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Prefeitura de São Paulo testa ônibus com internet wi-fi, TV e aviso sonoro de paradas

domingo, 13 de outubro de 2013

A Prefeitura de São Paulo testa, por meio de um projeto-piloto da SPTrans, uma série de novas tecnologias em uma linha de ônibus da capital. Atualmente, 20 veículos da linha 509M – Jardim Miriam/Terminal Princesa Isabel já contam com equipamentos de Wi-Fi livre com internet banda larga, sistema de televisão que exibe notícias e serviços para os usuários e alto-falantes externos e internos, que avisam os passageiros sobre as próximas paradas do coletivo. Além disso, um painel eletrônico instalado dentro dos veículos também informa o itinerário para facilitar o desembarque do passageiro.

O projeto está sendo gradualmente ampliado para outras quatro linhas em diferentes regiões e, se aprovado após o período de monitoramento, poderá ser integrado a toda a frota do sistema de transporte coletivo - conta com cerca de 15 mil ônibus e mais de 1,3 mil linhas e itinerários.


Com acessibilidade plena para pessoas com deficiência, os “ônibus inteligentes” contam ainda com equipamentos que ajudam o setor operacional do sistema de transporte coletivo, como aparelhos de telemetria, que indicam dados do desempenho do motor, além de câmeras de segurança ligadas a central da SPTrans e sistema de GPS, que permite saber a localização instantânea do veículo e até informar os usuários em painéis nos pontos.

Os novos ônibus estão servidos com aparelhos de contador de passageiros e acompanhamento de lotação, que apontarão quando o coletivo estiver cheio e acima da capacidade. Segundo a SPTrans, a informação serviria para, por exemplo, o motorista do coletivo optar por uma viagem expressa ou com menos paradas, aumentando a velocidade e diminuindo a lotação dentro dos corredores de ônibus.

“São equipamentos que vão, de um lado, prestar melhores serviços para o usuário no sentido de orientar melhor a viagem com informações como o destino, próximas paradas e o wi-fi dentro dos ônibus para navegar na Internet e, por outro lado, outras tecnologias com grande utilidade para termos condições de operar e controlar a rede de transporte”, afirmou o diretor de gestão econômico-financeira da SPTrans, Adauto Farias.

“A cidade precisa de uma operação mais ordenada, mais disciplinada e mais organizada e essa tecnologia virá para nos ajudar nesse sentido. A ideia é de que esses equipamentos auxiliem a cidade a operar de uma maneira mais racional e confortável para o usuário”, comentou.

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Outro sistema embarcado dos veículos inteligentes, também por câmera, permite fotografar e identificar veículos que invadam, sem autorização, as faixas exclusivas e corredores de ônibus. Apesar de estar em fase de testes para servir para multas de trânsito neste tipo de caso, o sistema ainda precisaria de regulamentação pelas autoridades de trânsito. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), trafegar pela faixa exclusiva de ônibus é uma infração leve que gera perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

“Na eventualidade de haver uma invasão de corredor por um veículo não autorizado, ele vai fazer o reconhecimento da placa e vai ser emitida uma multa, embora isso seja uma coisa que ainda dependa de autorizações finais da autoridade de trânsito”, disse Adauto Farias.

Usuários

Para os usuários, as novas tecnologias tornam as viagens mais confortáveis e seguras. A assistente administrativa Neide dos Santos Reis, de 46 anos, que utiliza a linha 509M – Jardim Miriam/Terminal Princesa Isabel há dois anos, acredita que os avisos sonoros e visuais externos e internos facilitam o desembarque dos passageiros e aumenta a segurança, já que o motorista não precisa mais dar informações como essas. “Antes, andava e não sabia onde estava. Até conhecia meu ponto, mas se precisasse descer antes ou em outro lugar tinha que perguntar. Com a opção da TV e da internet a viagem fica mais agradável”, afirmou.

Usuário da linha há quatro anos, o cozinheiro Claudinaldo Lopes Justino, de 35 anos, aproveita o sinal wi-fi livre para se informar na internet durante o itinerário. “É uma opção para passar o tempo enquanto viajo. Posso até me distrair que, quando chega o ponto, o sistema sonoro avisa e não perco o lugar para descer”, disse.

O motorista Expedito Caetano Costa, que trabalha na linha há 15 anos, afirma que as inovações tecnológicas são excelentes para os condutores e passageiros. Ele explica que deficientes visuais são os maiores ganhadores com o sistema que faz aviso sonoro das paradas. “Facilitou muito. A viagem fica mais agradável e está mais rápida, com os corredores e as faixas exclusivas”, disse o motorista.

Informações: Prefeitura de São Paulo
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Em BH, Linha Executiva atenderá Aeroporto da Pampulha

domingo, 6 de outubro de 2013

A BHTRANS informa que a partir de segunda-feira, dia 7/10, entra em operação o atendimento ao Aeroporto da Pampulha por meio da linha executiva SE01 (Cidade Administrativa/Savassi). As viagens nos horários de 8h, 9h, 10h e 11h irão passar pelo Aeroporto da Pampulha e, posteriormente, seguem o itinerário normal. O novo atendimento acontece nos dois sentidos da linha, Savassi/Cidade Administrava e Cidade Administrava/Savassi, e novos pontos serão criados próximo ao aeroporto.

É importante lembrar que a linha executiva SE01 circula apenas em dias úteis.


ITINERÁRIO - Sublinha Aeroporto da Pampulha

Saída - Cidade Administrativa: Itinerário atual da linha até Av. Dom Pedro I, Av. Otacílio Negrão de Lima, Alameda das Lathânias, Alameda das Acácias, Av. Santa Rosa, Praça Bagatelle, Av. Professor Magalhães Penido, Viaduto José de Alencar, Av. Presidente Antônio Carlos, retorno ao itinerário da linha.


Novos Pontos:
- Av. Santa Rosa, nº 301, entre Rua Henrique Cabral e Rua Padre Silveira Lobo;
- Praça Bagatelle, nº 43, entre Av. Santa Rosa e Av. Professor Magalhães Penido.

Saída - Savassi: Itinerário atual da linha até Av. Presidente Antônio Carlos, Av. Professor Magalhães Penido, Praça Bagatelle, Av. Santa Rosa, Av. Presidente Antônio Carlos, Av. Dom Pedro I, retorno ao itinerário da linha.

Novos Pontos:
- Praça Bagatelle, lado oposto ao nº 49, entre Av. Professor Magalhães Penido e Av.
Santa Rosa;
- Av. Santa Rosa, nº 200, entre Rua Professor Almeida Cunha e Rua Padre Silveira
Lobo.

Informações: BHTrans
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Obras do VLT geram mudanças no trânsito em São Vicente, SP

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A partir deste domingo (25) o trânsito em São Vicente, no litoral de São Paulo, sofrerá algumas mudanças para o início das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). As alterações vão afetar os motoristas, ciclistas e pedestres. Os usuários do transporte coletivo também devem ficar atentos as desativações de alguns pontos de ônibus.
Foto: Solange Freitas/TV Tribuna
O ponto de ônibus da avenida Antônio Emmerich, em frente à uma lanchonete, foi desativado. A opção para quem utiliza esse ponto de parada foi instalação de um novo ponto na Rua XV de Novembro com a Linha Amarela. Os pontos da Rua Padre Anchieta permanecem sem alterações.

As mudanças afetam também os ônibus que vêm da Rua Jacob Emmerich que passarão a entrar na Rua Visconde do Rio Branco e cruzarão a Avenida Presidente Wilson e a Linha Amarela, onde virarão à esquerda para entrar na Avenida Antônio Emmerich. Novos semáforos já estão funcionando na cidade. Não foram instalados novos pontos na Rua Visconde do Rio Branco para evitar congestionamento.

- Meu Transporte na Baixada Santista

Em relação à ciclofaixa criada nas ruas Frei Gaspar e 11 de Junho, a Secretaria de Trânsito informa que a partir desta segunda-feira (26) tanto a Polícia, quanto a Guarda Civil Municipal farão a fiscalização e autuarão os motoristas e ciclistas que não obedecerem às normas. Os ciclistas terão suas bicicletas apreendidas e deverão pagar multa caso andem na contra-mão ou não obedeçam aos sinais de trânsito, como trafegar fora da ciclofaixa – onde houver – ou não obedecer ao sinal semafórico.

Confira as rotas alternativas para chegar e voltar do centro da cidade pela avenida Antonio Emmerich:
Os motoristas que seguem pela avenida Antonio Emmerich para o centro da cidade, a opção é virar à direita na rua Emílio Carlos, rua lateral do hipermercado Extra, que deixará de ser mão dupla. Logo em seguida, virar a esquerda na rua Antonio Ferreira Gandra. Essa rua vai levar os motoristas até a rua Aleixo Garcia que terá seu sentido invertido, dando acesso à rua XV de novembro.

Já os motoristas que estão no centro de São Vicente e precisam acessar a avenida Antonio Emmerich, é necessário seguir pela rua João Ramalho, virar à esquerda na rua Visconde do Rio Branco e atravessar um novo acesso que vai cruzar a Linha Amarela, e depois seguir duas quadras até virar a esquerda na rua Dom Lara. Essa rua dará acesso a avenida Antonio.

Vejam alguns tipos de autuações:
Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento gera multa média de aproximadamente R$ 54. Já quem conduzir bicicletas em passeios ou de forma agressiva comete infração e paga, aproximadamente R$ 54, além de sofrer Medida Administrativa como a remoção da bicicleta, cuja retirada ocorrerá mediante apresentação de recibo para o pagamento da multa.

Já os motoristas serão autuados caso estacionem o veículo na ciclovia ou ciclofaixa cometendo assim infração "Grave", com multa de R$127, sujeito também a guinchamento. Outra infração que pode ser aplicada multa é transitar com veículo na ciclofaixa – o que remete à infração gravíssima com multa no valor de R$ 574.

Informações: G1 Santos

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São Paulo precisa de mais 3 mil ônibus nos novos corredores exclusivos e faixas preferenciais

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A Prefeitura comemora os números que comprovam um aumento de 70% na velocidade média dos ônibus depois da criação dos últimos 70 quilômetros de faixas exclusivas na cidade. Mas nem todos os passageiros que transitam por essas rotas tiveram uma economia de tempo nos seus deslocamentos. Isso porque eles ainda passam muito tempo nos pontos esperando pelos coletivos e, quando eles chegam, estão lotados.

A meta da Prefeitura é terminar essa gestão, em 2016, com a implantação de 150 quilômetros de faixas exclusivas e mais 150 quilômetros de corredores. Mas isso pouco adiantará se não forem colocados mais ônibus para circular e se a rede não for adequada para essa nova realidade. Na estimativa do engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, será necessário um acréscimo de três mil ônibus na frota atual, de 15 mil  coletivos, para dar vazão à demanda gerada por essas novas vias. Além disso, de acordo com o especialista, será necessária a utilização da frota inteira em tempo integral. Hoje, a totalidade dos ônibus só circula nos horários de pico.


A rede de ônibus de São Paulo conta com 1.320 linhas para atender 9,8 milhões de embarques de passageiros por dia. A SPTrans, que administra o sistema, realiza um estudo para reorganizar as linhas para a realidade gerada com a implantação dos novos corredores e faixas exclusivas. “Algumas linhas deverão ser remanejadas para as novas faixas para melhor aproveitar suas vantagens”, disse a estatal.

Segundo Ana Odila de Paiva Souza, diretora de planejamento da SPTrans, a tendência é que a cidade tenha menos linhas com mais frequência de ônibus. “Essa medida tornará o sistema mais racional e fará com que as pessoas fiquem menos tempo nos pontos.”

Isso é o que espera a funcionária pública Micaela da Silva, que usa o transporte público para ir ao trabalho, na Avenida Doutor Arnaldo, na Zona Oeste. “A implantação da nova faixa ainda não me trouxe benefício”, afirmou. “Quando entro no ônibus ele vai rápido, mas demora muito para passar e vem lotado.”  Mesma opinião tem a oficial administrativa Fabiana Singi. “Algumas linhas demoram muito. Os ônibus empacam onde não tem faixa.”

Mais quatro trechos exclusivos começaram hoje

Mais quatro trechos de faixas exclusivas para ônibus serão implantados hoje pela Prefeitura, dentro da Operação Dá Licença para o Ônibus, realizada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela SPTrans. As avenidas Águia de Haia, na Zona Leste, Brigadeiro Luís Antônio, na região central, Francisco Matarazzo, na Zona Oeste, e a Rua João Teodoro, na região central, terão vias exclusivas para o transporte coletivo em dias e horários determinados.

Na Avenida Águia de Haia, o transporte coletivo terá exclusividade de circulação na nova faixa em toda a sua extensão, desde a Avenida São Miguel até o acesso à Radial Leste, totalizando 4,3 quilômetros. Ela vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 5h às 9h, no sentido Centro e, das 17h às 20h, no sentido bairro. 

Na Brigadeiro Luís Antônio, a faixa funcionará em toda sua extensão de 4,8 quilômetros, desde a Praça Dom Gastão Liberal Pinto até a Rua Maria Paula. A nova faixa estará à direita da via e vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h e, aos sábados, das 6h às 14h.  No sentido do bairro, será colocada faixa complementar a já existente no contrafluxo do tráfego geral, interligando assim todos os trechos da avenida nesse sentido. 

Na Avenida Francisco Matarazzo, no sentido bairro, serão 200 metros de faixa exclusiva à esquerda, próximo ao Viaduto Pompeia. Já no sentido Centro, a faixa exclusiva à esquerda terá 300 metros e estará no acesso à Avenida General Olímpio da Silveira.

A exclusividade para o transporte coletivo na nova faixa da Avenida Francisco Matarazzo valerá de segunda a sexta-feira, das 4h às 23h, e aos sábados, das 4h às 15h. 

Por fim, na Rua João Teodoro, a nova faixa terá extensão total 900 metros,  entre as avenidas do Estado e Tiradentes, e funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 10h.

As engenharias de campo da CET e da SPTrans vão monitorar e orientar o tráfego nessas  regiões. Os motoristas ainda não serão multados nesse período inicial.

Entrevista - Horácio Figueira, especialista em transporte

‘A cidade já vive em constante estado de pico’

Engenheiro especialista em transportes, Horácio Figueira é um dos maiores defensores do transporte público e acredita que os corredores exclusivos são a solução para a prioridade que os ônibus devem ter nas ruas de São Paulo.

DIÁRIO_ Os corredores são a solução para os nossos ônibus?
HORÁCIO FIGUEIRA_ Sim. A cidade necessita de 400 quilômetros de corredores. Isso não foi feito até hoje porque aqui o “deus” automóvel sempre falou mais alto. Agora temos de comemorar a iniciativa do prefeito (Fernando Haddad) em retomar esse processo.

Mas bastam os corredores ou serão necessários mais ônibus?
Cada quilômetro de corredor vai atrair uma média de dez mil passageiros por dia. Isso vai gerar uma nova demanda e a rede precisa se adequar a isso.

Novos ônibus serão necessários?
Não mais do que três mil ônibus a mais serão necessários. Mas para isso a Prefeitura tem de negociar com as empresas para colocar os ônibus por mais tempo nas ruas. Hoje, a totalidade da frota, de 15 mil ônibus, só circula nos horários de pico e, na verdade, a cidade já vive em constante estado de pico. O horário do almoço já pode ser considerado como hora de pico e isso faz com que cada pico quase se emende com o outro. Portanto, os 15 mil ônibus da frota atual têm de estar na rua o dia inteiro para dar conta da demanda que vai ser gerada com as faixas e os corredores.

Por Fernando Granato
Informações: Diário de SP
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Cuiabá terá faixa exclusiva para circulação de ônibus

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A Prefeitura Municipal de Cuiabá anunciou, na segunda-feira (12), a criação de faixas exclusivas para a circulação dos ônibus nas principais avenidas de Cuiabá.

A medida integra o pacote de melhorias a serem implantadas imediatamente ou dentro de um prazo de até dois anos na Capital para melhorar o sistema de transporte público vigente, que hoje atende a cerca de 330 mil usuários.

Entre as ações anunciadas estão a implantação de 800 novos abrigos nos pontos de ônibus nos próximos dois anos, o que atingiria 80% dos pontos existentes na cidade, e a ampliação dos pontos de venda e recarga do cartão de vale-transporte.


Além disso, entrará em vigor um decreto que irá garantir ao passageiro que não tiver o cartão eletrônico o direito de ser transportado gratuitamente até um local onde possa comprá-lo.

Atualmente, quem não consegue comprar o cartão no trajeto do ônibus, acaba por descer pela porta da frente do veículo, sem pagar a passagem.

O Município também se comprometeu a aumentar o número da frota em circulação das principais linhas nos horários de pico e a fiscalização do cumprimento dos horários dos ônibus.

A frota atual, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), é de 386 veículos, entre carros em uso e veículos de reserva. Porém, circulam na Capital aproximadamente 570 ônibus, quando se somam à frota municipal os ônibus intermunicipais, que ligam Cuiabá a Várzea Grande.

A prefeitura prometeu, ainda, exigir o treinamento dos motoristas para a recepção dos passageiros – especialmente idosos, cadeirantes e Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) – e garantir o direito à integração aos usuários que adquirirem qualquer quantidade de bilhetes no cartão transporte.

Passagem e contratos

Na lista de medidas também consta a auditoria na planilha tarifária, já em vigor, que conta com a participação do Ministério Público e da Câmara de Vereador.

O prazo de conclusão dessa revisão da passagem cobrada no Município – hoje fixada em R$ 2,85 – é de 45 dias.

Além disso, o contrato hoje firmado com as empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo também deverá ser revisto. A concessão atual vence em 2014 e já é alvo de ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Na ação, o promotor Clóvis de Almeida aponta formação de cartel no sistema de transporte público atual, com vícios na licitação realizada em 2002, prorrogações ilegais dos contratos, concessões ilegais de novas linhas e o ingresso de empresas que não participaram do certame no sistema de transporte da Capital.

Atualmente, três empresas operam as linhas de ônibus em Cuiabá – Expresso Norte-Sul, Pantanal Transportes e Integração Transportes. Segundo dados da Secretaria de Comunicação (Secom) de Cuiabá, a empresa Norte-Sul foi uma das vencedoras do certame.

Outras vencedoras foram a AGE Transportes, que faliu; a Princesa do Sol, que teve as linhas leiloadas, em uma ação judicial para pagar dívidas trabalhistas; e a Nova Cuiabá, que hoje é a Pantanal Transportes.

Pela não realização de novas licitações durante duas gestões, dois ex-prefeitos respondem a ação por improbidade administrativa: Wilson Santos (PSDB) e Roberto França (DEM).

Por Lislaine dos Santos
Informações: Midia News
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EM BH, Redução das tarifas de ônibus começou nesta quarta-feira

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Depois de uma série de protestos que tomaram as ruas de Belo Horizonte e de manifestantes ocuparem a Câmara Municipal por mais de uma semana, os novos valores das tarifas de ônibus da cidade entram em vigor nesta quarta-feira (10) . Com a redução, o preço da passagem paga por 80% dos usuários dos coletivos da capital cai de R$ 2,80 para R$ 2,65. O novo valor, válido para ônibus das cores laranja, azul e verde, é o mesmo praticado antes do último reajuste, ocorrido em dezembro de 2012.

A queda nos preços, segundo a prefeitura, reflete a desoneração dos impostos federais PIS/Cofins e do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). No dia 29 de junho, parte da redução já havia sido aprovada com a votação de um projeto de lei. As tarifas majoritárias do transporte coletivo de Belo Horizonte haviam sido reduzidas de R$ 2,80 para R$ 2,70. Na data, o projeto de lei 417/2013, de autoria do prefeito Marcio Lacerda, foi aprovado em segundo turno, determinando a redução de R$ 0,05 com o repasse da desoneração do ISSQN. Os outros R$ 0,05 foram definidos pela Empresa de Transporte e Trânsito da capital (BHTrans), que  havia suspendido a cobrança do custo operacional que incidia sobre as empresas de ônibus.

Outros tipos de linhas
Em outros tipos de linhas, a redução pode variar de R$ 0,05 a R$ 0,30. Os coletivos circulares e alimentadores – de cor amarela – têm redução de R$ 0,10 e passam a custar R$ 1,90, conforme a prefeitura. O valor das tarifas de micro-ônibus que circulam em vilas e favelas cai de R$ 0,65 para R$ 0,60.

Os ônibus executivos também tiveram o preço da passagem reduzido. A tarifa da linha que faz o trajeto entre a Savassi a Cidade Administrativa, que custava R$ 4,25, passa para R$ 4, enquanto a linha Buritis/Savassi passa de R$ 5,30 para R$ 5. As tarifas foram ainda reduzidas nas linhas do transporte suplementar de Belo Horizonte. A passagem de R$ 2 cai para R$ 1,90, a de R$ 2,30 passa para R$ 2,15 e a de R$ 2,80 vai para R$ 2,65.

A tarifa do táxi-lotação também está mais barata a partir desta quarta-feira: de R$ 3,10 passou para R$ 2,90. De acordo com a BHTrans, o preço caiu porque o serviço funciona de forma diferenciada dos táxis convencionais. Segundo a assessoria, a tarifação dos táxis-lotações aumenta ou diminui simultaneamente à dos ônibus.

Mais informações no site da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).

Informações: G1 Minas

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No DF, Governo investe R$ 5 milhões para construir 38 quilômetros de ciclovias

domingo, 7 de julho de 2013

O GDF (Governo do Distrito Federal) irá construir, até o final deste ano, 38 quilômetros de ciclovias para atender aos moradores de 13 quadras do Park Way, região administrativa do DF. Os gastos somam R$ 5 milhões.     

De acordo com o administrador da cidade, José Benevenuto Estrela, cidades como Copenhague, na Dinamarca, Bogotá, na Colômbia, e Amsterdam, na Holanda, colecionam importantes avanços com a priorização de ciclovias, ao invés de veículos.     

— O objetivo da construção das pistas exclusivas para bicicletas é deixar o DF "mais humano", ou seja, com a convivência harmônica entre carros e ciclistas.    

Outro ponto positivo das obras, segundo Benevenuto, é a redução da poluição e os ganhos para o meio ambiente.    

Segundo a moradora da quadra 23 do Park Way, Juliana Albuquerque, a chegada das ciclovias é bem-vinda.     

— Com a ciclovia, vou deixar meu carro em casa e realizar com mais frequência as minhas atividades físicas.     

As obras estão previstas no Caderno das Cidades, da Casa Civil do DF, que reúne outros projetos e ações que o GDF planeja realizar nas demais regiões administrativas.  

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Ônibus “Frescão” de BH circula com metade da capacidade de passageiros

domingo, 5 de maio de 2013

Voltar para casa após um dia de trabalho cansativo em um transporte coletivo confortável, sem precisar esperar muito tempo, com direito a ar condicionado e até internet durante a viagem parece ser o sonho do morador de qualquer cidade grande. Em Belo Horizonte, no entanto, a proposta ainda não "emplacou". 

Nas ruas desde setembro de 2012, o ônibus executivo, apelidado de “frescão”, ainda tenta encontrar seus passageiros na capital mineira. Com capacidade para 43 pessoas sentadas e um máximo de seis em pé (um total de 49 por viagem), o coletivo circula com menos da metade desse número.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), em fevereiro, o ônibus que faz a linha Buritis/Savassi teve média de 22 passageiros por viagem. O ônibus executivo 01, que vai da Savassi, na região centro-sul, até a Cidade Administrativa, em Vespasiano, na Grande BH, teve ainda menos passageiros: foram 14, durante o mesmo período. 

Para Adilson Eupídio, supervisor de estudos tarifários e regulação da empresa, o frescão já está “consolidado” na capital. Tanto que o plano é aumentar o número de trajetos a partir de junho. 

— Ao todo serão cinco linhas executivas na cidade. Além das duas que já existem, os ônibus atenderão o Belvedere, o Sion e o Barro Preto, na região centro-sul.

A ideia de trazer o “frescão”, criado no Rio de Janeiro durante a década de 1970, para Belo Horizonte surgiu há cerca de dois anos durante um projeto da BHTrans para tentar estimular os moradores a usar o transporte coletivo e deixar o carro em casa. 

— Pesquisas identificaram a vontade das pessoas de mudar para o serviço, caso os ônibus fossem do tipo executivo. 

De acordo com Eupídio, as duas primeiras linhas foram criadas com objetivos bastante claros: a Savassi/Cidade Administrativa deveria atender os funcionários da sede do Governo do Estado de Minas Gerais. Já a Buritis/Savassi surgiu para “tirar os carros da rua” e tentar ajudar a solucionar o problema do trânsito na região.

No bolso 

Com bancos estofados e apoio de braço, ar condicionado, internet wi-fi e televisão a bordo, os ônibus executivos custam, em média, 20% a mais que um veículo convencional da BHTrans. A diferença é repassada para os passageiros: as tarifas custam R$ 5,30 para a linha 01 e R$ 4,25 para a linha 02, acima dos R$ 2,80 cobrados nas viagens regulares. 

Mas quem usa não parece se importar. O coordenador acadêmico Rodrigo Lopes, de 28 anos, volta para casa de “frescão” pelo menos uma vez por semana. Funcionário de uma empresa na Savassi e morador do Buritis, ele considera o preço “justo”. 

— Se pudesse usava todo dia. 

O trabalho impede que Lopes deixe o carro em casa nos outros quatro dias da semana, mas o coordenador garante que prefere o coletivo. 

— Sempre tem alguma reunião, algum projeto para levar, por isso fica difícil não vir de carro. Mas o ônibus é confortável, não demora. Para mim é o ideal. 

A estudante Fernanda Souza, 21, usa o ônibus executivo como “segunda opção”. Ela cursa Educação Física em um centro universitário do Buritis e pega o "frescão" "quando precisa". 

— Não é a minha primeira opção porque outros ônibus que passam aqui fazem o mesmo trajeto. 

A jovem, que trabalha em um prédio na avenida Raja Gabáglia, no Estoril, região oeste de BH, acaba usando o executivo por dois motivos: 

—  Ele passa mais rápido e nunca está lotado. 

De acordo com a BHTrans, no horário de pico, quando Fernanda usa o "frescão", as viagens têm intervalos de 20 minutos. O plano é diminiur ainda mais, conforme o representante da empresa.

— Houve um crescimento de 35% no número de usuários nos últimos meses. A linha Buritis começou com média de 16 passageiros por viagem e hoje já tem quase 30. A tendência realmente é ampliar o atendimento.

por Felipe Rezende, do R7 MG

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Após protestos, liminar do TJ suspende aumento do ônibus em Porto Alegre

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) suspendeu nesta quinta-feira, em caráter liminar, o aumento da tarifa de ônibus em Porto Alegre, que havia sido reajustada de R$ 2,85 para R$ 3,05 em 25 de março. A decisão do juiz Hilbert Maximiliano Akihito Obara, da 5ª Vara da Fazenda Pública, considerou que "há fortes indicativos de abusividade no aumento das passagens, de conformidade com aprofundada análise realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE)".

No início de março, o TCE determinou a revisão do cálculo de reajuste das passagens de ônibus em Porto Alegre. A decisão negava o pedido da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para manter no cálculo de reajuste a frota reserva das empresas. Além disso, a desoneração da folha de pagamento do setor, conforme o órgão, deveria ser considerada. Segundo o Ministério Público de Contas (MPC), que pediu a revisão, a decisão poderia deixar a tarifa até 10% mais barata que a atual.

A ação cautelar, de autoria dos vereadores do Psol Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, argumentava que a suspensão era necessária pela "ocorrência de ilegalidades administrativas e infringências aos princípios da legalidade e moralidade administrativa, em flagrante prejuízo da população".

Em sua decisão, o magistrado afirma que "a documentação referida evidencia a não contabilização de receitas com publicidades, despesas não permitidas sendo contabilizadas, além de aparente cálculo tarifário equivocado, utilizando-se de metodologias impróprias para mascarar uma inexistente necessidade de aumento, saltando aos olhos especialmente a inclusão indevida de frota reserva, que cria um aumento de despesa não real". "Percebe-se, assim, não haver sustentação para o aumento tarifário pretendido pelos réus", escreve o juiz.

Akihito Obara também levou em consideração as supostas irregularidades nas licitações do transporte público na capital gaúcha. "Diante dessa situação, é de se presumir que terceiros possam estar indevidamente se beneficiando de um valor tarifário incompatível com o serviço prestado com prejuízo irreparável e de longa data da população que utiliza esse meio de transporte."

O juiz ainda destacou que "a esmagadora maioria dos cidadãos que utilizam frequentemente esse serviço público de transporte são pessoas de parcos recursos e raramente dispõem de outros meios alternativos de locomoção. Desse modo, acabam tendo um comprometimento considerável da renda utilizada para a manutenção dos mesmos e de seus familiares". 

Segundo o TJ-RS, a decisão vale a partir do momento em que as os réus tomarem ciência do oficio informando a sentença. Para agilizar os procedimentos, o documento já foi emitido e está em posse dos vereadores, que vão entregá-lo diretamente aos réus - prefeitura, EPTC e Conselho Municipal de Trânsito Urbano (Comtu).

Protestos reúnem milhares em Porto Alegre
Desde 2012, diversos protestos contra o aumento da tarifa de ônibus foram realizados na capital gaúcha. Após o último reajuste, as manifestações tomaram mais força. No último dia 1º, pelo menos 5 mil pessoas paralisaram o centro da cidade em uma passeata que percorreu as principais ruas.

Cinco dias antes, um protesto terminou em confronto entre estudantes e policiais militares em frente à prefeitura. Pelo menos uma pessoa ficou ferida e outra foi presa durante a manifestação, que reuniu cerca de 300 pessoas. Segundo o relato de testemunhas, os manifestantes tentaram forçar a entrada no prédio e foram impedidas pela polícia, que reagiu com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. O secretário municipal de Coordenação Política e Governança Local, Cézar Busatto, tentou falar com os manifestantes, mas foi atingido com tinta. Durante o tumulto, foram quebradas várias janelas do prédio.

No dia 26 de março, um dia após o reajuste entrar em vigor, um protesto fechou duas das principais avenidas de Porto Alegre por cerca de três horas: a Ipiranga, sentido centro-bairro, nas proximidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), e a Bento Gonçalves, no bairro Agronomia, próximo ao campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

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BHTrans anuncia mudança no itinerário da linha Cidade Administrativa/Savassi

segunda-feira, 4 de março de 2013

A BHTRANS informa que, a partir da próxima segunda-feira, 04 de março, o itinerário da linha executiva Cidade Administrativa/Savassi (SE01) será modificado, deixando de passar pela Avenida Cristiano Machado e realizando o trajeto pela Avenida Antônio Carlos. A alteração  tem o objetivo de atender maior número de usuários e reduzir o tempo de viagem.

A linha no sentido Savassi/ Cidade Administrativa vai passar pelas seguintes vias: Rua Alagoas (ponto final em frente ao nº 1.485, Rua Alagoas, Av. Cristóvão Colombo, Pça. da Liberdade, Rua Gonçalves Dias, Av. João Pinheiro, Av. Álvares Cabral, Av. Afonso Pena, Rua Espírito Santo, Av. do Contorno, Viaduto Leste, Av. Presidente Antônio Carlos (pista central), Av. Dom Pedro I, Rod. Prefeito Américo Gianetti (MG-10), Rod. Prefeito Américo Gianetti (acesso ao túnel), Rod. Prefeito Américo Gianetti (Cidade Administrativa vias internas), Rod. Prefeito Américo Gianetti (ponto final na Cidade Administrativa).

No sentido inverso, Cidade Administrativa/ Savassi, o itinerário será realizado por Rod. Prefeito Américo Gianetti (ponto final na Cidade Administrativa), Rod. Prefeito Américo Gianetti (MG-10), Av. Dom Pedro I, Av. Presidente Antônio Carlos (pista central), Viaduto Leste, Av. Oiapoque, Rua São Paulo, Av. Afonso Pena, Av. Álvares Cabral, Av. João Pinheiro, Rua Gonçalves Dias, Pça. da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Rua Alagoas (ponto final em frente ao nº 1.485).

Cartazes informativos foram afixados dentro dos ônibus e cinco mil folhetos informativos serão distribuídos para reforçar a divulgação da mudança.

O quadro de horários permanece inalterado e os pontos de embarque e desembarque desativados ao longo da Av. Cristiano Machado serão devidamente sinalizados.

Já os pontos de parada na Área Central permanecem os mesmos:

• Rua São Paulo, 190, entre Rua dos Guaicurus e Av. Santos Dumont;
•  Rua São Paulo, 366, entre Rua dos Caetés e Av. Afonso Pena (SESC - São Paulo);
• Av. Afonso Pena, 776, entre Av. Amazonas e Rua dos Tamoios (Praça Sete – Banco da Lavoura);
• Av. Afonso Pena, 1.270, entre Rua da Bahia e Av. Álvares Cabral (Correios); 
• Av. João Pinheiro, 140, entre Av. Álvares Cabral e Rua dos Guajajaras (Praça Afonso Arinos);
• Av. João Pinheiro, 450, entre Rua dos Aimorés e Rua Bernardo Guimarães (Escola Estadual Afonso Pena);
• Praça da Liberdade, 150, entre Rua Gonçalves Dias e Av. Bias Fortes (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 1);
• Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS),
• Av. Cristóvão Colombo, 135, entre Av. Getúlio Vargas e Rua Fernandes Tourinho (Savassi - Pátio Savassi 1);
• Av. do Contorno, 6.200, entre Rua Pernambuco e Rua Alagoas;
• Rua Alagoas, 1.485, entre Avenida do Contorno e Av. Getúlio Vargas (Ponto Final);
• Av. Cristóvão Colombo, 480, entre Rua Alagoas e Rua dos Inconfidentes; 
• Av. Cristóvão Colombo, 650, entre Rua Sergipe e Rua Santa Rita Durão;
• Praça da Liberdade, 153, entre Av. Brasil e Rua Gonçalves Dias (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 2);
• Av. João Pinheiro, 613, entre Rua Gonçalves Dias e Rua Bernardo Guimarães (Xodó);
• Av. João Pinheiro, 195, entre Rua dos Timbiras e Rua dos Guajajaras (Associação Médica);
• Av. Afonso Pena, 965, entre Rua da Bahia e Rua dos Tamoios (Edifício Sulacap);
• Rua Espírito Santo, 485, entre Rua dos Carijós e Rua dos Tupinambás;
• Rua Espírito Santo, 101, entre Av. Santos Dumont e Rua dos Guaicurus.

Histórico das linhas executivas

Em setembro de 2012, foram inauguradas duas linhas executivas, a Cidade Administrativa/Savassi (SE01) e a Buritis/Savassi (SE02), como estímulo ao uso do transporte coletivo por aqueles que se deslocam em carros próprios ou passageiros de ônibus que desejam migrar para uma modalidade de transporte que agregue mais atributos de conforto e facilidades.

As linhas executivas serão operadas por ônibus com características diferenciadas dos convencionais, como bancos estofados , ar condicionado, internet (rede WI FI) e televisão a bordo, janelas maiores e vidros escuros, layout interno que também proporciona mais conforto, além  de elevador universal (para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida).  A capacidade dos ônibus é de 43 passageiros assentados.

Segundo Daniel Couto, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTRANS,  um dos diferenciais mais importantes “é que os ônibus foram dimensionados para que as pessoas viajem assentadas. A legislação deste tipo de serviço, que permite operar sem a presença de agente de bordo, estabeleceu uma tolerância de seis pessoas, no máximo, viajando em pé.” E acrescenta: “se houver necessidade, as concessionárias devem inserir mais viagens para que o serviço não perca suas características”.

Como o serviço é especial, ou seja, o usuário faz a opção por escolhê-lo, sua operação não contempla gratuidades, exceto criança de cinco anos no colo. Já a integração tarifária fica mantida para o serviço executivo, seja entre as duas linhas implantadas, com as outras linhas do sistema convencional ou com o metrô. Em quaisquer das situações, o desconto – válido para os usuários do Cartão BHBUS - de 50% é aplicado na tarifa de menor valor.

Previsão de novas Linhas Executivas 

Estão previstas outras cinco linhas executivas, sendo que três vão ligar regiões importantes da cidade com a área dos hospitais: Belvedere/Hospitais via Serra; Sion/Hospitais/ Via Pça Liberdade e Estação Carlos Prates/Hospitais.

E as duas outras restantes serão turísticas: na região Centro-Sul ( prevista para julho de 2013) e na Pampulha, que será implantada até junho de 2014.

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Projeto de 217km de ciclovias em Salvador pode ser cancelado

sexta-feira, 1 de março de 2013

O Coletivo Mobicidade, que promove o uso da bicicleta como transporte na região de Salvador (BA), alertou recentemente para o fato das licitações do projeto Cidade Bicicleta terem sido declaradas “desertas”, o que cancelaria o edital. Apresentado como uma das soluções para a Copa do Mundo de 2014, o projeto de cerca de R$ 41 milhões prometia ampliar a malha cicloviária da Região Metropolitana para 217 Km.

Segundo o Coletivo, que analisou os documentos da licitação, o valor máximo estaria “abaixo dos valores de mercado e, muito provavelmente, diminuiu o interesse das empresas em participarem do processo”. A Mobicidade faz uma comparação com um edital de junho de 2012, para um trabalho muito similar em Porto Alegre (RS), onde o valor estimado no edital teria sido de “R$ 50.000 por km, cinco vezes o valor do que foi estimado em Salvador”.

Críticas

Ciclistas da região já estavam ressabiados com o projeto quando foi anunciado. “Acredito que a maioria das pessoas é a favor do projeto, mas tem tido muita resistência e ceticismo em acreditar que as propostas e anúncios do poder público saiam do papel”, disse à época Roque Júnior, ciclista e morador de Salvador. Agora, então, perderam a fé de que a coisa realmente aconteça. “Pense numa decepção!”, comentou Lu Falcoa ao compartilhar a notícia no Facebook. “Como sempre, prioridades deixadas de lado”, foi a opinião de Leo Ramos, que também compartilhou a notícia.

O Cidade Bicicleta também sofre críticas por priorizar áreas próximas à Arena Fonte Nova, causando a impressão de ser um projeto “vitrine”. Para Lucas Jerzy Portela, “se a CONDER quer ‘proteger o usuário pobre que já existe’ (a meu ver, um discurso paternalista eivado de Indústria do Medo), não deveria focar nem no Centro Antigo nem na Copa, e sim nas periferias e na ‘cidade informal (e desforme)’”.

Opinião parecida é partilhada pela Mobicidade: “estava claro que as intenções eram puramente turísticas e ‘futebolísticas’ e havia pouca prioridade para execução de um programa real para incentivos do uso de bicicleta como meio de transporte pensando no cotidiano da cidade, infelizmente algo muito comum na gestão pública em Salvador”.

E agora?

O Vá de Bike tentou contato diversas vezes com a Conder (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia), responsável pelo projeto, mas tivemos nossos questionamentos ignorados, mesmo aguardando quase uma semana pela resposta. Também não encontramos na internet nenhuma declaração ou informação atualizada sobre o projeto.

Resolvemos então pesquisar os possíveis cenários para o Projeto Cidade Bicicleta e chegamos a algumas possibilidades:

O projeto pode ser abandonado. Pessoalmente, acho a possibilidade pequena, afinal é uma obra “da Copa” e o custo político e de imagem em cancelar é grande. Houve bastante divulgação, ajudando a vender uma imagem sustentável e moderna do Governo da Bahia, que seria revertida com esse cancelamento.
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Um novo edital pode ser lançado. Com valores reajustados, nova licitação seria feita, tentando novamente atrair empresas interessadas. Isso certamente criaria um grande atraso, pois o início das obras estava previsto já para o 1º semestre de 2013 e, claro, não dá para adiar a Copa. Mas se o projeto for desatrelado da Copa, essa possibilidade abriria espaço para melhorias no traçado e na ordem de implantação, objetivando de fato a segurança dos cidadãos que já pedalam na região.
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Pode ser realizada uma contratação direta. Segundo o site Jus Navigandi, “a ausência de interessados em participar de licitação regularmente processada, conduz a uma situação administrativa de possibilidade de contratação direta”. Porém, é necessário haver “risco de prejuízos se a licitação vier a ser repetida” e a contratação deverá ser feita em condições idênticas às da licitação anterior (mesmo valor, mesmo projeto). Esse procedimento é amparado pelo inciso V do artigo 24 da Lei n.º 8.666/93.
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A Conder assumir a implementação do projeto. Possibilidade aventada pelo Clément, da Mobicidade, aqui nos comentários desta página. “Seria uma boa opção para favorecer a capacitação do orgão público”. Bem pensado. Talvez seja a melhor opção nesse momento.

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Sistema de Corredores Expressos tipo BRT, dá total ênfase ao sistema viário

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos
Maior ônibus do Mundo em Curitiba
Sob o título acima, o jornal O Estado de São Paulo (13/02/13) fez importantes considerações acerca do transporte urbano de São Paulo, reconhecendo, de plano, que “São Paulo precisa, há muito, de um sistema como o BRT (Bus Rapid Transit), no qual ônibus de alta capacidade operem em faixas segregadas, tenham prioridade nos cruzamentos e sejam monitorados em tempo real por sistemas de rastreamento”.

Acrescenta a matéria que “o sistema escolhido (para corredores a implantar em São Paulo) é uma forma aperfeiçoada do modelo instalado há quase 50 anos em Curitiba, que se baseia na prioridade do transporte coletivo e na integração de todos os modais”. E que “várias cidades do mundo copiaram o modelo e, em Bogotá, na Colômbia, técnicos brasileiros conseguiram aprimorá-lo e fazer do Transmilênio um novo ícone de eficiência no transporte público que, agora, se pretende copiar em São Paulo”.
Transmilênio de Bogotá
Está tudo certo, para decepção dos brasileiros e, em particular, dos paulistanos. O modelo de corredores de Curitiba começou a ser implantado no início da década de 1970, quando o prefeito da Cidade era o arquiteto Jaime Lerner, dentro de um plano moderno de urbanização que se estendeu por muitos anos, graças à continuidade administrativa assegurada, em grande parte, pelo próprio êxito do modelo de transportes. Mas, em época próxima,. São Paulo preocupou-se com o mesmo problema, em escala maior, tendo produzido, em 1974, o chamado Plano SISTRAN, fruto de estudos da Prefeitura, administrada por Olavo Setubal, e da recém criada Região Metropolitana de São Paulo, institucionalizada por Paulo Egydio Martins. O primeiro passo para a implantação do plano de 280 km de corredores, com 1.580 tróleibus, dos quais 450 articulados, foi a criação da Diretoria de Tróleibus da CMTC, em 1977.

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos, adotando-os elétricos, como um importante passo para despoluir a cidade, mormente junto a corredores de tráfego intenso. Modernos ônibus elétricos foram projetados e construídos em São Paulo, tendo a Prefeitura adquirido 300 deles e construído um primeiro corredor, na avenida Paes de Barros, na Vila Prudente.

Na sequência, a CMTC estabeleceu convênio com a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que deveria, aos poucos, assumir todo o transporte público da Região Metropolitana, seguindo um plano de integração total. Como “holding” do sistema, a EMTU deteria progressivamente o controle acionário da Companhia do Metrô, como de fato ocorreu, o da CMTC e o da futura empresa ferroviária resultante da fusão do sistema de trens urbanos da FEPASA e da rede similar da EBTU – Empresa Brasileira de Trens Urbanos, incorporação essa que veio a constituir, mais tarde, a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A primeira ação resultante do mencionado convênio da CMTC com a EMTU, antes da prevista fusão das empresas, foi a transferência dos projetos executivos de todos os 280 km de corredores para a empresa metropolitana, caminhando na direção da perfeita integração dos transportes. Entretanto, ocorreu a sucessão municipal, em 1979, e tudo mudou. A começar pela extinção da EMTU, destinada a ser o cérebro do sistema metropolitano dos transportes. Foi um desastre!

Dois corredores municipais, operados por tróleibus, ainda vieram a ser construídos: o da avenida Santo Amaro e o da Nova Cachoeirinha. Mas não se garantiu a adequada preservação das faixas. Nem mesmo a tração elétrica foi conservada, em favor do meio ambiente. Por isso se recomenda hoje copiar Bogotá...

Tem-se insistido, há anos, que os chamados corredores de ônibus guardem as seguintes características básicas:

a) emprego de veículos de tração silenciosa, não poluentes;

b) nenhum cruzamento com outros fluxos de deslocamento ou interferência de outros veículos no mesmo leito de tráfego;

c) possibilidade de formação de comboios;

d) elevada frequência de composições, o que depende de outros fatores abaixo mencionados;

e) possibilidade de cobrança externa aos veículos, permitindo a entrada e saída dos passageiros por todas as portas;

f) plataformas de embarque no nível do interior dos carros;

g) redundância em instalações, de forma a minimizar as possibilidades de interrupção do tráfego;

h) aceleração e velocidades elevadas, mas atendendo os níveis de conforto e segurança exigidos;

i) guiagem mecânica, magnética, ótica ou similar, permitindo uma operação segura, com velocidade e frequências elevadas.

Para simplificar os projetos, muitas cidades têm substituído os veículos de tração elétrica por outros movidos a combustíveis, o que, hoje, enseja a qualquer criança dissertar sobre os inconvenientes. No próprio projeto de Curitiba, de 50 anos, previu-se implantar, numa segunda fase, um sistema de bondes, assegurando um transporte não poluente e, talvez, com maior capacidade, o que atualmente se põe em dúvida. Eu mesmo fui convidado pelo prefeito Lerner para pensar no projeto, com uma solução atualizada e nacionalizada, como a que alcançamos com os tróleibus em São Paulo.

Hoje se pode dizer que a Região Metropolitana de São Paulo conta com modos de transportes dedicados a quatro categorias de capacidade:

1. Sistema metro-ferroviário – Para demandas acima de 50.000 passageiros por hora e por sentido.

2. Sistema de Média Capacidade – Corredores como o ABD (ligação São Paulo, São Bernardo, Diadema, de caráter metropolitano) e o Expresso Tiradentes (ex - fura fila), para 30.000 a 50.000 passageiros por hora e por sentido.

3. Sistema de Corredores Expressos formado pelos corredores restantes, cujas deficiências não lhes permite alcançar desempenho de média capacidade, não indo além de 20.000 passageiros por hora e por sentindo.

4. Sistema de Baixa Capacidade – Automóveis e ônibus disputando o mesmo espaço.

A convicção de que São Paulo necessitava de sistemas de transporte de capacidade intermediária entre os ferroviários e o resto, levou a Prefeitura Municipal, em continuação aos propósitos do Plano SISTRAN, a implantar um trecho experimental de um sistema de média capacidade, chamado de VLP – Veículo Leve Sobre Pneumáticos e idealizado para 150 km de extensão. Esse trecho experimental, que liga o Parque Dom Pedro II ao Sacomã e à Vila Prudente e hoje se chama Expresso Tiradentes, respeitou quase todos os requisitos do corredor, mas abandonou a tração elétrica, assim como a guiagem lateral, que dispensa o motorista de dirigir o tempo todo. Foi uma decisão na contramão dos mais recentes projetos mundiais, que ademais, levou a um grande desperdício dos equipamentos então adquiridos.

Mas não é por acaso que os dois corredores citados, ABD e Tiradentes, ocupam os dois primeiros lugares na preferência dos usuários, de transporte coletivos, superando hoje o Metrô nessa avaliação. Mas também não é por acaso que o chamado índice de passageiros por quilometro – IPK, que mede a demanda de passageiros em cada quilômetro percorrido no sistema, está acima do número 5, enquanto na média da cidade ele não chega a 2. Essa indicação é preciosa não só para aquilatar a qualidade do serviço oferecido, mas também para avaliar o retorno econômico, com o qual se custearão todos aqueles requisitos a adotar no projeto de um bom corredor. Assim, o corredor não encarece o transporte, mas lhe reduz os custos, apesar dos investimentos indispensáveis. Só assim poderemos criar na cidade um verdadeiro sistema de corredores, como, aliás, fora preconizado na lei 12.328 de 1997, que criara o Subsistema de Transporte de Média Capacidade, que permitiria identificar com precisão os verdadeiros corredores, evitando as improvisações que transformaram os atuais corredores em sistemas de baixa capacidade, poluentes e desconfortáveis.

Adriano Branco é ex-Secretário dos Transportes e da Habitação do Estado de São Paulo, eleito Engenheiro do Ano de 2008, Membro da Academia Nacional de Engenharia.


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