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Usuários reclamam da situação precária dos ônibus em Cuiabá

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Cuiabá é uma das cidades mais quente do Brasil e isso não é novidade pra ninguém, mas quando se trata do transporte coletivo o sofrimento com o calorão se torna maior ainda.

De acordo com a Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (MTU), 464 ônibus de quatro empresas andam pelas ruas da capital, Pantanal Transportes, Integração Transportes, Expresso Norte Sul e a União Transportes com as linhas intermunicipais. Essa frota é responsável por atender 350 mil pessoas que utilizam o transporte público da capital todos os dias.

Dentre as reclamações dos usuários, a que tem maior apelo é a questão da climatização dos veículos. Cuiabá registra recorde de temperatura todos os anos e é uma das cidades que tem a média da umidade relativa do ar mais baixa dos Pais.

A estudante Raylla Borges, de 20 anos, utiliza diariamente os ônibus da capital para ir  ao trabalho e à faculdade, “Eu acho uma falta de respeito com o cidadão, que é cliente de certa maneira. Agora eles querem aumentar o valor da passagem, sendo que a frota está toda sucateada, há poucos ônibus nas linhas e, além do calor, a gente é obrigada a andar num aperto” Raylla, ainda justifica por que há poucos ônibus nas ruas e os que estão em circulação demoram a passar “Conversando com alguns motoristas, eles disseram que a frota está sucateada, todos os ônibus têm diversos problemas, e essa demora é por estarem quebrados ou na mecânica concertando” informou.

De toda frota que circula em Cuiabá, apenas alguns carros possuem ar condicionado, o que é indispensável numa cidade com temperaturas tão elevadas. Das empresas que operam na capital, a que chama mais atenção é a Integração Transportes que, de acordo com o setor operacional, dos 81 carros que compõem a frota, nenhum possui ar condicionado.

Diante dessa situação, os usuários do transporte público acabam utilizando a criatividade para tentar amenizar o calor, como no caso da estudante Michele Silva, 20 anos “Eu costumo usar a capa do caderno pra me abanar, o calor em certos horários é insuportável, não só eu, mas muitas pessoas, não saem de casa sem uma garrafinha com água”.  

E os problemas não acabam por ai, Cuiabá também sofre com a falta de pontos de espera com abrigo, de acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), A cidade possui dois mil pontos de ônibus, sendo que, desse montante, apenas 900 são cobertos, deixando os passageiros expostos ao clima desértico da cidade. Michele também mostra sua indignação relacionada a este tema “Cuiabá tem 360 dias de sol e, quando chove, é sempre tempestade. Isso é uma falta de respeito com o cidadão, porque se nós pagamos nossos impostos, com certeza não é pra ficarmos nessa situação, expostos à chuva e ao sol por vários minutos, chegando a horas em alguns casos” Acrescentou Michelle.

Recentemente o Governador do Estado Pedro Taques (PSDB) resolveu conceder isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do óleo diesel para as concessionárias responsáveis pelo transporte coletivo urbano de Cuiabá. A medida irá conter o aumento na tarifa de ônibus, em Cuiabá, em 20 centavos. 

Porém esta decisão não conterá o aumento da tarifa que, a partir deste sábado (27) passará de R$ 3,10 para R$ 3,60 obedecendo os critérios da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec).

Por Raul Bradock
Informações: Circuito MT 


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Motoristas do transporte coletivo de Cuiabá recebem treinamento sobre Telemetria e GPS

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Os motoristas do transporte público coletivo de Cuiabá iniciaram na quarta-feira (14) o curso de capacitação sobre Telemetria, Sistema de Posicionamento Global (GPS) e comunicação por meio do teclado DK. O treinamento, realizado na sede da empresa Rápido Cuiabá Transporte Urbano, foi acompanhado pelo diretor de Transportes da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), Nicolau Budid.


A realização de cursos de capacitação para os motoristas é uma das exigências descritas no contrato de concessão realizado pela gestão Emanuel Pinheiro, com o intuito garantir mais qualidade e segurança nos serviços prestados pelas empresas Integração Transporte, Caribus Transportes e Serviços, Rápido Cuiabá Transporte Urbano e Viação Paraense, que atendem os mais de 200 mil usuários do transporte público na Capital. 

“Contratualmente é de responsabilidade das empresas que realizem a capacitação desses profissionais. Hoje eles estão passando pela capacitação de aprimoramento que mostra como funciona o georreferenciamento, que nos mostra a localização de todos os veículos que estão em funcionamento e também a telemetria, que uma ferramenta tecnológica que faz um diagnóstico do comportamento do motorista com relação à aceleração brusca, rotação do motor e a forma como esse motorista está conduzindo o veículo. E isso traz muitos benefícios, principalmente, com relação à segurança para o passageiro. Todos os motoristas das quatro concessionárias do sistema da Capital passarão por essa qualificação”, explica Budib.

“Por isso, sempre digo que os motoristas do transporte coletivo de Cuiabá estão classificados entre os melhores do Brasil. Além disso, as ferramentas tecnológicas disponíveis e adquiridas pelas concessionárias aqui de Cuiabá são o que mais tem de moderno hoje no país, tanto na parte de monitoramento, como também na climatização e acessibilidade”, acrescenta o diretor de Transportes.  

O diretor da Rápido Cuiabá Transporte, Luiz Cláudio Ferreira, também reforçou a importância da qualificação dos motoristas e falou sobre a implantação de melhorias no transporte coletivo de Cuiabá. “A empresa sempre se preocupou com a capacitação de seus colaboradores, principalmente os nossos motoristas, que hoje são 230 profissionais. Sempre desenvolvemos a ideia de que o motorista é quem leva a imagem da empresa para os nossos usuários. Então, nos preocupamos em prestar um serviço de qualidade, porque realizamos mais de 2 mil viagens por dia transportando vidas humanas”, pontua Ferreira.

“Numa parceria com a Semob, estamos adotando tecnologias para melhorar a qualidade do transporte público. Uma delas é a telemetria, que está muito focada na operação do profissional para que transmita segurança ao usuário. Adotamos também os ônibus de GPS, junto com a bilhetagem eletrônica. Estamos implantando o monitoramento online junto com a Semob, onde acompanhamos todo o trajeto realizado pelo ônibus. Além disso, instalamos um equipamento que vai começar a operar em outubro, no qual o motorista vai ter a comunicação direta com a central para relatar qualquer ocorrência, para que possamos prestar um serviço cada vez melhor para a população. Então, posso afirmar que a qualidade do transporte coletivo de Cuiabá não fica atrás das principais capitais do Sudeste”, finaliza o diretor.

Informações: Governo do Mato Grosso
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Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente

domingo, 2 de junho de 2024

Implantado há cerca de três anos  em Cuiabá, o monitoramento veicular por meio de telemetria reduziu em mais de 87% as reclamações sobre os trajetos de ônibus realizados na capital. A melhoria e ampliação da mobilidade urbana sempre foi um dos principais compromissos firmados pelo prefeito Emanuel Pinheiro, tendo isso em vista, é por meio de um sensor instalado em cada veículo do transporte coletivo em circulação que a ‘mágica’ acontece. 

De acordo com o diretor de Transportes da Secretaria de Mobilidade Urbana, Nicolau Budib, o sistema inteligente é o principal método de controle de qualidade utilizado pela Semob, quando se trata do monitoramento de frotas na capital. Após a adoção do método tecnológico, as denúncias antes registradas na pasta despencaram exponencialmente. 

Conforme Nicolau, a Semob chegava a registrar mais de 40 reclamações por mês, com relação ao comportamento do motorista. Agora, as ocorrências não chegam a cinco. 

“Com a telemetria nós criamos um controle de qualidade mais eficiente em Cuiabá. Os próprios motoristas acabam disputando entre eles quem é o melhor, porque existe uma nota que é dada por meio da avaliação de passageiros e com base no comportamento de cada motorista na direção. Depois dessa implementação, nós melhoramos muito a questão envolvendo essas reclamações, isso sem contar no trânsito, que também melhorou. A Semob já chegou a registrar mais de 40 reclamações em um único mês e hoje em dia a nossa ouvidoria não registra nem cinco, às vezes são três ou quatro reclamações”, destacou. 
Com a tecnologia, os veículos são monitorados 24h e, é por meio do Centro de Controle Operacional (CCO) que a Semob acompanha todos os dados de funcionamento dos ônibus que rodam por Cuiabá, tais como: trajetos realizados, tempo de viagem e de descanso, manutenções e até mesmo a hora prevista de parar, tudo ao mesmo tempo.

“Quando falamos sobre a gestão de frotas, estamos falando do gerenciamento, da logística, organização, administração dos transportes de Cuiabá, ou seja, tudo que favoreça o melhor serviço, vantagem, prevenção e funcionamento do transporte coletivo, como também a vida do motorista. É tecnologia pura, um sensor é instalado no veículo e registra todo o comportamento dele. Então quando ouvimos alguém falar ‘ah, meu ônibus está atrasado 30 minutos, tem 1h que eu tô aqui no ponto parado e nada’, por meio da telemetria a gente consegue verificar se é verdade ou não”, explicou. 

Na última terça-feira (21), Nicolau esteve em São Paulo para o evento “Frotas Conectadas”. Em busca de melhorias para transporte público de Cuiabá, o diretor de Transportes foi surpreendido positivamente. Conforme Budib, todas as soluções apresentadas no evento encontram-se em pleno funcionamento na capital mato-grossense.

“Eu estive no Frotas Conectadas e tudo que é feito visando o monitoramento de frotas, nós já temos em Cuiabá. Tudo, tudo o que foi apresentado em em São Paulo nós já temos, o monitoramento da frota via GPS, a telemetria que cuida do comportamento do motorista, as rotas, sensores que identificam acelerações bruscas, entre várias outras coisas, nossa capital está muito bem em relação ao quesito transporte coletivo se comparada a outras capitais do país”, reiterou.

Informações: Prefeitura de Cuiabá

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Trajeto de ida e volta do BRT ao centro de Cuiabá poderá levar até 45 minutos

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande vai permitir que os passageiros façam viagens com até metade do tempo que é gasto atualmente. A economia de tempo será possível em razão das viagens expressas, que fazem menos paradas até chegar ao destino final - serviço exclusivo do BRT.

É o caso da linha expressa que vai ligar o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá. A previsão é que o ônibus leve 42 minutos para sair do terminal, localizado próximo ao viaduto da MT-040 (Rodovia Palmiro Paes de Barros), percorra as Avenidas Fernando Corrêa, Coronel Escolástico, Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, e retorne até o Coxipó. Atualmente, este mesmo percurso é feito em uma hora e 27 minutos.

Desta forma, é possível dizer que a expectativa é que um passageiro saia do Terminal do Coxipó e chegue ao centro de Cuiabá em 21 minutos, independente do horário em que ele faça a viagem.

“O BRT anda em um corredor exclusivo, o que permite que ele faça as viagens no mesmo tempo, independentemente do humor do trânsito ao redor”, explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Sinfra-MT, Rafael Detoni. 

Além disso, todas as estações do BRT contarão com faixa de ultrapassagem para permitir que a Linha Expressa possa seguir adiante, mesmo com outro ônibus parado para embarque e desembarque de passageiros.

A Linha Expressa é um serviço do BRT que percorre todo o corredor de ônibus praticamente sem fazer paradas. No caso da linha do Coxipó, após sair do terminal, o veículo faz apenas uma parada em frente a Universidade Federal de Mato Grosso, lugar com grande movimento de passageiros, e depois segue até o centro.

No caso do serviço expresso entre o terminal do CPA e o Centro de Cuiabá, o ônibus parte do lado do Comando Geral da Polícia Militar, para no Centro Político e segue até o centro de Cuiabá. A expectativa é que o veículo leve 40 minutos para ir e voltar, sendo que, atualmente, essa viagem tem duração de uma hora e 12 minutos.

Da mesma forma, a viagem de ida e volta entre o centro de Várzea Grande e o Centro de Cuiabá deverá durar 42 minutos, sendo que o tempo atual é de uma hora e 16 minutos. O BRT sairá do Terminal André Maggi e irá parar apenas no Cristo Rei antes de chegar ao centro, fazendo a mesma parada no retorno.

A redução de tempo será observada também no serviço denominado parador, que faz embarques e desembarques em todas as estações. A linha Terminal André Maggi - Terminal CPA tem um tempo de ida e volta estimado em uma hora e 24 minutos, sendo que o tempo atual é de duas horas e três minutos. Esta linha sai de Várzea Grande e para em 24 estações até chegar ao CPA.
O ônibus parador que liga o Coxipó ao Centro fará uma viagem de 52 minutos, uma redução de 35 minutos em relação ao gasto atualmente.

Para absorver o fluxo constante de passageiros a previsão é que os ônibus do BRT passem em um intervalo de menos de 4 segundos na linha do Coxipó e de 6 minutos na linha Várzea Grande - CPA. Já os ônibus expressos devem passar a cada 10 minutos.

Os ônibus do BRT serão movidos a bateria recarregável, garantindo que os automóveis sejam silenciosos e sustentáveis. Além das viagens mais rápidas, o BRT vai entrar no centro de Cuiabá e Várzea Grande, conforme é divulgado desde a apresentação do anteprojeto em 2021. Isso porquê as pesquisas de origem e destino mostram que os centros da cidade são os principais destinos dos passageiros do transporte coletivo.

Informações: Governo do Estado
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Apenas 8% dos ônibus possuem ar-condicionados em Cuiabá

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dos 380 ônibus que circulam em Cuiabá, apenas 31 possuem aparelhos de ar-condicionado, o que representa apenas 8,15% do total de veículos que compõem a frota do transporte coletivo da Capital. A informação é da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

A constatação é criticada por um dos membros do Conselho Municipal de Transporte, Joanil Silva.  Ele afirma que a falta de ar-condicionados nos coletivos é uma reclamação constante dos usuários do transporte público; a situação é crítica, principalmente nos horários de pico e quando o sol está mais quente, por volta do meio dia.
“Nesses horários, os ônibus superlotam, ficam sem ventilação, o calor aumenta e as pessoas chegam estressadas ao serviço. Os ar-condicionados poderiam amenizar todo esse estresse”, afirma Silva, que atua no conselho como representante da União Cuiabana de Associação de Moradores de Bairros (UCAMB), do qual ele é vice-presidente. 

“E o que é pior: dos poucos ônibus que possuem ar, a maioria anda com o aparelho desligado. E os ônibus que ficam com o ar ligado, eles, normalmente, ajustam a temperatura em 21 graus. Essa é uma recomendação das empresas de ônibus que querem economizar combustível”, critica. 

Além de membro do Conselho Municipal de Trânsito, Silva é morador e presidente do bairro Ribeirão do Lipa. 

Ele afirma que utiliza o serviço de transporte público diariamente e que não se lembra qual foi a última vez que “pegou um ônibus com ar-condicionado”. 

Dos ônibus da linha 308, que faz o percurso do Ribeirão do Lipa, nenhum possui ar-condicionado. “A reclamação dos moradores nesse sentido é geral”, destaca.

O conselheiro também aponta para outro dado importante. Segundo ele, os ônibus que possuem sistema de refrigeração são datados de 2006. “Depois disso, nenhum ônibus novo com ar chegou a Cuiabá”, constata o líder comunitário.

“Um exemplo claro disso: sabe aquele projeto que os artistas pintaram alguns ônibus de Cuiabá? Então, se você notar, apenas os ônibus com ar-condicionados possuem a pintura, pois eles podem ficar com as janelas fechadas. Os ônibus que não possuem, não receberam a pintura, pois a janelas precisam ficar abertas por causa do calor. E se abrir as janelas, a pintura fica desconfigurada”, completou. 

Silva se referiu ao projeto “Arte em Movimento”, da Secretaria de Estado de Cultura, cuja proposta foi convidar os artistas locais para pitarem os ônibus da Capital. 

O presidente de bairro também defende a implantação dos aparelhos de  ar-condicionado em 100% da frota. “É um crime o que eles fazem (empresas de ônibus). Em Cuiabá, por conta do calor elevado, todos os ônibus deveriam ter sistema de refrigeração”, afirmou. 

Acusação

Outra questão levantada por Silva é que as concessionárias do serviço de transporte público estão incidindo na tarifa o custo do ar-condicionado, como se toda a frota possuísse os aparelhos. 

“Por exemplo: se a frota possui 70 ônibus e, desse total, apenas 10 veículos possuem o ar-condicionado, eles pegam os custos desses 10 veículos e incidem no valor geral da planilha de custos do transporte público. E isso acaba contribuindo para o aumento da passagem”, destaca. 

Ele também disse que constantemente levanta essa questão durante as reuniões do Conselho Municipal de Trânsito, “mas isso passa batido” durante as discussões, “pois a entidade é composta, em sua maioria, por membros ligados a Prefeitura de Cuiabá e do setor das empresas de transportes”. 

“Eles não querem discutir o assunto. Nós, usuários do transporte, somos votos vencidos nesta questão”, lamentou. 

Pouca renovação

Segundo Silva, a última renovação da frota ocorreu no final de 2012, quando houve a troca dos 70 ônibus, pela empresa Pantanal Transportes. 

“O que eu não considero como renovação. Na verdade, nunca vai renovar, por que se de um universo de quase 400 ônibus você troca 70, me diz aí: onde está a renovação”, questionou o presidente de bairro. 

Outro lado

A SMTU, por meio da assessoria de imprensa, disse que será realizada uma nova licitação para a concessão do transporte coletivo, quando será determinada a instalação de aparelhos de ar-condicionado em todos os veículos adquiridos pelas empresas. A licitação esta prevista para o ano que vem. 

Conforme a SMTU, os 380 ônibus da frota de Cuiabá fazem parte das três empresas concessionárias do transporte público: a Pantanal Transporte (211); a Norte Sul Transporte (102); e a Integração Transporte (67). O valor da passagem de ônibus

Valor do transporte

O valor da passagem de ônibus em Cuiabá custa R$ 2,85. Porém, uma auditoria feita na planilha, a pedido da Prefeitura de Cuiabá, apontou que este valor pode ser reduzido em R$ 0,22.

Por Marcio Camilo
Informações: Midia News
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Sistema VLT é uma vitória para o sistema de transporte coletivo de Cuiabá

domingo, 11 de setembro de 2011

Cuiabá tem que criar um sistema eficiente de transporte coletivo não somente para a Copa do Pantanal de 2014 que é evento manga curta, mas para assegurar condição digna ao cuiabano para sua locomoção. Por isso, a chancela do governo federal para a construção de linhas para Veículo Leve sobre Trilho (VLT) no aglomerado urbano tem que ser recebida como importante conquista do povo mato-grossense.

Praticamente tudo que se faz ou se tenta fazer na esfera institucional em Cuiabá perde sua identidade em nome do projeto da Copa do Pantanal. A nova matriz do transporte intermunicipal metropolitano que até então era discutida entre defensores do VLT e do BRT (ônibus rápido em corredor expresso na sigla em inglês) ficava desfigurada como se o mundial da Fifa fosse a razão para a modernização do sistema que no futuro responderá pelo embarque e desembarque dos passageiros entre os pontos extremos de seu trajeto e em suas estações intermediárias.

O sistema VLT tem reconhecimento internacional e no mesmo plano é considerado bem mais eficiente, seguro, econômico e ambientalmente mais correto que o similar BRT. Daí, a opção do governador Silval Barbosa por esse veículo.

A ineficiência do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande e nas linhas intermunicipais exigem a imediata construção da linha do VLT. O estrangulamento do trânsito em ambas as cidades também impõe com urgência alternativa para desafogar as ruas. Que estes e outros argumentos inspirem o governo estadual a usar o máximo de sua criatividade e profissionalismo na solução do problema que ora afeta diariamente milhares de usuários dos ônibus coletivos.

Que dezembro de 2013, a data limite estabelecida para a entrada em funcionamento do VLT não seja ultrapassada e, que num cenário mais otimista seja antecipada, porque Cuiabá e Várzea Grande realmente precisam solucionar o problema da precariedade do transporte coletivo.

O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande. Quando o árbitro apitar o final da última partida que será disputada na arena Pantanal – ora em construção – a vida voltará ao seu ritmo normal e a conurbação unida pelo rio que empresta o nome à capital continuará com seu trabalho, suas demandas, gargalos, avanços e sonhos. É no cenário do pós-mundial que cuiabanos e várzea-grandenses efetivamente se encontrarão com a nova matriz de transporte urbano e passarão a contar com a mesma para o vaivém ora tão deficiente, inseguro e complicador do trânsito.

A escolha entre esse ou aquele sistema de transporte é página virada. Que a partir de agora o projeto Copa do Pantanal dedique suas atenções às obras de desbloqueio e da mobilidade urbana, porque as primeiras ainda permanecem no papel e as demais dependem da conclusão dessas para que sejam iniciadas. O VLT é uma das importantes conquistas cuiabanas e, sem dúvida, a maior em seu setor. Que ele seja o precursor de outras vitórias que o mundial proporcionará a Mato Grosso fora das quatro linhas do gramado do estádio.

O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande.
 Diário de Cuiabá

Fonte:

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Plano de Mobilidade Urbana vai transformar trânsito de Cuiabá

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O secretário de Trânsito e Transporte Urbano, Edivá Pereira Alves, apresentou o Plano de Mobilidade Urbana aos participantes da 4ª Conferência da Cidade de Cuiabá, na manhã desta terça-feira (17.11). O evento acontece no Cenarium Rural, na Capital, até amanhã.
Baseado no Estatuto das Cidades e no Plano Diretor de Cuiabá, o Plano de Mobilidade Urbana está em elaboração e deve ser concluído em junho do ano que vem. Em sua apresentação, o gestor falou sobre os conceitos de “Mobilidade Urbana” e observou que se trata de “olhar para a dinâmica da cidade pelo ponto de vista das pessoas”.
O plano prevê várias obras de infra-estrutura que vão transformar o setor de trânsito e transporte em Cuiabá. Segundo o secretário, a escolha da Capital com umas das sedes da Copa do Mundo de 2014 vai viabilizar grandes investimentos na área. O gestor detalhou os cinco itens que fazem parte do projeto: Transporte Coletivo, Sinalização, Circulação, Acessibilidade e Ampliação da malha viária.
Segundo ele, o transporte coletivo de qualidade é a saída pra o problema do trânsito em Cuiabá. “Temos um carro para 2.2 habitantes, a solução é fazer a população deixar os automóveis para utilizar o transporte coletivo”, explicou.
Edivá lembrou também que existe um projeto de lei na Câmara Municipal que vai permitir a melhora da circulação de veículos em Cuiabá. Ainda destacou que faltam 400 rampas na área urbana da cidade. Outra necessidade é a construção de grandes avenidas. “A nossa frota de veículos é de 250 mil e a previsão é de que daqui a 10 anos esse número dobre. Se não houver a construção de mais avenidas o trânsito vai ficar pior”, observou.
Um dos projetos apresentados durante a palestra do secretário, que chamou a atenção dos participantes da 4ª Conferência da Cidade de Cuiabá, foi a criação de um sistema tronco-alimentador com seis corredores exclusivos para ônibus na Capital, o BRT (Bus Rapid Transit). O projeto, que será viabilizado através de investimentos do Governo Federal na preparação de Cuiabá para a Copa, prevê a construção dos corredores exclusivos nos canteiros de grandes avenidas, ligando pontos importantes da cidade.
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Prefeitura do Rio manifesta interesse na aquisição dos vagões do VLT da Grande Cuiabá

quarta-feira, 25 de maio de 2022

A Prefeitura do Rio de Janeiro manifestou interesse em comprar os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que foram adquiridos pelo governo de Mato Grosso. Uma equipe coordenada pelo secretário de Coordenação Governamental da capital fluminense, Jorge Luiz Arraes, esteve em Cuiabá no início de maio para conhecer os veículos.


O secretário de Coordenação governamental Jorge Luiz Arraes disse ao g1 que tratativas iniciaram após a desistência do governo do estado em dar continuidade às obras do VLT e trocar pelo Sistema de Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). Como não sabiam a real condições do veículos houve a necessidade da visita técnica na capital.

O governo informou que não vai comentar sobre o assunto.

Já o consórcio VLT Cuiabá disse que trabalha na manutenção dos trens e controle operacional do modal e que todos os 40 conjuntos estão aptos ao atendimento. 


Segundo Jorge Luiz, a Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou os estudos para a expansão do VLT carioca e passou a considerar a possibilidade de aquisição dos veículos. Conforme Arraes, a visita técnica a Cuiabá foi realizada para avaliar as condições atuais dos vagões.

“Nós ficamos impressionados com o processo de manutenção dos veículos, com a metodologia técnica e com as pessoas capacitadas, levando em conta o período de aquisição de nove anos. Os trens seguem recebendo energia elétrica, os motores e todos os equipamentos estão em funcionamento ”, afirmou o secretário.

As discussões, de acordo com o secretário, ainda estão em fase inicial e as autoridades dos dois estados ainda não debateram sobre os valores para a aquisição.

Em uma ação que cobra o Consórcio VLT Cuiabá por danos, o governo disse que o estado pagou R$ 497 milhões pelos 40 trens adquiridos.

Negociação de compra

Dois fatores ainda atrapalham a formalização do acordo, segundo o secretário. O primeiro é quanto ao estudo de viabilidade do VLT carioca, que ainda está em andamento - ou seja, ainda não é possível saber a real demanda.

Outro entrave que, segundo o secretário, está sendo estudado é o formato da compra, já que há uma ação judicial em curso e pode atrapalhar a aquisição.

Veja a íntegra da nota do Consórcio VLT Cuiabá:

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande segue realizando rigorosamente as manutenções dos trens no Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO), estando todos os 40 conjuntos aptos ao atendimento à população. VLTs são fabricados para resistir às mais adversas condições climáticas, montados com componentes de alta qualidade e durabilidade.

O Consórcio também faz questão de registrar que sempre empenhou esforços por uma conciliação em prol da retomada das obras de implantação do modal VLT em Mato Grosso. As empresas permanecem à disposição das autoridades competentes para tal propósito.

FONTE: G1 MT
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CPI das obras da copa em Cuiabá: ''Melhor opção é vender vagões do VLT para implantar BRT, afirma diretor de empresa''

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Em depoimento à CPI das Obras da Copa, os sócios-diretores da empresa Oficina Engenharia, que realizou estudos de mobilidade urbana para Cuiabá, afirmaram que a melhor opção seria vender os vagões do VLT e trabalhar pela implantação do BRT, pois ressaltaram que é preciso concluir 70% das obras do modal escolhido. 

Arlindo Fernandes e Antônio Luiz Mourão Santana prestaram depoimento, ontem. Arlindo discorreu sobre os estudos desenvolvidos pela empresa para a mobilidade urbana em Cuiabá, sendo o primeiro um plano de transporte de rede integrada solicitado pela Secretaria Municipal de Transporte Urbano (SMTU), com estudo de modelo de concessão do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande. 

Em 2010, foi contratado pela Acrimat por cerca de R$ 800 mil para entregar o plano diretor de mobilidade urbana da região metropolitana de Cuiabá, com pesquisa de origem/destino, realizada pela COP em 2005. A empresa também participou da solução para o Bus Rapid Transit (BRT), com estudo de rede integrada de ônibus, contratado pela Agecopa, mas solicitado e intermediado pelo então diretor de Planejamento, Yênes Magalhães, pois na época em que elaborou o plano diretor em 1995, Yênes era secretário da SMTU. 

Último estudo foi encomendado pela Secopa, sendo um comparativo entre os dois modais, BRT e VLT, estudo com custo econômico de cada modal, definições de demandas, rede integrada e revisão da rede de ônibus. Com relação ao estudo que apresentou como solução de transporte o BRT, Arlindo destaca que o estudo considerou a opção que já havia sido feita pelo governo. 

“No primeiro estudo que realizamos em Cuiabá, indicamos um corredor exclusivo para ônibus, então existia essa intenção no plano de transporte de 1995”. Conforme Arlindo, não estava previsto no escopo do projeto contratado que a empresa deveria escolher as alternativas de modal, pois já havia definição através do Caderno de Encargos firmado junto à FIFA. 

“A Secopa pediu um estudo rápido de comparação entre BRT e VLT, o que não é um estudo de alternativas para escolha, se fosse seria outro modelo de estudo. Nesta ocasião, havia manifestações no sentido de se aplicar o VLT em Cuiabá, sendo que este estudo foi solicitado pelo Yênes. Então fizemos a comparação entre os dois modais, mas não havia projeto do VLT para Cuiabá, e sim a implantação possível do BRT. Neste estudo comparativo trouxemos o cálculo do que seria o investimento e custeio, que apontamos valor duas vezes maior que o do BRT”. 

Para Arlindo, a rede integrada é a mesma, só muda o modal escolhido, mas que não basta apenas a obra, sendo preciso haver a arquitetura do sistema que é necessário neste projeto específico para o sistema. “O que importa é ter a rede de integração. Sem ela, não tem solução estruturante para o transporte coletivo. O que nos foi solicitado pelo Yênes era uma comparação do que era óbvio sobre os valores, mas a decisão não cabia a nós, aparentemente óbvia, mas que carecia de mais informações. 

Entretanto, não houve pressão para apresentar justificativa para o VLT, pelo contrário. Mas o estudo propôs a rede integrada do VLT com base na do BRT”. Arlindo também revelou que o estudo partiu do pressuposto que usuário não pagaria a tarifa. “Os custos operacionais sem qualquer investimento seria de R$ 3,80, o que seria quanto o operador do sistema teria que receber. Mas existe esta diferença entre a tarifa de remuneração e a tarifa do usuário, onde seria necessário o subsídio público para que fosse a mesma em um sistema único, com preço único”. 

Na época em que o estudo foi realizado, era apontado o custo operacional do VLT em cerca de R$ 7 milhões/mês, valor este que deve estar acrescido em 20% atualmente, adiantou Arlindo. “Não adianta implantar algo tecnológico enquanto não existe esta rede integrada, com uma qualidade integral em todo o sistema, como as vias dos ônibus nos bairros”.

Informações: Redação Só Notícias
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VLT Cuiabano é aprovado tecnicamente e segue para etapa final do PAC Mobilidade Urbana

segunda-feira, 18 de março de 2024

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, anunciou durante entrevista na manhã desta segunda-feira (18) que o projeto do VLT Cuiabano cumpre rigorosamente os critérios definidos e se enquadra nos requisitos estabelecidos no Novo PAC - Mobilidade Urbana Sustentável. O anúncio foi feito com base no Ofício 11/2024 do Ministério das Cidades, assinado pelo diretor do Departamento de Infraestrutura da Mobilidade Urbana, André Almeida Molina.

“Essa realidade, se Deus quiser, está muito próxima de acontecer. Ainda temos alguns caminhos pela frente, mas o nosso projeto do VLT Cuiabano foi autorizado, foi aprovado tecnicamente pelo PAC Mobilidade Urbana Sustentável, PAC do governo federal, do governo Lula”, anunciou.

Desde janeiro deste ano, a consolidação do projeto do VLT Cuiabano vem sendo delineada mediante a integração das equipes técnicas capitaneada por André Almeida Morais, diretor do Departamento de Infraestrutura da Mobilidade Urbana da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, e coordenada pela Prefeitura de Cuiabá, representada por Janete Ely, economista e consultora técnica na área de infraestrutura de transporte e logística.

“Vejo Cuiabá como uma grande cidade e que merece ter o que é sucesso no mundo. O VLT é moderno, econômico, garante dignidade, segurança e qualidade à população e por trás deles ainda vem o mote de desenvolvimento econômico, social e urbano. Ele é um novo modal, ele sai da linha do ônibus e vem para o trem, para o bonde moderno. Essa realidade está muito próxima. O projeto do VLT Cuiabano foi autorizado tecnicamente. Aprovado pelos técnicos do Ministério das Cidades e agora, o VLT Cuiabano, está na etapa final. Ou seja, vamos para a seleção, disputar com os projetos mais modernos das principais cidades do país. A minha luta é permanente e eterna por Cuiabá. Plantar a semente do VLT em Cuiabá é um legado que quero deixar para as futuras gerações da nossa capital”, finalizou.

Defensor do modal mais moderno para a capital mato-grossense, o prefeito de Cuiabá cadastrou em 2023 o projeto funcional para sistemas de mobilidade urbana – uma reestruturação do projeto de implementação do VLT no Novo PAC do governo federal. O prefeito Emanuel Pinheiro defende que o projeto é o mais benéfico, já que o Município já possui as obras de maior complexidade, como viadutos e trincheiras, além de reafirmar a integridade dos trens, que foi mantida independentemente dos projetos urbanísticos.

Informações: Prefeitura de Cuiabá

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Uso de cartão transporte reduz em 84% as ocorrências de assalto nos coletivos de Cuiabá e Várzea Grande

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos  (MTU) registrou uma queda de 84% nas ocorrências de assaltos no transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande nos últimos três meses em relação ao mesmo período do ano passado.

A redução seria resultado da aumento do uso do cartão transporte e também da ampliação dos pontos de venda e recarga. Hoje são 400 pontos em Cuiabá e Várzea Grande, 422 mil cartões TEM Integração ativos e já foram comercializados 256 mil cartões Portador.

De acordo com o gestor de segurança da MTU Raimundo Silva Santos, nos meses de agosto, setembro e outubro deste ano foram notificados 21 assaltos nas quatro empresas (Pantanal, Integração, Norte Sul e União Transportes) que integram o sistema na Grande Cuiabá. Já no mesmo período do ano passado esse número somava  131 assaltos, uma queda de 84% nas ocorrências.

As linhas mais críticas são sempre as que passam em bairros periféricos, onde as condições precárias nas ruas, combinada com a falta de iluminação facilita a ação dos assaltantes. As  rotas mais visadas pelos assaltantes eram sempre as dos bairros Jardim Vitória, Jardim Florianópolis, Novo Paraíso, Novo Mato Grosso, Jardim Umuarama e Planalto, onde registravam até cinco assaltos por dia. Realidade bem diferente vivenciada hoje pelos passageiros, motoristas e cobradores que trafegam com mais segurança, e que nos últimos três meses não registraram nenhum assalto.

Além do investimento em câmeras de segurança, presente em 100% da frota, outro fator que tem contribuído com a queda das estatísticas, segundo a MTU, foi a implantação da Lei 5.541, aprovada em abril deste ano, pela Câmara de Vereadores de Cuiabá, e que proíbe o pagamento em dinheiro da tarifa em coletivos.

Com o objetivo de buscar a redução do dinheiro dentro dos ônibus e reduzir o risco de assaltos, a MTU tem buscado facilitar o acesso da população ao uso de cartões eletrônicos que também oferecem maior comodidade, agilidade e economia para os usuários de Cuiabá e Várzea Grande.  Hoje estão disponíveis o Cartão TEM Integração (Vale Transporte e Comum), Cartão Portador e o Cartão Simples.

Para adquirir o CARTÃO TEM Integração é necessário fazer o cadastro nas lojas da MTU (Rua Joaquim Murtinho - centro de Cuiabá), no Terminal André Maggi (Várzea Grande) ou na MTU Móvel. A vantagem deste cartão transporte é que não tem custo e possui vínculo com o usuário, ou seja, caso extravie o cartão, o usuário pode bloquear e transferir os créditos para o novo cartão (segunda via).

Já o CARTÃO PORTADOR, não precisa cadastro e pode ser adquirido em um dos estabelecimentos de venda credenciados, nos terminais, nas cinco cabines da MTU Fácil (Praça Alencastro, Praça Ipiranga, em frente ao Pantanal Shopping, e ao lado do Supermercado Comper (Avenida Fernando Correa), MTU Móvel ou nas lojas da MTU em Cuiabá e Várzea Grande).

Recentemente foi lançado o CARTÃO SIMPLES com objetivo de atender ao usuário que necessita fazer uma viagem sem integração e pretende fazer o pagamento em espécie. É um cartão onde a recarga não é permitida e é recolhido pelo sistema de bilhetagem.


Por Sandra Carvalho – Da Editoria c/ Assessoria
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Cuiabá tem apenas 20 km de ciclovias

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Juntas, Cuiabá e Várzea Grande registram uma média aproximada de 54 mil viagens de bicicleta semanalmente. O uso das ‘magrelas’ pelas ruas da Capital mato-grossense e da Cidade Industrial cresce a olhos vistos, principalmente em meio àqueles que tentam fugir do trânsito caótico. Em contrapartida, os adeptos da bike encontram empecilhos como à falta de ciclovias ou ciclofaixas. Cuiabá, por exemplo, contabiliza hoje apenas 20 km de vias desta natureza e que em sua grande maioria não apresentam infraestrutura adequada ou simplesmente estão abandonadas pelo poder público, sem qualquer tipo de manutenção. 

A Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) contabiliza na Capital 2 km de ciclovia na Avenida Arquimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho), outros 10,4 km de ciclofaixa na Avenida das Torres e mais 7,5 km de ciclofaixa na Avenida Tatsumi Koga, na região do bairro Pedra 90. 

Adepto à prática do ciclismo, o servidor público federal Paulo Luz revela que por conta da proximidade de sua residência do trabalho – cerca de 2 km de distância – ele prefere ir trabalhar de bicicleta. Ainda segundo ele, a escolha é não somente pela distância como também pela questão da economia com combustível e ainda pelos benefícios à saúde. 
Acostumado também a realizar pequenos passeios ciclísticos em grupo nos finais de semana, Paulo diz que não bastasse o fato de a cidade ter poucas faixas destinadas aos ciclistas, as que existem sequer poderiam ser chamadas de ciclovias. Isto porque, segundo ele, grande parte dos espaços é utilizada como estacionamento para carros, ‘ocupados’ por caçambas de lixo, barraquinhas de vendedores ambulantes ou ainda servindo como depósito de materiais ou restos de construção. 

Foto: Mary Juruna “Além da falta de consciência das pessoas que utilizam as ciclovias para outros fins, a infraestrutura também é de se lamentar. Os espaços estão tomados por esgoto, buracos que mais parecem crateras e até quebra-molas que desafiam a nossa pedalada”, lamenta o ciclista. 

Segundo Paulo, uma das situações mais críticas é a da ciclofaixa na Tatsumi Koga, que liga o Pedra 90 ao Distrito Industrial. “É um trecho de mais ou menos 7 km que não tem asfalto. Se está sol, é só areia, se chove a ciclofaixa vira só lama. Até as ‘tartarugas’ que serviam para identificar a via foram quebradas ou arrancadas”, relata. 

Diariamente, no entanto, Paulo relata encontrar barreiras que vão além da falta de ciclovias na cidade. Ele assegura, por exemplo, “que a primeira grande dificuldade é a questão cultural. Os motoristas não conseguem – ou não querem entender – que os ciclistas fazem parte do trânsito”, observa o servidor. Ele ainda completa dizendo que fechadas no trânsito e buzinadas se tornaram comuns em seu dia adia. 

Secopa nega ter ‘abortado’ projetos 

Em entrevista ao Circuito Mato Grosso, o assessor de mobilidade urbana da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Rafael Detoni, negou as afirmações divulgadas na imprensa recentemente e que davam conta que a Secretaria teria descartado a implantação de ciclovias previstas em 19 projetos do Plano de Mobilidade e Transporte da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, com vistas à Copa do Mundo de 2014. 

Detoni explicou que assim que Cuiabá foi escolhida cidade-sede para o Mundial, foi elaborado o plano de mobilidade, com o levantamento de todo o sistema de trânsito e transporte da Capital e de Várzea Grande. A partir daí, segundo ele, foi proposta uma série de projetos de intervenção no sistema viário e no transporte coletivo visando à Copa. 

“Aproveitaram-se os dados e as informações levantadas para se propor diretrizes para que os municípios possam trabalhar em cima disso, colocar em prática futuramente. Acontece que a Secopa foi instituída para atender uma necessidade chamada Copa do Mundo. A Secopa não substitui a SMTU, a Câmara de Vereadores, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a Secretaria de Obras, a Ager, a Setpu, que são os órgãos responsáveis pela gestão do transporte municipal e intermunicipal”, assegurou o assessor. 

O assessor de mobilidade urbana admitiu que a questão das ciclovias é legítima e argumentou que, tamanha importância do assunto, é que a implantação das faixas para ciclistas foi contemplada em um capítulo específico do plano de mobilidade. “Fizemos análises do que pode ser elaborado pelos municípios. Agora dizer que Secopa pegou esse capítulo e rasgou ou esqueceu, é sacanagem, a história foi deturpada”, alegou Detoni. 

Deficiências começam na legislação

A ausência de ciclovias em Cuiabá é fruto, inclusive, de uma legislação bastante restrita no que tange ao transporte cicloviário. Hoje, o que existe legalmente constituído neste sentido consta no Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico da Capital, ainda assim, de maneira bastante superficial. O artigo 10 do Plano Diretor, que estabelece diretrizes específicas do desenvolvimento estratégico na área do sistema viário, ressalta, por exemplo, a necessidade de ampliar “a extensão e implementação de ciclovias e vias de pedestres interligando áreas residenciais, preferencialmente nas faixas marginais dos córregos e vias duplicadas”, diz um trecho.

“A gente percebe que o plano fala em implementar, mas não diz como”, destaca Rafael Detoni. Ele observa ainda que a lei de hierarquização viária de Cuiabá criou uma categoria de via chamada via parque ou viaverde (aquelas que correm às margens dos córregos) e segundo Detoni, somente nestes casos há especificação para implantação das ciclovias. “Está instituído em lei para que quando essas vias forem construídas elas sejam dotadas de ciclovia. As demais avenidas de Cuiabá não têm uma imposição ou uma diretriz legal para implantação de ciclovia, com exceção da Archimedes Pereira Lima, esta é a única onde o escopo legal traz a obrigatoriedade de construção de ciclovia”, completa o assessor. 

Por fim, o assessor alega que a engenharia é capaz de solucionar os problemas quanto à ausência das vias para os ciclistas, no entanto, para isso, faz-se necessário que a construção da ciclovia seja previamente definida e legalmente constituída. “A engenharia resolve tudo. Se precisar colocar uma ciclovia numa trincheira, num viaduto, você coloca. Agora para que você faça isso precisa de uma decisão legal do município. Decisão política, de aprovação de lei e definição de critérios”. 

Por enquanto na SMTU, ciclovias só no papel...

Enquanto a locomoção por meio das bicicletas se propaga na Capital, a implantação de novas ciclovias parece distante. Existem alguns projetos que preveem a construção das faixas para os ciclistas e até mesmo as ciclovias temporárias – vias onde o tráfego se torna exclusivo para bicicletas aos finais de semana, por exemplo – semelhante a iniciativas já desenvolvidas em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Acontece, no entanto, que estes projetos não têm previsão para se materializar. 

Secretário-adjunto da SMTU, Thiago França - Foto: Abdalla ZarourO secretário-adjunto da SMTU, Thiago França, revela que existe inclusive um Grupo de Trabalho criado a partir de uma determinação do Ministério Público Estadual (MPE) e que está viabilizando projetos nesta área. “A gente sabe que é um processo complexo e que não acontece do dia para a noite. Ainda assim, é uma coisa que não dá mais para ‘ser empurrada com a barriga’, porque o número de ciclistas na cidade cresce vertiginosamente”, admite França. 

Segundo o secretário, assim como outras cidades brasileiras, Cuiabá encontra empecilhos para aplicar tais projetos, já que ao longo dos anos registrou um crescimento desordenado e sem planejamento. “Cuiabá não é uma Suíça ou uma França. Nosso sistema viário foi concebido de forma a privilegiar o fluxo de carros, de forma que ônibus, bicicletas e outros meios de transporte foram marginalizados”. 

Entre os projetos que devem ser implantados na Capital, França destaca o ‘Porto Cuiabá’, que terá aproximadamente 1,6 km de ciclovia, bem como bicicletários. Além disso, o secretário revela que a Prefeitura trabalha em parceria com o Governo do Estado nas obras de duplicação da Estrada do Moinho e implantação da Avenida-Parque do Barbado, que disponibilizarão mais 4 km e 1,8 km de ciclovias, respectivamente. 

Por Camila Ribeiro
Fotos: Mary Juruna e Paulo Luz 
Informações: Circuito MT
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Maior obra da Copa em Cuiabá, VLT não deve ficar 100% pronto no prazo

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

As obras do VLT começaram em junho do ano passado com prazo para conclusão em março de 2014, mas, a seis meses da primeira partida do mundial na capital, o governo estadual fala em alterar o cronograma das obras. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também admitiu que apenas uma parte do VLT deve ficar pronta a tempo da competição.

Licitado por mais de R$ 1,4 bilhão, o VLT é a intervenção urbana mais cara já realizada pelo estado de Mato Grosso. O trem movido a energia elétrica foi planejado para substituir o transporte coletivo convencional no canteiro central das artérias de Cuiabá e Várzea Grande, cidade onde está o principal aeroporto do estado, o Marechal Rondon.
Devem ser construídos 22 quilômetros de trilhos em dois grandes eixos cortando a região metropolitana, os quais devem melhorar os serviços de transporte público e ajudar a reduzir o número de veículos particulares em circulação em até 12%, segundo projeções da equipe do governo.

Morosidade
Além da aquisição do trem e instalação de trilhos e estações, o contrato prevê a construção, entre outros, de cinco viadutos, quatro trincheiras e duas pontes.

O governo justifica o atraso devido à falta de informações sobre o memorial de obras da cidade, alega que o projeto é complexo, que há morosidade dos processos de desapropriações e burocracia para realizar a remoção de interferências, como fiação elétrica, tubulação de água e esgoto e fibra ótica.

Apesar da chegada dos primeiros vagões do trem (fabricados na Espanha), os quais até desfilaram pelas ruas de Cuiabá no início de novembro, os números referentes ao avanço das obras confirmam a situação de atraso.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que a construção do VLT avançou apenas 37,98% até julho deste ano, data-base do último levantamento. Conforme o contrato, a execução deveria estar nos 69%.

Atraso
Em visita a Cuiabá no início de outubro, o ministro Aldo Rebelo reconheceu atrasos na construção do VLT. Por isso, defendeu que o governo deveria priorizar a implantação do eixo principal dos trilhos, de 15 km, que chega até o aeroporto - deixando para depois a instalação do segundo eixo, de 7,2 km de trilhos do centro de Cuiabá à região do Coxipó.

A partir daí, o governador Silval Barbosa (PMDB) também passou a cogitar a entrega parcial do VLT até os jogos da Copa. Procurado para comentar a situação, o Consórcio VLT, grupo de três empreiteiras responsáveis pela execução do projeto, negou-se a falar com a reportagem, atribuindo a tarefa ao governo.

A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), órgão do governo estadual responsável pelos preparativos em Cuiabá, informou por meio de nota ao G1 que está em análise uma reformulação do cronograma de obras do VLT. Até que um termo aditivo ao contrato seja assinado, entretanto, o órgão estadual ainda não fala oficialmente em qualquer nova data de entrega e diz trabalhar com o prazo original – março de 2014.

Obras
Com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), a implantação do VLT substituiu a ideia original da cidade para a Copa, que pretendia revitalizar o transporte coletivo local por meio da abertura de corredores exclusivos para ônibus, o modelo do Bus Rapid Transit (BRT) – já aplicado em cidades como Curitiba (PR) e avaliado em cerca de R$ 350 milhões. Para a mudança, o governo afirmou que o VLT é um modelo mais moderno, confortável e movido a energia limpa.

Assessor de mobilidade da Secopa, o engenheiro Rafael Detoni explica que implantar um trem movido a eletricidade para atendimento de passageiros numa região metropolitana como a Grande Cuiabá, com mais de 800 mil habitantes, é uma experiência inédita no país. “A gente ainda não possui VLT nessas configurações”, defende.

Abrir caminho para os trilhos nas avenidas é a parte mais simples e Detoni enfatiza que o empreendimento enfrenta suas maiores dificuldades à medida em que interfere no funcionamento da cidade: quando altera a circulação do trânsito para a construção de viadutos e trincheiras e quando precisa desapropriar alguma área, por exemplo, além dos potenciais contratempos para a população, que já enfrenta diariamente novos pontos de estrangulamento no trânsito devido a canteiros de obras e desvios.

Para se ter uma ideia, a construção de uma trincheira fora do projeto do VLT no final de novembro provocou falta de abastecimento de água em quase metade da cidade. Em alguns casos, por pelo menos quatro dias.

Impactos
A obra também já traz alguns incômodos a usuários do transporte coletivo. Na Avenida Fernando Corrêa, que integra o eixo que liga o centro de Cuiabá à região do Coxipó, a construção do viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi responsável pela retirada de pontos de ônibus perto de um centro comercial. Os veículos passaram a parar a metros adiante. Como não há cobertura, os passageiros correm para as sombras das poucas árvores no local para esperar os ônibus sob o sol de Cuiabá.

"Atrapalhou a gente porque agora eu tenho que andar mais três quadras pra pegar o ônibus no sol. Graças a Deus eu tenho disposição", queixa-se a empregada doméstica Ana Caterine da Silva, 49 anos, que trabalha numa casa próxima às obras do viaduto.

Também é afetada pela obra uma loja de vestidos para festa. Uma das cabeceiras do viaduto está logo em frente à fachada e ocupa a área antes destinada às vagas de carros dos clientes. Além disso, a proprietária Joaquina Oliveira reclama que a poeira constante tem danificado seus produtos, geralmente feitos de tecidos delicados. "A gente está sobrevivendo a duríssimas penas", reclamou a comerciante sobre a queda no número de fregueses.

Informações: Expresso MT
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