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Sistema de rodízio de carros pode ser implantado em Florianópolis

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Um modelo que está em vigor há 12 anos em São Paulo é estudado em Florianópolis para amenizar os congestionamentos no Centro da capital catarinense. O rodízio de carros começa a ser visto pelo Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf)como alternativa para a melhoria do sistema viário.Pelo modelo, a cada dia fica proibido que determinados veículos circulem nas áreas centrais em horários de pico.
Há uma escala que indica qual carro poderá transitar, conforme o último dígito da placa. Por exemplo, automóveis com placas que terminem em 1 e 2 não podem circular nas principais vias da cidade na segunda-feira. Segundo o diretor de operações do Ipuf, Geovanni Antonio Reis, a medida é motivada pelo rápido aumento do número de veículos em Florianópolis. De acordo com ele, a frota atual é de 251 mil carros e, a cada mês, dois mil novos automóveis são emplacados na cidade.
Em São Paulo, o rodízio proíbe a circulação de 20% da frota (com exceção de veículos com funções essenciais, como correios e transporte urbano e escolar) das 7h às 10h e das 17h às 20h em uma área chamada de centro expandido.
Em Florianópolis, o horário poderá ser diferente. Geovanni afirma que já se pensa em implantar o serviço das 6h às 19h. Segundo ele, como o projeto na capital catarinense é recente, engenheiros do Ipuf ainda estudam quais vias entrariam no sistema.
A fiscalização seria feita por meio de agentes de trânsito. Os motoristas que desrespeitarem a medida serão multados e podem receber pontos na carteira de habilitação.
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GPS nos ônibus: Goiânia sai na frente - Sistema permitirá aos usuários consultar situação dos veículos também pela internet


Empresas prometem implantar a nova rede em toda frota de Goiânia a partir desta quinta; custo do projeto é de R$ 50 milhões

Em vez de esperarem pelo ônibus no ponto, ansiosos para saber se ele vai demorar muito, passageiros de Goiânia vão poder, a partir desta quinta, fazer a consulta antes mesmo de sair de casa ou do trabalho.
O serviço de transporte urbano com horário marcado é a promessa das empresas de ônibus, que anunciam uma “pontualidade britânica”.Para saber a hora exata de quando o veículo passará em qualquer parada, basta enviar um SMS gratuito para receber a resposta pelo celular. Ou, então, ligar para um telefone 0800, consultar um dos totens espalhados em terminais do transporte ou até a internet.
Em segundos, exaltam as empresas, os passageiros poderão saber que determinada linha irá passar em determinado ponto dentro de 13 minutos, e não 18 minutos, por exemplo.
A exatidão no tempo de espera dos coletivos é baseada na instalação de GPS (localização via satélite) em toda a frota. Por ser um monitoramento instantâneo, possibilita identificar eventuais atrasos por congestionamentos ou acidentes.
O uso dessa tecnologia não é nova no país. Já existe inclusive na cidade de São Paulo onde há painéis em alguns pontos de corredores de ônibus que exibem a previsão de espera.
A principal novidade anunciada em Goiânia, que também foi pioneira na implantação da bilhetagem eletrônica em 1998, é a ampla disponibilidade da informação aos passageiros.
“Se a gente ganhar 3% em produtividade, esse sistema se paga sozinho”, afirma Décio Caetano Filho, diretor-superintendente do Setransp-GO (sindicato das empresas).
Embora os gastos de pouco mais de R$ 50 milhões para a implantação da rede de informações sejam bancados pelas viações, com base no contrato de concessão dos serviços, os usuários dos ônibus já têm sentido diferença no bolso para andar no transporte coletivo.
Conforme levantamento em 43 capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes, baseado em dados colhidos pela ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), Goiânia liderou os reajustes da tarifa acima da inflação no período de junho de 2005 a julho de 2009.
A passagem saltou 50%, atingindo R$ 2,25 -no intervalo, a inflação aferida pelo IPCA se limitou a 20,16%.
A justificativa do órgão que controla os ônibus na região metropolitana para o aumento da tarifa é o grande volume de investimentos. A frota em Goiânia é próxima de 1.500 ônibus, que realizam 800 mil viagens diariamente.
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Transporte coletivo de Belém pode entrar em colapso

Doze empresas de médio porte que atuam no transporte coletivo de Belém querem receber uma bolada de R$ 15 milhões que a elas pertence. O dinheiro, oriundo do recolhimento do vale digital das empresas, foi retido sem maiores explicações pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel), provocando a revolta de alguns empresários. O repasse do dinheiro deveria ser feito semanalmente, mas as empresas reclamam que há três meses nada recebem.
Os prejuízos se acumulam, incluindo cobrança de fornecedores e pagamento de empregados, além da ameaça de falência. Em setembro, uma das prejudicadas, a Transporte Amazonas Ltda, ingressou com ação de prestação de contas contra o Setransbel.

Na terça-feira passada, o juiz João Batista Nascimento, da 8ª Vara Cível do Tribunal de Justiça, concedeu tutela antecipada, determinando ao sindicato o repasse imediato de R$ 393 mil à empresa. Corrigido, o valor alcança R$ 800 mil. Outras empresas devem seguir o mesmo caminho para resguardar seus direitos e evitar a insolvência financeira. Por mês, o sindicato recolhe R$ 19 milhões do passe fácil das empresas.Na ação acolhida pelo juiz, a Transporte Amazonas Ltda alega ser o sindicato responsável pelo recolhimento e repasse às empresas, sindicalizadas ou não, do vale transporte digital, após reter 8% de taxa de administração e mais os tributos. Também afirma que algumas empresas descontam apenas 5%. “Uma diferença absurda e desleal”, garante.

A falta do repasse do dinheiro impede a empresa de custear suas despesas. Ela também reclama de uma alteração feita pelo Setransbel, que decidiu fazer o repasse somente a cada 60 dias e não mais a cada semana. O advogado da empresa define a alteração como “abusiva”, dizendo não existir norma que autorize o sindicato a reter os valores.

O juiz João Batista Nascimento salienta em sua decisão que o sindicato recebia os repasses do vale transporte digital, conhecido como Passe Fácil, semanalmente, havendo alteração a partir da reunião realizada em 28 de agosto passado. Nessa reunião foi modificada a periodicidade do pagamento para a data em que ocorrer o fechamento da tabela de créditos.
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Pesquisa revela dificuldade para chegar de ônibus ao centro em Mogi das Cruzes


A Secretaria Municipal de Transportes deve divulgar em breve o resultado de uma pesquisa inédita sobre as condições do transporte coletivo municipal. O estudo, denominado Plano de Desenvolvimento do Transporte, foi encomendado à Oficina Engenharia e Consultores Associados com objetivo de traçar o funcionamento operacional do futuro terminal de integração, na área da antiga NGK. Os dados ainda estão sendo processados pela empresa, mas, segundo adiantou o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), na última semana, a pesquisa comprova que mais de 50% dos mogianos que utilizam o transporte coletivo querem ir para o centro da cidade, mas dificilmente conseguem chegar a seu destino, sem antes fazer baldeação nos terminais de integração existentes no município. A viagem da periferia à área central pode levar até 2h30, dependendo da região da cidade em que o passageiro embarcou."É um absurdo uma pessoa pegar um ônibus no Botujuru para ir ao banco, mas antes ter de ir até o Terminal (Integração) do Mogilar para pegar outro coletivo. Caso contrário, ou ele anda a pé ou paga duas passagens (cada uma custa R$ 2,50). Não tem linha exclusiva para o centro. Isso acontece todos os dias com mais de 50% dos nossos passageiros", destacou Bertaiolli. O Mogi News teve acesso aos dados preliminares do Plano de Desenvolvimento do Transporte, realizado entre os dias 28 de setembro e 6 de novembro. A pesquisa Origem-Destino dos usuários do transporte coletivo é apenas um dos itens do projeto.
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Câmeras vão monitorar ônibus em Uberaba

Prefeitura vai investir na instalação de câmeras dentro dos ônibus para monitorar as condições do serviço de transporte coletivo. O projeto já está sendo discutido com diretores da Líder e da Viação Piracicabana, havendo previsão de implantar o sistema a partir do próximo ano.
De acordo com o diretor de operações do transporte coletivo da PMU, Claudinei Nunes, a medida já foi adotada em alguns municípios e seria um mecanismo para verificar ocorrências de superlotação nas linhas, o tratamento de motoristas e cobradores aos usuários e outros problemas que motivam reclamações do serviço, completando o monitoramento já feito quanto a itinerários e horários. Outro ponto – continua ele – é que as câmeras inibem a violência e crimes dentro dos ônibus.
Enquanto a vigilância eletrônica está em planejamento, Nunes explica que a prioridade para este ano é disponibilizar à população o sistema de monitoramento das linhas. O diretor conta que os aparelhos GPS já foram instalados em toda a frota da Líder e da Piracicabana, permitindo o acompanhamento em tempo real do serviço. “O próximo passo é colocar o mecanismo na internet para a consulta dos usuários. Isso deve acontecer dentro de, no máximo, 20 dias”, afirma.
Por enquanto, ainda não há definição sobre a nova tarifa de ônibus. Ontem, prefeito Anderson Adauto voltou a posicionar que a questão só será discutida quando for encerrada a fase de adaptações, pois é preciso determinar em quanto as melhorias no serviço vão impactar as planilhas de custo das concessionárias.
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Ônibus em faixa exclusiva é mais rápido que carro em SP


Trocar o carro pelo ônibus é uma opção para chegar mais cedo ao destino nos horários de pico de congestionamento em São Paulo. Pelo menos nos percursos em que há faixas exclusivas para os coletivos. A reportagem testou os 10 corredores da capital paulista com duas equipes - uma de carro e outra de ônibus -, partindo juntas e sem contar a espera no terminal. E concluiu que, embora lotados, os ônibus são mais rápidos. Em sete corredores, a equipe do Jornal da Tarde chegou antes ao ponto final, com diferença de até 51 minutos.

Nos outros três, o automóvel teve vantagem, mas ela foi de no máximo sete minutos. Apesar de mais rápidos, os ônibus estão longe da velocidade ideal. A média registrada ficou abaixo do esperado na maior parte das vezes. Apenas em três corredores foi atingida a meta da Prefeitura de 18 km/h nas faixas exclusivas: Parelheiros, Paes de Barros e Expresso Tiradentes. O pior desempenho foi o do Rebouças, onde os veículos foram mais lentos do que uma pessoa fazendo cooper - ficaram abaixo de 10 km/h. Outro problema é a superlotação. Durante o teste, a reportagem encontrou filas com mais de 100 pessoas para embarcar em terminais.
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