Érica Ferreira, a instalação de banheiros nas estações - há hoje 28 terminais em operação e quatro ainda fechados - beneficiaria ainda mais os usuários:
- A lotação é suportável, mas sinto falta de banheiros.
O presidente do Rio Ônibus informou que pelo menos os terminais do Alvorada e de Campo Grande vão ganhar sanitários. A prefeitura estima que a média diária de 55 mil passageiros nos dois sentidos do Transoeste deve pular para 110 mil até o fim do ano, com a inauguração das novas estações e o aumento da frota de ônibus.

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Metrô gera discussão no primeiro debate eleitoral de Curitiba

sábado, 4 de agosto de 2012

O primeiro debate eleitoral da campanha pela prefeitura de Curitiba teve 3h15 de duração e contou com a participação de seis candidatos. O debate começou às 21h45 de quinta-feira (2) e foi encerrado por volta da 1 hora de sexta-feira (3). O evento foi organizado pela TV Bandeirantes e teve transmissão interativa da Gazeta do Povo.
Inicialmente, os candidatos Bruno Meirinho (PSol), Gustavo Fruet (PDT), Luciano Ducci (PSB), Rafael Greca (PMDB) e Ratinho Júnior (PSC) foram convidados para o debate. Carlos Moraes (PRTB) conseguiu liminar para participar do evento. Ficaram de fora Avanilson Araújo (PSTU) e Alzimara Bacellar (PPL), pois seus partidos não têm representação na Câmara Federal.
Logo no primeiro tema sorteado – mobilidade urbana –, o transporte coletivo do município foi colocado em xeque. Fruet afirmou, por exemplo, que Curitiba é a única capital do Sul e Sudeste que vem perdendo passageiros por causa da queda na qualidade do serviço.

Já Greca acusou a gestão de Ducci de tratar o trânsito como um negócio privado e não como um serviço público: “São os radares malditos em cada esquina, prontos para multar com suas imagens corrompidas. Vou acabar com os radares caça-níqueis e substituí-los por lombadas eletrônicas”.
No contra-ataque, Ducci destacou seus feitos como prefeito e citou projetos como o do Ligeirão e do metrô. “Curitiba tem obras viárias por todos os cantos, tudo para dar fluidez ao trânsito. O metrô, por exemplo, foi uma batalha nossa em Brasília, que será realidade nos próximos quatro anos”, disse.
O metrô, inclusive, foi tema de discórdia entre ele e Ratinho. O candidato do PSC atribuiu a si próprio a inclusão de recursos para a obra no orçamento da União. Ducci, por outro lado, afirmou que, na verdade, o dinheiro está previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
Já no debate sobre habitação, Fruet criticou a atuação da Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab) e a suposta criação da Secretaria de Habitação para acomodação de interesses eleitorais – o primeiro a assumir a pasta foi o deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM), que era cotado para vice Ducci. “Temos de fortalecer o quadro funcional e o papel Cohab, que passa por uma situação de depressão”, atacou. Em complemento, Ratinho acusou Ducci de entregar moradias sem infraestrutura necessária, que seriam “depósitos de gente”.
“Não temos depósito de gente, mas um trabalho muito articulado para oferecer moradia digna à população que vive em áreas de risco”, afirmou o prefeito. Logo em seguida, Ducci passou a dar destaque à sua ligação com o governador Beto Richa (PSDB), citando ações que ambos realizaram quando o tucano era prefeito. Ao ser questionado sobre o aumento da criminalidade na cidade, por exemplo, Ducci citou as Unidades Paraná Seguro (UPSs), que estão sendo instaladas numa parceria da prefeitura com o governo do estado.
Antes do início do debate
O prefeito Luciano Ducci (PSB) chegou acompanhado do candidato a vice, Rubens Bueno (PPS), e do vice-governador, Flávio Arns (PSDB). Ele cumpriu a promessa de ir de ônibus ao debate. Mas era um ônibus alugado para o transporte dele e dos correligionários, e não um ônibus de linha.
Ao comentar o fato de estar a poucos minutos de participar do primeiro debate da sua vida, Ducci reconheceu que estava com um pouco de ansiedade. “Mas a minha preparação foi conhecer bem a cidade. Hoje, por exemplo, passei o dia inteiro visitando obras”, afirmou o prefeito de Curitiba e candidato à reeleição.
Gustavo Fruet (PDT) chegou acompanhado apenas da esposa, a jornalista Marcia Oleskowski. “Farei um debate propositivo. Me preparei [para o debate] a vida inteira, desde quando meu pai [Maurício Fruet] era prefeito”, disse o candidato do PDT.

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Em Curitiba, Linha Verde terá veículos integrados entre estações-tubo

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Os passageiros da linha Ligeirão Pinheirinho/Praça Carlos Gomes, que passam por cinco estações-tubo na Linha Verde, agora podem fazer a integração com as estações em frente e com outras linhas de ônibus da avenida sem precisar pagar outra passagem. Um usuário que transite do Terminal Pinheiro no sentido Centro e precise desembarcar para retornar ao local de origem poderá entrar na estação em frente com a mesma passagem.

O benefício vale apenas para quem usa o cartão da Rede Integrada de Transporte (RIT). Ao embarcar no terminal ou em uma estação, o passageiro tem um prazo de duas horas para, caso precise, reembarcar sem gastar outra passagem. As estações-tubo atendidas são: Marechal Floriano Peixoto, Alferes Poli, Santa Bernardete, Xaxim e São Pedro. Quando o usuário descer em um desses locais, deverá passar o cartão em uma máquina que cadastra o passageiro. Dessa forma ele poderá, em um intervalo de cinco minutos, voltar para o início da viagem ou outro ponto desejado. Segundo a Urbs, o procedimento também pode ser feito para quem precisa utilizar uma das linhas de ônibus alimentador ou ligeirinho que passe pela Linha Verde ou em expressos que também transitem na avenida.

Fonte: Gazeta do Povo
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Em Curitiba, Linhas de ônibus têm rotas alteradas por causa de obras viárias

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Diversas linhas de ônibus continuam com seus trajetos alterados em vários pontos da cidade, por conta das obras viárias que estão sendo executadas pela Prefeitura. Usuários das linhas são orientados pelos fiscais da Urbs - Urbanização de Curitiba S/A, empresa que gerencia o sistema de transporte urbano.

Confira as alterações
• Tuiuti / Barigui – A partir da BR-277, os ônibus da linha alimentadora, por causa de obras na rua Padre Ladislau Kula, no trecho entre a rodovia e a rua José Sikorski, desviam pelas ruas Anna Gbur Barcik, Doutor Albino Farracha de Castro, avenida Cândido Hartmann, Padre Ladislau Kula, Augusto Ricciardella Correia, por onde retorna à rua Anna Gbur Barcik e a rodovia federal, chegando assim ao terminal Campina do Siqueira.

• Hugo Lange; Sagrado Coração; Curitiba / Piraquara (parador); Curitiba / Piraquara (direto) – Por causa da obra de correção de geometria da rua Presidente Faria, na esquina com a rua XV de Novembro – visando à implantação do Ligeirão Norte / Sul -, os ônibus das quatro linhas vindos pela rua XV, no sentido centro, temporariamente desviam pelas ruas Tibagi e Marechal Deodoro, dobrando à direita, na rua Presidente Faria, passando na Estação Central servida pelos ônibus expressos da linha Capão Raso / Santa Cândida.
Nas horas de maior movimento, quando o tráfego de expressos é maior naquele ponto, os ônibus das quatro linhas devem aguardar a liberação do trecho ao lado do Correio Velho, para daí seguirem em frente, dobrando à direita na rua Alfredo Bufren, chegando aos pontos iniciais que ficam na praça Santos Andrade.

• Mudanças das linhas por causa das obras na rua Augusto Stresser -  A partir desta segunda-feira (16), até a próxima quarta-feira (18), por causa de obras na rua Augusto Stresser, no trecho entre as ruas José de Alencar e Paraguassu, os ônibus das linhas Hugo Lange, Augusto Stresser e Interbairros I (sentido anti-horário), procedentes da rua Augusto Stresser, no sentido bairro/centro, fazem desvio seguindo por uma quadra na rua José de Alencar, quando dobram à esquerda na rua Machado de Assis, voltando ao caminho normal.
Em outro trecho, também por conta das obras na rua Augusto Stresser, os coletivos das linhas Augusto Stresser e Hugo Lange desviam pelas ruas Almirante Tamandaré, Doutor Goulin e Camões, retomando o itinerário normal no sentido centro / bairro.
Duas outras linhas – a Linha Direta Inter 2 e a linha Interbairros II (sentido horário), procedentes da rua Padre Germano Mayer, cruzam a rua Augusto Stresser, em obras, seguem adiante por uma quadra, completando o desvio pelas ruas Doutor Goulin e Camões.

• Reforço Colina (tarde) – A execução de obras em trecho da rua Fagundes Varela – entre a rua Gustavo Rattmann e a BR-476 -, continua mantendo alterado o trajeto da linha Reforço Colina. Procedente da rua Fagundes Varela, retorna ao terminal dobrando à esquerda, respectivamente, nas ruas Amazonas de Souza Azevedo e Ildefonso Assumpção.

Fonte: Bem Paraná

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Transporte Público de Curitiba é Modelo para o Brasil e o Mundo

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A experiência curitibana nas áreas de transporte e mobilidade urbana, foi tema de 113 apresentações feitas, em 2011, por técnicos e especialistas da Urbs - Urbanização de Curitiba S/A. Na média, uma apresentação a cada 3,2 dias. Ao longo do ano passado, a Urbs participou de nada menos do que 11 congressos nacionais e internacionais, uma média de quase um por mês. Na outra ponta, esta mesma experiência trouxe à Urbs uma delegação de visitantes a cada 3,5 dias, em média. Foram 102 delegações, 66 delas provenientes do exterior.

Técnicos e especialistas da Urbs em transporte, mobilidade e sustentabilidade representaram Curitiba em cidades do México, Equador, Itália, Argentina, Estados Unidos, França e Colombia e, no Brasil, nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Foz do Iguaçu e na vizinha São José dos Pinhais. Foram sete congressos e seminários promovidos por cidades do exterior e quatro do Brasil, duas delas paranaenses.

Em Curitiba, estes mesmos técnicos apresentaram os desafios e as soluções curitibanas a missões que reuniram mais de 600 professores, estudantes, técnicos, engenheiros, urbanistas e autoridades vindos de cidades de 30 diferentes países, entre eles Iraque, Marrocos, Turquia, Coréia, Sudão, Botswana, Quênia, Estados Unidos, França, India, Alemanha, Argentina, Peru, Colômbia e Japão, além de cidades de diferentes estados brasileiros.

A participação em congressos e seminários e o atendimento a delegações e missões técnicas, tanto do Brasil quanto do exterior, são também oportunidades importantes para troca de experiências, estudo de novas tecnologias e melhorias contínuas no sistema.

Os principais pontos de interesse tanto de estrangeiros quanto brasileiros são as soluções encontradas na área do transporte coletivo – as vias exclusivas que os curitibanos conhecem como canaletas e que deram origem ao que o mundo conhece hoje como BRT (Bus Rapid Transit); a integração do transporte; a tarifa única, a frota de ônibus movidos exclusivamente a biocombustível sem adição de óleo mineral (como diesel), as soluções de segurança de tráfego que permitiram a redução contínua dos índices de acidentes há mais de uma década; e o maior ônibus do mundo.

Também fazem parte desta pauta, o sistema Ligeirão com ultrapassagens de ônibus biarticulados nas canaletas fazendo ligações em menor tempo entre o bairro e o centro; e a acessibilidade garantida pelo embarque e desembarque em nível (em plataformas nas estações e terminais), além da adequação do sistema às normais mais recentes de acessibilidade. Hoje, mais de 95% da frota operante tem total acessibilidade. Em Curitiba, existem plaquetas em braile nos ônibus, nos bancos especiais, permitindo que deficientes visuais possam identificar o número do ônibus no qual se encontram.

Conhecido em todo mundo, o transporte curitibano invariavelmente encanta os visitantes, mesmo em horários de pico quando a demanda é concentrada, com maior lotação nos ônibus. O sistema atual começou a ser implantado em 1974 com um histórico de evolução que o mantém, 40 anos depois, como diferencial no transporte uma vez que, embora o BRT já tenha sido adotado em mais de 100 cidades mundo afora, Curitiba mantém uma rede de transporte, com integração que permite trocar de ônibus, de qualquer linha, em qualquer tempo, pagando apenas uma passagem.

A Rede Integrada de Transporte atende, com uma tarifa única, Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana. A Rede é formada por 81 quilômetros de canaletas por onde circula uma frota de 185 ônibus biarticulados (incluindo o maior do mundo, com 28 metros de extensão) nas oito linhas do sistema Expresso (hoje conhecido como BRT). Estas linhas estão integradas a todo o sistema formando uma rede de 355 linhas com 30 terminais de transporte e 364 estações tubo. A Rede integrada atende nada menos do que 94% da demanda de transporte em Curitiba e 73% da demanda da Região Metropolitana. São, por dia, 2,3 milhões de passageiros transportados com uma frota de 1.915 ônibus que, somados, fazem 21 mil viagens e percorrem 500 mil quilômetros por dia.

No trânsito, o interesse é despertado pelo fato de Curitiba ter um elevado índice de motorização – um carro a cada 1,4 habitante, o maior entre as capitais – e mesmo assim manter a fluidez e a segurança no trânsito, mesmo com o desafio representado em horários de pico em algumas vias de maior densidade. A explicação está no próprio desenho do sistema viário quanto na política de investimento e intervenções permanentes no trânsito adotada pelo município.

O sistema viário da cidade tem vias estruturais (onde estão as canaletas), vias rápidas e binários de ligação entre bairros permitindo deslocamentos maiores em linha reta e sentido único.

Clique aqui e veja a evolução do Sistema de Transporte de Curitiba.

Fonte: URBS

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BRT Aricanduva

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