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Em BH, Passagem de ônibus subiu 110% em dez anos, e serviço segue ruim

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Em 2003, o usuário do transporte coletivo da capital mineira desembolsava R$ 1,45 ao fazer uma viagem de ônibus. Para rodar pela região metropolitana, o passageiro não gastava mais que R$ 1,64. Mais de dez anos se passaram, e esses valores subiram 93% em Belo Horizonte e 110% nas linhas metropolitanas - reajustes bem superiores à inflação no período, de 76,6%. Em contrapartida, as reclamações dos usuários são as mesmas até hoje. Eles se queixam dos constantes atrasos e de superlotação. Para agravar a situação, a frota da capital cresceu apenas 7% a partir de 2003 e, no transporte metropolitano, o aumento foi de 41%.

Além de conviver com o preço alto da passagem e com a falta de qualidade, nos últimos dez anos, os passageiros também receberam do poder público uma série de promessas que não saíram do papel. Um dos principais exemplos é o Sistema Inteligente de Transporte por Ônibus (Sitbus). Por meio do rastreamento via satélite dos ônibus e de painéis eletrônicos instalados nos pontos de ônibus, os usuários saberiam o instante em que os veículos chegariam. Foram prometidos, para dezembro de 2011, 600 equipamentos, mas, até agora, somente 21 estão em funcionamento, de acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).
Em 2011, também foi prometida a instalação de contadores de passageiros nos veículos, mas o projeto ainda não saiu da fase de testes. A intenção era que uma luz avisasse o motorista quando os ônibus atingissem a capacidade máxima, evitando a superlotação. "Por se tratar de tecnologia ainda em avaliação por diversos fornecedores, as várias opções estão sendo apresentadas, avaliadas e discutidas", informa a BHTrans, por meio de nota.

Para a auxiliar de limpeza Euza Inácio Silvestre, 49, a demora dos ônibus e a superlotação não são os maiores problemas. "Não posso levar meus filhos para passear no fim de semana porque é muito caro. Se eu tiro essas passagens do meu cartão, tenho que repor", conta.

O estudante Thiago Ferreira Silva, 22, usa com frequência as linhas da região Centro-Sul. "Os ônibus demoram demais. Antes, eram os ônibus das avenidas principais que enchiam, mas hoje as linhas já estão lotadas nos bairros", reclama. Thiago também diz que os abrigos em pontos de ônibus são insuficientes e que não protegem da chuva e do sol. A BHTrans afirma que 438 abrigos foram instalados em 2012 e que Belo Horizonte possui hoje 2.112 pontos com cobertura.

Mobilidade. A presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte (AUTC), Gislene Gonçalves dos Reis, afirma que o valor da passagem penaliza a população e destaca que, entre os problemas, ainda está a falta de elevadores para portadores de deficiência. Por lei, toda a frota da BHTrans deveria ter o equipamento desde novembro de 2011. "Só 6% dos ônibus têm elevadores. É uma falta de respeito", diz. Do outro lado, a prefeitura afirma que 77% da frota da capital possui o equipamento. Já a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) diz que 54,4% dos ônibus metropolitanos têm elevadores.

Especialistas criticam preço e qualidade do transporte
A tarifa do transporte coletivo envolve gastos com vários itens, entre eles, funcionários, manutenção dos ônibus e combustível. Mas, para o professor do departamento de engenharia de transportes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dimas Alberto Gazolla, esse valor não se justifica em Belo Horizonte. "É realmente muito alta. A ONU recomenda que o peso da tarifa de transporte de um cidadão não exceda 3% do salário. No caso de BH, a tarifa passa dos 30% do salário mínimo", diz.

Para o professor Juan Carlos Horta, do departamento de mecânica da UFMG, a qualidade do transporte oferecido também não condiz com o valor da passagem. "O conforto dos nossos ônibus é ruim se comparado com cidades europeias e até do Japão. Aqui, os ônibus são, na verdade, chassis de caminhões encarroçados como ônibus. E muitos não são adequados para a nossa topografia", avalia. (JHC)

Por Johnatan Castro
Informações: O Tempo Online
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Rodoviários decidem manter a greve de ônibus na Grande Belo Horizonte

terça-feira, 13 de março de 2012

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Belo Horizonte (STTR-BH) decidiu manter a greve de ônibus na capital e região metropolitana. Representantes se reuniram com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) no início da tarde desta terça-feira (13), para uma nova assembleia.

Os trabalhadores apresentaram um pedido de reajuste salarial de 20%. A exigência inicial era de 49%. Os patrões, no entanto, disseram não poder oferecer aumento maior que 6%, por isso os dois lados não chegaram a um acordo.
No fim da tarde ocorrerá mais uma reunião na sede do Tribunal Regional do Trabalho.

Nesta manhã, o TRT determinou que os sindicatos representantes dos rodoviários "garantam a presença, em serviço efetivo, de não menos que 50% da frota de transporte coletivo da região metropolitana de Belo Horizonte e 70% nos denominados horários de pico, isto é, entre 6h e 9h e entre 17h e 20h".

O STTR-BH informou que irá entrar com uma liminar para não cumprir a decisão. Segundo o sindicato, por lei, o mínimo de efetivo necessário é de 30%.

Estações - De acordo com a BHTrans, o movimento nas estações está sendo normalizado. No início da tarde, em Venda Nova, 94% das viagens estão sendo cumpridas. Na Estação São Gabriel, o número chega a 74% e na Vilarinho 37% das viagens foram realizadas.

As estações Barreiro e Diamante continuam sendo as mais afetadas, com 18 e 12% das viagens cumpridas, respectivamente.
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Número de passageiros do metrô de Belo Horizonte vai quadruplicar

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Os R$ 3,16 bilhões que serão investidos na modernização e ampliação do metrô de Belo Horizonte vão permitir que o número de passageiros transportados diariamente passe de 200 mil para 850 mil em cinco anos. A afirmação foi feita ontem pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), que prevê para meados de 2012 a conclusão da licitação para revitalização da linha 1 e construção das linhas 2 (Calafate/Barreiro) e 3 (Lagoinha/Savassi).

Frederico Haikal
Segundo o prefeito, as obras de modernização da linha 1 poderão ser iniciadas no ano que vem. O metrô de Belo Horizonte começou a operar em 1º de agosto de 1986 com projeção de transportar 100 mil passageiros por dia. Atualmente, os 25 trens transportam 203 mil pessoas/dia, já no limite de operação.

Com a capacidade atingida e sem novos investimentos, os trens que percorrem as 19 estações, de Contagem a Venda Nova, apresentaram, somente neste ano, dez panes. A denúncia é da coordenadora do Sindicato dos Metroviários, Alda Lúcia Fernandes dos Santos. “Não foram feitos investimentos na linha 1 do metrô. Os trens são os mesmos, o que dificulta a reposição de peças”, diz.

O Hoje Em Dia apurou junto a uma fonte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que o Governo federal desistiu de comprar dez novos trens para a linha 1, todos com vagões climatizados. Para o metrô de Recife foram adquiridos 15.

O Governo de Minas vai tentar convencer o Ministério dos Transportes a incluir na linha 1 o trecho que vai da estação Vilarinho até a Cidade Administrativa, que ficou fora do projeto anunciado na última sexta-feira (16) pela presidente Dilma Rousseff. Parte dos recursos será do Estado.

Por outro lado, as prefeituras de Betim e Contagem vão acionar os parlamentares da Região Metropolitana para cobrarem do Governo federal que o metrô seja ampliado para os dois municípios.

O deputado estadual Fred Costa (PPS), que coordena a Frente Parlamentar pela Ampliação do Metrô, informou que ainda nesta semana terá uma reunião com o Governo de Minas para detalhamento da liberação de recursos pelo Estado. Além do Governo federal, o Estado e a Prefeitura de Belo Horizonte vão liberar recursos para o projeto de ampliação do metrô.

“É preciso garantir a compra de trens novos para a linha 1 e o início das obras da linha 2, que tem um custo menor. Neste trecho não será necessário fazer grandes desapropriações e não há previsão de construir túneis”, analisa o engenheiro Paulo Alvarenga Peixoto, especialista em projetos de trens urbanos.

Segundo o especialista, atualmente o metrô de Belo Horizonte opera com velocidade média de 60 quilômetros por hora. “Com máquinas mais novas, será possível aumentar a velocidade para 80 quilômetros por hora, o que possibilitará mais 40 mil passageiros embarcando nas 19 estações”, avalia.

A intenção do Governo federal é fazer parceria com a iniciativa privada para investimentos na área de tecnologia e manutenção das linhas do metrô. A assessoria de imprensa da CBTU em Belo Horizonte não deu retorno sobre os projetos e investimentos para o sistema de transporte.


Informações do Hoje em Dia

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Em Belo Horizonte, Greve de ônibus deixa mais de 2 milhões de pessoas sem transporte

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cumprindo a ameaça de greve, muitos rodoviários cruzaram os braços nesta segunda-feira e deixaram sem ônibus parte da população de Belo Horizonte e região metropolitana. Os veículos estão circulando em escala mínima com apenas 30% da frota, conforme adiantou o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH). Muitos passageiros desavisados lotaram os pontos de ônibus por toda a capital. Outros, se preveniram e não apareceram nas estações BHBUS.

Vejas as fotos da greve

Na Estação de metrô Vilarinho, em Venda Nova, muitas pessoas ficaram esperando dentro do terminal, mas poucos veículos circularam para fazer a integração com os trens, o que gerou correria. Na Estação BHBUS Venda Nova, o funcionamento foi normal até 2h30, mas partir daí alguns ônibus começaram a parar. Às 4h, a paralisação foi total, 100% dos carros ficaram nas garagens. Por volta de 5h50, alguns motorista e cobradores começaram a sair da estação que atende a cerca de 13 mil passageiros por dia.

As linhas alimentadoras dessa estação estão chegando vazias dos bairros e por isso a estação não está lotada, como nos dias normais. A direção do terminal acredita que as pessoas já sabiam da greve e evitaram o local. Para se ter uma ideia, entre 4h e 6h30, a linha 61 (Estação Venda Nova /Centro) deveria ter feito 18 viagens, mas fez apenas duas. A linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi) deveria circular 25 vezes, mas apenas três viagens foram feitas. A linha 64 (Estação Venda Nova/Santo Agostinho) fez apenas duas viagens das 23 previstas.

Nas estações Diamante e Barreiro, o cenário foi muito parecido. Não havia ônibus para atender o público, porém não existia demanda de passageiros. Poucas pessoas chegaram para usar os coletivos e a polícia está monitorando o movimento.

Motoristas e cobradores iniciaram a paralisação a 0h. Apenas em BH, 1,6 milhão de passageiros podem ser prejudicados ao longo do dia com a parada de mais de 3 mil coletivos. A categoria revindica reajuste salarial de 49%, 30 folhas de tíquete-alimentação de R$ 15, a instalação de banheiros femininos nos pontos finais, participação nos lucros e resultados (PLR) e uma jornada de trabalho de seis horas diárias. Os sindicatos das empresas de ônibus propõem reajustar em 13% o salário dos motoristas e trocadores - condicionado ao aumento de 20 minutos na jornada de trabalho diária - e de 9% para a manutenção e administração.

As empresas também oferecem um aumento de 6% no ticket-alimentação, R$ 150 na participação dos lucros (para quem ganha até R$ 1.000), e R$ 300 para quem recebe acima desse valor. Outra proposta aos motoristas e trocadores é o aumento de 6%, sem mudança na carga horária.

Em nota, a BHTrans informou que os ônibus não circularam nas Estações Diamante, Venda Nova e Barreiro na madrugada desta segunda-feira, por causa da movimentação parcial dos rodoviários. No momento, a Estação Venda Nova está operando parcialmente. As linhas alimentadoras da Estação São Gabriel operam normalmente. As demais linhas de ônibus da cidade operam parcialmente, com excesso de passageiros em alguns pontos de embarque da cidade.

A empresa avisou, na noite de domingo, que mesmo não tendo recebido comunicado formal sobre a anunciada greve dos rodoviários, está se preparando para minimizar os impactos da paralisação. A empresa se reuniu com representantes da Polícia Militar (PM) e Guarda Municipal para revisar o plano de contingência anunciado na sexta-feira. O planejamento preventivo engloba operações especiais de trânsito durante a greve.

Depredação


A Polícia Militar (PM) registrou pelo menos cinco ocorrências relacionadas à greve. Por volta de 1h50, um motorista de ônibus ligou para a PM denunciando que homens desconhecidos chegaram ao final da linha 4150 (Shopping Del Rey/BH Shopping) e apedrejaram um veículo. O final da linha fica no Caiçara, na Região Noroeste da capital. Nesse mesmo horário, um motorista foi impedido de seguir viagem no Bairro Palmares, Região Nordeste de Belo Horizonte, quando sindicalistas invadiram o veículo e roubaram a chave.

Também durante a madrugada, um motorista da linha 2290 (Nacional/BH) informou à polícia que o coletivo foi apedrejado e teve os vidros destruídos. Pela manhã, na Avenida José Cândido da Silveira, Bairro Ana Lúcia, na Região Nordeste de BH, houve tumulto entre sindicalistas e passageiros. Os manifestantes obrigaram usuários a descer dos ônibus. Também nesta manhã, em Santa Luzia, na região metropolita, o motorista de um Palio parou em frente a um ônibus e depredou o veículo. Ninguém foi preso nessas ocorrências policiais.


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Metrô de BH é o único que não teve ampliação desde 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O metrô de Belo Horizonte, com 28,1 km, foi o único que não teve crescimento em extensão e em estações desde 2011 se comparado a outras seis cidades do país, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nessa segunda-feira (12).

A capital mineira ficou parada no tempo, enquanto outros locais, que iniciaram depois a implantação de seus metrôs, ultrapassavam BH em oferta de transporte sobre trilhos, como Fortaleza (CE). São 43,6 km de extensão de metrô, inaugurado em 2012, mais VLT. Ao todo, 14 cidades foram analisadas.

A única melhoria no modal de BH, segundo a pesquisa, foi o aumento no número de vagões, que passou de 96 para 136. “Houve um acréscimo de 40 carros, o que é alto, mas não é suficiente para uma região metropolitana do porte de Belo Horizonte, o que mostra que existe uma deficiência no planejamento das ações”, afirmou o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.

Também não há perspectiva de execução dos projetos das linhas 2 (Calafate/Barreiro) e 3 (Lagoinha/Savassi). Além disso, a combinação entre crise econômica, saturação de passageiros e tarifa deficitária (R$ 1,80) pode provocar um colapso no sistema da capital mineira.

“Sem investimentos, o metrô acaba ficando muito cheio e, como consequência, repele os passageiros, que passam a buscar alternativas como o carro. Além de uma queda na arrecadação, existe um aumento no trânsito da cidade”, analisou Batista.

Segundo o levantamento da CNT, apesar de registrar um aumento de passageiros de 6,5% de 2012 a 2015, houve uma queda no número de pessoas transportadas, de 64,4 milhões em 2014 para 61,1 milhões em 2015. “Os trens são antigos, pesados, desconfortáveis e estão ficando abarrotados no horário de pico. O sistema está, hoje, perto do seu máximo”, afirmou o coordenador do departamento de Transportes da universidade Fumec, Márcio Aguiar.

Solução. Conforme a CNT, o melhor meio de resolver a estagnação do metrô de Belo Horizonte é cedendo o sistema para a iniciativa privada. “Defendemos que o governo facilite a entrada de investidores privados nos sistemas”, disse Batista.

O especialista Márcio Aguiar concorda. “O governo federal não tem como investir. O governo estadual, muito menos. Se não mudar o modelo, não vamos avançar nada”, afirmou. Ele avalia que as soluções encontradas por São Paulo e Rio de Janeiro poderiam ser adaptadas para a capital mineira. “No Rio, o metrô avançou depois das Parcerias Público-Privadas (PPP). Em São Paulo, a linha amarela foi construída e é operada pela iniciativa privada”, exemplificou. O metrô de BH tem 30 anos.

Silêncio. Procurada pela reportagem na tarde dessa segunda-feira (12), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não havia se posicionado sobre a pesquisa até o fechamento desta edição.

EXPANSÃO
Capital precisaria de 199,5 km de linhas ferroviárias
Para atender o aumento da demanda e o crescimento da população, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que o sistema tenha que saltar dos atuais 28,1 km para 199,5 km, um aumento de mais de 600% na extensão.

Esse levantamento, que não fez parte da pesquisa e foi feito em 2014, inclui metrô e trem metropolitano. Para sair do papel, essa intervenção custaria, ainda segundo a CNT, cerca de R$ 46,12 bilhões. “Belo Horizonte possui uma região metropolitana extensa, populosa e de economia forte. Precisa de uma atenção maior dos gestores para que o sistema volte a ter investimentos”, afirmou o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.

O problema, na opinião do coordenador do departamento de Transportes da universidade Fumec, Márcio Aguiar, é justamente esse recurso chegar ao metrô. “Em 2013, houve uma promessa de R$ 2 bilhões, que nunca chegaram. Infelizmente, Minas Gerais vai, mais uma vez, ficar para trás na história”, criticou.

ENTENDA A DIFERENÇA
Metrô x trem. A diferença entre eles não está relacionada ao trânsito em superfície ou por trecho subterrâneo. Segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), para ser chamado de metrô, o sistema deve ter uma distância média entre as estações de 700 m a 1.200 m, além de um intervalo médio entre veículos no horário de pico de 90 segundos a 180 segundos.

Trens. Podem ter distância média de 1.500 m a 2.500 m entre as estações, além de intervalo no horário de pico que varia entre 120 segundos a 300 segundos. 

PorJoão Renato Faria
Informações: O Tempo
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Cartão BHBUS Master começa a ser distribuído em até 30 dias

domingo, 18 de abril de 2010


Destinado aos usuários com 65 anos ou mais, o cartão assegura acesso ao salão traseiro dos veículos do Sistema de Transporte Coletivo de BH.

Em um prazo de até 30 dias, os Cartões BHBUS Master começam a ser distribuídos aos passageiros de ônibus de Belo Horizonte e da Região Metropolitana da Capital, com idade igual ou superior a 65 anos. O cartão assegura o acesso ao salão traseiro dos veículos do Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte, permitindo aos usuários transpor a roleta. Esse é um dos resultados do acordo firmado, na quarta-feira, 14/04, com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais - por meio da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) - pela Prefeitura de Belo Horizonte, pela BHTRANS (na qualidade de interveniente) e pelos consórcios operadores do transporte coletivo.

O acordo assegurou também outras conquistas para esses passageiros, como a definição da reserva de 10% de assentos preferencialmente para os idosos nos ônibus, a gratuidade do cartão, estendida para uma segunda via (em caso de perda ou extravio), o uso do cartão sem limite de viagens e a realização do recadastramento de três em três anos.

A reserva dos lugares com sua identificação, na parte traseira do veículo, já está incorporada em 644 ônibus (confira foto), correspondendo a ¼ da frota do sistema, que vem sendo renovada desde a assinatura dos contratos da nova licitação, ocorrida em novembro de 2008. Os carros que ainda não foram renovados possuem a reserva dos lugares e a identificação na parte dianteira e irão receber as novas adequações de acordo com o calendário de renovação dos veículos.

De acordo com o documento, os órgãos responsáveis pelo projeto devem iniciar a implementação das medidas que possibilitarão o acesso ao salão traseiro dos maiores de 65 anos no prazo de 30 dias e finalizar todo o procedimento operacional necessário em 180 dias.

O TAC estabeleceu claúsulas a serem cumpridas pelos consórcios operadores do transporte coletivo de Belo Horizonte, pelo Município de Belo Horizonte e pela BHTRANS. Cabem aos consórcios e ao Município a instalação de postos de atendimentos aos usuários maiores de 65 anos, em número suficiente para fins de cadastramento e entrega do cartão de bilhetagem eletrônica, se responsabilizando pelo atendimento ao usuário, além da divulgação das regras referentes à utilização do cartão e das informações relativas ao cadastramento e entrega dos cartões, tanto no interior dos ônibus, quanto por meios de comunicação.

A BHTRANS fica responsável pela regulamentação das normas de emissão de cartões subsequentes e pela edição de normas para o recadastramento, observando prazo não inferior a três anos da emissão do primeiro cartão. À Municipalidade, por meio da BHTRANS, também caberá a promoção e o aprimoramento de programas de capacitação voltados aos agentes de bordo (cobrador), especialmente a campanha "Eu respeito", já desenvolvida pela BHTRANS.

Para ter direito ao cartão, o usuário deve fazer um cadastramento em um dos quatro postos credenciados, munidos de documentos originais e xerox da Carteira de Identidade e de comprovante de endereço (água, luz, telefone, IPTU). Até o momento, o Consórcio Transfácil, responsável pelo cadastramento, já contabiliza cerca de 40 mil pessoas cadastradas. É importante ressaltar que o cartão,e, portanto, o cadastramento, é destinado àqueles que desejarem usufruir dos benefícios proporcionados, já que a Carteira de Identidade continua valendo como documento de acesso gratuito aos ônibus coletivos da capital, utilizando o salão dianteiro dos veículos.

Os beneficiários do cartão, já cadastrados e que se cadastrarem nas próximas semanas,começam a recebê-los em até 30 dias e serão convocados a comparecerem ao posto da Rua Professor Morais, 216, de acordo com a data de nascimento. O cadastrado deverá esperar a divulgação de um cronograma de distribuição, a ser feita pelo Transfácil. Após o início da distribuição dos cartões, quem fizer o cadastramento terá a vantagem de receber o cartão de imediato.

Fonte: BHTrans
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Linha Leste do Metrô de Fortaleza receberá investimento de R$ 2 bilhões

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Governo Federal e o Governo do Estado firmaram nesta segunda-feira (27) a maior parceria em investimento da história do Ceará. Juntos, União e Estado destinarão o montante de R$ 2 bilhões para a construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. A presidenta Dilma Rousseff fez o anúncio do investimento de R$ 1 bilhão para obra na manhã desta segunda-feira (27), durante visita as obras da Linha Sul do Metrô, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Segundo explicou a Presidenta, o Governo Federal entrará com esse valor, que faz parte do orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), e o Governo Estadual entrará com o mesmo montante através de financiamento. “Vamos começar a Linha Leste que é do mais absoluto interesse do Governo Federal. Em parceria com o Governo do Estado, vamos fazer uma revolução no transporte de massa, isso é muito importante para o Brasil”, destacou Dilma Rousseff.

Na ocasião, a Presidenta conheceu duas, das 20 estações que compõem a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor). Ela percorreu de trem o trajeto de cerca um quilômetro entre as estações Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú) e Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara). Dilma aproveitou para destacar a importância que a conclusão dessa obra tem não só para o Ceará, mas para todo o Brasil. “Na década de 80 se falava que o Brasil era um país pobre e que por isso não precisava de metrôs. Uma Região Metropolitana precisa de transporte de massa de qualidade, e isso significa um transporte rápido, seguro e confortável. E o Brasil entrou atrasado nisso. O Governo do Ceará hoje nos mostra a capacidade de planejar a estrutura do seu sistema de transporte. Em pouco tempo a Região Metropolitana de Fortaleza terá uma das maiores estruturas de transporte coletivo. E mais importante é que vai anteder os anseios da população que usa o sistema para se deslocar”, destacou a Presidenta. Dilma também conheceu o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), produzido na cidade de Barbalha, no Ceará, que vai funcionar no Ramal Parangaba-Mucuripe.
Sobre a implantação da Linha Leste, que vai ligar a Estação Central Chico da Silva, no Centro de Fortaleza, ao Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Água Fria, o Governador Cid Gomes ressaltou que com sua implantação o Ceará terá “um dos melhores sistemas de transporte do Brasil". “Essa é a nossa meta”, ressaltou. A Linha terá 12 estações e a extensão de 12,4 quilômetros, todos em subterrâneo. A nova linha deverá integrar-se com as Linhas Sul e Oeste do Metrô, já implantada, e toda rede de transporte público de passageiros da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
 Cid Gomes também aproveitou a solenidade para anunciar a inauguração da Linha Sul do Metrô: No dia 15 de junho o Governo do Estado vai entregar a população a primeira etapa dessa Linha, que vai ligar o município de Pacatuba, na estação Carlito Benevides (antiga Vila das Flores), ao bairro Parangaba, passando pelas estações: Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro e Vila Pery. No dia 15 Outubro será inaugurada a segunda etapa que vai ligar o bairro Parangaba ao Centro de Fortaleza, na Estação Central – Chico da Silva (antiga João Felipe), através das estações: Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito e José de Alencar (antiga Lagoinha); “Essa obra foi iniciada em 1997, já se vão 15 anos e muita gente não tem esperança de andar no Metrô. Graças ao apoio do ex-Presidente Lula e continuidade do seu governo com a Presidenta Dilma essa obra agora tem data começar a funcionar” comemorou Cid Gomes.
A Linha Sul tem 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. Em 2013, serão feitos os ajustes finais. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus. A implantação do metrô de Fortaleza é considerada a maior obra estruturante da Capital. Segundo o Governador, com a conclusão das obras na Linha Sul, o tempo de viagem entre Pacatuba e Centro de Fortaleza vai ser diminuído em um terço. “Essa linha vai permitir o deslocamento fácil, confortável e rápido de quem fazia esse trajeto de ônibus. Tudo isso significa melhoria de vida para a nossa população”, ressaltou.
Após realizar o percurso, a presidenta Dilma declarou que o Ceará hoje dá um exemplo para o País. “Hoje é um dia muito importante porque estamos vendo um das mais importantes obras de redes de Metrô do Brasil”, ressaltou. Segundo ela, as cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador também estão recebendo investimentos do Governo Federal para a implantação de sistemas rodoviários. “É legítimo que Fortaleza tenha essa estrutura”, reforçou.
Presente na solenidade, o Ministro das Cidades, Agnaldo Rebelo, destacou a implantação de todo o Projeto do Metrô de Fortaleza como a solução de um dos maiores problemas de quem vive hoje nas grandes cidades. “Esse é um Governo de grandes parcerias e que visa não só obras de infraestrutura, mas que está olhando para o cuidado do bem estar da população”, destacou. Ainda segundo Rebelo, o Governo Federal está investindo R$ 30 bilhões em obras de infraestrutura no País, do montante, o Ceará está sendo beneficiado com R$ 4 bilhões através dos PAC de Mobilidade Urbana, da Copa e das Grandes Cidades.

Informações: Governo do Ceará



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Em BH, BRT desatará nós no trânsito e também vai gerar corte de vagas

sábado, 2 de junho de 2012

A principal aposta de Belo Horizonte para o desafio do transporte de massa, especialmente para a Copa do Mundo de 2014, começa a mostrar a cara. E não apenas nas obras espalhadas pela cidade, que antes de representar a prometida solução para a mobilidade urbana vêm desafiando a paciência dos motoristas. Enquanto a prefeitura luta contra o calendário e enfrenta questionamentos nas licitações para o projeto, um dos consórcios que operam o sistema regular BHBus trouxe o primeiro veículo articulado para servir ao BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), dentro dos parâmetros exigidos pela BHTrans. Flagrado pelo Estado de Minas, o veículo, quase 10 metros maior que modelos mais simples de coletivos (veja especificações na arte), será testado na cidade. A expectativa inicial é de ganhos, com a retirada de 802 ônibus de corredores como as avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos e do hipercentro de BH. O lado preocupante da inovação é a previsão de que sejam cortados postos de trabalho de 2.967 motoristas e cobradores. A ameaça de desemprego já preocupa o sindicato da categoria, que promete reagir na Justiça do Trabalho e até com greves.

Enquanto o enxugamento de cargos abre controvérsia e as obras rendem polêmica na Justiça e desgaste para motoristas, o novo modelo de coletivo que deverá se tornar comum na capital é preparado para as ruas. Estacionado em uma concessionária de Contagem, região metropolitana, o ônibus articulado de desenho futurístico flagrado pelo EM tem mais de 20 metros de comprimento e capacidade para até 165 passageiros. Cedido para testes pela Volvo, o veículo participava de teste de motores adaptados à nova legislação, e ainda será apresentado às empresas que operam o sistema BHBus e metropolitano.


O modelo Marcopolo Viale BRT, chassi Volvo B-340 M, foi configurado pelo grupo Treviso – que controla as viações Torres e Santa Edwiges – atendendo sugestões dos operadores de Belo Horizonte e especificações dos atuais ônibus que circulam na capital e região metropolitana. “Como a BHTrans ainda não estabeleceu o padrão definitivo, fizemos um BRT com cerca de 20 metros, média de comprimento desse tipo de veículo, e configuração interna semelhante à dos coletivos usados atualmente”, afirma Márcio Paschoalin, diretor-executivo do grupo Treviso.

A previsão inicial era de que a escolha dos modelos e a quantidade de veículos do BRT de Belo Horizonte tivessem sido definidas até fevereiro do ano passado. Em dezembro de 2010, dois ônibus articulados chegaram a ser apresentados na sede da BHTrans. Mas o tempo passou e a empresa que regula o transporte coletivo ainda não bateu o martelo sobre a configuração definitiva dos veículos do sistema, apontado como grande solução para o caótico trânsito de BH.

Testes
Enquanto a definição – agora programada para sair até julho – não vem, o grupo que representa duas empresas decidiu trazer à capital o primeiro ônibus do BRT, modelo próximo ao que será adotado. O coletivo será apresentado nas garagens nos próximos três meses e poderá ser testado nas ruas, com sacos de areia e galões de água simulando o peso dos passageiros. “Belo Horizonte tem uma das topografias mais acidentadas entre as capitais e o trânsito tem características bastante próprias. A Volvo sempre testou seus ônibus por aqui. Desta vez, decidimos trazer o BRT para mostrar aos operadores, na prática, como ele se comporta. Serão testes de tecnologia mecânica, de combustível, subida de rampa, consumo, ou seja, será mais um teste técnico”, explica o diretor Márcio Paschoalin, responsável pela avaliação do veículo.

O padrão interno e externo da carroceria será escolhido até julho, quando portaria vai definir as normas, garante o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, confirmando que detalhes do veículo da Volvo podem ser aproveitados. Entre eles estão os bancos de encosto alto e os visores laterais com itinerários, instalados no salão de passageiros.

Veículo articulado pode transportar até 165 pessoas
"As definições técnicas sobre os chassis já estão prontas e, entre outros termos, exigem suspensão a ar, para estabilizar os ônibus nas plataformas, e, nos veículos articulados, volante retrátil, transmissão automática, além de motor traseiro ou central. Mas a carroceria ainda depende da apresentação de produtos que estão surgindo no mercado", aponta Freitas. Outros detalhes que vêm sendo estudados para integrar os veículos são um bicicletário na parte traseira dos ônibus e monitores de vídeo de 14 e 16 polegadas, que exibirão informações aos usuários.

De acordo com o diretor da BHTrans, os consórcios operadores só começarão a fazer os pedidos de compra para os ônibus do BRT em setembro. "Temos até lá para testar, verificar a funcionalidade e definir os padrões", diz. A intenção da empresa municipal de transporte e trânsito é iniciar a avaliação com passageiros nas linhas que partem da Estação São Gabriel e Venda Nova, rumo ao Centro da capital. Entretanto, ainda não há data definida para o início da operação.



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Justiça suspende aumento na tarifa dos ônibus da Região Metropolitana de BH

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

A Justiça de Minas Gerais deferiu, nesta terça-feira (2), o pedido de liminar que suspende o aumento das passagens de ônibus na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Com a decisão, a tarifa volta a R$ 7,20 a partir desta quarta-feira (3). Passageiros pagam R$ 7,70 desde 29 de dezembro.

A decisão, que atendeu ao pedido de deputados estaduais, federais e de vereadores da capital, é assinada pelo juiz Henrique Mendonça Schvartzman. Nela, o magistrado argumenta que o aumento não é válido, uma vez que a “tarifa do serviço de transporte coletivo deve ser revista com periodicidade mínima anual”.

Na decisão, Schvartzman também entende que o valor não condiz “com a inflação do período ou com a variação de preços dos insumos utilizados”.

Um dia após o Natal, o Governo de Minas anunciou o aumento das tarifas do sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana da capital, que atende aos 34 municípios da RMBH.

Na época, o Estado informou que o aumento está previsto em um contrato que determina a revisão anual dos valores. A Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) recebeu das empresas que operam o sistema o pedido de reajuste de 29,13%. No entanto, o aumento autorizado foi de 7,15%.

Informações: Hoje em Dia


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Belo Horizonte tem 7 mil pontos de ônibus sem abrigo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Se não contar com guarda-chuva e óculos de sol, o passageiro de ônibus coletivo de Belo Horizonte fica sem proteção quanto aos imprevistos do tempo. Apenas cerca de 20% dos pontos de embarque e desembarque possuem abrigos. Entre os 9 mil pontos de ônibus, somente 1.994 possuem estruturas metálicas para abrigar os passageiros, segundo dados da BHTrans.

A empresa de trânsito abriu, em maio deste ano, a licitação para 720 novos abrigos. Na ocasião, em entrevista ao Hoje em Dia, o analista da Gerência de Sinalização da BHTrans, Carlos Alberto Gonzaga, afirmou que o edital previa a colocação das estruturas em até 90 dias. No entanto, passados cinco meses, nenhum deles foi instalado até agora.

O serviço foi homologado em 18 de agosto, com valor de aproximadamente R$ 2, 6 milhões. Mas a primeira instalação será feita apenas em novembro deste ano, como informou Carlos Alberto. “Na primeira quinzena, a empresa instala cem. E depois temos a meta de implantar 50 por mês”, detalha. Pelos prazos da BHTrans, todos os novos abrigos estarão nos pontos de embarque e desembarque de passageiros até dezembro de 2012 – o que iria aumentar em pelo menos dez pontos percentuais o amparo à população.

Enquanto isso, para se proteger do sol, Cida Castilho, de 65 anos, vai ter que se contentar com a sombra da árvore em um ponto de ônibus na Avenida Cristiano Machado, na pista exclusiva para coletivos. Ela reclama também que não tem lugar para assentar enquanto espera o veículo para seguir até São José da Lapa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). “Não tenho mais idade para ficar em pé por tanto tempo”, diz.

No caso de chuva, os passageiros não têm onde se proteger. O ponto de ônibus fica bem no meio da pista, sem faixa de pedestres. A única opção é atravessar rapidamente a passarela, que não serve como proteção porque a estrutura tem um design vazado. “Não existe solução sem abrigo. Temos que ter sorte de o ônibus passar rápido”, comenta Marconi Gomes, de 28 anos.

O modelo de abrigo utilizado pela BHTrans não é funcional, na avaliação da secretária geral do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) de Minas Gerais, Rose Guedes. “Não tem conforto nenhum para o passageiro”, enfatiza. Ela critica também as medidas das instalações. “O abrigo deve ser dimensionado de acordo com o volume de usuários”, sugere.

A BHTrans informou que a maioria dos abrigos instalados (1.240) é de grande estrutura, com 4 metros de comprimento e 1,5 metro de largura, para calçadas largas. Aqueles para calçadas estreitas (754) são destinados, principalmente, para os bairros, segundo Carlos Alberto.

Um dos critérios para a instalação de um abrigo é o maior volume de passageiros. Segundo o analista da BHTrans, estima-se que 90% dos pontos de ônibus da Região Central possuem estruturas de proteção. No entanto, na Praça Rui Barbosa (da Estação), onde passam mais de 30 linhas diferentes de ônibus, não há abrigos nas paradas dos coletivos.
Na manhã de quinta-feira (20), Ana Alexandra, de 33 anos, ficou sob o sol por uma hora à espera da linha para o Bairro Belo Vale, em Santa Luzia, na RMBH. E ainda carregava o filho de 5 anos nos braços.


 
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Governo de Minas apresenta ônibus a gás para transporte em Belo Horizonte

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O governador de Minas Gerais autoriza nesta quarta-feira (24), na Cidade Administrativa, a celebração de convênio para o projeto piloto que irá testar um ônibus movido a gás natural no transporte público na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A iniciativa é uma parceria entre a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), a Secretaria de Estado de Transportes e Obras (Setop), a montadora Iveco e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Metropolitano (Sintram).

O ônibus começa a circular na segunda-feira (29), na linha 1280 Lindeia – Via Cidade Industrial – Belo Horizonte, operada pela empresa Turilessa. O modelo foi desenvolvido na Europa e será testado pela primeira vez no Brasil, por meio do projeto piloto empreendido em Minas para avaliar o comportamento do veículo nas condições reais do país.

Todo o combustível utilizado pelo ônibus durante seis meses será fornecido, sem custo, pela Gasmig. “Esta é uma das iniciativas da Gasmig para incentivar a utilização do gás natural em veículos pesados e que poderá contribuir para uma melhora significativa da qualidade do ar na região metropolitana”, aposta João Vilhena, presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais. Vilhena destaca, ainda, a importância do apoio do Governo Estadual ao projeto e lembra que o combustível já é amplamente utilizado no transporte público de passageiros em países da Europa, como França, Itália, Espanha e Inglaterra, e nos vizinhos Venezuela, Argentina e  Colômbia.

Menos custos, ruídos e emissões

Além do benefício da redução do custo operacional, que poderá variar de 10% a 30%, reduzindo, futuramente, as tarifas do transporte, os veículos movidos a gás natural apresentam um nível de ruído de seis decibéis abaixo do nível emitido pelo mesmo modelo de veículo a diesel.

Com relação ao meio ambiente, os ganhos são ainda mais expressivos em comparação ao modelo a diesel. Os motores a gás natural emitem 95% menos óxido de nitrogênio, substância que causa chuva ácida e agride a camada de ozônio, e 99% menos material particulado (poeiras, fumaça e partículas sólidas). E, ao contrário do diesel, a queima do gás natural não produz óxido de enxofre e elimina 22% menos gás carbônico no ar.

O Eurorider é um ônibus urbano, 4×2, movido a GNV, com motor FPT Cursor 8, câmbio automático e suspensão pneumática, desenvolvido na Europa.  Ideal para aplicações rodoviárias e, futuramente, urbanas, o Iveco Eurorider tem capacidade para 42 passageiros sentados, além do motorista, mais 35 em pé. Na Europa, há cerca de 3 mil ônibus urbanos da Iveco em circulação. A montadora já comercializou mais de 12 mil unidades desses veículos em diversos países. A América do Sul é hoje o foco da Iveco na introdução dessa tecnologia.

Informações: uipi.com.br

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Belo Horizonte com tarifa mais cara (dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10) nesta segunda-feira,

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A população de Belo Horizonte e de municípios da região metropolitana da capital mineira que dependem do transporte coletivo devem preparar o bolso. A partir de segunda-feira, 29, as tarifas de ônibus e táxis já estarão mais altas.

O maior aumento, de 12,78%, será nas linhas que atendem aos municípios da região metropolitana. Em Belo Horizonte, a prefeitura anunciou reajuste de médio de 8,49% nas passagens dos ônibus e dos táxis-lotação.

Na capital, o preço de 80% das linhas passará dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10, mesmo valor para a integração com o metrô. As passagens para os demais coletivos vão variar de R$ 0,70, no caso das linhas que atendem vilas e favelas, até R$ 5,80, preço que passará a ser cobrado na linha executiva que liga a Savassi à Cidade Administrativa, sede do Executivo estadual.

Segundo a BHTrans, empresa que gerencia o trânsito e o transporte coletivo da capital, o aumento é necessário para cobrir o aumento de custos do sistema, principalmente com mão de obra e óleo diesel. No anúncio do aumento a prefeitura alegou que o reajuste nos últimos cinco anos ficou abaixo da inflação acumulada no período.

A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) usou justificativa semelhante para definir o aumento nas 745 linhas que atendem os 34 municípios da região metropolitana da capital e transportam uma média diária de 823 mil pessoas.

Segundo a Setop, o reajuste inclui o aumento de 8,65% nos custos e outros porcentuais como os relativos ao aumento salarial dos rodoviários e à modernização da frota. Com o aumento, os preços das passagens vão variar entre R$ 2,60 a R$ 36,05. Os táxis metropolitanos terão reajuste de 8,21%.

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Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026

terça-feira, 28 de maio de 2024

O governo de Minas Gerais comprou 24 novos trens para a concessionária Metrô BH, responsável pelo sistema metroviário da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A previsão é que o primeiro veículo comece a circular em 2026. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28).

Cada um dos trens terá quatro carros e monitores digitais, que reproduzirão informações da viagem, além de janelas com iluminação externa natural e vagões com mais espaço interno aos passageiros.

A concessionária é administrada pelo Grupo Comporte.
Ele venceu o leilão do metrô de Belo Horizonte em dezembro de 2022 com uma proposta de R$ 25,7 milhões.

O projeto executivo está em elaboração pelo fornecedor - uma empresa chinesa - e passará por aprovação final da Concessionária Metrô BH. A expectativa é que a composições operem tanto na Linha 1 como na Linha 2.

Vale lembrar que, atualmente, o metrô possui somente a Linha 1, que compreende 19 estações, ao longo de 28,1 km de extensão, interligando BH à Contagem.

Após as obras previstas para começar em setembro deste ano, o sistema completo poderá atender cerca de 270 mil passageiros por dia, sendo 50 mil na Linha 2. (Entenda mais abaixo)

Linha 2
A segunda linha do metrô de Belo Horizonte deve ficar pronta em outubro de 2027. Com a nova proposta, a expansão metroviária na capital é uma promessa que vai completar quase 20 anos.

Mas, para isso, é necessária a remoção de cerca de 300 famílias que ocupam a área prevista para o projeto. A empresa disse que está negociando a questão diretamente com os moradores. Porém, as pessoas que vivem nesses locais estão apreensivas com o processo e temem por não saber para onde ir após a remoção.

De acordo com a concessionária, a previsão é começar as obras dos sete terminais da Linha 2 em setembro de 2024. A entrega da obra está prevista para 2027 e, segundo o governo, até o primeiro trimestre de 2028, a Linha 2 já estará operando.

O trecho será de superfície, terá mais de 10,5 km de trilhos, ligando o Barreiro à Região Oeste, com seis trens em operação e as seguintes estações:

  • Nova Suíça
  • Amazonas
  • Salgado Filho
  • Vista Alegre
  • Ferrugem
  • Mannesmann Vallourec
  • Barreiro

Informações: g1 Minas

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BRT Aricanduva

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