Dentre as principais obras projetadas, estão oito viadutos e seis trincheiras (passagens subterrâneas de veículos), entre outras obras distribuídas na extensão urbana das três avenidas.
O primeiro grande corredor foi denominado de BRT CPA – Aeroporto. Na sigla, BRT designa o sistema “Bus Rapid Transit”, ou seja, a estrutura de canaleta exclusiva para o tráfego de ônibus. O trecho é num dos de maior demanda de transporte coletivo, pois inclui as avenidas do CPA e da FEB, em Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente.
O segundo corredor BRT é o Coxipó – Centro, que passa pela avenida Fernando Corrêa (a segunda maior demanda de transporte coletivo na Grande Cuiabá). Este corredor terá um ponto de intersecção com o primeiro, o CPA – Aeroporto, e a integração dos dois será feita na região da Igreja do Rosário, centro da Capital.
O terceiro corredor BRT foi projetado na forma de um anel que ligará as avenidas Miguel Sutil e Dom Orlando Chaves, esta, na Cidade Industrial. Outro corredor essencial é o da avenida 8 de Abril, cuja eficiência de fluxo será testada principalmente durante os dias de evento no estádio do Verdão. E, como não se pode pensar o trânsito local sem considerar a integração de Cuiabá e Várzea Grande, os outros dois corredores foram projetados na cidade vizinha: na avenida Mário Andreazza e na Estrada da Guarita.
Os projetos divulgados indicam apenas parte das inúmeras intervenções necessárias para que o conglomerado urbano abrigue a Copa de 2014 como sub-sede. Trata-se de um pacote encomendado sob os parâmetros do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), responsável pela infra-estrutura das rodovias federais.
O órgão deverá avaliar os projetos e, caso os aprove, eles terão verba liberada para sua implementação por parte do Ministério dos Transportes. O próximo passo será licitar as obras até julho, segundo o diretor de Planejamento da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal de 2014 (Agecopa), Yênes Magalhães.
Fonte: Circuito Mato Grosso