Venda de ônibus recua 15,4% em 2024 no Brasil *** Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba *** Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões *** Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China *** Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil *** Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos *** Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta transporte coletivo de Santos. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta transporte coletivo de Santos. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

READ MORE - Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

Rio desponta e supera Curitiba como modelo de transporte

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A ideia de que Curitiba é a cidade brasileira referência em transporte coletivo parece estar ficando de vez para trás. No 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, realizado em outubro, os holofotes saíram de Curitiba e se dirigiram para o Rio de Janeiro. Pela primeira vez, ao invés de ser alvo de elogios e ser citada como modelo para outras cidades, como é comum em eventos desse tipo, a capital paranaense passou a ser referenciada como sinônimo de problemas.

Themys Cabral/Gazeta do Povo
“Curitiba está num patamar desatualizado”, afirma o diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Ur­­banos, Marcos Bicalho dos Santos. Some-se a isso o fato de o Rio ter sido apon­­tada recentemente como a cidade brasileira com o melhor indicador de mobilidade sustentável, desbancando justamente... Curitiba.

O estudo divulgado recentemente pelo portal Mobilize Brasil mostra que, numa escala de 0 a 10, o Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, com um indicador 7,9 em mobilidade, seguido de Curitiba, com 7. A pesquisa analisou índices relacionados ao uso de transporte coletivo, acessibilidade, violência no trânsito, ciclovias e tarifa de ônibus.

Curitiba obteve nota máxima em dois dos cinco índices analisados (veja ao lado), mas perdeu feio quanto à quantidade de deslocamentos feitos por transporte individual. Neste, que é um dos índices mais importantes quando se fala em mobilidade urbana, Cu­­ritiba ficou em 6.º lugar, na frente apenas de Cuiabá e São Paulo. Enquanto no Rio apenas 13% do total de deslocamentos são feitos por meio de transporte individual, como carro e motocicleta, em Curitiba esse porcentual é de 27%.

De acordo com os especialistas, esses números revelam algo que, no dia a dia, o curitibano está careca de saber: o transporte coletivo da cidade deixou de ser atrativo. Isso significa dizer que se houver opção, o curitibano não pensa duas vezes: usa carro ou moto, em vez de ônibus. Ao contrário do que a pesquisa parece mostrar em relação ao Rio.

Para a gestora do programa de mobilidade urbana da Urbs (em­­presa que administra o transporte na capital paranaense), Olga Prestes, o transporte individual acaba sendo mais usado em Cu­­ri­tiba do que no Rio porque aqui ainda há possibilidade de circular mais facilmente de carro e moto. “No Rio, as pessoas não usam carro porque não querem ficar paradas no trânsito”, pondera.

Já para Santos, o problema na capital paranaense é que o sistema de transporte coletivo anda dando mostras de saturação e, por isso, acaba afugentando usuários. Seria possível uma sobrevida, segundo ele, se a cidade apostasse em medidas simples, como a implantação de pista de ultrapassagem em todos os eixos do biarticulado e de sistemas de ITS (sigla em inglês para Sistemas Inteligentes de Transporte).

A Urbs responde dizendo que é justamente essa a proposta para a cidade. Além de expandir o sistema de ultrapassagem nos eixos de transporte, cerca de R$ 70 milhões serão investidos em ITS. Com a ajuda de câmeras espalhadas pela cidade e um centro de operações, painéis nas vias, nas estações-tubo e em terminais vão trazer informações em tempo real sobre o sistema de trânsito e transporte para o usuário. A primeira fase deste projeto, focado no Anel Central, será inaugurado dia 29 de março de 2012, data do aniversário de Curitiba.

Olímpíada e Copa ajudam capital carioca

Não que o transporte do Rio de Janeiro ande às mil maravilhas. Mas, enquanto Curitiba ensaia um declínio, o Rio parece estar em ascensão. A pesquisa do portal Mobilize Brasil mostrou esse fenômeno e afirma que Curitiba, outrora referência mundial, agora anda “tropeçando”. Já o Rio, de acordo com o estudo, “tem um dos planos mais ambiciosos do país para recuperar a mobilidade”.

Na abertura do 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, no mês passado, o diretor da regional Rio da Associação Nacional de Transporte Público, Wiliam Alberto Pereira, fez questão de lembrar: “O Rio está em obras”. E está mesmo. Os investimentos do governo federal, estadual e municipal em mobilidade na cidade que sediará a conferência Rio+20, a final da Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 são estimados em R$ 11 bilhões.

Pudera. Incrustado entre o mar e as montanhas, o Rio sofre com congestionamentos que roubam até cinco horas diárias de seus moradores. A ideia é mudar isso a partir de uma única receita: investimento em transporte coletivo. Segundo o secretário municipal de transporte e trânsito do Rio, Ale­xandre Sansão, a intenção é aumentar a capacidade de transporte coletivo carioca de 1,5 milhão de passageiros/dia para 4 milhões.

O Rio, entretanto, não só fez a opção de investir em transporte coletivo como também na integração de diversos modais, o que é aplaudido de perto por especialistas da área. Em uma só tacada, a cidade pretende construir quatro eixos de Bus Rapid Transit (BRT), dois deles já em obras, sistema inspirado no modelo curitibano de ônibus em faixa segregada, com embarque e pagamento de passagem antecipados.

Estão no planejamento, ainda, 20 Bus Rapid System (BRS), sistema inspirado no BRT, mas mais simplificado, já que prevê apenas faixa de ônibus preferencial – parte dos BRS do Rio, como os de Copacabana, Lebron e Ipanema, já está em funcionamento. Há ainda a ampliação do metrô, o projeto de uma linha turística em Veículo Leve sobre Trilhos, melhoria das vias férreas de trens urbanos, adaptação de ônibus, a ampliação da malha cicloviária para 300 quilômetros até 2012 (Curitiba pretende chegar a 400 quilômetros, mas ainda não há previsão de data) e um algo a mais, que parece estar colocando os cariocas na vanguarda.

É que além de investir nisso tudo, o Rio tem buscado soluções criativas para resolver problemas bem locais. Exemplo disso é a integração do sistema de transporte às barcas, ao teleférico do Complexo do Alemão e ao elevador urbano de alta capacidade do Morro do Cantagalo.







READ MORE - Rio desponta e supera Curitiba como modelo de transporte

VLT inicia teste com circulação do trem no novo trecho, em Santos

domingo, 22 de setembro de 2024

Na madrugada desta sexta-feira, 20 de setembro, foi iniciada mais uma etapa de testes na Linha 2 do VLT, com a passagem da composição por todo o trecho, desde a conexão da Linha 1, no cruzamento da rua Campos Melo x Avenida Afonso Pena, percorrendo os 8km, na área central de Santos. 

As atividades de homologação da infraestrutura aconteceram entre 0h e 4h desta sexta-feira e atenderam os gabaritos analisados de via permanente e eletrificação. O projeto continuará passando por testes para que adaptações necessárias sejam feitas para garantir a perfeita operação do modal.

Desde o dia 09/09, o VLT passa por testes onde são realizados procedimentos necessários para que o modal esteja apto e adequado a operar com segurança. Ao longo do percurso, estão sendo executadas atividades de validação de redes aéreas e de via permanente por onde passará o VLT.

Na primeira etapa de validação da via permanente as equipes técnicas executaram passagem de equipamento que simulou as dimensões do VLT, carregamento dos trens com materiais que reproduziram o peso dos passageiros, monitorando a medição de ruídos e vibração.

O segundo trecho do VLT contará com 8 km de percurso e 12 pontos de embarque e desembarque, interligando o ramal Barreiros-Porto ao bairro histórico do Valongo a partir da Estação Conselheiro Nébias. O trajeto, que tem recebido revitalização e melhorias de infraestrutura, será uma importante opção de deslocamento entre os bairros e o centro, com estações próximas a locais de interesse público como o Mercado Municipal, Poupatempo, universidades, áreas comerciais e o Terminal Valongo.

Os VLTs proporcionarão um transporte confortável, seguro, elétrico, silencioso, rápido e não poluente a cerca de 35 mil passageiros por dia da Baixada Santista, contribuindo também para a melhoria do trânsito na região central. Somando os 11,5 km da primeira fase em operação (Barreiros-Porto) com o segundo trecho (Conselheiro Nebias-Valongo), serão 19,5km de trajeto.

Conclusão das obras

As obras do VLT estão em fase de conclusão e o andamento dos serviços finais segue simultaneamente aos testes de validação.

Estão avançando trabalhos finais de pavimentação, ajustes da rede aérea, reparos, acabamentos, instalação de pisos e vidros nas estações e atividades complementares. Parte das estações já recebeu identidade visual, mapas indicativos da linha e arredores, placas de sinalização interna e itens de mobiliário, como bancos para os passageiros.

No cruzamento da rua João Pessoa com a Avenida Conselheiro Nébias foram finalizados os serviços de via permanente e no momento seguem as atividades de rede de drenagem. Está prevista, ainda, a interdição em meia pista do cruzamento da Avenida Conselheiro Nébias com a Rua Bittencourt para ligação de redes de drenagem, com data de início a ser definida a depender das condições climáticas na região, que podem interferir no andamento dos trabalhos.

As interdições e atividades nas vias são estudadas diariamente com a Prefeitura de Santos, determinadas e monitoradas pela CET e informadas à população de diversas formas, como presencial com panfletos, por whatsapp, no site vltsantos.com.br, no diário oficial do município e pela imprensa.

Informações: EMTU

READ MORE - VLT inicia teste com circulação do trem no novo trecho, em Santos

Primeiro trem da Linha 17-Ouro chega ao Porto de Santos

domingo, 30 de junho de 2024

O primeiro trem da Linha 17-Ouro chegou ao Brasil na tarde deste sábado (29), vindo da China, onde foi fabricado. O navio “Kong Que Song” atracou no Porto de Santos, trazendo a composição que será retirada da embarcação no domingo (30) e passará pelos procedimentos de liberação aduaneira antes de ser transportada até a capital paulista.

Os passos seguintes compreendem a subida da serra do litoral paulista, por meio de cinco carretas, que transportarão individualmente cada um dos carros do trem até o Pátio Água Espraiada. A logística envolve apoio de tráfego especial em horários específicos, de forma a reduzir os impactos no tráfego das rodovias e avenidas do trajeto.

Já no Pátio na capital, o veículo será montado por completo, incluindo a passagem entre carros e passará pelo protocolo de testes que vão garantir o certificado de segurança e liberação para a operação.

O transporte marítimo do trem desde a China foi iniciado em 15 de maio, com o embarque no navio no Porto de Zhangjiagang, na região de Xangai.

Esse trem faz parte de um lote de 14 unidades encomendadas pelo Metrô junto à BYD, que fabrica as composições na China. A segunda unidade chegará ao Brasil ainda este ano e os demais serão entregues ao longo de 2025, de acordo com o cronograma estabelecido.

Características do Trem
O primeiro trem, assim como as demais 13 composições, foi projetado exclusivamente para atender ao projeto da Linha 17-Ouro, com o modo de operação automática (UTO), utilizando tecnologia de Sistema de Controle de Monitoramento de Trens (TCMS) e sistema de sinalização CBTC, que, por meio de comunicação via rádio digital, forma blocos móveis entre os trens, permitindo maior aproximação entre eles e a redução do intervalo de circulação.

Cada composição é formada por cinco carros, sendo que os de extremidade contam com 21 assentos cada e os intermediários têm 24 assentos cada, totalizando 114 assentos e capacidade total para 616 passageiros, incluindo assentos prioritários e áreas para Pessoas com Deficiência (PCD).  O trem possui passagem livre entre os carros, sistema de ar-condicionado, iluminação LED, câmeras de vigilância, sistema de detecção e combate a incêndio, sistema de comunicação audiovisual aos passageiros, com mapa de linha dinâmico e intercomunicador para contato ao Centro de Controle Operacional (CCO).

O veículo mede 3,2 metros de largura, sendo que os carros de extremidade possuem 13,5 metros cada e os intermediários medem 10 metros de comprimento, além da área de passagem de 0,95 metros, totalizando 60,8 metros de comprimento. Cada carro possui quatro portas – duas em cada lado – medindo 1,6 metro de largura que respeitam as normas e critérios de acessibilidade. As paredes laterais estão equipadas com janelas panorâmicas, proporcionando excelente visualização do entorno do trajeto e janelas tipo basculantes, que podem ser abertas caso necessário, garantindo ventilação de emergência para os passageiros.

O monotrilho opera sobre vigas de concreto de 800mm de largura e possui dois truques por carro, sendo cada um equipado com um motor de tração, duas rodas de carga, quatro rodas guia e duas rodas estabilizadoras. Sua tração é feita por alimentação elétrica, com uma tensão nominal de 750 Vcc, com velocidade operacional de até 80 km/h.

Outro diferencial do trem são as baterias de tração, que funcionam como fonte de energia reserva para o veículo, garantindo assim que ele chegue à próxima estação, mesmo que haja interrupção no fornecimento de energia, proporcionando mais segurança ao passageiro em caso de emergência operacional.

Implantação da Linha 17-Ouro
O Metrô retomou a construção da Linha 17-Ouro em setembro do ano passado e vem avançando nas obras com mais de mil pessoas envolvidas. Neste ano, a empresa concluiu o lançamento de vigas da via de operação comercial e há atividades de fabricação das vigas do Pátio, além da montagem dos aparelhos de mudança de via neste local.

Também são feitos os acabamentos e ajustes das estações, bem como a fabricação e instalação das estruturas metálicas, passarelas e esquadrias para fechamento. Em paralelo, ocorrem as atividades para a implantação de sistemas, com a colocação de dutos e cabeamento de alimentação elétrica, assim como o uso de um carrinho que percorre as vias para a instalação dos trilhos de captação de energia.

A meta é concluir a obra bruta até o final de 2025, permitindo o avanço da instalação de sistemas para a abertura da linha em 2026, que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos e beneficiar a 100 mil pessoas diariamente.

Informações:  ABC do ABC

READ MORE - Primeiro trem da Linha 17-Ouro chega ao Porto de Santos

Ribeirão Preto terá 54 novos modelos de ônibus urbano, com capacidade para mais de 100 passageiros

domingo, 26 de novembro de 2023

A prefeitura de Ribeirão Preto, representada por uma comitiva técnica, realizou, nesta quarta-feira, dia 22 de novembro, vistoria em uma das montadoras de ônibus, de Curitiba (PR), para avaliar a fabricação dos 54 novos modelos de ônibus urbano, com capacidade para mais de 100 passageiros, os quais vão circular nos corredores exclusivos do transporte público no próximo semestre.

Com essa renovação, em 2024, Ribeirão Preto passará a ter toda a frota de ônibus com o sistema Euro 6 (tecnologia que reduz a emissão de poluentes).

De padrão europeia, essa tecnologia sustentável adotada nestes novos veículos será tanto na parte dianteira quanto na traseira dos ônibus, o que contribuirá ainda mais para a diminuição do nível de emissão de poluentes nas ruas e avenidas.

Segundo o prefeito Duarte Nogueira, estes novos ônibus além de contarem com tecnologia de ponta para a sustentabilidade, também são do modelo Padron, com mais espaço para o transporte de passageiros, já contando com o espaço para acomodação da cadeira de rodas e do cão-guia.

“Além disso, contará com todos os itens já implantados na frota que começou a ser renovada em julho, incluindo ar condicionado, suspensão a ar, conectores de USB e com wi-fi grátis. São novos ônibus com um sistema de maior economia em manutenção veicular, e com mais conforto aos passageiros por ser mais silencioso”, disse Duarte Nogueira.

A frota completa será substituída até o final de 2024 para integrar o programa Ribeirão Mobilidade, que é composto por asfalto novo, corredores de ônibus, sinalização inteligente entre outras intervenções urbanas. A troca da frota é parte das exigências no contrato firmado entre a prefeitura de Ribeirão Preto e o consórcio PróUrbano.

Corredores de ônibus
Com a frota do transporte coletivo renovada, a implantação dos 56 quilômetros de corredores de ônibus proporcionará nova configuração ao trânsito. Com os novos ônibus que passam a circular nos corredores e a implantação da semaforização inteligente, o usuário do transporte coletivo chegará ao seu destino mais rápido e com mais conforto.

Vistoria em sistema referência para o transporte
Antes de realizar a vistoria na montadora de ônibus, na terça-feira, dia 21, a comitiva técnica da prefeitura composta também por integrantes da RP Mobi verificou o modelo de trabalho do Centro de Controle Operacional (CCO) da URBS, empresa que gerencia o transporte público de Curitiba, referência nacional em sistema de transporte coletivo urbano. Na oportunidade, verificou conceitos de gestão operacional que poderão ser aplicados no CCO de Ribeirão Preto, em fase final de construção.

Informações: thmais

READ MORE - Ribeirão Preto terá 54 novos modelos de ônibus urbano, com capacidade para mais de 100 passageiros

Obras do VLT avançam e bloqueiam novo trecho de via em bairro de Santos

quinta-feira, 16 de maio de 2024

O trecho da Rua Sete de Setembro entre a Avenida Conselheiro Nébias e a Rua Dr. Cochrane, na Vila Nova, será interditado a partir das 9h desta sexta-feira (10), para a sequência das obras de implantação da segunda linha do Veículo Leve sobre Trilho (VLT). O bloqueio deve permanecer até o dia 31 deste mês, prazo previsto para a conclusão dos serviços na área.

Durante vigência da interdição, a rota alternativa indicada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) é a pela Avenida São Francisco Rua Henrique Dias e Praça Iguatemi Martins. Já a linha 8, do sistema municipal de transporte coletivo, fará o seguinte trajeto: Avenida Senador Feijó, Avenida Campos Sales e Rua Silva Jardim. O trecho em obras estará sinalizado, inclusive com indicação de caminhos para passagem dos pedestres. A orientação é para que motoristas e pedestres fiquem atentos e obedeçam às sinalizações.

COMUNICAÇÃO
Já na última segunda-feira (6), foi feita a distribuição de material informativo com detalhes sobre os serviços a serem executados no trecho, horário em que serão realizados, a data de início e final dos trabalhos e orientações gerais para os pedestres. A publicação oficial sobre o bloqueio foi publicada pela CET na edição de quarta-feira (8), do Diário Oficial Eletrônico, disponível no site da Prefeitura de Santos.

A CET monitora os locais que recebem obras do VLT, por meio das câmeras da Central de Controle Operacional (CCO) e designa agentes para os pontos de maior volume de tráfego, principalmente nos horários de pico. As equipes nas ruas também são acionadas quando o videomonitoramento detecta alguma situação que impacte no fluxo do trânsito pela Cidade.

Informações: Prefeitura de Santos

READ MORE - Obras do VLT avançam e bloqueiam novo trecho de via em bairro de Santos

Linha extra de ônibus vai atender público durante o Natal Criativo em Santos

domingo, 3 de dezembro de 2023

Nos dias de programação do Natal Criativo, evento que a Prefeitura de Santos realiza a partir desta sexta-feira (1º/12), uma linha extra de transporte coletivo municipal vai atender o público que for acompanhar a atração no Centro Histórico.

O ônibus partirá do Terminal do Valongo (plataforma C2) e seguirá por vias da área central até a Praça Mauá, onde fará breve parada, retornando em seguida ao seu ponto de saída. O funcionamento será sempre das 18h às 22h, de 1º a 3, 7 a 10 e de 14 a 23 de dezembro.

Conforme a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos), gestora do sistema municipal de transportes, ao desembarcar no terminal, o usuário poderá ingressar na linha extra, sem custo.

No retorno, pagará a tarifa da linha do Natal Criativo (R$ 5,25, mesmo valor do transporte regular) e, ao desembarcar no terminal, poderá acessar uma linha convencional, também sem a necessidade de arcar com outra passagem.

Será possível fazer o embarque e desembarque da linha Natal Criativo ao longo do itinerário da mesma, que será o seguinte: saída pelo portão 4 do terminal, Rua Visconde do Embaré, Rua Alexandre Rodrigues, Av. Visconde de São Leopoldo, Rua Cristiano Otoni, Rua Antônio Prado, Praça Barão do Rio Branco, Rua Augusto Severo, Rua General Câmara e Praça Mauá. Depois: Rua General Câmara, Praça Rui Barbosa, Av. Visconde de São Leopoldo, Praça dos Andradas, Av. Visconde de São Leopoldo, Rua São Bento, Av. Getúlio Vargas e Terminal Valongo.

O Natal Criativo é uma realização é da Secretaria Municipal de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo (Seectur), com apoio das empresas Fort e Peralta.

Informações: Prefeitura de Santos

READ MORE - Linha extra de ônibus vai atender público durante o Natal Criativo em Santos

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960