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TCE aponta que a falta de políticas públicas prejudicam mobilidade urbana de Florianópolis

segunda-feira, 28 de abril de 2014

A falta de políticas públicas no sistema de transporte de Florianópolis pode deixar o município sem recursos federais para as áreas de mobilidade urbana, caso não seja apresentado o plano municipal para o setor no prazo de um ano. A Secretaria de Mobilidade Urbana corre contra o tempo para finalizar pesquisas e diretrizes, no entanto ainda não definiu se o plano será municipal ou metropolitano. O diagnóstico está no relatório da equipe de auditoria do TCE/SC (Tribunal de Contas de Santa Catarina), que avaliou as condições do atual sistema de transporte coletivo de Florianópolis. A Prefeitura tem até abril de 2015 para integrar o plano de mobilidade urbana ao Plano Diretor.

O relatório técnico levantou 34 situações que devem ser respondidas pela administração municipal. Entre os pontos destacados, o TCE aponta o descumprimento de requisitos de acessibilidade nos terminais de integração e nos ônibus urbanos, a não utilização de micro-ônibus (até 20 passageiros) para o serviço executivo, falta de pessoal e estrutura suficientes para fiscalização, falta de estudos técnicos para implantar corredores exclusivos de ônibus.

Nas inspeções nos terminais de integração, a equipe de auditoria da Diretoria de Controle de Licitações e Contratações do TCE constatou ainda a necessidade de implantar soluções para integração de motos e bicicletas, com oferta de estacionamentos melhor localizados e seguros. Os auditores fiscais de controle externo também apontaram a falta de levantamentos atualizados para eliminar sobreposições de horários e trajetos.

A qualidade do transporte oferecido, a facilidade para aquisição de automóveis, entre outros motivos, colaboraram com uma redução de aproximadamente 8% — de 4,8 milhões para 4,4 milhões — no número de passageiros transportados por mês em ônibus convencionais nos últimos dez anos, na Capital. Nas linhas curtas, dos bairros mais próximos do Centro, a demanda caiu até 26,62%, no caso dos ônibus que atendem Capoeiras, Abraão e Vila Aparecida. Em contrapartida, de 2003 a 2013, o número de veículos e motocicletas em Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu cresceu 28%.

Também passaram a ser utilizados ônibus, no lugar de micro-ônibus, no sistema executivo, indicando o aumento da procura por esse serviço, já que não existem estudos que demonstrem o impacto da operação dessas linhas sobre a demanda das convencionais. Esses fatores trazem reflexos diretos para a mobilidade urbana da região e exigem atenção do poder público, defendem os auditores.

Plano de mobilidade pode integrar oito municípios

Segundo Vinicius Cofferri, diretor de Planejamento da Secretaria de Mobilidade Urbana, as pesquisas para a elaboração do plano municipal de mobilidade estão sendo executadas. No entanto, com a criação da região metropolitana, o plano poderá ser ampliado e abranger oito municípios da região. “Ainda estamos em estudos, mas o plano fica pronto até o fim do prazo, que é no ano que vem. Uma das possibilidades é criar já um plano metropolitano, que trará soluções para todas as cidades da região”, disse.

Na próxima semana, a prefeitura deverá assinar o contrato com o consórcio vencedor do edital de licitação para o transporte coletivo, que vai operar o sistema nos próximos 20 anos. Cofferri diz que o novo modelo deve provocar mudanças no sistema. “Contará com uma central de monitoramento, no qual os veículos serão rastreados em tempo real, oferecendo diversos dados em tempo real aos operadores e fiscais. Isso vai melhorar a fiscalização”, afirmou.
A análise prévia do edital pelo TCE motivou a alteração de 26 pontos, que depois de aceitos pelo poder público municipal, puderam dar prosseguimento à licitação. Entre as mudanças, houve uma redução da tarifa em R$ 0,05 do preço básico da passagem a ser cobrada dos usuários, diante da adequação da taxa interna de retorno ao padrão de mercado — o que deverá ser comprovado pelo Tribunal de Contas na análise do futuro contrato de concessão.

As correções realizadas pela prefeitura foram fundamentais para que o relator da matéria, auditor-substituto de conselheiro Cléber Muniz Gavi, desconsiderasse a suspensão da assinatura do novo contrato. Na Justiça, uma ação civil pública pede o cancelamento do novo edital. No entanto, a ação que corre na Vara da Fazenda Pública não conseguiu liminar para suspender a abertura dos envelopes, que contou apenas com a proposta do Consórcio Fênix, formado pelas cinco empresas que já operam o sistema.

Integram o projeto da região metropolitana as cidades de Águas Mornas, Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São José e São Pedro de Alcântara.

Propagandas em terminais farão parte da receita

Também foi apurada pelo TCE a ausência de prévia aprovação da prefeitura para a realização de contratos de exploração comercial e publicitária nos terminais. “Constata-se, pois, o acompanhamento e a fiscalização [pela prefeitura] ineficazes do contrato de concessão estabelecido entre as partes”, diz trecho do relatório, o que, segundo a equipe de auditoria, contraria cláusula do contrato de concessão dos terminais de integração.

Para o diretor de Fiscalização, Vinicius Cofferri, esta questão também será atendida no novo contrato, no qual os valores arrecadados com publicidade farão parte da receita do transporte público. A execução dos trabalhos ocorreu nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2013, incluindo a inspeção em terminais de integração, entrevistas e análise da legislação e de documentos solicitados à prefeitura.

AUDITORIA
Principais fatos apurados pelo TCE

1. Definição das linhas não se baseia em estudo técnico atualizado que considere a demanda real.

2. Linhas sobrepostas em horários e trajetos.

4. Tarifa única não estimula a utilização das linhas curtas porque o custo do transporte particular é similar ou menor.

5. Utilização de ônibus ao invés de micro-ônibus no sistema executivo, prejudicando a mobilidade urbana.

6. Inexistência de política pública de transporte de massa, contrariando a lei federal 12.587/2012 que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

7. Falta de integração entre os diferentes modais de transporte coletivo e de ações articuladas com os municípios da Grande Florianópolis, Estado e União voltadas à mobilidade urbana.

8. Falta de desconto real na aquisição antecipada de créditos de passagem, permitindo a remuneração indevida dos prestadores do serviço, diante da possibilidade de ganhos financeiros e aquisição antecipada de insumos.

9. Áreas dos terminais de integração e ônibus não cumprem requisitos de acessibilidade previstos nas NBRs 9050 e 14022 .

10. Falta de estudos para dotar a cidade de corredores exclusivos para ônibus, em especial nas linhas que contornam o morro no Centro.

11. Falta de fundamentação e previsão da fonte de recursos, no atual sistema, para a concessão de gratuidades e de reduções de valores de passagens para categorias de usuários.

12. Falta de fiscalização pela prefeitura da execução do contrato de concessão com a Cotisa (Companhia Operadora de Terminais de Integração S.A.), que administra os terminais.

13. Remuneração da Cotisa com TIR (taxa interna de retorno) muito superior ao praticado no mercado.

14. Valor positivo para o VPL (valor presente líquido) do fluxo de caixa do contrato de concessão com a Cotisa não encontra guarida na viabilidade econômico-financeira do projeto, que deve considerar a própria TIR como parâmetro, de modo a evitar que se remunere a concessionária com um valor de pelo menos R$ 8.985.694,62 (data base de setembro/2000) a mais do que o necessário.

15. Falta de prévia aprovação da prefeitura na contratação de terceiros para exploração comercial e publicitária nos terminais.

16. Falta de aditivo para que o reajuste do valor da tarifa básica de utilização represente a realidade dos custos envolvidos na operação e manutenção dos terminais pela Cotisa.

17. Número insuficiente de fiscais para a fiscalização das concessões do setor.

Fonte: TCE
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Conexão gratuita à internet é sucesso nos terminais de ônibus de Blumenau

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O projeto Blumenau Conecta já pode ser considerado um sucesso. Desde que foi lançado, na quarta-feira, dia 3 de setembro, mais de 3500 acessos foram registrados, demonstrando a importância da iniciativa da Prefeitura de Blumenau, em parceria com o Consórcio Siga. A novidade de disponibilizar acesso gratuito à internet nos terminais urbanos faz parte das comemorações de aniversário da cidade e contempla inicialmente os terminais do Aterro, Fonte e Velha, por onde passam aproximadamente 97 mil passageiros por dia.
Foto: Marcelo Martins
Previsto para entrar em funcionamento em 2015, o Blumenau Conecta foi viabilizado para a semana de aniversário de Blumenau devido ao empenho da equipe técnica da Diretoria de Infraestrutura Tecnológica da Secretaria de Gestão Governamental e agradou pessoas como o André Luiz, morador do bairro Velha Grande, que está diariamente no terminal da Velha. "Acho que é essencial ter acesso à internet nos terminais urbanos. Vai facilitar muito para nós usuários", declara o jovem com o celular na mão e já conectado à rede. 

O secretário interino da pasta, Leandro Silva, explica que não foram investidos recursos do Município para viabilizar o projeto e sim utilizada a rede de fibra óptica que já interliga os terminais e a prefeitura. Com isso, “aproveitamos uma ideia inovadora dos servidores de carreira e com o apoio do Seterb viabilizamos convênio com o consórcio permissionário do transporte público municipal para que eles fornecessem os equipamentos da rede wi-fi", afirma ele ao destacar a importância do trabalho conjunto para oferecer esse benefício à população. 

A Prefeitura de Blumenau já trabalha para expandir o projeto. No mês de novembro, os terminais contemplados com internet gratuita serão o da Fortaleza e do Garcia. Para o primeiro semestre de 2015, o objetivo é atender também o terminal da Proeb, contemplando os 125 mil usuários de transporte coletivo da cidade. Além disso, Leandro adianta que “por determinação do prefeito Napoleão Bernardes, a equipe técnica da Diretoria de Infraestrutura Tecnológica já está iniciando tratativas que permitam a expansão do projeto para o Terminal Rodoviário de Blumenau, também no primeiro semestre de 2015", finaliza Leandro. O projeto Blumenau Conecta prevê a liberação de sinal de internet em terminais urbanos, praças e espaços públicos de grande circulação de pessoas por toda a cidade.

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Greve de ônibus termina em Blumenau após dois dias

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Terminou a greve da empresa Nossa Senhora da Glória, responsável por 66% do transporte transporte público de Blumenau, no Vale do Itajaí. Motoristas e cobradores da empresa paralisaram as atividades na última segunda (9).

Nesta quarta (11), os trabalhadores confirmaram o recebimento dos salários referentes a outubro e voltaram aos postos por volta das 16h10. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias no Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol), Ari Germer.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social de Blumenau, 35% do valor dos salários já haviam sido pagos na segunda (9). O restante foi depositado nesta quarta (11).

Os ônibus das outras duas empresas que atuam em Blumenau, Rodovel e Verde Vale, fizeram as rotas normalmente durante a greve.

Esta é a quarta vez no ano que motoristas e cobradores de Blumenau fazem esse tipo de manifestação por causa dos salários atrasados. O mesmo movimento ocorreu em julho, agosto e setembro.

Intervenção
No domingo (8), através de decreto, a prefeitura fez uma intervenção na Glória e no Consórcio Siga. Isso significa que a administração municipal passou a fazer a gestão dessas duas instituições. Um interventor foi nomeado para atuar na empresa e outro, no consórcio.

A ideia é restabelecer o equilíbrio financeiro da Glória. Para isso, segundo a Secretaria de Comunicação, serão feitas ações como revisões de contrato, compras conjuntas com as outras duas empresas e análises das contas.

No caso do consórcio, a intervenção busca a integração das três empresas. Assim, elas podem comprar peças e combustível em conjunto e ter mais descontos.

Também será feita uma busca para verificar possíveis desperdícios de valores, justamente para resolver os problemas de atraso nos pagamentos dos trabalhadores. O objetivo da intervenção é manter o serviço funcionando, conforme a Secretaria.

Com isso, a prefeitura espera evitar que a situação se agrave e a saída seja a extinção do contrato com o consórcio, pois uma nova contratação demandaria tempo e o serviço poderia ser prejudicado nesse período.

Válido por 90 dias, o decreto número 10.774/2015 pode ser prorrogado pelo mesmo tempo. Duas pessoas já foram nomeadas como interventores, uma para o consórcio e outra para a empresa.

Entenda o caso
Em 2007, foi feito, através de licitação, o contrato com o Consórcio Siga, formado pelas empresas Rodovel, Verde Vale e Nossa Senhora da Glória. A vigência é de 20 anos.

Entretanto, segundo a prefeitura, a Nossa Senhora da Glória tem pago apenas parcialmente o salário dos funcionários ultimamente. As outras duas empresas estão em dia.

Com isso, o transporte público de Blumenau sofre com paralisações. Neste segundo semestre de 2015, os funcionários pararam em julho, agosto e setembro.

Em junho, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) já havia pedido à Justiça que notificasse o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, sobre a situação do Consórcio Siga.

No documento, o MPSC diz que existem indícios de que a empresa não possui mais condições financeiras para manter o serviço tal como previsto no contrato.

Informações: G1 SC

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Greve no transporte coletivo de Blumenau é aprovada e pode ter catraca livre

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Em três assembleias ocorridas nesta terça-feira, cerca de 600 motoristas e cobradores rejeitaram a proposta de acordo do Consórcio Siga e aprovaram o estado de greve. Nesta quarta, será protocolado o resultado das assembleias na prefeitura, no Consórcio Siga e no Ministério Público do Trabalho para começar a contar o prazo de 72 horas previsto em lei federal para o início das paralisações.

O diretor do Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo de Blumenau e Gaspar (Sindetranscol), Marciano Arcanjo, diz que o resultado das assembleias já era esperado e garante que a partir desta quarta-feira uma comissão vai se reunir para organizar como será a greve no transporte público.

— Com o resultado da negativa à proposta, agora vamos oficializar nossa decisão e começar a organizar novas ações — explicou.
O diretor do Sindicato comentou também a possibilidade de realizar a greve de uma maneira diferente, sem a paralisação dos ônibus:
— O estado de greve será oficializado nesta quarta-feira, a partir de sábado podemos parar. Estamos analisando fazer greve com a catraca livre, ainda não sabemos se é possível, mas é uma ideia para não prejudicar a população — explica.

O Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo de Blumenau e Gaspar (Sindetranscol) tem 72 horas para avisar o início da greve (até sábado dia 03/12/11), mas lembrando que eles tem até 30 dias para entrar com a greve, portanto a greve poderá acontecer dentro do mês de dezembro sem data certa.de Jaime Batista da Silva
 
Nesta terça-feira dia 29/11/11 aconteceram 3 assembleias no Sindicato na rua Érico Hoffmann, 70 bairro Garcia. Mais de 600 motoristas e cobradores estiveram presentes nestas assembleias. E agora a noite às 19h foi realizada a última assembleia.


Informações: portal.radiobailao.com

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Florianópolis tem ônibus gratuito aos domingos no verão a partir de 10 de dezembro

domingo, 10 de dezembro de 2023

O transporte coletivo de Florianópolis será de graça aos domingos a partir de 10 de dezembro. A iniciativa vai até 11 de fevereiro.

A prefeitura confirmou que o quadro de horários será o mesmo de qualquer domingo, dia da semana em que há menos veículos circulando. Porém, o município afirmou que frota extra poderá ser adicionada durante a operação com linhas que possuem grande demanda.

Os horários podem ser vistos no site do Consórcio Fênix, que opera o transporte coletivo em Florianópolis.

As viagens de ônibus serão oferecidas de graça das 0h01 às 23h59 de cada domingo do período. A gratuidade é apenas para Florianópolis, nos ônibus operados pelo Consórcio Fênix. Ou seja, a iniciativa não vale para veículos que circulam também em cidades vizinhas.

A ação está relacionada à alta temporada de verão. De acordo com a prefeitura, o objetivo é que as pessoas usem menos o carro, o que ajuda na mobilidade da cidade. O problema do trânsito aumenta durante o verão.

A ideia é também que famílias que não teriam condições de ir à praia com a tarifa normal do ônibus possam aproveitar esse lazer, conforme o município.

Na temporada passada, a prefeitura já havia adotado o programa, mas com gratuidade também aos sábados. Isso não vai ocorrer agora porque o município entende que, na ocasião anterior, turistas acabavam competindo por espaço com trabalhadores no transporte coletivo.

Informações: G1 SC

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Novo sistema de integração de ônibus de Florianópolis apresenta falhas

domingo, 4 de maio de 2014

A primeira de uma série de mudanças e melhorias do transporte coletivo de Florianópolis ainda precisa ser melhor entendida e mais conhecida por usuários, motoristas e cobradores. Ontem, no primeiro dia do Consórcio Fênix à frente do novo sistema, poucas pessoas sabiam que o tempo para integração dos ônibus passou de 30 minutos para duas horas. E o mais grave: a integração não funcionou em três das quatro tentativas feitas pelo Notícias do Dia.

Até quarta-feira, quando o sistema era fatiado entre as cinco empresas que hoje formam o Consórcio (Transol, Canasvieiras, Estrela, Insular e Emflotur), o usuário era obrigado a ir até um terminal para fazer a integração. Desde ontem, o passageiro pode integrar sua passagem em qualquer ponto de ônibus e continuar a viagem sem pagar nova tarifa. Pelo menos é o que prevê a primeira medida colocada em ação pelo Consórcio Fênix, que administrará o transporte coletivo da Capital pelos próximos 20 anos.

“Já tive problemas com integração nos terminais e não sei se funcionará corretamente nos pontos”, disse a pedagoga Samira Viga, 38 anos. Ela lembra que é importante ficar atento ao cartão, para ver se a passagem foi descontada.

Para Samira, as duas horas de integração serão insuficientes nos fins de semana e feriados, quando os horários e as linhas são reduzidos. “Evito sair de casa aos domingos para não ficar horas esperando ônibus nos terminais ou nos pontos”, disse a moradora do bairro Ingleses.

Não são só os usuários que reclamam dos horários. Quem trabalha diretamente com o transporte coletivo também percebe a dificuldade imposta pela tabela de horários das empresas. “Se o passageiro não tiver linhas e horários em mãos, perderá o tempo da integração. Por exemplo, tem linhas que as partidas são as 13h35, nos terminais, mas outra linha só chega dois minutos depois e o usuário perde a conexão. Está errado. Os horários devem ser ajustados para evitar tanta espera. Passo por isso como os demais usuários”, disse um cobrador, que pediu para não ser identificado.

Falhas na integração

Às 13h16, eu e o fotógrafo Flavio Tin entramos no Tilag (Terminal da Lagoa da Conceição). Partimos para o Centro às 13h20, no ônibus 0280 da linha 338, da Transol. Na Agronômica, resolvi testar o cartão para saber se a integração funcionaria. Resultado: mais uma tarifa cobrada no cartão. O teste foi feito com dois cartões diferentes. 

Continuamos a viagem rumo ao Ticen (Terminal do Centro), para testar a mudança que é válida apenas para um sentido. Às 13h55, descemos na avenida Mauro Ramos, perto do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina). Às 13h59, pegamos o ônibus 1385, da linha 221, Canasvieiras-Centro. Pela terceira vez a catraca foi liberada após o débito no cartão de transporte. Ou seja, três tentativas de integração frustradas.

Na última tentativa antes de voltar ao Ticen, pegamos o ônibus 0311 da linha 135, Volta ao Morro, da Transol. Desta vez o leitor da catraca acusou integração e exibiu tarifa zerada.

Ao ver frustrada uma das tentativas, o comerciante Sandro Candate, 44 anos, se indignou e lamentou o descumprimento da mudança anunciada pela Prefeitura da Capital. “Às vezes, a integração dá certo com empresas diferentes e dá errado com as mesmas”, criticou o morador da Agronômica.

Tarifa nova só em agosto

A mudança mais aguardada pelos usuários do transporte coletivo só acontecerá no dia 1 de agosto, quando o valor da passagem será reduzido. A tarifa passará de R$ 2,70 para R$ 2,58, com pagamento no cartão; e de R$ 2,90 para R$ 2,75, em dinheiro.

A tarifa social será estendida para toda a cidade, e não apenas às comunidades do maciço do Morro da Cruz, como é hoje. Além disso, será criado o passe livre para estudantes carentes, que beneficiará 10 mil pessoas, de acordo com a prefeitura. O cadastro para esses dois benefícios poderão ser feitos a partir de 1 de junho.

Estão previstas, ainda para este ano, a implantação de faixas exclusivas e preferenciais de ônibus na avenida Beira-Mar Norte e na rua Deputado Antônio Edu Vieira, no Pantanal. Até outubro de 2015 toda a frota deverá ser renovada, com coletivos com até seis anos de uso. Todos os ônibus serão pintados de azul e branco. Outubro de 2015 também é o prazo final para implantação do SAO (sistema de apoio à operação), que disponibilizará aos usuários informações por web, dispositivos móveis e painéis nos terminais de integração e estações. 

Por Felipe Alves
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Prefeito de Blumenau confia no sucesso das faixas exclusivas para ônibus

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

No dia seguinte após o fim da greve no transporte coletivo, o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, e o presidente do Seterb, Rudolf Clebsch, receberam a equipe do Santa para falar sobre o impasse que prejudicou 130 mil usuários diários de ônibus, além de outros motoristas que enfrentaram congestionamentos maiores que o normal e comerciantes que registraram queda de até 70% no movimento do início da semana. Clebsch defendeu que os ônibus sejam renovados só quando os corredores começarem a funcionar, o que está previsto para 16 de janeiro. Kleinübing assegurou que as faixas exclusivas para o transporte público vão permitir redução da tarifa. Mas alertou: para 2011, não há como garantir que não haverá mais greves.

Jornal de Santa Catarina - Como o município interferiu na queda de braço entre Consórcio Siga e sindicato dos trabalhadores, que resultou na greve desta semana?

João Paulo Kleinübing -
O município não pode impor acordo. O medidor da relação é o Ministério do Trabalho. O papel do município é fiscalizar o serviço e garantir sua prestação. Tanto é que o município entrou antecipadamente na Justiça do Trabalho para garantir o serviço em percentuais definidos por lei e obteve sucesso. Mas o sindicato não cumpriu as determinações da Justiça. Isso é uma falta de respeito com a sociedade.

Santa - O município não poderia ter feito mais nada para resolver o impasse ou garantir o transporte?

Kleinübing -
Nós temos que garantir o atendimento à sociedade. E isso nós buscamos. Terça-feira, antes do acordo, o município estava preparado para ir novamente à Justiça para que se determinasse o cumprimento do percentual mínimo de transporte. O município vai se envolver na negociação salarial? Como, se não é ele que vai fazer a mediação, e sim o Ministério do Trabalho?

Santa - Houve intervenção do Executivo junto ao Ministério Público para que o impasse se resolvesse logo?

Kleinübing -
Houve. Quarta-feira passada, eu entrei em contato com a mediadora do Ministério do Trabalho para agendar a mediação. A reunião foi marcada para sexta-feira. Fiz isso para agilizar o processo e minimizar os efeitos para a comunidade. Sexta, foi marcada outra reunião para terça. E, segunda-feira, houve a paralisação com o processo de negociação em andamento.

Santa - O município teria como ceder vans para substituir os ônibus?

Kleinübing -
Não haveria vans o suficiente para isso. A ideia é muito boa, mas na prática é inviável.

Santa - E a liberação do transporte coletivo feito por veículos particulares?

Rudolf Clebsch -
Autorizamos o funcionamento e não fiscalizamos os clandestinos. O Ministério Público nos questionou se não tínhamos um plano B para uma situação de greve. Isso não existe! Não existe um investidor que guarda 226 ônibus para colocar em funcionamento numa eventual paralisação.

Santa - O senhor considera o transporte coletivo um serviço essencial?

Kleinübing -
Sim, para qualquer cidade de médio porte. O direito de greve é legítimo, mas quem trabalha em serviço essencial tem que ter visão de qual é o seu papel perante a sociedade.

Santa - Prefeito, o senhor é um defensor dos corredores de ônibus. Entretanto, greves como a desta semana desestimulam as pessoas a trocar o carro pelo transporte coletivo. O que o município fará para incentivar a população a acreditar no projeto?

Kleinübing -
A população não pode desacreditar do corredor o ano inteiro esperando que possa haver uma paralisação. O corredor vai funcionar. Só a retirada das baias na Rua 7 de Setembro já fizeram as viagens dos coletivos ficarem um minuto e meio mais curtas. Isso demonstra o quão acertada é a decisão de priorizar os corredores. São 3,5 horas a menos de funcionamento dos coletivos por dia.

Santa - Incentivar o uso do transporte coletivo não vai deixar a população ainda mais dependente do Consórcio Siga e do sindicato?

Kleinübing -
O município tem responsabilidade como organizador do transporte. Quanto mais as pessoas usarem o transporte, aumentará a responsabilidade. Do município, de fiscalizar e de garantir o serviço. Do Consórcio Siga, como operador desse serviço e dos ganhos. E também aumenta a responsabilidade do sindicato, que precisará ter compromisso com a sociedade.

Santa - O corredor de ônibus poderá trazer redução do valor da passagem?

Kleinübing -
O corredor trará economia no custo do sistema, a ponto de podermos reduzir a passagem, mantê-la no valor que está ou até diminuir o valor do reajuste que teria que ser dado.

Santa - E a partir dos corredores, poderemos contar com ônibus melhores?

Clebsch -
O Consórcio Siga já foi notificado a renovar a frota. Os novos ônibus vão começar a rodar quando os corredores entrarem em funcionamento. Mesmo assim, este ano foram 33 novos ônibus em circulação. Hoje temos ônibus com 13 anos de uso. Os articulados têm prazo de 12 anos, mais um ano de tolerância. A partir do anúncio dos corredores de ônibus, nós estabelecemos diretrizes para economia de combustível e da depreciação das carrocerias. Comprar ônibus antes da implantação do corredor atrapalharia a economia.

Fonte: Jornal de Santa Catarina
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Manifestação contra aumento de tarifa em Blumenau e aumento é cancelado pela justiça

quarta-feira, 17 de março de 2010


Mais de 250 manifestantes participaram hoje, às 14h, do protesto contra o aumento da passagem de ônibus de Blumenau em frente à Prefeitura.Abaixo, a passeata pelas principais ruas do centro de Blumenau.
Durante 5 minutos, manifestantes fecharam a Beira Rio e alguns sentaram na rua em forma de protesto. Logo após o trânsito foi liberado.Às 15h, os manifestantes entraram na Prefeitura para acompanhar a Sessão da Câmara de Vereadores. Foi cedido 15 minutos para o Fórum para fazer seus pedidos e reinvindicações.
O Presidente da Câmara, Jeans Mantau, foi obrigado a suspender a sessão, por causa do barulho. Os manifestantes, saíram da Prefeitura e foram para a passeata pelas ruas de Blumenau. A sessão da Câmara retornou suas atividades após saída dos manifestantes.A partir de amanhã, dia 19/02/2010, entra em vigor a nova tarifa do transporte coletivo de Blumenau. O valor que era de R$ 2,30, passa a ser R$ 2,55 para quem possui o Cartão SIGA.
O ônibus executivo (vermelhinho), custará R$ 3,20 e a passagem de domingo R$1,50.Os usuários que compraram a tarifa até o dia 18, podem utilizar o passe ainda no valor atual por 60 dias. Já a tarifa embarcada, para quem não possui o Cartão SIGA, e vai pagar em dinheiro direto no ônibus passa a vigorar no dia 4 abril, no custo de R$ 2,95.
Agora Pouco..............
O juiz de direito Osmar Tomazoni concedeu agora há pouco uma liminar suspendendo os efeitos do decreto municipal que reajustou a tarifa do transporte coletivo urbano em Blumenau. O aumento entrou oficialmente em vigor sexta-feira, passando de R$ 2,30 para R$ 2,55. Agora, os valores passam a ser os mesmos cobrados antes do aumento, portanto, R$ 2,30.
A ação civil pública foi ajuizada pela Associação Catarinense de Defesa dos Direitos Constitucionais, alegando que o índice de reajuste estava acima da inflação do período. De acordo com a liminar, os réus têm 24 horas para cumprir a decisão sob pena de multa de R$ 10 mil por dia de descumprimento.

Fonte: Blog UJS Blumenau

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Tarifa de ônibus vai aumentar 9% em Itajaí

terça-feira, 7 de julho de 2015

Seis meses após o último reajuste nas tarifas do transporte coletivo, em Itajaí, as passagens sofrerão novo aumento a partir da próxima segunda-feira. O prefeito Jandir Bellini autorizou um reajuste de 9%. O valor passará de R$ 3 para R$ 3,27 (na compra antecipada) e de R$ 3,30 para R$ 3,60 (no embarque). Quem não tem vale-transporte e usa o cartão paga hoje cerca de R$ 90 _ esse valor passará para R$ 98,10.
Foto: Marcos Porto / Agencia RBS
A prefeitura informa que o pedido de aumento foi analisado por técnicos do Executivo que consideraram necessário o reajuste da inflação para manter o equilíbrio financeiro da empresa sem prejudicar a qualidade dos serviços prestados aos usuários. O secretário de Urbanismo, Paulo Praun, nega que se trate de um aumento, mas de uma reposição com base na inflação acumulada nos últimos 12 meses. Ele não soube informar o índice considerado.

— Só estamos dando o reajuste com base no combustível, que ficou acima da inflação, e dos preços do óleo e das peças que também subiram. Isso realmente impacta no valor — argumenta.

No entanto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses ficou em 8,47% e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em 8,76% no mesmo período. Ambos são calculados pelo IBGE.

— O grande problema está no aumento de custo geral. Se ficarmos muito tempo sem dar reposição, teremos que fazer tudo de uma vez, o que vai deixar o valor muito alto — justifica Praun.

Conforme a prefeitura, os cartões já comprados terão validade na tarifa atual durante 30 dias. Até sexta-feira os usuários poderão recarregar pelo preço atual de R$ 3.

Um dos proprietários da Coletivo Itajaí, Alexandre Rizzi, informou nesta segunda-feira à tarde que não iria se manifestar porque a empresa ainda não havia sido notificada sobre o reajuste pela prefeitura. De acordo com o Executivo, a empresa pleiteava a tarifa de R$ 3,70 desde abril.

Usuários vão apelar para a bicicleta

A diarista Monica Andrade dos Santos, 23 anos, usa o ônibus todos os dias para trabalhar. Como são raras as casas em que ganha o valor do transporte separado, o aumento vai pesar no bolso dela:

— Vai impactar bastante, essa diferença vai sair do meu bolso.

A moradora do bairro Cordeiros também não economizou críticas ao serviço.

— Os ônibus vêm muito lotados e os motoristas não têm respeito pelos idosos, crianças de colo e mulheres grávidas. Se eu pudesse, andava só de bicicleta — queixa-se.

O casal Jeniffer Corrêa, 20, e Cristiano Rossi Graf, 24, costumam usar o transporte coletivo duas vezes por semana, quando vão visitar parentes que moram longe, ou em dias de chuva. Eles também reprovam o novo aumento.

— É um absurdo. Está compensando mais comprar um carro — diz Graf.

Jeniffer reclama do atendimento prestado pela Coletivo Itajaí. Segundo ela, é comum esperar até 40 minutos no terminal da Fazenda por um ônibus que vá em direção ao bairro, onde mora. 

— Umas três vezes que eu estava andando de bicicleta no Centro quase fui atropelada — conta.

O casal disse que vai procurar evitar o transporte coletivo e dar prioridade para a bicicleta para não sofrer com o aumento da tarifa.

SERVIÇO

Veja onde fazer recargas no valor atual de R$ 3 até sexta-feira:
Terminal da Fazenda - das 8h às 18h
Escritório da Coletivo - das 8h às 12h e das 13h30min às 18h
Terri - das 7h45min às 12h e das 13h30min às 17h30min

Informações: O SOL DIÁRIO

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Termina a greve do transporte coletivo de Blumenau

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Os ônibus voltarão a circular normalmente em Blumenau nesta quarta-feira. A greve do transporte coletivo, que durou dois dias, teve fim nesta terça-feira à noite com a votação favorável de motoristas e cobradores a sete propostas divulgadas pela prefeitura à tarde. Em assembleia com os funcionários, o assessor do Sindetrancol, Ricardo Freitas, afirmou que a implementação das medidas anunciadas será reavaliada dentro de 30 dias. 

As propostas, que buscam melhorar a segurança nos terminais e estações de pré-embarque de Blumenau, incluem a principal reivindicação da categoria: a presença de seguranças nos seis terminais urbanos do município. Segundo o prefeito Napoleão Bernardes, os sete tópicos anunciados começam a ser executadas até sexta-feira. 

Veja quais são as sete propostas feitas pela prefeitura 

- Vigilantes: contratação de dois vigilantes por terminal. Um a cada turno de oito horas (das 6h30min às 13h30min e das 14h30min às 22h30min ). Todos os seis terminais terão seguranças. 

- Bilheterias com porteiros: serão implantadas nos terminais do Aterro, Fonte e Fortaleza. No Aterro e Fonte as estruturas serão em forma de contêiner e terão banheiros. No Terminal da Fortaleza será reativada a estrutura que já existe. 

- Central de monitoramento: uma pessoa vai acompanhar as imagens na sede do Consórcio Siga. Caso haja alguma ocorrência a Polícia Militar será avisada. A previsão é de que a medida entre em funcionamento até o fim do fevereiro. Há estudos para que a central esteja diretamente ligada à PM. 

- Melhoria da iluminação periférica: todos os seis terminais passam por uma revisão na iluminação. Na última sexta-feira, os trabalhos no estacionamento e nas entradas e saídas do Terminal do Aterro foram concluídos. O serviço segue nos demais terminais. 

- Intensificação de rondas: policiais militares e e agentes da Guarda Municipal vão intensificar as rondas no entorno dos terminais. 

- Estações de pré-embarque: ficarão fechadas das 23h às 6h. Os ônibus circulam e haverá embarque e desembarque no ponto, porém fora da estação. 

- Pontos finais: ônibus não ficarão mais parados entre o fim e começo das viagens. Funcionarão em forma de roteiro circular. Atualmente os ônibus ficam parados em apenas 21 dos 94 pontos finais. Os demais já funcionam no sistema circular.

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Em Santa Catarina, População quer transporte coletivo barato, ágil, confortável e disponível

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pesquisa do Instituto Mapa sobre Indicadores de Mobilidade Urbana, realizada nos dez maiores municípios catarinenses, identificou que 82% utilizariam o transporte coletivo, desde que mais barato, ágil, confortável e com maior oferta de horários. Todavia, à pergunta sobre qual meio de transporte gostariam de usar, 38% dos usuários de ônibus manifestaram desejo pelo automóvel e 56% daqueles que usam o carro responderam que pretendem continuar utilizando-o.

A pesquisa ouviu 4.060 pessoas nas cidades de Joinville, Florianópolis, Blumenau, São José, Criciúma, Itajaí Chapecó, Lages, Jaraguá do Sul e Palhoça, entre os dias 6 e 28 de agosto passado. Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira (22), no I Fórum de Indicadores de Mobilidade Urbana, que aconteceu no auditório Deputada Antonieta de Barros, da Assembleia Legislativa, e que contou coma presença do governador Raimundo Colombo. A iniciativa é do Instituto Mapa, em parceria como Grupo RBS e com o apoio do Poder Legislativo.

Segundo a pesquisa, as pessoas escolhem o ônibus porque é a única opção ou porque é mais barato. Usam o carro porque é mais rápido e cômodo. Caminham e pedalam porque é mais rápido e saudável. E utilizam motocicletas por causa da agilidade e do baixo custo. Questionados sobre quais meios de transportes utilizam frequentemente, 60% dos pesquisados responderam que se deslocam a pé, 54% de ônibus, 54% de automóvel, 24% de bicicleta e 16% de moto. As cidades de Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Joinville e Palhoça são as campeãs do uso do automóvel.

De acordo com o Instituto Mapa, 32% dos pesquisados moram próximo do local de trabalho e 18% trabalham na mesma região em que residem. Neste cenário, Itajaí tem a menor distância de deslocamento, enquanto os moradores de São José e Palhoça são os que mais se deslocam para outra cidade, no caso Florianópolis, para trabalhar.

Quanto aos transtornos pessoais sofridos em decorrência do trânsito, 25% responderam que já chegaram atrasados ao trabalho, 6% perderam aulas, 2% deixaram de realizar negócios e 2% perderam ou tiveram de mudar de emprego. Acerca dos congestionamentos, 38% afirmaram que enfrentam mais de um por dia e 14%, um por dia.

Para a Mapa, Palhoça apresentou a pior avaliação do transporte coletivo, com índice de 4,8, enquanto Criciúma obteve a melhor nota, 6,4. Florianópolis recebeu nota 5,5. Criciúma e Joinville foram bem avaliadas no quesito disponibilidade de horários, enquanto as piores infraestruturas foram detectadas em Florianópolis e Palhoça. O menor preço em Lages e Chapecó, e os maiores custos em São José e Palhoça.

Segundo o diretor do Instituto Mapa, José Nazareno Vieira, os dados exigem a elaboração de planos diretores orientados ao transporte coletivo, com tarifas atrativas. Também indicam a necessidade da adoção de restrições ao transporte individual através do automóvel, a implantação de sistemas digitais de controle e de informação de tráfego, além da criação de alternativas seguras para pedestres e ciclistas. Nazareno lamentou o fato de que Florianópolis, apesar dos baixos índices de mobilidade urbana, ainda não realizou uma pesquisa de origem/destino das pessoas. “Não dá para planejar mobilidade urbana sem pesquisa de origem/destino”, argumentou Nazareno.


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Prefeitura de Joinville reduz tempo de viagem e aumenta horários em linhas de ônibus na Zona Sul

domingo, 7 de abril de 2024

A Prefeitura de Joinville, em parceria com as empresas que operam o transporte coletivo, estão implantando mudanças em linhas de ônibus na Zona Sul para oferecer viagens mais rápidas e também mais horários para atender os usuários do serviço.

A partir de segunda-feira (8/4), a linha 7027 Circular Santa Catarina, que faz o trajeto entre o bairro Santa Catarina e o Terminal Sul, terá uma alteração no itinerário que vai reduzir em oito minutos o tempo de viagem. Essa linha vai sair do Terminal Sul, seguindo pelas ruas Santa Catarina, Laura Auler, Lourenço Manoel Tavares, Waldemiro José Borges, São Paulo, Simão Krüger e Augusto Ernesto Boettcher, retornando ao terminal.

O trajeto feito atualmente leva 23 minutos para ser percorrido e com a alteração será feito em 15 minutos. A linha vai continuar sendo oferecida nos dias úteis, às 6h, 6h30 e 7h.

Outra mudança é na linha 7003 Profipo, que terá o acréscimo de 14 horários ao longo do dia, atendendo uma solicitação da comunidade para a ampliação de horários.

A linha 7020 Itinga via Profipo também terá alteração. Os horários 21h35, 22h16 e 23h15 passarão a ser feitos pela linha 7002 Itinga.

A Secretaria de Infraestrutura Urbana também reforça que está disponível para atender os passageiros, a linha 7028 Circular São Paulo. Essa linha foi incluída no serviço quando iniciaram as obras de requalificação viária na região Sul.

Em dias úteis, ela tem 50 horários disponíveis, começando a operar às 3h59 e fazendo a última viagem às 22h53. O trajeto percorrido é do Terminal Sul, pelas ruas Santa Catarina, Waldemiro José Borges, João Filete de Oliveira, São Paulo, com retorno ao terminal. A linha também opera aos sábados e domingos.

Os usuários do transporte coletivo de Joinville podem acompanhar os horários e itinerários dos ônibus pelo site onibus.info.

Informações: Prefeitura de Joinville

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