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Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
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Curitiba é incluída como cidade líder em projeto de transporte da União Europeia

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Curitiba é uma das seis cidades líderes do Projeto Solutions, desenvolvido pela União Europeia com apoio da Embarq Brasil, organização não governamental de assessoria a agências de transporte coletivo. Foram escolhidas como líderes cidades consideradas modelo na implantação e desenvolvimento de soluções sustentáveis em mobilidade e transporte coletivo.

Além de Curitiba, também fazem parte da lista as cidades de Aalbory (Dinamarca), Barcelona (Espanha), Bremer (Alemanha), Budapeste (Hungria) e Dalian (China). Outras 13 cidades do mundo – entre elas as brasileiras Belo Horizonte (MG) e São José dos Campos (SP) – foram incluídas pelo comprometimento na busca de soluções de mobilidade e sustentabilidade e disposição para compartilhamento de experiências e conhecimentos.
A inscrição de Curitiba no Projeto Solutions foi feita pela URBS em setembro e a aceitação da cidade e sua definição como líder foram confirmadas nesta semana pelos idealizadores do trabalho.

Curitiba foi definida como cidade líder a partir de sua experiência no desenvolvimento de soluções inovadoras no transporte coletivo. A cidade foi escolhida pelo projeto de gerenciamento público dos recursos provenientes e destinados ao transporte coletivo, que  é o Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC); o Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE), que gerencia e controla eletronicamente a venda e utilização de passagens, além do monitoramento em tempo real de 100% da frota; integração do transporte (física e temporal); a utilização de tarifa única em toda a Rede Integrada de Transportes (Curitiba e mais 13 municípios vizinhos); e a existência de uma frota, em operação regular, de 30 ônibus híbridos, movidos a eletricidade e combustível. São os Hibribus, que atendem as linhas Interbairros I, Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Jardim Mercês/Guanabara e Juvevê/Água Verde.

Nas próximas semanas a União Europeia vai definir as etapas seguintes do projeto, o que inclui a realização de workshops e criação de um banco de informações e experiências a ser compartilhado por cidades da Europa, Ásia, América Latina e região do Mediterrâneo.

O projeto reúne especialistas e redes de cidades com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento e impulsionar a adoção e adaptação de soluções sustentáveis para a mobilidade urbana. A atuação será concentrada nos temas transporte público; infraestrutura de transportes; logística da cidade; planejamento integrado e planos de mobilidade urbana sustentável; rede e gestão da mobilidade; e veículos e tecnologias limpas.

As cidades líderes irão fornecer informações sobre as soluções inovadoras e bem sucedidas no transporte urbano que podem ser implementadas em outras cidades que integram o projeto, cadastradas como cidades empreendedoras.

Informações: Urbs
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Governo e BNDES iniciam estruturação de VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais

quinta-feira, 9 de maio de 2024

O Governo do Estado, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentaram nesta quarta-feira (8), no Palácio Iguaçu, o consórcio de empresas que será responsável pela elaboração dos estudos técnicos e de viabilidade para implantação de um sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os estudos vão subsidiar a estruturação e modelagem de concessão para a prestação de serviços de operação e manutenção do VLT, que deve substituir os ônibus expressos (BRT) do Eixo Boqueirão, na Capital, expandindo a linha até o Aeroporto Afonso Pena, passando pelo Terminal Central de São José dos Pinhais.

O corredor que interliga atualmente o Terminal Boqueirão e a Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, também deve ser ampliado até o Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico. O estudo vai avaliar ainda a viabilidade de implantação de um novo eixo até o terminal do Santa Cândida, passando pelos terminais Cabral e Boa Vista.

O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, explicou que a ideia é aprimorar a Rede Integrada de Transporte, fortalecendo a integração com o Sistema Metropolitano e reaproveitando a infraestrutura já existente. “Nossas equipes fizeram um trabalho prévio, com um diagnóstico do traçado que começa no aeroporto, para fazer a conexão até o Centro de Curitiba, com a oportunidade a chegar à área Norte da Capital, que também faz conexão com outra parte da Região Metropolitana”, disse.

“Nós já temos o ramal, a canaleta para o sistema por BRT já funciona. Só vamos substituir os ônibus expressos por trilhos. Nesse trecho, 80% da estrutura já está implantada, o que torna este projeto muito mais viável do que qualquer outro modal que já foi pensado para a Capital e a Região Metropolitana”, ressaltou Santos.

O vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, explicou que a substituição dos ônibus por veículos sobre trilhos com tração elétrica vai modernizar a mobilidade urbana na Capital, com uma alternativa mais moderna, ágil e sustentável. “Escolhemos um eixo que já tem um movimento muito grande de usuários do transporte coletivo, promovendo uma integração também ao Aeroporto Afonso Pena. A adoção do VLT também trabalha com a descarbonização da frota e o cuidado com a sustentabilidade”, afirmou. “Como já existe a canaleta, deve haver uma economia de recursos, mas também vamos propor toda uma integração com calçadas e ciclovias”.

Somente as linhas que passam hoje pelo Eixo Boqueirão transportam uma média de 126 mil passageiros nos dias úteis, sendo cerca de 15 mil pessoas nos horários de pico. A avaliação da Amep é que, com a mudança do modal, o crescimento populacional e o incremento de novos trechos na linha, é possível um aumento de aproximadamente 30% no número de passageiros transportados já no primeiro ano de implantação do projeto, chegando, então, a 164.800 usuários por dia.

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ESTUDOS – O projeto será coordenado pelo BNDES, responsável pela contratação técnica para a sua elaboração, sem custos para o Estado. O banco vai destinar R$ 5,5 milhões ao consórcio TYLin-Oficina-Rhein-Addax-Setec, responsável pelos estudos. Caso o projeto seja bem-sucedido, esse valor será absorvido pelo vencedor da concessão e reembolsado ao banco.

A previsão é que a entrega dos estudos para a nova modelagem e a concessão ocorra no primeiro trimestre do ano que vem, com a realização de consulta e audiência pública e publicação do edital de leilão até junho de 2025. Caso o projeto seja viável, o leilão deve ocorrer até setembro de 2025 na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. A previsão total de investimento é de R$ 2,5 bilhões.

“Esses estudos vão incluir todo o detalhamento para atrair ao leilão o concessionário privado que vai executar e operar todo esse modal”, explicou a superintendente da Área de Soluções para Cidades do BNDES, Luciene Machado. “Eles vão detalhar o valor dos investimentos necessários para fazer esse transporte, qual será a demanda, além da já verificada, que pode ser induzida uma vez que esse meio esteja disponível, os custos de operação e manutenção do sistema, entre outros itens”.

Serão analisados, no relatório, questões como a avaliação preliminar do projeto, estudo de demanda, de engenharia, premissas técnico-ambientais, avaliações socioambiental e econômico-financeira e o modelo de concessão, entre outros prontos. A Amep também cadastrou o projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal

Além da Amep e BNDES, também participam do projeto o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), as prefeituras de Curitiba e São José dos Pinhais, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), a Urbanização de Curitiba S.A. (URBS) e a Secretaria Municipal de Urbanismo, Transporte e Trânsito de São José dos Pinhais.

NOVO SISTEMA – O sistema VLT será inédito no Paraná e prevê a utilização da estrutura das canaletas exclusivas do expresso do Eixo Boqueirão, com 10,6 quilômetros de extensão através da Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre a Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, e o Terminal Boqueirão.

Com a ampliação trajeto atual do Eixo Boqueirão – tanto ao norte (até o Centro Cívico), quanto ao sul (até o Aeroporto Afonso Pena) –, a linha do VLT deverá ter 21,5 quilômetros de extensão. Com a inclusão do ramal até o Terminal Santa Cândida, ela pode chegar a 26 quilômetros ao todo.

Com a implantação do VLT, as linhas de ônibus existentes no eixo – atualmente a Linha Expressa Boqueirão, Linha Expressa Direta (Ligeirão) Boqueirão e Linha Direta (Ligeirinho) Boqueirão/Centro Cívico – deverão ser descontinuadas.

Informações: Governo do Paraná

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Moradores de Curitiba aproveitam o sol para passear na Linha Turismo com a tarifa a R$ 6

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

A volta dos dias ensolarados, depois de uma temporada de chuva, animou muitos curitibanos a passear na Linha Turismo e aproveitar a tarifa especial de R$ 6. A promoção é válida às segundas, terças, quartas e quintas-feiras (exceto feriados), apenas para moradores da capital. 

Válida até o fim da primavera (21 de dezembro), a promoção permite que o morador de Curitiba utilize o ônibus de dois andares pagando R$ 6 a cada embarque com o cartão-transporte da Urbs, com créditos adquiridos por pessoa física. O desconto é de 88% sobre o valor cheio pago pelos turistas (R$ 50).

“Fiquei sabendo dessa promoção na Rua da Cidadania do Cajuru e não podia perder, ainda mais em um dia sol assim. É uma ação muito boa”, afirma Mauro Cesar Medeiros, de 68 anos, que embarcou na Linha Turismo na tarde desta terça-feira (7/11).

A promoção também foi elogiada por um um grupo das aulas de alongamento do programa Curitiba Viva Bem, da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), que se reuniu para conhecer melhor a cidade.

“Viemos por causa desse desconto, que foi divulgado para nossa turma. Minha expectativa é conhecer melhor Curitiba, por um ângulo diferente”, conta um participante do grupo, Carlos Eduardo Felsky, de 63 anos.

Experiência única
Mesmo para a população que já conhece bem a cidade e seus pontos turísticos, a Linha Turismo é um passeio atrativo.

“Eu vi a divulgação da Prefeitura e tive a ideia de vir. Já estive em quase todos os atrativos da cidade, mas esse ônibus permite ver a cidade de modo diferente, com a percepção do turista”, relata Cristina Ostin, de 42 anos, que levou a filha ao passeio.

A promoção também agrada pessoas que moram na cidade há pouco tempo e já têm o cartão-transporte, como é o caso dos pernambucanos Danilo e Rafaela de Arruda, de 39 e 30 anos.

“Estamos em Curitiba há um ano, e mesmo que eu já conheça algumas atrações da cidade, nunca tinha andado na linha, em que dá para ver tudo mais de cima. A promoção foi um ótimo incentivo”, diz Danilo.

Como fazer o cartão
Para fazer o cartão usuário Urbs, usado no pagamento da tarifa promocional, é simples, basta marcar pelo Agenda Online. Depois, comparecer ao local e horário marcados com documentação solicitada no momento do agendamento. A primeira via do cartão é gratuita.

CLIQUE AQUI e tire suas dúvidas sobre como funciona a tarifa promocional

Essa é a quarta vez que a Prefeitura implanta o projeto Primavera na Linha Turismo, iniciada em 2019 por meio de uma parceria da Urbanização de Curitiba (Urbs) e o Instituto Municipal de Turismo (IMT).

“O objetivo é propiciar mobilidade e lazer para que a população que mora na cidade também possa aproveitar e passear pelos pontos turísticos de Curitiba a um custo menor. É uma forma dos moradores observarem Curitiba do ponto de vista dos turistas”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Passeio
A Linha Turismo é uma linha de ônibus especial que passa por 26 pontos turísticos de Curitiba. Com ela, é possível conhecer os principais parques, praças e atrações da cidade. Considerada uma das melhores do país, a Linha Turismo circula a cada 30 minutos, percorrendo aproximadamente 48 km em cerca de três horas. O roteiro começa na Rua 24 Horas, mas é possível iniciar o trajeto em qualquer um dos pontos. 

Informações: URBS

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Novo lote de obras dará continudade à Linha Verde Norte em Curitiba

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, assinou na manhã desta sexta-feira (16) o lançamento do edital de licitação de um novo lote de obras da Linha Verde Norte. A assinatura foi dada durante encontro com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, no Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura.

Também foram entregues ao ministro, durante o encontro, novas solicitações ao governo federal de liberação de recursos para a execução do Plano de Gestão da Malha Viária de Curitiba, Plano Cicloviário de Curitiba, Plano Estratégico de Calçadas e também o pedido de correção monetária do valor destinado as obras do metrô.

O edital assinado nesta sexta-feira trata do lote 3.1 da Linha Verde Norte, com extensão de 3,39 quilômetros, que contará com investimento de R$ 46,78 milhões divididos entre Prefeitura de Curitiba, governo federal e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Após iniciada, a obra tem prazo de 12 meses para ser finalizada. Nesta divisão financeira, a contrapartida da Prefeitura será paga em parte com dinheiro resultado da venda de CEPACs – Certificados de Potencial Adicional de Construção.

“Apresentamos hoje esse novo edital e o desafio agora é executar o trecho da Avenida Vitor Ferreira do Amaral até o Conjunto Solar (Bcacheri). São obras caras, mas que vão priorizar o sistema de transporte coletivo com o BRT, construção de faixas laterais para o sistema viário e as ciclorrotas como fator de demonstração da importância do compartilhamento desses espaços”, afirmou o prefeito. 

O ministro Gilberto Kassab destacou a eficiência da parceria existente entre Prefeitura de Curitiba e governo federal. “Curitiba tem com o Ministério das Cidades uma das mais importantes e extensas parcerias, fruto da eficiência da administração municipal que consegue dar resposta aos convênios e contratos estabelecidos. Às vezes o governo federal realiza parceiras, mas o governo municipal não tem velocidade para execução. Curitiba tem tido essa velocidade de execução, tem sabido cumprir os cronogramas e com isso surgem novas possibilidades de novas parcerias”, comentou.

A conclusão da Linha Verde integra o pacote de projetos de mobilidade urbana de Curitiba, que tem recursos assegurados e anunciados pela presidente Dilma Rousseff durante visita a capital paranaense no ano passado.

Através do PAC Pacto da Mobilidade serão repassados R$ 408 milhões, via Ministério das Cidades, para a execução de três projetos de mobilidade relacionados ao BRT no município: a conclusão da Linha Verde - com custo de R$ 271,7 milhões (R$ 179,3 do governo federal), ampliação da capacidade e da velocidade das linhas de ônibus BRT - com custo total de R$ 189,6 milhões (sendo R$ 149,5 mi do governo federal) e a requalificação da Linha Inter 2 - com custo de R$ 102,46 milhões (R$ 79 mi do governo federal).

A licitação do trecho 3.1 da Linha Verde Norte compreende obras de ampliação no número de pistas na Linha Verde, incluindo a implantação da canaleta exclusiva para o transporte coletivo entre o viaduto do Tarumã e o Conjunto Solar (Bacacheri). No total serão construídas cinco pistas: a canaleta do ônibus, duas vias marginais à canaleta - com três pistas cada em sentidos opostos – e mais duas vias locais. O projeto segue o modelo adotado na Linha Verde Sul e também prevê a requalificação das calçadas e execução de ciclovias e bicicletários de integração com o transporte coletivo. A obra deve ter início em abril.

Continuidade
O lote 3.1 da Linha Verde Norte dá continuidade ao processo de conclusão da Linha Verde assumida pela atual administração municipal. O lote 1 norte está praticamente concluído, com tráfego de veículos normalizado, faltando a finalização da canaleta em cima do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo. Também falta finalizar a colocação de gradil para a passagem de pedestres no viaduto e concluir a escadaria e a rampa de acesso da Avenida Affonso Camargo para o viaduto.

A etapa 1 da Linha Verde Norte compreende o trecho entre a passarela metálica da UFPR e a passarela próxima ao Viaduto Tarumã, e inclui além da construção das cinco pistas, a execução de duas trincheiras - nas Ruas Agamenon Magalhães (com 340 metros de extensão) e Roberto Cichon (com 240 metros de extensão), que formam um importante binário na região - e o alargamento do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo (150 metros de extensão por 49 metros de largura). Todas essas obras já foram concluídas.

A prioridade da atual administração é colocar à disposição da população curitibana, até o final de 2016, mais um corredor de transporte coletivo. Para tanto, novos editais de licitação da Linha Verde estão sendo elaborados e deverão ser lançados nos próximos meses como o lote 4.1 Norte, entre o Conjunto Solar até o Atuba, e o lote 2 Norte, que compreende a ampliação e readequação do Viaduto do Tarumã sobre a Avenida Vitor Ferreira do Amaral.

Finalidade
A Linha Verde foi projetada para ser via de alto desempenho, tanto em capacidade de escoamento do tráfego, quanto de segurança para os usuários. Quando estiver concluída, em toda a sua extensão (22 quilômetros), também proporcionará aos cidadãos uma nova opção de transporte coletivo, inclusive com inovações tecnológicas.

A Linha Verde Norte amplia em quase 10 quilômetros o sistema de vias exclusivas do transporte de Curitiba e vai permitir a implantação de mais duas linhas do Expresso e novos pontos de integração de linhas alimentadoras que hoje apenas atravessam a antiga BR, com integração nos terminais.

As duas novas linhas de expresso vão transportar em torno de 90 mil passageiros por dia, fazendo a ligação direta entre os bairros Atuba/Pinheirinho e Atuba/Centro. A ligação entre os terminais de transporte Atuba e Pinheirinho será feito pelos 22 quilômetros da Linha Verde (trechos norte e Sul). Do Atuba até a Praça Carlos Gomes, o ônibus vai se deslocar pela canaleta da Linha Verde Norte entrando na Avenida Marechal Floriano Peixoto em direção ao Centro.

As duas novas linhas completam o projeto de ampliação da capacidade do BRT na Linha Verde. Atualmente, na Linha Verde Sul circula o Ligeirão Pinheirinho/Carlos Gomes que transporta cerca de 35 mil passageiros por dia. Como vai acontecer no trecho Norte, na Linha Verde Sul, além do Expresso também linhas que vêm dos bairros fazem integração nas estações. Com isso, o cidadão não precisa mais ir até o terminal para mudar seu roteiro, podendo descer na Linha Verde e seguir até o Centro sem precisar ir até o terminal.

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Transporte coletivo de Curitiba acelera com eletromobilidade, novas tecnologias e investimento recorde

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Curitiba colocou o pé no futuro do transporte coletivo em 2022. O início dos testes de veículos elétricos marcou a entrada dos ônibus da capital na era da eletromobilidade, tecnologia não poluente que é uma das grandes apostas do município para os próximos anos.

Segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), que administra o transporte coletivo na capital, outra inovação veio com novas formas de pagamento da tarifa nos ônibus, com a utilização de cartões de débito e crédito e celulares com tecnologia de aproximação. Além disso, a Prefeitura colocou em operação novas linhas de ônibus, com destaque para as dos parques Náutico e Lago Azul, que funcionam aos domingos.

Com maior investimento em obras dos últimos cinco anos, de R$ 6,5 milhões, o município também iniciou a reforma do Terminal Cabral, um dos maiores da cidade, e revitalizou 85 estações-tubo.

Energia limpa
Curitiba deu início, em 2022, aos testes com ônibus elétricos, dentro da estratégia de alcançar, até 2030, 33% da frota de veículos com emissão zero no transporte coletivo, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

“Demos um passo importante dentro da meta de adoção de uma matriz energética limpa nos próximos anos. A demonstração é importante para que possamos testar o modelo no transporte coletivo e a população possa ter os primeiros contatos com a nova tecnologia”, diz o presidente da  Urbs,  Ogeny Pedro Maia Neto.
Os testes foram feitos com o ônibus elétrico da chinesa Higer em cinco linhas: 801 Campina do Siqueira/Batel; 380 Detran/Vicente Machado; 617 Jardim Ludovica, 654 Campo Alegre; e 826 Campo Comprido/CIC. Além disso, foram realizadas viagens gratuitas no Parque Barigui.

Ao todo, 3.923 pessoas testaram o ônibus elétrico na capital, como o aposentado João Aguiar, que aproveitou o tempo livre para fazer duas viagens no ônibus elétrico.

“Vim passear um pouco, distrair a mente. É muito bom o ônibus elétrico, sem barulho, poderia ir até Guaratuba”, brincou Aguiar.

O Novo Inter 2, o Interbairros II e o Ligeirão Leste-Oeste devem ser as primeiras linhas a receber veículos elétricos, a partir de 2024. Além da fabricante chinesa Higer, outras montadoras devem fazer testes de veículos elétricos em Curitiba, segundo a Urbs.

Informações: URBS
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Em Curitiba, Prefeito entrega mais 161 ônibus novos para a frota da Rede Integrada de Transporte

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O prefeito Luciano Ducci entregou nesta segunda-feira (24), no Parque Barigui, mais 161 ônibus zero quilômetro para a frota da Rede Integrada de Transporte de Curitiba. Foi a terceira entrega do ano, num total de 434 veículos. Os novos ônibus fazem parte do projeto de renovação de 30% da frota e até dezembro, serão 557 ônibus novos enteregues em 2011.

“São ônibus modernos que vão oferecer mais segurança e conforto aos curitibanos que utilizam o transporte coletivo”, afirmou Ducci. “Ao longo da gestão estamos investindo em transporte coletivo, buscando oferecer o melhor para a nossa cidade”, disse Luciano Ducci.

O prefeito citou como exemplo destes investimentos, o Expresso Ligeirão (na cor azul) e o novo biarticulado do sistema Expresso (vermelho), que são os maiores ônibus do mundo. Além do sistema Expresso, afirmou Ducci, os 434 novos que entraram na frota neste ano, beneficiaram passageiros das linhas de ligeirinhos, convencionais, alimentadores e interbairros.

Novos Ligeirões - O presidente da Urbs, Marcos Isfer, disse que o transporte coletivo de Curitiba vive um momento importante, com uma série de investimentos. Além dos novos ônibus, afirmou Isfer, estão sendo feitos investimentos para implantação do Ligeirão nos eixos Norte, Leste e Oeste. “Estamos modernizando o sistema, conforme determinação do prefeito, para que Curitiba tenha um transporte cada vez melhor”.

A renovação, além de baixar a idade média para 4,5 anos, também agrada aos operadores do sistema. Há 15 anos na profissão de motorista do transporte coletivo, Joel Carvalho diz que os novos ônibus são mais modernos, seguros e representam uma melhoria significativa tanto para o usuário, que ganha em conforto e segurança, quanto para os motoristas que passam por capacitação para dirigir veículos mais modernos – e, no caso do Expresso e Ligeirão, também maiores.

“A renovação traz benefícios para todos e valoriza nossa profissão”, afirma Joel, que tem capacitação para dirigir qualquer ônibus. “Para nós é um avanço importante, nos coloca a par de novas tecnologias, é uma valorização, sem dúvida”, afirmou Joel.

Como sempre acontece quando há eventos envolvendo ônibus, busólogos – apaixonados por ônibus – aproveitam a oportunidade para renovar seus conhecimentos e material fotográfico. Foi o que fez Reginaldo da Silva que se orgulha de ter mais de cinco mil fotos de ônibus do transporte coletivo de Curitiba.

Com câmera fotográfica e celular, Reginaldo Silva avaliou atentamente cada ônibus e a conclusão foi de que sua coleção ficará mais enriquecida. “São ônibus muito bonitos, muito modernos mesmo, é muito bom ter oportunidades como essa”. Nesse ano, brinca Reginaldo, ele teve mais trabalho. “Graças a Deus estão acontecendo muitas entregas e dá pra trabalhar bastante, fazer muita foto”, disse.

Modernos - Os 161 ônibus entregues nesta segunda feira compõem uma frota de 13 biarticulados (vermelhos), 35 Ligeirinhos (prata), 63 Alimentadores (laranja), 44 Convencionais (amarelos) e seis interbairros (verdes). Os veículos são equipados com GPS, com motores que fazem queima mais completa de combustível, reduzindo a emissão de poluentes.

Os novos ônibus atendem em 100% as normas de acessibilidade definidas por lei. Atualmente, a acessibilidade nos ônibus de Curitiba passa de 90%, o que coloca a cidade como uma das mais avançadas nesta área.

A renovação da frota que vem sendo feita pela prefeitura também traz benefícios imediatos ao meio ambiente. A entrada em operação de 557 ônibus até o fim do ano reduz a emissão de poluentes em 18.273 toneladas poluentes.

Rede Integrada - Referência internacional quando se trata de transporte coletivo, Curitiba tem uma rede integrada que atende além da capital mais 13 municípios vizinhos. A integração física e a tarifa única permitem trocar de ônibus quantas vezes for necessário, permanecendo no sistema sem limite de tempo e pagando uma única tarifa.

A Rede Integrada de Transporte tem uma frota operante de 1.915 ônibus e registra 2,3 milhões de passageiros transportados por dia. A integração é feita por uma rede que tem 82 quilômetros de canaletas, 364 estações tubo, 355 linhas e seis mil pontos de parada. Os ônibus da Rede percorrem por dia 490 mil quilômetros e fazem 21 mil viagens por dia.

Conheça os novos ônibus

• Expressos biarticulados:
Carroceria Neobus, de Caxias do Sul (RS) – 28m de comprimento; 2,60m de largura; capacidade para 250 passageiros
Características: Volvo B-340 – trem de força: motor diesel eletrônico horizontal Euro III, 6 cilindros, 12.100 cilindradas, 340 cv. Sistema elétrico 12V; freios a disco em todas as rodas, com ABS; entre-eixos – 4m; suspensão dianteira e traseira – penumática controlada eletronicamente.

• Linhas Diretas (Ligeirinhos):
Carroceria Neobus – 13m de comprimento; 2,60m de largura; capacidade para 110 passageiros
Características: Volvo B7-R – trem de força: motor D7-E 290 eletrônico vertical Euro III, 6 cilindros, 7.140cilindradas; 290 cv. Sistema elétrico 12V; freio a disco em todas rodas, com ABS; entre-eixos – 6m; suspensão dianteira e traseira – pneumática controlada eletronicamente.

• Interbairros
Carroceria Neobus – 18m de comprimento; 2,60m de largura; capacidade para 150 passageiros.
Características: Volvo B-340 – motorização similar ao expresso biarticulado.

• Alimentadores:
Carrocerias: Os comuns têm carrocerias Caio (Botucatu – SP), Marcopolo (Caxias do Sul – RS) e Neobus. Caio e Marcopolo têm largura de 2,50m, enquanto a carroceria Neobus tem 2,60m de largura. Todas carrocerias comuns têm 12m de extensão; capacidade para 85 passageiros.

Características: Mercedes-Benz OF 1722 – trem de força:motor OM 904 LA, eletrônico, Euro III; 4 cilindros turbocooler; 218 cv; 4.800 cilindradas; sistema elétrico – 12; suspensão dianteira e traseira – feixe de molas semielípticas; freios – tambor em todas as rodas; entre-eixos – 5.950mm.

Os articulados têm carroceria Neobus, 20m de extensão, 2,60m de largura, e capacidade para 170 passageiros.
Características: Volvo B-340 – detalhes similares aos expressos biarticulados.
O Padron tem carroceria Neobus, 13m de comprimento, 2,60m de largura, capacidade para 110 passageiros.
Características: Volvo B-7R – detalhes similares aos dos ligeirinhos.

• Convencionais:
Características: comuns – motorização Mercedes-Benz OF 1722 – detalhes similares aos alimentadores comuns;
Semi-Padron – Mercedes-Benz OF 1722; 13m de comprimento, capacidade para 110 passageiros;
Padron – vêm com três caracterizações de motores
Características: Mercedes-Benz O-500M – trem de força: OM 906 LA Euro III; 6 cilindros; 6.374cc; 260cv; sistema elétrico – 12V; freios – tambor nas quatro rodas; entre-eixos – 5.950mm; Volvo B7-R – já citado; Scania K-230 – trem de força: motor DC9 13230 diesel Euro III; 5 cilindros em linha, turbo e intercooler; 8.900 cilindradas; 230 cv; freios – tambor nas quatro rodas.

Rede Integrada de Transporte (RIT) hoje:
• 1.915 ônibus;
• 2,3 milhões de passageiros transportados por dia útil;
• 355 linhas;
• 364 estações-tubo;
• 20 terminais de transporte;
• cerca de seis mil pontos de parada;
• frota percorre diariamente em torno de 490 mil quilômetros e faz 21 mil viagens/dia.

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 Fonte: URBS

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Urbs garante que valor da passagem de ônibus não sobe

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A partir do próximo dia 7, o transporte público de Curitiba passa a ser operado pelos consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro. Eles foram os vencedores da primeira licitação do transporte coletivo da cidade, homologada no último mês de agosto, pelo prefeito Luciano Ducci.
A mudança, de acordo com a Urbs (Urbanização de Curitiba S/A), não deve trazer alterações no valor da passagem, nem no funcionamento das linhas. O Consórcio Pontual é formado pelas empresas Transporte Coletivo Glória, Auto Viação Marechal, Auto Viação Mercês e Auto Viação Santo Antonio; o Consórcio Transbus é integrado pela Auto Viação Redentor, Araucária Transporte Coletivo e Expresso Azul; e o Consórcio Pioneiro pela Viação Cidade Sorriso, Viação Tamandaré, Auto Viação São José e CCD-Transporte Coletivo.

Algumas empresas que integram os consórcios já atuam no transporte coletivo da capital há vários anos. Outras empresas atuantes, que não participaram da licitação, estão mudando de mãos e devem continuar atuando sob controle de novos grupos.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana, isto deve acontecer com a Viação Nossa Senhora da Luz, que foi adquirida pela Viação Marechal, e com a Viação Curitiba (a mais antiga da cidade), que passou para as mãos da Araucária.
Ainda conforme o sindicato, está em negociação a venda da Viação Água Verde. As empresas compradoras devem assumir os veículos e todos os funcionários das adquiridas.

O prazo de concessão do transporte coletivo de Curitiba é de quinze anos, podendo ser renovado por mais dez. A licitação é resultado de um processo que teve início em janeiro de 2005, com a criação da Comissão de Estudos Tarifários.

Foi licitada a operação de 302 linhas (250 do sistema principal e 52 complementares), que abrangem todas as categorias de transporte, como ônibus convencionais, ligeirinho, ligeirão, interbairros, interhospitais e linha turismo. O sistema de transporte conta com 21 terminais e 315 estações-tubo.

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Inaugurada linha 250 Ligeirão Norte-Sul que liga o Santa Cândida ao Pinheirinho em Curitiba

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

A inauguração da linha 250 Ligeirão Norte-Sul, na tarde desta quarta-feira (17/1), foi um momento muito especial para o empresário e pedagogo João Morozinski, morador do bairro Capão Raso,um dos primeiros passageiros a fazer o trajeto completo, desde o Terminal Santa Cândida até a parada final no Pinheirinho.

O convite foi feito pelo prefeito Rafael Greca, depois de receber um vídeo de Morozinski agradecendo a chegada do Ligeirão Norte-Sul no Pinheirinho e contando sobre a sua relação com o sistema de transporte coletivo da cidade.

Aos 53 anos, Morozinski coleciona histórias e memórias afetivas de família a partir do transporte coletivo urbano da capital. Em 1974, quando a cidade lançou os ônibus expressos e se tornou pioneira no país e uma das primeiras no mundo a ter vias exclusivas (canaletas) para o transporte público, seu pai, Jonas Nascimento, estava entre o grupo dos primeiros motoristas do sistema adotado no capital.

A carteira de trabalho do pai é uma relíquia guardada com respeito e carinho pelo filho, que fez questão de mostrar para o prefeito nesta quarta-feira.

Usuário e admirador do sistema de transporte da cidade, Morozinski também esteve em 1995, ao lado do prefeito Rafael Greca, durante sua primeira gestão (1993-1996), na viagem de lançamento dos ônibus biarticulados no Eixo Norte/Sul.

“Tenho orgulho de ser parte dessa importante história da evolução desse sistema reconhecido em todo o mundo. Uma honra presenciar esse novo avanço, a ampliação do itinerário do Ligeirão que vai melhorar em muito a vida das pessoas a partir de viagens mais rápidas e seguras, que proporcionam economia de tempo nos deslocamentos para ampliar o tempo para passar com quem se ama”, disse Morozinski, ao lado do prefeito Rafael Greca.

Usuário assíduo do sistema e morador do bairro Capão Raso, o empresário comemora também os avanços na infraestrutura dos bairros da região (Água Verde, Vila Izabel, Portão, Capão Raso e Pinheirinho), a partir da execução das obras nas Avenidas República Argentina e Winston Churchill. “É mais um dia memorável para Curitiba, para a minha história de vida”, reforçou Morozinski. 

Informações: Prefeitura de Curitiba

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