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Curitiba vai testar ônibus elétrico da Marcopolo na linha Interbairros II na próxima semana

domingo, 2 de julho de 2023

A Prefeitura de Curitiba começa na próxima semana os testes com um ônibus 100% elétrico da brasileira Marcopolo. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28/6) pelo prefeito Rafael Greca durante a apresentação do veículo no Passeio Público, no Centro.

Os testes serão inicialmente na linha Interbairros II - que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto -, e devem durar 30 dias.

"Trouxemos o ônibus da Marcopolo para ser apresentado aqui, no Passeio Público, o primeiro pulmão verde de Curitiba, fundado em 1884, e que é tão querido pelos curitibanos. Os ônibus elétricos, não poluentes e mais confortáveis para a população, são o futuro do transporte coletivo da nossa cidade", disse Greca.

"Nosso entendimento é testar todos os modelos disponíveis no mercado e colocarmos em operação os primeiros ônibus elétricos em pelo menos uma grande linha da cidade até meados do próximo ano", completou.
O prefeito estava acompanhado do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, do presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, e do gerente comercial da Marcopolo, Alexandre Cervelin.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

"O objetivo é melhorar a qualidade de vida do morador de Curitiba, com um transporte coletivo eficiente, sem emissões, que percorra os trajetos em menos tempo e com uma tarifa justa", completou o presidente da Urbs.

A Marcopolo, com sede em Caxias do Sul (RS), é a terceira montadora a executar testes técnicos com ônibus 100% elétricos no transporte coletivo da capital. A Prefeitura está testando também o ônibus articulado da chinesa BYD, desde abril, e um padron da brasileira Eletra, desde maio. Os testes dessas empresas se encerram nesta semana.

Seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba. Além de BYD, Eletra e Marcopolo, estão previstos testes com Volvo, Mercedes e Higer. Os testes servirão de base para o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos da capital em 2024.

A Prefeitura prevê investir R$ 200 milhões na aquisição de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município até o fim de junho do próximo ano. Os ônibus elétricos comprados vão trafegar, inicialmente, nas linhas Inter II e Interbairros 2, que transportam, juntas, cerca de 200 mil pessoas por dia.

Modelo
A Marcopolo trouxe para Curitiba o modelo padron Attivi Integral, o primeiro ônibus elétrico da marca, com chassi e carrocerias próprios e integrante do projeto de descarbonização da multinacional brasileira. Lançado em 2022, o ônibus tem 12,95 m de comprimento, capacidade para 60 passageiros em pé e 25 sentados.

Com montagem total pela Marcopolo e mais da metade de componentes nacionais em chassis (57%) e carroceria (96%), o ônibus obteve o selo de 100% produto nacional pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). 

"Esse veículo que começa a ser testado pela Prefeitura é o nosso primeiro modelo de ônibus elétrico, levou cinco anos para ser desenvolvido pela engenharia da empresa e agora está pronto para a comercialização. Temos 30 ônibus para pronta entrega e outros 100 que já possuem componentes e que podem ser montados até o fim do ano", disse Alexandre Cervelin, diretor comercial da Marcopolo.
Segundo ele, o desenvolvimento tecnológico e o aumento da demanda devem fazer essa indústria crescer muito nos próximos anos, inclusive com a redução dos custos da bateria, hoje o item de maior peso na definição do preço dos ônibus elétricos. Fundada há 73 anos em Caxias do Sul, a empresa tem fábricas nos cinco continentes e presença em mais de 100 países.

O ônibus Marcopolo conta com baterias na traseira e no teto, quatro câmeras de monitoramento para gravação de imagens e ainda dois lugares para passageiros em cadeiras de rodas, que embarcam por uma rampa de acesso instalada na porta do meio. O carregamento das baterias, que leva entre duas e quatro horas, será realizado na sede da empresa São José, que vai operar o veículo. A autonomia é estimada de 230 a 280 quilômetros. 

Ao todo 16 motoristas, dos quais seis mulheres, estão sendo treinados para operar o veículo. Na manhã desta quarta-feira, foi a vez da Gilza Meldola, de 44 anos, conhecer a tecnologia. Depois de trabalhar mais de dez anos como cobradora, ela está há cinco anos atuando como motorista de ônibus. "É uma emoção conhecer um ônibus elétrico, nunca tinha entrado em um. Estou muito feliz", afirmou. 

Informações: URBS
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Urbs abre propostas de preço da licitação do transporte

terça-feira, 6 de abril de 2010


A Comissão Especial de Licitação da Urbs, Urbanização de Curitiba S/A abriu em sessão pública nesta segunda-feira (5) as propostas comerciais apresentadas pelos consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro na licitação da operação do sistema de transporte coletivo urbano de Curitiba.As contas e valores apresentados nas propostas serão agora conferidos pela Comissão de Licitação, que ao fim do processo anunciará os valores finais.

Os três consórcios entregaram documentação e propostas técnicas e de preço no dia 25 de fevereiro passado, também em sessão pública realizada no auditório da Urbs, na Rodoferroviária.Os consórcios, que reúnem 11 empresas de Curitiba e Região Metropolitana, foram habilitados pela comissão de licitação e tiveram as propostas técnicas aprovadas.

A licitação, na modalidade Concorrência (005/2009), prevê a operação das linhas de transporte coletivo de Curitiba. São 250 linhas do sistema principal e 52 complementares - Linha Turismo e Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial (Sites).São do sistema principal as linhas Expresso, Direta (Ligeirinho), Interbairros, Troncais, Alimentadoras, Convencionais e Circular, divididas em três lotes. No total, é previsto o atendimento, em dias úteis, de 1.836.704 passageiros, com uma frota operante de 1.399 ônibus. O sistema tem 21 terminais e 315 estações-tubo.

O Consórcio Pontual é formado pelas empresas Transporte Coletivo Glória, Auto Viação Marechal, Auto Viação Mercês e Auto Viação Santo Antonio; o Consórcio Transbus é integrado pelas empresas Auto Viação Redentor, Araucária Transporte Coletivo e Expresso Azul; e o Consórcio Pioneiro, pelas empresas Viação Cidade Sorriso, Viação Tamandaré, Auto Viação São José e CCD-Transporte Coletivo).

Como ocorreu nas sessões anteriores, a sessão pública desta segunda-feira foi acompanhada por representantes dos consórcios que participam da licitação e por jornalistas de vários veículos de comunicação de Curitiba. Os representantes dos consórcios acompanharam a abertura dos envelopes que estavam lacrados e rubricados desde a data de entrega, em fevereiro.Avanços
Em entrevistas concedidas após o encerramento da sessão, o presidente da Comissão Especial de Licitação e diretor de Transporte da Urbs, Fernando Ghignone, destacou alguns dos avanços técnicos do sistema de transporte a partir da licitação, como maior treinamento de funcionários, melhoria da acessibilidade e ampliação da frota movida a biocombustível.

Outro ponto importante, disse Ghignone, é a mudança no sistema de remuneração das empresas, que hoje é feito apenas por quilômetro rodado e passará a ser feito por quilômetro rodado e número de passageiros pagantes. Com isso, explicou, haverá um interesse maior das empresas em incentivar o cidadão a trocar o transporte individual pelo coletivo, o que exigirá melhorias contínuas no sistema.

Fonte: Bem Paraná

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Ônibus do transporte coletivo de Curitiba terão TV a bordo em 2013

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Os passageiros dos ônibus do transporte de Curitiba vão contar, em breve, com uma ferramenta com informações de serviços e de variedades durante o tempo de viagem. Está em fase final de testes o sistema de Mídia Embarcada, que começará a funcionar em 2013 na frota do transporte público. Todos os veículos serão equipados com monitores de vídeo que vão passar informações sobre o clima, notícias do site da Prefeitura e do portal UOL. 

O sistema também vai gerar recursos que serão integralmente investidos na melhoria do transporte coletivo da cidade. A implantação de vídeo nos ônibus e terminais do transporte coletivo é mais uma ação voltada à melhoria do atendimento ao usuário que passará a ter acesso a informações, notícias, utilidade pública e avisos, durante a viagem ou enquanto espera pelo ônibus no terminal.

A programação inclui veiculação de publicidade com destinação de recursos ao Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC) para utilização exclusivamente na melhoria do sistema de transporte coletivo. O sistema funciona com monitores de alta tecnologia que serão instalados nos 21 terminais urbanos de transporte e no terminal Guadalupe e em 1,5 mil ônibus da frota operante de 1.915 veículos.

Programação - O tempo de programação será 15% destinado a informações prestadas pela Prefeitura; 15% informações prestadas pela Urbs; 40% de notícias e 30% mensagens publicitárias.

A mídia embarcada abrirá espaço para veiculação de utilidade pública aos usuários do transporte coletivo, informando por exemplo, sobre campanhas de vacinação, eventos, concursos, previsão de tempo ou até mesmo eventuais desvios de rota em função de acidentes ou obras no trajeto do ônibus.

Frota - A Rede Integrada de Curitiba conta com uma frota operante de 1.915 ônibus e atende Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana. Por dia, são 2,3 milhões de passageiros transportados, 21 mil viagens e 490 mil quilômetros percorridos. A Rede conta com 82 quilômetros de vias exclusivas para os ônibus (canaletas), 30 terminais de transporte, 364 estações tubo e cerca de 9,5 mil pontos de paradas.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Política Nacional de Mobilidade Urbana é debatida em Curitiba

sábado, 14 de abril de 2012

Autoridades nacionais de trânsito e transporte e gestores do setor de todo o Estado estão em Curitiba debatendo a nova política nacional de mobilidade urbana, que vigora a partir desta sexta-feira (13). As discussões acontecem no 4º Encontro de Secretários e Dirigentes do Transporte Público no Paraná, que acontece no Espaço Rotary, na Urbs.

O evento é organizado pela Regional Paraná da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e conta com a participação do presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires e do diretor do órgão, Carlos Mantovani Néspoli.

“Esse encontro é uma grande oportunidade para o debate e a avaliação de proposições e soluções em cidades de médio e grande porte, em áreas como mobilidade, segurança e qualidade de vida nesses centros urbanos”, disse a diretora da Regional Sul da ANTP, a engenheira Rosangela Battistella.

A realização do encontro coincide com a entrada em vigor, oficialmente, da Lei Federal número 12.587/2012, a nova legislação para melhorar a mobilidade urbana nos grandes centros.
Na abertura do fórum o presidente da Urbs, Marcos Isfer destacou a ANTP como antiga e tradicional parceira da Prefeitura de Curitiba na discussão e o aprimoramento das ações do transporte coletivo, adotadas pela capital desde 1974, quando começou a funcionar o Sistema de Ônibus Expresso.

Ao comentar a Lei da Mobilidade Urbana, Isfer lembrou que o ir e vir nos centros urbanos sofrerá mudanças no médio prazo. “Quem tem carro perderá privilégios, e quem usa o transporte público ganhará direitos”, salientou.

Experiências – O presidente da ANTP, Ailton Brasiliense, frisou que o encontro, além de endereço para uma troca de experiências de políticas de transporte e trânsito em cidades paranaenses que enviaram representantes, como Foz do Iguaçu, Pato Branco, Francisco Beltrão e Ponta Grossa, serve para a discussão de caminhos comuns para uma qualidade de vida urbana sempre melhor.
“Se o poder público – através do Congresso, das assembléias legislativas e câmaras municipais – a iniciativa privada e organismos como a ANTP realizarem discussões e trabalhos que visam o aperfeiçoamento das infraestruturas urbanas, já teremos dado um enorme passo capaz de viabilizar, na prática, o que preconiza a Lei da Mobilidade que entra em vigor nesta data”, disse Brasiliense.

O superintendente da ANTP, Luiz Carlos Néspoli, explicou aos participantes que a mobilidade já foi tema de debates para sua inclusão na Constituição do Brasil, que é de 1988. “Vale lembrar que determinadas proposições vêm de algum tempo até sua implementação, como o Código de Trânsito Brasileiro, por exemplo, colocado na pauta do Congresso Nacional em 1993, mas só implementado cinco anos depois”.

Processo – Marcos Isfer considera que a Lei de Mobilidade Urbana foi viabilizada, graças a um tripé formado pela Constituição de 1988, o Código de Trânsito Brasileiro, de 1998, e o Estatuto das Cidades, de 2001.
“Até 15 anos atrás, o tema não era considerado prioritário pelos administradores municipais, mas foi a evolução urbana que provocou o debate exigindo alternativas de transporte, como a bicicleta, e mesmo o aperfeiçoamento do transporte público em ônibus, que sensibilizou dirigentes, que hoje procuram recursos e mecanismos capazes de viabilizar s políticas de desenvolvimento urbano”, disse.

Ao falar sobre o desenvolvimento do transporte urbano integrado em Curitiba, Isfer lembrou que, depois da implantação das vias exclusivas para ônibus – as canaletas, em 1974 -, vieram aperfeiçoamentos como o a integração físico-tarifária, o sistema pré-pago de embarque, os embarques em nível nas estações-tubo e, mais recentemente as ultrapassagens nas canaletas pelos expressos Ligeirões.

Modelo – Ailton Brasiliense, da ANTP, afirmou que  experiência curitibana, até hoje modelo para centros urbanos do país e do mundo, com deslocamentos com modais sobre pneus, ainda tem longa sobrevida. “Curitiba mostra uma evolução constante no transporte.

Prova disso é a ampliação da malha de vias segregadas, com veículos cada vez maiores, rápidos e confortáveis e a recente decisão da cidade em desalinhar as estações-tubo com o alargamento desses mesmos eixos. São ações que permitem a livre circulação dos ônibus com um mínimo de paradas, concorrendo com os paradores. Medidas de planejamento que mostram que Curitiba avança dentro do seu próprio pioneirismo para que este modelo de transporte continue eficiente”, salientou.

Presenças – Participam do  encontro, ao longo de toda esta sexta-feira (13), além dos dirigentes da ANTP e o presidente da Urbs, o secretário municipal de Trânsito, Marcelo Araújo e diretores, representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), e gerentes responsáveis pelo transporte e trânsito no Paraná.

Lei pretende melhorar qualidade de vida urbana
A Lei 12.487 / 2012, que trata da Mobilidade Urbana e entra em vigor a partir desta sexta-feira, 13 de abril, tem como objetivos melhorar a acessibilidade e a mobilidade das pessoas e cargas nos municípios e integrar os diferentes modos de transporte. A legislação, que institui as diretrizes da chamada Política Nacional de Mobilidade Urbana, foi sancionada em janeiro e dá prioridade a meios de transporte não motorizados (como bicicletas) e ao serviço público coletivo. Objetiva ainda a integração entre os modos e serviços de transporte urbano.

A nova legislação prevê instrumentos para aperfeiçoar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a restrição da circulação de veículos em horários predefinidos. Permite também a cobrança de tarifas para uso da infraestrutura urbana, bem como espaços reservados exclusivamente ao transporte coletivo público, estabelecendo ainda políticas para estacionamentos públicos e privados.

São os principais pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana:• Prioridade dos modais de transporte não motorizados e dos serviços públicos coletivos sobre o transporte individual motorizado;
• Reserva de espaço exclusivo nas vias públicas ao transporte coletivo e meios de transporte não motorizados;
• Restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados;
• Probabilidade de cobrança pelo uso da infraestrutura urbana, desestimulando assim o uso de  determinados modos e serviços de mobilidade. A receita, segundo a lei, será aplicada exclusivamente em infraestrutura urbana destinada ao transporte coletivo ou transporte não motorizado. E ainda será usado no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público.
• Definição de padrões de emissão de poluentes para lugares e horários determinados, podendo condicionar o acesso e a circulação aos espaços urbanos sob controle.
• É direito dos usuários participar do planejamento, da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade urbana.

Fonte: Correio do Brasil


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Setor de ônibus coletivo urbano acumula prejuízo de R$36 bi e tem desafio de atrair novos passageiros

quarta-feira, 12 de abril de 2023

A pandemia de covid-19 causou uma perda financeira estimada em R$ 36 bilhões para o setor de transporte público por ônibus urbano, acumulado entre março de 2020 e fevereiro de 2023. Além do prejuízo irrecuperável, nos últimos três anos, o setor de transporte coletivo urbano por ônibus ainda sente outros reflexos negativos da pandemia. Segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), além do prejuízo financeiro, houve também a redução de 90 mil empregos diretos no setor -- do início da pandemia até janeiro deste ano. Outro impacto foi a interrupção da prestação de serviço por 55 operadoras/consórcios operacionais, no período. Ainda foram registradas 397 paralisações, em 108 sistemas de transportes coletivos por ônibus.

Além do quadro alarmante, a recuperação do número de passageiros transportados no pós-pandemia foi apenas parcial. De acordo com estudos realizados, a demanda atual já atingiu 82,8% dos níveis verificados na pré-pandemia. "Recuperamos cerca de 80% da demanda que tínhamos (antes da pandemia), mas perdemos, definitivamente, uma parcela de clientes para o e-commerce, para o home-office, para os aplicativos e para a carona solidária", esclarece Francisco Christovam, presidente-executivo da NTU. Christovam acrescenta que, ao contrário da expectativa de evolução positiva da demanda, a perda financeira jamais será recuperada. “Não se trata de uma receita diferida, ou seja, de recursos que deixamos de receber, mas que poderemos reaver no futuro. É um dinheiro que nunca mais entrará no caixa das empresas operadoras”, afirma o executivo.

Diante desse cenário, a NTU entende que existem três desafios a serem superados, a curto prazo, pelas empresas: tentar recuperar os passageiros que deixaram o ônibus e optaram por outros modos de deslocamento; não perder mais passageiros e atrair novos clientes. "Estamos cientes de que esse desafio é muito maior agora, porque, depois da pandemia, alguns atributos da viagem sofreram mudanças significativas. Atualmente, os passageiros se tornaram mais exigentes e, para eles, não basta que o serviço tenha regularidade e confiabilidade. Hoje, eles querem também pontualidade, segurança, conforto, menos lotação e melhores condições de espera dos ônibus nas estações de embarque e desembarque”, avalia o presidente.

O relatório da NTU revela ainda outro fenômeno do pós-pandemia, que é a implementação da tarifa zero, especialmente nas cidades de pequeno porte, com população menor do que 50 mil habitantes, que representam 55% dos casos. Hoje, no total, já são 74 cidades que adotam a tarifa zero, no país. Desse total, 67 implementaram tarifa zero em todo o sistema de transporte, durante todos os dias da semana. Em 3 cidades, a tarifa zero abrange todo o sistema, somente em dias específicos da semana; e, nas 4 cidades restantes, a tarifa zero engloba parcialmente o sistema, durante todos os dias da semana.

Marco Legal

Mesmo com forte impacto financeiro, acumulado durante a pandemia, as empresas estão mais otimistas. O levantamento da NTU mostra que, antes da Covid-19, apenas São Paulo e Brasília tinham subsídios expressivos em relação ao custo total de produção dos serviços. Hoje, são 59 sistemas de transporte urbano, com subsídios permanentes, abrangendo 159 cidades.

O estudo também revela que foram implementadas 153 iniciativas de concessão de subsídios pontuais, em 138 sistemas de transportes coletivos urbanos, para garantir a continuidade da oferta de serviço, durante a pandemia. O presidente executivo da NTU informa que, até o momento, 38 sistemas já fazem a diferenciação da tarifa de remuneração, que cobre os custos da prestação do serviço, para a tarifa pública, que é o valor pago pelo passageiro, para realizar a sua viagem. Essa prática já abrange 12 capitais e regiões metropolitanas e outras 26 cidades.

Essa separação de tarifas, já prevista na Lei Federal Nº 12.587/2012, está inserida em duas propostas de criação de um novo marco legal para o transporte público no Brasil. Uma delas tramita no Senado Federal: trata-se do Projeto de Lei nº 3278/2021, apresentado pelo então senador, Antonio Anastasia, que torna obrigatória a separação das tarifas.

A outra proposta foi elaborada pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, órgão do antigo Ministério do Desenvolvimento Regional, atual Ministério das Cidades, e ainda não foi apresentada ao Congresso Nacional. "O marco legal traz uma nova base jurídica que vai reconceituar a relação entre poder público e iniciativa privada", explica o presidente.

Com a perspectiva de aprovação desse novo instrumento de reestruturação do transporte público, com foco nas melhores práticas de prestação de um serviço de qualidade, as empresas alimentam boas expectativas para o setor, ao longo do ano.

Informações: NTU
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Vereadores sugerem a criação da tarifa “sabadeira” em Curitiba

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

A segurança na região central voltou à pauta da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) nesta quarta-feira (8). Uma das indicações de sugestão aprovadas pelo plenário, nesta manhã, propõe que a capital adote a “passagem sabadeira”. Ou seja, que a tarifa de ônibus tenha um valor reduzido aos sábados. A justificativa é "fomentar o turismo, a economia e o comércio em geral, como o comércio gastronômico, principalmente no Centro e até mesmo nos bairros.

De acordo com o autor, Eder Borges (PP), a ideia partiu de um comerciante do Centro. “Assim como tinha a passagem domingueira e a passagem custava R$ 1 real aos domingos, isso poderia ser uma forma de movimentarmos o Centro de Curitiba aos sábados”, citou. “A Prefeitura poderia avaliar esta questão, […] baixar a passagem aos sábados, mas estimular o comércio, estimular o consumo”, completou (205.00404.2023).

“Acho que também a domingueira, como nós tínhamos antigamente, seria uma ação interessante”, opinou Alexandre Leprevost (Solidariedade). Para ele, é necessário “reaproximar a população do nosso transporte coletivo”. O vereador lamentou, ainda, que a Comissão Especial do Transporte tenha realizado a última reunião, nesta terça-feira (6), antes de apresentar o relatório final de suas atividades. 

“Sem querer antecipar o relatório que os vereadores Bruno Pessuti [Pode] e Dalton Borba [PDT] vão fazer, da Comissão Especial do Transporte, nós temos várias sugestões, inclusive, de tarifas diferenciadas”, respondeu o presidente do colegiado, Herivelto Oliveira (Cidadania). Segundo ele, os vereadores discutiram, além da tarifa zero, a possibilidade de baratear a tarifa mais barata fora dos horários de pico.

“O transporte com a tarifa zero permanente é uma realidade que permeia mais de 80 cidades no Brasil. […] A mobilidade como um direito fundamental”, acrescentou Dalton Borba. Pastor Marciano Alves (Solidariedade) e Oscalino do Povo (PP) também declararam apoio à sugestão ao Executivo.

Informações: Câmara de Curitiba

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Curitiba: Edital da licitação do Transporte coletivo deve sair até o final do ano

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


O edital da primeira licitação do transporte coletivo de Curitiba deverá ser lançado ainda neste ano. A promessa é do prefeito Beto Richa, que ameaçou “pegar de jeito” o presidente da Urbs (sociedade de economia mista controlada pelo município, que gerencia o transporte na capital), Marcos Valente Isfer, caso ocorra novo atraso. Segundo o prefeito, a demora na abertura do processo licitatório é plenamente justificável. “É uma licitação um tanto complexa”, argumenta. “É a primeira na história de Curitiba e todos os cuidados têm de ser tomados. Já umas três vezes estávamos para lançar o edital e apareceu uma ou outra situação que gerou alguma preocupação, alguma coisa de errado que aconteceu em outra cidade, onde observamos também as licitações que ocorreram, e estamos procurando corrigir.”
O prefeito disse esperar que o lançamento do edital traga transparência e mais qualidade ao sistema, preservando os interesses da população e garantindo uma tarifa justa e acessível. “Todos esses detalhes estão sendo observados, por isso não posso tratar esse assunto com pressa”, afirma. Os contratos do transporte coletivo foram firmados em 1955 e vieram sendo prorrogados durante todos esses anos sem licitação. Em 2001, o Ministério Público do Paraná ingressou com ação judicial para exigir que a prefeitura licitasse as linhas de ônibus da cidade, conforme determina a Constituição Federal de 1988. A juíza Fabiana Passos de Melo, da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, ordenou, em junho de 2005, que a administração municipal iniciasse o processo licitatório do sistema de transporte coletivo, a ser concluído em até 18 meses. A prefeitura recorreu da decisão. No dia 27 de março do ano passado, foi publicada no Diário Oficial do município a nova Lei Geral do Transporte Coletivo.
Em agosto de 2008, a decisão da juíza Fabiana foi confirmada pelo desembargador Marcos Moura, do Tribunal de Justiça do Paraná. Há quase um ano, no dia 15 de dezembro, o prefeito Beto Richa assinou decreto regulamentando a lei. Para iniciar a elaboração do edital, a Urbs promoveu audiência pública no dia 27 de abril deste ano, no Memorial da Cidade, no Largo da Ordem. De 30 de abril a 11 de maio, a estatal recebeu, em seu site, sugestões para serem incluídas no edital. Atualmente, apenas dez concessionárias, quatro delas controladas pela mesma família, exploram o serviço de transporte coletivo em Curitiba, sem nunca terem passado por concorrência pública. O sistema movimenta aproximadamente R$ 50 milhões por ano.
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Em Curitiba, No plano real, tarifa de ônibus subiu 525%

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quem precisa usar o transporte público de Curitiba deve se questionar sobre cerca da modernidade do sistema quando, literalmente, se espreme entre as portas do expresso e a da estação tubo e ouve, assim que finalmente consegue entrar no ônibus, a frase de alerta: “cuidado com furtos no interior do veículo.” Qual o usuário não se indigna quando precisa desembolsar R$ 2,50 para seguir para casa, trabalho ou escola sem segurança e o mínimo de conforto? Pensando em termos práticos, qual foi a melhora que houve no sistema desde a implantação do plano real, em julho de 1994, quando a passagem custava R$ 0,40? De 1994, quando foi implantado o Plano Real, a passagem de ônibus registrou aumento de 525%. O reajuste é 61,91% superior a inflação oficial da capital paranaense de 286,91%, apontada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Curitiba, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de julho de 1994 a setembro de 2011.

A superlotação nos horários de pico permanece, segundo os próprios usuários ouvidos pela reportagem. O comentário mais comum é que, ainda que coloquem mais ônibus nestes horários, os carros sempre estão “entupidos”. Questionados sobre os valores pagos, todos são unânimes em afirmar que é caro, muito caro frente a qualidade oferecida.  A insegurança é outra constante, desde os anos de 1994. “Todos sabem quem são. Eles sempre estão ali, na Praça Eufrásio Correa. Andam sempre em duas ou três pessoas. Mas ninguém faz nada. Nem mesmo a polícia”, afirma Valdir Mestriner, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização no Estado do Paraná (Sindiurbano).


O economista do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio Econômicos (Dieese), Sandro Silva, define o problema basicamente pela falta de transparência dos cálculos adotados pela Urbanização Curitiba S/A (Urbs), responsável pelo gerenciamento do sistema de transporte coletivo urbano da Capital. “Soma-se a isso a nova lei do transporte coletivo, aprovada à toque de caixa em dezembro de 2007 que, ao contrário do que se propunha deixou o sistema ainda mais nebuloso”, diz. Silva comenta que se antes, era difícil conseguir entender a planilha para os cálculos da tarifa, após a aprovação o sistema ficou ainda mais complexo.

O aumento da tarifa acima da inflação é ainda apontado como o responsável pela exclusão do trabalhador do sistema e, com as facilidades de crédito, pelo trânsito cada vez mais complicado das vias urbanas. “Com a queda de renda do trabalhador nos anos 90, muitos tiveram que deixar de usar o transporte coletivo, buscando alternativas, como buscar trabalho nas proximidades da residência, tentar reunir um grupo e amigos para irem de carona para o trabalho”, afirma.

Essa situação contribuiu para a queda do número de usuários. Silva, do escritório regional de Curitiba do Dieese, comenta que nestes 17 anos o número praticamente se mantém na casa dos 300 milhões de usuários pagantes, quando a população de Curitiba passou de 1, 39 milhão em 1994 para 1,75 milhão em 2010, conforme os últimos dados do Censo, calculados pelo IBGE. “Com isso houve a queda do IPK, que é o Índice por Quilômetro Rodado, encarecendo ainda mais a tarifa”, explica o economista. De acordo com Silva o IPK em 1994 era de 2,84. Neste ano, segundo as informações disponíveis no site da Urbs era de 2,0560 em abril de 2011.

Há casos que usar o carro sai mais barato
Para o economista Lafaiete Neves, autor do livro Movimento Popular e Transporte Coletivo em Curitiba, é o preço da tarifa que afasta os passageiros e diminui o IPK . “O furto começa na catraca”, afirma Neves parafraseando o aviso que o passageiro ouve ao embarcar nos expressos. “Não tem sentido o preço da tarifa ser tão alto. O raio máximo de Curitiba em extensão é de 30 km, Norte Sul, as ruas são em sua maioria planas e os carros andam e pista exclusiva, reduzindo ainda mais o gasto de combustível”, afirma.

Ele ressalta o que Silva afirma sobre o circulo vicioso que o alto preço da tarifa causa.  Considerando as facilidades para se comprar um carro atualmente e o preço do combustível é mais vantajoso o uso do transporte particular, ampliando o número de carros nas ruas da Capital e deixando o trânsito “ainda mais caótico”.

Silva considera a extensão da cidade e faz um cálculo de que o trabalhador curitibano, em média, mora a cerca de 7 quilômetros do local de trabalho.  Um carro 1,0 faz em média 10 quilômetros com um litro de gasolina. Ou seja, ele vai percorrer cerca de 14 quilômetros para ir a voltar para casa, gastando uma média de R$ 3,64 de combustível, considerando o valor médio de R$ 2,60 o litro de gasolina.  Se usar o transporte coletivo vai gastar na ida e volta R$ 5 — 37% a mais.



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Curitibanos adotam bikes compartilhadas como opção de transporte

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Em pouco mais de três meses de funcionamento, as bicicletas compartilhadas caíram no gosto dos curitibanos e ajudam a tornar Curitiba uma cidade ainda mais sustentável no trânsito. Atualmente, são 50 estações de bicicletas compartilhadas, com 500 bikes (metade elétricas e metade tradicionais) e um número cada vez maior de usuários ativos, contribuindo para a integração intermodal com o transporte público.
Foto: Levy Ferreira/SMCS

Entre julho e outubro de 2023, a empresa Tembici, responsável pela oferta do serviço em Curitiba, já registrou 265 mil deslocamentos, totalizando cerca de 650 mil km rodados com as bicicletas compartilhadas. O número de usuários ativos aumentou em 178% em comparação com o primeiro mês de funcionamento.

“Percebe-se que a população usa as bicicletas, principalmente na área calma, onde as velocidades não ultrapassam 40 km/h. É recente, mas vemos que as bicicletas caíram no gosto do curitibano”, comenta a superintendente de trânsito de Curitiba, Rosângela Battistella.

Robson Rocha, estudante da UTFPR e usuário frequente das bicicletas compartilhadas, comenta sua experiência com o novo transporte. 

“Eu estudo na UTFPR, em frente a ela tem uma estação da Tembici. Uso bastante, comprei o plano de 30 dias. Vou pela ciclofaixa, dá oito minutinhos até lá. Antes eu ia a pé, levava em torno de 35 minutos, ou de ônibus, mas ficava mais caro. Agora é só oito minutos e é muito seguro”.

Além de uma medida que deixa o trânsito mais eficaz, com menos congestionamentos, é mais sustentável, devido à redução da emissão de carbono. 

Estações
Os locais das estações foram previamente definidos em conjunto pela Tembici e técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e da Superintendência de Trânsito (Setran), que além do Plano Cicloviário da cidade, avaliaram critérios como proximidade à infraestrutura cicloviária, possibilidades de maior demanda e respeito às questões urbanísticas da cidade.

O projeto tem como objetivo conectar diferentes modais, estando próximo a importantes conexões com o transporte público por estações-tubo e terminais como Cabral, Portão, Guadalupe e Campina do Siqueira, além da Estação Rodoferroviária.

“A integração de bicicletas compartilhadas com o transporte público é fundamental para o aumento da mobilidade urbana sustentável. Por meio dessa iniciativa, é possível ter trajetos mais eficazes e contribuir para a redução do congestionamento e da poluição ambiental”, disse Gabriel Reginato, diretor de negócios e operações da Tembici.

Cidade inteligente e saudável
No mês de novembro, Curitiba recebeu o prêmio de cidade mais inteligente do mundo, principal categoria do World Smart City Awards. Entre as iniciativas da prefeitura que possibilitaram o recebimento da premiação, as bicicletas desempenham um grande papel.

O também estudante Thiago Oliveira Marinho comenta sobre como a iniciativa auxilia no deslocamento de grandes distâncias. “Eu me locomovo bastante, tenho que andar em distâncias mais longas, então preferi pelo aluguel da bike. Como tem pontos das bicicletas perto dos lugares que eu vou, está sendo muito bom para mim. Elas poupam boa parte do tempo que eu levava andando a pé. Foi uma ótima ideia essas bicicletas aqui no Centro”.

Além do deslocamento, as bikes compartilhadas possibilitam aos curitibanos atividades de lazer assim como exercícios físicos. Das 50 estações da cidade, as mais utilizadas são Parque Barigui I e II, Parque São Lourenço, Praça 19 de Dezembro e Igreja do Portão.

“Ela é um meio de transporte limpo e é um incentivo à atividade física para os curitibanos. E ainda ajuda bastante a desafogar o trânsito, ter essa opção de você pegar a bicicleta em vários lugares é muito bom”, completa Thiago.

Atualmente, a cidade conta com uma malha cicloviária de 280,2 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas. De acordo com o Plano Cicloviário de Curitiba, até 2025, serão cerca de 400 km.

Informações: Portal do Trânsito

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Operação fura-catraca apreende 23 adolescentes em Curitiba

domingo, 7 de julho de 2024

Uma operação apreendeu 23 adolescentes e uma criança que tentaram entrar no ônibus sem pagar a tarifa em Curitiba. Um homem de 31 anos também foi preso. A ação aconteceu nesta quinta-feira (4) e foi coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito.

A atividade de caráter educativo aos chamados fura-catracas foi realizada na estação-tubo Professora Maria Aguiar Teixeira, na Avenida Presidente Affonso Camargo, no Capão da Imbuia.

Todos os adolescentes apreendidos foram levados à Delegacia do Adolescente para registro de boletim de ocorrência circunstanciado e foram liberados na presença dos pais ou responsáveis.

A criança de 11 anos foi acompanhada pelo Conselho Tutelar. O homem preso foi conduzido à Central de Flagrantes da Polícia Civil.

De acordo com a Urbanização de Curitiba (Urbs), estima-se que 3,5 mil pessoas embarquem diariamente nos ônibus sem pagar a passagem, causando um prejuízo de mais de R$ 7,6 milhões por ano.

Segundo o secretário de Defesa Social e Trânsito de Curitiba, Péricles de Matos, toda a operação foi planejada com base em dados fornecidos pela Urbanização de Curitiba (Urbs), que identificou os locais com maior incidência dessa prática.

Participaram da ação equipes da Guarda Municipal de Curitiba, do Departamento de Inteligência de Curitiba, da Delegacia do Adolescente da Polícia Civil, do Conselho Tutelar e fiscais da Urbanização de Curitiba (Urbs).

Informações: MassaNews

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PBH implanta faixa exclusiva para ônibus na Rua Álvares Maciel

domingo, 27 de agosto de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte implantou nesta quarta-feira (23) mais uma faixa exclusiva para ônibus na capital. Toda a extensão da Rua Álvares Maciel, entre a Praça Hugo Werneck e a Avenida do Contorno, no Bairro Santa Efigênia, passa a ter uma faixa prioritária para o transporte coletivo. 

A via opera como faixa exclusiva para ônibus entre 6h e 19h30. São 670 metros garantindo mais agilidade e comodidade para quem usa o transporte coletivo na capital. A rua possui três faixas de tráfego, uma exclusiva para os ônibus e duas para o trânsito misto. Também foram realizadas obras de rebaixo nas calçadas, próximo às travessias de pedestres, melhorando e ampliando a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida na região.  

No trecho da faixa exclusiva são atendidos três pontos de embarque e desembarque e 15 linhas utilizam a faixa prioritária. Confira as linhas: 9030, 9034, 9101, 9201, 9202, 9206, 9208, 9250, 9403, 9407, 9412, 9415, 9503, 9801, 9805. 

A nova faixa exclusiva da Rua Álvares Maciel dá continuidade ao projeto de prioridade para o transporte coletivo na Região Hospitalar, que já contempla as avenidas dos Andradas, Prof. Alfredo Balena, além das ruas Domingos Vieira e Niquelina. Confira as vias com prioridade para o transporte coletivo na capital.

Mais Vias Prioritárias para o Transporte Coletivo

As faixas exclusivas e preferenciais melhoram o desempenho das linhas de ônibus, garantindo que o usuário do transporte coletivo chegue ao destino de forma segura e rápida. Belo Horizonte conta com 72,3 km de rotas prioritárias para o transporte coletivo (faixas e pistas exclusivas e faixas preferenciais). Outros 18 km de rotas prioritárias para os ônibus já começaram a ser implantados na Área Central, na Avenida Augusto de Lima e, em breve, na Avenida Afonso Pena e nas ruas Curitiba e São Paulo. 
As vias prioritárias para os ônibus e a sanção da Lei 11.458/23, do novo modelo de remuneração complementar do transporte coletivo suplementar e convencional, são ações que mostram o empenho da Prefeitura de Belo Horizonte e da Superintendência de Mobilidade do Município (Sumob) na melhoria contínua do transporte coletivo da capital.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte
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Governo do Paraná não prevê verba para renovar subsídio à passagem de ônibus

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A manutenção da integração do transporte coletivo entre Curitiba e 13 municípios da região metropolitana (RMC) está novamente na berlinda. No projeto de lei orçamentária de 2014, o governo estadual prevê apenas R$ 11 milhões em subsídios ao transporte. O valor é suficiente apenas para cobrir as duas últimas parcelas do convênio que subsidia o sistema e que se encerra em fevereiro de 2014.
Transporte coletivo em Londrina
Sem novos aportes, é difícil imaginar a continuidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) sem reajuste na tarifa. A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), que gerencia o sistema, estima que o déficit nas contas da RIT seja 43% maior no ano que vem, chegando a R$ 97,7 milhões.


No início deste ano, uma longa e desgastante negociação – com ameaças de rompimento da integração – resultou na renovação do subsídio concedido pelo Estado desde 2012 para garantir uma passagem mais barata ao usuário. A Urbs alega que o transporte na capital se paga sozinho e que o rombo é causado pela integração.

Entre maio de 2013 e fevereiro de 2014, por exemplo, o déficit provocado pela integração com a região metropolitana deve chegar a R$ 68 milhões. Desses, R$ 40 milhões foram bancados pelo governo. O restante foi coberto por R$ 22,7 milhões repassados pela prefeitura e R$ 5,4 milhões viriam da isenção às empresas de transporte do ICMS de óleo diesel.

Novas negociações entre governo do estado, Urbs e prefeituras já começaram – mas há pouco ou nada de concreto. O presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, afirma que é impossível manter a integração da rede sem um novo desembolso do Estado.

“Se a gente considerar só Curitiba, eu diria que o sistema está equilibrado. O que gera déficit é a operação intermunicipal, que é de responsabilidade do governo do estado. Obviamente, então, essa questão envolve necessariamente o governo do estado”, disse.

Preocupação

O presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), Luizão Goulart (PT), que também é prefeito de Pinhais, vê com preocupação a falta de definição para a integração. “Não existe um plano B. Se não houver subsídio, não há integração”, resume. “Mas acho pouco provável que, em ano de eleição, o governo queira assumir o ônus político de um rompimento na integração”, completou.

Em nota emitida pela Coordenação da Região Metropolitana (Comec), o governo do estado disse que “defende a manutenção da integração do transporte coletivo na Região Metropolitana de Curitiba, que é uma conquista de mais de 20 anos da população”. A assessoria de imprensa da prefeitura informou que o prefeito Gustavo Fruet (PDT) cumpria agenda nos Estados Unidos e que não se manifestaria.

Repactuação da tarifa ocorrerá no início de 2014

Os contratos de concessão dos lotes que operam no transporte coletivo da Rede Integrada de Transportes (RIT) preveem a repactuação da tarifa, o que deve ocorrer em fevereiro, database dos motoristas e cobradores. Além das reivindicações salariais que quem dirige os ônibus, investigações recentes sobre o cálculo tarifa – como a auditoria feita pelo do Tribunal de Contas do Estado e da CPI do Transporte – serão levados em consideração.

“Estamos discutindo um aprimoramento da modelagem tarifária, do ponto de vista da tarifa técnica. A vigência da comissão de auditoria, determinada pela prefeitura, foi prorrogada e essa comissão tem trabalhado também para identificar oportunidades para a redução da tarifa técnica”, disse o presidente da Urbs, Roberto Gregório.

Paralelamente, o Ins­­ti­­tuto de Pesquisa e Plane­­jamento Urbano de Curitiba (Ippuc) realiza a pesquisa Origem-Destino, com o objetivo de quantificar os usuários do sistema e mapear o deslocamento dos usuários. Com base nisso, seria possível dimensionar o sistema e saber o real peso da integração. Prefeitos da região metropolitana cobram agilidade na conclusão do trabalho.

“Nenhuma das informações que temos é confiável. O Instituto Curitiba de Informática (ICI) não disponibiliza informações claras. Ninguém sabe onde está o déficit. Vamos ter isso quando houver uma pesquisa séria e quando sentarmos numa mesa para discutir, governo do estado, prefeitos e empresas”, aponta o presidente da Assomec, Luizão Goulart.

Negociações

A renovação do subsídio entre o governo do estado e a prefeitura de Curitiba se arrastou por meses. Após declarar que não renovaria o acordo, o governador Beto Richa (PSDB) recuou e anunciou o repasse de R$ 40 milhões para auxiliar na integração do transporte com a região metropolitana.

Por Felippe Anibal
Informações: Gazeta do Povo
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