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Novos ônibus não servem para o sistema BRT, em Manaus

domingo, 9 de outubro de 2011

As empresas de transporte urbano que deverão administrar a operação dos veículos do sistema Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus, cujo edital de licitação foi lançada dia 28 de setembro pela prefeitura, não participaram das discussões para elaboração do BRT, sequer conhecem o projeto e nem possuem os veículos novos necessários - nem previsão de compra - para operar no sistema, que ainda está indefinido.

Foto: Clóvis Miranda
Segundo a assessoria jurídica das empresas, nenhum dos 878 novos ônibus que devem ser trazidos até janeiro de 2012 pelas nove vencedoras do processo licitatório poderá operar no BRT, mesmo provisoriamente, o que sugere que um novo “lote” de ônibus terá que ser adquirido para o BRT, que exige modelos diferentes dos convencionais - maiores e com as portas do lado esquerdo.

De acordo com o assessor jurídico dos empresários, Fernando Borges de Moraes, as empresas ainda não tiveram acesso ao projeto do BRT e, a quatro meses do início das obras dos corredores viários, ainda não sabem como o sistema que eles vão operar vai funcionar.

Moraes explicou que a operação do BRT não fez parte da última licitação do transporte público e, por isso não foi exigida das empresas, nos contratos assinados com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), a aquisição dos ônibus articulados e biarticulados necessários para atender a demanda do novo sistema. A renovação da frota de ônibus foi determinada pelo edital de licitação para suprir apenas a demanda do sistema convencional e a definição dos veículos a serem trazidos não contemplou o BRT.

“Os veículos que estão sendo trazidos pelas empresas, cumprindo a meta de renovação definida pelo contrato com a SMTU, não atendem a demanda do BRT. Além de não serem articulados nem terem grande capacidade de carga, eles têm as portas do lado direito, quando os ônibus do BRT devem ter portas do lado esquerdo”, justificou.

De acordo com informações da assessoria jurídica das empresas, restam apenas 90 ônibus articulados em circulação, entre os 160 trazidos para o falho projeto do ‘antigo’ Expresso. E como esses veículos já têm entre seis e oito anos de uso, quando as obras do BRT forem concluídas, em janeiro de 2014, eles serão mais velhos do que permite a lei.

Ainda segundo Fernando Moraes, os veículos necessários para o BRT devem ser trazidos após definição da quantidade com a prefeitura e quando existirem as “condições adequadas de operação”.

O que não foi esclarecido pelos empresários nem pela SMTU é se essa nova aquisição de veículos para o BRT pode refletir em novo reajuste na tarifa, uma vez que o contrato prevê a compra dos 878 novos ônibus como condição para o aumento para R$ 2,75.

CapacidadeBaseado no eixo Leste-Sul, o projeto do BRT tem traçado oposto ao do monotrilho. Orçado em R$ 290 milhões, prevê a construção de 22 km de anéis viários que devem interligar 20 estações e três terminais entre o Jorge Teixeira, Zona Leste, e o Largo da Matriz, na Zona Sul, com veículos articulados e biarticulados para até 270 passageiros cada.

RenovaçãoAté agora, as nove empresas vencedoras da última licitação do transporte público  trouxeram uma média de 400 ônibus novos, 45% dos 878 exigidos pela cláusula de renovação da frota.

Segundo a SMTU, pelo menos 400 novos ônibus devem estar em circulação para que as empresas possam praticar a tarifa de R$ 2,75. Após esse prazo, elas terão mais 60 dias para apresentar o restante dos veículos, sob pena de multa prevista pelo contrato.

No último dia 5, a prefeitura anunciou que 200 novos ônibus seriam oficialmente apresentados neste sábado (8), na avenida das Torres. Com a chegada desses veículos, a meta exigida para o reajuste da tarifa foi atingida.
O aumento no preço da passagem de ônibus, agora, depende da publicação de um decreto do prefeito Amazonino Mendes no Diário Oficial do Município (DOM), o que não tem previsão de ocorrer, informou a SMTU.

AtrasoNo contrato firmado entre prefeitura e as empresas, o prazo definido para a entrega dos primeiros 400 ônibus novos era junho deste ano, mas as empresas enfrentaram problemas na compra dos carros.

Diante do atraso, a SMTU concedeu um prazo maior às empresas, que tiveram até outubro para trazer os 400 veículos e devem ficar livres da multa. Os outros 478 devem entrar em circulação 60 dias após o reajuste. Antes de circular, os novos veículos passam por revisão mecânica e emplacamento.
A SMTU está fazendo um estudo para definir as linhas que vão receber os veículos. (Mônica Prestes)



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São Paulo: Ônibus intermunicipais serão interligados aos trens e metrôs

A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos iniciará nos próximos meses a integração entre ônibus intermunicipais, trens e Metrô. Técnicos da Pasta executam adaptações para que o Bilhete de Ônibus Metropolitano possa ser lido pelas catracas instaladas em estações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Com isso, o passageiro poderá utilizar apenas um cartão para se deslocar pela Grande São Paulo.

Além das modificações tecnológicas, o início da operação depende de acertos institucionais e jurídicos. "Estamos fazendo as análises para verificar se tudo isso está coerente juridicamente. Quando obtivermos a resposta, implantaremos o sistema 15 dias depois", explicou ontem o secretário Jurandir Fernandes, após fazer palestra para funcionários da EMTU na sede da empresa, em São Bernardo.

Os testes práticos serão iniciados na Barra Funda, Zona Oeste da Capital. A expectativa é que a operação tenha início ainda neste ano. Em seguida, mais 20 estações de grande movimento da CPTM estarão habilitadas a executar as transferências, entre elas, as de Mauá, São Caetano e Centro de Santo André.

A novidade deverá chegar à região até julho. No restante das estações o sistema será implementado até o fim de 2012. A CPTM informa que tem conhecimento sobre os estudos executados, mas que a condução dos trabalhos é feita pela secretaria.

Apesar da facilidade, inicialmente a novidade ainda não representará economia para os passageiros. "No primeiro momento, não iremos dar desconto. O que pensamos é no conforto para o usuário, por ele ter um meio de pagamento único, sem precisar ficar andando com dinheiro, Bilhete Único e o cartão BOM."

O secretário, no entanto, acrescenta que existem planos futuros para a aplicação de descontos na integração. "Essa etapa é mais complicada, pois depende de tratativas caso a caso com as prefeituras. Não há como começar a dar desconto de repente, sem ter a contrapartida dos fundos." Para exemplificar a necessidade de investimentos municipais, Fernandes recorre ao exemplo da SPTrans, empresa que opera o sistema de transportes na Capital. "São Paulo dá desconto na transferência para os ônibus municipais, mas esse dinheiro vem da prefeitura. No orçamento para 2012, são destinados R$ 700 milhões para isso. É maior do que o orçamento de quase todos os municípios da Região Metropolitana."

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos informa que cerca de 510 mil cartões BOM foram emitidos em 2010. No Grande ABC, aproximadamente 600 mil pessoas utilizam ônibus intermunicipais diariamente.

Governo vai enquadrar ônibus intermunicipal

A operação das linhas intermunicipais do lote 5 da Empresa Municipal de Transportes Urbanos será licitada em breve, garante o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. O lote engloba todas as cidades da região e é o único da Grande São Paulo que ainda não tem concessões definidas, o que precariza o serviço e diminui o poder de cobrança por parte do Estado. Desde 2006, a EMTU lançou quatro editais para a concorrência, mas nenhuma empresa participou da disputa.

"Ainda não tem data, mas vai ser feito (o certame). Caso contrário a gente caça todos os contratos", ameaça. A ideia é lançar termo provisório para que as atuais companhias operem até 2016, quando vencem os contratos dos demais lotes. "Nessa fase da permissão, todos os ajustes serão feitos. Os operadores terão de arcar com custeio e manutenção de terminais, além da diminuição da idade média da frota."

Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC

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Prefeitura de Fortaleza dá início à licitação para construção de seis túneis

A Prefeitura de Fortaleza iniciou, ontem, o processo de licitação para as obras municipais de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de Futebol, em 2014. Dentre as intervenções, está prevista a construção de seis túneis em três vias: três na Via Expressa, dois na Dedé Brasil e um na Alberto Craveiro, principal acesso ao Estádio Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão. No dia 9 de novembro, as propostas das construtoras concorrentes devem ser recebidas.

A divulgação do resultado e contratação da vencedora estão previstas para o início de dezembro deste ano, com o começo das obras no fim do mesmo mês. A expectativa para o término das obras, segundo a Prefeitura, é em dezembro de 2013.

Cinco avenidas da Capital estão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana: Via Expressa, Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Paulino Rocha. Todas dão acesso ao Castelão.

Na Avenida Via Expressa, por exemplo, a Prefeitura eliminará os cruzamentos com as avenidas Santos Dumont, Alberto Sá e Padre Antônio Thomaz para construir os túneis. Já o Governo do Estado do Ceará é responsável pelo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

As outras quatro avenidas receberão melhorias na malha viária, drenagem e iluminação pública. A única avenida que será alargada é a Alberto Craveiro. Todas, com exceção da Via Expressa, ganharão BRTs (Bus Rapid Transit), corredores exclusivos para os ônibus.

O valor para as obras da Copa que competem à Prefeitura é de R$ 211,5 milhões. Do total, R$ 206,6 milhões são da Caixa Econômica Federal e o restante, R$ 4,9 milhões, da Prefeitura.
Compromisso
Para o gerente das ações municipais para a Copa, Herbert Lima, o início da fase de licitação para as obras de mobilidade urbana representa o compromisso da Prefeitura para que todas as intervenções ocorram dentro do prazo previsto, considerando que o Município se comprometeu, junto ao Ministério do Esporte e ao Ministério das Cidades, a publicar o edital das obras no início de outubro deste ano.

Segundo Lima, as obras na Avenida Alberto Craveiro deve ganhar prioridade pelo fato de estar mais próxima ao Castelão e porque Fortaleza pretende também sediar a Copa das Confederações em 2013.

Nesta semana, a Prefeitura se reuniu com diversas concessionárias e apresentou o plano trabalho para a Copa. A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), a Companhia Energética do Ceará (Coelce) e a operadora de telefonia móvel Oi foram algumas das que participaram do encontro.

De acordo com Herbert Lima, o objetivo foi solicitar que cada uma das instituições comecem a se adaptar às mudanças pelas quais a cidade passará. "As intervenções também vão gerar custos para algumas concessionárias. Por isso, o trabalho deve ser feito em conjunto e com muito diálogo", afirma.

A apresentação do plano de trabalho foi a primeira fase. Outras duas acontecerão. Na segunda fase, as concessionárias apresentarão seus orçamentos, apontando o que pode ser gasto por elas e no que a Prefeitura deve contribuir. A terceira etapa, na avaliação de Lima, é a mais importante, tendo em vista todas se reunirão mensalmente para acompanhar o andamento das obras. "Isso será feito para superar aquele problema de a Prefeitura realizar uma obra e, depois de tudo pronto, vir uma empresa e intervir no que foi feito", explica.

Todo o processo também será acompanhado pela Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (ACFor), pela Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), pelo Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), pela Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado e pela Secretaria Especial da Copa (Secopa).
Transtornos
Sobre os possíveis transtornos causados pelas obras de mobilidade urbana, Herbert Lima garante que a Prefeitura fará o possível para diminuir os impactos nas comunidades que habitam no entorno dos locais que receberão as intervenções.

"Por mais que a gente tente uma ação conjunta, os transtornos sempre vão existir, mas vamos continuar conversando com a população e orientando a todos os moradores a respeito de todas as mudanças, como os desvios, por exemplo", comenta Lima, informando que a Prefeitura já promoveu audiências públicas em todas comunidades para falar sobre as intervenções. A aceitação do público, segundo fala, é positiva.

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Mais ônibus novos circulam no Eixo Anhanguera

Já somam 32 os novos ônibus articulados e biarticulados em circulação no Eixo Anhaguera, em Goiânia. Com investimentos de R$ 87 milhões, a meta da Metrobus é garantir que até a segunda quinzena de novembro toda a frota do eixo seja substituída. Este mês a estatal faz ainda licitação para reforma das plataformas de embarque e desembarque e troca do asfalto central da Avenida Anhanguera.


Fonte:  Goiás Agora

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Transporte Coletivo de Manaus terá tarifa de R$ 2,75

O transporte coletivo de Manaus terá a tarifa reajustada para R$ 2,75 já na próxima quarta-feira (12). A medida foi anunciada no decreto nº 1.286 divulgado no Diário Oficial do Município (DOM) dessa sexta-feira (7). Já o valor do transporte Executivo passará de R$ 3 para R$ 5,5.

Outra mudança será a extinção da tarifa social, conhecida pela população amazonense como ‘domingueira’.

Na solenidade de entrega de 210 novos ônibus neste sábado (8), realizada na Avenida das Torres, Zona Norte, o prefeito Amazonino Mendes apenas sinalizou que anunciará o reajuste na próxima semana.

Contudo não falou em valores nem divulgou a data quando isto ocorrerá. Apenas se limitou a dizer que vai fazer “uma análise técnica”, e garantiu que acompanhará de perto o desenrolar da questão.

O reajuste da tarifa já vinha sido prometido desde agosto, quando o primeiro lote de novos ônibus foi entregue. (Joelma Muniz)


Fonte: A Critica

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Governo quer fusão entre Metro de Lisboa com a Carris

A fusão da Carris com o Metro de Lisboa, da Metro do Porto com a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) e da Transtejo com a Soflusa foram medidas anunciadas e que fazem parte do Plano Estratégico de Transportes do Governo, que será aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira.

Da parte do Sindicato Nacional dos Motoristas, os trabalhadores vêm com preocupação a fusão entre os metros e as empresas de autocarros do Porto e de Lisboa, embora Jorge Costa, presidente do sindicato, admita que podem existir “vantagens” a nível administrativo e de gestão. No entanto, diz que as consequências a nível operacional apenas serão conhecidas depois de analisar o documento.

“O que conhecemos é muito vago e não sabemos qual a intenção, os objectivos, a definição e estratégia para o serviço”, disse o sindicalista.

Já os trabalhadores do grupo Transtejo querem mais esclarecimentos sobre a fusão com a Soflusa (responsáveis pelas ligações fluviais no Tejo) e criticam o fim do prémio de assiduidade, que a confirmar-se pode levar a greves.

“A fusão entre a Transtejo e a Soflusa vai avançar, mas agora temos é que saber em que moldes, pois têm que ser defendidos os interesses dos trabalhadores. O que nos preocupa são os moldes em que a fusão vai ser feita”, disse Artur Toureiro, presidente do Sindicato dos Fluviais.

O sindicalista referiu que o anúncio do fim do pagamento do prémio de assiduidade pode originar greves nas ligações fluviais. “Foi anunciado o fim do prémio de assiduidade, que tem um grande peso no ordenado dos trabalhadores. São cerca de 25 por cento, mais em concreto 230 euros, e sem dúvida que a confirmar-se vai levar os trabalhadores para greves”, referiu.

A audição no Parlamento do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, ficou marcada por protestos da oposição pela falta do Plano Estratégico dos Transportes (PET), que o governante deveria apresentar, mas que acabou substituído pelas linhas gerais para o sector.

Fonte: Publico

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