A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Assetur) lançaram na manhã de hoje (28), o novo sistema de recarga do passe eletrônico.
A partir de hoje, 850 postos de vendas, entre eles bancas de jornal, conveniências, farmácias, supermercados e outros estabelecimentos estarão aptos a fazerem a recarga do cartão eletrônico de passe, de acordo com a necessidade do usuário. O lançamento do sistema aconteceu no auditório do Sebrae e contou com a presença do prefeito Nelson Trad Filho, do diretor da Assetur, João Rezende Filho; do diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação Agereg), Marcelo Bomfim do Amaral; do secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Rodrigo de Paula Aquino e do vereador Airton Saraiva.
Segundo o presidente da Assetur, João Rezende, a partir desta segunda-feira, todas as regiões passam a contar com pontos de recarga. “Firmamos um convênio com a empresa que comercializa créditos de recarga para celular. A recarga é feita da mesma maneira. E num prazo de cinco minutos até 24 horas, o crédito já estará disponível naquele número de identificação do cartão. É mais uma opção e facilidade para o usuário do transporte coletivo”, explicou Rezende.
Atualmente, 50 pontos na cidade fazem esse tipo de operação em cartões de passe eletrônico, incluindo os terminais de transbordo. A Internet, por meio do site da Assetur é mais uma opção. No endereço eletrônico, é possível, inclusive, solicitar o envio do cartão para a residência do cidadão.
O prefeito da Capital ressaltou que a medida atende às expectativas do Ministério Público. “O MP confia na administração pública da nossa cidade e sabe que não medimos esforços para melhorar os serviços neste sentido. No caso do cartão eletrônico, toda e qualquer ferramenta criada neste contexto tem focado a retirada da moeda de circulação dentro dos ônibus. Isso vai eliminar os assaltos, uma vez que o bandido souber que ali não tem dinheiro. Vai acabar com a violência e gerar segurança para quem precisa desse tipo de transporte”.
Ao comentar que atualmente 100% do transporte coletivo de Campo Grande estão integrados, Nelsinho lembrou que Campo Grande foi a primeira cidade no País a receber a aprovação do Pró-Transporte. “O que podemos buscar de recursos para melhorar a vida do usuário está sendo feito. Temos a preocupação de melhorar os terminais, de otimizar o tempo de quem utiliza o ônibus. O usuário do transporte coletivo também será contemplado pelo Pró-Transporte. Esse dinheiro, são R$ 58 milhões que já estão no caixa da prefeitura, vai garantir que até o final da minha gestão, 98% das linhas onde circulam os ônibus por toda a cidade estejam pavimentadas”.
Hoje, são aproximadamente 500 veículos do transporte coletivo operando com 170 linhas. Deste total, 80% são adaptados para os portadores de necessidades especiais. Grande parte da frota conta com monitoramento feito por câmeras de segurança. Além disso, uma parceria com a TVOn oferece entretenimento e informação durante o trajeto para quem percorre a cidade dentro dos ônibus.
Melhorias
De acordo com o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade Júnior, o usuário do transporte coletivo tem sido uma das prioridades da atual gestão. Até 2012, a Prefeitura vai buscar minimizar a lotação nos veículos, principalmente em horários de pico. “Temos essa preocupação. Com toda essa inovação acontecendo: passe eletrônico, nova frota, monitoramento, entretenimento, precisamos focar no que o usuário reivindica e buscar soluções. Já existe a intenção de ampliar a frota nos horários de pico, para minimizar a lotação e garantir conforto para quem utiliza esse meio”, antecipou.
Outra medida que a Prefeitura deverá adotar, até o próximo ano, é um sistema de informação ao usuário. “Estudamos a implantação de painéis informativos em locais estratégicos, onde o usuário saberá qual o tempo de espera de determinada linha e informações que vão facilitar a vida dos usuários no dia a dia. Para quem vive na correria, esse tipo de informação é importante”, ressaltou Rudel.