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Conheça as 10 obras da Copa que modificarão o trânsito de Porto Alegre

sábado, 17 de dezembro de 2011

O que cinco partidas de futebol são capazes de fazer por uma cidade? Captação de turistas, festa nas ruas e a presença de alguns dos principais astros do futebol mundial? No caso de Porto Alegre, os jogos da Copa de 2014 irão muito além disso. Serão responsáveis por transformar a cidade em um canteiro de obras e gerar 10 ações que mudarão para sempre o trânsito da capital dos gaúchos.

E não tem mais volta. Todos os projetos já estão com contrato assinado e devem ficar prontos até o final de 2013. A execução das obras será de responsabilidade da prefeitura, que garantiu por empréstimo a verba de R$ 560 milhões junto à Caixa Federal. Em um primeiro momento, o corpo técnico detectou mais de 200 pontos com problemas na malha viária de Porto Alegre. Mais tarde, o número caiu para 50 e, depois de muita negociação, a cidade chegou a um número de 10 obras essenciais.

Confira abaixo quais as obras que prometem melhorar o trânsito de Porto Alegre:

1 – Duplicação da Avenida Tronco
Um dos principais projetos de mobilidade urbana de Porto Alegre para a Copa, a duplicação da Avenida Tronco foi uma exigência da Fifa para a realização dos jogos na capital gaúcha. Isso porque a entidade bloqueará todas as ruas inseridas em um raio de dois quilômetros do estádio seis horas antes e seis horas depois dos jogos, o que comprometeria a ligação entre as zonas Sul e Norte da cidade.


Com a duplicação de 5,3 quilômetros da avenida, que passará a contar com ciclovia e corredor de ônibus, a via absorverá o tráfego de veículos que normalmente utilizariam as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Padre Cacique. “Essa será a principal válvula de escape em dia de jogos no Beira-Rio. E, depois da Copa, ficará de herança para a população”, explica o arquiteto Ernani Borges, coordenador do projeto.

A prefeitura já abriu licitação dos trechos 3 e 4 das obras, que custarão R$ 140 milhões no total. Os projetos dos demais trechos devem ser licitados até o final do mês. O principal entrave para o início dos trabalhos é a remoção de cerca de 1,4 mil famílias que moram atualmente na Vila Cruzeiro do Sul. São aproximadamente 6 mil pessoas que terão de deixar suas casas, localizadas no leito da avenida. A prefeitura garante que todos receberão novas moradias na região onde moram.

2 – Duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio)
Talvez seja o projeto para a Copa mais antigo de Porto Alegre. E também um dos mais importantes, pois a avenida é a principal ligação entre o Centro e o Estádio Beira-Rio, palco dos jogos. Os 5,8 quilômetros da Usina do Gasômetro até o viaduto da Pinheiro Borda ganharão três faixas em cada sentido, que desafogarão o trânsito e darão acesso rápido à Zona Sul. Estão previstos ainda corredor de ônibus na Avenida Padre Cacique, ponte sobre o Arroio Dilúvio e viaduto no cruzamento da Pinheiro Borda e Padre Cacique.


As obras, que foram divididas em quatro trechos, custarão R$ 97 milhões. Operários já trabalham nos dois primeiros trechos, que vão da rótula da Avenida Aureliano, passam pela Avenida Ipiranga e avançam 800 metros em direção ao Beira-Rio. O trecho 3 (da Pinheiro Borba até as imediações do estádio) está em processo licitatório, assim como a construção da ponte sobre o Dilúvio. O projeto do trecho 4, que vai da rótula da Aureliano até a rótula da Usina do Gasômetro, deve ter edital publicado até janeiro.

3 – Obras especiais na Terceira Perimetral
Concluída em 2006 com a missão de ser uma ligação rápida entre as zonas Sul e Norte da cidade, a Terceira Perimetral jamais cumpriu com seu objetivo. Uma série de intersecções previstas no projeto inicial acabaram não saindo do papel por falta de recursos. Resultado: trânsito lento e congestionamentos constantes mesmo fora dos horários de pico. Com as obras da Copa, esses problemas devem ser solucionados.


Ao custo de R$ 120,4 milhões, a maior via de Porto Alegre receberá cinco obras ao longo dos seus 12,3 quilômetros de extensão. Serão três passagens subterrâneas (no cruzamento das avenidas Ceará com Farrapos, Cristóvão Colombo com Dom Pedro II e Anita Garibaldi com Carlos Gomes) e dois viadutos (nos cruzamentos com as avenidas Plínio Brasil Milano e Bento Gonçalves). O edital da obra na Anita Garibaldi já foi publicado, enquanto os demais devem sair até janeiro de 2012.

4 – Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
Parte importante do projeto de revitalização do Quarto Distrito e do Bairro Humaitá, a Rua Voluntários da Pátria terá 3,5 quilômetros de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório. A via terá três faixas de trânsito em cada sentido, uma delas exclusiva para ônibus, além de ciclovia, canteiro central e calçadas laterais. Um terminal de ônibus também será erguido junto à estação São Padro da Trensurb.


As mudanças prometem tornar mais ágil o fluxo na região central de Porto Alegre, qualificando a ligação entre a BR-448 (Rodovia do Parque), Arena do Grêmio, Aeroporto Salgado Filho, Rodoviária, Centro e o Estádio Beira-Rio, além de aliviar as já saturadas avenidas Farrapos e Castelo Branco. O edital do primeiro trecho, entre as ruas Conceição e Ramiro Barcelos, já foi publicado. O segundo, que vai até a Sertório, deve abrir concorrência em janeiro. Serão gastos R$ 30 milhões no projeto.

5 – Complexo da Rodoviária
As obras no entorno da Rodoviária de Porto Alegre prometem aliviar o congestionamento histórico na região, causado pelo grande fluxo de veículos e pela constante disputa por espaço entre carros particulares e ônibus. O projeto consiste na construção de um viaduto sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco, e de um terminal de ônibus no canteiro central, com acesso subterrâneo.


O aviso de concorrência pública para a construção do viaduto foi lançado no final de outubro. Já o projeto da estação de ônibus está em fase de conclusão, com licitação prevista para janeiro. De acordo com o cronograma da prefeitura, as obras devem iniciar em março de 2012, com conclusão prevista para setembro do ano seguinte. O custo total do projeto é de R$ 22 milhões.
 

6 – Prolongamento da Avenida Severo Dullius
De todos os projetos de mobilidade urbana em Porto Alegre, o prolongamento da Avenida Severo Dullius é o mais adiantado. As obras no primeiro trecho, na Rua Dona Alzira, devem ser concluídas até o final do ano, segundo a prefeitura. O edital de licitação da segunda parte da obra virá a público em janeiro de 2012. A entrega da via, com custo de R$ 40,8 milhões, está prevista para outubro de 2013.


A Severo Dullius ganhará mais 2,4 quilômetros de extensão, que devem facilitar a ligação entre a zona Norte e o Aeroporto Salgado Filho. Serão três pistas em cada sentido, com canteiro central, passeios laterais, iluminação e mobiliário urbano, além de um anel viário no entorno do aeroporto e canalização de esgoto pluvial. O projeto faz parte do plano de expansão do Salgado Filho apresentado pela Infraero.

7 – Corredor BRT da Protásio Alves
Três importantes avenidas de Porto Alegre passarão por obras para abrigarem os corredores BRT (Bus Rapid Transit), sigla em inglês para Trânsito Rápido de Ônibus. Segundo a prefeitura, trata-se de uma rede de transporte coletivo moderno, rápido e capaz de atender a uma grande quantidade de passageiros. O sistema foi adotado em cidades como Curitiba, Bogotá e Los Angeles, entre outras.


Na Protásio Alves, o corredor BRT terá 7,5 quilômetros de extensão, todo pavimentado com placas de concreto. Ao longo dele, 11 estações serão adaptadas para receber o sistema, com plataformas de embarque/desembarque no mesmo nível dos veículos articulados e com bilhetagem externa. Parte da obras, que custarão R$ 55,8 milhões e incluem a construção de um terminal na Manoel Elias, já estão em processo de licitação.

8 – Corredor BRT da Bento Gonçalves
O corredor BRT da Avenida Bento Gonçalves terá 6,5 quilômetros de extensão. Ao longo dele, serão instaladas 12 estações, além da construção de dois terminais, nas avenidas Azenha e Antônio de Carvalho. Esses terminais, situados nas pontas da rede, são chamados de “portais” e serão compostos por prédios com estacionamento, bicicletário e outros serviços. A substituição do corredor já entrou em licitação.


Com o projeto BRT, a prefeitura pretende reduzir a média de 33 mil ônibus que se deslocam ao centro diariamente. A ideia é que os passageiros procedentes dos bairros de Porto Alegre e da Região Metropolitana alcancem os portais ou o Terminal Triângulo e a partir deles embarquem na rede rumo ao seu destino. Mesmo que tomem vários ônibus, os clientes pagarão apenas uma passagem, desde que não saiam das estações.

9 – Corredor BRT da João Pessoa
Com a inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal, o corredor BRT da Avenida Assil Brasil foi excluído do “pacote da Copa” e deu lugar a outro, na Avenida João Pessoa. Serão 4,4 quilômetros de corredor, que fará a ligação entre o BRT da Bento Gonçalves e o Centro. As obras custarão R$ 32,5 milhões, e o processo de concorrência pública deve ser aberto até janeiro.


10 – Monitoramento Operacional dos corredores
Além das ações de melhoria em ruas e avenidas e no sistema de transporte público, Porto Alegre adotará um centro de monitoramento em tempo real do tráfego nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Serão investidos R$ 14,4 milhões na implementação do projeto, que está em fase final de elaboração e deve começar a operar a partir de janeiro de 2014.


Com a ajuda da tecnologia, técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) poderão controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego. As estações e o interior dos veículos serão monitorados por circuito interno de TV, que permitirá avaliar o grau de lotação de ambos. As imagens chegarão ao centro de controle através de fibras ópticas ou antenas de micro-ondas. Painéis eletrônicos em cada estação informarão os passageiros sobre a previsão de chegada dos coletivos.


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Informações: G1 RS
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Projeto do metrô de Porto Alegre está liberado para receber propostas

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O projeto de construção do metrô de Porto Alegre (MetrôPoa) já está liberado para receber propostas de empresas interessadas em executar a obra. Após apresentação realizada nesta segunda-feira pelo Poder Executivo Municipal, os interessados em participar do processo licitatório terão até o dia 12 de novembro para expor sugestões sobre diferentes métodos construtivos, entre eles o tipo de trem, a sinalização, as informações ao usuário e as concepções dos terminais e estações.

De acordo com o prefeito José Fortunati, com as diretrizes de manifestação e os critérios de seleção já estabelecidos, resta apenas identificar qual a tecnologia que deverá ser utilizada. “A nossa preferência é o modelo “tatuzão”, com impacto menor, diferente daquele que teríamos de abrir uma cova e interromper várias passagens da cidade, como as avenidas Assis Brasil e Farrapos”, destacou. 


Será escolhido o formato mais qualificado para a demanda de Porto Alegre, observando critérios como menores custos de implantação e de operação, maior durabilidade e confiabilidade e menores impactos de obras, ambiental e urbanístico. O secretário de Estado do Planejamento, João Motta, enfatizou a contribuição do MetrôPoa para a modernização do transporte coletivo. “O metrô trará à Região Metropolitana e a Porto Alegre a qualidade que a mobilidade urbana merece e não tem”, disse.

A seleção do formato vencedor será realizada por grupo técnico composto por representantes da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC), da Procuradoria-Geral do Município e das secretarias municipais de Gestão e Acompanhamento Estratégico, da Fazenda e de Obras e Viação. A decisão final será validada pelo Comitê Gestor das PPPs de Porto Alegre, integrado por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), da Sociedade de Engenharia (Sergs-RS), da Federasul e da prefeitura. Orçado em R$ 2,4 bilhões, o MetrôPoa deverá atender diariamente a um público médio de 310 mil passageiros. 

Informações: Correio do Povo

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Cidade de Porto Alegre só terá metrô em 2019

terça-feira, 24 de junho de 2014

Sonho antigo dos porto-alegrenses, o projeto do metrô da Capital, apesar de ainda não ter saído do papel, segue avançando. A prefeitura também se mantém otimista com a realização dessa conquista para a cidade. A estimativa é iniciar a operação da primeira linha do metrô — que irá do Terminal Triângulo até o Mercado Público em 17 minutos — no segundo semestre de 2019. Cálculos indicam que o transporte será utilizado por cerca de 325 mil pessoas por dia, o que leva o Paço Municipal a crer que o modelo não vai gerar prejuízo aos cofres públicos. 

Técnicos do metrô de Madrid, contratados pelo executivo municipal como validadores independentes, desembarcaram em Porto Alegre no fim de maio para ajudar na análise das quatro propostas apresentadas em abril pela iniciativa privada. Os espanhóis — que também estão assessorando o governo baiano na construção do metrô de Salvador — permanecem na cidade até a consolidação do projeto. “Eles têm isenção total para olhar os modelos e dizer tecnicamente qual o melhor”, explica o secretário de Gestão, Urbano Schmitt. 

A Proposta de Manifestação de Interesse lançada pela prefeitura sugeriu um traçado mínimo de linha, que poderá ser aumentado ou modificado, incluindo alterações na localização das estações, conforme a necessidade. As propostas apresentadas estão divididas em nove capítulos, tornando possível que trechos de cada um dos projetos sejam incorporados à concepção final. “Algumas empresas podem ter construído melhor um aspecto, enquanto que outras podem ter proposto melhor outros pontos”, aponta o gerente do MetrôPoa, Luís Ribeiro.

Quem paga pelo projeto, ou pelas partes utilizadas de cada uma das quatro propostas, é a empresa vencedora da licitação, que executará a obra e terá o direito de administrar o sistema por 25 anos. O edital deve ser lançado até o final do ano. Os interessados terão em torno de três meses para entregar a oferta de menor valor da parcela de contraprestação da prefeitura, estimada em R$ 20 milhões anuais, totalizando R$ 500 milhões ao fim dos 25 anos. Na prática, esse valor extra pago pela prefeitura — além do investimento de R$ 690 milhões que será feito na obra propriamente dita —  funciona como um subsídio para viabilizar a operação pelo tempo de amortização do investimento. “O pacote que estamos contratando é o preço da construção e da operação do metrô arrecadando a passagem de 325 mil passageiros por dia durante 25 anos”, explica Schmitt.

Perfuração a mais de 25m

A prefeitura acredita que a construção levará, no máximo, cinco anos para ficar pronta. A perfuração será exclusivamente feita pelo subterrâneo, utilizando o método construtivo conhecido como shield. Isso significa que não haverá interrupções de tráfego em áreas extensas. A escavação do túnel para o metrô ocorrerá de 25 a 30 metros de profundidade. A estrutura geológica da Capital não deve ser um problema de engenharia, pois a maior parte do solo é arenito. 

Apenas a área central é composta por granito, material de perfuração mais difícil. O município ficará responsável pelas desapropriações, avaliadas em R$ 195 milhões. “Já foi feita uma demarcação dentro do projeto básico, mas que poderá ser modificada”, alerta Schmitt.

Depois, Azenha ao Mercado Público

A prefeitura aposta que a mesma empresa privada que fará a primeira linha do metrô da Capital também fará uma parceira para construir a segunda linha, cujo traçado ligará a Azenha ao Mercado Público. “A empresa que ganhar a primeira etapa tem a condição de depois explorar a segunda”, afirma o secretário de Gestão, Urbano Schmitt. Ele esclarece que os custos dessa nova obra, no entanto, ainda não foram estimados e não fazem parte do projeto inicial.

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Metrô de Porto Alegre reduziria em 70% o trânsito de ônibus na área central

domingo, 26 de setembro de 2010

Se o planejamento der certo e os prazos forem cumpridos, Porto Alegre poderá contar com o primeiro trecho do metrô em 2016. A implementação subtrairia 23,1 mil dos 33 mil ônibus que circulam hoje pela área central todos os dias.

> Como será o novo sistema de transporte
> Benefícios do transporte para o futuro
Um veículo subterrâneo e silencioso pode redesenhar a paisagem do Centro. Há três décadas no imaginário dos gaúchos, o metrô de Porto Alegre seria capaz de diminuir em 70% o trânsito de ônibus, reduzir congestionamentos, desobstruir calçadas e melhorar a qualidade de vida na região.

Dos 33 mil ônibus diários que transformam a parte histórica da cidade num gigantesco terminal a céu aberto, apenas 10 mil continuariam acessando o Centro. Feita a pedido de Zero Hora, a estimativa é da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

O metrô ainda é uma sonho, mas as composições capazes de conduzir 760 pessoas numa só viagem, em intervalos de dois minutos, nunca estiveram tão próximas. Um grupo de trabalho formado por prefeitura, governo do Estado e União desenvolveu um projeto que, pela primeira vez, planeja o transporte integrado à Região Metropolitana. Os BRTs (Bus Rapid Transit, ônibus rápidos e de grande capacidade) também devem ser implantados.

– Se tudo der certo e os prazos forem vencidos, em 2016 teremos um transporte de primeiro mundo, aos moldes do existente em Paris e em Nova York – espera Marco Arildo Cunha, diretor-presidente da Trensurb.

O metrô da Capital contará, em um primeiro momento, com apenas 15,3 quilômetros articulados com BRTs. Mesmo com limitações, deve sepultar uma distorção histórica, já que das cerca de 360 linhas da Capital, 150 fazem o mesmo sentido a partir de um certo trecho.

– A ausência de planejamento permitiu que linhas se sobrepusessem de forma irracional. Os BRTs e o metrô corrigirão isso – revela Severino Feitoza Filho, coordenador técnico do Projeto de Metrô e Portais de Porto Alegre.

Fonte: Zero Hora 

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Metrô de Porto Alegre custará R$ 1,58 bilhão à União

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Ministério das Cidades confirmou nesta quinta-feira a construção do metrô em Porto Alegre. O valor total da obra deverá ficar em R$ 2,486 bilhões. Porém, com os abatimentos, provenientes das isenções fiscais o valor chega a R$ 1,580 bilhão.

O prefeito José Fortunati, que participou nesta manhã de uma reunião em Brasília, saiu otimista do encontro:

— Os questionamentos foram respondidos com tranquilidade, mostramos que temos um projeto operacional, que, além de servir para integrar o sistema de transporte em Porto Alegre, integra também com a Região Metropolitana.

O Secretário Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima, confirmou o projeto para Porto Alegre.

— Tenho certeza que Porto Alegre será contemplada. O projeto da linha 2 é uma proposta defensável que realmente melhora a qualidade de vida da população.

Com um trajeto de 15 quilômetros, a linha começará na Esquina Democrática, no Centro, e se estenderá até a sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), na Avenida Assis Brasil, região norte da Capital.

A expectativa do executivo municipal é que o metrô de Porto Alegre comece a fazer suas primeiras viagens apenas em 2017.A construção deve começar a ser executada no segundo semestre de 2012 e levar de quatro a cinco anos para ser concluída.

Fonte: Zero Hora

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Ministra diz que metrô de Porto Alegre tem projeto adiantado

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira (16) que Porto Alegre “leva vantagem” sobre os projetos das demais cidades no PAC Mobilidade Grandes Cidades, programa apresentado pelo governo com orçamento de R$ 18 bilhões que serve para melhorar a infraestrutura de transporte público das 24 maiores aglomerações urbanas do país.

Segundo a ministra, o projeto básico para construção do metrô de Porto Alegre já está pronto e a prefeitura está apenas aperfeiçoando a proposta. Além disso, a capital gaúcha atende aos critérios para seleção de projetos. Dentre eles, o fato de ser sede de jogos da Copa do Mundo em 2014.

No entanto, ela adiantou que qualquer decisão sobre projetos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) só sairá em julho.

Perguntado a respeito, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti, disse que saía do Ministério do Planejamento otimista com a sinalização positiva da ministra, uma vez que o metrô de Porto Alegre “se enquadra totalmente” nos critérios exigidos pelo PAC Mobilidade.

Segundo Fortunatti, a prefeitura de Porto Alegre desenvolve o projeto básico há mais de um ano, bem como na modelagem financeira para viabilizar a obra, que terá 15 quilômetros em sua fase inicial e está orçada em R$ 2,3 bilhões, com prazo de entrega no primeiro semestre de 2014.

Fortunatti disse que vai negociar o financiamento de R$ 1,5 bilhão com a União e R$ 800 milhões com a iniciativa privada. Afirmou também que “a prefeitura não vai oferecer subsídios para atrair empresários”.
Fonte: DCI

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Porto Alegre: Com obras adiadas, atual projeto do BRT não solucionaria transporte público, diz engenheiro

domingo, 18 de agosto de 2013

O sistema BRT (Bus Rapid Transit), previsto inicialmente para ser uma das novidades de Porto Alegre para a Copa do Mundo de 2014, só deverá funcionar após o término do Mundial – a primeira etapa da obra, que consiste na pavimentação dos corredores com placas de concreto, teve o prazo de conclusão adiado pela Prefeitura para dezembro de 2013. A construção de terminais e estações ainda depende do término de processos de licitação.

As obras estão em andamento nas avenidas João Pessoa, Bento Gonçalves e Protásio Alves, nas quais serão erguidos, respectivamente, os terminais Azenha, Antônio de Carvalho e Manoel Elias. Em vídeo oficial divulgado pela Prefeitura de Porto Alegre em julho, o sistema é descrito como a “solução para agilizar o trânsito na Copa do Mundo”, e que ficará como um legado para a cidade. A narrativa explica que, com o novo modelo, o transporte público ganhará “em velocidade”, além de gerar menos poluição.


Segundo o site Transparência na Copa, mantido pela Prefeitura para atualizar o andamento das obras para a competição, a pavimentação nas três avenidas estaria finalizada entre agosto e setembro de 2013. No entanto, por meio da sua assessoria, a Secretaria de Gestão da Capital afirmou que as reformas devem atrasar. A nova data para a finalização da primeira parte está fixada para dezembro.

A Secretaria justificou a demora por dois motivos: o problema na extração de areia, que teria prejudicado diversos empreendimentos em Porto Alegre, e as dificuldades de acelerar os trabalhos nos trechos mais centrais, que avançaram de forma mais lenta em relação ao que ocorreu nos bairros. Apesar de reconhecer a modificação no prazo de entrega, o poder público ainda não atualizou as informações no portal.

No início de agosto, em entrevista ao Sul21, o secretário Urbano Schmitt afirmou que os projetos para a construção dos terminais e estações ainda estavam sendo produzidos. No portal da Transparência, a definição do atual estágio do processo licitatório para ambos os trechos é a mesma: “em elaboração”. Como forma de garantir os recursos para o sistema BRT, a Prefeitura buscou adequar a obra ao PAC Mobilidade do governo federal, que prevê o financiamento mesmo após o início da Copa.

“BRT não pode substituir metrô”, afirma engenheiro
Para o engenheiro Mauri Panitz, o sistema BRT pode ser importante para a mobilidade urbana da cidade, mas não pode ser visto como “a solução do transporte público”. Panitz, que por anos foi professor da PUC-RS, defende que Porto Alegre invista no projeto de um metrô: “é preciso continuar com a ideia do metrô, o BRT precisa ser complementar a outras formas de transporte, se conectar com as estações do metrô, quando e se ele for construído”.

Panitz disse que o sistema BRT, já utilizado em cidades como Curitiba, pioneira nesta forma de transporte, “por vezes é acompanhado de um grande marketing”, mas ressalta a importância da nova pavimentação dos corredores. “Esta modificação é positiva, deve oferecer mais segurança e conforto para os usuários, e também reduzir os custos de manutenção dos veículos”, opina.

Na visão do especialista, se isso de fato acontecer, as modificações poderiam gerar reduções no preço da tarifa geral. “Se os custos de manutenção diminuem, é reduzido também o custo operacional como um todo – o que pode modificar para baixo o preço da passagem”, diz. Mauri Panitz acrescenta que “com menos dinheiro, mas com outro projeto” seria possível obter um maior impacto no trânsito da cidade.

O engenheiro defende um novo sistema de estacionamento, para que o espaço próximo ao meio-fio das vias públicas seja destinado também à circulação. Para tanto, seria necessária a construção de garagens, tanto acima como abaixo do solo. “O prefeito (José Fortunati) e os seus secretários acreditam que apenas com obras vai se resolver o problema do transporte, mas não é verdade”, finalizou.

Por Iuri Müller
Informações: Sul21.com.br
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Governo Federal pede redução dos valores do metrô de Porto Alegre

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A modelagem financeira para viabilização do metrô de Porto Alegre foi pauta de reunião ocorrida nesta terça-feira (6), em Brasília, entre a prefeitura da Capital e os governos estadual e federal. No encontro, o governo federal solicitou o realinhamento dos valores a serem investidos por cada ente. De acordo com os representantes dos ministérios, o volume de pedidos cadastrados no Programa de Acelaração do Crescimento (PAC) superou, e muito, as expectativas iniciais da União. Orçado em R$ 2,4, bilhões, o projeto do metrô de Porto Alegre prevê R$ 1,58 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU).

"Vamos fazer a discussão desta equação financeira nos próximos dias, junto com os governos estadual e federal, para que possamos até sexta-feira ter uma solução de viabilidade para o projeto, buscando atender o pedido de reduzir o volume de recurso do OGU, mas respeitando os já saturados limites de financiamento e pagamento de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul", afirmou o prefeito José Fortunati, lembrando que todas as obras de preparação para Copa previstas pela cidade serão pagas pelos cofres municipais.

Participaram do encontro o prefeito José Fortunati, o secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, o secretário estadual do Planejamento, João Motta, secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, o secretário do Programa de Aceleração do Cresimento (PAC) no Ministério do Planejamento, Maurício Muniz , o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto Alves, e o secretário executivo do Ministério das Cidades, Roberto Muniz.

O projeto prevê traçado nas Avenidas Assis Brasil, Brasiliano de Moraes , Benjamin Constant, Cairú e Borges de Medeiros, com extensão de 14,88 km, 25 composições de 4 carros e capacidade de embarque para 300 mil passageiros por dia. Ao todo serão 13 estações (Fiergs , Bernardino Silveira Amorim, Sarandi, Dona Alzira, Triângulo, Obirici, Bourbon , Cairú, Félix da Cunha, Ramiro Barcelos, Voluntários/Conceição e Rua da Praia).

Equação financeira

Total do empreendimento: 2.468.540.000,00

(-) Isenções Estadual / ICMS: 243.000.000,00

(-) Isenções Municipal / ISSQN: 22.000.000,00

Contraprestação Municipal (R$) 300.000.000,00

Financiamento privado (R$) 323.540.000,00

Valor de Repasse / OGU (R$): 1.580.000.000,00


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Sistema Aeromovel de Porto Alegre tem início de operações

terça-feira, 22 de abril de 2014

O segundo veículo do sistema Aeromovel de Porto Alegre passou a operar experimentalmente entre a Estação Aeroporto do metrô da cidade e o Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho, na última segunda-feira (14/04). O A200 tem capacidade para 300 passageiros, o dobro do A100, que já circulava também em caráter experimental desde a abertura ao público da conexão metrô-aeroporto, em agosto de 2013.

Segundo o engenheiro da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) e coordenador do projeto de implantação da linha, Sidemar Francisco da Silva, esse momento é importante para avaliar o comportamento do sistema, especialmente as fontes de energia, o veículo e a via. Testes e ajustes serão feitos até que o veículo apresente condições estáveis para atuar em tempo integral.

A conexão metrô-aeroporto via tecnologia Aeromovel percorre um trajeto de 814 metros em dois minutos. A linha funciona ainda em caráter experimental, das 6h30 às 16h, apenas em dias úteis. O meio de transporte 100% nacional apresenta baixo custo de implantação e operação, reduzido impacto ambiental e é a primeira linha comercial da tecnologia no Brasil. O usuário paga o bilhete do metrô e o ingresso na linha do aeromovel não é cobrado.

Informações: Mercado e Negócios


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Tarifa da integração metrô-ônibus de Canoas sofre reajuste nesta segunda

domingo, 28 de junho de 2015

A partir de segunda-feira a integração entre metrô e ônibus para os moradores de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, fica mais cara. O valor da integração entre o metrô e os coletivos de Canoas, operados por Vicasa (integração realizada com os cartões SIM, TRI ou TEU) e Sogal (somente com cartão TEU), passa de R$ 3,80 para R$ 4,20.

O desconto na tarifa, segundo a Trensurb, é de 9,7% com o uso dos cartões de bilhetagem eletrônica. A tarifa total sem o benefício custa R$ 4,65 (R$ 1,70 do metrô + R$ 2,95 do ônibus). O reajuste faz parte da revisão do desconto de integração por parte da Metroplan (Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional).

A integração ônibus-metrô-ônibus entre os municípios de Porto Alegre e Canoas também fica mais cara, custando R$ 7,12 com cartão. O desconto em relação à soma do total das tarifas (R$ 7,90) é de 9,9%. A integração tripla é feita com a utilização dos cartões SIM ou TRI, aceitos no metrô, nos ônibus integrados da Vicasa em Canoas e nos coletivos da Capital.

Informações: Plantão RS


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Porto Alegre: Após descartar metrô, governo federal quer implantar sistema rápido de ônibus

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Na última semana, Porto Alegre recebeu a notícia de que o sonho do metrô que era esperado para a Copa do Mundo de 2014 seria mais uma vez adiado. Após o governo federal descartar investimentos em metrôs, a solução para o transporte coletivo são os BRTS O Bus Rapid Transit System é um sistema de transporte coletivo com ônibus rápidos.

Entre as principais caracterísicas desse sistema estão:

— Embarques e desembarque rápidos por plataformas elevadas no mesmo nível dos veículos; — Sistema de pré-pagamento de tarifa

— Transferência entre rotas sem incidência de custo

— Integração modal em estações e terminais Atualmente, estão em operação 60 sistemas em todo o mundo, dos quais 13 estão na América Latina.

A previsão é que estes números sejam triplicados nos próximos cinco anos. Pelo menos 15 milhões de passageiros são transportados por dia nos BRTs.

No Brasil, o sistema foi implantando de forma pioneira em Curitiba, na década de 70. Em Porto Alegre, o BRTS atenderá pelo nome Portais da Cidade. O secretário Clóvis Magalhães destaca que o principal benefício com a implantação será desafogar a circulação de ônibus no centro de Porto Alegre e terminar com as paradas a céu aberto, como da Salgado Filho, por exemplo. Segundo ele, o projeto também é mais barato do que o metrô, o que o governo federal também levou em conta.

— Todo investimento que faremos nos Portais da Cidade equivalem a mais ou menos um quilômetro de metrô. Esta é uma realidade, ela tem uma condição objetiva. Ela realiza uma melhoria para a cidade, tanto em termos ambientais quanto de acessibilidade à área central (da cidade). O custo total da implantação do projeto está estimado em US$ 210 milhões, incluindo investimentos privados e contrapartidas da prefeitura. As obras devem começar no primeiro semestre do ano que vem e devem durar até dois anos.

A cidade de Salvador também optou pelo BRT em detrimento do metrô, assim como o Rio de Janeiro, no planejamento para a Copa 2014 e as OlimpíadasSegundo a ministra-chefe da Casa Civil, a mudança de planos foi uma decisão do governo federal, que não tem recursos para arcar com a obra nas 12 cidades-sede.

— Nós não vamos fazer nenhuma obra de metrô no Brasil inteiro. Nós vamos dar prioridade para as BTRs, porque, caso contrário, não teríamos recursos suficientes. Isto está acontecendo em todas as capitais.
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Metrô de Porto Alegre e Belo Horizonte pode entrar em pacote de concessões do governo

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O governo avalia incluir no seu novo pacote de concessões grandes obras de mobilidade urbana, privatizando projetos de metrô há mais de 20 anos prometidos para grandes capitais, mas nunca realizados. Os trens de Porto Alegre e Belo Horizonte devem ser os principais desse adendo ao programa de logística, que já prevê investimentos em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos. A previsão é que o valor movimentado ficará entre R$ 110 bilhões e R$ 130 bilhões nos próximos anos.

Para inflar o tamanho do pacote que será anunciado na próxima terça-feira, o Planalto chamou o Ministério das Cidades para apresentar quais projetos de mobilidade estariam prontos para ser incorporados imediatamente à nova fase do plano de investimentos.

O setor vem tentando, sem sucesso, destravar com dinheiro público grandes empreendimentos nas principais metrópoles do País desde a preparação para a Copa do Mundo, iniciada em 2009. Em 2013, foi criado um Pacto pela Mobilidade para tentar responder aos primeiros protestos populares de meados daquele ano, mas a maioria das obras continua no papel.

Segundo apurou o Estado, o problema é que, como muitos desses empreendimentos também dependem de parcerias com governos estaduais e municipais, poucos projetos estariam com seus estudos suficientemente preparados para ser anunciados agora.

De acordo com interlocutores do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, o ministério está desenvolvendo projetos de concessões para ajudar os Estados, mas uma boa parte não está "madura", então ainda não seria possível anunciá-los. Por isso, ainda está sendo avaliado o quanto a pasta poderá contribuir para o plano.

Ainda assim, pelo menos dois metrôs administrados pelo governo federal podem integrar o pacote de privatizações. Um deles seria o de Belo Horizonte, operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), estatal vinculada ao próprio Ministério das Cidades. Inaugurado em 1986, o metrô de BH ainda tem apenas uma linha em funcionamento, enquanto os projetos de duas outras não saíram do papel.

A ideia de uma Parceria Público Privada (PPP) para o metrô da capital mineira chegou a ser proposta pelo governo estadual em 2009, na gestão do tucano Aécio Neves, durante as preparações para a Copa do Mundo de 2014, mas nunca houve acordo com o governo federal. Agora, com o governo do Estado nas mãos do petista Fernando Pimentel, a concessão do sistema de Belo Horizonte deve virar realidade.

Outro projeto mais consolidado e pronto para ser passado ao mercado seria o metrô de Porto Alegre, operado pela estatal federal Trensurb e inaugurado há 30 anos, em 1985. Além disso, o governo federal estuda a criação de um fundo garantidor para viabilizar os financiamentos necessários para ampliação dessas linhas de metrô.

Portos

Conforme adiantado ontem pelo Estado, o pacote de Dilma, a ser anunciado na terça-feira, deve incluir 11 rodovias (4.382 km), quatro aeroportos em grandes capitais (Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis), sete aeroportos regionais, além de ferrovias.

Também será tentado colocar na rua as licitações do bloco 1 de arrendamento portuário recém-liberados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). São 29 terminais, sendo nove em Santos e 20 no Pará, com previsão de investimento total de R$ 4,7 bilhões. Colaborou Ricardo Della Coletta. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Trensurb projeta retomar operação em Porto Alegre até setembro e anuncia integração com ônibus

quarta-feira, 10 de julho de 2024

A Trensurb divulgou nesta segunda-feira o plano de recuperação das áreas e estruturas da empresa atingidas pelas enchentes de maio. A meta principal é possibilitar a retomada da circulação das composições entre as estações Novo Hamburgo e Farrapos até o dia 20 de setembro. Em um segundo momento, a previsão é chegar até a Estação Mercado, no Centro de Porto Alegre, até 24 de dezembro, ainda com restrições de velocidade e nos intervalos entre viagens, mas com todas as garantias de segurança.

Com base em levantamentos realizados pelo corpo técnico da empresa desde o início das enchentes, foram identificados 55 projetos necessários para a recuperação da Trensurb e a retomada da operação plena, totalizando um investimento estimado de R$ 273 milhões. Esses projetos preveem a recuperação de sistemas de energia, sinalização, bilhetagem, via permanente, edificações e equipamentos.

No momento, o principal fator para permitir a ampliação da operação é a recuperação dos sistemas de abastecimento e proteção de energia. Com a enchente, duas das cinco subestações da empresa – Farrapos, em Porto Alegre, e Fátima, em Canoas –, além de cabines de proteção ao longo da linha, ficaram alagadas, sofrendo danos permanentes em equipamentos de alta-tensão.

Segundo a empresa, as subestações da Trensurb recebem a energia elétrica das concessionárias, em alta-tensão e corrente alternada, e convertem para corrente contínua, reduzindo também a voltagem para que possa alimentar a tração dos trens. Já as cabines equalizam a tensão ao longo da rede e isolam trechos conforme necessário.
Outro projeto do plano de recuperação é a recuperação da via permanente, incluindo a substituição do lastro de pedra britada que foi afetado pelas enchentes e contaminado pela areia e lodo, tendo suas características modificadas e prejudicando a estabilidade da via. Esse trabalho de recuperação deverá ser realizado em um trecho de cerca de 22 quilômetros de trilhos, resultando na necessidade de substituição de até 16,7 mil dormentes.

Viagens mais baratas até Porto Alegre a partir de sábado

A partir do próximo sábado, as viagens entre o eixo norte da Região Metropolitana e Porto Alegre ficarão mais baratas para a população. A Trensurb aprovou nesta segunda-feira a cobrança de tarifa de forma integrada aos ônibus que fazem o percurso da Estação Mathias Velho ao Centro da capital.

Com a recuperação do sistema de bilhetagem eletrônica do metrô, a Trensurb volta a efetuar a cobrança de sua tarifa normal, de R$ 4,50 nas 14 estações em operação. Esse valor também dará aos usuários o direito de utilizar os ônibus para chegar ao Centro de Porto Alegre, junto à Estação Mercado, sem pagamento adicional, pois a empresa metroviária passa a assumir a responsabilidade pelo custeio desse trajeto.

Informações: Correio do Povo

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Porto Alegre: Edital traz projeções sobre operação do metrô e BRT

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Atualmente, o sistema de transporte coletivo de Porto Alegre é formado por 424 linhas de ônibus, que transportam 1,1 milhão de passageiros por dia útil. A frota cadastrada é de 1.704 veículos, dos quais 399 possuem ar-condicionado e 998 são adaptados aos portadores de deficiência. A partir do próximo ano, quando as empresas vencedoras da licitação devem iniciar a operação, algumas mudanças começarão a ser sentidas pela população, principalmente no que se refere à qualidade do sistema. 

A frota, por exemplo, terá ampliação de 90 veículos, para compensar a diminuição do número de passageiros em pé, de seis para quatro pessoas por metro quadrado. Além disso, todos os veículos deverão estar adaptados para a acessibilidade de pessoas com deficiência já no início da operação. O edital da concorrência pública, que será internacional, foi publicado ontem no site www.portoalegre.rs.gov.br/smf.

Entre as principais diferenças do primeiro, lançado seis meses antes e que não teve nenhum concorrente interessado, está a possibilidade de participação de empresas estrangeiras, a ampliação do tempo para climatizar toda a frota – de cinco para dez anos – e projeções mais detalhadas sobre o início da operação dos BRTs e do metrô.

A principal justificativa dos empresários para não participarem da primeira licitação foi a insegurança jurídica do documento, principalmente no que se refere ao início da operação do BRT e do metrô, que deve reduzir em até 60% a atuação dos ônibus em uma das bacias. De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, quando houve a determinação de publicação, o projeto operacional do BRT ainda estava em curso, junto com a análise do metrô.  

Isso não permitiu que o primeiro edital contivesse muitas previsões sobre como seria o reequilíbrio do contrato. Atualmente, os estudos avançaram e existe maior detalhamento sobre os dois novos modais, o que permite maior conhecimento aos empresários para a elaboração das propostas e para prever os impactos futuros. 

De acordo com o edital, com o início desses serviços, será realizada a revisão do percentual de participação do mercado, para manutenção da equação econômico-financeira do contrato, vinculando-se o reequilíbrio da concessão à taxa interna de retorno declarada pela concessionária na sua proposta. 

Em uma das situações simuladas, com a operação dos BRTs e do metrô entre a Fiergs e o Centro, existiria uma redução média de 13,7% no número de viagens de ônibus, 32,6% na frota e 30,9% na rodagem percorrida no dia em relação à situação atual. “Além disso, avaliamos profundamente os estudos sobre, por exemplo, o índice de consumo do óleo diesel. Isso na tentativa de desonerar a relação de negócio das empresas. Também reduzimos o alto valor das multas contratuais. Utilizamos diversos modelos técnicos para atender a todos os requisitos e permitir a competição”, completou Cappellari. 

No dia 24 de novembro, as propostas serão recebidas pela EPTC, e a comissão de licitação terá 60 dias para escolher as melhores. As empresas ou consórcios poderão apresentar proposta para quantos lotes lhes interessar, sendo selecionadas apenas para um. Após a definição das vencedoras, as concessionárias terão 180 dias para iniciar a operação, caso não haja ação judicial. O prazo da concessão será de 20 anos, contado da data de início do transporte. 

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


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