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Seis das 10 obras de trânsito da Copa em Porto Alegre não saíram do papel

terça-feira, 12 de junho de 2012

A dois anos da Copa do Mundo, mais da metade das obras de mobilidade urbana previstas na matriz de responsabilidades para Porto Alegre ainda não saiu do papel. A prefeitura garante que o andamento está dentro do cronograma e que será possível aprontar tudo até o prazo final, em dezembro de 2013. Das 10 obras que alterarão o trânsito da cidade e deixarão um legado para os porto-alegrenses, seis ainda estão no papel. O total de investimentos no trânsito da capital do Rio Grande do Sul é estimado pelo governo federal em R$ 560,4 milhões, entre recursos locais e federais.

Complexo da Rodoviária
Para contar como está o planejamento de Porto Alegre para o Mundial, desta terça (12) até a sexta (15), o G1 fará balanço da situação das obras viárias, do aeroporto, da capacitação e da infraestrutura para receber turistas e do estádio. Se as reformas começarem mesmo dentro do previsto, a projeção é de conclusão até o fim do ano que vem. Algumas, já em andamento, podem ser terminadas ainda no primeiro semestre do próximo ano. O urbanista João Hermes Junqueira, professor de Trânsito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), concorda. “Grande parte dos projetos tem condições de conclusão como programado”, afirmou.

O secretário de Gestão da Prefeitura, Urbano Schmitt, exalta as obras que já estão sendo realizadas, como o terminal de Bus Rapid Transit (BRT) da Avenida Protásio Alves e a duplicação da Avenida Beira-Rio, que fica próxima ao estádio do Inter, sede de cinco partidas do Mundial. “Estamos bem, em um estágio bem adiantado, se olharmos todo o processo”, disse o secretário.
O urbanista teme, no entanto, que a burocracia atrase os processos. Dentro das etapas que compõem as obras, ainda há oito licitações a serem iniciadas. Além de apontar o risco de desistência por parte da empresa vencedora de um processo, alerta que licitações podem ficar sem concorrentes. “Há muita obra sendo realizada. As empresas estarão envolvidas, e não acham determinadas obras interessantes, então podem não entrar na licitação. E se a licitação não acontece, tudo tem de ser feito de novo, e a burocracia demanda tempo”, disse o secretário.

Confira a situação das obras
1 - Avenida Tronco
Situação: aguardando desapropriações.
O tráfego de veículos nas imediações do Estádio Beira-Rio deverá ficar obstruído seis horas antes e seis horas depois da realização de jogos da Copa em Porto Alegre. A Avenida Moab Caldas, chamada de Avenida Tronco, será a alternativa para ligar a Zona Sul às demais regiões da cidade. A avenida começa perto da Icaraí, no Bairro Cristal, e vai até a Oscar Pereira, por onde é possível chegar aos demais pontos da cidade.

A obra prevê a duplicação da via nos dois sentidos, a construção de uma ciclovia e de um corredor de ônibus. O problema é que, para isso, cerca de 1,4 mil residências da Vila Cruzeiro terão de ser retiradas do entorno e cerca de 6 mil pessoas serão reassentadas. Novas casas serão construídas nas ruas Silveiro e Banco da Província, no Bairro Santa Teresa, também na Zona Sul.

A Prefeitura está realizando o chamamento público para a construção e instalou escritórios de atendimento para as famílias. A obra é dividida em quatro trechos. Para os dois primeiros, entre a Gaston Mazeron e a Rótula do Papa, uma licitação será aberta no próximo dia 15. Já para as etapas 3 e 4, a empresa vencedora da concorrência iniciará as obras em junho de 2012.
Valor da obra: R$ 139 milhões (R$ 9,7 milhões a cargo da prefeitura e R$ 129,3 milhões a cargo do governo federal por meio de financiamento)
Sistema de ônibus BRT
O transporte coletivo também deve ter melhorias na Copa do Mundo. Será implantado um sistema de Bus Rapid Transit (BRT), que já utilizado em cidades como Rio de Janeiro. São ônibus que andam em um corredor específico, com mais de uma porta para entrada e saída. Eles param em terminais específicos para o BRT, que ficam no mesmo nível do veículo. O pagamento da tarifa é feito no próprio terminal e não dentro de cada carro, possibilitando que o usuário ande em mais de um ônibus e fazendo conexões entre as estações pagando apenas uma passagem. Com os BRTs, a Prefeitura pretende dar mais agilidade ao serviço. Serão feitas três obras para implantar o sistema, em três diferentes pontos da cidade.

2 - BRT Protásio AlvesSituação: em andamento.
Uma das mais movimentadas avenidas da capital, a Protásio Alves se estende da Região Central da cidade até a Zona Norte. A avenida já conta com corredores de ônibus separados dos carros nos dois sentidos, que serão adequados ao sistema BRT. A obra está em andamento. O asfalto que cobre a via está sendo trocado por uma placa de concreto. O corredor terá sete quilômetros, com 14 estações e um terminal.
Valor: R$ 55,8 milhões, R$ 53 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 2,8 milhões a cargo da Prefeitura)

3 - BRT João Pessoa
Inicialmente, seria construído um terceiro terminal BRT na Avenida Assis Brasil, na Zona Norte. Os planos mudaram após a inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal. O projeto deu lugar a outro BRT, na Avenida João Pessoa, que liga o Centro ao Bairro Santana passando pelo Parque da Redenção, um dos principais da cidade. O projeto foi elaborado, e a licitação será aberta no próximo dia 27. O corredor terá 3,8 km, com um terminal e seis estações.
Valor: R$ 32,5 milhões (R$ 28 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 4,5 milhões a cargo da Prefeitura)

4 - BRT Bento Gonçalves e Terminal Antônio Carvalho
Situação: em andamento.
A Avenida Bento Gonçalves é uma das vias de acesso a Porto Alegre pela Região Metropolitana, e também terá um terminal de BRT. A obra terá 6,5 quilômetros de extensão, com 12 estações e dois terminais, nas avenidas Azenha e Antônio de Carvalho. Atualmente, está tendo o asfalto trocado por uma placa de concreto.
Valor: R$ 24,2 milhões (R$ 23 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 1,2 milhões a cargo da Prefeitura)

5 - Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
A Rua Voluntários da Pátria, no Centro de Porto Alegre, terá 3,5 km de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório, e ganhará um terminal de ônibus junto à estação São Pedro do Trensurb, o trem que liga Porto Alegre à Região Metropolitana. A obra é dividida em dois trechos: o primeiro, que vai do Viaduto da Conceição à Rua Ramiro Barcelos, teve a licitação concluída. O segundo, entre a Ramiro Barcelos e a Avenida Sertório, segue em fase final de projeto.
Valor: R$ 30 milhões (R$ 24 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 6 milhões a cargo da Prefeitura)

6 - Complexo da RodoviáriaSituação: aguardando licitação.
A Rodoviária de Porto Alegre fica no Centro da cidade, o que causa um grande congestionamento no local. Para aliviar o tráfego no entorno do complexo, será construído um viaduto sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco, e de um terminal de ônibus no canteiro central, com acesso subterrâneo. A licitação está concluída, mas o contrato só poderá ser assinado após uma decisão judicial. A outra etapa é a própria reformulação da Rodoviária. O projeto ainda está sendo elaborado.
Valor: R$ 21 milhões (R$ 19 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 2 milhões a cargo da Prefeitura)


7 - Implantação de cinco obras na Terceira Perimetral
Situação: uma etapa teve contrato assinado, outras quatro estão em licitação.
O corredor da Terceira Perimetral, que liga as zonas norte e sul de Porto Alegre, terá cinco obras, três passagens subterrâneas e dois viadutos ao longo dos 12,3 quilômetros de extensão. O objetivo é fazer uma ligação entre o Beira-Rio e o Aeroporto Salgado Filho sem passar pela Região Central. A primeira passagem subterrânea, na Anita Garibaldi, teve a licitação concluída e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), órgão da Prefeitura, realiza um planejamento para criar rotas alternativas, realizando alterações em vias secundárias próximas ao local. As demais passagens, nas avenidas Ceará e Cristóvão Colombo, estão em processo de licitação.

Os dois viadutos, nas avenidas Bento Gonçalves e Plínio Brasil Milano, também não começaram a ser construídos. A abertura dos envelopes da licitação para a primeira obra ocorre nesta sexta-feira (15). O projeto para a segunda obra está sendo elaborado.
Valor: R$ 120,4 milhões (R$ 94,6 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 25,8 milhões a cargo da Prefeitura)

8 - Duplicação da Avenida Beira-Rio
Situação: uma etapa concluída, duas em andamento e outras duas aguardando licitação.
Obra na Avenida Beira-Rio é uma das quatro que estão em andamento (Foto: Jéssica Mello/G1)A Avenida Edvaldo Pereira Paiva, a Beira-Rio, será de vital importância para a Copa do Mundo, pois liga o Centro à Zona Sul passando pelo Estádio Beira-Rio. A via ganhará três novas faixas nos 5,8 quilômetros entre a Usina do Gasômetro, ponto turístico na orla do Guaíba, e o viaduto da Pinheiro Borda. A pavimentação dos trechos 1 e 2 está concluída. A primeira etapa, entre a Aureliano de Figueiredo Pinto e a Ipiranga, foi liberada neste sábado (9). Para a segunda, entre a Ipiranga e a Beira-Rio, falta implantar a iluminação e a sinalização. O tráfego entre a obra no trecho 3, um velódromo até o Viaduto Pinheiro Borda, está em fase de pavimentação. Já o quarto trecho, entre a Rótula das Cuias e o Gasômetro, está em fase de licitação.

Ainda como parte do projeto, está em construção uma ponte sobre o Arroio Dilúvio. A obra está em fase de fundação e alargamento das vias. Segundo a Prefeitura, estão sendo construídas estruturas pré-moldadas, que serão acopladas ao local. Será erguido também um viaduto junto ao cruzamento entre as avenidas Pinheiro Borda e Padre Cacique, que dão acesso ao Beira-Rio para quem sai do bairro Cristal. Neste mês, a prefeitura está recebendo propostas para a licitação.
Valor: R$ 82,3 milhões (R$ 78,2 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ R$ 4,1 milhões a cargo da Prefeitura)

9 - Prolongamento da Avenida Severo Dullius
Situação: em andamento
A Avenida Severo Dulluis é onde fica o Aeroporto Salgado Filho. O objetivo do prolongamento é facilitar o acesso da Zona Norte aos dois terminais. Para isso, a via será extendida em 2,4 quilômetros. Além das três pistas, será feita a calçada, com iluminação, e a canalização de esgoto pluvial.
Mais da metade do trecho até a Rua Dona Alzira está concluída, porém, ainda sem a pavimentação. Uma empresa fará a retirada do lixo do terreno e fazer o reaterro para a pavimentação da via, cujo projeto está em fase final.
Valor: R$ 40,8 milhões (R$ R$ 21,6 milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 19,2 milhões a cargo da Prefeitura)

10 - Monitoramento dos três corredoresSituação: em licitação
Um centro de monitoramento do tráfego será construído especificamente para que técnicos da EPTC controlem o fluxo nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Além de acompanhar o tráfego em um circuito interno de televisão, os técnicos poderão também controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego.
Valor: R$ 14,4 milhões (13,7milhões a cargo do governo federal, por meio de financiamento, e R$ 7 mil a cargo da Prefeitura)

Informações do G1 Porto Alegre


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Após BRT, 85% das linhas licitadas em Porto Alegre terão trajeto reduzido

terça-feira, 25 de março de 2014

Na próxima segunda-feira (31), será publicado no Diário Oficial de Porto Alegre o edital de licitação do transporte público da capital, adiada e aguardada por anos por parte da população. É o início de um processo de reformulação no sistema de ônibus da cidade, que deverá ser repetido também em 2015, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) Vanderlei Capellari.

A readequação do transporte coletivo começa com a licitação de 400 linhas neste ano e voltará a acontecer com a implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT), que deve ocorrer ao longo do próximo ano. “As linhas que serão licitadas agora, não todas elas, mas 85%, em média, terão uma redução no seu itinerário porque farão integração com o sistema BRT”, sintetizou Capellari em entrevista ao G1.

O processo licitatório foi antecipado em função de uma ordem judicial. A previsão da EPTC era lançar a licitação no segundo semestre de 2013. “O nosso cronograma previa que lançássemos o edital em condições ideais por agosto ou setembro, onde já teríamos o edital do metrô concluído e o projeto operacional do BRT”, pondera o diretor-presidente da EPTC.

As modificações têm por objetivo estimular o uso do transporte coletivo. Segundo um estudo da EPTC, na última década, o índice de usuários de ônibus na capital tem caído, em média, 2% ao ano. “Em dez anos, a tarifa subiu 690%, enquanto os índices inflacionários subiram em média 490% no período. Essa diferença é por causa da queda no número de passageiros”, detalha.

“Mas isso [queda no número de usuários] ocorre por uma série de fatores, como também o aumento no índice de motorização. Nós estamos indo para uma situação onde o transporte público fica caro e perdemos passageiros, é um círculo vicioso. Agora queremos produtividade e qualidade no transporte coletivo”, aposta Capellari. "A legislação atual permite até 6 passageiros por metro quadrado. Vamos reduzir para 4 passageiros por metro quadrado", exemplifica.

Primeira licitação da história
Esta será a primeira licitação do transporte público da história de Porto Alegre. No edital, a empresa que apresentar a menor tarifa vence. As áreas atendidas continuarão as mesmas, mas estão previstas algumas mudanças. Os lucros do transporte coletivo, por exemplo, serão gerenciados pela prefeitura, que irá repassar o percentual para as empresas. 

Atualmente, ocorre o contrário.
Além disso, 2% dos ganhos serão investidos na qualidade do transporte e a cada 30 dias será analisado qual a empresa que melhor atendeu aos passageiros. De acordo com a proposta, essa empresa terá uma participação maior nos lucros em relação às outras.

Entre os principais pontos da licitação está o aumento de 70 coletivos sobre a frota atual, ampliação do itinerário de cerca de 80 linhas e instalação de sistema GPS em todos os veículos.

Em janeiro deste ano, o desembargador Carlos Roberto Canibal aceitou um recurso movido pelo Ministério Público e exigiu que a Prefeitura de Porto Alegre publicasse o edital em um prazo 30 dias. Conforme a decisão, o processo licitatório deverá ser concluído em 120 dias, a partir da data de publicação. Na hipótese de descumprimento, foi fixada uma multa de R$ 5 mil por dia.

Informações: Rafaella Fraga
Do G1 RS


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Começam as obras para sistema BRT em Porto Alegre

terça-feira, 13 de março de 2012

O corredor de ônibus que integra o projeto de reformulação do transporte coletivo de Porto Alegre começou a tomar forma ontem, quando foram iniciadas as obras de instalação do sistema de ônibus rápido BRT (Bus Rapid Transit) na avenida Protásio Alves. Nessa primeira etapa, onde serão aplicados R$ 15,2 milhões, a cobertura asfáltica das duas pistas do corredor de ônibus será substituída por placas de concreto. O novo corredor é parte do legado para a infraestrutura da Copa de 2014. O investimento total no novo sistema será de R$ 55,8 milhões, dos quais R$ 53 milhões serão financiados pela Caixa e R$ 2,8 milhões serão dados em contrapartida pelo município.

A intervenção acontecerá ao longo de 6,8 quilômetros da via, no trecho entre a avenida Saturnino de Brito (zona Norte) e a rua Sarmento Leite (Centro). A fase inicial da obra de instalação do novo sistema de transporte coletivo, segundo detalhou a prefeitura da Capital, inclui fresagem, terraplenagem, a construção de uma sub-base de brita, de uma sub-base de concreto, da colocação de placas de concreto de cimento, meios fios de concreto e a sinalização viária. O projeto será executado pelo consórcio formado pelas empresas Sultepa e Conpasul, que venceu a licitação.

“O prazo para a conclusão, previsto em contrato, é de 18 meses. A execução começa junto à Saturnino de Brito e faremos trechos de 500 metros de cada vez. Quando terminamos um trecho, começamos outro, e assim vamos em direção ao centro”, detalhou o diretor de Obras da Sultepa, Marcos Ferreira. Ele explicou que as placas de concreto serão moldadas na via e que o concreto será preparado nas usinas que as empresas consorciadas possuem em Porto Alegre.

Assis Arantes Júnior, diretor técnico comercial da Conpasul estimou que cerca de 50 operários devem trabalhar diretamente na avenida Protásio Alves e que as empresas  também foram vencedoras da licitação do corredor da avenida Bento Gonçalves. “Tecnicamente essas obras estão dentro das nossas especialidades e não devem apresentar nenhum tipo de desafio que atrase a conclusão. Aguardamos a publicação do edital de licitação da obra da avenida João Pessoa para decidirmos se vamos concorrer ali também”, disse o executivo. A previsão da Secretaria de Obras é que todas as obras ligadas à instalação do BRT sejam começadas ainda no primeiro semestre de 2012.

Para o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o início da construção é a materialização do trabalho empenhado para conquistar a Copa para Porto Alegre e a oportunidade de fazer obras que modernizarão a cidade. “A Copa já está acontecendo em Porto Alegre, com projetos como o BRT, que será uma transformação no transporte coletivo, com mais qualidade, segurança e agilidade na prestação desse serviço aos usuários”, afirmou.

Sustentabilidade nas estações é ponto forte do projeto BRT

Até o final desta semana será dada ordem de início às obras de substituição do asfalto por placas de concreto também na avenida Bento Gonçalves. Além das pistas com cobertura mais resistente, o BRT demandará a transformação dos pontos de ônibus em estações fechadas e climatizadas, que poderão ter 12 ou sete metros de comprimento e serão construídas em aço e vidro, a partir de módulos pré-fabricados acopláveis. Os veículos de piso baixo terão grande capacidade de transporte e terão baixas emissões de poluentes.

As estações projetadas contemplam os princípios de sustentabilidade, utilizando sistema de ar condicionado com ventilação natural e forçada. Estes mecanismos serão alterados conforme as condições climáticas, umidade e temperatura do ar, controlados por um sistema automatizado. A energia será gerada por painéis fotovoltaicos que compõe a cobertura das estações. Os vidros serão do tipo laminado temperado com película de proteção térmica e proteção contra raios ultravioleta.

O trânsito nos corredores será monitorado em tempo real e funcionará de forma coordenada com os semáforos, para reduzir o tempo das viagens. Na avenida Protásio Alves estão previstas 14 estações. Também deverá ser construído um terminal na avenida Manoel Elias.

O secretário municipal de mobilidade urbana e diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, afirmou que durante o período de obras serão feitos bloqueios localizados. Nos trechos em execução, os veículos das cerca de 150 linhas de transporte público que utilizam a avenida serão desviados para a faixa ao lado do corredor.

Por Clarisse de Freitas / Jornal do Comércio

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Greve de ônibus em Porto Alegre é suspensa

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Após uma audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na tarde desta quinta-feira (30), rodoviários em greve e empresários estabeleceram um acordo que definiu a presença de 50% da frota de ônibus a partir desta sexta (31) e torna viável o uso de 100% dos veículos entre o sábado (1) até o dia 13, em Porto Alegre. Uma assembleia da categoria nesta sexta, no entanto, terá de aprovar a retomada completa do serviço.

O acordo foi possível após o TRT propor uma trégua aos rodoviários, que retira o caráter "ilegal" da greve, reconhecida em uma decisão proferida na quarta (29) pelo tribunal. Além disso, as empresas aceitaram prorrogar o plano de saúde por 10 dias e aumentaram em R$ 1 o vale-refeição da categoria, que passa de R$ 16 para R$ 17 durante a trégua de 10 dias. Haverá também a suspensão temporária da cobrança de R$ 40 nos planos de saúde.

Com o acordo, o TRT suspendeu multas aplicadas ao Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre. A categoria ainda se compromete a não realizar operações-tartaruga

A greve dos rodoviários
Em greve desde segunda-feira (27), os rodoviários impedem a circulação de ônibus em Porto Alegre, depois que a reunião de mediação convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para resolver o impasse terminou sem acordo na terça-feira (28).

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região havia determinado que 70% da frota de ônibus circulasse em horários de pico (das 5h30 às 8h30 e das 17h às 20h) e 30% estivessem disponíveis nos demais horários, mas o sindicato decidiu descumprir a decisão, sob risco de pagar multa diária de R$ 50 mil.

Na quarta (29), o TRT decidiu aceitar parcialmente uma ação judicial protocolada pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa)  e reconheceu a greve como “ilegal”. Com isso, os dias parados poderão ser descontados dos salários dos empregados grevistas. Além disso, a corte aplicou multa de R$ 100 mil ao Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre.

O sindicato pede reajuste de 14%, aumento de R$ 4 no vale-alimentação, manutenção do plano de saúde e melhoria nas condições de trabalho, entre outras pautas. A categoria alega que as negociações com as empresas de transporte não evoluíram desde o início do ano.

A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) ofereceram 5,56%, que garantiria a reposição da inflação.

Informações: G1 RS


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Usuários do transporte público de Porto Alegre podem pesquisar linhas no Google

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Já está em funcionamento a ferramenta no Google que permite aos usuários do transporte público em Porto Alegre planejar e pesquisar o seu deslocamento pela cidade. O lançamento do Google Transit de Porto Alegre ocorreu nesta terça-feira, 14, na presença do prefeito José Fortunati, do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, e de executivos do Google.

Pela internet, o usuário poderá consultar qual linha de ônibus mais próxima ele pode utilizar, qual o trajeto irá percorrer e o tempo médio de espera. Além disso, a ferramenta também indica os pontos de parada e linhas que podem fazer a integração, caso seja necessário utilizar mais de um ônibus. Também é levado em conta o tempo de viagem para o usuário. 

Seguindo um padrão mundial, o Google Transit (https://maps.google.com.br/), que é um recurso do Google Maps, terá a mesma funcionalidade já disponível em outras capitais do mundo. Basta indicar no mapa o ponto onde se está e aonde se quer chegar, que o Google indica as opções de ônibus disponíveis.

O prefeito salientou a qualificação do deslocamento dos usuários com a utilização da nova ferramenta. Lembrou do trabalho da prefeitura em colocar novas tecnologias a favor da população. "Com a ferramenta, os usuários terão tranquilidade e segurança no deslocamento pela cidade. Um serviço relevante porque afeta muito o cotidiano das pessoas”, afirmou. 

Conforme Cappellari, o diferencial de Porto Alegre é que o projeto foi desenvolvido pelos próprios técnicos da EPTC, garantindo informação precisa e de qualidade à população. “Foi um grande desafio para a equipe técnica da EPTC, mas conseguimos uma ferramenta qualificada que estará a disposição da população de Porto Alegre e do mundo”, afirmou. 

O próximo passo: Fortunati explicou que a equipe já trabalha para incluir , nos próximos 60 dias, a indicação dos pontos onde há estações do BikePoa, as bicicletas públicas. Atualmente, são 38 pontos e 380 bikes. Após o BikePoa será a vez das lotações. 

Transporte Coletivo: Porto Alegre conta com 1.705 ônibus em sua frota, distribuídos em 400 linhas urbanas. O número de usuários chega a 1,1 milhão por dia útil. Ao todo, são mais de 5,6 mil pontos de parada de ônibus (todos mapeados no Google Transit) espalhados pela cidade.

Canais de informações: Além do Google Transit, Porto Alegre conta com outros canais de informação para os usuários de transporte público, como os sites www.eptc.com.br, www.poatransporte.com.br, o fone 156 (24h e todos os dias) e o Atendimento ao Cidadão da EPTC (Av. Érico Veríssimo, 100, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h).

Google Transit: O Google Transit é um recurso disponível no Google Maps (https://maps.google.com.br/) e tem como objetivo auxiliar usuários de transporte público a obter melhores itinerários para uma determinada viagem. O serviço leva em consideração linhas e horários pré-definidos pelos órgãos públicos responsáveis pelo transporte urbano e integra paradas, trajetos, grades de horários e informações sobre tarifas. O serviço pode ser acessado por qualquer aparelho com acesso à internet e é gratuito.

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Em Porto Alegre, Reajuste para rodoviários abre debate sobre tarifa de ônibus

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre encaminha, nesta segunda-feira, pedido de reajuste salarial da categoria, iniciando o debate sobre o reajuste tarifário dos ônibus da Capital. Conforme um dos vice-presidentes da entidade, Emerson Dutra, o pedido é de 11,62%, ou seja, 5% de aumento real. Hoje, o piso de um motorista é de R$ 2 mil e de um cobrador de R$ 1,2 mil. A carga é de 7h10min diária.

O dissídio dos trabalhadores é um dos principais fatores que impactam no pedido de reajuste na tarifa por parte dos empresários. Hoje, o valor da tarifa está em R$ 2,95. Em São Paulo, por exemplo, a viagem custa R$ 3,50 e, no Rio de Janeiro, o carioca paga R$ 3,40. Em 2014, a tarifa de Porto Alegre saltou de R$ 2,80 para R$ 2,95.

Emerson Dutra garante que neste ano a negociação do dissídio irá ser coordenada pelo sindicato. Segundo ele, nos outros anos os trabalhadores não se sentiam representados pela entidade, com isso, novas lideranças surgiram. Entre elas, estava Alceu Weber. Uma paralisação dos rodoviários, por 15 dias, chegou a ocorrer na Capital gaúcha na busca de um índice maior de reajuste aos trabalhadores. A ATP, entidade que congrega os empresários em Porto Alegre, prefere não comentar o pedido dos rodoviários. Conforme Luiz Mário Magalhães Sá, gerente-executivo da entidade, a negociação do dissídio transcorre durante todo o mês de janeiro. O custo é decisivo para o pedido de reajuste dos empresários. De acordo com Sá, o levantamento de custo dos outros produtos utilizados nos veículos está sendo feito pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Ele destacou ainda que o reajuste vai permitir que os empresários voltem a investir na qualidade dos coletivos e na renovação da frota.

A bancada do PSol na Câmara de Vereadores de Porto Alegre acredita que é possível segurar a elevação do custo do transporte na Capital. Conforme o vereador Alex Fraga, os parlamentares podem voltar a buscar a via judicial caso os aumentos sejam considerados abusivos. A bancada dos socialistas libertários, formada a partir de 2015 por Alex Fraga e Fernanda Melchionna, já conseguiu uma liminar que obrigou a Prefeitura de Porto Alegre a baixar a tarifa de R$ 3,05 e R$ 2,85, em 2013. Depois, o Executivo da Capital decidiu isentar o serviço do ISSQN e a tarifa voltou a cair para R$ 2,80.

A Prefeitura da Capital tenta licitar o transporte coletivo em Porto Alegre. Inicialmente, tentou duas vezes por bacias, mas não houve interessados. Agora, a EPTC prepara uma terceira licitação por linhas. Os empresários classificaram a decisão do prefeito José Fortunati como um retrocesso.

Informações: Correio do Povo


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Prefeitura de Porto Alegre divulga situação das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014

quarta-feira, 6 de março de 2013

A Prefeitura de Porto Alegre divulgou nesta terça-feira (5) a situação das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. As nove melhorias previstas estão em andamento, e também foi construída uma central para o monitoramento do trânsito. Segundo a administração municipal, a verba prevista aumentou de R$ 423,7 milhões previstos em 2010 para cerca de R$ 888 milhões, possibilitando algumas alterações.

Os corredores de ônibus pelo sistema Bus Rapid Transit (BRT) serão mais extensos que o inicialmente previsto, e novos terminais de ônibus serão construídos. O aumento na verba também viabilizou que a Avenida Moab Caldas, a Tronco, seja adaptada para o sistema.

O projeto do viaduto da Avenida Bento Gonçalves também foi aperfeiçoado, sendo preparado para receber a estação do Metrô. O secretário de Gestão, Urbano Schmitt, reconheceu que parte das construções causam transtornos, mas destacou a importância das mudanças na cidade.

“Ninguém gosta dos transtornos causados pelas obras, mas quando estiverem prontas, Porto Alegre terá inúmeras vantagens”, disse Schmitt. “O transporte público, por exemplo, será mais rápido e oferecerá mais segurança e conforto. A cidade terá belas avenidas e tratamento paisagístico diferenciado”, acrescentou.

Confira a situação das obras

1 - Avenida Tronco
Avenida Tronco terá corredor de ônibus e ciclovia (Foto: Divulgação/PMPA)
Um dos principais entraves para o início das obras na Avenida Moab Caldas era a desapropriação das residências à margem da via. Segundo a prefeitura, após a realização de 25 assembleias com a comunidade, e a constituição de um comitê de trabalho com lideranças locais eleitas pela população, o município adquiriu 43 áreas, localizadas em um raio de dois quilômetros da avenida para a construção de 1,5 mil habitações. Outras 332 famílias optaram por receber um bônus de cerca de R$ 52,3 mil. As empresas selecionadas para o programa estão em fase de contratação.

Residências serão desapropriadas na Avenida Tronco (Foto: Jessica Mello/G1)
A obra prevê a duplicação da via nos dois sentidos, a construção de uma ciclovia e de um corredor de ônibus. A avenida será uma alternativa para o deslocamento na Zona Sul da cidade. Quatro trechos estão em andamento.
Valor da obra: R$ 156 milhões

2 - BRT Protásio Alves
Situação: em andamento.
Cinco trechos da obra estão em andamento: entre as ruas São Simão e Teixeira Mendes; São Mateus e Cristiano Fischer; Lucas de Oliveira e Amélia Telles; São Manoel e Ramiro Barcelos; Ramiro Barcelos e João Telles. Como consequência, o cruzamento da Avenida Osvaldo Aranha com a rua Fernandes Vieira está bloqueado. O desvio é feito pelas ruas Vasco da Gama, Irmão José Otão e Santo Antônio. A rua Santo Antônio é a principal alternativa para atravessar a Osvaldo Aranha.
Valor: R$ 77,9 milhões

3 - BRT Padre Cacique e João Pessoa

O corredor de ônibus da Avenida João Pessoa está sendo readequado entre a Avenida Azenha e a Rua André da Rocha, em 3,2 quilômetros. A obra deverá ficar pronta em setembro deste ano, diz a prefeitura. No momento estão em obras os trechos entre a Avenida Venâncio Aires e Rua Otávio Correa. Na Azenha, entre a Praça Piratini e rua Professor Freitas de Castro. Não há desvios de trânsito.
Valor: R$ 64,5 milhões

A Avenida Padre Cacique terá um corredor duplo de 2,1 km no trecho compreendido entre a Avenida José de Alencar e o viaduto da Pinheiro Borda, e de 2,6 km de corredor simples, do viaduto à Avenida Chuí. As obras devem iniciar na próxima semana, e a previsão de conclusão é para abril de 2014. Desvios serão feitos pela Avenida Edvaldo Pereira Paiva.
Valor: R$ 51,6 milhões

Estação de BRT conforme projeto em andamento em Porto Alegre (Foto: Divulgação/PMPA)

4 - BRT Bento Gonçalves e Terminal Antônio Carvalho
Situação: em andamento.
A Avenida Bento Gonçalves também terá um terminal de BRT, em uma extensão de 6,5 quilômetros, com 24 estações. Um novo terminal também será construído na Avenida Antônio de Carvalho. A obra deverá estar pronta em agosto de 2013.

A construção de um viaduto sob a Avenida Bento Gonçalves, entre as avenidas Salvador França e Aparício Borges, causa reflexos no trânsito. O desvio no sentido Sul-Norte é feito pela Aparício Borges, Veiga, Guedes da Luz, Bento Gonçalves, Guilherme Alves, Felizardo e Salvador França. Já na direção contrária, os condutores de veículos devem acessar Salvador França, Valparaiso, Barão do Amazonas, Bento Gonçalves, Doze de Outubro, Mário de Artagão e Aparício Borges.
Valor: R$ 52,7 milhões

5 - Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
A Rua Voluntários da Pátria, no Centro de Porto Alegre, terá 3,5 km de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório, e ganhará um terminal de ônibus junto à estação São Pedro do Trensurb, o trem que liga Porto Alegre à Região Metropolitana.
A primeira etapa, que compreende 2,5 km entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório, teve início em agosto de 2012, e deve ser concluída um ano depois. O trecho restante está em fase de licitação.
Valor: R$ 64,5 milhões

6 - Complexo da Rodoviária
A Rodoviária de Porto Alegre fica no Centro da cidade, o que causa um grande congestionamento no local. Para aliviar o tráfego no entorno do complexo, um viaduto está sendo construído sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco. A obra prevê também uma estação de ônibus com acesso subterrâneo, e deverá estar pronta no final de 2013.
Valor: R$ 31,5 milhões.

7 - Implantação de cinco obras na Terceira Perimetral
O corredor da Terceira Perimetral, que liga as zonas Norte e Sul de Porto Alegre, terá cinco passagens subterrâneas e dois viadutos ao longo dos 12,3 quilômetros de extensão. O objetivo é fazer uma ligação entre o Beira-Rio e o Aeroporto Salgado Filho sem passar pela Região Central. Segundo a prefeitura, as obras devem estar prontas em 2014.

Estão em construção as passagens subterrâneas da Rua Anita Garibaldi e das avenidas Ceará e Cristóvão Colombo, além do viaduto da Avenida Bento Gonçalves. Já passagem subterrânea entre as avenidas Carlos Gomes e Plínio Brasil Milano está em fase de licitação.
Valor: R$ 194,1 milhões.

8 - Duplicação da Avenida Beira-Rio
A Avenida Edvaldo Pereira Paiva, a Beira-Rio, que liga o Centro à Zona Sul passando pelo Estádio Beira-Rio, ganhará três novas faixas nos 5,8 quilômetros entre a Usina do Gasômetro, ponto turístico na orla do Guaíba, e o viaduto da Pinheiro Borda. Uma ponte sobre o Arroio Dilúvio foi construída como parte da obra. Outro viaduto, já em construção, ligará a Avenida Pinheiro Borda à Edvaldo Pereira Paiva, sobre a Padre Cacique.
Valor: R$ 119,2 milhões

9 - Prolongamento da Avenida Severo Dullius
Situação: em andamento
É na Avenida Severo Dulluis que fica o Aeroporto Salgado Filho. O objetivo do prolongamento é facilitar o acesso da Zona Norte aos dois terminais. Para isso, a via será estendida em 2,4 quilômetros. Além das três pistas, será feita a calçada, com iluminação, e a canalização de esgoto pluvial. Parte da obra foi concluída como medida compensatória por uma rede de supermercados.
Valor: R$ 83 milhões

10 - Monitoramento dos três corredores
Além das obras nas vias, foi concluído um centro de monitoramento do tráfego, para que técnicos da EPTC controlem o fluxo nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Além de acompanhar o tráfego em um circuito interno de televisão, os técnicos poderão também controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego.
Valor: R$ 14,4 milhões

READ MORE - Prefeitura de Porto Alegre divulga situação das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014

Passagem do ônibus volta a R$ 3,25 em Porto Alegre

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A Justiça acatou o pedido do Psol, que protocolou nessa segunda, no Foro Central de Porto Alegre, uma ação cautelar solicitando a suspensão do aumento tarifário tanto dos ônibus quanto das lotações. Com isso, a partir desta quinta-feira, volta a vigorar o preço antigo da passagem, R$ 3,25. Na segunda, o preço havia subido para R$ 3,75. A Justiça entendeu que houve erro em reajustar valor sem ter sido analisado pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos. 

Para o deputado estadual do Psol, Pedro Ruas, é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre.

"A primeira foi em 2013 e serviu para incendiar o país. Agora vai acontecer a mesma coisa. A volta ao valor anterior vigora a partir das 6h porque não foi ouvido o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) e foi muito acima da inflação. Esta é uma vitória do movimento popular."

Para a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) é impossível “é impossível” alterar todo o sistema operacional de controle de bilhetagem no prazo estipulado pela Justiça. Na tarde de quarta os autores apresentaram documentos para serem anexados a ação. Era o suporte que faltava para o julgamento da medida.

Em sua sentença a juiza afirmou: “Desta forma, considerando-se, em princípio, que o reajuste se deu em desatendimento à lei específica do município, resta evidente a lesão a justificar a concessão da medida pleiteada. Razões expostas, defiro a antecipação da tutela para determinar a imediata suspensão do reajuste das passagens de ônibus e lotações, devendo a cobrança se dar pelo valor até então praticado (ônibus R$3,25 e lotação R$4,85) a partir das seis horas da manhã do dia 25/02/2016”.

O gerente executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), Luiz Mário Magalhães Sá afirma que “é humanamente impossível, mesmo que se trabalhe durante a noite toda. Precisaríamos até sexta-feira para conseguir fazer esta mudança”. Magalhães Sá explica que é necessário reatualizar um software, na Central de Bilhetagem, e somente depois de feita a alteração, é que os novos dados seriam transmitidos aos ônibus, por antenas, enquanto eles estão estacionados nas garagens. Acrescenta que espera da prefeitura argumentos contra esta decisão judicial.

Segundo Mechionna a liminar garante os interesses da população, que foram reconhecidos pela Justiça. Ela apela para que os movimentos sociais se mobilizem para a manutenção da sentença. Conforme o deputado Pedro Ruas (PSol), “é uma vitória histórica do partido, que pela segunda vez consegue diminuir a passagem em Porto Alegre. A primeira foi em 2013 e mobilizou o país. Agora vai acontecer a mesma coisa”. Ao aumento, enfatizam Ruas e Melchionna, foi muito acima da inflação. “Esta é uma vitória do movimento popular”, concluiu Ruas.

Na ação protocolada,  as lideranças questionaram a ausência de controle social. “Nem o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) foi convidado a aprovar a nova tarifa. Eles argumentam que foi por causa da licitação, mas não existe licitação que revogue lei municipal. A lei 7.956 determina que qualquer aumento tem que passar pelo Comtu”, acrescenta a vereadora.

Com informações do repórter Lucas Rivas, Heron Vidal, Nildo Júnior e Cíntia Marchi
Informações: Correio do Povo


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Trânsito de Porto Alegre não suporta mais que 20 anos

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O trânsito de Porto Alegre deve suportar mais 20 anos antes que sejam necessárias medidas restritivas, como o pedágio urbano e o rodízio de placas. A estimativa é do diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. “Os investimentos, incluindo a instalação dos Bus Rapid Transit (BRT) e do metrô, garantem uma circulação adequada sem intervenções restritivas. As restrições pontuais, sim, são necessárias, mas são medidas que já tomamos há muito tempo. Estou convencido de que o metrô vai requalificar a zona Norte, vai transformar a cidade”, diz ele.
Marcelo Ribeiro

Cappellari afirma que, além das grandes obras, há investimentos contínuos para amortecer o impacto do crescimento da frota de automóveis em Porto Alegre - a EPTC calcula que, em 2011, o número de veículos circulando nas ruas cresceu 8,5%, percentual que será repetido em 2012. Esses investimentos são voltados para o monitoramento e o gerenciamento do trânsito através de sistemas que analisam o tráfego e regulam o tempo das sinaleiras.
Pelo menos três sistemas desse tipo estão em fase de testes pela EPTC, que também projeta a reestruturação da sala de controle, onde o trânsito é monitorado pelas imagens de 56 câmeras e são ajustados 97% dos semáforos da cidade. “Apenas 3% dos sinais não são comandados pelo sistema. O alto índice de centralização nos permite ajustar os tempos e dar maior fluidez às vias mais demandadas”, explica Cappellari. Outra preocupação é qualificar e priorizar o transporte coletivo. Por isso, os 1.663 ônibus da Capital têm seus tempos de viagem permanentemente observados.
O monitoramento mostra que a velocidade média nos corredores de ônibus é de 22 km/h. “Isso é muito bom, já que na maioria das cidades o transporte público se locomove entre 16 km/h e 17 km/h. Temos uma malha de 57 quilômetros de corredores de ônibus e devemos ampliar essa estrutura com as obras da Copa. Os corredores são necessários para tirar os ônibus do conflito com os carros particulares”, afirma Cappellari.
Fora dos corredores a velocidade média do trânsito de Porto Alegre é “satisfatória”, diz Cappellari. Nos horários de pico (cerca de uma hora e meia no início da manhã e no final da tarde), os automóveis circulam a 24 km/h. No restante do dia, a média fica entre 27 km/h e 30 km/h. Segundo Cappellari, o trabalho de compensação (que inclui pequenas obras, alterações de sentido no fluxo, instalação de semáforos e os investimentos em tecnologia de gestão) tem conseguido manter a média praticamente constante nos últimos dez anos. “É normal que o crescimento anual da frota impacte a fluidez do trânsito. Não tem como não ocorrer isso com uma frota tão grande – segundo o Ipea, Porto Alegre tem um carro para cada dois habitantes. Por isso, medidas de valorização do transporte público são tão importantes no enfrentamento desse problema, que é real.”
A percepção é compartilhada pelo professor João Fortini Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Ele explica que o usuário só migra de uma modalidade de transporte para outra quando a primeira se torna antieconômica, consome muito tempo, é desconfortável e estressante e tem alternativas. “Desde a implantação da bilhetagem eletrônica, o sistema vem numa crescente, com excelentes resultados no aumento da demanda. O poder público vem mostrando, em Porto Alegre, um investimento expressivo na qualificação do transporte público”, observa. Albano também observa que mais gente tem adotado a bicicleta como alternativa ao transporte. “O fato é que uma solução para os problemas de trânsito não existe. Se todo mundo sair com o seu automóvel ao mesmo tempo, vai trancar. Não existe fórmula mágica. Mas é claro que um planejamento global e a integração das esferas públicas ajudam a melhorar a situação”, diz o pesquisador.

Metrô, sistema BRT e ciclovias estão nos planos de Porto Alegre

A instalação do metrô em Porto Alegre, prevista para ser concluída em 2017, deve levar à cidade a um debate importante, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. Ele diz que, com a instalação do trem sob as avenidas Assis Brasil e Farrapos, os corredores de ônibus serão eliminados dessas vias e será preciso definir o que será feito das duas pistas. “Precisamos discutir se instalamos ali uma ciclovia ou qual será a alternativa mais interessante. Acredito que a liberação para o trânsito de automóveis não teria impacto, pois rapidamente o trânsito voltaria a ficar saturado”, diz ele.
Cappellari observa que o Plano Diretor Cicloviário da Capital já identificou a possibilidade de construção de 495 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas – todas as ruas abertas ou reestruturadas em Porto Alegre devem prever um espaço exclusivo para a circulação de bicicletas. “Vislumbramos a construção de uma rede, que transforme de fato a bicicleta em uma alternativa de transporte. Por isso definimos a construção da ciclovia na avenida Ipiranga, que, com a estruturação da ciclovia na avenida Edvaldo Pereira Paiva, será integrada à que já existe na avenida Diário de Notícias. Na zona Norte, já prevemos uma ciclovia na avenida Voluntários da Pátria e, até abril, esperamos abrir a licitação para a construção de nove quilômetros de ciclovia na avenida Sertório”, afirmou ele.
A expectativa da EPTC é que, além de qualificar a oferta de transporte na zona Norte, a instalação do metrô em Porto Alegre elimine aproximadamente 55% dos ônibus que atualmente chegam ao Centro da Capital (são cerca de 34 mil viagens ao dia). Isso porque tanto as linhas municipais quanto as metropolitanas que atualmente transitam pela zona Norte passarão a fazer integração com o trem subterrâneo.
Já os BRTs, ônibus de grande capacidade que demandarão a substituição do pavimento asfáltico dos corredores de ônibus por estruturas de concreto e a operação dirigida dos semáforos para acelerar as viagens, devem transformar o transporte público numa alternativa mais eficiente. Para o professor João Fortini Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), essas são iniciativas que demonstram avanços na valorização do transporte público.
Entretanto, o pesquisador aponta que, como no restante do País, falta um planejamento coordenado de forma mais abrangente, que ouça a população, os municípios vizinhos, o Estado e a União. Ele explica que as diretrizes existentes são guiadas pelos pilares da Década de Prevenção de Acidentes, criada pelas Nações Unidas para reduzir em 50% o número de mortes até 2020. “Os pilares são fortalecimento da gestão da segurança no trânsito, infraestrutura viária adequada, segurança veicular, comportamento e segurança dos usuários e atendimento ao trauma, assistência pré-hospitalar e hospitalar. Mas as ações para alcançar esses objetivos não são discutidas com a sociedade”, pondera o professor Albano.

Câmara propõe menos áreas azuis e mais velocidade

No final de 2011, o vereador Luiz Braz (PSDB), conseguiu aprovar na Câmara de Vereadores de Porto Alegre uma proposta para restringir a criação de vagas de estacionamento (área azul) em grandes avenidas. Votada em 21 de dezembro, a proposta está em análise pelo Executivo. “Não tem sentido construir uma via com três faixas e deixar uma para estacionamento”, defende ele.
Já o vereador Alceu Brasinha (PTB) ainda busca apoio para aprovar o projeto de lei que aumenta o limite de velocidade nas ruas de Porto Alegre para 70 km/h – hoje a velocidade máxima varia entre 40 km/h nas ruas e 60 km/h nas avenidas. “Outras capitais, como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, já adotaram medidas semelhantes”, argumenta.
As propostas, porém, são vistas com reticências pelos especialistas. Embora a restrição à criação de estacionamento em grandes avenidas conquiste simpatia, tanto o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, quanto o professor João Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Ufrgs, apontam que uma regra única não funcionaria.
“Quando liberamos o cruzamento da avenida Ramiro Barcellos com a Protásio Alves, retiramos os estacionamentos da Ramiro Barcellos entre o cruzamento e a avenida Independência. No outro dia, todos os comerciantes daquela zona estavam na minha sala alarmados. Precisamos retroceder, porque entendemos que as pessoas só se locomovem com um propósito, elas vão a algum lugar e precisam conseguir parar quando chegam”, disse ele, ao defender que a criação ou não de vagas deve estar baseada em estudos caso a caso.
O mesmo argumenta o presidente do Sindilojas da Capital, Ronaldo Sielichow. “Restringir a área azul é algo que pode ser viável, pois há muito congestionamento quando o estacionamento afunila o trânsito. Mas o melhor é estudar de bairro para bairro. É interessante que haja estacionamento para zonas comerciais, pois o público gosta mais de loja de rua e as lojas com maior fluxo de fornecedores precisam de espaço para carga e descarga. É o que acontece no setor de materiais de construção, por exemplo. Tem que envolver no estudo os interessados, ouvir a população e quem trabalha no local”, afirma o presidente do Sindilojas.
Sobre a proposta de aumento da velocidade, Cappellari argumenta que antes é necessário preparar as vias, retirando os cruzamentos e o fluxo de pedestres. “Os pedestres são sempre os mais afetados, o risco de atropelamento é muito grande. Veja que, em 2011, 43% dos óbitos no trânsito em Porto Alegre foram de pedestres. Acho que a velocidade de 60 km/h já é excessiva e não temos nenhuma via com as características necessárias para elevar o limite.” Ele lembra que, mesmo após a retirada dos cruzamentos na terceira perimetral, a via ainda terá o fluxo de pedestres entre as calçadas e o corredor de ônibus, que fica no centro da avenida.

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