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Nova liminar adia etapa da licitação do transporte público do Distrito Federal

sábado, 22 de dezembro de 2012

O Tribunal de Justiça concedeu liminar para o grupo do empresário Wagner Canhedo que adia uma nova etapa da licitação para a renovação do sistema de transporte público do Distrito Federal.

O empresário pretende disputar a concessão da bacia cinco, que envolve as linhas do transporte coletivo de Ceilândia, Taguatinga e Brazlandia.

O grupo de Canhedo foi eliminado da concorrência por não preencher requisitos do edital, como a exigência de não ter dívida tributária com a administração pública.

Canhedo já havia conseguido duas liminares semelhantes, mas elas foram derrubadas pelo TJ após recurso do governo do Distrito Federal. O GDF recorreu, mas o pedido não havia sido julgado até o final da tarde desta sexta.

A licitação do novo modelo do sistema de transporte do DF se arrasta desde o começo do ano. A expectativa era que os 3 mil novos ônibus entrassem em circulação em janeiro de 2013, mas o prazo não vai ser cumprido. Muito do atraso se deve a disputas judiciais.

Desde a abertura da licitação, já foram expedidos 17 mandados de segurança das atuais empresas e seis intervenções do Tribunal de Contas do DF, além de 80 questionamentos, pedidos de impugnação e recursos à Secretaria de Transportes.

Informações: G1 DF

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Em Brasília, Faixa exclusiva para ônibus na EPNB reduzirá tempo de viagem e trará mais conforto ao usuário

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A primeira faixa exclusiva para ônibus no Distrito Federal entrou em funcionamento às 07h de hoje na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), entre os viadutos do Pistão Sul e da Candangolândia. Utilizada com sucesso em diversas cidades do país e do mundo, a separação entre automóveis e ônibus trará mais fluidez ao trânsito. A expectativa é reduzir de 10 a 20 minutos o trajeto percorrido diariamente pelos passageiros que circulam pela EPNB. No primeiro dia, o tempo da viagem caiu, em média, 10 minutos.

“Essa medida vai aliviar muito o trânsito pesado na região. E vamos fazer isso nas cinco principais rodovias que dão acesso ao Distrito Federal”, anunciou o governador Agnelo Queiroz, durante a edição de hoje do programa de rádio Conversa com o Governador. “Para estimular o uso do transporte coletivo, temos que criar condições e melhorar o sistema para que ele tenha qualidade”, observou.

A criação do corredor exclusivo faz parte de uma série de ações adotadas pelo GDF para melhorar o transporte público no DF. Entre elas, estão a licitação que vai substituir 75% dos ônibus em circulação, modernizando a frota de veículos coletivos; melhorias na Rodoviária do Plano Piloto, previstas no pacote de obras lançado pelo governador na última semana; e parcerias com o governo federal, que têm como destaque o investimento no transporte ferroviário de passageiros entre o DF e Luziânia (GO) e o Programa de Aceleração do Crescimento voltado para a mobilidade (PAC da Mobilidade Urbana).

Pioneira – A EPNB foi escolhida para receber a primeira faixa exclusiva para ônibus do DF por ser a rodovia com maior número de passageiros transportados por hora: 14 mil. Em segundo lugar, está a Estrutural, com 9 mil. O corredor tem a extensão de 8km e vai beneficiar uma região com 415 mil habitantes (das cidades de Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II e Núcleo Bandeirante). Também serão beneficiados os passageiros vindos de Taguatinga Sul, Park Way, Arniqueiras e Águas Claras. A faixa funciona nos dois sentidos, em todos os horários, nos sete dias da semana.

Funcionários do DFTrans, da Polícia Militar do DF e dos departamentos de Trânsito do DF (Detran-DF) e de Estrada de Rodagem (DER) permanecerão na via durante todo o dia de hoje, distribuindo panfletos informativos sobre a faixa exclusiva. “Inicialmente, teremos uma ação prioritariamente educativa”, informou o diretor-geral da Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antonio Campanella

Incentivo ao transporte coletivo – O governador Agnelo Queiroz considera imprescindível priorizar o transporte público em faixas exclusivas e incentivar o brasiliense a deixar o carro na garagem. Hoje, 94,26% dos veículos que trafegam pela EPNB são particulares (automóveis ou caminhões) e 5,74% são ônibus. No entanto, os coletivos transportam 70,31% da população circulante e os veículos particulares apenas 29,99%.

Os congestionamentos na via, em boa parte, se devem ao grande número de automóveis. Se fossem enfileirados, os carros que transitam pela EPNB ocupariam uma área de 286 mil metros quadrados, seis vezes mais que a dos ônibus (44.820 metros quadrados). “Daí a urgência em incentivarmos medidas que façam a população trocar o carro pelo ônibus”, destacou o governador.

Como vai funcionar a faixa? - A EPNB tem três faixas de rolamento e um acostamento. A faixa da direita será dedicada integralmente aos ônibus, sendo livre o uso do acostamento, em caso de emergência, por qualquer veículo que transite na via. No caso de entrada à direita para acesso a ruas marginais, motos, automóveis e caminhões poderão fazê-lo a partir de uma distância de 100 metros da conversão, em locais devidamente sinalizados no asfalto, com marcação tracejada, em vez de contínua.

A EPNB será sinalizada vertical e horizontalmente, com placas e pinturas no asfalto. Serão também instalados radares eletrônicos para coibir que os demais veículos trafeguem pela faixa exclusiva. Além disso, o Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv) da Polícia Militar do DF manterá efetivo na EPNB para auxiliar os motoristas durante o início de operação da faixa.

Além da faixa exclusiva inaugurada hoje, outras sete serão implantadas. Confira as localizações das próximas:

- BR-020, entre Sobradinho I e a entrada da Ponte do Bragueto (dois sentidos).
- BR-040, entre o Viaduto de Santa Maria e o Viaduto da Candangolândia (dois sentidos).
- Eixo Monumental, entre o Cruzeiro Velho e a Rodoviária do Plano Piloto (dois sentidos).
- Hélio Prates, entre o Centro/Feira de Ceilândia e o antigo Buritinga (dois sentidos).
- DF-085, entre o Estádio e o Centro de Taguatinga.
- Via Estrutural, entre a Cidade do Automóvel e a entrada do Viaduto Ayrton Senna (pico da manhã).
- Via Estrutural, entre o Posto do Batalhão da Polícia Militar de Trânsito e o Viaduto do Pistão Norte (pico da tarde).


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No Dist. Federal, Integração no transporte coletivo começa a valer em 21 de janeiro

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Os ônibus coletivos do Distrito Fedreal vão operar de forma integrada a partir de 21 de janeiro. Ao todo, 57 linhas farão a integração entre Taguatinga e Ceilândia ao Plano Piloto, Guará I e II, Octogonal, Núcleo Bandeirante e Rodoviária Interestadual. 

Segundo o GDF (Governo do DF), a medida, que beneficiará cerca de 40 mil passageiros, vai funcionar de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h; aos sábados, de 8h à meia-noite; e aos domingos e feriados das 6h à meia-noite. A expectativa é que a partir de março a integração seja estendida aos horários de pico. 
Na próxima segunda-feira (14), os cartões com os créditos das viagens integradas começarão a ser vendidos. Eles poderão ser adquiridos e recarregados nos postos do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA/DFTrans) ou nas lojas de conveniência do BRB. O cartão poderá ser usado no metrô e em qualquer linha de ônibus do transporte público. Quem já possui algum dos cartões, como o estudantil ou o vale-transporte, não precisa trocar: eles funcionarão normalmente. 

Saiba quais são as linhas que terão a integração no DF

O governador em exercício, Tadeu Filippelli, ressaltou, na tarde desta quinta-feira (10), as vantagens do serviço. 

— Este é o primeiro momento da integração do transporte público do GDF, de ônibus para ônibus. É um esforço que envolve quatro empresas privadas e se traduz em economia de tempo e dinheiro para os trabalhadores, rapidez e a busca da racionalização no transporte. 

A medida antecipa o que está previsto na licitação do novo Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC), que permitirá a renovação da frota e a integração de todo o sistema. 

Segundo o secretário de Transporte, José Walter Vazquez, quando terminar o o processo licitatório, 85% da frota será zero km. 

— Terminaremos o ano de 2013 com a melhor frota de transporte coletivo do Brasil, com veículos não poluentes. 
Novidade foi apresentada hoje pelo GDF e, inicialmente, deve beneficar 40 mil usuários do sistema
Economia 

O sistema funcionará com 50 linhas vindas de Ceilândia, Taguatinga Norte e Sul. Elas serão integradas, no centro de Taguatinga (onde acontecerão as trocas de ônibus), a outras sete novas linhas (sendo três delas expressas). As novas linhas seguirão para a Rodoviária do Plano Piloto; W3 Sul e Norte; Circular; Setor de Oficinas (SOF) Sul e Rodoviária Interestadual; Guará I e II e Núcleo Bandeirante. 

Ao saírem de Taguatinga Centro, os veículos seguirão pela faixa exclusiva e pelas vias marginais da EPTG. Os ônibus sairão do centro de Taguatinga em uma frequência muito maior do que a atual. A expectativa é que o usuário vá economizar uma média de 20 minutos em cada viagem. 

Hoje, o usuário que precisa pegar dois ônibus paga, em geral, R$ 2 pelo menor trecho e R$ 3 no percurso mais longo. Com a integração, ele pagará R$ 3 pelas duas viagens, desde que não demore mais do que duas horas para desembarcar do primeiro coletivo e embarcar no segundo. 

A integração só vale entre uma linha circular e uma das novas linhas de ligação. Os ônibus que fazem parte do novo sistema serão identificados no painel frontal dos veículos.

Informações: R7.com
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Transporte coletivo no Distrito Federal adere ao Bilhete Único, validade do cartão de integração será de duas horas

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) assinou nesta segunda-feira (5) um convênio com o Banco de Brasília (BRB) para a criação de um novo cartão pré-pago que será usado na integração dos transportes no Distrito Federal. A validade do cartão de integração é de duas horas.

O diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, explicou que o órgão vai começar a fazer a integração experimental das linhas de ônibus que circulam entre Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto (Rodoviária, Asa Sul e Asa Norte). O usuário que, por exemplo, pegar um ônibus no Setor Ó, vai descer no centro de Taguatinga e pegar um ônibus que utiliza a via expressa da EPTG até o Plano Piloto. A validade do sistema de  integração é de duas horas.

De acordo com a assessoria do DFTrans, a viagem ficará mais barata já que o valor da passagem da integração de Taguatinga para o Plano custará R$ 1. Os passageiros que utilizam os ônibus da via semiexpressa também economizam 20 minutos no trajeto. Sem a integração, o usuário paga R$ 2 por uma passagem em linha circular de Ceilândia para Taguatinga e mais R$ 2 ou R$ 3 em outro ônibus que o deixa no Plano Piloto.

“Estamos nos antecipando e implantando o bilhete único especialmente nesse corredor, que atende a um maior número de passageiros por dia. Queremos fazer a integração o mais rápido possível, para que quando a nova frota chegar, já tenhamos integrado todo o sistema de transporte público”, disse Campanella.

Os ônibus da linha semiexpressa circulam sem paradas na EPTG, nos dois sentidos, na faixa da esquerda. Para atender aos passageiros que vão usar a integração e necessitam descer em paradas localizadas antes do Plano Piloto, como SIA, Vicente Pires e IML, o DFTrans informou que será criada uma nova linha que vai sair do centro de Taguatinga, usando a via Marginal, com parada final no Parque da Cidade.

Segundo o DFTrans, hoje o Distrito Federal tem sistema de integração apenas entre ônibus e microônibus..A previsão é de que o passageiro possa comprar o novo cartão até o início de dezembro. O novo cartão também poderá ser utilizado pelos usuários comuns e estará à venda nos postos do DFTrans e nas lojas de conveniência do BRB. O cartão custa R$10 e é recarregável.

Informações: G1 DF

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No DF, Passagens de ônibus e metrô voltam ao preço antigo

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O decreto da Câmara Legislativa, que revogou o aumento nas tarifas do transporte público do Distrito Federal, foi publicado na edição desta quarta-feira (18/1) do Diário Oficial do DF. Com isso, os preços das passagens de ônibus e de metrô voltam aos valores de 2015. A previsão era de que a correção já passassem a valer nas primeiras horas do dia.

Durante o começo da manhã, no entanto, restavam dúvidas aos passageiros, que afirmaram que alguns ônibus continuavam a cobrar o preço mais caro. A vendedora Cláudia dos Santos, que mora no Riacho Fundo 2 e trabalha no Plano Piloto, afirma que pagou com o cartão e foram debitados R$ 5 pela passagem na linha 871. "Na verdade eu nem sabia que o preço havia voltado ao normal. Vou ficar atenta na volta para não pagar mais caro", afirmou.

Passageiros do metrô também reclamaram de terem sido cobrados pela tarifa mais cara. Em nota, o Metrô-DF afirmou que o valor foi cobrado em alguns cartões flex que continham créditos carregados antes da meia-noite de hoje. O órgão também explicou que está verificando o problema ocorrido e tomando as providências necessárias para efetuar a correção no sistema. Os usuários que tiveram o valor mais caro debitado no cartão devem entrar em contato com a Ouvidoria do Metrô-DF para solicitarem o ressarcimento, pelo telefone 3353-7373.

As passagens mais baratas (linhas circulares e alimentadoras), que haviam sido reajustadas para R$ 2,50, voltam aos R$ 2,25. As linhas curtas voltam a custar R$ 3, e não R$ 3,50. As de longas distâncias, caem de R$ 5 para R$ 4. A Casa Civil informou que os ajustes nas catracas dos veículos e na bilheteria do metrô já foram concluídos.

Os preços mais baixos devem vigorar por, no mínimo, uma semana, já que o Tribunal de Justiça do DF, conforme determinado pelo relator da matéria, desembargador Getúlio Moraes Oliveira, marcou para a terça-feira (24/1) o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade do Governo do Distrito Federal (GDF) para continuar cobrando o preço atual.

Na última quinta-feira (12/1), deputados distritais votaram por 18 votos a 0 pela revogação dos novos preços. A principal justificativa da Câmara Legislativa foi a de que o governo deveria ter consultado o Conselho de Transporte Público Coletivo (CTPC) antes de reajustar as tarifas. Rollemberg classificou a medida do Legislativo local como “ilegal, abusiva e completamente desconectada com a realidade financeira do Distrito Federal e do Brasil”. “A Câmara Legislativa tem se destacado por tomar medidas que criam despesas, sem apontar a origem da receita, contribuindo para o desequilíbrio econômico de Brasília.”

O Palácio do Buriti pretendia obter liminar, cujo conteúdo suspendesse a resolução da Câmara Legislativa, antes mesmo da publicação do ato no Diário Oficial do DF — medida necessária para a efetiva queda dos preços. O pedido de anulação da medida, aprovado por 18 votos a 0, embasa-se em uma suposta interferência entre poderes. Além disso, a Procuradoria-Geral do DF argumenta que o Legislativo local pode sustar determinações do Executivo apenas nos casos em que o chefe do governo extrapole as atribuições. Segundo o órgão, as alterações tarifárias encontram-se entre as responsabilidades do governador.

Tarifa pesa no bolso

As passagens de ônibus eram as mesmas desde 2006 e as do metrô, desde 2009. Na gestão de Rollemberg este foi o segundo reajuste, desde que assumiu o Buriti em 2015. O anterior ocorreu em setembro do ano passado. As duas medidas causaram revolta na população e diversos protestos foram feitos na capital onde 1,2 milhão de passageiros usam o sistema diariamente.

Ao anunciar os novos preços das passagens, no último dia útil de 2016, o governo afirmou que era a única saída do Executivo local para manter o sistema de transporte público funcionando. O reajuste, segundo Rollemberg, deveria cobrir as gratuidades oferecidas a estudantes, idosos e deficientes.

Com isso, Brasília ocupava a 11ª posição em relação à cobrança média de tarifa na comparação com as outras capitais, segundo levantamento feito pela Transporte Integrados do DF – associação das empresas de ônibus – e Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal. Antes do reajuste, Brasília ocupava o 20º lugar entre as 27 capitais brasileiras. Em relação às tarifas metropolitanas, Brasília tem a 3ª mais cara, no valor de R$ 5.

Com informações de Flávia Maia e  Ana Viriato (Especial para o Correio) 
Informações: Correio Braziliense
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Prefeitura de Joinville abre Consulta Pública sobre licitação do transporte coletivo

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Nesta terça-feira (22), a Prefeitura de Joinville deu início a mais uma etapa para a concessão do transporte coletivo de passageiros com a abertura de uma Consulta Pública. No site joinville.sc.gov.br, estão disponíveis a prévia do edital e os sete anexos que farão parte da concorrência, incluindo a minuta do contrato de concessão do Sistema de Mobilidade de Joinville (Simob), que terá duração inicial de 15 anos.

“Joinville nunca teve uma licitação para a concessão do transporte coletivo. Trabalhamos com muita responsabilidade para a elaboração deste edital. Agora, chegou a vez dos joinvilenses conhecerem o Simob e terem a oportunidade de participar do processo”, detalha o prefeito Adriano Silva.

A Consulta Pública permanecerá aberta até 21 de setembro e as manifestações podem ser feitas pelo formulário online. As dúvidas e sugestões mais recorrentes serão organizadas em uma sessão de perguntas e respostas. A participação dos joinvilenses também será possível em uma Audiência Pública, prevista para o dia 15 de setembro.

Estudo e diagnóstico
Desde 2021, a Prefeitura de Joinville trabalha com apoio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), instituição de renome nacional ligada à Universidade de São Paulo (USP), para realizar uma ampla pesquisa e um diagnóstico do transporte coletivo de passageiros de Joinville para identificar a melhor modelagem.

“O levantamento cuidadoso e detalhado foi uma etapa muito importante para mapear a necessidade dos joinvilenses. A partir daí, começamos a identificar o modelo mais adequado e estruturar todo este processo de concessão”, explica o prefeito.

Foram realizadas pesquisas com mais de 2 mil usuários nos terminais. Além disso, mais de 5 mil pessoas responderam a uma pesquisa online. O levantamento mostrou que a maior parte dos usuários é formada por mulheres, com idade entre 20 e 39 anos, que utilizam o transporte para se locomover para o trabalho.

Os aspectos com melhor avaliação foram o atendimento dos motoristas, a forma de pagamento e a limpeza dos ônibus. As questões que obtiveram as menores notas foram a lotação dos ônibus, o tempo de espera e a conservação dos pontos de parada.

O levantamento também contou com uma pesquisa de origem e destino, que avaliou a quantidade de passageiros em cada viagem. Durante os estudos, números dos últimos dez anos foram utilizados para verificar as tendências relacionadas ao volume de passageiros.

Modelagem do sistema
Com o levantamento dos dados e a realização de um diagnóstico completo do serviço, foi identificada a modelagem mais adequada para a necessidade da cidade. Dessa forma, o Edital vai prever um modelo de concessão que contempla quatro eixos: Mobilidade, Infraestrutura, Tecnologia e Transparência.

“Estamos cumprindo o compromisso de fazer um processo com muita transparência, que é o que toda a população espera da concessão do transporte coletivo na nossa cidade”, garante Adriano.

A concorrência será realizada em lote único, ou seja, apenas uma empresa, consórcio ou sociedade de propósito específico (SPE) irá operar o sistema. A remuneração será no modelo composto, considerando a tarifa paga pelo usuário, o reequilíbrio da Prefeitura ao valor pago da passagem e a inclusão de receitas acessórias, como exploração publicitária nos veículos e abrigos, por exemplo.

Em paralelo, será realizada uma licitação para a contração de um Verificador de Conformidade, que é um prestador de serviço que vai atuar como auditor permanente do serviço, fornecendo dados, análises e relatórios para a Prefeitura de Joinville.

Eixo 1: Mobilidade
A proposta mantém as 200 linhas que circulam atualmente e acrescenta cinco novas rotas, totalizando 205 linhas. O acréscimo foi uma necessidade identificada durante o diagnóstico técnico, para contemplar áreas que não possuem trajetos atualmente.

O Simob propõe um aumento significativo no número de viagens: serão 915 viagens a mais por dia, de segunda a sexta-feira, passando de 5.487 para 6.402; 131 viagens a mais aos sábados, passando de 2.570 para 2.701; e 109 viagens a mais aos domingos, passando de 2.094 para 2.203.

Com isso, a quilometragem rodada passará de 1,2 milhão de quilômetros para 1,4 milhão de quilômetros por mês, um crescimento de 200,7 mil quilômetros. Esse aumento visa reduzir o tempo de espera e a ocupação de algumas linhas, principalmente em horário de pico.

Para isso, será necessário um crescimento da frota, que passará dos atuais 273 veículos em circulação para 295. O Edital prevê um tempo máximo de vida útil dos veículos de 10 anos, com o objetivo de manter a frota em boas condições de conforto e segurança.

Há, também, especificações para os veículos, incluindo ar condicionado, wi-fi para acesso dos passageiros à internet, câmeras nas portas, layout, sinalização de segurança, câmera de ré e sistema de comunicação para o motorista.

Para oferecer condições ideais para guarda, manutenção e lavação dos veículos, serão exigidos critérios específicos para a instalação das garagens, considerando as normas técnicas e as exigências ambientais vigentes.

O serviço do Transporte Eficiente também será otimizado, com a previsão de 25 vans adaptadas e a possibilidade do uso de carros convencionais adaptados. Além disso, há exigência de motoristas especialmente treinados, ar condicionado e a implantação de aplicativo para agendamentos. Atualmente, o serviço opera com 13 micro-ônibus e agendamento por telefone.

Eixo 2: Infraestrutura
Com o Simob, todos os Terminais de Integração em atividade serão mantidos. Além disso, há um planejamento para a reforma geral de todas as estruturas dos terminais, em um cronograma de 36 meses, além de um programa permanente de manutenção e vistorias.

O Edital contempla, também, um novo terminal de passageiros: a Estação de Integração Universidades, cuja implantação está prevista para 2025. O objetivo deste novo terminal é evitar o deslocamento de passageiros até o Terminal Norte para seguir até os bairros da Zona Leste e para o distrito de Pirabeiraba ou no sentido inverso.

Além disso, há a possibilidade da mudança de local do Terminal Sul para uma área localizada no bairro Profipo, há dois quilômetros do terminal atual. Essa alteração considera o crescimento populacional da Região Sul e a implantação de mudanças viárias, como a ampliação do binário das ruas São Paulo e Santa Catarina.

Também será incorporado o serviço de manutenção e reposição dos pontos de parada. Está prevista a troca ou instalação de 1,4 mil abrigos e, de forma permanente, serão feitas limpeza, manutenção e conservação das paradas existentes, assim como a implantação da sinalização adequada.

Eixo 3: Tecnologia
A tecnologia será um ponto de destaque no Simob, que vai possibilitar novas funcionalidades e mais segurança para os usuários do transporte coletivo. Para isso, será implantado um sistema interligado, com recursos de georreferenciamento e telemetria, que vai permitir o acompanhamento de cada veículo.

Também está previsto um aplicativo para o acesso dos usuários por meio de dispositivos móveis, com informações em tempo real sobre a chegada dos veículos e sugestões de rota com as linhas disponíveis.

Como forma de ampliar a segurança, todos os veículos passarão a ter sistema de monitoramento, com câmeras na porta de entrada, na frente do veículo, no motorista e na área de passageiros. As imagens serão transmitidas para a Central de Controle em tempo real. As plataformas de embarque dos terminais também contarão com câmeras de monitoramento.

Outra evolução será o sistema de bilhetagem eletrônica, que passará a ter recursos tecnológicos para a leitura de QR Code, utilização de carteira digital, sistema biométrico, módulos antifraude e implantação de canais online para a compra de passagens. Esse sistema vai fornecer dados precisos da operação, possibilitando a integração com os demais sistemas que vão contribuir com a transparência do serviço.

Eixo 4: Transparência
Com o Simob, serão implantadas ações para fortalecer a transparência do transporte coletivo. Uma das novidades será a instalação de uma Central de Controle Operacional (CCO), que vai receber, em tempo real, informações e imagens de todas as linhas. Ela deverá contar com profissionais dedicados para esta atividade durante todo o período de funcionamento do sistema.

Além disso, está previsto um mecanismo de controle da qualidade do serviço. Serão avaliadas permanentemente questões como a disponibilidade e a conservação da frota, o cumprimento das viagens programadas, a regularidade da operação, os sinistros e a observância às normas de trânsito e a satisfação dos usuários.

Uma Matriz de Risco vai tratar de forma clara e transparente as responsabilidades da Prefeitura e da empresa concessionária. Serão devidamente categorizados os riscos jurídicos, de operação, econômico-financeiros, ambientais, de demanda e de receitas acessórias. Assim, será estabelecido previamente de quem é a responsabilidade sobre cada risco envolvido na operação.

A questão da descarbonização da frota também será tratada de forma transparente no Simob. A concessionária terá um prazo de 180 dias, a partir da assinatura do contrato, para apresentar um Plano de Prazos e Metas com as propostas de migração da matriz energética da frota, considerando as boas práticas ambientais.

Dívida e outorga
O primeiro contrato entre a Prefeitura de Joinville e as empresas que operam o transporte coletivo na cidade foi firmado em 1973. Em 1994, o Centro de Direitos Humanos de Joinville, à época presidido por Carlito Merss, ajuizou uma Ação Civil Pública alegando irregularidades no contrato.

No ano de 1998, o então prefeito Luiz Henrique da Silveira sancionou Leis que estruturaram o sistema de Transporte Coletivo em Joinville. Com base nestas Leis, nos anos de 2005, 2006, 2008 e 2010, as empresas concessionárias ajuizaram ações para buscar o reequilíbrio financeiro dos déficits alegados.

Em 27 de dezembro de 2012, nos últimos dias como prefeito, Carlito Merss assinou o reconhecimento de dívida no valor de R$125.406.443,39.

Em 2018, uma decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Joinville, de autoria do juiz Renato Luiz Carvalho Roberge, referendada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, determinou que a dívida reconhecida por Merss seja “lançada como valor de outorga no edital de licitação”.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal julgou ação do Ministério Público de Santa Catarina determinando a obrigatoriedade da realização de processo licitatório para o serviço do transporte coletivo.

Em junho de 2023, a Prefeitura de Joinville buscou apoio do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para reduzir o valor da dívida. Em função da falta de interesse por parte das empresas, a tentativa não teve êxito.

Diante desse cenário, o edital de concessão do Simob prevê a inclusão de outorga como forma de quitar a dívida.

Custeio do sistema
Atualmente, a tarifa técnica do transporte coletivo é de aproximadamente R$6,26, considerando que a planilha possui valores variáveis. A passagem paga pelos joinvilenses é de R$5,25. Para cada passagem, a Prefeitura custeia um reequilíbrio de aproximadamente R$1,01. Mensalmente, o investimento da gestão municipal para garantir o funcionamento do sistema é, em média, R$2,1 milhões.

No período de um ano, o custo total do sistema de transporte coletivo é de R$158 milhões. Considerando apenas o valor do novo modelo de concessão, com todos os benefícios propostos pelo Simob nos quesitos mobilidade, infraestrutura, tecnologia e transparência, o custo do novo sistema será de R$186 milhões, um aumento de R$27,8 milhões ao ano, o correspondente a 17,5%. Assim, a tarifa técnica passaria a ser de R$7,36.

Porém, para a nova licitação, há a determinação judicial de incluir a outorga para o pagamento da dívida. Com isso, além de considerar o custo do Simob, é necessário prever o custo dessa outorga.

Com a outorga, o custo do sistema passa a ser de R$217 milhões ao ano. Assim, o valor da tarifa técnica passa a ser de R$8,58. Considerando uma simulação do cenário atual, onde o valor da passagem é R$5,25, o reequilíbrio por parte da Prefeitura por passagem passará a ser de R$3,33 por passagem. Desta forma, o investimento mensal da Prefeitura no transporte coletivo passará a ser, aproximadamente, de R$7 milhões.

Informações: Prefeitura de Joinville
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Corredores de ônibus são invadidos por carros no DF

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Desde que começaram a ser implantados os corredores exclusivos para ônibus, em dezembro do ano passado, os motoristas do Distrito Federal tentam se adaptar ao novo modelo de trânsito. No entanto, dez meses depois, muitos condutores ainda invadem as faixas exclusivas.

Apenas nos seis primeiros meses deste ano, o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) registrou mais de 7,5 mil infrações dessa natureza. Em média, são mais de 1,2 mil registros por mês. No DF, existem corredores exclusivos para ônibus nas vias W3 Sul, W3 Norte e Setor Policial Sul, fiscalizadas pelo Detran, e Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Para o superintendente de Trânsito do DER-DF, Murilo Santos, apesar da quantidade de infrações, esse número está diminuindo. “Está diminuindo gradativamente e as pessoas estão aprendendo a respeitar mais as faixas exclusivas”, acredita.

Segundo Santos, as faixas exclusivas melhoraram a fluidez do trânsito. “Do ponto de vista do transporte coletivo, a solução foi muito boa porque diminuiu o tempo de viagem para esse público. O objetivo das faixas exclusivas é, principalmente, privilegiar o usuário do transporte público. E esperamos que haja uma migração dos usuários de carro para o transporte coletivo”.
Fotos: Gabriel Azevedo
Carros ainda transitam pelos corredores de ônibus. Detran-DF registra uma média de 1,2 mil infrações por mês

Frota de veículos é o principal problema

O chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Lúcio Lahm, acredita que o principal problema do trânsito no DF atualmente é o tamanho da frota.  O DF tem 2,5 milhões de habitantes e uma média de um carro para duas pessoas. Lahm acredita que apenas os corredores exclusivos não serão capazes de melhorar o trânsito na cidade nos próximos anos. “As faixas são úteis e acho a ideia louvável”, diz.

Para ele, a solução está na conscientização da população e em investimentos no transporte coletivo da cidade. “Seria interessante campanhas de conscientização para o transporte solidário, porque não podemos cobrar de uma pessoa para que não use seu carro se o transporte público não tiver qualidade. Mas com os investimentos que estão sendo feitos, acredito que o transporte público do DF vai melhorar nos próximos anos”.

SAIBA MAIS
O que fez a legislação em vigor
No Código de Trânsito Brasileiro não há uma legislação específica sobre corredores exclusivos para ônibus. Entretanto, essas infrações são determinadas de acordo com a invasão das faixas – direita ou esquerda. 

Art. 184 - Transitar com o veículo 
► I – na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita – infração leve (3 pontos) e multa de R$ 53,20.

► II – na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo – infração grave (5 pontos) e multa de R$ 127,96.

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Assinado contrato para a expansão do Metrô-DF em Samambaia

quinta-feira, 7 de março de 2024

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) assinou, nesta segunda-feira (4), o contrato com o consórcio CG – JFJ, que, formado pelas empresas CG Construções Ltda e JFJ Tecnologia em Instalações Elétricas, é vencedor da licitação para as obras de expansão da linha 1 no trecho Samambaia. O extrato do contrato foi publicado na edição desta terça (5) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Estimado em R$ 319.751.557,44, o contrato tem duração de quatro anos e cinco meses – do dia 4 deste mês a 4/8/2028 – e prevê a elaboração de projeto executivo e a execução das obras civis. Os recursos são do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Caixa Econômica Federal, por meio de convênio estabelecido no âmbito do programa PAC Mobilidade.

A próxima etapa é a assinatura da ordem de serviço, quando se inicia o processo de estudos e detalhamentos para o projeto da obra. O prazo para apresentar o projeto executivo final é de seis meses a partir da assinatura da ordem de serviço.

A expansão da linha 1 no trecho de Samambaia será de 3,6 km, a partir do atual Terminal Samambaia. No trajeto, serão construídas duas estações nas proximidades da unidade de pronto atendimento (UPA) e do Centro Olímpico.

Também há previsão de construir uma subestação retificadora e implantar sistemas fixos referentes à expansão. As obras, que vão beneficiar uma população de 10 mil pessoas, têm a duração prevista de quatro anos.

*Com informações do Metrô-DF

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Em Brasília, Ônibus executivo ligará Sudoeste à Esplanada dos Ministérios por R$ 5

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A partir da próxima segunda-feira (14), uma linha de transporte coletivo executivo fará o trajeto entre o Sudoeste e a Esplanada dos Ministérios com passagem a R$ 5. De acordo com o DFTrans, os veículos da linha 0.165, da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), terão capacidade para 26 passageiros sentados, com poltronas reclináveis de tecido e ar-condicionado.

DFTrans informou que os micro-ônibus sairão a cada 15 minutos do Terminal Rodoviário do Cruzeiro, com passagem pelo Terraço Shopping, Hospital das Forças Armadas e Palácio do Buriti antes de chegar à Esplanada. Quatro veículos operarão no percurso de segunda a sexta-feira, entre 7h e 19h. Segundo a TCB, os ônibus também terão internet wi-fi grátis. O trajeto completo de 23 quilômetros será feito, em média, em uma hora.

De acordo com o DFTrans,  o objetivo da implantação da nova linha é diminuir a quantidade de veículos que circulam na área central de Brasília e incentivar o uso de transporte coletivo.

A Secretaria de Transporte do Distrito Federal reabriu, no último dia 2, o edital para operação das linhas de ônibus coletivos comuns que vão circular em três diferentes áreas do DF, incluindo o Sudoeste. A linha entre o Sudoeste e a Esplanada que começa a circular na segunda não passa por licitação por ser transporte executivo, modalidade com operação exclusiva da TCB, empresa pública.

Segundo o presidente da  TCB, Cralos Alberto Koch, existem planos para o aumento das linhas executivas no DF. “Já operamos a linha executiva do aeroporto, que funciona desde abril e atende cerca de 16 mil passageiros por mês. A linha do Sudoeste é algo novo, com um público diferente, de alto poder aquisitivo. A idéia é estender esse tipo de serviço para outras áreas do Plano Piloto, como as Asas Norte e Sul, além de regiões como Octogonal, Águas Claras e Taguatinga”, afirmou.

Segundo o DFTrans, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), realizada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), aponta que 54,4% dos moradores do Sudoeste e da Octogonal trabalham nas administrações públicas federal e distrital, localizadas na área central do Plano Piloto.


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População de Brasília aprova a implantação de mais corredores de ônibus

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O corredor exclusivo para ônibus deve ser implantado em outras vias do Distrito Federal. Em funcionamento desde 27 de dezembro, a faixa para os veículos do sistema de transporte urbano na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) já causou muitas polêmicas entre os usuários da via. Entretanto, as pessoas que utilizam ônibus estão considerando a ação bastante positiva, pois o tempo de viagem até a região central de Brasília diminuiu.

Segundo Lúcio Lima, diretor técnico do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), os resultados vistos no monitoramento diário realizado pelo órgão e também pelo Detran-DF e DER são de sucesso, principalmente para as pessoas que precisam andar de ônibus. “A faixa exclusiva está melhorando o transporte coletivo do DF. Por conta disso,  já estamos estudando a possibilidade de implantá-la nas principais vias de acesso do DF, como BR-020, Estrutural, EPTG, W3 Sul, entre outras”.

Por enquanto, o monitoramento feito na EPNB não é eletrônico, ou seja, não está multando os motoristas que desrespeitam o corredor exclusivo para ônibus, e estão sendo realizadas apenas algumas análises do que pode ser melhorado para aumentar a fluidez da via. O diretor informou que o DFTrans já autorizou a liberação de táxis e ônibus escolares na faixa exclusiva, porém, ainda não há data definida para isso acontecer, mas provavelmente seja antes do fim das férias escolares.

Visão futurista
Lima afirmou que a criação de mais faixas está descartada. “Estamos com uma visão futurista para o DF, criar faixas não resolve o problema. É preciso priorizar o transporte coletivo, só o ônibus chegar mais rápido por causa do corredor exclusivo já é uma grande melhoria. Queremos incentivar as pessoas a utilizarem o transporte coletivo”.


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Cidade de Anápolis na era do corredor de ônibus

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A prefeitura de Anápolis dará contrapartida à verba de R$ 73 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento Mobilidade Médias Cidades para implantar, a curto e médio prazos, seis corredores de ônibus na cidade. O  desafio do prefeito Antônio Roberto Gomide é melhorar a mobilidade urbana sustentável para garantir qualidade de vida à população - perto de 400 mil habitantes. Enquanto cresce a frota de 200 mil veículos aumenta a dificuldade de deslocamentos, um problema que atinge, de forma acentuada, o transporte coletivo e por conseguinte a classe trabalhadora. A opção pelo automóvel está tornando o trânsito insuportável, com desperdício de tempo e combustível, além de poluição do ar. A frota de automóveis e motocicletas teve crescimento acima de 400% nos últimos dez anos e a consequencia dos congestionamentos do trânsito é o engessamento do transporte coletivo. 

Sem embargo dos investimentos na saúde, na segurança e em outros setores vitais ao crescimento sustentável de Anápolis é imperativa a priorização do projeto global de mobilidade urbana. Está em jogo não apenas a sobrevivência do eficiente sistema de transporte coletivo da cidade, mas também a acessibilidade da população de uma forma geral. Enfrentar o desafio da mobilidade com sustentabilidade é uma decisão de governo que exige projetos resolutivos e altos investimentos. Anápolis fará a lição de casa ao criar corredores em seis importantes eixos do transporte coletivo: avenidas Brasil, São Francisco, JK, Pedro Ludovico, Universitária e Fernando Costa/Kennedy.  


Obra estruturante em formatação pela Companhia Municipal de Trânsito e Transportes, o Plano de Mobilidade Urbana não pode prescindir da extensão dos corredores de ônibus até o Terminal Urbano, sob pena de provocar colapso no transporte público. O terminal é o local estratégico de  integração total das linhas, onde é feito o segundo embarque gratuito para qualquer ponto da cidade, assim como todas as veias do nosso corpo convergem para o coração, que faz o bombeamento do sangue de volta à periferia do sistema circulatório. 

Não obstante a abertura de corredores e a construção de viadutos na Avenida Brasil estimular o fluxo do trânsito em direção ao centro da cidade, as faixas exclusivas para ônibus nesta região somente serão implementadas a médio prazo, precedidas de campanha de conscientização da opinião pública para a necessidade de acessar os eixos do transporte coletivo ao terminal. O cronograma configura o corredor da Avenida Mato Grosso, em “Y” com as avenidas Fayad Hanna/Benvindo Machado, conectado à Avenida Geraldo de Pina e ao Viaduto Airton Senna, na região leste, a que mais cresce na cidade, em razão de seu perfil topográfico.

Projeto pioneiro da TCA, em parceria com a CMTT, na  Avenida Brasil Sul – trecho Kartódromo Avenida Miguel João – reduziu o tempo das viagens, sem diminuir o espaço para os demais veículos e racionalizou a utilização da infra-estrutura de transporte existente, beneficiando motoristas, passageiros, motociclistas, ciclistas e pedestres. A TCB – Transporte Coletivo de Brasília importou a formatação desse projeto e implantou, com sucesso, 10 faixas exclusivas para ônibus no Distrito Federal, mas só agora Anápólis entra, definitivamente, na era do corredor de ônibus. Enfim.

Por Manoel Vanderic
Informações: Diário da Manhã
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Governo volta atrás e EPTG retorna com faixa exclusiva para ônibus

terça-feira, 15 de agosto de 2023

O governo do Distrito Federal voltou atrás e revogou a decisão de liberar a faixa exclusiva da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) para todos os veículos. Com isso, a partir de 0h01 de terça-feira (15/8), a faixa volta a ser exclusiva para ônibus, vans escolares e táxis.

Em comunicado divulgado na noite desta segunda-feira (13/8), a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) informou que fez uma avaliação técnica na sexta-feira (11/8) e, na manhã desta segunda, notou que as viagens nas linhas que operam na via atrasaram 25 minutos. Em consequência, os veículos não conseguiam chegar a tempo nos respectivos terminais, causando atrasos nas viagens seguintes.

Ao mesmo tempo, o fluxo dos veículos que estavam liberados para trafegar na faixa não obteve melhoras significativas. Segundo a pasta, a velocidade média dos carros ficou em torno de 22 km/h. A operação autorizada pela Semob era de caráter experimental, sugerida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).
A tentativa de desafogar o trânsito foi alvo de questionamentos de parlamentares da Câmara Legislativa (CLDF) e da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que apontaram que a medida adotada pelo governo local só prioriza o transporte individual, causando prejuízo a população que utiliza o transporte público.

“Resultados não foram expressivos”
À Agência Brasília, o secretário da Semob, Flávio Murilo, detalhou que a medida foi adotada para desafogar o trânsito na região, já que a capital federal está com obras nas principais vias de acesso à Brasília — Estrutural e Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). “Como os resultados não foram expressivos, decidimos voltar com a funcionalidade da faixa exclusiva, seguindo os princípios e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana de privilegiar o transporte público coletivo de passageiros com mais qualidade e menor tempo de viagem”, afirmou o secretário.

Informações: Correio Braziliense
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No DF, Frota que atende Ceilândia e Sol Nascente ganha mais de 400 novos ônibus

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Os passageiros que circulam por Ceilândia e Sol Nascente devem ter notado algo diferente nas linhas da São José que circulam pelas regiões. Isso porque toda a frota da empresa está em processo de renovação. Ao todo, serão 473 veículos novinhos, de última geração, para trazer mais conforto e segurança aos usuários. Desse total, cerca de 40 ônibus já trafegam pelas ruas das cidades, sendo que os passageiros do Sol Nascente foram os primeiros a embarcar na novidade.
O motorista Eliano Dias Pereira, 44 anos, aguardava na parada do Sol Nascente a linha que o levaria para Ceilândia Centro. A primeira experiência ocorreu na quinta-feira (1º), quando ele pegou o novo ônibus sentido Taguatinga. “Ontem, eu tive minha primeira viagem com a nova frota. São ônibus bons e muito confortáveis. Eu vi que tinha câmeras também, confesso que me senti mais seguro. Sem contar que eles são bem mais silenciosos, parece até que são elétricos”, compartilhou.

“O nosso objetivo principal é o respeito e o compromisso que temos em atender o usuário do transporte coletivo do Distrito Federal. A intenção é dar mais conforto e segurança aos passageiros com a aquisição dos veículos novos”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF), Flávio Murilo Gonçalves Prates de Oliveira.

O nome da empresa também foi modificado. Agora, a São José se chama BS Bus e o marrom da antiga identidade visual deu lugar ao verde, em alusão ao compromisso ecológico e de preservação ao meio ambiente, tendo em vista que os novos veículos emitem menos poluentes.

“Todos os ônibus adquiridos contam com a tecnologia Euro 6, considerada mais moderna e menos poluente. Os veículos emitem menos gases que poluem o meio ambiente por meio de uma tecnologia na combustão e no motor, que faz com que o combustível seja mais bem aproveitado”, afirmou o subsecretário de Operações substituto da Semob-DF, Roberto Lacerda.

Ao todo, a antiga São José dispõe de 566 veículos, distribuídos entre miniônibus, ônibus articulado e ônibus básico. Os 473 novos veículos são todos do tipo básico, sendo que os articulados a serem trocados equivalem a dois do básico.

“Como um articulado vai ser trocado por dois do básico, isso representa maior quantidade de assentos disponíveis. O mesmo vale para os mini, que ofertavam 50 lugares, e agora serão trocados pelo básico, que pode levar até 75 passageiros. A oferta de viagens de algumas linhas que usavam o articulado tende a aumentar e, com isso, diminuir o tempo de espera dos usuários no ponto”, defendeu o subsecretário.

Além de proporcionar mais conforto aos passageiros, a nova frota é equipada com itens de segurança. Todos os veículos recém-adquiridos dispõem de quatro câmeras de monitoramento, que registram o que acontece tanto dentro quanto fora do ônibus. Além de fiscalizar possíveis fraudes no sistema de bilhetagem, o circuito de segurança permitirá acompanhar a conduta do motorista em eventuais acidentes. As imagens também poderão ser encaminhadas às autoridades policiais em casos de roubos ou furtos dentro dos coletivos.

“Os veículos têm elevadores mais modernos e seguros para as pessoas com deficiência. Todos os assentos são prioritários. Já a empresa ficará responsável por guardar, pelo prazo de 30 dias, as imagens das câmeras de segurança. Caso haja qualquer ocorrência, esses registros devem ser mantidos por tempo indeterminado até a conclusão de qualquer investigação instaurada”, explicou Roberto.

Atualmente, são cerca de 180 mil acessos por dia útil somente da empresa BS Bus, que opera nas regiões de Ceilândia, Taguatinga, Estrutural, SIA, SCIA, Brazlândia e Plano Piloto. A previsão é que todos os 473 novos ônibus estejam em circulação até o fim deste primeiro semestre. Todos já foram adquiridos e, na medida em que a Semob-DF realize as vistorias, os veículos já estarão aptos para rodar.

Informações: Agência Brasilia

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