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Transporte coletivo e rodízio são algumas das soluções para o trânsito nas principais capitais

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Motoristas de quatro regiões metropolitanas do País acreditam que o transporte coletivo, rodízio e restrição de veículos pesados são possíveis soluções de curto e longo prazo para a redução de congestionamentos. Eles também não descartam a aplicação do pedágio urbano como solução para a redução dos congestionamentos.

O Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral realizou pesquisa com 800 motoristas de Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, ao longo do primeiro semestre do ano passado, para constatar a percepção deles aos congestionamentos.
Perguntados sobre as soluções para o trânsito no curto prazo, 6% dos motoristas de Porto Alegre afirmaram que o pedágio urbano é uma delas. Em São Paulo, o percentual cai para 5% dos entrevistados. Na capital carioca, 4% disseram que o pedágio no perímetro urbano seria uma das soluções, ao passo que em Belo Horizonte foi verificado o menor percentual - 2% acreditam que essa é a solução.
Apesar de o pedágio ser apontado como uma das soluções para resolver o problema do trânsito na cidade, grande parte dos entrevistados considerou o investimento em transporte coletivo como a principal solução para o problema.

Transporte coletivo
O transporte coletivo é a solução mais citada pelos entrevistados. Em Porto Alegre, 46% acreditam que seja uma solução de curto prazo e 53% acreditam que os investimentos na área sejam alternativas para os congestionamentos a longo prazo.
Em São Paulo, 48% acreditam que o transporte seja alternativa de curto prazo e 57%, de longo prazo. Em Belo Horizonte, 57% dos entrevistados citaram essa opção como a melhor no curto prazo, ao passo que 62% acreditam que a solução seja a longo prazo.
Entre os entrevistados de Rio de Janeiro, 56% acreditam que o transporte coletivo seja solução no curto prazo e 54% acreditam que seja no longo prazo.

Rodízio
O rodízio também foi apontado como uma solução tanto de curto como de longo prazo. De acordo com a pesquisa, 10% dos paulistanos consideram o rodízio como medida de curto prazo e apenas 4%, de longo prazo.
Dos entrevistados de Porto Alegre, 9% consideram o rodízio como uma solução para o congestionamento de curto prazo, ao passo que 4% acreditam que seja uma medida de longo prazo. Em Belo Horizonte, 7% acreditam que o rodízio é uma solução no curto prazo e 4%, no longo prazo.
No Rio de Janeiro, 4% dos pesquisados afirmaram que o rodízio é uma medida de curto prazo, ao passo que 3% a consideram como uma solução de longo prazo para os congestionamentos.

Outras soluções
A restrição de circulação para veículos pesados também foi apontado como solução de curto prazo para a redução do trânsito entre os motoristas pesquisados, sendo citado como medida de curto prazo por 19% dos motoristas de Porto Alegre, 13% dos de São Paulo, 13% dos de Belo Horizonte e 15% dos do Rio de Janeiro.

Fonte:Infomoney
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Sistema BRT irá alterar a estrutura do transporte coletivo em Porto Alegre

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

As obras para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Porto Alegre começam a evoluir, e as melhorias esperadas pelas alterações na estrutura do transporte coletivo porto-alegrense devem ser sentidas gradualmente. No total, onze projetos estão em andamento para qualificar a mobilidade urbana e o sistema viário da cidade, sendo que três deles contemplam as necessidades para a operação dos BRTs. “Cada etapa terminada irá proporcionar algum benefício, tanto para o usuário do transporte coletivo quanto para o trânsito em si”, indica Luiz Cláudio Ribeiro, engenheiro da EPTC e coordenador do projeto.

Mesmo que o cronograma para conclusão das obras aponte para maio de 2014 o prazo para as adequações – a tempo de melhorar os serviços antes do início da Copa do Mundo –, a prefeitura espera terminar a troca do piso dos corredores de ônibus, o que é essencial ao sistema, até o final de 2013. O asfalto antigo está sendo substituído por placas de concreto, mesmo material utilizado na Terceira Perimetral e na freeway, que liga Porto Alegre ao Litoral Norte do Estado. Em um primeiro momento, enquanto os cinco terminais integrados do sistema BRT não estiverem finalizados, os ônibus regulares trafegarão pelos novos corredores. 

Atualmente, são 400 linhas em operação na Capital. Esse número cairá drasticamente, uma vez que diversas delas deverão desaparecer ou ter seu trajeto diminuído.  Os serviços transversais devem permanecer, integrando-se ao novo sistema. Mas as linhas que saem do bairro e vão ao Centro, chamadas radiais, passarão a funcionar como alimentadoras dos novos terminais de ônibus BRT, onde os passageiros devem escolher a linha do seu interesse. “Hoje temos cerca de 30 mil viagens que vão ao Centro da cidade. Vamos diminuir muito o volume de ônibus nesse trajeto”, sinaliza Vanderlei Cappellari, secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre.

As facilidades do novo sistema devem garantir uma viagem mais rápida, confortável e segura para os passageiros das onze linhas BRT que serão criadas. Dependendo do horário, a viagem pode levar metade do tempo na comparação com um ônibus comum, pela estimativa da EPTC. Tudo por causa da priorização que os ônibus especiais terão em cruzamentos e pela rapidez no embarque de passageiros nos terminais. O BRT chega à estação ao mesmo nível do solo, não há escadas, o que facilita o acesso de cadeirantes e idosos, principalmente. O serviço segue os moldes do sistema de metrô, quando a passagem é paga nos terminais, e, quando a condução chega, o passageiro deve apenas entrar, sem precisar formar fila para pagamentos.

“Hoje, quando um ônibus vai coletar passageiros, ele pode levar até quatro minutos parado para que todas as pessoas entrem. Com o BRT, vai demorar 15 ou 20 segundos, no máximo, o que reflete em uma agilidade muito maior. Esse é principal benefício, além de conforto, segurança, acessibilidade, qualidade e tecnologia”, exalta Luiz Cláudio Ribeiro.

Cinco estações de integração fazem parte do projeto

As obras para construção dos terminais ainda não começaram, está sendo realizada apenas a troca da pista dos corredores. Mas os locais onde a integração entre o sistema atual e as novas linhas BRT serão possíveis já são conhecidos: Av. Protásio Alves com a Av. Manoel Eilas (terminal Manoel Elias), Av. Bento Gonçalves com a Av. Antônio de Carvalho, Av. Icaraí, beirando a futura Av. Tronco, Av. Voluntários da Pátria (Estação São Pedro) e no corredor da Av. João Pessoa (Terminal Azenha). 

Atualmente, Porto Alegre conta com 55 km de corredores de ônibus, sendo apenas 11 km, na Terceira Perimetral, com piso de concreto. Após as obras para a Copa do Mundo, a cidade passará a ter 78 km de vias segregadas para o transporte coletivo, e os novos 23 km também serão feitos com concreto, material mais adequado para o conforto do passageiro por se desgastar menos com o uso. A partir da implementação dos terminais e da finalização dos corredores, será possível iniciar a operação do sistema BRT.

“No terminal, o usuário não vai esperar mais do que um minuto na parada, a todo o momento vai ter um ônibus BRT passando. Assim, temos um sistema de dimensionamento de frota conforme demanda, tudo é calculado matematicamente”, explica Cappellari. “O usuário terá várias alternativas para se deslocar para diversos pontos da cidade, sem custo adicional se já tiver utilizado algum ônibus para se chegar ao terminal”, completa. A tabela horária que determinará a frequência das linhas BRTs será elaborada a partir de um estudo realizado pela EPTC que vai projetar o aumento do número de passageiros até 2035.

As estações de integração serão fechadas e climatizadas, com informações sore o itinerário das linhas em painéis eletrônicos. Os novos veículos são maiores, com capacidade para transportar até 140 passageiros, se forem articulados, terão 18 metros de comprimento, se forem biarticulados, 23 metros. No princípio da operação, devem ser utilizados entre 150 e 200 ônibus nesses moldes.

Conceito adaptado às características da Capital

Para ser considerada uma operação de Bus Rapid Transit (BRT) completa, são exigidas algumas características do sistema, como corredores exclusivos ou preferenciais, embarques e desembarques rápidos, sistema de pré-pagamento e veículos modernos e de alta capacidade. Estas recomendações estão previstas no projeto preparado para Porto Alegre. Porém, algumas peculiaridades da cidade devem dificultar o serviço em determinados pontos. Na Av. Protásio Alves,  por exemplo, não haverá pontos de ultrapassagem nos corredores. Como as linhas regulares também terão acesso à mesma pista, o BRT terá que esperar para poder seguir sua rota. “Para colocarmos uma faixa a mais na Protásio Alves quantos prédios teriam que ser derrubados, quantas desapropriações teríamos que fazer”, reflete o secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Vanderlei Cappellari.

Nesses pontos, a velocidade do serviço será prejudicada. “Desapropriar áreas quase iguala o valor despendido para a montagem da infraestrutura do BRT. Em Belo Horizonte, o valor de um corredor foi orçado em R$ 600 milhões, e as desapropriações necessárias ficaram em volta de R$ 500 milhões”, exemplifica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU).

Como os financiamentos da Caixa Econômica Federal para os projetos da Copa de 2014 não preveem recursos para cobrir desapropriações de áreas, as prefeituras estariam responsabilizadas por esse gasto. Em Belo Horizonte, a prefeitura assumiu a conta. “O BRT é um serviço muito eficiente que precisa ser operado como tal, senão vira um corredor comum e não traz o resultado que se espera dele”, adverte Cunha Filho. 

Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, organização internacional não governamental voltada para o auxílio aos governos no planejamento de mobilidade urabana, o saldo final com as adequações deverá ser positivo. “Se tu consegues transportar pessoas de forma mais rápida e eficiente, já será um sistema melhor. É preciso formatar o projeto de acordo com a realidade de cada cidade e de cada corredor”, salienta.

Outras 14 cidades brasileiras investem no sistema BRT

Depois de aproximadamente 20 anos sem realizar grandes investimentos para a melhoria da infraestrutura urbana para os transportes coletivos por ônibus, o governo federal reaparece em cena, motivado pelos eventos esportivos que serão realizados no Brasil, a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Porto Alegre deverá receber aproximadamente R$ 560 milhões para os projetos de mobilidade urbana, sendo R$ 484 milhões com financiamento federal garantido pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No total, serão 30 projetos de BRT em 15 cidades.

Segundo a Embarq, organização voltada à mobilidade urbana, atualmente 160 sistemas de BRT estão em operação ou construção no mundo. “Os projetos estão explodindo por todos os lados. O Rio de Janeiro está preparando mais de 150 km de prioridade para o transporte coletivo. O corredor da Avenida Brasil vai carregar um milhão de pessoas por dia”, ressalta Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, que presta consultoria para os projetos no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Inaugurado há menos de quatro meses, o Transoeste, no Rio de Janeiro, já conta com a aprovação de 90% dos usuários. “Estamos falando em dobrar a velocidade comercial, reduzir pela metade o tempo de percurso”, empolga-se Cunha Filho. A previsão é de que os benefícios proporcionados pelo sistema BRT acabem por induzir que aproximadamente 10% da população que utiliza veículos próprios migre para o sistema público. “As pessoas vão notar que estão paradas no trânsito enquanto poderiam se deslocar muito mais rápido ao seu destino”, indica Daniela.  

Desde que começou a operar, o Transoeste já teve seis acidentes. Isso aconteceu, segundo Daniela Facchini, porque os usuários no Rio de Janeiro não estavam acostumados com vias segregadas para o transporte público, e a adaptação pode levar algum tempo. “Estamos adicionando aspectos de qualidade e segurança ao corredor. Fizemos uma inspeção para evitar acidentes e estamos cuidando dos detalhes para que o serviço seja o mais seguro para o passageiro”, defende.

Licitação apontará empresa encarregada de operar o sistema

Até o começo de 2014, será conhecida a empresa vencedora da licitação para operar as linhas BRT em Porto Alegre. “Um grupo dentro da prefeitura já está preparando um edital de licitação para o transporte coletivo da cidade. No início do ano que vem já estaremos sabendo quem vai operar”, conta o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt. O processo para a escolha da empresa deve ser semelhante ao utilizado na eleição da operadora em outras cidades, como o Rio de Janeiro.

“Normalmente as licitações são abertas. Evidentemente que como são corredores de alta capacidade, que exigem investimentos de certa envergadura, exige-se alguma experiência anterior. Isso normalmente é suficiente para que haja uma seleção natural”, explica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU). Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro as licitações foram feitas antes mesmo que os corredores existissem. O modelo foi realizado por áreas e a empresa vencedora passaria a ter a responsabilidade de operar também os possíveis projetos de expansão da linha, na área em que foi vencedora. “Como tinham muitas empresas atuando no serviço de transporte coletivo, bastante fragmentado, eles se uniram e constituíram um consórcio”, relata Cunha Filho. 

Se as empresas que operam o sistema de transporte coletivo atualmente em Porto Alegre conseguirem renovar o direito, as linhas alimentadoras do sistema BRT deverão receber um reforço de frota, tendo em vista que diversas linhas deverão ser canceladas ou ter o trajeto diminuído para que os ônibus adaptados comecem a ser utilizados.  “Temos cerca de 1.600 ônibus atualmente. Essa frota deve permanecer, mas será aproveitada no itinerário entre os bairros e os terminais, o que vai garantir um aumento da frequência do serviço”, aponta Vanderlei Cappellari. 

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Nova Tarifa de ônibus em Curitiba passa a custar R$ 2,60

quinta-feira, 1 de março de 2012

A tarifa do transporte coletivo em Curitiba passará de R$2,50 para R$ 2,60 a partir da zero hora desta segunda-feira (5). O reajuste foi de 4% - uma variação de apenas 10 centavos – abaixo do INPC (Indice Nacional de Preços ao Consumidor) do período, que foi de 5,63%

A Domingueira, tarifa especial aos domingos, continuará a R$ 1,00, valor que vem sendo mantido desde sua criação, em janeiro de 2005. A Domingueira é um instrumento de inclusão social e convivência familiar e permite ao trabalhador fazer passeios e visitas aos domingos com baixo custo. Em 2004, ano anterior à criação da Domingueira, o número de passageiros transportados aos domingos, ao longo do ano, foi de 3,5 milhões. No ano passado esse número foi de 20,1 milhões.

A tarifa da Linha Turismo passa de R$ 25,00 para R$ 27,00 e a linha Circular Centro passa de R$ 1,50 para R$ 1,60.

Mesmo com o reajuste, a tarifa do transporte de Curitiba está abaixo de capitais como São Paulo (R$ 3,00); Porto Alegre (R$ 2,85); Rio de Janeiro (R$ 2,75); Campo Grande, Florianópolis e Cuiabá (2,70) e Belo Horizonte (R$2,65).

Mão de obra - O aumento no custo da mão de obra foi um dos principais fatores de elevação dos custos do transporte coletivo. O reajuste dos salários e benefícios dos motoristas e cobradores, definido em fevereiro em acordo coletivo da categoria que acatou percentuais de reajuste propostos pelo Ministério Público do Trabalho, representou ganhos efetivos de 23% (cobradores) e 18% (motoristas). Além do abono de R$ 300,00 e reajuste da cesta básica – de R$ 105,00 para R$ 200,00, o salário base teve reajuste de 10,5%, o maior percentual dos últimos três anos e acima da inflação que fechou o ano em 5,63%

A tarifa também reflete, entre outros, variação dos custos de peças e acessórios, preço dos ônibus; correção da rentabilidade e despesa administrativa conforme estabelecido em contrato.

Os custos do transporte coletivo estão detalhados no site da Urbs. Para localizá-los acesse
www.urbs.curitiba.pr.gov.br , clicando em Rede Integrada de Transporte, na página inicial, e em seguida em Tarifa.

Rede Integrada de Transporte

Frota
Frota operante 1.915 ônibus
Frota total 2.329 (operante + reserva)

Passageiros média dia útil
1,187 milhão pagantes e 2,285 milhões passageiros transportados. A diferença deve-se à integração (em Curitiba é possível pagar uma tarifa e utilizar mais de um ônibus) e a isenções.

Tarifa
A tarifa do transporte coletivo é a mesma em toda a rede (à exceção da Linha Turismo e Circular Centro e da Domingueira, de R$ 1,00 aos domingos.

Tarifa Social
A tarifa única beneficia principalmente o trabalhador que historicamente se desloca a distâncias maiores.

Cartão Transporte
Atualmente em torno de 52% dos usuários do transporte coletivo utilizam cartão transporte. Outros 48% pagam em dinheiro. Na média, 50% das passagens são vale-transporte.

Integração
O sistema integrado permite a utilização de vários ônibus pagando apenas uma tarifa, sem limite de tempo. O usuário pode percorrer a distância que necessitar, pelo tempo que quiser, sem pagar uma segunda tarifa. Na média, o curitibano usa dois ônibus em seus deslocamentos pagando uma tarifa.

A Rede Integrada atende Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana e é responsável pelo atendimento de 73% da demanda por transporte em toda a RMC.

Isenções
242 mil pessoas são beneficiadas com isenções e gratuidades. Este número inclui cerca de 20 mil estudantes que recebem desconto de 50% na tarifa. No total são quatro mlhões de deslocamentos por ano com isenção ou gratuidade.

Transparência
Todas as informações sobre o transporte coletivo estão no site da Urbs no item Rede Integrada de Transporte.

MELHORIAS NO TRANSPORTE COLETIVO

• Em 2011 Curitiba passou a contar na frota do transporte coletivo com o maior ônibus do mundo: 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, a mesma de um boeing.

• O novo ônibus – mais moderno, mais confortável e mais seguro, entrou nas linhas do Expresso Ligeirão (Boqueirão e Pinherinho Carlos Gomes) com a cor azul, facilitando a identificação pelo usuário.

• Na cor vermelha, o maior ônibus do mundo está operando nas linhas Centenário-Campo Comprido; Boqueirão e Centenário Rui Barbosa. A partir daqui, o maior ônibus do mundo passa a ser padrão em todas as linhas expressas, de biarticulados, seja na cor azul (Ligeirão) ou vermelha (parador).

• A entrada do novo Ligeirão Azul significou uma ampliação de 47% na oferta de vagas nas linhas Ligeirão Boqueirão e Pinheirinho Carlos Gomes, com a substituição de 24 ônibus articulados com capacidadepara 170 passageiros, por 24 biarticulados com capacidade para 250 passageiros.

• A renovação da frota em 2011 foi de 557 ônibus. A idade média da frota hoje é de 4,7 anos.

• Os usuários do transporte também vão ganhar mais segurança com a instalação, neste ano, de câmeras de monitoramento nos ônibus, terminais e estações tubo. O sistema já está em fase de testes.

• Passageiros das linhas São Jão, Tingui e Solar já contam com informação on line do tempo que falta para que o ônibus chegue no ponto, no Terminal do Cabral. Até o fim do ano, o sistema estará instalado em todos os terminais e estações tubo permitindo que o usuário tenha informação em tempo real no próprio ponto do ônibus.

• Cerca de 600 ônibus da RIT já estão sendo monitorados em tempo real. Até o fim toda a frota será monitorada. O sistema permite saber em tempo real se o ônibus está adiantado, atrasado, parado no ponto ou fora dele, se há acidentes ou obras no caminho, o trajeto que está sendo feito, etc. Com estas informações é possível fazer intervenções diárias no transporte, com melhor adequação de horários e itinerários.

• Ainda neste semestre entrará em operação a Central de Controle Operacional criando um núcleo de controle on line do trânsito e transporte garantindo mais agilidade, segurança e conforto a motoristas, pedestres e usuários do transporte coletivo. A CCO faz parte do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), um conjunto de obras, equipamentos e softwares que possibilitará novas ferramentas na gestão do trânsito, do transporte em Curitiba.

• Curitiba vai ganhar, até o ano que vem, mais três linhas do Expresso Ligeirão: O ligeirão Norte, ligando o terminal Santa Cãndida à Praça do Japão; o Ligeirão Atuba-Carlos Gomes, ligando o bairro ao centro, pela Linha Verde; e o Ligeirão Pinheirinho-Atuba, ligando os dois bairros também pela Linha Verde.

• Também em 2012 começarão a circular os primeiros Hibribus, ônibus movidos a eletricidade e, no caso de Curitiba, a Biocombustível. Eles vão operar em linhas convencionais.

• A renovação da frota 2m 2011 representou uma redução na emissão de poluentes de quase 100 toneladas por mês. O índice de emissão de poluentes no ano passado foi 35,7% menor do que o limite estabelecido pela legislação brasileira. É que a média ponderada na emissão de partículas ficou em 1,01m–1, enquanto o limite estabelecido em lei é de 1,57 m –1 . A unidade m – 1 é um valor de referência nas medições de opacidade e indica a quantidade de luz absorvida pela fumaça, no espaço de um metro, entre um ponto emissor e um outro receptor de luz.

• No ano passado, por exemplo, foram feitos 3.153 testes de opacidade, uma média de 12 testes por dia, em todo o sistema. Além destes testes a Urbs faz no mínimo duas inspeções veiculares por ano em cada ônibus do transporte coletivo.

• Nada menos do que 92% dos ônibus do transporte coletivo de Curitiba têm 100% de acessibilidade. É o maior percentual do país, segundo estudo feito pelo portal Mobilize Brasil. O segundo melhor índice é de Belo Horizonte (MG), com 70%; seguido de Rio de Janeiro (RJ) com 60%. O menor índice é de Natal (RN), de 20%.

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Semob quer evitar erros do passado em novo programa de mobilidade urbana

segunda-feira, 27 de março de 2023

A recém-criada Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, dentro do guarda-chuva do Ministério das Cidades, está estruturando um novo programa de financiamento de infraestrutura e equipamentos para projetos de mobilidade urbana. A ideia é recriar um plano nos moldes do PAC Mobilidade Urbana, lançado pelo governo Dilma em 2012, mas contemplando alguns ajustes para evitar erros do passado que resultaram num grande volume de obras inacabadas e projetos que não saíram do papel. Uma das prioridades é incentivar parcerias público-privadas para alavancar sistemas ferroviários. As PPPs do VLT do Rio de Janeiro e do Metrô de Salvador estão sendo tratadas como modelos bem-sucedidos e que devem ser replicados.

Quem está à frente desse trabalho é o secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Marcos Daniel Souza dos Santos, servidor de carreira do Ministério das Cidades. Ele foi nomeado pelo ministro Jader Filho como secretário interino, em fevereiro. “Quando equacionamos num mesmo contrato tanto a construção quanto a operação do sistema, como foram as PPPs do VLT do Rio e do Metrô de Salvador, a perspectiva de a obra ser mais rápida é muito maior do que uma obra pública, que geralmente passa de quatro anos e depende de um orçamento que, às vezes, não está assegurado”, diz Santos.

A pasta tem feito um levantamento dos projetos que receberam apoio do PAC no passado, mas se encontram hoje paralisados. Para esses e novos que venham a surgir, o governo federal discute um tipo de apoio a estados e municípios que vai além da transferência de recursos apenas. A secretaria quer atuar de forma mais próxima na elaboração e acompanhamento de projetos, fornecendo corpo técnico e auxiliando na estruturação financeira dos contratos.

O BNDES e a secretaria especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) têm participado das discussões junto a governos estaduais e municipais, com intermediação da secretaria, para ajudar na elaboração de estudos de pré-viabilidade de projetos. Alguns já foram mapeados pelo banco, como sistemas de VLT em Curitiba e Brasília. “Temos que avaliar o grau de maturidade de cada projeto para poder sinalizar um aporte financeiro”.

O secretário entende que o modelo de PPP é adequado a novos projetos em cidades que nunca tiveram sistemas sobre trilhos. Esse foi um dos aprendizados da pasta, segundo Santos, que cita o VLT de Cuiabá como exemplo. O sistema consumiu mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos, ficou anos com obras paralisadas e, recentemente, foi substituído por um corredor de ônibus BRT. 

“A estruturação do projeto ficou com o estado do Mato Grosso que nunca operou nenhum sistema sobre trilhos. E daí optou por uma obra pública, para implantar um VLT. Como uma obra metropolitana, é preciso ter de fato uma instância que discuta o projeto com as prefeituras e com os operadores locais. Faltou essa assistência. Talvez uma PPP nesse caso poderia ter trazido todo um corpo técnico para a efetivação do projeto”, pontua.

O olhar que se tem agora, diz o secretário, é de acompanhar mais de perto os projetos que recebem recursos federais. “Ou você segue o modelo de PPP integrada que compõe tudo, construção e operação, ou se faz uma obra pública, mas, em paralelo, com o apoio do governo federal de assistência técnica para estruturar como vai ser essa operação e essa participação de outras prefeituras na reorganização da rede”.

Sobre a privatização dos sistemas da CBTU, Santos afirma que está sendo avaliado o melhor modelo para cada estado. Para o de Recife, a expectativa é de retomada dos estudos para decidir se o processo se dará nos mesmos moldes do que aconteceu em Belo Horizonte (que foi concessionado recentemente pelo governo de Minas). “Teremos discussões com o governo de Pernambuco junto ao BNDES, ao PPI e à própria empresa para entender se vai ser possível aplicar o mesmo modelo de BH ou não”.

Informações: Revista Ferroviária
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Licitação para nova Bilhetagem Digital do transporte público da cidade do Rio recebe quatro propostas

quarta-feira, 13 de julho de 2022

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), realizou, nesta terça-feira (12/7), no auditório da Procuradoria Geral do Município, no Centro, a sessão pública para abertura de envelopes da licitação do Sistema de Bilhetagem Digital. Duas empresas e dois consórcios se credenciaram e apresentaram propostas: Sonda Mobilty; Consórcio Tacom (formado por Tacom Projetos e Tacom Ltda); Consórcio Bilhete Digital (formado por RFC Rastreamento de Frotas Ltda e Auto Tijuca Participações Ltda); e Autopass. O maior lance foi do Consórcio Bilhete Digital, que ofereceu R$ 110 milhões pela outorga.

A partir de agora, a SMTR vai avaliar as qualificações do Consórcio Bilhete Digital. Se for aprovado, o Consórcio será habilitado para assumir a gestão da nova Bilhetagem Digital.

– O Rio de Janeiro se tornou a primeira cidade do Brasil a conseguir realizar uma licitação de bilhetagem digital. Assim, vamos acabar de vez com a tão falada caixa preta dos transportes. É um avanço institucional inédito e histórico para a regulamentação do setor de transporte público no município e no país. Sabia que este seria um dos maiores desafios do meu novo governo. E foi. A partir de agora, poderemos implementar um sistema que vai dar à Prefeitura todo o acesso às informações cruciais sobre faturamento, número de passageiros e viabilidade das linhas – destaca o prefeito Eduardo Paes.
Inédito nas capitais brasileiras e já adotado em diversos países, este novo sistema dará ao município o controle da arrecadação tarifária e o monitoramento da demanda de passageiros em todas as linhas, e permitirá maior transparência financeira, planejamento com dados confiáveis e melhoria dos serviços de transporte.

– A licitação da bilhetagem representa um novo marco para a cidade, dando à Prefeitura o controle sobre a receita do transporte e garantindo ao cidadão a total transparência sobre as contas do sistema – disse a secretária Maína Celidonio.

Cabe destacar que, conforme previsto no edital de licitação, só estão aptas a participar do certame empresas que tenham comprovada experiência técnica com gestão de sistema de bilhetagem e validadores, com sistemas de meios de pagamento ou gestão de sistemas de tecnologia da informação.

A operação da nova Bilhetagem Digital, que garantirá total transparência do sistema de transporte público, está prevista para começar até janeiro de 2023 no sistema de BRT. Nos outros meios de transporte municipais, como VLT, ônibus convencionais e vans, a previsão é que o sistema de Bilhetagem Digital comece a ser operado até o fim de outubro do próximo ano.

A concessão será pelo período de doze anos, podendo ser prorrogado por, no máximo, igual período.

Vantagens para os usuários

No sistema de bilhetagem digital serão aceitos diversos meios de pagamento, como cartão bancário, QR Code e celular. Há também a possibilidade de utilização de todos os cartões na integração com qualquer outro tipo de transporte, cuja integração será ampliada gradualmente, incluindo Bike Rio e Taxi.Rio. Haverá ainda facilidade na recarga e na troca de cartões e também na recuperação de créditos. O usuário poderá controlar a sua conta de forma 100% online e em tempo real, por meio de aplicativo e receberá o primeiro cartão gratuitamente.
Para facilitar o atendimento, a concessionária vai disponibilizar 12 pontos de atendimento presencial e triplicar a rede de venda e recarga hoje existente. Além de fazer a recarga em máquinas de autoatendimento (ATM), o usuário poderá utilizar a recarga online, por meio de site e aplicativo. O crédito irá entrar no momento da recarga.

Entre as receitas previstas para o município, está a da publicidade nos aplicativos e no cartão. A Prefeitura ficará responsável pelo pagamento aos operadores. Faz parte ainda do planejamento a redução gradativa do uso de dinheiro direto nos meios de transporte.

Contexto

O novo sistema de bilhetagem digital vai permitir a melhoria da prestação de serviço aos usuários de transporte público do Rio de Janeiro ao transformar o modelo de gestão. Atualmente, não há acesso ao banco de dados do sistema de bilhetagem. Esta falta de dados em tempo real dificulta o planejamento da rede e impossibilita a Prefeitura de dimensionar o eventual déficit do sistema. Também há falta de transparência sobre créditos remanescentes.

Informações: Prefeitura do Rio
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Motoristas do DF já podem indicar condutor infrator via app

terça-feira, 4 de julho de 2023

Motoristas da capital do país já têm a opção de indicar o real condutor de uma infração de trânsito pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Elaborada pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito, em parceria com o Serpro, empresa de tecnologia do Governo Federal, a funcionalidade é a opção mais rápida e prática para o proprietário fazer essa comunicação, que antes precisava ser feita em papel e de forma presencial.

A identificação do condutor infrator é o procedimento pelo qual o proprietário do veículo ou o principal condutor (se ele existir) comunica para a Autoridade de Trânsito (ou Órgão Autuador) quem dirigia o veículo no momento da autuação, com o objetivo de informar quem é o infrator a receber os pontos em seu prontuário.

"Estamos trazendo o que há de melhor na tecnologia atual para oferecer melhores serviços possíveis aos cidadãos. Com a funcionalidade, reduzimos a burocracia, economizamos tempo dos usuários e fornecemos uma transação segura pela Carteira Digital de Trânsito", afirma o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

Entre os benefícios da funcionalidade, Mara Leniza, analista de negócio do Serpro, destaca a economicidade de tempo, já que o cidadão não precisa se deslocar para atendimento presencial no órgão autuador; e a legitimidade, pois o infrator aceita a indicação através da sua assinatura eletrônica Gov.br. “Para realizar o procedimento de forma remota, basta usar o app CDT ou o Portal de Serviços da Senatran. Alguns cliques e pronto. E tudo sem gastar uma única folha de papel”, completa.

Facilidade pelo país

Além do Distrito Federal, já concluíram a adesão à funcionalidade os estados: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e mais 41 outros órgãos autuadores de todo o Brasil que utilizam o Radar, sistema de gestão integrada de infrações de trânsito desenvolvido pelo Serpro. Uma vez que o Detran estadual aderiu à funcionalidade, todos os órgãos autuadores municipais ou rodoviários que utilizam o órgão ou o Radar para comunicação com o Renainf também podem ser habilitados para a oferta do serviço.

Informações: Imprensa Serpro
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VLT do Rio de Janeiro poderá ter aumento de velocidade

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

O VLT do Rio de Janeiro poderá ter uma velocidade maior do que atualmente. De acordo com a Prefeitura, estudos vão indicar os limites máximos. Atualmente, os Veículos Leves Sobre Trilhos circulam de 30 km/h a 50 km/h. Segundo a administração municipal, esta velocidade é adotada por questões de segurança.

Por exemplo, na Avenida Rio Branco, os veículos devem andar a 30 km/h. Por sua vez, a velocidade sobe um pouco na região do Boulevard Olímpico. Contudo, o VLT do Rio de Janeiro poderia chegar a 80 km/h, de acordo com a concessionária, tudo dependeria do trecho.

Segundo a secretária municipal de Transportes, Maina Celidonio, serão feitos estudos para determinar a velocidade máxima no corredor do VLT. Dessa forma, o VLT do Rio de Janeiro poderá ter maior velocidade do que o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). Em geral, o limite máximo de velocidade permitida para os ônibus é de 60 km/h. 

VLT do Rio de Janeiro

Inaugurado em 2016, o VLT do Rio de Janeiro passa pelo centro da cidade e também percorre trechos próximos a estações do metrô. Também passam pela Rodoviária Novo Rio, Museu do Amanhã e Aeroporto Santos Dumont.

Apesar de o VLT do Rio de Janeiro já estar em operação, a Prefeitura divulgou, em julho, que vai substituir o BRT por VLT. Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes chamou a mudança de VLTzação do sistema BRT dentro da estrutura viária da cidade.
Assim, os corredores de BRT Transoeste (Santa Cruz-Alvorada-Jardim Oceânico) e Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim) seriam convertidos em VLT em um prazo de 15 anos.

Para viabilizar o projeto, o prefeito do Rio de Janeiro informou que avalia buscar financiamentos internacionais por falta de linhas de financiamento de bancos nacionais para planos de mobilidade. Duas das opções são o Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial. 

De acordo com o projeto de VLTzação, o Rio de Janeiro terá 251 km de trilhos. Na prática, será o maior sistema das Américas. Hoje, são apenas 28 km no centro e no Porto Maravilha.

Como todo o viário já está pronto, a Prefeitura não vai gastar com os valores já investidos no BRT. Ao todo, foram R$ 4,5 bilhões no Transcarioca e R$ 2,5 bilhões no Transoeste. Entretanto, o investimento para a adaptação de modal será de R$ 14,8 bilhões para os três novos eixos. Será necessário investir em trens, trilhos e novos sistemas.

“O plano que apresentamos tem três premissas. A primeira é a de que não se trata de um projeto para o meu tempo de governo. Temos de aprender que investimentos em infraestrutura em uma rede de mobilidade precisam ultrapassar governos. É um planejamento de longo prazo em que vamos buscar financiamento externo. A segunda premissa é que nada do que foi feito na infraestrutura dos BRTs se perde”, afirmou o prefeito, na ocasião.

“Ao contrário, o que foi feito facilita a nossa vida para que esse plano seja factível e viável. Isso ajuda a reduzir os custos. Sem essa infraestrutura já realizada esse plano não seria possível. E a terceira é que não vamos parar nenhum dos planos já anunciados para o BRT. Não vamos deixar de comprar ônibus, fazer as reformas. Tudo o que está previsto para o BRT será cumprido no meu tempo de governo. Não vamos esperar 15 anos para ajeitar o sistema para que a população pare de sofrer com o abandono que passou o BRT”, disse também Eduardo Paes.

Informações: Estadão
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Muitas obras de mobilidade urbana ainda não sairam do papel

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Embora os acompanhamentos frequentes dos órgãos de controle e da própria sociedade recaiam sobre os estádios e os aeroportos, a mobilidade urbana é um dos itens que apresenta a pior execução (2,14%), conforme dados da Controladoria-Geral da União (CGU), pesquisados no último dia 27 de janeiro.

Para aprimorar a mobilidade urbana estão previstos 50 empreendimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As obras serão, em sua maior parte, custeadas por financiamentos federais que devem chegar a R$ 7,9 bilhões, sendo o restante bancado pelos governos estaduais e municipais.

No entanto, das 50 obras listadas na Matriz de Responsabilidades apenas 18 apresentam execução em pelo menos uma das fases, como por exemplo, projeto básico, desapropriações ou as obras em si. As 32 obras restantes, não possuem qualquer execução até o momento, conforme o Portal da CGU.

Entre as unidades da federação, o Estado de São Paulo concentra as maiores aplicações de mobilidade urbana para a Copa 2014. Estão previstos R$ 1.881,5 milhões para a Construção do Monotrilho (Linha Ouro), ligando o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária, por meio de trens com tração elétrica e sustentação por pneus, que se desloca sobre uma viga com pneus laterais para guia e estabilização. Os trens correrão em alturas com distâncias entre 12m e 15m do chão. O projeto compreende a ligação prioritária para Copa 2014, exatamente o trecho Aeroporto de Congonhas-Estação Morumbi da CPTM, com atendimento à zona hoteleira de São Paulo.

No Rio de Janeiro será construído o Corredor T5 que representará a primeira ligação transversal de transporte coletivo de grande capacidade no município, com característica de integração com os eixos de transporte radiais já existentes. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, o projeto está concluído e as obras serão executadas pelo governo municipal do Rio. O sistema será implantado ao longo de vias com elevado volume de viagens por ônibus, ligando o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra da Tijuca passando pela Penha.

Em sua concepção geral, o Corredor T5 será um sistema tronco-alimentador, com estação central e com ônibus com porta à esquerda, segregado do tráfego geral, com interrupções nos cruzamentos. Nas linhas expressas, existe a possibilidade de ultrapassagem nas estações.

A cidade de Manaus é a terceira colocada entre os maiores investimentos de mobilidade urbana. Serão construídos o BRT: Eixo Leste/Centro (R$ 290,7 milhões) e o Monotrilho Norte/Centro (R$ 1.554,2 milhões).

Segundo o Ministério das Cidades, o BRT Leste/Centro integrará fisicamente com o monotrilho (outro investimento de mobilidade urbana para a Copa) nos terminais de integração Largo da Matriz (T0), no centro da cidade de Manaus, e Jorge Teixeira (T4), região leste, formando um “anel” de transporte público coletivo na capital amazonense. Esse sistema de BRT atenderá a nova região hoteleira que se desenvolve em Manaus, bem como ao Pólo Industrial de Manaus, com uma extensão de 23 km.

O sistema de BRT proposto terá infraestrutura própria e segregada do trânsito misto, com prioridade nas intersecções em nível e com faixas de ultrapassagem nas estações, permitindo um deslocamento rápido e freqüente dos veículos (com possibilidade de uso de ônibus bi-articulados), com alto nível de serviço e conforto ao usuário, comparado aos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas a uma fração do custo.

Tanto o BRT como o Monotrilho, que integram a carteira de investimentos para Copa, são parte de um projeto transporte urbano da Prefeitura de Manaus que visa à reestruturação do sistema de transporte coletivo de Manaus, no qual se baseia em um serviço tronco-alimentador.

Monotrilho Norte/Centro

O sistema de monotrilho atenderá ao principal eixo de deslocamento da população da capital amazonense, ligando a região norte ao centro da cidade, passando pela rodoviária, região hoteleira e a Arena Amazônia, onde serão realizados os jogos da Copa do Mundo, segundo informações do Ministério das Cidades.

Os veículos possuirão tração elétrica e se deslocarão em uma estrutura elevada e segregada composta por duas vigas guia unidas por travessa apoiada em pilar único, minimizando conflitos com o tráfego geral e reduzindo a necessidade de desapropriação.

O sistema será integrado aos demais sistemas de transporte público coletivo por ônibus da cidade, incluindo o outro empreendimento de mobilidade urbana para a Copa: BRT eixo Leste/Centro.

Conforme acordo firmado entre União, Estado e Município, o monotrilho será construído em duas etapas. Primeiramente, será erguido o Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Cidade Nova (T3), com seis estações, incluindo a Estação Arena, totalizando 15,2 km. A segunda etapa será a construção do Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Largo da Matriz (T0), com 1,0 km, e Terminal de Integração Cidade Nova (T3) ao Terminal de Integração Jorge Teixeira (T4), com 4,0 km, incluindo a Estação Francisca Mendes.

Fonte: Contas Abertas




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Curitiba avança rumo à eletromobilidade e nova concessão do transporte coletivo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Ao completar 330 anos em 2023, Curitiba colocou o pé no acelerador da eletromobilidade, com os primeiros testes com ônibus e táxis elétricos e a preparação para a compra dos primeiros 70 elétricos que passam a integrar a frota do transporte coletivo a partir de 2024. Também ganhou novas linhas de ônibus, lançou um novo cartão pré-pago para utilização fora do horário de pico e iniciou a formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, que vai valer a partir de 2025.

Os primeiros 70 ônibus, que devem ser adquiridos com recursos de R$ 317 milhões, marcam o início da descarbonização da frota do transporte coletivo, um dos pilares do plano de sustentabilidade do município para as próximas décadas. Prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), ela traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“O futuro começa agora, com os ônibus elétricos. Iniciamos a eletrificação da frota, vamos deixar para os curitibinhas de hoje e os que ainda vão nascer uma cidade mais sustentável e menos poluente", diz o prefeito Rafael Greca. 

Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. 

“O ano de 2023 foi um marco em termos de transição da matriz energética. Efetuamos testes com ônibus e também táxis elétricos e anunciamos a compra dos primeiros lotes de ônibus elétricos. Curitiba se prepara para o grande salto que o transporte coletivo vai dar nos próximos anos”, resume Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

Testes
Curitiba foi a primeira cidade do País a fazer testes estruturados de ônibus elétricos, envolvendo avaliações de sete veículos de quatro marcas - BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo -, entre abril e outubro de 2023, nas linhas urbanas da cidade.

Com zero emissões, silencioso, climatizado e confortável, o ônibus elétrico caiu no gosto dos usuários que puderam participar dos testes de ônibus nas linhas.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é ótimo. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas, aque também pôde andar em um dos ônibus testados na capital.

O projeto de compra dos veículos, aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) em dezembro, permitirá, além do subsídio,  que os 70 ônibus voltem para o município com o fim do atual contrato de concessão.

Nova concessão
O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado. A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O novo modelo promete ser um marco para o transporte coletivo da cidade, com  modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e descarbonização gradual da frota.  A meta é que 33% da frota seja zero emissões em 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Táxis elétricos
Além de testar ônibus elétricos, a Prefeitura também avaliou o desempenho de um ônibus movido a gás natural e seis táxis elétricos da montadora Renault, que rodaram, com passageiros, durante seis meses. A intenção é que esses testes sejam a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba.

“Os resultados foram extremamente promissores, com uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa no período de avaliações”, diz Maia Neto.

Em paralelo, a Prefeitura começou a implantar, para a população em geral,  uma rede de recarga de carros elétricos em pontos estratégicos da cidade, com carregadores instalados na Prefeitura, nos Smart Parks São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira, na Rua da Cidadania da Matriz e na Rodoviária.

Reformas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo. Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e  X51-Natal Parque Náutico. Além disso, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que vai ligar o Santa Cândida ao Pinheirinho, deve ser inaugurada em janeiro de 2024. 

Com investimento recorde de R$ 6,5 milhões, 120 estações-tubo estão passando por reformas, com troca de piso e melhorias de acessibilidade até o fim de janeiro de 2024.  Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
Investindo fortemente em novas tecnologias, Curitiba lançou mais uma inovação no transporte coletivo, o Curitiba+, cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional. 

A Urbs também implantou novidades na rede de lojas #CuritibaSuaLinda, que completou cinco anos em 2023. A principal delas foi o início das vendas pelo site da rede, que disponibiliza produtos que prestam homenagem à história, à arquitetura e à cultura de Curitiba e também do Paraná. São 680 itens de decoração, literatura, arte, acessórios, vestuário e lembranças. Também estão na programação a inauguração, em breve, de uma loja no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos PInhais, e uma loja-tubo itinerante, que vai ser instalada temporariamente em alguns locais da cidade. 

O ano de 2023 também foi marcado pelos 60 anos da Urbs, que promoveu uma série de eventos comemorativos, como promoções e festivais gastronômicos no Mercado Municipal Capão Raso (MMCR) e na Rua 24 Horas.

A Urbs também lançou editais para escolha de permissionários nos equipamentos urbanos, com destaque para o Parque de Diversões no Parque Barigui, inaugurado em dezembro com 17 atrações em um espaço de 8 mil metros quadrados.

O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania, e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais. A Rodoviária de Curitiba, também administrada pela Urbs, ganhou painéis de informação de origem, destino e hora dos ônibus, além de uma ferramenta que permite fazer uma visita virtual ao terminal rodoviário.

Informações: URBS

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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