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Governo de SP planeja retorno da Linha 10 até a estação Luz

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um ano depois, o Estado planeja o retorno da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para a Estação Luz, no Centro da Capital. Desde o fim de 2011, as viagens passaram a ser feitas somente até o Brás, mas a confirmação da mudança só foi anunciada em janeiro de 2012. Cerca de 400 mil pessoas utilizam diariamente a ferrovia, que vai até Rio Grande da Serra.
Foto: cptmemfoco.blogspot.com
A medida está sendo cogitada em virtude do atraso no início das obras do Expresso ABC, trem paralelo à Linha 10 que ligará Mauá ao Centro da Capital, com menos paradas. Como as obras ainda nem começaram - a promessa era de que o sistema estivesse em operação em 2014 -, seria uma forma de compensar os usuários pelo transtorno, que hoje são obrigados a descer no Brás.
A informação foi dada pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em entrevista exclusiva ao Diário.

Para que a Luz volte a atender o itinerário, também será preciso modificar o mapa do Expresso Leste, que vai do Centro ao bairro Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo. Isso porque uma das justificações apresentadas no ano passado para deixar o Brás como ponto final da Linha 10 foi a falta de espaço e o excesso de passageiros na Luz. Uma das possibilidades é levar o Expresso Leste até a Barra Funda, na Zona Oeste. "Estamos colocando equipamentos de via entre a Luz e a Barra Funda para que isso seja possível", explica o secretário.

Fernandes salienta que a revisão dos itinerários depende também da chegada dos novos trens à CPTM. A companhia realiza licitação para compra de 65 composições, todas com oito vagões. Depois que o contrato for assinado, a empresa vencedora terá 18 meses para fornecer os trens, de forma gradativa.

EXPRESSO ABC - Em novembro, o Estado recebeu MIP (Manifestação de Interesse Público) de duas empresas para a construção de quatro trens regionais, sendo um de São Paulo para a Baixada, passando por São Caetano, Santo André e Mauá. "Isso faria com que o Expresso ABC se transformasse em parte do Expresso da Baixada. Nós achamos a proposta bastante interessante e colocamos como contrapartida dentro deste projeto de PPP (Parceria Público-Privada) aqueles recursos que são para cobrir os custos desta obra e do Expresso Jundiaí", comenta o secretário.

Fernandes garante, no entanto, que o Expresso ABC sairá do papel mesmo que a PPP não seja feita. "Se ninguém apresentar proposta, o que nos garante a continuidade é o fato de os expressos ABC e Jundiaí serem independentes. Ambos têm previsão orçamentária."

Atualmente, o Estado encontra dificuldade nas negociações com a União, já que algumas áreas necessárias para a futura linha pertencem ao governo federal e precisam ser trocadas.

Trem fará viagem a Santos em 35 minutos
A estimativa é de que o trem regional de São Paulo à Baixada Santista, que passará pelo Grande ABC, faça viagem a Santos em período entre 35 a 45 minutos. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explica que o tempo do trajeto irá variar de acordo com a tecnologia utilizada no trecho de serra. "Depende se vai ser mais veloz, menos veloz, se vai ser cremalheira ou freio magnético", comenta.

Seja qual for o método utilizado, a expectativa é de que o trem regional para Santos seja o mais rápido entre todas as quatro ferrovias previstas pelo Estado. Além desse, são planejados trajetos para Campinas - passando por Jundiaí -, Sorocaba e São José dos Campos.

Fernandes informa que, pela proposta apresentada em novembro pelo banco BTG Pactual e pela empresa Estação da Luz Participações, o investimento aproximado para a construção dos quatro trens regionais será de R$ 18,5 bilhões. A contrapartida exigida é de 30% do valor total - o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões. "Este valor é mais ou menos o que tínhamos previsto de alocação para os expressos ABC e Jundiaí", diz o secretário. Ambas ferrovias, promete o titular da Pasta, serão feitas independentemente da concretização da PPP (Parceria Público-Privada).

O governo estadual apresentou a proposta ao mercado internacional em evento realizado no fim de janeiro em Londres, na Inglaterra. O secretário afirma que os trens regionais atraíram o interesse de investidores chineses, que vêm ao Brasil em março para obter mais detalhes do projeto.

Os interessados em desenvolver estudos para a construção das ferrovias têm de apresentar os dados técnicos até julho. Devem ser analisadas informações como aspectos técnicos de traçado, tecnologia utilizada e desapropriações necessárias. Depois, as propostas passarão pelo crivo do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, que escolherá o modelo adequado em até quatro meses.

Trajeto até a Baixada terá cobrança por trecho percorrido
Para evitar cobrança indevida de tarifas, o trem regional até a Baixada Santista - que passará pelo Grande ABC - terá valores divididos conforme o trecho percorrido. Por exemplo, a viagem entre os dois extremos, de São Paulo a Santos, terá o preço máximo. Se o passageiro desembarcar em Santo André, o bilhete será mais barato. Ainda será definido o método para segmentar a tarifação. "Na Europa, você está sentado e o funcionário vai passando com a maquininha para verificar se o seu tíquete é correspondente à distância percorrida", exemplifica o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Também não foi definido o valor da tarifa cheia entre São Paulo e Santos. Segundo Fernandes, o preço será baseado nas passagens rodoviárias - em torno de R$ 20.

Se os trâmites legais correrem de acordo com a proposta feita ao Estado, as obras no trecho do Grande ABC, com 25,4 quilômetros, começarão já em 2014, com previsão de entrega para 2016. No mesmo ano, será iniciada a extensão de 50 quilômetros da ferrovia até Santos, que deve ficar pronta em 2019. A previsão é de que toda a malha seja concluída em 2020. O segmento dos trilhos na região tem demanda inicial estimada de 330 mil passageiros ao dia.

Por Fábio Munhoz 
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No Recife, 489 ônibus foram depredados no carnaval

O Grande Recife Consórcio de Transporte divulgou, nesta quinta-feira (14), que 489 ônibus foram depredados durante os quatro dias de carnaval na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a companhia de transporte coletivo, o número deste ano é menor em relação ao carnaval de 2012, quando 612 ônibus sofreram algum tipo de depredação.

Já em relação a avarias, quando algum equipamento do coletivo é danificado, houve um aumento em relação ao ano passado, quando foram registradas 1.009 avarias. No carnaval 2013, o consórcio fechou o número em 1105 danos. Os equipamentos mais danificados dos ônibus foram os vidros de janelas corrediças, o parabrisa dianteiro, alçapão do teto do coletivo, os vidros da porta e o retrovisor externo.

O Grande Recife também informou que os prejuízos com as depredações dos coletivos chegam a mais de R$ 155 mil. As empresas que tiveram mais ônibus depredados foram a Itamaracá, com 117 ônibus danificados, e em segundo lugar a Borborema, com 65 coletivos com algum tipo de dano.

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Chuva fecha aeroporto, para trens e causa alagamentos em São Paulo

O temporal que atingiu São Paulo na tarde desta quinta-feira (14) afetou a circulação de trens, paralisou a operação do Aeroporto de Congonhas por cerca de uma hora e deixou pessoas ilhadas em pontos da cidade. Diversas avenidas e trechos da Marginal Pinheiros ficaram intransitáveis por causa de alagamentos.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 19h as vias da capital registraram 105 km de filas e ao menos 82 semáforos apagados, além de outros 36 em amarelo intermitente.

A cidade chegou a ter 47 pontos de alagamentos, sendo 29 intransitáveis.

Trens afetados
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) chegou a suspender a circulação de trens na Linha 8 entre as estações Júlio Prestes e Lapa por causa de um alagamento. Às 20h, os trens voltaram a circular entre essas estações por uma via única, que havia sido liberada.

Os trens circulavam com velocidade reduzida entre as estações Santo André e São Caetano na Linha 10-Turquesa da CPTM e também na Linha 11-Coral até as 19h, quando a situação foi normalizada. Na Linha 11, a integração com a Linha 3-Vermelha do Metrô nas estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera já estava aberta por volta das 18h30 – normalmente, a livre passagem apenas é liberada às 20h.

O Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), que havia sido acionado devido ao alagamento na região da Lapa, Zona Oeste, foi cancelado por volta das 20h.

O túnel do Anhangabaú, no Centro, foi fechado no início da noite no sentido aeroporto. Segundo a CET, a medida é preventiva e o túnel não chegou a encher.

A Avenida Cidade Jardim foi uma das afetadas pelo temporal. Além do ponto de alagamento intransitável, a via tem inteditado o canteiro central, sentido Centro, no trecho entre as ruas Olivia Feder e Brigadeiro Haroldo Veloso, para obras desde segunda-feira (11). No local, está sendo construída uma passagem subterrânea para ligar a região do Morumbi à Marginal Pinheiros.

Aeroportos
O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ficou fechado para pousos e decolagens entre 17h48 e 18h40.

Congonhas teve 41 voos cancelados, o que corresponde a 20,6% do total. Além disso, seis voos estavam atrasados até as 19h20.

No mesmo horário, o Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, operava normalmente.
Estado de atenção
Toda a capital paulista ficou em estado de atenção para alagamentos entre 17h40 e 19h50, segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura.

Na Grande São Paulo, choveu com intensidade em trechos de Suzano, Rio Grande da Serra, Diadema, São Bernardo do Campo e Mogi das Cruzes. Também havia forte precipitação em Cajamar, Francisco Morato, Santana de Parnaíba, Caieiras, Franco da Rocha e São Caetano do Sul.

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Em Curitiba, Câmeras em terminais e estações ajudam na operação do transporte

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Quatro terminais de transporte – Cabral, Campina do Siqueira, Capão da Imbuia e Hauer – e 168 estações tubo estão interligadas ao Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbs. São 208 câmeras em funcionamento, permitindo que agentes de fiscalização do transporte saibam o que acontece dentro de estações e terminais. A previsão da Urbs é que até julho os 22 terminais e as 364 estações tubo da cidade já tenham câmeras ligadas ao CCO.

As câmeras fazem parte do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), que começou a ser implantado no ano passado, com a criação do CCO. Este centro reúne, no mesmo espaço, agentes do transporte coletivo e de trânsito, além de engenheiros de trânsito e controladores de tráfego, estes últimos sob coordenação da Secretaria Municipal de Trânsito. O diferencial do CCO de Curitiba em relação aos de outras cidades é permitir que operadores das duas áreas – transporte e trânsito – saibam ao mesmo tempo o que ocorre nas ruas e com os ônibus da cidade.

Além das estações de trabalho, eles contam com um painel formado por 21 telas de LCD de 46 polegadas que recebem tanto imagens das câmeras instaladas nas ruas para acompanhamento do trânsito (do qual o ônibus faz parte) quanto das câmeras nos terminais e estações, para acompanhamento do transporte (que interfere no trânsito).

Com o auxílio das novas câmeras é possível detectar e corrigir mais rapidamente eventuais problemas na operação do transporte. Os agentes têm condições, por exemplo, de checar o cumprimento das normas de operação pelos cobradores e até eventualmente verificar situações de acidentes. Podem verificar, também, a condição de demanda de passageiros nas plataformas de terminais e estações tubo, auxiliando na tomada de decisões em casos, por exemplo, de acidentes ou quebra de ônibus.

As câmeras têm como principal função auxiliar na operação, melhorando a qualidade do atendimento ao passageiro. Elas complementam o monitoramento dos ônibus da Rede Integrada de Transporte já feito no CCO. Computadores de bordo e GPS permitem que os agentes do transporte acompanhem a operação dos ônibus, verificando em tempo real se o número de ônibus em operação é o que foi determinado, se os horários estão dentro do que foi programado e se os itinerários das linhas, definidos pela Urbs, estão sendo cumpridos.

Esse sistema também permite a comunicação on line entre o motorista e o Centro de Controle Operacional da Urbs e das empresas operadoras. Utilizando um equipamento com tela em LCD de sete polegadas sensível ao toque e com mensagens pré-definidas, o motorista envia mensagem comunicando problemas com o ônibus ou envolvimento em acidente, o que permite que o controle operacional e a empresa operadora agilizem o atendimento. Além disso, basta o motorista acionar um botão para alertar de ocorrência criminal, permitindo que a empresa operadora providencie apoio a seu funcionário e usuários o mais rapidamente possível.

Segurança

Além das câmeras destinadas à operação e planejamento do transporte coletivo, os terminais também com vão contar com câmeras de monitoramento de segurança. A previsão é que todos os terminais tenham câmera de segurança até abril deste ano. Atualmente já contam com câmeras os terminais Boqueirão, Cabral, Campina do Siqueira, Capão da Imbuia, Centenário, Guadalupe, Hauer, Oficinas e Pinheirinho.

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Mobilidade urbana no Recife é tema de evento

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio da Faculdade de Direito do Recife, realizará, do dia 18 a 21 deste mês, o evento “O Novo Recife que precisamos”. Organizado pelo grupo estudantil Ateneu Pernambucano e pelo Observatório do Recife, o intuito da atividade é incentivar as discussões sobre o futuro da mobilidade urbana na capital pernambucana. 

De acordo com a UFPE, a ação contará com a participação de professores, especialistas na área de mobilidade urbana, entre outros. Os interessados em participar da ação devem se inscrever gratuitamente através do e-mail ateneu.ufpe@gmail.com.

Vários temas serão discutidos na ocasião, tais como “Desafios e soluções para a retomada do controle urbano”, “O centro do Recife como patrimônio da humanidade” e “O planejamento urbano para o Recife do futuro”. A Faculdade de Direito do Recife, local onde será realizado o evento, fica no bairro da Boa Vista, área central da Cidade, próximo ao Parque Treze de Maio.  

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Transporte coletivo da Grande Florianópolis vão circular apenas das 7h às 19h

Após assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, no aterro da Baía Sul, em Florianópolis, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) definiu que a partir desta sexta-feira, dia 15, os ônibus do transporte coletivo da Grande Florianópolis vão circular apenas das 7h às 19h. A mudança dos horários é reflexo da insegurança entre os trabalhadores com a nova onda de atentados, registrados desde o dia 30 de janeiro em Santa Catarina.

Até a noite desta quinta, os ônibus seguem com horário normal até as 20h. Entre 20h e 23h as linhas e horários são reduzidos e os ônibus circulam com escolta, parando de operar após este horário. 

Pela manhã os trabalhadores do transporte público paralisaram as atividades das 11h30min às 12h30min e causou transtornos para os passageiros que seguiam para casa ou para o trabalho.

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Prefeitura de São Paulo anuncia retomada da construção dos corredores de ônibus

A Secretaria Municipal de Transportes anunciou a retomada da construção dos corredores de ônibus na capital. Antigos projetos engavetados por problemas de planejamento ou irregularidades nos processos licitatórios vão ser tocados pelo atual governo. Entre eles o da construção de 63,8 quilômetros de faixas exclusivas em regiões como Jardim Ângela, Campo Limpo, Vila Sônia e os bairros cortados pelas Avenidas Radial Leste e Inajar de Souza e o da instalação do Bus Rapid Transit (BRT). Este é um sistema de alta capacidade, que em dezenas de cidades do mundo proporciona serviços de qualidade, com rapidez, eficiência, redução dos acidentes de trânsito e de emissão de carbono. O modelo deverá ser implantado nas Avenidas 23 de Maio e Bandeirantes. 

O BRT funciona com ônibus capazes de transportar aproximadamente 300 passageiros a uma velocidade média de 45 quilômetros por hora, num trajeto expresso (com distância maior entre os pontos de parada), em corredor exclusivo projetado com pontos de ultrapassagem. Tudo é pensado para assegurar agilidade, começando pelo pagamento da tarifa, que será feito nas plataformas de embarque e não no interior dos veículos. O traçado do sistema da Avenida 23 de Maio tem 20 quilômetros e inclui as Avenidas Rubem Berta, Moreira Guimarães, Washington Luís, Interlagos e Teotônio Vilela até o Largo do Rio Bonito, na zona sul. Na Bandeirantes, o corredor de 16 quilômetros ligará a região da Marginal do Pinheiros, na zona sul, ao Terminal Vila Prudente, na zona leste, sem passar pelo centro. 

O sistema escolhido é uma forma aperfeiçoada do modelo instalado há quase 50 anos em Curitiba, que se baseia na prioridade do transporte coletivo e na integração de todos os modais. Várias cidades do mundo copiaram o modelo e em Bogotá, na Colômbia, técnicos brasileiros conseguiram aprimorá-lo e fazer do Transmilênio um novo ícone de eficiência no transporte público que, agora, se pretende copiar em São Paulo. Espera-se que ele seja reproduzido aqui em todos os seus detalhes. Em Bogotá, áreas degradadas ao longo do corredor foram recuperadas e ganharam centros de lazer com fácil acessibilidade. 

São Paulo precisa há muito de um sistema como o BRT, no qual ônibus de alta capacidade operem em faixas segregadas, tenham prioridade nos cruzamentos e sejam monitorados em tempo real por sistemas de rastreamento. Se forem observadas todas essas condições, será possível alcançar aqui benefícios de que cidades dos Estados Unidos e da China, por exemplo, já desfrutam, como a redução do tempo tanto das viagens como de espera nos pontos de embarque, que são fortes incentivos para a substituição do transporte individual pelo coletivo. O sistema também ajuda a preservar o meio ambiente, porque opera com velocidade média constante, reduzindo o consumo de combustível e as emissões de poluentes. Em Bogotá, logo após a construção do BRT, a redução do número de acidentes com mortes no trânsito foi de quase 90% e o nível de emissão de poluentes baixou 40%. 

O BRT apresenta boas características para operar numa cidade que precisa de sistemas que possam ser implementados com maior rapidez e menor custo do que o metrô. O custo de construção de um quilômetro de BRT é pelo menos dez vezes menor do que um quilômetro de linha de metrô. Mesmo se comparado aos veículos leves sobre trilhos (VLTs), considerados tecnologicamente mais sofisticados em operações urbanas, o BRT ainda leva vantagem, porque exige metade dos investimentos com pequena diferença de capacidade de transporte de passageiros por hora. 

Quanto ao tempo de construção, o de um corredor operado pelo sistema BRT é dois terços menor do que o do metrô e metade do exigido pelo VLT. Essa relação de custo e tempo de instalação é atraente, inclusive para consórcios interessados em parcerias público-privadas. 

A escolha do sistema, portanto, parece adequada. Resta agora o atual governo se empenhar, como promete, para que esses projetos finalmente se tornem realidade. 

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Em Florianópolis, Reunião decide horários de ônibus e se haverá paralisação

Uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) será realizada às 9h30 desta quinta-feira (14). De acordo com a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais de Florianópolis, nesse encontro serão decididos os horários dos ônibus para o resto da semana. Conforme o Sintraturb, também será discutida a possibilidade de uma paralisação no transporte coletivo da capital. As decisões estarão relacionadas com a segunda onda de violência que atinge Santa Catarina desde o dia 30 de janeiro.
Foto: Joana Caldas/G1
Uma reunião no final da tarde desta quarta-feira (13) confirmou os horários do transporte coletivo para esta quarta (13) e início da manhã de quinta (14). De acordo com a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais de Florianópolis, a partir das 20h, haverá menos veículos, que sairão dos terminais escoltados pela Polícia Militar (PM), e serão recolhidos às 23h. Na quinta (14), os ônibus saem das garagens às 6h30.

Confira abaixo os horários de saída dos últimos ônibus em cada terminal:
Ticen – bairros - 23h
Tican – Ticen - 22h
Tisan – Ticen - 22h
Titri – Ticen - 20h
Tilag – Ticen - 20h
Tirio – Ticen - 20h

Em nota oficial, o prefeito da capital, Cesar Souza Júnior, afirmou sua posição pela manutenção do transporte coletivo em Florianópolis. “Faço um apelo a todos os envolvidos para que nos esforcemos ao limite a fim de não penalizar ainda mais a população, que depende do transporte coletivo para trabalhar e sustentar suas famílias”, defendeu o prefeito.

Cesar Souza Júnior destacou que a prefeitura de Florianópolis vem tomando todas as medidas ao seu alcance para garantir a segurança e a integridade física dos motoristas, cobradores e passageiros do transporte coletivo.

Escolta
Nesta quarta-feira (13) o prefeito Cesar Souza Júnior autorizou a locação de mais 20 veículos para reforçar a escolta dos ônibus de transporte coletivo da cidade. Segundo informações da Prefeitura, os novos carros devem ser entregues nesta quinta-feira (13). Na manhã desta quarta, algumas linhas de ônibus que operam nos morros, em Florianópolis, deixaram de fazer todo o itinerário por falta de escolta. Já no período da tarde, os ônibus voltaram a circular, porém, segundo os usuários, com os horários desregulados.

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