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No Rio, Obras da linha 4 do Metrô avançam na Zona Sul

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Para permitir a passagem do Tunnel Boring Machine (TBM), o ‘Tatuzão’, no subsolo da Rua Barão da Torre, em Ipanema, Zona Sul do Rio, será necessário avançar com o serviço de impermeabilização do terreno. Por isso, a partir desta segunda-feira, a calçada par do trecho da Rua Barão da Torre, entre as ruas Joana Angélica e Vinicius de Moraes, será ocupada para atividade de mapeamento de redes subterrâneas.

Para assegurar o trânsito de pedestres, parte da faixa da direita será destinada a esse fim. De outubro a dezembro acontecerá o tratamento do solo por meio de injeções de cimento. Neste período, estes trechos ficarão interditados, sendo permitido apenas o acesso de moradores. A extensão da área de intervenção da obra não será ocupada de uma só vez. Os tapumes serão remanejados conforme o avanço dos serviços.

Serão criados acessos especiais para as garagens da área impactada, evitando o bloqueio total. O passeio público será desviado para o outro lado da calçada e operadores de tráfego irão trabalhar no local para orientar condutores e pedestres durante todo o período de obras. As alterações viárias foram definidas em conjunto com a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro).

Central de Atendimento
Para tirar dúvidas e obter outras informações sobre a Linha 4 do Metrô, moradores e frequentadores de Ipanema podem procurar a Central de Atendimento à Comunidade, na Praça Nossa Senhora da Paz, em frente à Rua Visconde de Pirajá. Também é possível entrar em contato pelo 0800 021 0620. Na Internet, as informações estão disponíveis nos canais digitais, como o Twitter (twitter.com/metrolinha4) e o blog (www.metrolinha4.com.br).

Mais de 300 mil usuários por dia
A Linha 4 (Barra da Tijuca – Ipanema) vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade com uma única tarifa. Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. A Linha 4 do Metrô entra em operação no primeiro semestre de 2016, após passar por uma fase de testes. Será possível ir da Barra a Ipanema em 15 minutos ou da Barra ao Centro em 34 minutos.

Informações: Correio do Brasil

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Governador de São Paulo volta a garantir o Metrô até Taboão da Serra

O governador Geraldo Alckmin voltou a garantir a extensão da linha 4 do Metrô até Taboão da Serra. Durante o evento no Cemur, na última sexta-feira, dia 13, Alckmin disse que o Governo do Estado “corre” com o projeto básico e com o funcional para abrir a licitação para o início das obras que trará o Metrô até Taboão da Serra, levando pela primeira vez a rede metroviária para outra cidade, além de São Paulo.

Alckmin disse que a região já começara a se beneficiar com outras estações do Metrô que ficarão próximas. “Vamos entregar a estação Morumbi, na esquina da avenida João Jorge Saad com a Francisco Morato, ali vai ser a estação Morumbi, estamos mandando bala para entregar em 15 meses. Em seguida a estação Vila Sônia, essa é maior ainda, tem a questão do terminal de ônibus, então ela é maior, estamos correndo para entregar”, disse.


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O governador não precisou uma data para a chegada do Metrô em Taboão da Serra, mas disse que a extensão está garantida nos planos do Governo do Estado. “Estamos correndo com projeto básico e com o projeto funcional para prolongar a linha 4 até Taboão da Serra. Pela primeira vez o Metrô vai sair de São Paulo, e vai ter mais duas estações, uma próximo da divisa e outra perto do Shopping, então vamos ter mais duas estações”. 

O prefeito Fernando Fernandes disse em entrevista ao Portal O Taboanense que vem mantendo constantes reuniões com representantes do Metrô. “Existe algumas questões técnicas para que se possa definir o local as estações, mas eles estão trabalhando nos projeto básico e no funcional, que é obrigatório antes de abrir a licitação”.

A deputada Analice Fernandes também afirmou que o Metrô vem trabalhando na expansão da linha 4 até Taboão da Serra. “Já tivemos várias reuniões com a secretaria de Transporte e estamos acompanhando de perto, os projetos estão bem encaminhados e Taboão da Serra será contemplada com o Metrô”, disse.

Projeto

A linha 4 do Metrô que irá atender os moradores de Taboão da Serra e região é uma das mais modernas da América Latina. A primeira novidade é que os trens circulam sem operadores, todas as manobras são controladas do pátio Vila Sônia. Todos os vagões têm passagens livre entre os trens, possibilitando mais conforto e evitando aglomerações nos horários mais movimentados. Os trens possuem também ar-condicionado, som ambiente e painéis informativos eletrônicos.

Outra boa novidade é que cada parada terá pontos de conexão a internet wi-fi (sem fio) gratuitamente para os usuários do Metrô. Já dá pra navegar enquanto se espera o próximo trem, que o Governo do Estado promete que será bem curto entre as viagens. Um moderno sistema de segurança com paredes de vidro vão impedir que os usuários sofram acidentes nas plataformas. Essas paredes se abrem apenas com a chegada dos trens.

Informações: O Taboanense
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São Paulo testa ônibus que registra quem invade a faixa exclusiva

A partir de agora a cidade de São Paulo passa a contar com um ônibus que fala e que dedura quem invade as faixas exclusivas para ônibus que existem na capital paulista. A novidade, que está sendo testada pela prefeitura da cidade, está nas ruas desde meados do mês de julho. Cinco das mais de 1.300 linhas de ônibus da capital paulista contam agora com um ônibus inteligente, que oferece aos seus passageiros novas opções de serviços.

Estes ônibus contam com alto-falantes que ficam próximos as portas dos veículos. Eles informam aos passageiros qual é a linha e o destino final daquele ônibus assim que o veículo para no ponto para os passageiros.


Já dentro do ônibus, uma voz feminina, parecida com aquela que podemos escutar no metrô, indica qual é a próxima parada do veículo. Com isso, deficientes visuais poderão usar o serviço de transporte público na capital paulista com mais conforto e segurança.

Os novos ônibus que estão sendo testados pela prefeitura de São Paulo também conta com letreiros que informam a hora certa, câmeras de segurança, além de internet wi-fi grátis.

Linhas atendidas pela tecnologia
Até o momento, a linha que conta com mais ônibus equipados com as novas tecnologias é o 509M-10, que sai do Jardim Miriam, que fica na zona sul de São Paulo, com destino ao terminal Princesa Isabel, que fica no centro. Essa linha conta com 20 ônibus equipados com as novidades. Em um deles, foram instaladas oito câmeras.

Na lista de aparelhos inclusos nos novos ônibus, mas que passam despercebidos pelos passageiros, está uma câmera que utiliza a tecnologia conhecida como OCR, que faz uma leitura automática de placas, e poderá flagrar veículos que invadem a faixa exclusiva para ônibus, por exemplo.

Informações: noticiasbr.com.br

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São Paulo: Preço do transporte público subiu 111% em dez anos

Ter carro próprio nunca esteve tão barato no Brasil, assim como andar de ônibus nunca esteve tão caro. Levantamento feito pelo Estadão Dados mostra que a inflação do transporte público no País foi quatro vezes maior do que a inflação do transporte particular nos últimos dez anos. Os números foram retirados dos cálculos do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles revelam que, enquanto o preço dos ônibus urbanos subiu 111% desde 2002, por exemplo, o custo de um carro novo cresceu 6,3%.

Como a inflação média acumulada nesse período foi de 82,9%, isso significa que andar de ônibus ficou mais caro, enquanto comprar um carro zero km ficou bem mais barato. A diferença fica ainda maior quando se compara com o custo de um carro usado, que mesmo nominalmente apresentou variação negativa de 19,1% no período. Outros gastos relacionados à manutenção de um veículo próprio também ficaram abaixo que a inflação, como a gasolina (43,9%) e seguro automotivo (40,5%). Por outro lado, o custo do metrô subiu mais do que a inflação (93,9%).


Esses dois movimentos contrários podem estar relacionados, segundo especialistas. Isso porque o governo federal incentivou a compra de carros ao diminuir, desde 2008, impostos pagos pelas montadoras. Além disso, o crescimento da renda e do crédito eleva o poder de compra do consumidor, o que dá ganho de escala à indústria automobilística e incentiva a competição entre fabricantes, forçando preços mais baratos.

Um número maior de veículos nas ruas significa, porém, mais congestionamentos. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota de carros no Brasil quase dobrou entre 2003 e 2012, passando de 23 milhões para 42 milhões de unidades. Isso se reflete no custo do transporte público, já que os ônibus andam mais devagar quando o trânsito está lento. Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que 16% do custo da tarifa de ônibus em São Paulo se deve aos engarrafamentos. 

"O que se vê é um claro incentivo para o transporte privado", afirmou Gustavo Fernandes, professor de gestão pública da Fundação Getulio Vargas (FGV). Para ele, o aumento no preço dos ônibus, pode significar tanto um crescimento no lucro das empresas que exploram as concessões quanto uma queda de eficiência do sistema. "As duas hipóteses podem ocorrer simultaneamente", disse.

Para Alexandre Gomide, pesquisador do Ipea, o problema é que as políticas de isenção fiscal aos automóveis não consideram o impacto dos congestionamentos tem na economia. Em 2012, pesquisa da FGV revelou que só São Paulo perdeu R$ 40 bilhões naquele ano com a lentidão no trânsito.

Já o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, acredita que o transporte público e o individual são complementares. "Nossa posição é de aplaudir as melhorias no transporte coletivo. O usuário de automóvel vai usar um transporte coletivo de qualidade quando ele existir, mesmo que para isso ele vá à estação e estacione o carro lá." 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Metrô de São Paulo completa 39 anos de operação

Neste sábado, 14, o Metrô de São Paulo completou 39 anos de operação comercial. O primeiro transporte do gênero no país alcança em 2013, a marca de 23,2 bilhões de passageiros transportados desde o início de suas atividades e cerca de 4,5 milhões de usuários nos dias úteis. O número corresponde a três vezes a população mundial.

Somadas as quatro linhas operadas pela companhia (Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha, Linha 5-Lilás), já foram percorridos 423 milhões de quilômetros, distância equivalente à realização de 557 viagens de ida e volta à Lua. O sistema de metrô inclui ainda a Linha 4-Amarela e tem, ao todo, 74,3 quilômetros de extensão e 64 estações.

O Metrô de São Paulo, fundado há 45 anos (em 24 de abril de 1968), está entre os mais utilizados do mundo. Em setembro de 1972 foi realizada a primeira viagem, no pátio Jabaquara e dois anos depois, foi colocado em operação o primeiro trecho, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana.

Do Portal do Governo do Estado


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No Recife, Desafio intermodal expõe falta de mobilidade

domingo, 15 de setembro de 2013

A chuva da última quinta-feira tornou ainda mais difícil uma tarefa nada simples: sair do centro do Recife em direção à Zona Sul em horário de pico. De carro, bicicleta, skate, patins e até a pé, 15 voluntários do Desafio Intermodal (DIM) 2013 partiram às 18h do bairro de Santo Antônio em direção a Boa Viagem. No quesito tempo, a bicicleta levou a melhor. Os carros — um comum e um táxi — tiveram desempenhos pífios. Até Tarcizio Gouveia, que fez o percurso correndo, chegou antes dos automóveis. 

A competição entre veículos, no entanto, é o que menos interessa na discussão levantada pelo Movimento Direitos Urbanos e pelo Observatório do Recife, organizadores do evento. Às vésperas da Semana da Mobilidade, que começa nesta segunda-feira e vai até o dia 22, os que se aventuraram pelas ruas da cidade naquela noite chuvosa ajudaram a comprovar - mais uma vez - que o verdadeiro desafio do Recife é conseguir ser, de fato, intermodal.


Uma hora e meia após a largada, todos os participantes já haviam chegado ao destino final. Sob uma chuva fria que não dava trégua, sobravam críticas ao trânsito, às calçadas, à educação dos motoristas, ao lixo acumulado na cidade, à falta de informação nas paradas de ônibus em todo o trajeto de cerca de 9,5 km. Motoristas estressados colocavam em risco ciclistas que, sem infraestrutura cicloviária satisfatória, tentavam ocupar o lugar que o Código de Trânsito Brasileiro lhes reservou nas ruas e avenidas. Sem informações sobre os horários dos ônibus, usuários do transporte público estão condenados a perder tempo. Primeiro na parada. Depois, no trânsito. No Recife, o básico está em falta.

Um dia antes do desafio, o Diario fez o trajeto escolhido pela maioria dos participantes do DIM, passando pelo Cais José Estelita e pela Avenida Domingos Ferreira para sair da Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, e chegar ao Shopping Recife. No percurso, encontrou Edvaldo José do Nascimento, porteiro de 53 anos. Ele é um dos milhares de ciclistas que o Recife teima em manter invisíveis. Todos os dias, Edvaldo pedala cerca de uma hora, do Ibura, onde mora, ao Pina, onde trabalha. Segue devagar, pelo canto direito, prestando atenção ao fluxo do trânsito e aos buracos. “Se tivesse ciclofaixa, seria bem melhor”, disse. 

Informações: Diário de Pernambuco

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