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Curitiba: Ônibus será ponto de recarga

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Passageiros do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana poderão abastecer o cartão transporte com créditos nos próprios ônibus da Rede Integrada de Transporte (RIT). A novidade foi anunciada ontem pela Urbs, empresa municipal que gerencia o sistema. Até então, a recarga só poderia ser feita em 100 pontos de recarga instalados em terminais e estações-tubo. Agora, são 2 mil locais de reabastecimento de créditos.
Segundo a Urbs, a primeira e principal etapa do sistema começou a funcionar em 16 de agosto. Os novos cartões transporte ou segundas vias feitas depois dessa data, bem como cartões que passaram pelo atendimento da Urbs são carregados diretamente nos ônibus depois da compra dos créditos feita pela internet, no site http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/, ou depositados como vales-transporte pelas empresas. Os créditos são carregados automaticamente quando o passageiro encosta o cartão no equipamento de embarque do ônibus.
Os cartões feitos antes de 16 de agosto devem ser convertidos para a nova tecnologia. A Urbs está instalando nesta semana 40 conversores nos terminais da RIT. Nestes equipamentos, a conversão é automática, basta inserir o cartão transporte no equipamento e aguardar o término do processo, que dura em torno de um minuto. Perto dos conversores, a Urbs colocou cartazes explicativos com os passos a serem seguidos para a conversão do cartão.
Nos postos de atendimento da Urbs na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania Carmo, Pinhei­rinho, Fazendinha, Boa Vista e Matriz, estão sendo feitos atendimentos com equipamentos portáteis (POS) para conversão dos cartões de passageiros dentro do novo sistema de bilhetagem. Nos dias úteis, os fiscais do transporte coletivo estão nos principais terminais com os conversores fazendo atendimento aos usuários.
Os cartões não convertidos funcionam normalmente. Depois de comprar os créditos pela internet, o cidadão carrega em um dos 94 equipamentos instalados na cidade (a lista dos locais está no site da Urbs). Quando todos os cartões forem convertidos, a Urbs vai de­­sativar os antigos carregadores. Cartões novos, segundas vias ou os já convertidos, não funcionam nos antigos carregadores.

Fonte: Gazeta do Povo

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Em Curitiba, Pessoas com deficiência precisam renovar cartão-transporte isento para evitar bloqueio

terça-feira, 9 de abril de 2024

Pessoas com deficiência, aposentados por invalidez ou patologias precisam ficar atentos para a data de renovação do cartão-transporte isento para evitar que o benefício seja bloqueado. Desde 2 de janeiro, a Urbanização de Curitiba (Urbs) retomou a renovação, que havia sido suspensa desde 2021 por conta da pandemia. A medida está prevista no ato 70/2023, que foi divulgado em dezembro do ano passado.

Segundo o gestor da área de fiscalização do transporte coletivo Urbs, Claudinei Moro, os cartões com vencimento em janeiro que não foram renovados começam a ser bloqueados em 15 de abril; os que venceram em fevereiro, em 30 de abril; os de março, em 15 de maio; os de abril, em 30 de maio; e assim sucessivamente. 

Mês do aniversário
O cartão-transporte isento tem validade de um ano e o beneficiário deve requerer a renovação de seu cadastro junto à Urbs até 30 dias antes do término da validade do documento. São 24.043 cartões ativos de pessoas com deficiência, com patologias e aposentados por invalidez. A renovação é realizada de acordo com o mês do aniversário, como era feito antes da pandemia.

Para renovar o cartão, é necessário fazer o agendamento para o atendimento em um dos postos da Urbs. A emissão e/ou renovação do cartão será realizada somente com a presença do titular, para a coleta de foto, e munido com o formulário de encaminhamento para a isenção tarifária que é fornecido pelas seguintes instituições: Escolas Municipais de Educação Especial; Centros de Atenção Psicossocial  (CAPS), Fundação de Ação Social (FAS) e Centro de Especialidades Médicas Ambulatório Encantar, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Confira mais detalhes aqui.

Tem direito à isenção tarifária as pessoas com deficiência física, intelectual, auditiva, visual, transtornos do espectro autista, deficiência múltipla e/ou patologias crônicas que tenham renda familiar bruta mensal igual ou inferior a três salários mínimos. Confira aqui quais tipos de deficiência tem direito ao benefício e como renovar o cartão isento.  

Idosos
A Urbs reforça que a renovação é necessária apenas para as pessoas com deficiência. No caso dos idosos - com idade igual ou superior a 65 anos - não há necessidade de renovação do cadastro ou "prova de vida" para os portadores do cartão isento. A biometria facial, implantada em todos os validadores do transporte coletivo, é usada, desde dezembro do ano passado, para confirmar a identidade dos portadores dos cartões, cujos dados serão cruzados também com o obituário municipal.

“Com a biometria, as pessoas idosas podem ficar tranquilas, porque não há mais a necessidade de renovar o cadastro, de ir até a Urbs para fazer a comprovação de vida.  A necessidade de atualização será necessária só em caso de uso indevido do cartão”, esclarece o gestor da área de fiscalização.

A biometria facial é uma tecnologia que registra os pontos principais do rosto de uma pessoa e codifica essas informações em uma sequência numérica. A partir dessa análise, é possível identificar a pessoa. Como cada pessoa é única, esse sistema permite a identificação de maneira rápida.

São captadas três imagens durante o uso do cartão no validador, que são comparadas posteriormente com as imagens do cadastro do portador do cartão. Agentes de fiscalização da Urbs fazem a conferência e em caso de confirmação de uso indevido, o cartão é bloqueado. 

Nesse caso, a pessoa idosa, titular do cartão, deverá comparecer a um posto de atendimento da Urbs para atualização dos dados e desbloqueio do cartão. É necessário agendar o atendimento pelo Agenda Online.

Informações: URBS

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Curitiba terá apoio do Exército para orientar passageiros nos terminais

quarta-feira, 13 de maio de 2020

A Prefeitura de Curitiba vai contar, a partir de quinta-feira (14/5) com o apoio do Exército para que os ônibus das principais linhas saiam dos terminais com lotação máxima de 50%. A operação é uma força-tarefa, que terá um efetivo de 80 soldados para ajudar os agentes da Guarda Municipal, Defesa Social e da fiscalização da Urbs a orientar os usuários do sistema de transporte também sobre a obrigatoriedade do uso da máscara e do distanciamento de 1,5 metro entre os passageiros na fila. A operação deve durar, inicialmente, 10 dias, mas pode ser prorrogada, se houver necessidade.

A Urbs vem, desde a semana passada, intensificando a orientação, por meio de fiscais e da Guarda Municipal, sobre as novas normas de conduta, que seguem a Resolução 01/2020, da Secretaria Municipal de Saúde para combater o avanço dos casos da Covid-19 na capital. Os soldados estão recebendo orientação da Urbs para fazer a abordagem de forma pacífica e seguindo a conduta já estabelecida pelos fiscais e agentes da Guarda Municipal.

O período de temperaturas mais baixas é considerado mais crítico para a propagação da doença e os cuidados para evitar aglomeração precisam ser redobrados.  

A Urbs está colocando em todos os terminais marcações para que os passageiros mantenham uma distância de no mínimo 1,5 m entre si e vem distribuindo folders sobre as orientações aos passageiros.

“Os soldados serão um reforço importante ao efetivo de fiscais que já vêm promovendo esse trabalho de conscientização da população. O caráter dessa operação é orientativo”, explica o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

A força-tarefa será concentrada – entre 5h30 e 8h30 – nos principais terminais (Pinheirinho, Santa Cândida, Cabral, Centenário de Boqueirão). No fim do dia, entre 16h30 e 19h30,  a cooperação entre Prefeitura e Exército será nas estações tubo nas praças Carlos Gomes, Rui Barbosa e na estação Central e no terminal do Pinheirinho. Serão 40 soldados em cada período. 

Outra ação será em relação à limpeza dos ônibus, que também ganhará reforço do Exército.  A Urbs, que vem intensificando a limpeza de terminais, pontos e estações -tubo, vai contar com o apoio dos soldados para fazer a assepsia dos ônibus da frota. O trabalho deve começar nas próximas semanas. A limpeza, com quartenário de amônia ( desinfetante e bactericida) será feita nos cerca de 800 ônibus que estão em circulação.

Idosos
Como parte do esforço de preservar a saúde da população, a  Urbs estuda ainda implantar mudanças na gratuidade no transporte coletivo para idosos em função do aumento, nas últimas semanas, do fluxo de pessoas com mais de 65 anos nos ônibus da capital. A população idosa é considerada grupo de risco para a Covid-19, mas muitos estão furando o isolamento e voltaram a pegar ônibus.

A média semanal de passageiros idosos no sistema, que estava em 11 mil há três semanas, praticamente dobrou, para 20,8 mil. Na terça-feira (5/5) foram 21 mil usuários nessa faixa etária. “Estamos pedindo para que a população idosa fique em casa e só use o transporte coletivo em extrema necessidade e fora dos horários de pico. Queremos preservar a saúde dessa população e evitar a contaminação. Estamos monitorando o fluxo e se ele continuar aumentando podemos adotar medidas como limitar a gratuidade somente para horários fora do pico, como das 10h às 16h”, diz o presidente da Urbs.

Filas
Além de atuar no transporte coletivo, o Exército também firmou um acordo de cooperação para ajudar, junto com agentes da Guarda Municipal, a organizar as filas nas áreas externas a agências da Caixa Econômica Federal. A ação vai se dar em 18 agências do banco.

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Em Curitiba, “Bilhete único” levaria passagem de ônibus para até R$ 4,85

quinta-feira, 22 de junho de 2017

A Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte coletivo de Curitiba, deu mais uma demonstração de que não acredita na integração temporal como forma de reverter a queda de passageiros e receitas do sistemamunicipal de transporte. Em resposta a um pedido de informações feito pela Comissão de Economia da Câmara Municipal, a entidade afirmou que a adoção do bilhete único – proposta que tramita no legislativo na forma de Projeto de Lei – faria com que a passagem subisse dos atuais R$ 4,25 para um valor entre R$ 4,70 e R$ 4,85.

Pela proposta legislativa apresentada pelo vereador Bruno Pessuti (PSD) a prefeitura poderia instituir a cobrança diária, semanal ou mensal dos usuários do transporte coletivo, que dentro desse período poderiam usar o ônibus ilimitadamente. O modelo já é adotado, com variações, em diversas cidades do país, entre elas São Paulo, Porto Alegre e Maringá.

Nos cálculos da Urbs, a adoção dessa medida em Curitiba geraria uma redução de receita mensal de até 14%. Isso equivale a cerca de R$ 9,5 milhões a menos por mês, considerando que para se financiar o sistema precisa de uma receita mensal média de R$ 68 milhões.

Na resposta enviada à Câmara Municipal, a Urbs defende que “a implantação da integração temporal não proporcionará nenhuma alternativa de racionalização de linhas, frotas e custos”.

Bilhete único em Curitiba: primeiro passo foi dado

O autor do Projeto de Lei discorda da avaliação. Para ele, a integração temporal facilitaria o deslocamento dos passageiros, liberando-os da integração exclusivamente via terminal. “Muitas vezes a gente vê pessoas se deslocando de um eixo que elas não precisariam só para não ter que pagar outra passagem. Com o bilhete único isso não seria mais necessário”, diz.

“A Urbs não acredita nessa solução porque é refém da inovação que Curitiba teve no passado. Estão parados no tempo há mais de 40 anos, pensando que aquela solução de integração através de terminais é a solução definitiva para a cidade de Curitiba, mas isso é uma solução de 40 anos atrás que hoje em dia a gente entende que não é mais adequada; as pessoas já não se deslocam mais na mesma forma”, diz Pessuti.

Formas de financiamento
Na análise do parlamentar, uma forma de compensar as quedas de receita que a integração temporal poderia ocasionar é o pagamento do vale-transporte dos servidores municipais diretamente no cartão transporte, não mais em dinheiro. A medida está prevista no pacote de ajuste fiscal da prefeitura e pode significar um incremento de receita de cerca de R$ 7 milhões mensais ao sistema de transporte coletivo.

“Com isso, não há nada mais que impeça a adoção do bilhete único. Porque o que a Urbs diz aqui [na resposta] é que o que importa é ter o fluxo de caixa; eles precisam de cerca de R$ 70 milhões por mês para que o sistema funcione normalmente. Com a aprovação desta lei a gente tem certeza que este recurso estará no caixa da Urbs; não há mais desculpas”, afirma.

Ainda segundo Pessuti, a resposta da Urbs desconsidera o fato de a adoção da integração temporal atrair novos passageiros para o transporte coletivo.

Bilhete único: projeto recebe parecer favorável

“As pessoas vão se sentir muito mais motivadas a usar o ônibus porque sabem que quanto mais utilizarem, mais barato vai ficar. As pessoas vão novamente voltar para o transporte coletivo”, afirma.

Na análise do vereador, o bilhete único também poderia resolver o déficit financeiro decorrente da validade de cinco anos dos créditos de cartão-transporte. O próprio presidente da Urbs, José Antonio Andreguetto, já afirmou que a prefeitura tem o interesse de diminuir esse prazo.

“Hoje existe um Termo de Ajustamento de Conduta junto ao Ministério Público assinado pela diretoria da Urbs anterior, que dá validade a esse carregamento da passagem no cartão-transporte por cinco anos. Ou seja, tem passagens que foram compradas a R$ 2,20 e hoje nós estamos remunerando as empresas a R$ 3,66”, disse, em fevereiro, em uma reunião com os vereadores da capital. Atualmente, a remuneração das empresas por tarifa já é de R$ 3,98.

Como os créditos do bilhete único durariam o tempo pré-determinado pela compra – diário, semanal ou mensal, de acordo com o Projeto de Lei –, não haveria mais essa defasagem entre o valor que a prefeitura arrecada e o montante que repassa às empresas para o pagamento da tarifa técnica.

Exemplo paulistano
Em São Paulo, a integração temporal foi implantada em maio de 2004 e seu nome de batismo – bilhete único – é como ficou conhecido o sistema em todo Brasil. Em pouco mais de um mês, segundo pesquisa do Datafolha, a inovação gerou um aumento na frequência de uso do sistema. O mesmo levantamento também apontou uma aprovação de 81% dos passageiros.

No entanto, o sistema paulistano – que em sua essência prevê três horas para a utilização de no máximo quatro ônibus por uma tarifa (R$ 3,80) – viveu uma explosão nos valores gastos para “subsidiar” o transporte – entre aspas pois parte do montante é custeio de gratuidades. Na previsão da prefeitura, o valor deve crescer 26% em 2017, na comparação com o ano anterior, chegando a R$ 3,3 bilhões anuais.

Para contornar os custos crescentes, o atual prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), extinguiu algumas modalidades de integração temporal, como a diária e a semanal, e limitou o uso da mensal para usuários pagantes da tarifa cheia.

Segundo relatado à época da implantação pela prefeita Marta Suplicy (PT), o bilhete único representou uma quebra nas “máfias” que “mandavam” no sistema de ônibus da cidade. Em entrevista à revista Isto É, ela disse que teve que usar colete a prova de balas devido às ameaças que recebeu.

Informações: Tribuna PR
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Transporte público de Curitiba opera no vermelho

domingo, 11 de março de 2012

A Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte público de Curitiba, deve tirar de seus cofres cerca de R$ 4,9 milhões por mês e repassar para as empresas de ônibus somente para compensar a diferença entre a chamada tarifa técnica e o preço efetivamente cobrado dos passageiros. Enquanto o usuário paga R$ 2,60, o custo do transporte está em R$ 2,79 por passageiro. A diferença de R$ 0,19 será compensada pela própria Urbs, pelo menos por enquanto.
De acordo com a Urbs, será possível arcar com a diferença levando em consideração a quantidade de passagens vendidas antecipadamente para empresas. É o caso do cartão transporte, carregado mensalmente pelo empregador. O mesmo procedimento já era usado no ano passado, quando a Urbs também precisou pagar a diferença para as empresas de ônibus. Mas o valor era de R$ 0,06 por passageiro.
A solução seria um subsídio do próprio município ou do governo do Estado, mas ninguém tem ainda uma posição oficial. A Prefeitura de Curitiba é contratante do transporte coletivo na área urbana; o governo do Estado, o contratante do transporte na região metropolitana. Por isto eles podem futuramente ter papel fundamental no custo do transporte na Região Metropolitana de Curitiba.
“Neste ano, vamos fazer o mesmo, até onde der. Se na frente faltar recurso, nada mais justo que ambos coloquem o recurso necessário”, afirma Antônio Carlos Araújo, diretor de transportes da Urbs. De acordo com ele, as administrações municipal e estadual têm consciência de que em algum momento a rede de transporte vai precisar de dinheiro.
Também não se sabe até quando a Urbs consegue arcar com a diferença. Uma das possibilidades para aumentar a renda nos cofres da Urbs e talvez não precisar do poder público é a publicidade no sistema de TV que será instalado nos ônibus. O serviço será licitado.
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) informou, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre tarifa do transporte coletivo.
 Dieese cobra revisão da planilha
 O economista Cid Cordeiro, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), ressalta que a Prefeitura de Curitiba mudou o parâmetro sobre o aumento da passagem de ônibus ao aceitar uma grande diferença entre a tarifa técnica e a tarifa cobrada do usuário. "Deve-se tornar transparente o processo e discutir com a população como será o subsídio do transporte. Deveria ser pensado como uma política pública".
Para Cordeiro, é necessário atualizar os coeficientes técnicos de consumo que estão na planilha de custos do transporte. "A compra de um ônibus hoje é mais cara, por conta da alta tecnologia nos veículos. Mas esta tecnologia gera uma redução no consumo e isto não é computado", exemplifica. O economista defende a revisão da metodologia e a atualização destes coeficientes para depois estudar a implantação do subsídio.
Antônio Carlos Araújo, diretor de transportes da Urbs, alega que sempre são feitas pesquisas e médias de consumo de itens relacionados ao transporte: "Nesta nova tarifa, calculamos uma queda de 0,6637% nos custos com combustível e lubrificantes". Araújo enfatiza que o custo com pessoal era de 42% da tarifa e passou para 45,23% com o reajuste dos motoristas e cobradores.
A Urbs "segurou" um pouco o preço da passagem tentando estimular o aumento no número de usuários, porém a quantidade de passageiros transportados caiu de 25,8 milhões para 25,7 milhões por mês. Caso houvesse um acréscimo de usuários, todo o fluxo financeiro do sistema melhoraria. Com a maior parte dos trabalhadores recebendo aumento real, Araújo destaca que o orçamento familiar não sofre um impacto tão grande com a tarifa a R$ 2,60.


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Urbs Curitiba quer revisão dos subsídios ao transporte coletivo integrado com a RMC

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A Urbanização Curitiba S.A (Urbs), empresa que administra o transporte coletivo na capital paranaense, quer rever o convênio que garante subsídio ao sistema de transporte integrado com cidades da região metropolitana (RMC). Segundo nota divulgada pela prefeitura, o presidente da Urbs, Roberto Gregório Silva Júnior, vai encaminhar dois ofícios à Coordenação da Região Metropolitana (Comec), pedindo readequações.

Os pedidos serão feitos por meio de duas propostas de termo aditivo ao contrato. A Urbs argumenta que os custos da integração do transporte coletivo com os municípios da RMC estão defasados, acima dos previstos em maio de 2012, quando o convênio foi assinado. A empresa afirma que seriam necessários R$ 17 milhões para garantir o subsídio até maio, quando vence o convênio.

Na outra proposta, a Urbs defende que os convênios com a Comec tenham validade de cinco anos. Em nota divulgada pela prefeitura, o presidente da Urbs avalia que o período de vigência do convênio de um ano não é suficiente para garantir que a integração ocorra sem prejuízos.

Em janeiro, a Urbs já havia enviado à Comec um ofício pedindo a renovação do convênio para garantir o subsídio do transporte coletivo. Na ocasião, a Urbs explicou que o subsídio permite que as tarifas cobradas dos usuários tenham menor preço. De acordo com a empresa, 45% do preço cobrado na catraca corresponde ao salário de motoristas e cobradores, cujo reajuste deve ser definido ainda neste mês.

Além disso, a Urbs aponta que um projeto que prevê o fim da dupla jornada – em que motoristas são proibidos de acumular a função de cobrador – também deve pesar no preço final da passagem.

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Em Curitiba, Carga de créditos no cartão transporte cresce 160% em dois anos

segunda-feira, 20 de junho de 2016

A carga de passagens no cartão transporte de pessoas físicas (o que exclui o vale transporte) cresceu 160% desde a ampliação dos locais de recarga e do lançamento do cartão avulso, em agosto de 2014. O total de créditos adquiridos nos cartões transporte passou de 1,7 milhão, em julho daquele ano, para 4,5 milhões em maio passado.

O aumento na carga de créditos por pessoa física também foi acompanhado pelo crescimento da utilização do cartão transporte, uma das principais ferramentas de segurança de usuários e operadores. A utilização do cartão, que nos últimos anos ficava em torno de 49%, hoje chega a 60% das viagens. Isso significa que dos 17,5 milhões de passageiros pagantes de maio, apenas 7 milhões pagaram a passagem em dinheiro.

Sob o ponto de vista de segurança, os 4,5 milhões de créditos adquiridos por pessoas físicas em maio representam R$ 16,5 milhões em espécie que deixaram de circular no sistema, em ônibus, estações e terminais apenas no período.

Esses números também mostram a importância das medidas adotadas pela Prefeitura para facilitar a vida do usuário do transporte coletivo. Até julho de 2014, só era possível carregar o cartão pela internet ou na tesouraria da Urbs e, até então, só existia o cartão emitido na Urbs ou em postos em Ruas da Cidadania.

A partir de 1º de agosto daquele ano, o cartão passou a ser recarregado em outros 23 endereços entre praças no centro da cidade e pontos comerciais nos terminais, e o usuário pode contar com a possibilidade de, nos mesmos endereços, comprar e carregar o cartão transporte avulso. Atualmente são quase 90 mil cartões transporte avulsos em circulação. Somados aos vale transporte, isentos e estudantes, a cidade tem em torno de 1,6 milhão de cartões transporte ativos.

Exclusividade

A adoção de exclusividade do cartão em 66 linhas em que, até então, a cobrança da passagem era feita pelo motorista, não chegou a ter um impacto significativo na utilização de créditos de transporte no sistema como um todo. É que em torno de 60% dos 70 mil passageiros/dia dessas linhas já tinham cartão transporte – isento, estudante ou usuário.

O uso do cartão para pagamento da passagem nessas linhas resolveu um antigo problema – a chamada dupla função – sem aumentar o custo do sistema e ampliando a segurança dos motoristas e usuários na medida em que retirou dinheiro vivo de dentro dos veículos. A adaptação dos ônibus representaria uma despesa de quase R$ 2 milhões, e o trabalho de cobradores custaria em torno, à época, de R$ 1,2 milhão por mês.

Embora de menor impacto no volume de créditos que passaram a ser utilizados no sistema, a exclusividade do cartão nestas linhas contribuiu de forma significativa na conscientização dos usuários para utilização do cartão.

Como forma de alertar os passageiros para a nova exigência, a Prefeitura fez uma ampla divulgação junto aos veículos de comunicação ao mesmo tempo em que a Urbs distribuiu avisos em todo o sistema e abriu postos volantes para emissão do cartão.

Uma kombi adaptada virou posto de emissão de cartões atendendo milhares de pessoas nas proximidades da Catedral, no centro da cidade. Outros dois postos temporários foram instalados nos terminais Cabral e Santa Felicidade. Alguns meses depois, a Urbs abriu um ponto fixo de atendimento ao usuário, com emissão do cartão no Terminal Santa Felicidade.

Como fazer

A primeira via do cartão transporte é feita gratuitamente na Urbs e nos postos de atendimento na Rua da Cidadania. O usuário deve ter mais de 18 anos, apresentar documento pessoal com foto e comprovante de endereço. Menores devem estar acompanhados de pais ou responsáveis. O cartão é feito na hora e só há cobrança de taxa, equivalente a cinco passagens, para emissão de segunda via.

Ao fazer seu cartão o usuário pode escolher um número determinado de créditos a serem usados por dia, ampliando assim a segurança em caso de roubo ou extravio. Nestes casos, basta ligar para o 156 e pedir o bloqueio. Os créditos existentes ficarão no sistema à disposição do usuário e serão carregados automaticamente em caso de desbloqueio (o que só pode ser feito pelo usuário) ou emissão de segunda via.

Com o cartão emitido pela Urbs, o usuário pode utilizar a integração temporal existente na linha Interbairros I, na estação Santa Quitéria com a linha Vila Velha Barigui, nas linhas Jardim Ipê e Raposo Tavares e nas estações da Linha Verde.

No caso do Interbairros I, por exemplo, o cidadão pode fazer integração com qualquer outro ônibus ou estação e terminal, no prazo de duas horas sem pagar nova passagem. Na Linha Verde é possível, no prazo de cinco minutos, sair de uma estação e entrar na estação em frente, pegando o ônibus no sentido contrário sem pagar nova passagem.

Outra vantagem é a integração temporal com as Ruas da Cidadania e com o Shopping Popular (no caso do Capão Raso) o que permite que o usuário saia do terminal, utilize serviços disponíveis nas Ruas e retorno, desde que dentro de duas horas, sem ter que pagar nova passagem.

Avulso

Lançado para quem utiliza ônibus apenas eventualmente, está de passagem pela cidade ou em alguma emergência em que precise usar uma das 66 linhas que não aceitam pagamento em dinheiro, o cartão avulso é recarregável e dá acesso a todo o sistema. No entanto, ao contrário do cartão emitido na Urbs, não permite integração temporal nem bloqueio de créditos.

É em função disso que no cartão avulso a carga máxima é de 25 créditos (no cartão usuário são 220 passagens). A vantagem é que ele pode ser comprado na hora em que é necessário sem necessidade de apresentação de documento.

O cartão avulso custa R$ 3 e a primeira carga é gratuita. As demais operações de recarga custam R$ 1 na rede credenciada, tanto para o avulso quanto para o cartão usuário. A carga dos dois cartões também pode ser feita, neste caso sem custo, na tesouraria da Urbs, no prédio central da rodoferroviária.

Para ter cartão transporte – seja avulso ou Usuário – não é preciso morar em Curitiba. A emissão do cartão transporte é feita pela Urbs de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, nos postos da Urbs na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania Boa Vista; Boqueirão; Cajuru; Matriz, Pinheirinho, Portão, Santa Felicidade e Tatuquara.

Informações: Urbs
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Mais 100 mil curitibanos passaram a utilizar o cartão transporte este ano

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Quase 100 mil pessoas optaram neste ano pela utilização do cartão transporte, deixando de pagar a passagem do ônibus em dinheiro. Elas fazem parte do total das 520 mil usuários de cartão transporte atendidos nos primeiros dez meses pela Área de Fiscalização do Transporte da URBS, responsável pela emissão e controle de uso do cartão transporte.

Além da emissão dos quase 100 mil novos cartões transporte na categoria Usuário comum, os atendimentos incluem estudantes, isentos, pessoas que solicitam extratos dos créditos transporte, emissão de segunda via, renovação de isenção e quase 130 mil procedimentos de venda de talões e regularização do Estacionamento Regulamentado (EstaR), feito pela URBS em parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).


Feito na hora, sem custo, com atendimento que demora apenas alguns minutos, o cartão transporte é uma excelente opção para o usuário, que não precisa ter dinheiro em mãos ou se preocupar com troco e ainda ganha tempo no embarque. Além de maior comodidade para o passageiro, o cartão também é um fator de segurança na medida em que reduz a circulação de dinheiro nos ônibus, estações tubo e terminais.

Em dezembro do ano passado eram 1,372 milhão de cartões transporte ativos na categoria Usuário. Em outubro, este número passou a 1,463 milhão. Hoje, em torno de 55% dos deslocamentos dos 25,2 milhões de passageiros pagantes por mês, é feito com cartão transporte.

Embora em proporção bem menor, também aumentou o número de usuários com cartão de isento – idosos, aposentados por invalidez e pessoas com deficiência - que passou de 210,4 para 213,8 mil usuários. Somados ao total de isentos – policiais, operadores, carteiros, etc. - eles são responsáveis por cerca de 3,5 milhões de deslocamentos por mês.

"Quanto mais pessoas usarem o cartão transporte, maior será a segurança do sistema e o conforto do usuário", afirma o gestor da Área de Fiscalização do Transporte, Edson Berleze. A URBS, explica Berleze, vem desenvolvendo uma série de estudos para adoção de medidas de incentivo à utilização do cartão. As medidas, que em boa parte dependem da implantação de novas funcionalidades do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, vão desde a abertura de mais um posto de atendimento da URBS até a implantação de tarifas diferenciadas nos horários de menor demanda e a criação de novos pontos de venda de créditos.

Estudantes

As equipes responsáveis pela emissão de cartão transporte já estão se preparando também para a força-tarefa, feita a partir do início do ano, para atendimento aos estudantes que buscam o benefício do passe escolar, com desconto de 50% na tarifa. Neste ano, 17,4 mil estudantes foram beneficiados com o passe escolar.

O esforço concentrado para atendimento a estudantes do passe escolar vai começar, no ano que vem, no início de fevereiro, uma vez que o calendário escolar será antecipado em função da Copa do Mundo. As equipes da Área de Fiscalização vão atender estudantes nas Ruas da Cidadania, descentralizando o atendimento que, ao longo do ano, é feito exclusivamente na URBS.

Berleze conta que, assim que o período de cadastramento for aberto, os estudantes poderão agilizar o atendimento preenchendo o cadastro e agendando data e local de atendimento pela internet. Desde o início deste ano, foram atendidos 23,5 mil estudantes e, destes, 17,4 mil tiveram seu cadastro aprovado e passaram a contar com o passe escolar.

Facilidades

O cartão transporte amplia a segurança e o conforto do usuário, além de agilizar as operações de embarque. Para fazer o cartão, basta comparecer à URBS ou nos postos de atendimento das Ruas da Cidadania Matriz, Boa Vista, Carmo, Pinheirinho e Fazendinha, munido de documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17 horas.

Crianças de até 5 anos não precisam fazer o cartão porque são isentas. O cartão é pessoal e intransferível e só pode ser feito pelo próprio usuário. No caso de menores de 18 anos, a solicitação pode ser feita pelos pais ou responsável legal, mediante apresentação de documento de identificação original com foto do responsável e do menor.

Para ter o cartão transporte não é necessário morar em Curitiba. Qualquer pessoa, de qualquer lugar, pode fazer um cartão transporte para utilizar quando estiver na cidade. A primeira via é gratuita e a segunda via do cartão custa o equivalente a cinco passagens de ônibus (atualmente R$ 13,50).

A carga de créditos pode ser feita diretamente na Tesouraria da URBS, no prédio central da Rodoviária, ou pela internet no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br. Neste caso, deve ser feita a emissão de boleto para pagamento em banco – quem utiliza internet banking pode pagar os créditos pela internet. A carga dos créditos adquiridos é automática e estará no sistema até 72 horas depois do pagamento. A partir deste prazo, quando o usuário passa o cartão no validador, que destrava a catraca, os créditos disponíveis são automaticamente transferidos para o cartão.


Cartão Transporte Usuário

Custo: 1ª via gratuita. A segunda via custa o equivalente a cinco passagens

Documentos necessários: documento de identidade com foto, CPF e comprovante de endereço

Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, de 8h30 às 17 horas

Onde fazer o cartão: Na URBS, ala ferroviária, e nos postos de atendimento das Ruas da Cidadania Matriz, Boa Vista, Carmo, Pinheirinho e Fazendinha.


Cartão Transporte Estudante

Custo: 1ª via gratuita. A segunda via custa o equivalente a cinco passagens

Benefício: 50% de desconto na tarifa

Quem tem direito: quem estuda em Curitiba, em instituições de ensino regular de primeiro, segundo e terceiro graus, públicas ou particulares, que more a uma distância superior a, no mínimo, 01 (um) quilômetro da escola e tenha renda familiar dentro dos critérios definidos em lei: até 03 (três) salários mínimos para um filho na escola; 04 (quatro) salários mínimos para dois filhos na escola e 05 (cinco) salários mínimos para três ou mais filhos.

Onde fazer o cadastro: Durante o ano todo, na URBS, ala ferroviária. Durante o período de atendimento descentralizado, pode ser feito também nas Administrações Regionais.

Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17 horas

Informações: Urbs
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Urbs Curitiba amplia acesso a informações do transporte com novo aplicativo

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

URBS conta com aplicativo para monitorar o sistema de transporte em tempo real mais áudios da notícia  Com cerca de 250 mil usuários no Brasil, foi lançado nesta sexta-feira (23) em Curitiba o aplicativo Moovit, o único no sistema crowdsourcing - alimentado com informações do passageiro em tempo real -, além de oferecer as informações de itinerários e horários.

Presente em 65 cidades, com 1,7 milhão de usuários em todo o mundo, o Moovit chega a Curitiba em parceria com a Urbs, que disponibilizou seu banco de dados. Com o Moovit, o passageiro que possua smartphone poderá compartilhar informações sobre a lotação do ônibus, se ele está limpo ou sujo, se o motorista está dirigindo bem ou não, além de acesso a dados já disponíveis no site da Urbs sobre as melhores opções de linhas, localização dos ônibus e tempo de espera.


O aplicativo foi apresentado nesta sexta-feira pelo presidente do Moovit, Omar Tellez, ao prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e ao presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior. Eles também tiveram uma apresentação de aplicativos desenvolvidos pelos grupos curitibanos Busão Curitiba e Map Hay, que já utilizam o banco de dados da Urbs.

O prefeito disse que a nova ferramenta vai auxiliar inclusive na fiscalização da operação do transporte e no próprio planejamento. "Para o desenvolvimento de aplicativos como este e outros que já foram e estão sendo desenvolvidos na cidade, a Urbs abriu seu banco de dados, disponibilizou todas as informações necessárias e essa é a proposta, de transparência, informações abertas à população, em todas as áreas", disse ele. Fruet baixou o aplicativo no seu smartphone.

No caso do transporte, o prefeito destacou que uma série de medidas estão sendo tomadas – desde o incentivo ao desenvolvimento e lançamento de aplicativos, a grandes projetos que foram apresentados ao governo federal – para melhoria da mobilidade, buscando oferecer um serviço com cada vez de maior qualidade.

Ao apresentar o aplicativo, Omar Tellez destacou a importância do mercado brasileiro para o Moovit e disse que Curitiba era uma das grandes metas da empresa, pela qualidade do transporte coletivo, reconhecida em todo o mundo. "Trabalhamos diretamente com muitas agências de transporte coletivo e devo destacar a qualidade de Curitiba nesta área", disse ele.

Com o novo aplicativo, explica o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, o usuário do transporte coletivo terá oportunidade de participar ativamente, passando informações que serão disponibilizadas pelo aplicativo sobre as condições da viagem que ele está fazendo. A população terá mais uma ferramenta para ajudar na fiscalização do transporte coletivo. Tanto o Moovit, quanto os demais aplicativos não têm qualquer custo para o Município ou usuário.

Moovit permite que os usuários do transporte público, que possuam smartphones, compartilhem informações sobre ônibus de forma rápida, fácil e interativa, a partir de informações geradas pela sua comunidade de usuários. Ao andar com o aplicativo aberto o usuário já está contribuindo, anonimamente, com as informações, em tempo real.

Saiba mais

Dentre os recursos do aplicativo, o Moovit permite que o usuário:

•Visualize no mapa as estações mais próximas e as linhas que as atendem.
•Veja todos os horários de todas as linhas disponíveis.
•Saiba exatamente o horário da chegada de seu transporte, incluindo um mapa com a visualização da chegada de seu ônibus/trem à estação.
•Veja a melhor rota para chegar ao seu destino com base em sua preferência de transporte e com base no horário da partida/chegada de sua escolha.
•Tenha em suas mãos um guia de navegação passo a passo para chegar ao seu destino com facilidade, receba alertas sobre o caminho.
•Saiba seu tempo estimado de chegada, atualizado em tempo real e, caso necessário, novas opções de rotas alternativas.
•Visualize outros usuários Moovit no mapa, compartilhe e receba relatórios.
•Compartilhe sua viagem e tempo esperado de chegada com seus amigos e familiares.

O Moovit é gratuito e está disponível para smartphones com os sistemas Android e iOs . Com mais de 1,5 milhões de usuários pelo mundo, o Moovit está atualmente presente em mais de 30 cidades pelo mundo, incluindo Nova York, Los Angeles, Madri, Barcelona, Roma, São Paulo, Rio de Janeiro, Tel Aviv, Holanda, com lançamentos recentes no Reino Unido, Paris e Sidney.

Informações: Urbs
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Curitiba implanta validadores do cartão transporte com reconhecimento facial

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A Urbs iniciou a implantação de validadores do cartão transporte que fazem reconhecimento facial. Os equipamentos permitem a conferência dos dados de usuários que possuem isenção no pagamento da passagem, contribuindo para evitar fraudes. Sempre que houver diferença entre a imagem do usuário registrada no banco de dados da Urbs e a imagem captada pelo aparelho, o cartão será bloqueado.

São 270 equipamentos que serão instalados em terminais e estações tubo com maior índice de utilização do cartão transporte isento. Os testes para implantação do novo sistema começaram a ser feitos em julho, com a instalação de validadores nas estações Morretes, Carlos Dietzsch e Vital Brasil, na República Argentina, todas no sentido Centro. Até o fim deste mês, todos devem estar instalados.

Ao contrário de equipamentos similares já existentes no mercado, os novos validadores com reconhecimento facial são compactos, com câmera embutida. Aparentemente têm pouca diferença com os demais usados em Curitiba.

O cartão de isento de Curitiba tem fotografia do usuário, feita no sistema da Urbs no momento da emissão do cartão. O reconhecimento facial vai além de características como cor e corte de cabelo ou uso de maquiagem, por exemplo. Ele estabelece a identidade pelo sistema biométrico, que leva em conta medidas específicas de características individuais.

De acordo com estimativa da Urbs, baseada no resultado obtido em outras cidades que instalaram sistemas similares, de 20% a 25% dos cartões de isentos podem estar sendo usados por outras pessoas.

"Não sabia que existia isso, mas acho muito bom porque dá segurança, pois ninguém vai poder usar meu cartão", afirma a aposentada Maria Lydia Baptista da Silva, de 72 anos. Ela conta que utiliza o transporte coletivo o tempo todo. "Faço tudo de ônibus, vou e volto sem problema".

O aposentado Rinaldo Scheer, de 82 anos, também aprova o novo equipamento. "Se ajudar a trazer mais segurança, impedir fraudes, é bem-vindo", diz Scheer, que também se desloca várias vezes por dia, sempre de ônibus.

O cobrador Celson José Pasquale nota a diferença. "Fica muito mais tranquilo, o próprio validador faz a confirmação da identidade, o que é muito melhor", afirma.

Além do reconhecimento facial, o equipamento mantém todas as outras funcionalidades, a começar pela validação dos créditos. Funcionando em um computador embarcado e compacto, o sistema faz a gestão financeira e de frota, controle online do status de cada linha, a telemetria do ônibus, avisos de situações de emergência e de comboio, horário de ônibus atrasado e adiantado, informação ao usuário do tempo de chegada e saída dos próximos ônibus nos terminais e ponto (com a mesma precisão dos metrôs) e integração com o sistema de prioridade seletiva para interseção semafórica inteligente, entre outros.

Isenção

O sistema de transporte de Curitiba tem, atualmente, 215.134 isentos cadastrados o que significa que eles se deslocam de ônibus gratuitamente utilizando cartão transporte emitido pela Urbs.  São pessoas com mais de 65 anos, pessoas com deficiência, acompanhantes, aposentados por invalidez e fiscais e operadores do transporte que, somados, utilizam o cartão transporte 700 mil vezes por mês, em média.

Se acrescentadas as categorias que têm direito à isenção sem cadastro  - oficiais de Justiça, carteiros, policiais militares, guardas municipais e estudantes do passe escolar -  o número de passagens isentas chega a 2,9 milhões por mês. Definidas por legislação específica, as isenções representam 14% do custo do transporte coletivo

O cartão isento é emitido pela Urbs desde que o usuário atenda as condições exigidas por lei - informações disponíveis em http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/utilidades/tarifas. Neste mesmo espaço é possível confirmar horário e locais de atendimento.

O reconhecimento facial é mais um passo do processo de modernização do cartão transporte iniciado em agosto do ano passado, com a criação do cartão avulso e de 25 pontos credenciados pela Urbs para carga do cartão.

Há pouco tempo o cartão transporte passou a ter mais uma funcionalidade: a de ampliar o tempo do sinal verde para travessia segura de idosos e pessoas com dificuldade de locomoção, sistema já instalado pela Prefeitura em  13 cruzamentos.

A participação do cartão transporte passou da média de 50% dos usuários em 2012 para 62% em junho deste ano, o maior índice desde a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica, há mais de uma década. Isso significa que do total de passagens pagas em junho, 62% foram com cartão transporte.

O cartão transporte é a principal ferramenta de melhoria da segurança no sistema porque reduz o volume de dinheiro em espécie nos ônibus, estações e terminais. Outros benefícios são a praticidade, a agilidade na hora de passar na catraca e a possibilidade de manter o cartão à mão sem necessidade abrir bolsas e carteiras dentro do ônibus.

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