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Cuiabá e Várzea Grande terão sistema de transporte VLT e não mais BRT

terça-feira, 21 de junho de 2011

O governador Silval Barbosa e o presidente da Agecopa Eder de Moraes anunciam oficialmente até a próxima sexta (24) a decisão pelo modelo de transporte Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande, visando à Copa do Mundo de 2014.
    O blog apurou que ambos bateram o martelo nesse sentido, mas só farão o anúncio em entrevista coletiva. Eder até cancelou a viagem que faria nesta segunda (20) à África do Sul, quando descobriu que na pauta junto com o ministro dos Transportes Orlando Silva estava prevista visita a um modelo BRT. Convocado de última hora, o diretor de Assuntos Estratégicos Yuri Bastos Jorge foi quem viajou em seu lugar.
     A opção pelo VLT surgiu depois dos projetos sobre o modal Bus Rapid Transit (BRT) estarem prontos, conforme revelou este blog na semana passada, inclusive com as imagens projetadas dos terminais  - confira aqui. Algumas lideranças passaram a defender a implantação do VLT, como Silval, Eder e o presidente da Assembleia, deputado José Riva. Eles reforçaram a proposta após conhecerem, em comitiva, o modelo em funcionamento na Europa.
Modal VLT, que será implantado em Cuiabá e Várzea Grande   
Dos dois modelos de transporte coletivo, o VLT ficará mais caro. Deve superar a R$ 1 bilhão. Será viabilizado por meio de Parceria Público-Privada (PPP). Os investimentos flutuam em torno de 30 a 50 US$ milhões por km. Uma das maiores preocupações do Estado é quanto às desapropriações de áreas para construção do corredor do VLT. Os estudos preliminares foram concluídos e estão em poder do governador. Se fosse o BRT, previsto para cumprir um itinerário de 22 km, com 4 grandes terminais e outros menores, sairia por aproximadamente R$ 400 milhões.
     Empresários que hoje exploram as linhas do transporte municipal se uniram em lobby junto ao Palácio Paiaguás, na esperança, em vão, de convencer o governador a optar pelo BRT. Devem se sentir frustrados. Eles alegam que, com o VLT, além de elevar o valor das obras, terá maior dificuldade de integrar com os bairros.
     Assim como o BRT, o VLT reduz o tempo de viagem e tem grande capacidade de transporte dos veículos, com utilização de pistas exclusivas de trilho, preferência nos cruzamentos, pagamento da passagem fora do veículo, antes do embarque, estações exclusivas com embarque no mesmo nível dos veículos e portas largas que permitem maior fluxo de passageiros. A capacidade máxima de transporte de um VLT está em torno de 25 mil passageiros/ hora.
    Suas principais limitações são a inviabilidade de ultrapassagem e a necessidade de maior intervalo entre os comboios. O impacto ambiental é mínimo. O VLT possui tração elétrica, tanto em termos de emissões quanto em ruído. Devido à complexidade e limitações de inclinação de rampas, sua implantação para entrar em funcionamenot exige um tempo maior.


Fonte: RD News

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São Paulo terá faixas para ciclistas durante a semana

O secretário municipal dos Transportes, Marcelo Branco, afirmou em entrevista à rádio CBN hoje que será implantada uma "ciclorota" em São Paulo. A ideia é que até o final do mês de julho seja feito um sistema de indicação de rota preferencial para os ciclistas.

Inicialmente, serão contemplados bairros próximos de onde já existe a Ciclofaixa de Lazer. A rota viária indicará onde os carros e as bicicletas deverão trafegar e funcionará diariamente. Inicialmente, haverá 15 quilômetros do novo tipo de via, que ligará o Parque do Cordeiro, na Avenida Vicente Rao, o Parque Severo Gomes, próximo à Avenida Santo Amaro, e a Avenida Luís Carlos Berrini.

O objetivo do projeto é indicar uma rota mais segura para os ciclistas e sinalizar a via para os motoristas. Branco falou ainda sobre as ciclovias que estão sendo planejadas na zona leste, em Moema e na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Elas também funcionariam durante a semana. Espera-se que sejam implantados entre 80 e 100 km de ciclovias, ciclorotas e ciclofaixas até o final do próximo ano, segundo Branco.


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Mudanças no transporte coletivo de Foz do Iguaçu começam na quarta-feira

Na próxima quarta (22) passa a funcionar a primeira etapa de melhorias no sistema de Transporte Coletivo de Foz do Iguaçu. Na coletiva realizada ontem (20) o superintendente do Instituto de Transporte e Trânsito de Foz – Foztrans, Edson Stumpf explanou sobre as mudanças.
“Basicamente promoveu-se a fusão entre linhas de ônibus, eliminando algumas sobreposições, transformado-as em um único itinerário. A medida permite um aumento de oferta de ônibus em determinadas linhas. O benefício para a população é a maior oferta de viagens nos horários de pico”, explicou Stumpf.
De acordo com o chefe de divisão de Transporte Coletivo, Jair Antonio Trevisan Miller, com a junção das duas regiões Norte e Sul, não haverá mais ônibus circulando vazio, como acontecia quando as linhas estavam sobrepostas. E, sim terá mais frequência, beneficiando o usuário. Bem como terá economia para o sistema, pois haverá menos ônibus rodando. Desta forma podemos atender outra região que esteja deficitária.      
Trevisan disse que na região Sul, o jardim Polônia, Tropical e Sohab, que atualmente não têm atendimento no período noturno e aos domingos, com essa alteração, passam a ser atendidos. A região Sul é a maior beneficiada com mais viagens nos períodos da manhã e da tarde. “Por exemplo, atualmente a linha que tem cinco viagens, com a implantação do novo sistema, passará a ter nove viagens na região do Jardim das Flores”, comparou.
Na próxima semana os técnicos estarão avaliando o funcionamento das linhas. Havendo necessidade serão colocados ônibus extras, principalmente na região Norte.
Para o representante do Consórcio Sorriso, Juliano Ribeiro, o maior ganho do sistema foi o aumento na oferta de ônibus e a readequação das linhas e a nova composição do mapa viário. “Sem dúvida nenhuma, a frequência vai aumentar, melhorando a média horária, diminuindo o tempo de viagem. Desde o deslocamento da residência até o ponto e o destino. Consequentemente deverá ocorrer uma redução do tempo de espera nos pontos”, destacou.
Divulgação – desde a semana passada foram disponibilizados para a população material informativo de divulgação da mudança do sistema de transporte coletivo. Com cartazes, folhetos, panfletos nos terminais e ônibus com a tabela de horário da linha 101, 102 e 103, juntamente com o itinerário, bem como veiculação na TV. No site do foztrans, os usuários podem navegar pela internet no itinerário dessas linhas, através do Google map.
Mais informações no fone 3521-9600 e e-mail: foztrans@pmfi.pr.gov.br.

Novo Sistema – na Linha Norte/Sul que corresponde às Linhas: 15 – (Conjunto C Norte) e a 125 – (Porto Meira Ponte). Serão substituídas pela Linha 101, nominada de (Vila C Norte – Sohab);
As Linhas 20 – (Conjunto C Sul) e a linha 130 – (Profilurbi II Ponte). Serão substituídas pela Linha 102, chamada de (Vila C Sul- Profilurb;
As Linhas 30 – (Porto Belo) e a Linha 110 – (Jardim das Flores Ponte). Serão substituídas pela Linha 103 – (Porto Belo - Jardim das Flores);
A Linha 5 – (Jardim Itaipu), será substituída pela Linha 107 – (Jardim Itaipu).

As demais linhas do sistema permanecem inalteradas. Para visualizar o mapa com itinerários e horários clique neste link:
www.foztrans.pr.gov.br

Fonte: Prefeitura de Foz do Iguaçu

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Em BH, Radares multam carros em faixa de ônibus

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Foto: Léo Fontes
Entraram em operação os radares que flagram a invasão de faixas exclusivas para ônibus (busway) em Belo Horizonte. Serão fiscalizadas as avenidas Nossa Senhora do Carmo, na região Centro-Sul, e Antônio Carlos, na Pampulha. Os equipamentos funcionarão, inclusive, em horários de menor movimentação, como de madrugada.

Quatro aparelhos foram instalados em um trecho de 900 m da avenida Nossa Senhora do Carmo - dois em cada sentido -, entre as avenidas Uruguai e do Contorno. Na avenida Antônio Carlos, onde 7,5 km são exclusivos para coletivos, o equipamento fica no sentido bairro-centro, no bairro Liberdade, em frente ao campus da UFMG.

De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), os detectores são importantes para que as condições de circulação do transporte coletivo melhorem.

Os radares possuem sensores instalados no solo que captam a massa do veículo e o tempo que ele leva para passar pelo aparelho. Um software aponta o tipo de veículo e fotografa a placa do infrator. As imagens são analisadas posteriormente por funcionários da BHTrans, que serão os responsáveis por confirmar, ou não, a infração.

O pacote de detectores de circulação em busway prevê outros sete equipamentos na cidade. Ainda sem data prevista para serem instalados, os futuros radares de invasão de faixa serão colocados na avenida Cristiano Machado e em outros trechos da Antônio Carlos.

Segundo a BHTrans, as demais pistas preferenciais de ônibus da cidade, como a da avenida Santos Dumont, no centro, não serão monitoradas eletronicamente porque permitem a circulação de carros de passeio em horários específicos e também são usadas como trechos de conversões.

Ainda de acordo com a BHTrans, atualmente, os flagrantes de invasões de pistas exclusivas são registrados pelos guardas municipais e pela PM. A empresa não informou as estatísticas.

Pela avenida Nossa Senhora do Carmo, trafegam 38 linhas do transporte coletivo urbano, que levam cerca de 130 mil passageiros por dia. Os ônibus transportam 59,2% das pessoas que circulam diariamente pela via.
 
Fonte: O Tempo

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Em São Paulo, Prefeito diz que tarifa de ônibus na cidade é a mais barata do país

Alvo de protestos desde que reajustou a tarifa do ônibus na cidade de São Paulo no início do ano, o prefeito Gilberto Kassab voltou a dizer nesta segunda-feira que a cidade tem uma das passagens mais baratas do país.
"São Paulo tem a tarifa mais barata do Brasil. Temos percursos longos, em que as pessoas fazem trajetos de até 3 horas por R$ 3", afirmou o prefeito durante sabatina da Folha e do UOL.
Questionado sobre a razão de a passagem do metrô ser mais barata (R$2,90), o prefeito disse que não é possível comparar "laranja com banana". "Você precisa olhar o limite do município. Não pode comparar laranja com banana."
Na época em que autorizou o reajuste, a prefeitura alegou que o aumento foi baseado na projeção de despesas no sistema para o ano.
Para Kassab, que citou as obras do Expresso Tiradentes como uma das alternativas para resolver a lentidão nos corredores de ônibus, o Metrô seria a saída para o transporte na cidade. Ele, no entanto, não detalhou os investimentos para a área.


Fonte: Folha.com

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Salvador conhece hoje solução para problemas de mobilidade

O governo da Bahia divulga no final da tarde de hoje (20) o resultado do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), uma espécie de seleção para orientar a participação de empresas públicas e privadas na estruturação do projeto de construção e operação do sistema de mobilidade urbana para a Copa do Mundo. 
O governo recebeu sete projetos, todos de empresas privadas. Depois de uma ampla avaliação, indicará qual ou quais modais (tipo de transporte) serão aplicados. Após a escolha, o governo tem cerca de 45 dias para lançar o edital de licitação. As empresas propositoras podem ou não participar da licitação, que seguirá o modelo de Parceria Público-Privada (PPP). As obras devem começar entre o final de 2011 e o início de 2012.
O custo final dos projetos gira em torno de R$ 3 bilhões. Quem ganhar a licitação terá recursos da ordem de R$ 570 milhões do PAC da Mobilidade Urbana e R$ 542 milhões do PAC da Copa, ambos já liberados pelo governo federal. Outros R$ 28 milhões sairão dos cofres do estado. E o restante poderá ser financiado com recursos públicos ou da iniciativa privada.
A PMI da mobilidade, como está sendo chamada, atenderá aos municípios de Salvador e Lauro de Freitas e responde às necessidades e requisitos de mobilidade exigidos pela Fifa, para a realização da Copa de 2014. O edital estabelece, no entanto, uma perspectiva de projeção e número e passageiros até 2039.
As propostas consistem de estudos de viabilidade técnica, ambiental e financeira. As empresas concorrentes indicaram o modal que será aplicado, o custo e o cronograma da obra, o modelo que será aplicado para a gestão, a durabilidade do sistema, o número de passageiros por viagem, o trajeto percorrido entre os pontos, o número de paradas e plataformas de embarque e desembarque, o tempo de percurso e, principalmente, o valor final de cada passagens por trecho. 
Dos sete projetos apresentados, dois são para corredores de Bus Rapid Transit (BRT), um sugere o trollebus, que é uma espécie de BRT elétrico, outro indica a implantação de um monotrilho e, por fim, os outros três sugerem a implantação de um metrô de superfície. Nenhuma das propostas indicou a aplicação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

CONHEÇA DETALHES DAS SETE PROPOSTAS: 

Setps e Odebrecht Transport

Implantação de BRT em duas fases, a primeira, de 41,9 km concluída até 2014 e a segunda, de 36,1 km até 2016 interligaria o aeroporto de Salvador ao metrô e ao sistema ferroviário suburbano. O projeto com custo final de R$ 2,9 bilhões  teria 173 estações e terminais, 58 viadutos, 14 pontilhões e 13 tuneis, além de ciclovias e calçadas. A capacidade máxima do sistema é de 45 mil passageiros por hora, a velocidade média comercial é de 30 km/h, e o tempo médio embarcado é de 10 min. 

Camargo Correia e Andrade Gutierres

O consórcio que também é responsável pela execução das obras e implantação do polêmico Metrô de Salvador, a mais de 10 anos, aposta no metrô de superfície. A proposta apresenta  com 23 km de linha ligando o município de Lauro de Freitas à estação acesso norte do metrô, passando pelo Aeroporto de Salvador, canteiro central da Paralela e Iguatemi. O projeto que seria implantado em três fases contempla 19 paradas e teria o custo final de R$ 2,9 bilhões. 

Prado Valladares

O grupo baiano Prado Valladares adota o sistema modal tipo trollebus, ou BRT elétrico, podendo evoluir até 2030 para metrô. Conta com 41 km de vias aéreas, composta por pista elevadas e exclusiva, passarela e ciclovias. O projeto custa R$ 2,4 bilhões e atenderia 22 mil passageiros por hora até 2014, evoluindo progressivamente até atingir o topo de 60 mil passageiros por hora, com a migração do sistema para metrô. O tempo médio  embarcado é de 19,5 min e o tempo médio de viagem é de 32,8 min. A proposta prevê 26 paradas, 126 pontos de acesso às ciclovias e passarelas, e três rodoviárias, uma em Lauro de Freitas, outra em Valéria e a última em Simões Filho.

Queiroz Galvão

Uma das propostas mais diferenciadas da PMI foi apresentada pelo Grupo Queiroz e Galvão. A proposta adota o sistema de monotrilho, ou seja, um trem encaixado em um único trilho em nível elevado, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas. O projeto de 25 km, com 23 paradas e interligaria o aeroporto à Rótula do Abacaxi, passando pela Paralela e seguindo até a Pituba. O custo do projeto é de R$ 2 bilhões e atenderia aproximadamente 49 mil passageiros por hora, em uma velocidade média de 35km/h, com tempo médio de 25 min embarcado.

Metropasse

Com o sistema BRT, a proposta da Metropasse interligaria o centro de Lauro de Freitas à estação da Calçada, no subúrbio ferroviário de Salvador. O projeto com 75 km de vias exclusivas contempla a construção de viadutos, passagens subterrâneas e passarelas. A capacidade inicial do sistema que tem o custo final de R$ 2 bilhões, é de 18 mil passageiros por hora, atingindo o topo de 38 mil, em 2039.

ATP Engenharia 

Inspirada no metrô da cidade do Porto, em Portugal, a proposta da ATP engenharia é de implantação de um metrô de superfície saindo de Lauro de Freitas até a Rótula do Abacaxi, no Acesso Norte, em Salvador. Seriam 23 km de vias exclusivas, construídas em nível de solo, com 19 paradas e capacidade de transportar 60 mil passageiros por hora. O projeto contempla também a integração por um sistema complementar de BRT passando pelas avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar. O custo é de R$ 3 bilhões. 

Invepar Investimentos

A aposta da Invepar Investimentos que inclui a OAS e administra a Estrada do Coco e Linha Verde, é em um  metrô de superfície. O projeto possui duas linhas, uma com 20,5 km, sai de Lauro de Freitas, passa pelo aeroporto, Iguatemi e chega à estação do metrô, no Acesso Norte, em Salvador, e outra com 12 km saindo da estação da Lapa, seguindo até o bairro de Pirajá. O custo do projeto é de R$ 3 bilhões. A proposta atenderia aproximadamente 37,8 mil passageiros por hora, podendo chegar a 80 mil. O tempo médio embarcado de 12 min e o tempo médio de viagem integrada não chega a 32 min por trecho. (Karlo Dias)



Fonte: Portal 2014 

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Em Salvador, Sistema BRT terá um custo de R$ 2,9 Bilhões

Menor custo que possibilita a implantação de um sistema com abrangência maior para atender o prazo para a Copa de 2014. É o que aposta o consórcio formado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) e a Odebrecht ao apresentar o projeto de mobilidade urbana baseado no Bus Rapid Transit (BRT).
Este é um dos sete projetos apresentados para atender ao Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) que visa a implantação de um sistema de transportes para a capital baiana. As propostas estão sendo analisadas pelo governo do estado, que deverá se manifestar sobre o sistema a ser implantado no próximo dia 20. A partir da definição, será aberta licitação onde todos concorrem em igualdade de condições.

Expresso
Com custo de R$ 2,9 bilhões e com um total de 78 quilômetros de vias exclusivas, a proposta prevê implantação do sistema em duas fases. Até 2014, seriam aproximadamente 42 quilômetros de vias exclusivas a partir do aeroporto até a Estação da Lapa, com conexões nas localidades de São Rafael, Pituba e Calçada. “É o que chamamos de X estruturante, que nós propomos de imediato para desengessar o trânsito da cidade”, disse o superintendente do Setps, Horácio Brasil.
Para 2016, o projeto prevê a extensão do sistema até Portão, em Lauro de Freitas, e a interseção com as avenidas Dorival Caymmi, Orlando Gomes, Pinto de Aguiar, Gal Costa e a futura via 29 de março, num total de 36 quilômetros. Estão inclusos a construção de 151 estações, 26 terminais, 58 viadutos, 13 pontilhões, 10 túneis e 21 km de passarelas para atender o fluxo de veículos particulares. “Nossa proposta é fazer com que a Paralela volte a ser uma via expressa”, explicou Brasil.
Por meio de nota enviada à reportagem pela assessoria de imprensa, a Odebrecht informou que optou pela implantação do BRT por entender que “é uma solução que atende a demanda projetada para os próximos 25 anos (para este horizonte terá 80% de sua capacidade utilizada) e ter menores prazo e custo de implantação, podendo assim, atender quase toda a cidade com o mesmo valor de investimento para construção de 22 km (Aeroporto - Acesso Norte) para os modais metrô e monotrilho”, diz a nota.
A operação comercial proposta para o sistema é uma concessão de 25 anos, que inclui a operação do metrô atual. No entanto, o consórcio Odebrecht/Setps propõe que sejam feitas três concessões distintas, que podem ser ganhas por diferentes grupos: uma para a operação dos ônibus BRT, uma Parceria Público Privada (PPP) para as obras de intervenção urbana, e uma segunda PPP para a exploração comercial do metrô.
A exploração do sistema de ônibus BRT não necessitaria de subsídio do poder público, e até a aquisição dos veículos seria pela iniciativa privada.

Dados do Sistema BRT

Orçamento: R$ 2,9 bilhões
Gestão Parceria Público-Privada (PPP) e concessão comum
Subsídio Anual: R$ 59 milhões até 2014. Após 2014: R$ 99 milhões
Velocidade média Comercial: 30 km/h
Tempo médio do usuário integrado: 27 minutos
Tempo Médio embarcado: 10 minutos
Capacidade máxima: até 45 mil passageiros por hora
Paradas: 151
Trajeto: 42 km até 2014 e mais 36 km até 2016. Total de 78 quilômetros
Tarifa integrada: R$ 3,75
Custo/passageiros: R$ 2,24 (até 2014)


Fonte: A Tarde

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Em São Paulo, Ônibus com duas catracas diminuem tempo de embarque

Dezenove ônibus estão circulando pela capital paulista com duas catracas cada um. A novidade está sendo testada nas zona Sul e Leste. Segundo a Prefeitura de São Paulo, a demora no embarque caiu 45% nesses veículos.
Uma das catracas é exclusiva para quem usa o Bilhete Único. As empresas não são obrigadas a implantar o novo modelo, mas a SPTrans afirma que a maioria se interessou pela ideia. Com as duas catracas, os ônibus perdem menos tempo parados nos ponto, o que significa redução de despesas.
Com a segunda catraca, esses coletivos têm um lugar a menos para os passageiros. Na próxima semana, os testes começam a ser feitos na Zona Norte. Não há prazo para a implantação desse novo sistema.

Fonte: G1 SP

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